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Processo Penal
- Eis porque é uma ação sui generis, onde não há parte contrária, mas
somente o autor, questionando um erro judiciário que o vitimou.
- Tais conclusões são porque a Constituição Federal (art. 5.º,
LXXV) preceitua que “o Estado indenizará o condenado por erro
judiciário”, além do que no § 2.º do mesmo art. 5.º, menciona-se
que outros direitos e garantias podem ser admitidos, ainda que
não estejam expressamente previstos no texto constitucional,
desde que sejam compatíveis com os princípios nele adotados.
- Essa prova penalmente viciada acaba por contaminar a sentença, que deve
ser rescindida.
- Claro que, se isto tiver ocorrido, maior probabilidade de êxito terá a revisão.
Atenção!!!
- O conceito de novas provas abarca o fato novo, na medida em que esse fato
novo se processualize através de uma atividade probatória e com isso influa
decisivamente no julgamento.
- Por fim, prevalece o entendimento de que a prova nova “deve ter valor
decisivo, não bastando aquela que só debilite a prova do processo revidendo
ou que cause dúvida no espírito dos julgadores”.
Polo ativo na revisão criminal: art. 623. A revisão poderá ser pedida pelo
próprio réu ou por procurador legalmente habilitado ou, no caso de morte
do réu, pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
- A revisão criminal tem por fim sanar um erro judiciário, razão pela qual, ao
menos em tese, não teria o MP de 2º grau interesse em contrariar o
pedido, como se fosse autêntica parte passiva.