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Proibida a venda
Aline Faleiro Dionizio
Carlos Roberto Sette Junior
Macksuel Fernandes da Silva
Mayara Cristina Gomes de Faria
1a edição
Brasília - 2015
1a edição
Atlas de Madeiras - Identificação e Qualidade da Madeira de Espécies do Cerrado e Transição com Amazônia – 1a edição Brasília-2015
Equipe Técnica
Aline Faleiro Dionizio
Carlos Roberto Sette Junior
Macksuel Fernandes da Silva
Mayara Cristina Gomes de Faria
3
Prefácio
A Rede de Sementes do Cerrado, por meio do Projeto Semeando o Bioma Cerrado,
demarca Áreas de Coleta de Sementes (ACS), em conformidade com a legislação
vigente, utilizando metodologia própria. Para a implantação das ACS são
avaliados os remanescentes de vegetação quanto ao tamanho, estágio sucessional,
acessibilidade e tipologia vegetal. A demarcação da ACS fundamenta-se na
amostragem piloto da vegetação e, a partir dos padrões florístico-estruturais do
componente lenhoso, determina-se a finalidade da ACS. Nessa análise, também
é avaliado se há presença de espécies endêmicas, ameaçadas de extinção ou de
distribuição restrita. Para garantir a variabilidade genética dos lotes de sementes,
adota-se a distância mínima de 100 m entre populações da mesma espécie. As
matrizes são georreferenciadas e identificadas com placas de alumínio numeradas
e, assim, é gerado um mapa ou a imagem georreferenciada da ACS com a
localização individual das matrizes. Para auxiliar a rastreabilidade dos lotes
e o controle de estoque, está em teste o uso de microchips contendo todas as
informações da cadeia produtiva de sementes e mudas, a fim de garantir maior
confiabilidade ao processo. Até o momento, foram demarcadas 115 ACS, com
6936 matrizes georreferenciadas, abrangendo 387 espécies. Dentre essas, 9
espécies constam em listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção, com 145
indivíduos georreferenciados. Através dessas ações, os elos da cadeia produtiva de
sementes florestais são fortalecidos e é consolidado um Banco de Sementes in situ.
Dessa forma, além de promover a conservação dos ecossistemas nativos, o Projeto
contribui com o desenvolvimento tecnológico e com a geração de renda e inclusão
social através da comercialização de sementes e do aproveitamento culinário dos
diferentes subprodutos dessa cadeia.
Este Atlas que prefaciamos vem contribuir e dar complementariedade ao trabalho
realizado pelo Projeto, haja vista que todas as amostras de madeira utilizadas
para realização deste foram provenientes de matrizes selecionadas, previamente
identificadas e georreferenciadas localizadas nas Áreas de Coleta de Sementes
demarcadas nos municípios de Pirenópolis (GO), Sinop (MT), bem como no
Jardim Botânico de Brasília, localizado no Distrito Federal. Além disso, os estudos
contemplados no Atlas de Madeiras objetivaram a identificação e a caracterização
da qualidade da madeira de espécies arbóreas do Bioma Cerrado e da transição
Cerrado/Amazônia. Nesses estudos buscou-se a compreensão dos processos e das
interações existentes entre a formação dos anéis de crescimento, a qualidade da
madeira e a determinação da ocorrência dos anéis de crescimento no tronco das
árvores. O Atlas disponibiliza informações importantes sobre a correta identificação
e qualidade da madeira de espécies arbóreas, tanto para estudos Acadêmicos, como
para a Cadeia Produtiva de Sementes e Mudas com a certeza de que será, também,
de grande utilidade na capacitação do produtor florestal de espécies nativas.
Figura 1 – Retirada de amostra de madeira do tronco utilizando a sonda de incremento. Figura 3 – Detalhe da amostra de madeira no tronco da árvore
8
Figura 4 – Detalhe da amostra de madeira no tronco da árvore Figura 6 – Amostra de madeira obtida com o extrator motorizado.
Figura 5 – Amostra de madeira obtida com a sonda de incremento. Figura 7 – Colocação da cavilha de madeira imersa em solução para proteção da árvore
9
Figura 8 – Detalhe da cavilha de madeira imersa em solução no tronco da árvore
10
Características anatômicas da madeira
Nas amostras radiais extraídas de cada árvore com o extrator motorizado
(Figura 6) foram demarcados e cortados corpos-de-prova em três posições
radiais, na direção medula-casca (0, 50 e 100% do raio), para obtenção de
cortes histológicos em micrótomo de deslizamento e material macerado Figuras 9 e 10 – Suspensão de fibras obtidas pela maceração e lâminas histológicas temporárias
pelo método de Franklin (JOHANSEN, 1940). Da suspensão de fibras
obtidas pela maceração (Figura 9), foram preparadas lâminas histológicas
temporárias (Figura 10), coletando-se imagens sob microscopia de luz
(40 e 400x) para a mensuração do seu comprimento, espessura da parede,
diâmetro do lume e largura total, utilizando o programa de análise de
imagem Image Pro Plus (Figura 11) e seguindo as recomendações e
terminologia da IAWA (IAWA COMMITTEE, 1989).
Os cortes histológicos (15-20 μm de espessura) obtidos em micrótomo
de deslizamento (Figura 12), foram clarificados (hipoclorito de sódio,
1:1), lavados (água destilada, ácido acético 1%), desidratados (série
alcoólica, 30-100%), lavados (xilol) e montadas (sob lamínula, bálsamo
de Canadá) as lâminas histológicas. Destas foram coletadas imagens
ddigitais (3 imagens/posição radial) sob microscopia de luz (40x) para a
mensuração do diâmetro, da área e da frequência de vasos, aplicando o
programa de análise de imagem Image Pro Plus (Figura 13) e atendendo
as normas da IAWA (IAWA COMMITTEE, 1989).
11
Figura 12 – Etapas de obtenção dos cortes histológicos em micrótomo de deslizamento e montagem de lâminas.
12
Figura 13 – Mensuração do diâmetro tangencial e área ocupada pelos vasos em programa de análise de imagem.
13
Identificação das espécies
A identificação botânica do material previamente identificado no projeto
Semeando o Bioma Cerrado foi confirmada pelo exame anatômico
macroscópico e microscópico da madeira, utilizando-se como base as normas de
procedimentos em estudos de anatomia da madeira (Coradin e Muñiz, 2000)”.
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Características energéticas
Análise química imediata
Os procedimentos para a análise química imediata baseiam-se nas normas ASTM D1762-64 e ABNT NBR 8112/83. Para a realização
das análises, as amostras foram transformadas em serragem utilizando-se um moinho de facas do tipo willey (Figura 17), e na sequência
estas foram submetidas a uma separação mecânica no agitador orbital (Figura 18) de peneiras com batidas intermitentes, para a seleção
da fração retida na peneira nº 24 internacional, com malha de 60 mesh.
Teor de cinzas: o teor de cinzas foi determinado após a biomassa sofrer combustão completa, sendo
aquecido em forno mufla a 600°C, durante 6 horas. Para a determinação do teor de cinzas, adota-se os
seguintes passos: (i) pesar 1,0 g de material que passa na peneira de 40 mesh e fica retido na de 60 mesh; (ii)
secar o material em estufa a 103°C por 2 horas; (iii) colocar amostra em um cadinho de platina sem a tampa,
previamente seco e tarado; (iv) aquecer o forno mufla a 600 ±10oC e colocar o cadinho com a amostra
dentro da mufla de porta fechada e deixar por um período de seis horas até a completa calcinação; (v) retirar
a amostra da mufla, esfriar no dessecador e pesar. O teor de cinzas é obtido pela equação:
Mr
CZ = x100
Ma
Em que:
CZ: Teor de cinzas, em %
Mr: Massa do resíduo, em gramas;
Ma: Massa da amostra seca, em gramas
Teor de carbono fixo: o teor de carbono fixo é uma medida indireta e foi calculado através da seguinte
equação:
P1-P2
MV = * 100
P1
Em que:
MV: Teor de materiais voláteis (%);
P1: Massa inicial do cadinho + amostra (g);
P2: Massa final do cadinho + amostra (g) Figura 19 – Forno mufla com cadinhos de porcelana e biomassa
15
Características para identificação
Na identificação da madeira foram feitas observações de características por meio dos
órgãos dos sentidos, e com auxilio de lente de aumento de até 10X, sendo reunidas em dois
grupos: organolépticas e anatômicas.” A seguir são fornecidas informações fundamentais
para a correta identificação das espécies.
Características organolépticas
Cor do cerne Avermelhado
As categorias de cores de madeira normalmente observadas são:
Cheiro
O cheiro é uma característica difícil de ser definida e deve ser verificado em superfície recém
exposta. Pode ser realçado raspando, cortando ou umedecendo a madeira seca.
Esbranquiçado Amarelado Acizentado
Solitários
Classifica-se o cheiro em:
Indistinto
Agradável
Desagradável
Solitários (Ampliação 10x) Solitários e múltiplos (Ampliação 10x) Múltiplos (Ampliação 10x)
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Porosidade
a. Anel poroso - apresenta uma transição abrupta entre as faixas de vasos b. Anel semi-poroso - apresenta uma gradação dos diâmetros dos vasos observados c. Difusa - apresenta os vasos dispersos em um padrão não definido.
de grande e de pequeno diâmetro. na faixa de vasos de grande diâmetro e pequeno diâmetro.
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b.Parênquima paratraqueal: é o parênquima axial associado aos vasos.
Escasso (Ampliação 10x) Vasicêntrico (Ampliação 10x) Aliforme linear curto (Ampliação 10x)
Aliforme linear (Ampliação 10x) Aliforme losangular (Ampliação 10x) Confluente em trechos curtos (Ampliação 10x)
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Agradecimentos
Ao Projeto Semeando o Bioma Cerrado, pelo suporte logístico e apoio de campo (Arcanjo Daniel da Silva Fonseca), às pesquisas que resultaram nesta publicação.
À Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Laboratório de Qualidade da Madeira e Bioenergia pela realização das análises anatômicas e energéticas no
lenho das árvores.
Aos alunos de Graduação da Universidade Federal de Goiás Caroline Borges de Andrade, Daniel Belarmino Cardoso, Fernanda Duarte Araújo, Iokanam Sales
Pereira, Lilian Lemos de Souza, Lucas Henrique Oliveira, Pedro Vilela Gondim Barbosa, Rebecca Silva Alcantara e Ygor França Silva pela execução das
análises anatômicas e energéticas no lenho das árvores.
À Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Ciências Florestais, Laboratório de Anatomia da Madeira sob a
responsabilidade do Prof. Dr. Mario Tomazello Filho pela realização das análises de densitometria de raios x no lenho das árvores.
Ao Jardim Botânico de Brasília e à Embrapa Agrossilvipastoril de Sinop/MT pelo apoio nos trabalhos de campo.
Aos proprietários das fazendas em Goiás, Brasília e Sinop por possibilitarem o acesso às áreas e permitirem a amostragem do tronco das árvores.
Nota Metodológica
Caracterização dos parceiros e local de desenvolvimento das pesquisas
As análises anatômicas, densitométricas e enérgicas no lenho foram realizadas em amostras do tronco, extraídas de forma não destrutiva, de espécies arbóreas
georreferenciadas e demarcadas pelo Projeto Semeando o Bioma Cerrado, tem como objetivo estimular os elos da cadeia produtiva de sementes e mudas florestais de
espécies nativas do Cerrado e da transição Cerrado/Amazônia a adequarem-se à legislação e adotarem modelos eficientes de produção para viabilizar programas, projetos
e ações que promovam o desenvolvimento sustentável. Durante a execução do projeto, foram demarcadas e georreferenciadas mais de 6.936 mil árvores matrizes,
totalizando 364 espécies florestais arbóreas nativas em municípios do Estado de Goiás, Mato Grosso e no Distrito Federal.
21
c.Faixas: é aquele disposto em linhas ou faixas perpendiculares aos raios, às vezes sem contato com os vasos mas às vezes atingindo os vasos.
22
Escalariforme (Ampliação 10x)
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Raios
Estratificação observada na superfície Tangencial
Ampliação 10x
Estratificado (Ampliação 10x) Não estratificado (Ampliação 10x)
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Camadas de crescimento
Havendo demarcação das camadas de crescimento deve ser identificado o tipo de marcação:
FIBRAS
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Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
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Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenóplis-GO PR
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Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR
SC
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Bellucia grossularioides (L.) Triana CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Melastomataceae Madeira de densidade aparente média de 0,64 g/
GOIABA-DE-ANTA cm³, com variação de 0,40 a 0,99 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
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Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
SC
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FIBRAS
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Frequência (n°/mm²) 4,7
pequeno a médio; distribuição difusa; predominantemente
Área ocupada (%) 21,0
solitários; desobstruídos.
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 20,5
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Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR
SC
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Bowdichia virgilioides Kunth CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,99 g/
SUCUPIRA PRETA cm³, com variação de 0,73 a 1,22 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
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Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR
SC
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Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
SC
RS
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Byrsonima verbascifolia (L.) DC. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Malpighiaceae Madeira de densidade aparente média de 0,73 g/
MURICI cm³, com variação de 0,57 a 0,91 g/cm³ no sentido
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS medula-casca.
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Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR
SC
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Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR
SC
RS
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Caryocar villosum (Aubl.) Pers. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Caryocaraceae Madeira de densidade aparente média de 0,85 g/
PIQUIÁ cm³, com variação de 0,47 a 1,08 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
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Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
SC
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FIBRAS
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição Frequência (n°/mm²) 2,9
difusa; solitários e múltiplos; parte dos vasos obstruída
por tilos ou substâncias esbranquiçadas. Área ocupada (%) 11,2
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 21,4
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Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
SC
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Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR
SC
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FIBRAS
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro pequeno a médio; Frequência (n°/mm²) 5,2
distribuição difusa; solitários e múltiplos; parte dos vasos
obstruída por substância de cor esbranquiçada e tilos. Área ocupada (%) 22,6
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 19,3
AM
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Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
SC
RS
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Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,80 g/
CUMARU cm³, com variação de 0,55 a 1,00 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
FIBRAS
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Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
SC
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FIBRAS
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro grande; distribuição Frequência (n°/mm²) 2,6
difusa; solitários e múltiplos; desobstruídos.
Área ocupada (%) 21,2
Raios: não estratificados. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 18,0
AM
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Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR
SC
RS
FIBRAS
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Frequência (n°/mm²) 8,5
pequeno a médio; distribuição difusa; exclusivamente
solitários e desobstruídos. Área ocupada (%) 42,8
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 19,3
AM
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Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
SC
RS
FIBRAS
difusa; solitários e múltiplos; parte dos vasos obstruída Frequência (n°/mm²) 2,1
por tilos.
Área ocupada (%) 11,5
Raios: não estratificados. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 17,3
AM
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Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
SC
RS
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Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,91 g/
JATOBÁ-DO-CERRADO cm³, com variação de 0,69 a 1,09 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
FIBRAS
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Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR
SC
RS
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SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
SC
RS
44
Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Calophyllaceae Madeira de densidade aparente média de 0,74 g/
PAU-SANTO cm³, com variação de 0,50 a 0,90g/cm³ no sentido
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
medula-casca.
FIBRAS
Vasos: visíveis apenas com lente 10x; diâmetro pequeno Frequência (n°/mm²) 14,3
a médio; distribuição difusa; predominantemente
Área ocupada (%) 28,6
solitários; desobstruídos.
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 21,1
AM
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RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR
SC
RS
FIBRAS
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Frequência (n°/mm²) 15,9
pequeno a médio; distribuição difusa; predominantemente
Área ocupada (%) 25,1
múltiplos; vasos desobstruídos.
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 19,8
AM
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RN
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Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR
SC
RS
46
Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Lauraceae Madeira com densidade aparente média de 0,78 g/
ITAÚBA cm³, com variação de 0,47 a 1,04 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
FIBRAS
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Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
SC
RS
FIBRAS
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio; distribuição Frequência (n°/mm²) 2,2
difusa; solitários e múltiplos; parte dos vasos obstruída
por substância de cor esbranquiçada. Área ocupada (%) 12,8
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 19,2
AM
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SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
SC
RS
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Plathymenia reticulata Benth. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,73 g/
VINHÁTICO cm³, com variação de 0,56 a 0,89 g/cm³ no sentido
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS medula-casca.
FIBRAS
AM
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Local de ocorrência
PR
Local de coleta: Pirenópolis-MT
SC
RS
FIBRAS
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Frequência (n°/mm²) 10,7
pequeno; distribuição difusa; predominantemente
múltiplos; totalmente obstruídos por tilos. Área ocupada (%) 30,4
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 20,3
AM
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GO
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SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR
SC
RS
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Qualea grandiflora Mart. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Vochysiaceae Madeira de densidade aparente média de 0,83 g/
PAU-TERRÃO cm³, com variação de 0,41 a 1,04 g/cm³ no sentido
medula-casca
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
FIBRAS
Vasos: visíveis apenas com lente de 10x; diâmetro Frequência (n°/mm²) 14,0
pequeno; distribuição difusa; predominantemente
múltiplos; obstruídos por tilos. Área ocupada (%) 26,7
OCORRÊNCIA
Raios: não estratificados. Carbono fixo (%) 25,5
AM
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RN
PB
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Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR
SC
RS
FIBRAS
AM
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GO
MG
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SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Sinop-MT PR
SC
RS
52
Qualea parviflora Mart. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Vochysiaceae Madeira de densidade aparente média de 0,88 g/
PAU-TERRA ROXO cm³, com variação de 0,57 a 1,13 g/cm³ no sentido
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
medula-casca.
FIBRAS
AM
PA MA CE
RN
PB
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SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR
SC
RS
FIBRAS
AM
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RN
PB
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AC
AL
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DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR
SC
RS
54
Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Bignoniaceae Madeira de densidade aparente média de 0,69 g/
IPÊ-AMARELO cm³, com variação de 0,48 a 0,94 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
FIBRAS
AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
RO TO
SE
BA
MT
DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-GO PR
SC
RS
FIBRAS
Vasos: visíveis a olho nu; diâmetro médio a grande; Frequência (n°/mm²) 6,1
distribuição difusa; solitários e múltiplos; desobstruídos.
Área ocupada (%) 31,6
Raios: não estratificados. OCORRÊNCIA
Carbono fixo (%) 15,6
AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC
AL
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DF
GO
MG
MS ES
SP
RJ
Local de ocorrência
PR
Local de coleta: Brasília-DF
SC
RS
56
Tachigali vulgaris L.G.Silva & H.C.Lima CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Fabaceae Madeira de densidade aparente média de 0,85 g/
ANGÁ-DA-MATA cm³, com variação de 0,53 a 1,12 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
FIBRAS
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MS ES
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Local de ocorrência
Local de coleta: Pirenópolis-MT PR
SC
RS
57
Tapirira guianensis Aubl. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Anacardiaceae Madeira de densidade aparente média de 0,68 g/
PAU-POMBO cm³, com variação de 0,50 a 0,91 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
FIBRAS
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PA MA CE
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Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR
SC
RS
58
Vochysia thyrsoidea Pohl CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS
Vochysiaceae Madeira de densidade aparente média de 0,64 g/
GOMEIRA cm³, com variação de 0,37 a 1,15 g/cm³ no sentido
medula-casca.
CARACTERÍSTICAS PARÂMETROS
FIBRAS
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MG
MS ES
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Local de ocorrência
Local de coleta: Brasília-DF PR
SC
RS
JUNK, W. J.; HOWARD-WILLIAMS, C. Ecology of aquatic macrophytes in Amazonia. In: Sioli, H. (ed). The SOUZA, M. H.; CAMARGOS, J. A. Madeiras tropicais brasileiras- VOL. 2. Brasília: SFB/LPF,2014.
Amazon: limnology of a mighty tropical river and its basin. Dordrecht: W. JUNK, 1984. p. 269-293.
SOUZA, M. H.; MAGLIANO, M. M.; CAMARGOS, J. A. Madeiras tropicais brasileiras. Brasília: Instituto
JUNK, W. J. Wetlands of tropical South America. In: HIGHAM,D.;HEJNY,S.; SYKYJOVA, D. (eds) Wetlands Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Laboratório de Produtos Florestais, 1997.
in the Amazon floodplanin. Hidrobiologia, Bucuresti, v. 263, p.155-162, 1993.
60
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