197/1967 SOB A PERSPECTIVA DA NOVA ORDEM AMBIENTAL
ALUNA: CAROLINA MAIA FRANCISCO RA: 115692 SÉRIE: 5º ANO TURNO: MATUTINO A nível primário da análise, faz-se mister ressaltar que esta lei é de 03 de janeiro de 1967, isto significa que ela é anterior à Constituição Federal de 1988, bem como anterior às mudanças relevantes que tivemos no paradigma ecológico internacional, conhecido como nova ordem ambiental, perspectiva sob a qual o referido diploma legal será analisado. Posto isto, destaco que somente por volta dos anos 70 é que a humanidade passou a ter uma noção exata de como nossas ações enquanto humanos afeta a biosfera. O objetivo desta nova ordem é encontrar meios de desenvolvimento mais sustentáveis, que proporcione às nações continuar crescendo e em franco desenvolvimento e, ao mesmo tempo, diminuir os níveis de desmatamento ambiental. Posto isto, observa-se que a lei 5197/1967, de proteção à fauna, define os animais silvestres como de propriedade do Estado, termo este que, durante muito tempo, foi considerado equivalente a propriedade da União, sendo assim a fauna silvestre é um bem público, ou seja, não é apropriável, mesmo que se encontrando em propriedade privada. Ainda, acertadamente, a lei elimina a caça profissional e o comércio deliberado de animais da fauna silvestre e de produtos ou objetos que impliquem na sua caça, perseguição, destruição ou apanha. Por outro lado, um ponto digno de críticas é quando faculta o funcionamento de clubes e sociedades amadoristas de caça e tiro ao vôo, bem como quando estimula a construção de criadouros de animais silvestres para fins econômicos e industriais. Apesar disto, limita o comércio de animais da fauna silvestre à origem de criadouros devidamente legalizados. Neste mesmo sentido, condiciona a permissão de apanha de ovos, larvas e filhotes que se destinem à criação comercial, bem como a destruição de animais silvestres nocivos à agricultura ou à saúde pública, à licença do IBAMA. A lei também permite que pesquisadores coletem material caso tenham permissão especial e pertençam a um órgão oficial ou governamental. Não permite a exportação de couros e peles para o exterior, sendo que o transporte interestadual ou exportação de animais silvestres, borboletas, insetos e seus produtos somente poderá ser feito mediante documento de trânsito expedido pela autoridade competente. A lei também exige que os programas de ensino fundamental e médio incluam pelo menos duas aulas de disciplinas por ano, e os livros escolares aprovados devem conter textos de conservação da vida selvagem devidamente aprovados pelo governo federal. A lei federal também proíbe o uso de animais silvestres fora de seu habitat natural, portanto, uma pessoa que usa um animal comete um crime mesmo que não o tenha caçado ou perseguido. A pesca é permitida para fins de subsistência, comercial, desportivo ou científico, sendo proibida em águas calmas ou mar territorial durante o período de desova e reprodução. Também é proibida a captura de espécimes a serem preservados ou menores do que o permitido, em quantidades maiores do que o permitido, com explosivos, substâncias tóxicas ou meios e ferramentas, técnicas e métodos ilegais.
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