Premissa das Indagações - Tendo em Vista que o email (Anexo I), não teve
qualquer retorno, e sendo a questão de relevância e importância para a
Respeitabilidade e Credibilidade da Justiça, me proponho a formalizar tais indagações,
que espero, se não em Respeito a Mim, pelo menos à Constituição da República
Fedrativa do Brasil, serem objeto de avaliação e considerações resultantes.
Quando então, reitero o questionamento: Tendo em vista que a Vítima foi esquartejada,
embora dopada, estava viva, por que o crime, tambem, não foi agravado por Título I -
Dos Crimes contra a Pessoa; Capítulo I - Dos Crimes contra a Vida; Art. 121 - Marta
Alguém; § 2o - Homicídio Qualificado; III - Com emprego de veneno, fogo, explosivo,
asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar peigo
comum;
“Farah tomou uma série de cautelas, atraiu Maria do Carmo com a promessa de fazer
uma lipoaspiração e conduziu tudo de maneira racional, de modo a eliminar uma
pedra em seu sapato”,
Quando então, reitero o questionamento: Tendo em vista que a Vítima foi atraída com o
propósito de efetuar um procedimento de cirurgia plástica, tambem, não foi agravado
por Título V - DAS PENAS; Capítulo III - DA APLICAÇÃO DA PENA; Circunstâncias
agravantes Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não
constituem ou qualificam o crime; I - a reincidência; II - ter o agente cometido o crime:
g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério
ou profissão;
"A polícia chegou ao local após denúncia da sobrinha de Farah, Tânia Maria Homsi,
para quem o médico confessou o crime."
Atenciosamente,
Venho, mui respeitosamente, SUGERIR que Esta Corte, RECONHEÇA que o Sr.
Farah Jorge Farah, condenado a 13 anos de prisão em regime fechado, não possa
recorrer em Liberdade, uma vez que se trata de Réu Confesso de crime com requintes
de crueldade e por motivo torpe. Portanto, uma vez reconhecida esta impossibilidade,
solicito que esta Corte envida TODOS os esforços, utilizando de TODOS os meios que
dispuser, para que o já Condenado, por unanimidade, tenha sua prisão restabelecida.
Fato 1 – Supremo concede habeas corpus para libertar Farah Jorge Farah
http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/38432.shtml
Por 4 votos a 1, a 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu nesta terça-
feira (29/5) habeas corpus para libertar o cirurgião plástico Farah Jorge Farah, que será
julgado pelo assassinato e esquartejamento de sua paciente e ex-namorada Maria do
Carmo Alves.
Farah é réu confesso e estava preso preventivamente desde janeiro de 2003. Mesmo
após a sentença de pronúncia, que determinou que o médico será julgado pelo Tribunal
do Júri por homicídio triplamente qualificado, destruição, ocultação e vilipêndio a
cadáver e fraude processual, a prisão preventiva foi mantida. A hediondez do crime foi
um dos principais argumentos.
“O que parece que existe nesse caso é um certo sentir subjetivo de que o fato de ser
réu confesso de um crime que é grave mesmo legitimaria uma antecipação de pena. E
é isso que está acontecendo nessa prisão preventiva de mais de 4 anos”, ressaltou a
advogada de Farah.
Além de Gilmar Mendes, os ministros Eros Grau, Cezar Peluso e Celso de Mello
votaram pela concessão do habeas corpus. A única dissidência foi do ministro Joaquim
Barbosa. “Eu me pergunto se nós não estaríamos aqui diante de uma gravidade
imanente decorrente da brutalidade e da crueldade que levaria, seguramente, a uma
ameaça à ordem pública”, disse ele ao indeferir habeas corpus.
O Crime
Segundo a , em 24 de janeiro de 2003, por motivo torpe, representado pela vontade de
pôr fim a um relacionamento amoroso conturbado, o médico teria criado uma armadilha
e matado Maria do Carmo, empregando recurso que impossibilitou a sua defesa.
No sábado, 25 de janeiro do mesmo ano, Farah fez contato com uma terceira pessoa,
pediu auxílio e colocou os sacos plásticos nos quais estavam os pedaços do corpo da
vítima no interior de seu carro, que só foi localizado no dia 27 de janeiro, em uma
garagem. Farah foi preso preventivamente no dia 28 de janeiro.
http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49975.shtml
O júri popular composto por cinco mulheres e dois homens decidiu condenar o ex-
cirurgião plástico Farah Jorge Farah a 13 anos de reclusão e dez dias-multa pelo
esquartejamento e morte da dona-de-casa Maria do Carmo Alves. O crime ocorreu em
janeiro de 2003. O corpo foi encontrado em cinco sacos de lixo, cortado em nove
pedaços.
Ainda assim, Farah pôde sair do Fórum de Santana e ir para casa. Em seu favor,
consta habeas corpus proferido pelo Supremo Tribunal Federal, que o libertou em
2007. A sentença foi proferida pelo juiz Rogério de Toledo Pierri, do 2° Tribunal do Júri,
no Fórum de Santana (zona norte de São Paulo).
O ex-cirurgião já cumpriu quatro anos de pena. Assim, restam nove anos para serem
cumpridos em regime fechado, segundo a sentença, "considerando a gravidade dos
delitos e a periculosidade do réu".
Sentença
Todos os quesitos apresentados pela acusação foram respondidos por 7 a 0. Os
jurados também entenderam que Farah não é semi-imputável, dando-o por
plenamente capaz de entender o que fez e de se determinar. Como atenuante, contou
a confissão espontânea.
Para o promotor do caso, Alexandre Marcos Pereira, a pena foi amena e ele não
merece recorrer em liberdade. "Vamos recorrer pedindo aumento e que seja decretada
a prisão", afirmou.
A mãe de Maria do Carmo, Alice Paulino Silva, considerou justa a condenação. "Não
acredito que ele vá para a cadeia. Seja o que Deus e os homens quiserem. Essa morte
não me conforma, me leva para a cova."
O juiz Rogério Pierri defendeu que a pena foi extremamente adequada. "Não se pode
confundir a forte comoção com reprimenda", disse.
Já o advogado de Farah, Roberto Podval, disse que esperava mais e que Farah o
agradeceu emocionado. "Não deixa de ser uma vitória, mas vamos recorrer."
Segundo o defensor, houve nulidades no júri, como a inversão dos peritos ouvidos
como testemunhas e os jurados julgaram contra a prova dos autos —o laudo dava
conta de que Farah é semi-imputável.
Júri
O júri popular durou três dias. Vinte e duas testemunhas foram ouvidas no julgamento,
que começou com um atraso de cerca de seis horas na terça-feira.
Aos 59 anos, Farah foi julgado em processo por homicídio duplamente qualificado (por
motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima —dissimulação) e
ocultação de cadáver, por matar a dona-de-casa Maria do Carmo Alves em seu
consultório.
O corpo só foi encontrado três dias depois do crime, em sacos de lixo no porta-malas
do carro do médico. Farah diz apenas lembrar-se de uma luta corporal com a vítima,
que o perseguia insistentemente havia cinco anos, desde que terminara o
relacionamento amoroso com ela. "Surtei", alegou.
Terceiro dia
O terceiro dia de júri popular teve início por volta das 10h. Após a argumentação do
promotor, que só acabou às 14h25, o julgamento foi interrompido para horário de
almoço.
“Farah tomou uma série de cautelas, atraiu Maria do Carmo com a promessa de fazer
uma lipoaspiração e conduziu tudo de maneira racional, de modo a eliminar uma pedra
em seu sapato”, disse o promotor.
Ainda segundo Pereira, que citou laudo de peritos ouvidos no júri, Farah tem traços de
teatralidade e está representando um personagem como fez no restante de sua vida.
“Coincidentemente, inclusive tropeçou diante das câmeras neste mesmo júri e fez
questão de contar isso ao juiz mesmo sem este ter pedido.”
Além disso, citou outros casos de mulheres, todas com perfil semelhante ao de Maria
do Carmo (casadas, com relacionamento estável), que acusam Farah de atentado
violento ao pudor, abuso sexual e estupro.
Defesa
O advogado de defesa de Farah, Roberto Podval, argumentou que o acusado agiu em
legítima defesa e alegou semi-imputabilidade.
Segundo Podval, o crime não foi premeditado: Farah só a matou porque foi atacado por
uma faca e agiu sob domínio de uma violenta emoção. "Qualquer pessoa perseguida
daquela maneira a mataria", afirmou Podval, que pediu o atenuante por Farah ser réu
confesso.
Livre
Farah está em liberdade desde maio de 2007, após quatro anos preso, graças a
habeas corpus do STF (Supremo Tribunal Federal) que considerou que sua prisão
preventiva não se justificava apenas pela gravidade do fato e clamor público.
Agora, devem ser julgados os recursos de defesa e acusação que serão apresentados
contra o resultado do júri. Em segunda instância, é possível até uma anulação total do
feito. Para o juiz Rogério Pierri, no entanto, esta é uma hipótese remota.
Atenciosamente,
Plinio Marcos Moreira da Rocha
Rua Gustavo Sampaio no. 112 apto. 603
LEME – Rio de Janeiro CEP 22010-010
Tel. (21) 2542-7710 ou 2295-7208
Profissão – Analista de Sistemas
ANEXO III - notícia Médido é acusado de esquartejar ex-namorada