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ZIRLAND
A
MARIAN DIREITO PROCESSUAL CIVIL
O DE
GODOI
CADERNO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
EXECUÇÕES
MATERIAL USADO
1
Que é o proce/sso que reúne a fase de conhecimento e a fase de execução á um só processo.
As leis 11.187/05 , 11.232/05 , 11.276/05 , 11.277/06 e 11.280/06 provocaram a mais recente reforma no
processo civil, visando o cumprimento da celeridade processual, sobretudo no que se refere à
execução da sentença e a simplificação desta. Neste estudo serão expostas algumas alterações
trazidas, sobretudo pela lei 11.232/05, que determinou que a fase de execução – cumprimento da
sentença – se daria após a sentença no processo cognitivo, e revogou disposições sobre a execução
autônoma; e uma visão geral sobre o sincretismo processual.
Na obrigação de pagar Penhora-Expropriação (significa retirar um bem do
devedor para que este dê quitação da dívida- penhora).
A penhora expropriação não depende do devedor, o juiz irá agir de forma a penhorar
os bens do devedor temos ai à técnica de execução direta, que é quando o próprio
Estado-juiz vai e cumpre, ou seja, decreta a penhora judicial dos bens, ou valores
bancários.
Livro é melhor do que a aula. Mas só peguei a parte do Brasil (Humberto Theodoro
vol. 3- AVA).
Processo de execuções
Conceito de execução
Estado Juiz – minhas próprias palavras – a partir da aula dada dia 22/02
Havendo conflito entre partes o Estado é quem tem competência para solucionar a lide,
nesse caso o Estado representado pelo Judiciário (Juiz). No processe de execução ou o
Estado já solucionou a lide e determinou que uma das partes tem determinado direito a
receber, por meio de uma sentença (título executivo judicial), ou por força de contrato ou
outro título executivo, as partes de comum acordo emite o documento que garante a uma
delas o recebimento de um direito (título extrajudicial), sendo assim, cabe quem tem o
direito garantido ou por meio judicial ou extrajudicial recorrer ao judiciário para ter a
satisfeito esse direito, e não simplesmente exercer a autotutela (ex. “A” deve “B”, mas não
quer pagar, “B” entra na sua casa armado e pega algo de valor para compensar o valor da
dívida), sendo assim faz se necessário ir até o Estado-Juiz, ou seja, até o judiciário para
garantir o recebimento desse direito, dando início ao processo de execução. O processo
de execução não é algo simples, pois, quando a parte vai até o juiz para solicitar que ele
adentre no patrimônio do devedor para que assim a outra parte tenha o seu direito
satisfeito, não pode ser feito de qualquer forma, e a parte dever ter meios que prove de
fato ter esse direito a receber, ou seja, um título executivo válido para dar um grau de
certeza ao juiz.
Para fins de formação do processo executivo, aplica-se, via de regra, o determinado no art.
2º, segundo o qual “o processo começa com a iniciativa da parte, mas se desenvolve pelo
impulso do juiz”.
Iniciada pela parte, mediante o exercício da ação de execução, surge a chamada demanda
executiva, que se materializa através da petição inicial.
Vale lembrar que a petição inicial, como peça vestibular do processo executivo autônomo,
só tem existência em execução de títulos extrajudiciais e, excepcionalmente, de títulos
judiciais (art. 515).
Todavia, num ou noutro caso, os requisitos dos arts. 319 e 320 deverão ser observados,
guardadas as devidas peculiaridades de cada procedimento.
Aula dia 28/02 Possibilidade jurídica da parte
Adequação
Os requisitos da ação devem estar presentes no processo de execução visto que só posso
pedir ao juiz que penhore os bens de alguém mediante a apresentação de um título
(judicial ou extrajudicial) válido.
O objeto deve ser licito, ou seja, não tenho como exigir que alguém me entregue 500 kg de
cocaína, mesmo que eu peça ao juiz que execute um título que consta que alguém deve
me entregar a droga, esse objeto é ilícito.
As partes devem ser legitima (credor e devedor), vez que não pode figurar como parte em
um processo executivo alguém que não tenha nada a ver com a relação jurídica firmada.
Ex: ação de alimentos deve ser proposta na vara de família, e deve haver a necessidade
desse processo, só posso entrar com ação de execução (cumprimento de sentença)
quando o alimentado deixa de pagar a pensão.
Decorrem da Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo
atividade jurisdicional com os artigos previstos neste Título:
REGRA
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de
obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
A maioria das decisões irá
determinar que seja feito.
o pagamento;
a entrega;
o fazer ou,
não fazer.
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial; Ex. acordo extrajudicial de
alimentos que envolvem
menores deve ser levado ao
judiciário.
A lei exige que seja homologada. Processos em que o MP deve ser ouvido.
OBS: Ex. Josiane bate no carro de bruno, e houve uma demanda judicial, durante o tramite do processo há
um acordo, esse acordo pode haver coisas além do processo, e pessoas além do processo.
EX. após inventário de bens de Flavia fica determinando que ela vá ficar com uma joia da família, contudo
essa joia está com a prima dela. O que ela pode fazer. Executar essa decisão. Ela pega o documento final
dessa partilha, ou seja, a certidão de partilha que tem força de título judicial e executa, pede ao juiz que
obrigue a sua prima a lhe entregar a joia.
Interprete perito
etc.
2
Formal de partilha é o documento formado pelo processo de inventário, documento final que faz a partilha da herança.
Art. 516 CPC. Competência para processar e julgar (inciso I ao V) Nos casos
dos artigos acima os títulos judiciais terá o processo sincrético 3.
EX: Processo de conhecimento se dando na esfera civil (1º vara civil de vitória) a execução se dará na mesma
vara dentro do mesmo processo.
Sendo assim a obrigação de fazer ou não fazer será executada perante ao mesmo juiz que
tramitou o processo (no mesmo processo).
O juiz competente nesses casos será o juízo de piso, ou seja, o juízo que prolatou a
sentença (independente de ter havido recurso e o processo ter sido decido em instâncias
superiores).
OBS: ao PÙ do art. 516 Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá
optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde
se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde
Fórum
Fórum alternativo
alternativo deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que
a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.
Ex. O processo da Josiane tramita perante o juízo da vara de vitória, contudo os bens
do devedor estão localizados no município de Aracruz. Ela pode pedir para que o
processo saia de vitória e vá pra Aracruz.
Pode ser feito o requerimento para que se inicie a execução ou requerer que o juiz
remeta os autos para Aracruz.
Trata se de fórum alternativo do próprio credor, ou seja, é ele que escolhe.
Ação contra o prefeito começa do tribunal. Será executada no próprio tribunal art. 516, I
(TRF, STJ, STF).
Ex. João vai até o carro de Bruna e o arranha com a chave de fenda.
Não se aplica fórum
Qual crime praticado? Dano alternativo as
competências
Sentença penal. Juiz mais rigoroso para a apuração. originárias dos
tribunais.
Na esfera cível quem pratica o ato de dano tem o dever de indenizar.
Exceção da atividade
VII - a sentença arbitral;
jurisdicional-não
A execução se da no judiciário – por força de lei é
precisa ser
um título judicial- e será executado como tal, para
homologada
da mais força aos meios de solução de conflito
extrajudiciais.
Ex: juiz da Itália fala que Ana tem que pagar R$ 100,00 a Bruno, o STJ homologa e tem validade judicial para
poder executar no território brasileiro.
OBS: nos contratos é comum ter a observação de que o documento irá em duas vias de igual teor, é
importante observar que as assinatura das testemunhas esteja nas duas vias e que seja as mesmas
testemunhas.
Tem que observar a regra dos impedimentos para as testemunhas do CC art. 228.
A lei não fala especificamente em contrato de locação, mas sim em documentos que comprove
(e-mail, conversas por watsapp etc.).
E importante observar que as dividas de encargos acessórios (ex. Escelsa) e a divida está em
nome do lactário, o credor é a Escelsa e não o locador, e para cobrar a divida do locatário o
locador terá assumir a divida para poder executar o locatário.
Trata-se serviços prestados pelos serviços notariais e de registro, que poderão ser objeto de certidões
com eficácia executiva.
Cumpre enfatizar que "existem, no Brasil, cinco tipos de cartórios: (i) Tabelionato de Notas; (ii)
Tabelionato de Protesto de Títulos; (iii) Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas; (iv)
Registro de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas; e (v) Registro de Imóveis. Todos
eles prestam uma série de serviços, destinados à formalização e conservação de diversos atos e
negócios jurídicos, como por exemplo: os registros de nascimento, casamento e óbito; a lavratura de
escrituras, procurações, testamentos, divórcios e inventários; as autenticações de cópias e
reconhecimento de firmas; os registros de imóveis; as notificações e registro de documentos e de
pessoas jurídicas; os protestos de títulos e documentos de dívida, dentre outros. Alguns desses
serviços são gratuitos e outros são cobrados, cujos preços são promulgados por lei. Tais valores,
portanto, poderão ser objeto de certidão que tem, para os fins legais, força executiva.
Para os títulos extrajudiciais não precisa homologar, desde que siga as regras do
parágrafo 784, §§ 2º e 3ºdo CPC (as regras do local onde este título está sendo firmado).
Ex: um contrato executivo assinado na argentina, deve seguir as regras contratuais da lei
da argentina.
Parágrafo único. A nulidade de que cuida este artigo será pronunciada pelo
juiz, de ofício ou a requerimento da parte, independentemente de embargos à
execução.
Obrigação do título
Certa- sabe o que é de onde veio (ex: contrato de coisa certa – a entrega de café).
Liquida- pagar quanto? – a liquidez é importante para que o juiz saiba determinar o
que o devedor deve pagar/entregar etc.
Não tem como. Por isso é necessário que seja liquido o título, pois a execução deve ser o
necessário para cumprir a dívida – não se discute valor.
Ex. Contrato firmado com advogado fica que o cliente para um valor qualquer (com essas
palavras), a cliente não paga. Vai para a execução e juiz sai penhorando todos os bens do
devedor. Faz sentido o juiz penhorar 5 milhões de bens se ele nem sabe o valor certo a ser
penhorado ? Não. Por isso o juiz precisa saber valor da divida para dar inicio a execução.
Pois no processo de execução não se discute valor, não há que se falar em liquidação no
processo de execução. A liquidação acontece antes do processo de exeução.
Partes na execução
7. Direito Real
O próprio código estabelece que aquele devedor que está vinculado por direito real a
uma divida de um imóvel, será demandado pela divida.
8. Ministério Público
O MP é um órgão do executivo, órgão próprio, e não ajuíza ação de execução em nome
dele.
Se for o MPES, vai esta o Estado do ES, se for o MPF estará a União que irá buscar o
direito.
Em algumas ações principalmente ação de direitos coletivos.
Ex. ação civil pública ou ação popular, que tem leis próprias. A legislação autoriza o MP
buscar em nome próprio o direito, trata-se de legitimidade extraordinária.
Ex. a comunidade de moradores de regência, sofreram com o rompimento das barragens
de Mariana.
A Associação de Moradores move a ação civil pública em face da Samarco. Por danos
ambientais, materiais e morais dos pescadores. Move a ação em favor dos associados.
Suponhamos que a Samarco tenha sido condenada em pagar 5 milhões para os pescador.
Como será feita a execução? Coletivamente, ou seja, eu posso executar no coletivo.
Penhorar bens da Samarco de 5 milhões (tudo junto) e depois só rateia para os
pescadores.
Imaginamos que a Samarco perde a ação e é condenada a pagar 5 milhões de reais ação
para de andar. O que fazer?
A lei de ação civil pública e de ação popular autoriza o MP a agir nesse processo, pois, não
estará tutelando direito próprio, mas direito alheio em nome próprio.
Sim. Desde que seja as mesmas partes e o procedimento para executar sejam os mesmos
(art. 780 do CPC).
Responsabilidade Patrimonial
Muito das vezes a pessoa que é responsável pela dívida, tem bens para pagar, em outras
eventualidades, o código estabelece que algumas pessoas que necessariamente não são
os devedores, respondam com algum patrimônio específico pela divida, o patrimônio já não
será mais do devedor.
O devedor – art. 789- em regra é o próprio devedor que responde pelas obrigações
patrimoniais primárias.
Art. 789. O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros
para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas
em lei.
Quando a pessoa não é o devedor, mas por algum motivo, que a lei estabelece, responde
pela a obrigação- tem se a Responsabilidade Patrimonial Secundária.
Ex. Se eu recebo uma herança que é um imóvel, e que esteja devendo o IPTU, terei que
pagar por se tratar de obrigação reipersecutória.
Numa sociedade limitada a própria lei civil vai explicar quando e como ou em que
IIImedida
- do devedor,
os sóciosainda que empelas
responderão poder de terceiros-
obrigações de uma Qual tipo de
empresa. Ex.responsabilidade?
respondem pela
Responsabilidade Patrimonial Primária, pois embora o bem não esteja com o devedor, o
divida atée100
patrimônio dele.mil, sociedade LTDA. O direito societário irá explicar quando e como os
sócios será respnsavél.
IV - do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens próprios ou de sua
meação respondem pela dívida; Vai depender do regime de bens.
Se for:
Ex. esposo compra um anel de brilhante para a esposa. Eles são casados em separação
total, penhora ou não? Não, pois não houve aproveitamento da família.
Ex. divida de 10 mil, dois herdeiros, posso de cobrar Se o credor não entrar com a execução
de cada 50% desse valor. depois do inventário- segue a regra.
VII2- - Ele
do só irá pagar dentro
responsável, do limite
nos casos do de
que desconsideração
foi Se executar após e os herdeiros
da personalidade jurídica; -
recebido. Ex. o devedor deve a União uma estiver gasto a herança... irá ficar sem
RESPONSABILIDADE
divida de 50 mil, masSECUNDÁRIA.
cada herdeiro recebeu receber.
20 mil. Só irá cobrar os 10 de cada um, e o
credor vai ficar no prejuízo.
Outra pessoa que não seja o sócio, mas pratica atos como se sócio fosse.
Poderá ser responsabilizado na desconsideração da personalidade jurídica, mesmo não
sendo sócio.
Até o CPC 2015 não existia o incidente de desconsideração da PJ, o que foi bom por
que o incidente da desconsideração da personalidade jurídica é aquele que busca levantar
os fatos que gera a responsabilidade do sócio, ou responsável.
Art. 50CC. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou
pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público
quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de
obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa
jurídica.
Pode haver a desconsideração inversa da PJ- é quando o CPF do sócio já está cheio
da dívida e ele começa a colocar os bens em nome da empresa. Nesse caso pode se pedir
que desconsidere os bens da PJ para pagar as dividas do sócio.
Desconsideração da PJ
Aula do diaExceção
15-03- se atentar porque trata de coisas diferentes.
Veja:
Quais os tipos de atos o devedor pode fazer para que o patrimônio não fique em seu
nome, e assim prejudiquem o credor?
Alienação
Doação
Compra e venda
EX: Bruno é devedor de João, crédito de 1 milhão. Bruno tem 01 milhão para receber de
Leticia. De forma documental faz um perdão da dívida de Leticia
Na verdade, o que Bruno pode está fazendo por trás é acordando com Leticia para que ela
o pague 500 mil e liberando ela de pagar os outros 500, pra devedora de Bruno isso é
bom, mas e o credor de Bruno?
No momento em que Bruno faz isso, a fim de prejudicar o credo, poder ser considerado
fraude á execução.
Pode # de deve.
É exatamente por essas circunstâncias que a legislação regula dois institutos que
representam a ruptura da parte com a figura da boa-fé processual. Trata-se da fraude
contra credores e da fraude à execução.
Ato atentatório
Instituto de direito à Vício do negóciodejurídico
Instituto direito
processual civil
dignidade da justiça processual civil
Natureza jurídica
Forma de requerimento Por meio de petição nos Ação própria- ação Pauliana
(descrição) próprios autos ou “revocatória”
Em regra não.
A regra é a licitude doo negócio- a é quem vai dizer em quais situações esse negócio não
será licito.
EX.
Bruno entra com processo de execução contra Rodrigue. Bruno faz a averbação de uma
penhora num imóvel do Rodrigo. Jessica vai e compra esse imóvel, pagando avista. Nesse
caso Jessica, será evicta, pois nos autos do processo será reconhecida a fraude na
Mesmo Jessica de boa fé, essa boa fé é avaliada
execução.
Havia um processo em curso e Rodrigo vendeu
de forma objetiva e precisa ser avaliada em atos. E
o ato de boa fé que a Jessica deveria ter feito era
(Fraude Caracterizada)
ir até o cartório verificar a certidão de ônus do
Outra situação é quando não nenhuma averbação de penhora no imóvel. E acontece a venda,
imóvel. e passou para
o nome ela ou mesmo só comprou e fez um contrato, nesse caso à Jessica estará de boa fé. E sendo assim
não há o que fazer.
EX. 2
Paulo com o intuito de fraudar o credor, passa uma lancha para o nome de Alessandra, que malandra que
só, vende a lancha.
O negócio entre Paulo e Alessandra padece de vício. Mas... quem ficará com um problema ainda maior é o
credor.
Ex. 3 João atropela o Bruno. Bruno fica impossibilidade de trabalhar e fica invalido.
Provavelmente João terá que indenizar a Bruno. Mas João já sabendo disso começa a dilapidar o patrimônio.
Vende pra terceiro de boa fé, como o Bruno irá receber? Não recebe.
Porque o terceiro não estava de má fé, e sem a má fé do terceiro, não há Concilium em fraudis.
E ai caso você seja o advogado do credor, deve ficar esperto com a atitude do devedor. Porque quando o
devedor começa a dilapidar o patrimônio, o advogado pega as informações e vai para o judiciário, para pedir
o bloqueio de bens.
Pois em situações onde não há um titulo executivo (proteção contratual), e não será possível para averbar
nenhum tipo de proteção aos bens imóveis. Existem medidas que podem ser tomadas antes mesmo de ser
iniciada a ação para proteger o credor, que é a cautelar de Arresto, que serve para gerar a indisponibilidade
de bens, quando houver urgência, quando o credor começa a desfazer do patrimônio.
Bruno poderá pegar uma certidão no fórum, dizendo que Bruno ajuizou uma ação contra Gabriel, com valor
etc.
Vai até o cartório e pede para que seja averbada essa certidão no registro do imóvel de Gabriel para que
todos saibam que Gabriel está sendo executado- erga omnes – agora quem comprar esse imóvel estará
agindo de má fé. Pode ser feito isso nos móveis ex. carro, ou qualquer bem sujeito a registo.
Art. 792, §2º- inovação do CPC- trata dos bens não sujeitos o registro, coloca a responsabilidade no terceiro.
Eventos damini- tem que haver dano. Se o devedor deve 100mil, tem 500 mil em patrimônio e vende um
imóvel no valor de 15º mil ao um terceiro. Não há dano, pois, mesmo de má fé, ainda há patrimônio para que
o credor execute e receba.
**Forma de requerimento –
Ação própria ou ação revocatória art. 790, VI- pois não há processo em curso, é um vicio do negócio jurídico
então ajuíza uma ação pra reconhecer esse vício, provando o Concilium em fraudis e que o terceiro estava
de má fé e também que houve um prejuízo a insolvência do devedor que irá dificultar para que o credor
receba.
OBS: na época da fraude tem que ter o dano, a pessoa é milionário e vende um imóvel em conluio, anos
depois foi à falência, não vai adiantar o credor alegar mais essa fraude, pois na época desse fato ele não foi
prejudicado.
Consequência da ação Pauliana- anulação do negócio viciado. Isso significa que o bem volta a integrar o
patrimônio do devedor.
Aula 21-03
Inadimplemento
Liquida certa
Certa
1. Obrigação exigível
(...) Exigibilidade
Relativo
2. Efeitos do Impedimento
Absoluto
EX. a obrigação irá vencer em uma data certa - não depende de prova- vence dia 15- o dia
do mês- Pois sabemos que existe uma lei que estabelece o calendário.
Impróprio – vai acontecer mais não se sabe quando- ex. morte- vai acontecer, embora
não se saiba quando. Depende de prova, executar o seguro de vida em caso de morte, se
quiser executar tem que anexar junto do contrato à prova do inadimplemento.
Na condição- termo impróprio –além da ocorrência do fato que gera o direito, tem um
elemento adicional:
Exemplo: A FAESA diz a Jessica que quando ela passar no concurso pra juiz federal, ela
irá ganhar um bônus de 50 mil.
Jessica passa no concurso no Rio Grande do Norte, tem como a FAESA saber que ela
passou? A FAESA está inadimplente?
Antes da ciência do fato a FAESA não estará ciente, consequentemente não estará
inadimplente, precisará que Jessica notifique a FAESA.
Não basta só acontecer o fato, o devedor deve estar ciente de que aconteceu o fato. A
ciência do devedor configura o inadimplemento.
Se o devedor não for notificado estará inadimplente? È necessário uma ação judicial? Não
é necessária a ação judicial, mas basta uma notificação de que o fato que o constitui em
mora ocorreu.
Pode haver casos em que o contrato atribua que o próprio devedor seja obrigado a estar
ciente quando o fato ocorrer.
Ex. cursinhos que divulgam a melhor aprovação de seus alunos em universidade, acaba
sendo seu interesse saber qual o aluno passou, então se ele condiciona que aluno que
passar com maior pontuação em uma universidade de peso, ele deve estar atento aos
resultados e assim que verificar que o aluno cumpriu o requisito estabelecido no contrato
este estará em mora. Até mesmo que a foto desse aluno estará estampada em outdoor por
todo o canto.
E se a obrigação de notificar o devedor fosse do credor, e este não o faz? E ainda ajuíza
uma ação de execução? Quando o devedor recebe a citação, gera efeito 8, de constituir em
mora o devedor.
8
São efeitos processuais da citação:
1. Prevenção: o juízo que primeiro ordenou a citação, torna-se prevento, isto é: prevenido para todas as
outras ações que forem conexas ou continentes àquela.
2. Litispendência: a citação pode induzir à litispendência, pois ao trazer o réu ao processo, podem-se
analisar os elementos identificadores da ação, de modo a poder constatar a litispendência (pressuposto
processual negativo, consiste na existência de duas ações idênticas).
3. Tornar a coisa litigiosa: a citação vincula o objeto discutido no processo ao seu resultado. Qualquer
alteração na titularidade da coisa, em regra, não se opõe ao processo após a citação.
São efeitos materiais da citação:
1. Constituir o devedor em mora: o ato de citação é evento capaz de constituir o réu em mora, ou seja:
tornar o devedor inadimplente para todas as consequências legais daí decorrentes.
Mas, tal disposição tem natureza geral, de modo que se houver qualquer norma especial que determine a
necessidade de constituição em mora do devedor por um meio específico (locação, por exemplo), a
mera citação não supre tal necessidade.
2. Interromper a prescrição: a prescrição é interrompida pela citação e o efeito retroage à data da
distribuição da ação, desde que o autor promova a citação nos prazos previstos em lei.
Se a parte não estava inadimplente com a citação ela passa a ficar inadimplente.
Aula 22-03
Princípios
1. Princípio do contraditório
Havia uma discursão doutrinária/jurisprudencial, pra averiguar se havia ou não a incidência
do contraditório na execução. Porque a execução serve para realizar a obrigação do
credor.
2. Princípio da Patrimonialidade
No Brasil em se tratando de dívida civil, somente o patrimônio responde pela divida
do devedor.
Havendo somente uma exceção: Divida por pensão alimentícia, onde o devedor
poderá responder tendo o seu direito a liberdade restringida é uma técnica de
execução onde o indivíduo responde com a próprio corpo.
O credor tem direito de exigir do Estado aquilo que teria se a obrigação tivesse sido
devidamente cumprida.
E cumprir exatamente aquilo que estar no título.
Art. 788. O credor não poderá iniciar a execução ou nela prosseguir
se o devedor cumprir a obrigação, mas poderá recusar o
recebimento da prestação se ela não corresponder ao direito ou
A execução se move em à obrigação estabelecidos no título executivo, caso em que
realizar o interesse de poderá requerer a execução forçada, ressalvado ao devedor o direito
satisfazer o direito do de embargá-la.
credor.
Art. 797. Ressalvado o caso de insolvência do devedor, em que tem
lugar o concurso universal, realiza-se a execução no interesse do
exequente que adquire, pela penhora, o direito de preferência sobre
os bens penhorados.
No processo sincrético há somente uma relação jurídica processual, com duas fases.
Na fase de execução do processo sincrético o devedor terá, momento para se manifestar,
apenas em relação ao procedimento da execução, mas, não em relação ao processo de
conhecimento.
Nos títulos executivos extrajudiciais não há processo sincrético. O processo se inicia com a
execução.
Obs.:
Judicial - líquido
Título executivo Extrajudicial- líquido
O juiz necessita saber o quantum debeatur, pra que assim ele possa executar, e quando
não tem o quantum devido, falta à liquidez e sem liquidez não há execução.
Ex 3.: João foi atropelado e ficou incapaz, e teve despesas médicas. O causador do dano tem que indenizar o
João. A vítima ajuíza ação requerendo o ressarcimento das despesas hospitalares. Pode requerer o pagamento
daquilo que já foi gasto e que ainda será, em função de novas cirurgias, por exemplo. Ou seja, não se sabe ao certo
quanto será a indenização. Trata-se de uma sentença ilíquida. Antes de iniciar a execução, será necessária a
liquidação da sentença. Uma vez líquida, aí sim poderá iniciar o cumprimento de sentença. Art. 509 a 512.
Espécies de liquidação
Por arbitramento (509, I e 510): é cabível quando para avaliar o quantum debeatur eu só
dependa de uma avaliação.
Ex. da Jessica e do Rodrigo- o que é preciso pra saber o quantum debeatur? Saber o valor
da sala.
Se um corretor de imóveis avalias a sala e diz que a sala vale 300 mil- significa que a
Jessica deve o Rodrigo 150 mil –
O juiz intima as partes para que digam quanto acham que vale a coisa que se quer liquidar.
Não sendo possível decidir de plano, nomeia perito.
Pelo procedimento comum (509, II e 511) – depende instrução processual com novas
provas, e de um contraditório mais amplo.
Na situação do ex. do Francisco que sofreu dano estético e precisa fazer cirurgia ao
longo do processo, como se prova o custo da cirurgia? O que ele tem que provar?
1º que aquela nova cirurgia era necessária para aquele dano estético;
2º que ela foi feita;
3º o preço;
Pois não é mera avaliação, é valor certo. Tem que da ao exequente para apresentar o
quantum debeatur e oportunizar o executado que ele possa impugnar os valores.
Ação de conhecimento:
OBSERVAÇÕES:
Essas liquidações não são por meio de um processo autônomo, é um incidente processual.
Pré-procedimento a execução.
O credor pode requerer a liquidação, mas também o devedor pode requerer a liquidação.
Onde eu dependa da avaliação para saber o valor de um imóvel, para saber o quantum
debeatur.
O devedor também tem interesse em saber o valor que terá que pagar.
E o julgamento final, por não ser uma ação autônoma, será uma decisão interlocutória- o
recurso cabível seria o agravo de instrumento.
Mas, pode haver uma sentença9- se apurada a liquidação, o juiz verificar que o valor = 0 (zero).
Pode ser que a sentença tenha uma parte que é liquida e uma parte que é ilíquida;
Na mesma sentença o juiz fala assim: condeno o réu a pagar as despesas hospitalares para a
correção da cicatriz que ficou em decorrência do acidente.
Uma mesma sentença que tem uma parte liquida e uma parte ilíquida que depende de um
procedimento para que seja apurado o valor.
Seria sensato se pudesse executar a parte liquida depois de executar a outra? Não.
Também não seria sensato executar a parte ilíquida para depois executar a liquida.
O CPC fala que quando tiver uma sentença que tenha uma parte liquida e outra ilíquida, eu
posso simultaneamente executar a parte liquida (que tem um valor certo), e providenciar a
liquidação da parte que eu não sei o quantum debeatur.
A execução será nos autos do processo e a liquidação em autos apartados- porque há dois
procedimentos distintos.
------------------------------------------------######------------------------------------------------------------
Vamos imaginar uma ação de procedimento comum.
Inicio o processo de execução- ocorre o processo- sentença:
Depois da sentença temos dois possíveis recursos:
9
O que tem que entender é que sentença do juiz é o ato que põe fim ao modulo de conhecimento ou de
execução do processo.
Embargos e apelação.
Suponhamos que a sentença não apresenta requisitos para os embargos.
Mas o réu está insatisfeito e faz a apelação.
Apelação e contra razões são apresentados em primeira instância. Depois vai para o tribunal de justiça.
Acordão- se não tiver satisfeito- RO/RE- pra poder subir até o STJ/ STF – e ai 12 anos depois sai um acordão.
No processo civil quando se fala em executar.
Posso executar uma sentença que condena um réu.
Posso executar após o transito em julgado?
Sentença civil- após o transito em julgado é o melhor momento, pois não existe nenhum risco dessa sentença ser
alterada.
E se for ação rescisória- são casos extraordinários- não vai precisar aguardar dois anos.
Embora tenha havidos recurso executa-se no juiz de piso- juiz de primeiro grau.
Cumprimento de Sentença – Definitiva / execução definitiva.
---------essa hitória só tomou meu tempo rsrs-------------------------------------------------------------------------------------------
Poupa tempo, para que quando ocorra o trânsito em julgado o processo já esteja pronto para
ser executado.
È feito em autos apartados porque o caderno do processo que está discutindo se há ou não o
direito, está no TJ ou STJ ou STJ.
A execução ocorre no juiz de piso. Por isso, para se fazer esse procedimento de liquidação será
um incidente de liquidação, se faz uma petição solicitando ao juízo de piso de inicie o
procedimento para liquidar a sentença ilíquida.
OBS: faz a petição, junta a sentença, mais os recursos que estiver tramitando etc. – art, 512
CPC.
Execução Provisória-
A execução demanda tempo- a execução provisória serve exatamente para economizar tempo.
RE/ RO- em regra não possui efeitos suspensivos- o que indica que a partir daqui a sentença
pode ocorre resultados;
Entretanto a sentença ainda está pendente de recursos- e é possível que essa sentença seja
reformada ou até mesmo anulada. E por tanto eu posso executar, mas não de maneira
definitiva. Mas sofrerá os atos da execução-
Os procedimentos são idênticos ao da execução definitiva. Pode haver penhora leilão etc.
Ex. já tem um bem penhorado- saiu à sentença transitou em julgado- faz o leilão.
Só que pode ocorrer o leilão antes do transito em julgado. Vai precisar garantir que se perder a
ação vai conseguir indenizado o executado; Caução. Art. 520, IV
III – pender o agravo do art. 1.042- acordão em segunda instância- pode negar
a subida do recurso.
I - adjudicação;
Adjudicação Particular
2- Expropriação II - alienação;
(art. 825)
III - apropriação de frutos e rendimentos
Alienação Leilão Público de empresa ou de estabelecimentos e de outros
bens.
O artigo 825 prevê três formas de expropriação- formas de tirar a propriedade do devedor;
Adjudicação: o credor passa a ser dono da própria coisa (observar que estamos falando
de obrigação de pagar quantia):
EX: A Josi me deve $ 1.000 reais, eu posso adjudicar o celular dela e ai eu passo a ser o novo
dono do celular dela, que vale $ 1.00 reais e a divida estará quitada.
Alienação: o art. 825, não diferencia a alienação particular e do leilão público. Mas na
alienação acontece o leilão- oferta do melhor preço, e desde 2007, há alienação por
iniciativa do particular. Alienar é vender. O próprio credor pode pegar a coisa, mas não
pra si, e sim pra vender.
10
Esse termo adjudicação é usado na lei processual em outros momentos; ex. no processo de inventário
quando se tem um único herdeiro, fala-se em adjudicar os bens. Ou seja juntar os bens do falecido, para
aquele único herdeiro.
Apropriação dos Frutos- (antigo código chamava de usufruto). Ex. Josi $1.000 me deve, e
tem uma caca alugada e pelo aluguel recebe $ 500 reais, ao invés de pedir que ela
vendesse o imóvel e me pague, peço a expropriação dos alugueis até que ela quite a
divida comigo.
O código traz várias opções de expropriação, desde que não seja bens que esteja no rol de bens
impenhoráveis eu posso expropriar.
Os artigos para os procedimentos de título judicial, não dão conta de resolver tudo para se
expropriar o bem do devedor, e por isso a partir de um determinado momento, devemos analisar
as regras dos procedimentos extrajudiciais, art. 831 para frente até o art. 909, pois não faria
sentido o legislador ter que repetir esses mesmos artigos.
Título extrajudicial-
Petição inicial de
execução.
Pagamento-
Pagamento- art.
art. 904
904 aa
Expropriação- Avaliação
909
909 870 a 875
Para chegar ao ponto de adjudicar, alienar, leilão- precisa haver antes a Penhora e a
Avaliação- são atos que devem ser feitos antes.
Ex. Leandro me deve 30 mil reais, como vou fazer, para receber essa dívida, se ele só tem
um carro.
1ª- vou penhorar o carro;
2º avaliar o carro.
E depois expropriar o carro.
Penhora11
1. Conceito: é um ato pré-expropriatório- ATO DE PREPARAÇÃO DA EXPROPRIAÇÃO-
ESSENCIAL PARA EXPROPRIAR- NÃO TEM PULAR A PENHORA.
È um ato processual preparatório para a expropriação- ato processual executivo.
3. Efeitos:
Individualiza os bens a serem expropriados;
Ex. não pode falar de forma genérica. Leandro considere que você tenha 30 mil reais em
carros penhorados. Não. Eu tenho que individualizar qual (is) carros, placa, ano, chassi
etc.
Gera o direito de preferencia; O Leandro tem um carro, mas Eu, Mateus, Flavia
todos somos credores exequente do Leandro. Todos estão tentando penhorar o
carro. Todos de fato conseguem penhorar o carro. E agora? Quem tem direito ao
carro? Quem penhorou primeiro. Na situação em que o mesmo bem é penhorado
por mais de uma pessoa terá direito de preferencia quem primeiro penhorar o bem.
OBS: Na insolvência (processo de falência) existe o concurso de credores- é outro caso,
diferente do caso aqui tratado.
Deflagra o procedimento expropriatório;
Reorganização da Posso – art. 839- não deixo o bem na posse do devedor porque
se não ele pode vender o bem.
11
DIFERENTE DE PENHOR!!!
Ex. Josi me deve e vou pedir a penhora do celular dela, eu peço também que essa bem
saia da posse dela, se não ela vai poder vender o bem, e ai não adiantou nada.
Quando se pede que esse bem, saia da posse do devedor aparece à figura do depositário-
e o dono da coisa perde o direito de fruição do bem.
Indisponibilidade- o devedor que tiver o bem penhorado não pode dispor do bem,
não pode vender, não pode doar etc.
Art. 832. Não estão sujeitos à execução os bens que a lei considera
impenhoráveis ou inalienáveis.
12
Quase em lugar nenhum existe depositário judicial.
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos
à execução;
VI - o seguro de vida;
Cumprimento de Sentença
*Penhora § 3º,
523;
* avaliação
*Expropriação
O processo transitou em julgado, volta para o cartório de origem. Ele pode ficar um ano
sem o cumprimento da sentença. O juiz não inicia a execução sem que a parte peça.
O cumprimento de sentença é o ato que inicia a execução. È uma simples petição que o
exequente começa a execução.
O professo ensinou atualizar o débito pelo sit. do tribunal de justiça. Atualização monetária
avulsa.
Se a sentença não condenar em honorário- tem que entrar com embargos de declaração.
OBS 1: se se trata de processo sincrético eu estou diante de uma simples petição nos
autos do processo.
Por outro lado se não se tratar de um processo sincrético que são aquelas situações do
inciso VI ao inciso IX do art. 515 (sentença penal condenatória transitado em julgado,
decisão estrangeira homologada pelo STJ, sentença arbitral, decisão estrangeira
homologada pelo STJ) nesses quatro casos, há necessidade de uma petição inicial, pois
não há processo antes.
Antes de 2006, tinha ação de conhecimento e quando acabava a ação eu ajuizava a ação
de execução. Com o processo sincrético não existe mais isso.
Hoje tenho um processo só com duas fases. A primeira fase o juiz da uma sentença
extinguindo o modo de conhecimento, e depois faço um requerimento a o cumprimento de
sentença por meio de petição, e a parte é intimada.
O advogado é intimado pelo diário oficial- atualmente vai direto pro em email.
Art. 513. O cumprimento da sentença será feito segundo as regras deste Título,
observando-se, no que couber e conforme a natureza da obrigação, o disposto no Livro II da
Parte Especial deste Código.
§ 4o Se o requerimento a que alude o § 1 o for formulado após 1 (um) ano do trânsito em
julgado da sentença, a intimação será feita na pessoa do devedor, por meio de carta
com aviso de recebimento encaminhada ao endereço constante dos autos, observado
o disposto no parágrafo único do art. 274 e no § 3o deste artigo.
E a prescrição?
Esse prazo de 01 ano não tem nada a ver com o prazo prescricional.
Transitou em julgado, terei um prazo prescricional conforme for o assunto. Se não tiver
prazo nenhum definido nos artigos 200 e seguinte do código civil, vai ser o prazo
prescricional geral- 10 anos.
OBS2: no cumprimento de sentença provisório, haverá uma simples petição nos próprios
autos?
Não. Serão em autos apartados. Pois o processo estará em recurso. Abrirá um incidente
de cumprimento de sentença provisório, e segue os mesmo procedimentos que o
cumprimento definitivo.
Depois de intimado o advogado, este deverá informar a parte, de que terá que pagar em
15 dias a obrigação.
Qual a consequência para o não pagamento? Automaticamente incidirá uma multa d 10%
sobre o valor da obrigação e incide honorários advocatícios de 10%, art. 523, § 1º.
Se a parte faz o pagamento parcial- pagou metade- a multa incidirá sobre a metade. E se
pagou no 16º dia. Sinto muito, vai pagar a multa do mesmo jeito. Se cair no domingo o 15º,
paga-se no próximo dia útil sem problema nenhum.
Faço outra petição e inicio o cumprimento na vara de origem. Nessa petição eu tenho que
colocar todos os documentos que comprove de fato a divida- sentença, documento que
comprove que não houve a suspenção da execução etc.- esse processo vai ganhar um
novo número de controle- nº do processo- e inicia-se o cumprimento provisório de
sentença, no juiz de piso.
O juiz vai intimar o advogado para se iniciar o prazo para o pagamento. Mesmo no
cumprimento provisório? Sim. E o advogado terá que informar o seu cliente que terá que
pagar a divida se não ela irá aumentar de preço. Se não paga a divida é acrescida de
multa e honorários e vai seguir a execução (penhora e avaliação).
Se há um recurso, dizendo que não devo. E ao mesmo tempo vou e pago a divida. O
recurso continua? Não, acontece a preclusão lógica- que é a pratica de dois atos, sendo
um incompatível com o outro.
Regra: Não.
Aula do dia 19/04 – praticamente falou a mesma coisa Do dia 18. AFFF
Transitou em julgado o processo volta para o cartório de origem, pode ficar um ano ou
mais, arquivado, sem nenhuma diligencia. A não ser que a parte requeira.
Anexa o Demonstrativo atualizado do débito. Fazer no site do TJ- sistema de atualização monetária.
Procedimentos:
Caso não seja, será feito por meio de um processo autônomo. O processo se inicia por
meio de uma P.I, cita o réu para o pagamento.
A parte será intimada para fazer o pagamento em 15 dias. Em regra essa intimação é feita
por meio de seu advogado. O advogado é intimado por meio
do diário oficial.
Prazo de um ano: Se a intimação for feita em um período superior a um ano, deverá ser
feito a citação pessoal da parte, art. 513, §4º. Não é prescrição. O prazo prescricional
é aquele lá do código civil.
DEPOSITA EM § 2o A multa e os honorários a que se refere o § 1o do art. 523 são devidos no
JUIZO cumprimento provisório de sentença condenatória ao pagamento de quantia certa.
O advogado deve informa à parte que está sendo executado, e terá 15 dias para realizar o
pagamento. Caso o devedor pague, se extingue o processo por meio de sentença.
A consequência para o não pagamento: Multa de 10%, mais 10% de honorários advocatícios- ope legis-
decorre de lei.
Se a parte pagou e metade a multa será aplicada na metade.
Se pagar n 16º dia, terá que pagar a multa do mesmo jeito.
Cumprimento provisório da sentença. Incide as consequências do art. 523, §1º? Sim.
OBS (multas): art. 475-J CPC de 73, artigo que criou essa multa.
Na execução a parte apresenta um calculo muito fora da realidade, o juiz pode pedir para
que o contador do juízo faça esses cálculos. No prazo de 15 dias o
devedor pode pedir o
parcelamento em 6x,
OBS: Os 15 dias para o pagamento são contados em dias corridos.
pagando 30% do valor da
divida .
Não pagou no primeiro dia já começa o prazo para que se faça a impugnação (são
contados em dias úteis). Qual a lógica?
Antes esse prazo de impugnação vinha depois da penhora e avaliação. Porque na hora em
que o devedor apresentava a impugnação de discutia, a penhora, o erro de calculo etc.
todas as discursões. Porque quando acaba o prazo de pagamento, também perde o prazo
para se fazer a impugnação. Por isso o legislador separou esses dois prazos.
Atualmente:
Primeiro dou a oportunidade do devedor de pagar a divida, depois ele poderá impugnar
caso não pague.
Quando o credor apresentar um cálculo maior do que a divida. O devedor deve pagar a
quantia que deve. Haverá a incidência da multa na parte que ficou sem pagar, mas o
devedor na impugnação poderá comprovar que não deve, onde está o erro.
A impugnação visa buscar evitar os efeitos do não pagamento do título. Ex. o devedor não
foi citado e o processo transita em julgado, mesmo sendo no processo de conhecimento, é
um vício. No prazo de impugnação ele vai pode alegar o erro de falta de intimação.
Art. 525- rol de matérias que podem ser alegados no processo de execução.
OBS: §§12 a 15. Exemplo: O presidente cria para o beneficio de seguridade social o 13º e
14º. O beneficiário entra na justiça e o juiz da uma sentença obrigando o pagamento
desses valores.
Toda via o STF decide que esse ato normativo é inconstitucional- o titulo será inexigível
porque o seu fundamento é inconstitucional.
* avaliação
*Expropriação
Na execução a quando parte apresenta um calculo muito fora da realidade, o juiz pode
pedir para que o contador do juízo faça esses cálculos.
Contador do juiz = um servidor da justiça que o juiz se apoia nele para poder continuar a
execução.
OBS: Os 15 dias para o pagamento são contados em dias corridos, pois é um ato material.
Não pagou no primeiro dia já começa o prazo para que se faça a impugnação.
Requisitos:
§ 6o A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos
executivos, inclusive os de expropriação, podendo o juiz, a requerimento do
1-Penhorora ou caução; executado e desde que garantido o juízo com penhora, caução ou depósito
suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem
2-Fundamentos relevantes;
relevantes e se o prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de
3- Risco de grave dano causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação.
irreparável;
§ 7o A concessão de efeito suspensivo a que se refere o § 6 o não impedirá a
efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de redução da penhora e de
avaliação dos bens
A impugnação nos ocorre próprios autos, mas se demorar poderá ocorrer em autos
separados.
Exemplo: O presidente cria para o beneficio de seguridade social, por meio de um decreto,
o 13º e 14º. O beneficiário entra na justiça e o juiz da uma sentença obrigando o
pagamento desses valores.
Toda via o STF decide que esse ato normativo é inconstitucional- o titulo será inexigível
porque o seu fundamento é inconstitucional.
Em rega a impugnação nos ocorre próprios autos, mas se, não for dada os efeitos
suspensivos a impugnação. A execução corre e a impugnação também. São dois
procedimentos, em ultimo caso o acontece raramente é a separação da impugnação.
Não temos processo sincrético- Inicia –se o processo através da petição inicial- juntar o
título extrajudicial, e iniciar a ação.
OBS: quando se trata de título de crédito, em especial aquele que tem a característica de
circularidade- ex. cheque- vai circular. Precisa juntar o título original.
Pode ser que o titulo esteja em outro processo, caso isso aconteça tem que ter a cópia,
indicando o processo.
O demonstrativo do débito também deve ser anexado;
“Recebo a execução, verifico que o título é liquido certo e exigível, as partes capacitada,
representadas o autor advogado, legitimo o autor, fixo o honorários de 10% decorrente da
lei. Determino que se espeça mandado de citação - penhora (citação penhora é avaliação)
pra que o devedor caso seja encontrado, no prazo de 03 dias efetue o pagamento, ou
ainda 15 dias para apresentar embargo-a execução, e que desde já o oficial de justiça
sabendo que caso o devedor não seja encontrado, proceda, o arresto dos bem, conforme
as regras do CPC”.
Quando o juiz recebe a ação de execução- já se consegue adotar uma medida para se
resguardar bens- qual seja: Averbação da certidão no cartório ou DETRAN- averbar a
indisponibilidade daquele bem.
A via em que o devedor assina que está ciente da execução- será devolvida para o
cartório- que coloca dentro do processo (juntada do mandado aos autos)- inicia se o prazo
para que o devedor apresente a sua defesa. Exceto quando se tratar de marido e mulher
quando o prazo inicia da juntada do segundo mandado (se for casal tem que citar os dois).
Oficial após citar o devedor- ele vai estar de posse de três vias, do mandado. Uma ele
entrega para o devedor, a outra ele devolve para o cartório, e a terceira via, é pra ele
terminar de cumprir a ordem.
Ele vai ficar com uma via, para prosseguir com a penhora e avaliação, após, passados os
três dias.
Esse é o prazo que a lei dá. Toda via na pratica o oficial de justiça poderá da mais um prazo.
Tendo em vista que o primeiro bem a ser penhorado é o dinheiro. E quem faz a penhora em dinheiro é o juiz,
por meio do sistema de Bacen. Ele irá devolver a citação falando para o juiz informando que não encontrou
os bens para que o juiz proceda com a execução.
O devedor não paga- o oficial realiza a penhora- ao fazer isso ele individualiza o bem,
retira esse bem da posse do devedor etc. (ver efeitos da penhora).
Se o devedor paga- a vantagem que ele tem é ter descontado a metade dos honorários
sucumbenciais.
Prazos:
Consequências:
No cumprimento de título extrajudicial, ajuizou a ação o juiz recebeu- incide os 10% de
honorários- a única coisa que consegue é o desconto de 5% nos honorários- se pagar no
prazo de três dias;
**Se o devedor foi citado e não pagou a primeira coisa antes de se expropriar- é a penhora
(o ato de preparação antes da expropriação). Porém só pode ocorrer isso depois que o
devedor foi citado, se o devedor está se escondendo, tem que se fazer um arresto
executivo- que é uma medida de garantia, é como se fosse uma penhora- mas objetivo é
garantir a execução.
O arresto vai individualizar o bem para uma possível penhora, vai tirar esse bem e tirar da
posse do executado.
Nas regras de citação o oficial vai tentar ir três vezes ao local antes de se fazer a citação
por edital.
Antigamente não cabia a citação por hora certa- que é quando há indícios de que réu está
se escondendo o oficial deixa avisado (por alguém ou por carta)- que irá tal dia e tal hora
para realizar a sua citação.
Uma vez citado o réu- mesmo depois do arresto- 03 dias para pagar e 15 dias para
apresentar os embargos.
O depositário- via de regra é o depositário judicial- mas pode ser o próprio exequente- art.
837.
Faz tudo online- o juiz emite um comando para o banco central – com o cpf do
devedor- e o banco vai na conta do devedor e realiza o comando e bloqueia o valor da
dívida- o devedor não movimenta mais aquele valor-
OBS: O bloqueio é do valor e não da conta. Bloqueia todas as contas- depois de o juiz
verificar que foi boqueado o valor necessário para o pagamento da dívida, ele pode liberar
o excesso.
O juiz pode solicitar ao banco que fale a quantia que tem na conta do devedor, antes
do bloqueio.
O bacen está disciplinado no CPC no art. 854, que dá a lógica do processo. Se for um
valor impenhorável tem 5 pra dizer que é impenhorável. §3º, do art. 854.
II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;
V - bens imóveis;
VII - semoventes;
§ 1o É prioritária a penhora em dinheiro, podendo o juiz, nas demais hipóteses, alterar a ordem prevista
no caputde acordo com as circunstâncias do caso concreto.
§ 2o Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança bancária e o seguro
garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por
cento.
§ 3o Na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa dada em garantia, e, se
a coisa pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da penhora.
Pra não seguir a ordem do art. 835, o devedor, pode se invocar o princípio da menor
onerosidade.
Quando há penhora dos bens o oficial não vai ter ir até o devedor informar que esse bem
foi penhorado, pra isso usa-se o termo nos autos.
Art. 839. Considerar-se-á feita a penhora mediante a apreensão e o depósito dos bens, lavrando-se
um só auto se as diligências forem concluídas no mesmo dia.
Parágrafo único. Havendo mais de uma penhora, serão lavrados autos individuais.
Art. 845. Efetuar-se-á a penhora onde se encontrem os bens, ainda que sob a posse, a detenção ou a
guarda de terceiros.
Foi penhorado um bem imóvel, mas o devedor quer que seja penhorado outro bem, faz o
pedido indicando outro bem em 10 dias.
Uma vez realizado a penhora a parte será intimada da penhora.
Se forem bens sujeitos à registro, o credor deve averbar na matricula correspondente.
O devedor deverá ser intimado- intimam-se as partes interessadas!!
A penhora normalmente é seguida da avaliação.
Ou seja, penhorei o bem. Vou realizar a avaliação desse bem, para que não seja
expropriado o valor além do que o devedor deve. Normalmente o oficial de justiça faz essa
avaliação.
Uma vez intimada às partes da penhora e avaliação- elas devem irão dizer se o bem está
abaixo ou acima do valor de mercado.
Se as partes não entram em acordo- pede uma pericia. E o perito vai dizer quanto vale.
Não concorda com a avaliação: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
O ato de penhora vem acompanhado da avaliação- nem sempre haverá pericia. Só quando
as partes não concordarem.
IMPENHORABIBLIDADE
Os art. 832 e 833 traz os bens que possui uma proteção legal. Decorrente da lei, por
motivos específicos.
Art. 832. Não estão sujeitos à execução os bens que a lei considera impenhoráveis ou inalienáveis.
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução- Esse declaração
tem que decorrer por uma situação específica- Ex. uma pessoa doa um bem para outra- e coloca uma
clausula de impenhorabilidade, alienabilidade- esse bem não vai poder ser ato de penhora nem pelos os
executores, por causa dessa clausula;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
A ideia aqui é que os bens usuais são impenhoráveis; utilidade domestica e vestiário;
salvo se for de elevado valor.
Exceção:
1- Devedor de pensão alimentícia ele pode ter seu salário penhorado, até, 50% do
valor;
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação,
saúde ou assistência social;
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária,
vinculados à execução da obra.
Ex. A construtora que está construindo apartamento o dinheiro que estiver na conta referente ao
pagamento das unidades não pode ser penhorado, se não a obra para.
§ 1o A impenhorabilidade não é oponível à execução de dívida relativa ao próprio bem, inclusive
àquela contraída para sua aquisição.
Ex. peguei um empréstimo e comprei um carro- uso para o trabalho- uber- não pago o
carro e o banco me executa ele será penhorado. Apesar de usar o carro para o mesmo
sustento
§ 2o O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de
prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50
(cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, § 8o, e
no art. 529, § 3o.
16/05/2018
Estamos diante de uma obrigação de pagar quantia- o objetivo do credor é ter o dinheiro.
Se a parte não paga voluntariamente, pode se pegar os bens, e transforma em dinheiro.
Mas caso, já tenha sido penhorado o dinheiro, é só pegar o alvará para que esse dinheiro
seja liberado.
No código de 1973, primeiro o bem iria a leilão, também chamado à praça pública, se
ninguém arrematasse no leilão, ai sim, seria dada a oportunidade de o credor pegar o bem
para si. Então, primeiro era o leilão e depois o credor poderia adjudicar o bem.
Qual que era a lógica disso? Imagina que eu penhorei o carro do Leonardo, valor do carro:
R$ 50.000,00. A ideia era de que no leilão alguém iria arrematar por mais de 50 mil.
Facilitaria, para pagar a divida e ainda sobraria dinheiro para o devedor.
Mas acontece que o leilão é mais demorado.
E em 2006 feio a reforma do código de 73 e foi mantida a sistemática para o código de
2015.
Meios de Expropriação
1. Adjudicação- art. 876 a 878 do CPC – primeiro meio disponível para o exequente é
a adjudicação.
Se o carro do Leonardo foi penhorado e avaliado, eu vou peticionar no processo, e dizer
que quer adjudicar o bem.
Conceito:
Forma de expropriação em que, o exequente, pega o bem pra si.
Quem escolhe se vai adjudicar é o exequente. Isso pode ser bom, no sentido de que seu
eu quiser o bem, e não conseguir vender, eu posso pega-lo pra mim.
Se o bem do executado foi penhorado e o exequente quer adjudicar, e o Leonardo fala,
não.
Isso não é uma opção do executado, mas, sim do exequente.
Preço: Será feito pelo preço da avaliação. Foi avaliado em 50 mil vou adjudicar pelo preço
de 50 mil.
Pode ocorrer a adjudicação de bem cujo valor seja superior ao da divida, tendo que o
exequente depositar a diferença em juízo.
Ex. o bem foi avaliado em 50 mil e a divida é de 70 mil, adjudico o bem e o devedor ainda
fica me devendo 20 mil.
Ex2. A divida é de 30 mil o bem foi avaliado em 50 mil, adjudico o bem, e o valor que
sobrou, pago a diferença que sobrou.
Forma: tem que ter o requerimento do exequente e a oitiva do devedor.
Na adjudicação, pode ser que, o mesmo bem tenha sido penhorado por mais de um
credor. Nesse caso qualquer dos credores que tenha penhorado o bem pode requerer a
adjudicação.
Nesse caso quando há mais de um interessado na adjudicação, proceder-se á a licitação
entre os credores (espécie de leilão entre eles).
Mas, não é só os credores que tenham penhorado o bem, o art. 889, II a VII, tem pessoas
que estão relacionadas ao bem e que podem requerer a adjudicação.
Art. 876 a 878ler esses artigos.
Alienação por iniciativa privada: Ao invés de levar o leiloeiro para marcar a data do
leilão, dar publicidade, bater o leilão etc... chamar todos os interessados para que
apresente suas propostas.
O próprio exequente ou corretor credenciado no tribunal tenta vender bem pelo valor do
bem, escolhe um comprador (escolhe pra quem vai vender o bem) e vende o bem.
Anuncia o bem com todas as características e vende o bem pra quem queira comprar.
Preço: Será realizado pelo preço da avaliação.
Como que funciona isso: se o credor não quiser adjudicar ele pode optar pela alienação
pela iniciativa particular.
A forma: (publicidade, valor, tempo) é determinada pelo juiz.
Art. 879 a 880.
§ 1o O juiz fixará o prazo em que a alienação deve ser efetivada, a forma de
publicidade, o preço mínimo, as condições de pagamento, as garantias e, se for o
caso, a comissão de corretagem.
§ 2o A alienação será formalizada por termo nos autos, com a assinatura do
juiz, do exequente, do adquirente e, se estiver presente, do executado, expedindo-
se:
17-05-2018
LEILÃO
Antes se falava que quando o bem era imóvel ele era levado a leilão; e quando era móvel
era levado a praça.
Praça = leilão, o NCPC não distingue o leilão de bens público moveis e imóveis.
Os bens a serem leiloados ficam a disposição de quem Leiloeiro quem realiza esse leilão!! Quem vai
irá querer arrematar. da publicidade.
1º Data Leilão: Preço da Avaliação – o bem foi avaliado em 500 mil, o primeiro leilão o
lance mínimo será o preço da avaliação.
2º Data Leilão: Qualquer preço (não admitido preço vil 13) art. 891 e 896 pú. Estabele o
que é preço vil. O imóvel do incapaz só pode se vendido acima de 80% do
valor.
Art. 891. Não será aceito lance que ofereça preço vil.
Quando ocorrer de o bem não ser arrematado por ninguém, o CREDOR por
escolher adjudicar esse bem ou alienação particular. MAS SEMPRE ISSO DEVE
SER DECIDIDO PELO CREDOR!
Ou pode pedir uma nova avaliação para se certificar de que o preço do bem está
correto.
Art. 889. Serão cientificados da alienação judicial, com pelo menos 5 (cinco) dias de
antecedência:
I - o executado, por meio de seu advogado ou, se não tiver procurador constituído nos autos,
por carta registrada, mandado, edital ou outro meio idôneo;
III - o titular de usufruto, uso, habitação, enfiteuse, direito de superfície, concessão de uso
especial para fins de moradia ou concessão de direito real de uso, quando a penhora recair
sobre bem gravado com tais direitos reais;
VI - o promitente comprador, quando a penhora recair sobre bem em relação ao qual haja
promessa de compra e venda registrada;
VII - o promitente vendedor, quando a penhora recair sobre direito aquisitivo derivado de
promessa de compra e venda registrada;
Parágrafo único. Se o executado for revel e não tiver advogado constituído, não constando
dos autos seu endereço atual ou, ainda, não sendo ele encontrado no endereço constante do
processo, a intimação considerar-se-á feita por meio do próprio edital de leilão.
II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que
não seja considerado vil.
Se o exequente quiser da lance ele pode. Mas nem todas as pessoas podem dar lance
-Art. 890 quem não pode arrematar- os impedidos de arrematar o bem.
Qual que é a lógica: se eu começo a penhorar o bens do Estado ou da União pra realizar
a expropriação em seguida, como ficaria o fornecimento de serviços públicos? Por isso a
CF gera uma proteção aos bens públicos, dizendo que são impenhoráveis.
Então quando o Estado causar dano a terceiro, irá pagar por meio do sistema de
precatórios.
O Estado não arrecada tributos exclusivamente para pagar os seus credores, mas também
para garantir ao cidadão “a saúde, educação etc.”.
Cumprimento de sentença (534, 535)
Titulo Extrajudicial (910) Possibilidades
A fazenda pública é intimada para se defender. Se for título extrajudicial ela será citada
para opor embargos à execução; no título judicial, requerimento do cumprimento de
sentença e intimação da fazenda pública para que apresente a impugnação ao
cumprimento de sentença por meio da impugnação.
Somente quando é encerrada a fase de impugnação ou de embargos é que começa a
etapa do pagamento.
Se a fazenda pública alega que está havendo excesso na execução ela tem que falar o valor devido.
Ex. a execução é de 1 milhão e ela fala que é 800 mil. Ela deve apresentar o calculo.
A parte que for incontroversa já pode ser expedido o precatório, e a parte controversa continua em litigio
até a decisão do juiz.
Como trabalha o precatórioSe for fazenda pública Estadual ou Municipal quem vai
gerir esse sistema será o Tribunal de Justiça; Se for fazenda pública Federal (União) será
o Tribunal Regional Federal.
Vara onde está correndo esse sistema faz um oficio uma requisição especificando quem
são as partes (todas as informações do processo) e encaminhe para a presidência do
tribunal, que tem um setor, exclusivamente para administrar a fila (contador, auxiliar, juiz
etc.). Esse órgão que presta a assistência (assessoria) é quem faz toda a sistemática do
sistema de precatório.
O ente faz o seu planejamento de quanto vai gastar, então se você manda o seu
requerimento do pagamento do precatório até junho do exercício do ano, ele será incluso
no sistema de precatório do ano seguinte. Porque o legislativo tem que aprovar no final do
ano.
Quando há verbas para pagar e o ente ignora a próxima pessoa da fila e não paga. Pode
ser pedido que o juiz ordene o sequestro de verbas públicas.
Existe a requisição de pequeno valor (RPV) (até 40 salários mínimos), há outra fila
pra pagar esses credores.
23-05 – AULA
Por meio de título extrajudicial: ex. a Fazenda Pública firma um contrato, e para fazer
cumprir esse contrato, ela irá executar como já foi estudado, em execução de título
extrajudicial (citação, 03 dias para pagar....). Isso para qualquer título extrajudicial
exceto quando se tratar de CERTIDÃO DE DIVIDA ATIVA, que tem um sistema próprio,
Lei 6.830/80.
Título judicial: imagine se eu vindo para a Faesa, bato em uma viatura de policia. Terei que
indenizar o Estado. Isso acontece da seguinte forma: a procuradoria irá ajuizar uma ação
de indenização, contra mim, e no final do processo terá uma sentença me condenando a
indenizar o Estado. Então a Fazenda Pública poderá iniciar o cumprimento de sentença-
PERCEBA QUE NÃO SE TRATA DE AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL, MAS SIM DE
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.
Uma divida ativa pode ser de natureza tributária ou não tributária. A divídida tributária
estará incidindo por força de Lei para a inscrição na dívida ativa.
È feito um processo administrativo para averiguar qual é o imposto devido, e no final desse
processo, haverá a inscrição do devedor na divida ativa.
Ex. Josiane não pagou o Imposto Renda. A fazenda pública instaura um processo
administrativo para apurar o quanto ela deve, e se for constato que ela deve ela será
inscrita em divida ativa.
Uma fez inscrita na divida ativa, a Fazenda Pública emite a Certidão de Divida Ativa. Que é
como se fosse um cadastro do Serasa, mas, com a diferença de que essa divida é com
algum ente da federação. O fato de dever a Fazenda Pública e ter no nome inscrito em
divida ativa, impede, por exemplo, de realizar contratações com o governo, dentre outras
restrições.
Multas emitidas por autarquias também ocasiona a inscrição em divida ativa; Ex. multa da
vigilância sanitária.
Muito embora tenha havido as reformas no CPC em 2006 e 2015, a lei
Art. 2º, 3º da lei 6830 continua vigorando, por se lei especial. E derroga lei geral.
O que pode ser Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como
inscrito em divida tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com as
alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração
ativa depende de
e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
lei!!
Distrito Federal.
§ 1º - Qualquer valor, cuja cobrança seja atribuída por lei às entidades de que
trata o artigo 1º, será considerado Dívida Ativa da Fazenda Pública.
Parágrafo Único - A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser
ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado ou de terceiro, a quem aproveite.
Uma observação!! O professo confunde muito na hora de explicar, não da pra saber se ele está falando de
título judicial ou extrajudicial.
Do mais, eu Zirlanda, entendi que a explicação que segue é de título extrajudicial... mas.....é bom prestar
atenção nas regras!!
Na Fazenda Federal a certidão de divida ativa e a Petição inicial já compõe um único
documento.
Na justiça Federal, todo o
Art. 6º - A petição inicial indicará apenas: processo é online, então o juiz
recebe todo o processo na sua
I - o Juiz a quem é dirigida; tela e com um só click ele pode
emitir a certidão de divida ativa
de vários devedores.
II - o pedido; e
§ 1º - A petição inicial será instruída com a Certidão da Dívida Ativa, que dela fará
parte integrante, como se estivesse transcrita.
I - a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública
não a requerer por outra forma;
II - penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, por meio de
Se o devedor
Se o devedor não não depósito, fiança ou seguro garantia; (Redação dada pela Lei nº 13.043, de
encontrado se fará
encontrado se fará o o 2014)
arresto
arresto para
para garantir
garantir áá
execução.
execução. III - arresto, se o executado não tiver domicílio ou dele se ocultar;
Na execução de título extrajudicial a parte já citada ela não tem a obrigação e nem poderia
segundo a lei de imediato apresentar o embargo a execução.
Porque na execução fiscal, tal como era antes de 2006, os embargos a execução só
poderão ser apresentados depois de garantir o juízo.
I - do depósito;
§ 2º - No prazo dos embargos, o executado deverá alegar toda matéria útil à defesa,
requerer provas e juntar aos autos os documentos e rol de testemunhas, até três, ou, a critério
do juiz, até o dobro desse limite.
Ex. o oficial vai e cita Gabriel para pagar em 5 dias, no sexto dia ele volta, Gabriel não
tendo pago a divida ele realiza a penhora do bem de Gabriel, e intima Gabriel da
penhora. É DESSE DIA DA INTIMAÇÃO DA PENHORA QUE CONTA O PRAZO DE
EMBARGOS A EXECUÇÃO.
ATENÇÃO!!! Art. 12 - Na execução fiscal, far-se-á a intimação da penhora ao
É do ato de juntada do executado, mediante publicação, no órgão oficial, do ato de juntada do termo
mandado a penhora? Não. ou do auto de penhora.
É do ato da intimação.
O que o art. 12 está dizendo pra gente é os seguinte: O oficial de
justiça vai realizar a intimação e ele vai fazer o auto de penhora.
Ele irá pegar o auto de penhora, e vai entregar para o juízo, a vara
vai anexar aos autos e depois irá publicar no DO, desse dia é que contaria
o prazo para os embargos.
JURISPRUDÊNCIA
JURISPRUDÊNCIA SÓ QUE ISSO NÃO ACONTECE, porque o prazo de apresentar
CONSOLIDADA
CONSOLIDADA DO
DO STJ.
STJ. embargos à execução é do ato DE INTIMAÇÃO DA PENHORA.
Outra informação:
Imaginemos que Gabriel um cara de posses queira apresentar embargos a execução. Ele
quer se defender e tem dinheiro para ofertar a penhora.
Ao invés dele esperar o oficial de justiça vir e penhorar os bens dele, o Gabriel pode fazer
um depósito em juízo (em dinheiro) abrindo uma conta judicial relativa aquele processo. O
prazo pra realizar os embargos irá contar A PARTIR DA DATA DO DEPOSITO, ART. 16,
I. Não se pode a parte ficar esperando se intimada.
OBS: em juizado especial, apesar de ser título judicial, a lei fala de embargos a execução. E la precisa
garantir o juízo para apresentar embargos a execução.
Ajuizada a ação de embargos a execução ela vai tramitar pode ou não ter efeitos
suspensivos.
2 PROCEDIMENTOS
CITAÇÃO P/ 5 dias
PI JUIZ PAGAMENTO
Não realizado o
pagamento
CABE ARRESTO
OBS: art. 40
PENHORA E
EXPROPRIAÇÃO AVALIAÇÃO