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Autores

Proibida a venda
Aline Faleiro Dionizio
Carlos Roberto Sette Junior
Macksuel Fernandes da Silva
Mayara Cristina Gomes de Faria

1a edição

Brasília - 2015
1a edição

DIRETORIA DA REDE DE SEMENTES DO CERRADO


Presidente
Regina Célia Pereira Fernandes de Souza
Vice-Presidente
Maria Magaly Velloso da Silva Wetzel
Tesoureira
Angelika Bredt
Conselho Consultivo
Alba Evangelista Ramos
Cássia Beatriz Rodrigues Munhoz
Manoel Cláudio da Silva Júnior
Sarah Cristina Caldas Oliveira
Conselho Fiscal
Ana Palmira Silva
Germana Maria Cavalcanti Lemos Reis
Marcelo Kuhlmann Peres
Mery Lucy do Vale e Souza
Coordenador do Projeto Semeando o Bioma Cerrado
Jose Rozalvo Andrigueto

Atlas de Madeiras - Identificação e Qualidade da Madeira de Espécies do Cerrado e Transição com Amazônia – 1a edição Brasília-2015
Equipe Técnica
Aline Faleiro Dionizio
Carlos Roberto Sette Junior
Macksuel Fernandes da Silva
Mayara Cristina Gomes de Faria

Equipe Técnica de apoio


Caroline Borges de Andrade
Daniel Belarmino Cardoso
Fernanda Duarte Araújo
Iokanam Sales Pereira
Lilian Lemos de Souza
Lucas Henrique Oliveira Todos os direitos reservados
Pedro Vilela Gondim Barbosa A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou
em parte, constitui violação dos direitos autorais ( lei n0 9.610).
Rebecca Silva Alcantara
Ygor França Silva
Atlas de madeiras: identificação e qualidade da madeira de
Apresentação espécies do cerrado e transição com a Amazônia / Carlos
Regina Célia Pereira Fernandes de Souza Roberto Sette Júnior … et al.-- Brasília, DF : Rede de Se-
mentes do Cerrado, 2015.
Prefácio 60 p. : il. color. ; 33 cm x 42 cm ; 1 atlas.
Jose Rozalvo Andrigueto e Felipe Meirelles Casellas
ISBN 978-85-99887-14-1
Coordenação-Geral
Carlos Roberto Sette Junior 1. Cerrado. 2. Essência florestal. 3. Madeira. I. Sette Júnior,
Carlos Roberto. II. Dionizio, Aline Faleiro. III. Silva, Macksuel
Projeto gráfico, diagramação e ilustração Fernandes da. IV. Faria, Mayara Cristina Gomes de. V. Título.
Heraldo Lima e Renato Mendes - RP Comunicação Integrada
CDD 575.46
Revisão
Yana Maria Palankof
Apresentação
A Rede de Sementes do Cerrado (RSC) foi constituída em 2004, como uma associação civil, pessoa jurídica de
direito privado, com natureza e fins não lucrativos e sem caráter político-partidário. Foi qualificada, em 2005,
como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).
Tem como objetivo principal a defesa, a preservação, a conservação, o manejo, a recuperação, a promoção de
estudos e pesquisas, e a divulgação de informações técnicas e científicas relativas ao meio-ambiente do Cerrado,
especialmente no Brasil Central.
A Rede de Sementes do Cerrado busca o fomento equilibrado da oferta e demanda de sementes e mudas de
plantas nativas do Cerrado por meio da capacitação e divulgação de informações técnicas, com o intuito de
ampliar os conhecimentos e garantir a proteção, a valorização e a preservação deste bioma. Para isso mantém
parcerias com várias entidades não lucrativas e governamentais, desenvolvendo ações através de Projetos. Um
desses Projetos é o Semeando o Bioma Cerrado, patrocinado pela Petrobras.
O Projeto Semeando o Bioma Cerrado realizou ações de Capacitação (Cursos de Identificação de Arvores e Madeiras
do Bioma Cerrado, Seleção e Marcação de Árvores Matrizes, Coleta, Manejo e Beneficiamento de Sementes,
Viveiros e Produção de Mudas Florestais Nativas e Capacitação Continuada em Recuperação de Áreas Degradadas),
Demarcação de Áreas de Coleta de Sementes (115 ACS’s) e Georreferenciamento de Árvores Matrizes de 387
espécies, dentre essas, 9 espécies constam em listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção, com 145 indivíduos
georreferenciados. Realização de Oficinas Temáticas de Educação Ambiental para alunos, professores, educadores
ambientais e comunidades rurais com foco na conservação dos recursos naturais do Cerrado.
O Atlas de Madeiras: Identificação e Qualidade da Madeira de Espécies do Cerrado e Transição com a Amazônia
tem por finalidade divulgar as informações obtidas para cada espécie, nos diferentes biomas, sobre a qualidade
da madeira e identificação correta das espécies. As informações contidas no Atlas servirão de subsidio para o
produtor florestal e para órgãos públicos na elaboração de políticas públicas de fomento ao manejo florestal
sustentável de recursos madeireiros. A utilização de um atlas de identificação de madeira é necessária pela carência
de informações das madeiras comercializadas e, de forma condensada, facilita o processo de identificação,
sendo base fundamental para a identificação da madeira, ajudando no seu uso adequado, e principalmente, na
fiscalização mais rápida e eficiente.
Público de interesse: produtor florestal, pesquisadores da área e órgãos de fiscalização ambiental.

Regina Célia Pereira Fernandes de Souza


Presidente da Rede de Sementes do Cerrado

Jose Rozalvo Andrigueto


Coordenador do Projeto Semeando o Bioma Cerrado

3
Prefácio
A Rede de Sementes do Cerrado, por meio do Projeto Semeando o Bioma Cerrado,
demarca Áreas de Coleta de Sementes (ACS), em conformidade com a legislação
vigente, utilizando metodologia própria. Para a implantação das ACS são
avaliados os remanescentes de vegetação quanto ao tamanho, estágio sucessional,
acessibilidade e tipologia vegetal. A demarcação da ACS fundamenta-se na
amostragem piloto da vegetação e, a partir dos padrões florístico-estruturais do
componente lenhoso, determina-se a finalidade da ACS. Nessa análise, também
é avaliado se há presença de espécies endêmicas, ameaçadas de extinção ou de
distribuição restrita. Para garantir a variabilidade genética dos lotes de sementes,
adota-se a distância mínima de 100 m entre populações da mesma espécie. As
matrizes são georreferenciadas e identificadas com placas de alumínio numeradas
e, assim, é gerado um mapa ou a imagem georreferenciada da ACS com a
localização individual das matrizes. Para auxiliar a rastreabilidade dos lotes
e o controle de estoque, está em teste o uso de microchips contendo todas as
informações da cadeia produtiva de sementes e mudas, a fim de garantir maior
confiabilidade ao processo. Até o momento, foram demarcadas 115 ACS, com
6936 matrizes georreferenciadas, abrangendo 387 espécies. Dentre essas, 9
espécies constam em listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção, com 145
indivíduos georreferenciados. Através dessas ações, os elos da cadeia produtiva de
sementes florestais são fortalecidos e é consolidado um Banco de Sementes in situ.
Dessa forma, além de promover a conservação dos ecossistemas nativos, o Projeto
contribui com o desenvolvimento tecnológico e com a geração de renda e inclusão
social através da comercialização de sementes e do aproveitamento culinário dos
diferentes subprodutos dessa cadeia.
Este Atlas que prefaciamos vem contribuir e dar complementariedade ao trabalho
realizado pelo Projeto, haja vista que todas as amostras de madeira utilizadas
para realização deste foram provenientes de matrizes selecionadas, previamente
identificadas e georreferenciadas localizadas nas Áreas de Coleta de Sementes
demarcadas nos municípios de Pirenópolis (GO), Sinop (MT), bem como no
Jardim Botânico de Brasília, localizado no Distrito Federal. Além disso, os estudos
contemplados no Atlas de Madeiras objetivaram a identificação e a caracterização
da qualidade da madeira de espécies arbóreas do Bioma Cerrado e da transição
Cerrado/Amazônia. Nesses estudos buscou-se a compreensão dos processos e das
interações existentes entre a formação dos anéis de crescimento, a qualidade da
madeira e a determinação da ocorrência dos anéis de crescimento no tronco das
árvores. O Atlas disponibiliza informações importantes sobre a correta identificação
e qualidade da madeira de espécies arbóreas, tanto para estudos Acadêmicos, como
para a Cadeia Produtiva de Sementes e Mudas com a certeza de que será, também,
de grande utilidade na capacitação do produtor florestal de espécies nativas.

Jose Rozalvo Andrigueto e Felipe M. Casella


Autores
Aline Faleiro Dionizio
Engenheira Florestal, Mestranda em Ciências
Florestais pela Universidade de Brasília - UNB.

Carlos Roberto Sette Junior


Engenheiro Florestal, Doutor em Ciências Florestais
pela Universidade de São Paulo - USP; Professor
do curso de Engenharia Florestal da Universidade
Federal de Goiás – UFG e Coordenador do
Laboratório de Qualidade da Madeira e Bioenergia
da UFG.
Macksuel Fernandes da Silva
Engenheiro Florestal, mestrando em Agronomia
pela Universidade Federal de Goiás - UFG.
Técnico do Laboratório de Qualidade da Madeira
e Bioenergia da UFG.

Mayara Cristina Gomes de Faria


Engenheira Florestal e Mestranda em
Biodiversidade Vegetal pela Universidade
Federal de Goiás - UFG.
Agradecimentos
À Rede de Sementes do Cerrado, por meio do Projeto Semeando o Bioma
Cerrado, patrocinado pela Petrobras, pelo suporte financeiro, logístico e apoio
de campo (Arcanjo Daniel da Silva Fonseca), às pesquisas que resultaram nesta
publicação.
À Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Laboratório de
Qualidade da Madeira e Bioenergia pela realização das análises anatômicas e
energéticas no lenho das árvores.
Aos alunos de Graduação da Universidade Federal de Goiás Caroline Borges de
Andrade, Daniel Belarmino Cardoso, Fernanda Duarte Araújo, Iokanam
Sales Pereira, Lilian Lemos de Souza, Lucas Henrique Oliveira, Pedro Vilela
Gondim Barbosa, Rebecca Silva Alcantara e Ygor França Silva pela execução
das análises anatômicas e energéticas no lenho das árvores.
À Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”,
Departamento de Ciências Florestais, Laboratório de Anatomia da Madeira sob a
responsabilidade do Prof. Dr. Mario Tomazello Filho pela realização das análises
de densitometria de raios x no lenho das árvores.
Ao Jardim Botânico de Brasília e à Embrapa Agrossilvipastoril de Sinop/MT
pelo apoio nos trabalhos de campo.
Aos proprietários das fazendas em Goiás, Brasília e Sinop por possibilitarem o
acesso às áreas e permitirem a amostragem do tronco das árvores.
Sumário
NOTA METODOLÓGICA 8 Hevea brasiliensis - SERINGUEIRA 42
GUIA PARA IDENTIFICAÇÃO 16 Hymenaea stigonocarpa - JATOBÁ-DO-CERRADO 43
DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES 26 Jacaranda copaia - PARÁ-PARÁ 44
Aspidosperma discolor - GUARANTÃ 26 Kielmeyera coriacea - PAU-SANTO 45
Aspidosperma tomentosum - PEROBA DO CAMPO 27 Leptolobium dasycarpum - AMARGOSINHA 46
Astronium fraxinifolium - GONÇALO-ALVES 28 Mezilaurus itauba - ITAÚBA 47
Bellucia grossularioides - GOIABA DE ANTA 29 Parkia multijuga - FAVEIRA-BENGUÊ 48
Blepharocalyx salicifolius - MURTA 30 Plathymenia reticulata - VINHÁTICO 49
Bowdichia virgilioides - SUCUPIRA PRETA 31 Pouteria ramiflora - CURRIOLA 50
Buchenavia tetraphylla - TANIBUCA 32 Qualea grandiflora - PAU-TERRÃO 51
Byrsonima verbascifolia - MURICI 33 Qualea paraensis - CAMBARÁ 52
Caryocar brasiliense - PEQUI 34 Qualea parviflora - PAU-TERRA ROXO 53
Caryocar villosum - PIQUIÁ 35 Simarouba versicolor - MATA CACHORRO 54
Cecropia sciadophylla - EMBAUBA VERMELHA 36 Tabebuia aurea - IPÊ-AMARELO 55
Copaifera langsdorffii - COPAÍBA 37 Tachigali subvelutina - CARVOEIRO 56
Diplotropis purpurea - SUCUPIRA-PRETA 38 Tachigali vulgaris - ANGÁ-DA-MATA 57
Dipteryx odorata - CUMARU 39 Tapirira guianensis - PAU-POMBO 58
Eriotheca pubescens - PAINEIRA-DO-CERRADO 40 Vochysia thyrsoidea - GOMEIRA 59
Goupia glabra - CUPIÚBA 41 LITERATURA 60
Nota Metodológica
Caracterização dos parceiros e local de desenvolvimento das pesquisas
As análises anatômicas, densitométricas e enérgicas no lenho foram realizadas em amostras do tronco, extraídas de forma
não destrutiva, de espécies arbóreas georreferenciadas e demarcadas pelo Projeto Semeando o Bioma Cerrado, tem como
objetivo estimular os elos da cadeia produtiva de sementes e mudas florestais de espécies nativas do Cerrado e da transição
Cerrado/Amazônia a adequarem-se à legislação e adotarem modelos eficientes de produção para viabilizar programas,
projetos e ações que promovam o desenvolvimento sustentável. Durante a execução do projeto, foram demarcadas e
georreferenciadas mais de 6.936 árvores matrizes, totalizando 387 espécies florestais arbóreas nativas em municípios do
Estado de Goiás, Mato Grosso e no Distrito Federal.

Seleção das árvores e coleta das amostras do tronco


Das árvores georreferenciadas e demarcadas pelo Projeto Semeando o Bioma Cerrado nas diferentes fitofisionomias
do Bioma Cerrado e na transição Cerrado/Amazônia foram selecionadas 34 espécies, consideradas generalistas por
apresentarem ampla distribuição (Ratter et al, 2003) e pelo seu interesse comercial, e retiradas, de forma não destrutiva,
duas amostras radiais na altura do DAP (1,30 m) de três indivíduos por espécie, utilizando-se a sonda de incremento
(Figura 1) e a sonda com extrator motorizado (Figuras 2, 3 e 4), sendo (i) uma amostra para a determinação da densidade
aparente por densitometria de raios x (Figura 5) e (ii) uma amostra para a identificação e caracterização anatômica e
energética (Figura 6).
Os orifícios deixados com a retirada das amostras foram tampados com cavilhas de madeira imersas em solução antibactericida e
antifúngica, para proteção das árvores (Figuras 7 e 8). As amostras coletadas foram acondicionadas em suportes específicos e levadas
para o Laboratório de Qualidade da Madeira e Bioenergia da Escola de Agronomia/Universidade Federal de Goiás, em Goiânia/GO. Figura 2 – Retirada de amostra de madeira do tronco utilizando o extrator motorizado.

Figura 1 – Retirada de amostra de madeira do tronco utilizando a sonda de incremento. Figura 3 – Detalhe da amostra de madeira no tronco da árvore

8
Figura 4 – Detalhe da amostra de madeira no tronco da árvore Figura 6 – Amostra de madeira obtida com o extrator motorizado.

Figura 5 – Amostra de madeira obtida com a sonda de incremento. Figura 7 – Colocação da cavilha de madeira imersa em solução para proteção da árvore

9
Figura 8 – Detalhe da cavilha de madeira imersa em solução no tronco da árvore

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Características anatômicas da madeira
Nas amostras radiais extraídas de cada árvore com o extrator motorizado
(Figura 6) foram demarcados e cortados corpos-de-prova em três posições
radiais, na direção medula-casca (0, 50 e 100% do raio), para obtenção de
cortes histológicos em micrótomo de deslizamento e material macerado Figuras 9 e 10 – Suspensão de fibras obtidas pela maceração e lâminas histológicas temporárias
pelo método de Franklin (JOHANSEN, 1940). Da suspensão de fibras
obtidas pela maceração (Figura 9), foram preparadas lâminas histológicas
temporárias (Figura 10), coletando-se imagens sob microscopia de luz
(40 e 400x) para a mensuração do seu comprimento, espessura da parede,
diâmetro do lume e largura total, utilizando o programa de análise de
imagem Image Pro Plus (Figura 11) e seguindo as recomendações e
terminologia da IAWA (IAWA COMMITTEE, 1989).
Os cortes histológicos (15-20 μm de espessura) obtidos em micrótomo
de deslizamento (Figura 12), foram clarificados (hipoclorito de sódio,
1:1), lavados (água destilada, ácido acético 1%), desidratados (série
alcoólica, 30-100%), lavados (xilol) e montadas (sob lamínula, bálsamo
de Canadá) as lâminas histológicas. Destas foram coletadas imagens
ddigitais (3 imagens/posição radial) sob microscopia de luz (40x) para a
mensuração do diâmetro, da área e da frequência de vasos, aplicando o
programa de análise de imagem Image Pro Plus (Figura 13) e atendendo
as normas da IAWA (IAWA COMMITTEE, 1989).

Figura 11 – Mensuração do comprimento das fibras em programa de análise de imagem

11
Figura 12 – Etapas de obtenção dos cortes histológicos em micrótomo de deslizamento e montagem de lâminas.

12
Figura 13 – Mensuração do diâmetro tangencial e área ocupada pelos vasos em programa de análise de imagem.

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Identificação das espécies
A identificação botânica do material previamente identificado no projeto
Semeando o Bioma Cerrado foi confirmada pelo exame anatômico
macroscópico e microscópico da madeira, utilizando-se como base as normas de
procedimentos em estudos de anatomia da madeira (Coradin e Muñiz, 2000)”.

Densidade aparente por


densitometria de raios x
Nas amostras radiais extraídas de cada árvore com a sonda de
incremento (Figura 5) foram cortadas amostras diametrais, coladas em
suporte de madeira e seccionadas no sentido transversal (2,0 mm de
espessura) em aparelho de dupla serra circular paralela (Figura 14). As
seções transversais do lenho foram acondicionadas em sala climatizada
(12 h, 20°C, 50% UR) (Figura15). Para análise da densidade aparente e
do perfil densitométrico, foi utilizado o equipamento QTRS-01X Tree-
Ring Analyzer (Figura 16) em que as amostras do lenho foram dispostas Figura 15 – Seções transversais do lenho acondicionadas em sala climatizada
em suportes, inseridas no compartimento de leitura e analisadas
diretamente no sentido radial, através de fonte colimada de feixes de
raios-X. Os perfis radiais de densidade aparente da madeira permitiram
verificar importantes e significativas respostas da variação medula-
casca da densidade, bem como a determinação dos valores médios para
cada espécie estudada.

Figura 14 – Corte de amostra no sentido transversal em aparelho de dupla serra circular.

Figura 16 – Equipamento de densitometria de raios X

14
Características energéticas
Análise química imediata
Os procedimentos para a análise química imediata baseiam-se nas normas ASTM D1762-64 e ABNT NBR 8112/83. Para a realização
das análises, as amostras foram transformadas em serragem utilizando-se um moinho de facas do tipo willey (Figura 17), e na sequência
estas foram submetidas a uma separação mecânica no agitador orbital (Figura 18) de peneiras com batidas intermitentes, para a seleção
da fração retida na peneira nº 24 internacional, com malha de 60 mesh.
Teor de cinzas: o teor de cinzas foi determinado após a biomassa sofrer combustão completa, sendo
aquecido em forno mufla a 600°C, durante 6 horas. Para a determinação do teor de cinzas, adota-se os
seguintes passos: (i) pesar 1,0 g de material que passa na peneira de 40 mesh e fica retido na de 60 mesh; (ii)
secar o material em estufa a 103°C por 2 horas; (iii) colocar amostra em um cadinho de platina sem a tampa,
previamente seco e tarado; (iv) aquecer o forno mufla a 600 ±10oC e colocar o cadinho com a amostra
dentro da mufla de porta fechada e deixar por um período de seis horas até a completa calcinação; (v) retirar
a amostra da mufla, esfriar no dessecador e pesar. O teor de cinzas é obtido pela equação:

Mr
CZ = x100
Ma

Em que:
CZ: Teor de cinzas, em %
Mr: Massa do resíduo, em gramas;
Ma: Massa da amostra seca, em gramas
Teor de carbono fixo: o teor de carbono fixo é uma medida indireta e foi calculado através da seguinte
equação:

CF = 100 - (CZ + MV)


Figura 17 – Preparo da biomassa para as análises: moinho de facas do tipo willey. Figura 18 – Preparo da biomassa para as análises: agitador orbital de peneiras.
Em que:
Teor de materiais voláteis: o teor de materiais voláteis foi CF = Teor de Carbono Fixo em %
determinado pelo aquecimento da biomassa a 900ºC, em forno CZ = Teor de Cinzas em %
mufla (Figura 19). Para a determinação do teor de materiais
voláteis, adotam-se os seguintes passos: pesou-se 1,0 g da MV = Teor de Materiais Voláteis em %
biomassa seca previamente em estufa a 103°C; (ii) colocou-se
a biomassa em cadinho de porcelana com tampa, previamente Ocorrência
seco e tarado; (iii) colocação do cadinho com a biomassa sobre
a porta da mufla aquecida durante 3 minutos; (iv) colocação A ocorrência das espécies foi determinada por meio de revisão de literatura e pelo site speciesLink. O
do cadinho no interior da mufla por 10 minutos e (v) retirada speciesLink é um sistema distribuído de Informação que integra em tempo real, dados primários de coleções
do cadinhoda mufla, deixando esfriar no dessecador para científicas. O projeto speciesLink tem por objetivo integrar a informação primária sobre biodiversidade que
posterior pesagem. O teor de material volátil é calculado de está disponível em museus, herbários e coleções, tornando-a disponível.
acordo com a seguinte equação:

P1-P2
MV = * 100
P1

Em que:
MV: Teor de materiais voláteis (%);
P1: Massa inicial do cadinho + amostra (g);
P2: Massa final do cadinho + amostra (g) Figura 19 – Forno mufla com cadinhos de porcelana e biomassa
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Características para identificação
Na identificação da madeira foram feitas observações de características por meio dos
órgãos dos sentidos, e com auxilio de lente de aumento de até 10X, sendo reunidas em dois
grupos: organolépticas e anatômicas.” A seguir são fornecidas informações fundamentais
para a correta identificação das espécies.

Características organolépticas
Cor do cerne Avermelhado
As categorias de cores de madeira normalmente observadas são:

Cheiro
O cheiro é uma característica difícil de ser definida e deve ser verificado em superfície recém
exposta. Pode ser realçado raspando, cortando ou umedecendo a madeira seca.
Esbranquiçado Amarelado Acizentado
Solitários
Classifica-se o cheiro em:
Indistinto
Agradável
Desagradável

Rosado Oliváceo Arroxeado

16 Amarronzado Alaranjado Enegrecido


Características anatômicas
Vasos
Agrupamento

Solitários (Ampliação 10x) Solitários e múltiplos (Ampliação 10x) Múltiplos (Ampliação 10x)

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Porosidade
a. Anel poroso - apresenta uma transição abrupta entre as faixas de vasos b. Anel semi-poroso - apresenta uma gradação dos diâmetros dos vasos observados c. Difusa - apresenta os vasos dispersos em um padrão não definido.
de grande e de pequeno diâmetro. na faixa de vasos de grande diâmetro e pequeno diâmetro.

Ampliação 10x Ampliação 10x Ampliação 10x


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Parênquima axial
a.Parênquima apotraqueal: é aquele cujas células não estão associadas aos vasos.

Difuso (Ampliação 10x) Difuso em agregados

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b.Parênquima paratraqueal: é o parênquima axial associado aos vasos.

Escasso (Ampliação 10x) Vasicêntrico (Ampliação 10x) Aliforme linear curto (Ampliação 10x)

Aliforme linear (Ampliação 10x) Aliforme losangular (Ampliação 10x) Confluente em trechos curtos (Ampliação 10x)

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Agradecimentos
Ao Projeto Semeando o Bioma Cerrado, pelo suporte logístico e apoio de campo (Arcanjo Daniel da Silva Fonseca), às pesquisas que resultaram nesta publicação.
À Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Laboratório de Qualidade da Madeira e Bioenergia pela realização das análises anatômicas e energéticas no
lenho das árvores.
Aos alunos de Graduação da Universidade Federal de Goiás Caroline Borges de Andrade, Daniel Belarmino Cardoso, Fernanda Duarte Araújo, Iokanam Sales
Pereira, Lilian Lemos de Souza, Lucas Henrique Oliveira, Pedro Vilela Gondim Barbosa, Rebecca Silva Alcantara e Ygor França Silva pela execução das
análises anatômicas e energéticas no lenho das árvores.
À Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Ciências Florestais, Laboratório de Anatomia da Madeira sob a
responsabilidade do Prof. Dr. Mario Tomazello Filho pela realização das análises de densitometria de raios x no lenho das árvores.
Ao Jardim Botânico de Brasília e à Embrapa Agrossilvipastoril de Sinop/MT pelo apoio nos trabalhos de campo.
Aos proprietários das fazendas em Goiás, Brasília e Sinop por possibilitarem o acesso às áreas e permitirem a amostragem do tronco das árvores.

Nota Metodológica
Caracterização dos parceiros e local de desenvolvimento das pesquisas
As análises anatômicas, densitométricas e enérgicas no lenho foram realizadas em amostras do tronco, extraídas de forma não destrutiva, de espécies arbóreas
georreferenciadas e demarcadas pelo Projeto Semeando o Bioma Cerrado, tem como objetivo estimular os elos da cadeia produtiva de sementes e mudas florestais de
espécies nativas do Cerrado e da transição Cerrado/Amazônia a adequarem-se à legislação e adotarem modelos eficientes de produção para viabilizar programas, projetos
e ações que promovam o desenvolvimento sustentável. Durante a execução do projeto, foram demarcadas e georreferenciadas mais de 6.936 mil árvores matrizes,
totalizando 364 espécies florestais arbóreas nativas em municípios do Estado de Goiás, Mato Grosso e no Distrito Federal.

Seleção das árvores e coleta das amostras do tronco


Das árvores georreferenciadas e demarcadas pelo Projeto Semeando o Bioma Cerrado nas diferentes fitofisionomias do Bioma Cerrado e na transição Cerrado/Amazônia
foram selecionadas 34 espécies, consideradas generalistas por apresentarem ampla distribuição (Ratter et al, 2003) e pelo seu interesse comercial, e retiradas, de forma
não destrutiva, duas amostras radiais na altura do DAP (1,30 m) de três indivíduos por espécie, utilizando-se a sonda de incremento (Figura 1) e a sonda com extrator
motorizado (Figuras 2, 3 e 4), sendo (i) uma amostra para a determinação da densidade aparente por densitometria de raios x (Figura 5) e (ii) uma amostra para a
identificação e caracterização anatômica e energética (Figura 6).
Os orifícios deixados com a retirada das amostras foram tampados com cavilhas de madeira imersas em solução antibactericida e antifúngica, para proteção das árvores (Figuras 7 e 8).
As amostras coletadas foram acondicionadas em suportes específicos e levadas para o Laboratório de Qualidade da Madeira e Bioenergia da Escola de Agronomia/Universidade Federal
de Goiás, em Goiânia/GO.

Confluente em trechos longos (Ampliação 10x)

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c.Faixas: é aquele disposto em linhas ou faixas perpendiculares aos raios, às vezes sem contato com os vasos mas às vezes atingindo os vasos.

Marginal (Ampliação 10x) Faixas Largas (Ampliação 10x)

Reiculado (Ampliação 10x) Linhas (Ampliação 10x)

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Escalariforme (Ampliação 10x)

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Raios
Estratificação observada na superfície Tangencial

Ampliação 10x
Estratificado (Ampliação 10x) Não estratificado (Ampliação 10x)

24
Camadas de crescimento
Havendo demarcação das camadas de crescimento deve ser identificado o tipo de marcação:

Anel poroso Anel semi-poroso

Zona fibrosa (Ampliação 10x) Marginal (Ampliação 10x)


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Descrição das Espécies
Aspidosperma discolor A. DC. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Apocynaceae Madeira com densidade aparente média de 0,83 g/
GUARANTÃ cm³, com variação de 0,64 a 1,06 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.509,9

Espessura da parede (µm) 7,3


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 21,9
Características gerais: cerne e alburno indistintos
pela cor; cerne amarelado; anéis de crescimento pouco Diâmetro do lume (µm) 14,6
distintos; sem odor característico; ANATÔMICAS
VASOS
Parênquima axial: indistinto.
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Diâmetro (µm) 76,7

pequeno; distribuição difusa; predominantemente Frequência (n°/mm²) 16,7


solitários; vasos parcialmente obstruídos por tilos.
Área ocupada (%) 14,4
Raios: não estratificados. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 20,2

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 79,5


RR AP
Cinzas (%) 0,3

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
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Aspidosperma tomentosum Mart. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Apocynaceae Madeira de densidade aparente média de 0,71 g/
GUARANTÃPEROBA DO CAMPO cm³, com variação de 0,57 a 0,87 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.083,1

Espessura da parede (µm) 5,9


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 18,4
Características gerais: cerne e alburno pouco
distintos pela cor; cerne amarelado a bege; limite Diâmetro do lume (µm) 6,6
dos anéis de crescimento distintos demarcados por ANATÔMICAS
zonas fibrosas tangenciais mais escuras; com odor VASOS
característico.
Diâmetro (µm) 122,1
Parênquima axial: indistinto.
Frequência (n°/mm²) 164,9
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro
pequeno; distribuição difusa; desobstruídos. Área ocupada (%) 32,5
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%)
OCORRÊNCIA
17,0

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 81,9


RR AP
Cinzas (%) 1,1

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenóplis-GO PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
27
Astronium fraxinifolium Schott CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Anacardiaceae Madeira de densidade aparente média de 0,99 g/
GONÇALO-ALVES cm³, com variação de 0,73 a 1,22 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.022,4

Espessura da parede (µm) 9,3


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 25,5
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne rosado; limite dos anéis de crescimento Diâmetro do lume (µm) 6,7
indistintos; sem odor característico. ANATÔMICAS
VASOS
Parênquima axial: indistinto.
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Diâmetro (µm) 72,2

pequeno; distribuição difusa; predominantemente Frequência (n°/mm²) 7,9


múltiplos radiais; desobstruídos.
Área ocupada (%) 17,7
Raios: não estratificados. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 18,9

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 79,3


RR AP
Cinzas (%) 1,8

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

28
Bellucia grossularioides (L.) Triana CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Melastomataceae Madeira de densidade aparente média de 0,64 g/
GOIABA-DE-ANTA cm³, com variação de 0,40 a 0,99 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.235,4

Espessura da parede (µm) 8,5


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 29,6
Características gerais: cerne e alburno pouco
distintos pela cor; cerne castanho-amarronzado; limite Diâmetro do lume (µm) 12,5
dos anéis de crescimento distintos demarcados por ANATÔMICAS
VASOS
zonas fibrosas; cheiro imperceptível.
Parênquima axial: em faixas ou confluente em Diâmetro (µm) 143,9
trechos longos.
Frequência (n°/mm²) 7,0
Vasos: : diâmetro médio; distribuição difusa;
solitários e múltiplos e parte obstruída por tilose. Área ocupada (%) 33,2
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 20,0

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 78,7


RR AP
Cinzas (%) 1,3

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
29
Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O.Berg. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Myrtaceae Madeira de densidade aparente média de 0,92 g/
MURTA cm³, com variação de 0,68 a 1,12 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.130,1

Espessura da parede (µm) 6,8


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 20,5
Características gerais: cerne e alburno pouco
distintos pela cor; cerne amarelado a oliváceo; anéis Diâmetro do lume (µm) 6,8
de crescimento distintos e formados por zonas fibrosas ANATÔMICAS
VASOS
tangenciais mais escuras; sem odor característico.
Parênquima axial: difuso e difuso em agregado. Diâmetro (µm) 95,8

Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Frequência (n°/mm²) 4,7
pequeno a médio; distribuição difusa; predominantemente
Área ocupada (%) 21,0
solitários; desobstruídos.
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 20,5

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 78,6


RR AP
Cinzas (%) 0,9

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

30
Bowdichia virgilioides Kunth CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,99 g/
SUCUPIRA PRETA cm³, com variação de 0,73 a 1,22 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.022,4

Espessura da parede (µm) 9,3


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 25,5
Características gerais: cerne e alburno distintos pela
cor; cerne castanho escuro; limite dos anéis de crescimento Diâmetro do lume (µm) 6,7
distintos, individualizados por zonas fibrosas mais escuras; ANATÔMICAS
sem odor característico; com aspecto fibroso bem acentuado. VASOS

Parênquima axial: aliforme losangular eventualmente Diâmetro (µm) 72,2


formando confluência.
Frequência (n°/mm²) 7,9
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição
difusa; predominantemente solitários; parte dos vasos Área ocupada (%) 17,7
obstruída por substância de cor esbranquiçada. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 18,9
Raios: estratificados.
ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 79,3
RR AP
Cinzas (%) 1,8

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
31
Buchenavia tetraphylla (Aubl.) R.A.Howard CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Combretaceae Madeira com densidade aparente média de 0,39 g/
TANIBUCA cm³, com variação de 0,19 a 0,54 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.365,0

Espessura da parede (µm) 4,2


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 16,4
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne pardo ou pardo-amarelado; limite dos Diâmetro do lume (µm) 8,0
anéis de crescimento distintos demarcados por zonas ANATÔMICAS
fibrosas. VASOS

Parênquima axial: aliforme losangular formando Diâmetro (µm) 119,9


confluências em trechos longos.
Frequência (n°/mm²) 5,4
Vasos: diâmetro médio; distribuição difusa;
predominantemente solitários; não obstruídos por tilos. Área ocupada (%) 20,6
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 27,6

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 71,8


RR AP
Cinzas (%) 0,6

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

32
Byrsonima verbascifolia (L.) DC. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Malpighiaceae Madeira de densidade aparente média de 0,73 g/
MURICI cm³, com variação de 0,57 a 0,91 g/cm³ no sentido
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS medula-casca.

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.379,5

Espessura da parede (µm) 7,4


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 27,7
Características gerais: cerne e alburno indistintos
pela cor; cerne amarelo-avermelhado; limite dos anéis Diâmetro do lume (µm) 12,8
ANATÔMICAS
de crescimento indistintos; sem odor característico. VASOS
Parênquima axial: indistinto.
Diâmetro (µm) 103,5
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro
pequeno; múltiplos, dispostos em cadeias radiais, com Frequência (n°/mm²) 26,3
mais de quatro vasos; desobstruídos.
Área ocupada (%) 26,1
Raios: não estratificados.
Carbono fixo (%) 18,2
OCORRÊNCIA

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 80,8


RR
Cinzas (%) 1 AP

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
33
Caryocar brasiliense Cambess. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Caryocaraceae Madeira de densidade aparente média de 0,85 g/
PEQUI cm³, com variação de 0,68 a 1,07 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.987,9

Espessura da parede (µm) 7,8


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 21,4
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne amarelado-pardo; anéis de crescimento Diâmetro do lume (µm) 5,7
demarcados por zonas fibrosas; sem odor característico. ANATÔMICAS
VASOS
Parênquima axial: difuso esparso.
Diâmetro (µm) 106,6
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição
difusa; solitários e múltiplos; obstruídos por tilos. Frequência (n°/mm²) 7,1
Raios: não estratificados. Área ocupada (%) 22,5
OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 17,0

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 82,6


RR AP
Cinzas (%) 0,4

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

34
Caryocar villosum (Aubl.) Pers. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Caryocaraceae Madeira de densidade aparente média de 0,85 g/
PIQUIÁ cm³, com variação de 0,47 a 1,08 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.910,3

Espessura da parede (µm) 10,6


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 26,8
Características gerais: cerne e alburno pouco
distintos pela cor; cerne bege a acastanhado; limite dos Diâmetro do lume (µm) 5,4
anéis de crescimento distintos e demarcados por zonas ANATÔMICAS
VASOS
fibrosas; sem odor característico.
Parênquima axial: difuso em agregados, tendendo a Diâmetro (µm) 176,1
formar uma trama com os raios.
Frequência (n°/mm²) 3,6
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio a grande;
distribuição difusa; solitários e múltiplos; obstruídos por tilos. Área ocupada (%) 27,6
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 18,1

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 81,3


RR AP
Cinzas (%) 0,6

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
35
Cecropia sciadophylla Mart. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Urticaceae Madeira de densidade aparente média de 0,64 g/
EMBAUBA VERMELHA cm³, com variação de 0,40 a 0,99 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.647,1

Espessura da parede (µm) 6,2


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 34,7
Características gerais: cerne e alburno indistintos
pela cor; cerne amarelo-oliváceo; sem odor característico; Diâmetro do lume (µm) 22,2
limite dos anéis de crescimento indistintos. ANATÔMICAS
VASOS

Parênquima axial: aliforme losangular e vasicêntrico. Diâmetro (µm) 173,6

Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição Frequência (n°/mm²) 2,9
difusa; solitários e múltiplos; parte dos vasos obstruída
por tilos ou substâncias esbranquiçadas. Área ocupada (%) 11,2
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 21,4

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 77,4


RR AP
Cinzas (%) 1,2

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
36
Copaifera langsdorffii Desf. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,85 g/
COPAÍBA cm³, com variação de 0,56 a 1,05 g/cm³ no sentido
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
medula-casca.

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.098,7

Espessura da parede (µm) 8,6


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 25,6
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne castanho avermelhado; limite dos Diâmetro do lume (µm) 8,2
anéis de crescimento distintos por parênquima do tipo ANATÔMICAS
marginal; sem odor característico e com presença de VASOS
canais axiais.
Diâmetro (µm) 96,2
Parênquima axial: marginal com vasicêntrico.
Frequência (n°/mm²) 5,5
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio;
distribuição difusa; canais axiais presentes e obstruídos Área ocupada (%) 20,2
por substância de cor amarelada. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 24,3
Raios: não estratificados.
ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 75,2
RR AP
Cinzas (%) 0,5

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
37
Diplotropis purpurea (Rich.) Amshoff CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira com densidade aparente média de 0,81 g/
SUCUPIRA-PRETA cm³, com variação de 0,38 a 1,15 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.505,4

Espessura da parede (µm) 7,7


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 21,9
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne amarronzado ou castanho escuro; Diâmetro do lume (µm) 6,4
limite dos anéis de crescimento indistintos; sem odor ANATÔMICAS
VASOS
característico e com aspecto fibroso.
Parênquima axial: vasicêntrico e aliforme losangular. Diâmetro (µm) 146,0

Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro pequeno a médio; Frequência (n°/mm²) 5,2
distribuição difusa; solitários e múltiplos; parte dos vasos
obstruída por substância de cor esbranquiçada e tilos. Área ocupada (%) 22,6
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 19,3

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 80,1


RR AP
Cinzas (%) 0,6

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

38
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,80 g/
CUMARU cm³, com variação de 0,55 a 1,00 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.218,1

Espessura da parede (µm) 4,9


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 18,6
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne castanho-amarelado; limite dos anéis de Diâmetro do lume (µm) 8,7
crescimento distintos por zonas fibrosas mais escuras; ANATÔMICAS
VASOS
sem odor característico; com aspecto fibroso.
Parênquima axial: unilateral vasicêntrico ou Diâmetro (µm) 107,3
aliforme losangular.
Frequência (n°/mm²) 4,3
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro
pequeno; distribuição difusa; predominantemente solitários. Área ocupada (%) 8,8
OCORRÊNCIA
Raios: estratificados. Carbono fixo (%) 20,4

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 79,3


RR AP
Cinzas (%) 0,3

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
39
Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott & Endl. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Malvaceae Madeira de densidade aparente média de 0,91 g/
PAINEIRA-DO-CERRADO cm³, com variação de 0,69 a 1,09 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 2.052,9

Espessura da parede (µm) 9,1


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 26,4
Características gerais: cerne e alburno pouco
distintos pela cor; cerne esbranquiçado a rosado; anéis Diâmetro do lume (µm) 8,1
de crescimento distintos formados por zonas fibrosas ANATÔMICAS
VASOS
tangenciais mais escuras; sem odor característico.
Parênquima axial: difuso em agregados. Diâmetro (µm) 95,7

Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro grande; distribuição Frequência (n°/mm²) 2,6
difusa; solitários e múltiplos; desobstruídos.
Área ocupada (%) 21,2
Raios: não estratificados. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 18,0

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 81,5


RR AP
Cinzas (%) 0,5

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
40
Goupia glabra Aubl. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Goulpiaceae Madeira com densidade aparente média de 0,79 g/
CUPIÚBA cm³, com variação de 0,47 a 1,09 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 2.083,2

Espessura da parede (µm) 10,8


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 30,0
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne castanho avermelhado; anéis de Diâmetro do lume (µm) 8,3
crescimento distintos formados por zonas fibrosas mais ANATÔMICAS
VASOS
escuras; odor característico e desagradável.
Parênquima axial: difuso ou indistinto. Diâmetro (µm) 137,9

Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Frequência (n°/mm²) 8,5
pequeno a médio; distribuição difusa; exclusivamente
solitários e desobstruídos. Área ocupada (%) 42,8
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 19,3

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 80,0


RR AP
Cinzas (%) 0,7

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
41
Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Euphorbiaceae Madeira com densidade aparente média de 0,72 g/
SERINGUEIRA cm³, com variação de 0,46 a 0,87 g/cm³ no sentido
medula-casca
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.566,0

Espessura da parede (µm) 4,6


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 24,7
Características gerais: cerne e alburno pouco
distintos pela cor; cerne esbranquiçado; limite dos anéis Diâmetro do lume (µm) 15,3
de crescimento pouco distintos; sem odor característico. ANATÔMICAS
VASOS
Parênquima axial: em linhas ou reticulado.
Diâmetro (µm)
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição 159,1

difusa; solitários e múltiplos; parte dos vasos obstruída Frequência (n°/mm²) 2,1
por tilos.
Área ocupada (%) 11,5
Raios: não estratificados. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 17,3

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 81,8


RR AP
Cinzas (%) 0,9

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

42
Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,91 g/
JATOBÁ-DO-CERRADO cm³, com variação de 0,69 a 1,09 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.218,1

Espessura da parede (µm) 4,9


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Características gerais: cerne e alburno distintos Largura (µm) 18,6
pela cor; cerne avermelhado ou amarronzado; limites
Diâmetro do lume (µm) 8,7
dos anéis de crescimento distintos, individualizados por ANATÔMICAS
parênquima marginal; sem odor característico. VASOS

Parênquima axial: faixas marginais intercaladas por Diâmetro (µm) 107,3


zona de parênquima aliforme ou vasicêntrico.
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição Frequência (n°/mm²) 4,3
difusa; predominantemente solitários; parcialmente
Área ocupada (%) 8,8
obstruídos por tilose e substância esbranquiçada.
OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 20,4
Raios: não estratificados.
ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 79,3
RR AP
Cinzas (%) 0,3

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
43
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Bignoniaceae Madeira com densidade aparente média de 0,39 g/
PARÁ-PARÁ cm³, com variação de 0,19 a 0,54 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.235,4

Espessura da parede (µm) 8,5


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 29,6
Características gerais: cerne e alburno indistintos
pela cor; cerne esbranquiçado; limite dos anéis de Diâmetro do lume (µm) 12,5
crescimento indistintos; cheiro imperceptível. ANATÔMICAS
VASOS
Parênquima axial: aliforme linear de extensão longa,
eventualmente formando confluência. Diâmetro (µm) 143,9

Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio-grande; Frequência (n°/mm²) 7,0


distribuição difusa; predominantemente solitários e
desobstruídos. Área ocupada (%) 33,2
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 20,0

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 78,7


RR AP
Cinzas (%) 1,3

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

44
Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Calophyllaceae Madeira de densidade aparente média de 0,74 g/
PAU-SANTO cm³, com variação de 0,50 a 0,90g/cm³ no sentido
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
medula-casca.

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.620,5

Espessura da parede (µm) 5,8


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 21,4
Características gerais: cerne e alburno pouco
distintos pela cor; cerne rosado a avermelhado; Diâmetro do lume (µm) 3,5
anéis de crescimento pouco perceptíveis; sem odor ANATÔMICAS
VASOS
característico.
Parênquima axial: linhas ou faixas. Diâmetro (µm) 107,7

Vasos: visíveis apenas com lente 10x; diâmetro pequeno Frequência (n°/mm²) 14,3
a médio; distribuição difusa; predominantemente
Área ocupada (%) 28,6
solitários; desobstruídos.
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 21,1

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 77,3


RR AP
Cinzas (%) 1,6

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
45
Leptolobium dasycarpum Vogel CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,76 g/
AMARGOSINHA cm³, com variação de 0,60 a 0,94 g/cm³ no sentido
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
medula-casca.

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.167,4

Espessura da parede (µm) 6,1


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 18,0
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne castanho escuro a amarronzado; anéis Diâmetro do lume (µm) 5,8
de crescimento distintos formados por zonas fibrosas ANATÔMICAS
VASOS
tangenciais mais escuras; sem odor característico.
Parênquima axial: paratraqueal escasso. Diâmetro (µm) 78,9

Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Frequência (n°/mm²) 15,9
pequeno a médio; distribuição difusa; predominantemente
Área ocupada (%) 25,1
múltiplos; vasos desobstruídos.
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 19,8

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 78,3


RR AP
Cinzas (%) 1,9

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

46
Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Lauraceae Madeira com densidade aparente média de 0,78 g/
ITAÚBA cm³, com variação de 0,47 a 1,04 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.985,8

Espessura da parede (µm) 6,7


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 24,9
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne castanho-amarelado; odor característico; Diâmetro do lume (µm) 11,4
anéis de crescimento pouco perceptíveis. ANATÔMICAS
VASOS
Parênquima axial: vasicêntrico ou indistinto.
Diâmetro (µm) 123,9
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição
difusa; solitários e múltiplos; maioria obstruída por Frequência (n°/mm²) 8,1
tilos.
Área ocupada (%) 32,2
Raios: não estratificados. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 19,5

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 80,2


RR AP
Cinzas (%) 0,7

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
47
Parkia multijuga Benth. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira com densidade aparente média de 0,54 g/
FAVEIRA-BENGUÊ cm³, com variação de 0,23 a 0,95 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.488,7

Espessura da parede (µm) 4,0


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 24,6
Características gerais: cerne e alburno indistintos
pela cor; cerne esbranquiçado a oliváceo; sem odor Diâmetro do lume (µm) 16,5
característico; limite dos anéis de crescimento ANATÔMICAS
VASOS
indistintos.
Parênquima axial: aliforme losangular. Diâmetro (µm) 187,4

Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição Frequência (n°/mm²) 2,2
difusa; solitários e múltiplos; parte dos vasos obstruída
por substância de cor esbranquiçada. Área ocupada (%) 12,8
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 19,2

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 80,3


RR AP
Cinzas (%) 0,5

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

48
Plathymenia reticulata Benth. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,73 g/
VINHÁTICO cm³, com variação de 0,56 a 0,89 g/cm³ no sentido
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS medula-casca.

FIBRAS

Comprimento (µm) 963,8

Espessura da parede (µm) 5,5


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 21,4
Características gerais: cerne e alburno distintos pela
cor; cerne amarelo dourado, tendendo ao castanho; limite dos Diâmetro do lume (µm) 10,3
anéis de crescimento pouco distintos; sem odor característico. ANATÔMICAS
VASOS
Parênquima axial: : vasicêntrico.
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Diâmetro (µm) 90,2
pequeno; distribuição difusa; predominantemente
Frequência (n°/mm²) 9,1
múltiplos; totalmente obstruídos por tilos.
Raios: não estratificados. Área ocupada (%) 20,4
OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 16,6

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 83,3


RR
Cinzas (%) 0,1 AP

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
PR
Local de coleta: Pirenópolis-MT
SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
49
Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Sapotaceae Madeira de densidade aparente média de 0,73 g/
CURRIOLA cm³, com variação de 0,56 a 0,89 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1008,1

Espessura da parede (µm) 6,3


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 18,7
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne castanho avermelhado; sem odor Diâmetro do lume (µm) 6,1
característico; limite dos anéis de crescimento ANATÔMICAS
VASOS
indistintos.
Parênquima axial: em faixas ou linhas. Diâmetro (µm) 79,7

Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Frequência (n°/mm²) 10,7
pequeno; distribuição difusa; predominantemente
múltiplos; totalmente obstruídos por tilos. Área ocupada (%) 30,4
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 20,3

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 78,3


RR AP
Cinzas (%) 1,4

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

50
Qualea grandiflora Mart. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Vochysiaceae Madeira de densidade aparente média de 0,83 g/
PAU-TERRÃO cm³, com variação de 0,41 a 1,04 g/cm³ no sentido
medula-casca
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.140,1

Espessura da parede (µm) 7,9


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 19,9
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne castanho escuro; anéis de crescimento Diâmetro do lume (µm) 4,0
indistintos; sem odor característico. ANATÔMICAS
VASOS
Parênquima axial: parênquima vasicêntrico,
confluente e em faixas. Diâmetro (µm) 72,7

Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Frequência (n°/mm²) 14,0
pequeno; distribuição difusa; predominantemente
múltiplos; obstruídos por tilos. Área ocupada (%) 26,7
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 25,5

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 74,0


RR AP
Cinzas (%) 0,5

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
51
Qualea paraensis Ducke CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Vochysiaceae Madeira com densidade aparente média de 0,80 g/
CAMBARÁ cm³, com variação de 0,50 a 1,11 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.389,1

Espessura da parede (µm) 5,6


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 25,1
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne amarronzado com aspecto fibroso; Diâmetro do lume (µm) 13,9
cheiro imperceptível; limite dos anéis de crescimento ANATÔMICAS
VASOS
indistintos.
Parênquima axial: aliforme losangular eventualmente Diâmetro (µm) 140,2
formando confluências em trechos curtos.
Frequência (n°/mm²) 4,7
Vasos: : visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição
difusa; predominantemente solitários; parte dos vasos Área ocupada (%) 25,1
obstruída por tilos ou substâncias esbranquiçadas. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 22,4
Raios: não estratificados. ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 76,4
RR AP
Cinzas (%) 1,2

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

52
Qualea parviflora Mart. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Vochysiaceae Madeira de densidade aparente média de 0,88 g/
PAU-TERRA ROXO cm³, com variação de 0,57 a 1,13 g/cm³ no sentido
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
medula-casca.

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.072,6

Espessura da parede (µm) 7,3


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 18,5
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne amarronzado; anéis de crescimento Diâmetro do lume (µm) 3,8
distintos formados por zonas fibrosas mais escuras; sem ANATÔMICAS
odor característico; com aspecto fibroso. VASOS

Parênquima axial: aliforme losangular ou confluente Diâmetro (µm) 110,0


em trechos longos, tendendo a formar faixas.
Frequência (n°/mm²) 6,9
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição
difusa; predominantemente solitários; desobstruídos. Área ocupada (%) 32,5
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 17,0
OCORRÊNCIA

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 81,9


RR AP
Cinzas (%) 1,1

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
53
Simarouba versicolor A.St.-Hil. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Simaroubaceae Madeira de densidade aparente média de 0,85 g/
MATA CACHORRO cm³, com variação de 0,68 a 1,07 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.013,1

Espessura da parede (µm) 4,3


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 20,8
Características gerais: cerne e alburno indistintos
pela cor; cerne amarelado a esbranquiçado; limite Diâmetro do lume (µm) 12,0
dos anéis de crescimento pouco distintos; sem odor ANATÔMICAS
VASOS
característico.
Parênquima axial: aliforme linear formando Diâmetro (µm) 139,3
confluências em trechos longos.
Frequência (n°/mm²) 6,6
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição
difusa; desobstruídos. Área ocupada (%) 30,9

Raios: não estratificados. OCORRÊNCIA


Carbono fixo (%) 17,2

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 82,6


RR AP
Cinzas (%) 0,2

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

54
Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Bignoniaceae Madeira de densidade aparente média de 0,69 g/
IPÊ-AMARELO cm³, com variação de 0,48 a 0,94 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.018,4

Espessura da parede (µm) 5,6


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 18,4
Características gerais: cerne e alburno pouco
distintos pela cor; cerne castanho claro; sem odor Diâmetro do lume (µm) 7,0
característico; limite dos anéis de crescimento ANATÔMICAS
indistintos. VASOS

Parênquima axial: aliforme losangular formando Diâmetro (µm) 120,3


confluências em trechos curtos e longos.
Frequência (n°/mm²) 6,4
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro
médio; distribuição difusa; solitários e múltiplos; Área ocupada (%) 28,4
desobstruídos. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 20,1
Raios: não estratificados.
ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 78,3
RR AP
Cinzas (%) 1,7

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
55
Tachigali subvelutina (Benth.) Oliveira-Filho CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,77 g/
CARVOEIRO cm³, com variação de 0,45 a 1,09 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 900,5

Espessura da parede (µm) 4,4


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 20,9
Características gerais: cerne e albuno pouco
distintos pela cor; cerne castanho amarelado; llimite dos Diâmetro do lume (µm) 12,0
anéis de crescimento distintos demarcados por zonas ANATÔMICAS
VASOS
fibrosas; sem odor aracterístico.
Parênquima axial: indistinto. Diâmetro (µm) 147,5

Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio a grande; Frequência (n°/mm²) 6,1
distribuição difusa; solitários e múltiplos; desobstruídos.
Área ocupada (%) 31,6
Raios: não estratificados. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 15,6

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 83,7


RR AP
Cinzas (%) 0,7

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
PR
Local de coleta: Brasília-DF
SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

56
Tachigali vulgaris L.G.Silva & H.C.Lima CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,85 g/
ANGÁ-DA-MATA cm³, com variação de 0,53 a 1,12 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 901,1

Espessura da parede (µm) 5,7


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 18,4
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne enegrecido; anéis de crescimento pouco Diâmetro do lume (µm) 6,9
distintos; sem odor característico. ANATÔMICAS
VASOS
Parênquima axial: indistinto e vasicêntrico.
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Diâmetro (µm) 100,2

pequeno a médio; disposição difusa; solitários e Frequência (n°/mm²) 6,1


múltiplos; parcialmente obstruídos por tilos.
Área ocupada (%) 29,3
Raios: não estratificados. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 18,5

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 80,4


RR AP
Cinzas (%) 1,1

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-MT PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

57
Tapirira guianensis Aubl. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Anacardiaceae Madeira de densidade aparente média de 0,68 g/
PAU-POMBO cm³, com variação de 0,50 a 0,91 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.065,9

Espessura da parede (µm) 4,3


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 25,0
Características gerais: cerne e alburno distintos
pela cor; cerne castanho avermelhado; anéis de Diâmetro do lume (µm) 16,2
crescimento pouco distintos; sem odor característico. ANATÔMICAS
VASOS
Parênquima axial: indistinto.
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Diâmetro (µm) 107,6
pequeno a médio; distribuição difusa; solitários e
Frequência (n°/mm²) 12,8
múltiplos; parte dos vasos obstruída por tilos.
Raios: não estratificados. Área ocupada (%) 24,6
OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 16,6

ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 82,8


RR AP
Cinzas (%) 0,6

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)

58
Vochysia thyrsoidea Pohl CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Vochysiaceae Madeira de densidade aparente média de 0,64 g/
GOMEIRA cm³, com variação de 0,37 a 1,15 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS

FIBRAS

Comprimento (µm) 1.203,4

Espessura da parede (µm) 6,6


DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Largura (µm) 21,7
Características gerais: cerne e alburno pouco
distintos pela cor; cerne rosado a bege rosado; limite Diâmetro do lume (µm) 8,2
dos anéis de crescimento pouco distintos; sem odor ANATÔMICAS
VASOS
característico.
Parênquima axial: confluente em trechos longos Diâmetro (µm) 155,5
tendendo a formar faixas.
Frequência (n°/mm²) 5,4
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição
difusa; proporções semelhantes de vasos solitários e Área ocupada (%) 23,9
múltiplos; desobstruídos. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 15,5
Raios: não estratificados.
ENERGÉTICAS Materiais voláteis (%) 83,1
RR AP
Cinzas (%) 1,4

AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT

DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR

SC
RS

Seção transversal Seção transversal


macroscópica (10x) microscópica (40x)
59
LITERATURA
AB’SABER, A.N. Bases para o estudo dos ecossistemas da Amazônia brasileira. Estudos Avançados, São Paulo, JUNK, W.; PIEDADE, M. T. F. Herbaceus plants of the amazon floodplain near Manaus: species diversity and
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