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Memorial Descritivo CIAAR-LS

Engenharia Civil
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
44 pag.

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MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE REPARO E REMANESCENTE DE


OBRAS RELATIVAS À RETOMADA DA CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE INSTRUÇÃO
E ADAPTAÇÃO DA AERONÁUTICA - CIAAR, EM LAGOA SANTA – MG
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REGISTRO DE REVISÕES
Itens e páginas
Rev. Data Elaboração Verificação Aprovação
revisadas
00 31/03/16

Engº Paulo Oggi Adilson da Silva Lemos


Anderson Alex de Souza
Junior – Cel Av Vice-
Ribeiro 1° Ten QOEng CREA/RJ: 2005120107 Presidente da CISCEA
CREA – 14506D PA
CREA Nº 2006140437

Andre Luis Regly Ferreira


Maj Esp Av Chefe da
Divisão de Infraestrutura

Código CISCEA: 099.25.G00.MD.001.00

Substitui a: Área emitente: Classificação do documento:


DI Ostensivo
Palavras-chave: MEMORIAL DESCRITIVO Vigência até: N.º de páginas:
DO PROJETO PARA RETOMADA, N/A 43
REMANESCENTES, OBRAS, CIAAR-LS.
Distribuição: N/A
GI / IMC / IEL / IFC / IOR/ ADJ.DI / DA / VP / PR

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO .............................................................................................................................5

2. ÍNDICE DE META ..................................................................................................................5

3. JUSTIFICATIVA DO PROJETO ............................................................................................5

4. DADOS DO EMPREENDIMENTO .........................................................................................6

5. LOCALIZAÇÃO .....................................................................................................................8

6. PREMISSAS PARA EXECUÇÃO DOS PROJETOS ...........................................................11

6.1. CONDICIONANTES NATURAIS ........................................................................................11

6.1.1. FATORES CLIMÁTICOS ................................................................................................11

6.1.2. HIDROGRAFIA ...............................................................................................................11

6.1.3. TOPOGRAFIA ................................................................................................................11

6.1.4. VEGETAÇÃO .................................................................................................................11

6.2. CONDICIONANTES LEGAIS .............................................................................................12

6.3. DEFINIÇÕES DO PROPRIETÁRIO....................................................................................14

7. DADOS TÉCNICOS PRELIMINARES .................................................................................15

7.1. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO...................................................................................15

7.2. SONDAGEM, ENSAIOS E RESISTIVIDADE DO SOLO ....................................................15

8. PARTIDO URBANÍSTICO E ARQUITETÔNICO..................................................................16

8.1. ESTUDO DE MASSAS.......................................................................................................16

8.2. UNIDADES CONSTRUTIVAS ............................................................................................17

8.3. PROJETO DE IMPLANTAÇÃO, ÁREA EXTERNA............................................................19

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9. PROJETO EXECUTIVO.......................................................................................................22

9.1. URBANIZAÇÃO .................................................................................................................22

9.2. PAISAGISMO, MOBILIÁRIO URBANO E COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA ..............23

9.3. REDES EXTERNAS: ..........................................................................................................23

9.4. ARQUITETURA, ACÚSTICA, COMUNICAÇÃO VISUAL E MOBILIÁRIO; ........................24

9.5. PROJETOS ESTRUTURAIS ..............................................................................................24

9.6. PROJETOS COMPLEMENTARES - INSTALAÇÕES ........................................................24

9.7. EXIGÊNCIAS LEGAIS E APROVAÇÕES DOS PROJETOS JUNTO AOS ÓRGÃOS


COMPETENTES ...........................................................................................................................25

9.8. QUANTITATIVOS DE SERVIÇOS .....................................................................................25

9.9. PEÇAS TÉCNICAS QUE INTEGRAM OS PROJETOS EXECUTIVOS ..............................26

10. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS .............................................................................................26

10.1. CANTEIRO DE OBRAS ..................................................................................................26

10.2. ADMINISTRAÇÃO LOCAL E OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO ............28

10.3. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO ..........................................................................29

10.4. DEMOLIÇÕES, RETIRADAS OU REMOÇÕES..............................................................30

10.5. LOCAÇÃO DE OBRAS, DISPOSITIVOS DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ......31

10.6. MOVIMENTOS DE TERRA.............................................................................................31

10.7. FUNDAÇÕES, OBRAS DE CONTENÇÃO E ESTRUTURAS .........................................32

10.8. ALVENARIAS .................................................................................................................32

10.9. ESQUADRIAS ................................................................................................................33

10.10. COBERTURA .................................................................................................................34

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10.11. REVESTIMENTOS..........................................................................................................34

10.12. PINTURAS ......................................................................................................................36

10.13. IMPERMEABILIZAÇÃO .................................................................................................38

10.14. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS, SANITÁRIAS, ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS...........39

10.15. PISOS E PAVIMENTAÇÕES ..........................................................................................41

10.16. DEMAIS SISTEMAS .......................................................................................................42

10.17. LIMPEZA DA OBRA .......................................................................................................42

11. MEMORIAL FOTOGRÁFICO ..............................................................................................43

12. ANEXOS ..............................................................................................................................43

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1. OBJETIVO
O presente memorial tem por objetivo apresentar os elementos que definem e compõem o Projeto Executivo
e documentação técnica inerente à contratação do remanescente de obras relativo à retomada da construção
do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica - CIAAR, em Lagoa Santa – MG.

2. ÍNDICE DE META
Atende a Meta nº 097.32 (11067).

3. JUSTIFICATIVA DO PROJETO
O Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica – CIAAR, é uma organização do Comando da
Aeronáutica. Essa Organização Militar (OM) é responsável pela formação da maioria dos oficias da FAB.
Anualmente são adaptados quase seiscentos novos oficiais de diversas especialidades, em cursos de curta
duração (entre 13 e 18 semanas), como médicos, dentistas, farmacêuticos, bibliotecários, administradores,
advogados ou psicólogos, dentre diversas outras áreas de conhecimento. Bem como são formados oficiais
especialistas em várias especialidades especificamente ligadas a rotina militar como em manutenção de
aeronaves ou armamento ou ainda controle de tráfego aéreo, por exemplo, em cursos tecnólogos de dois anos
de duração.

Considerando a qualidade dos serviços prestados pelos oficiais formados no CIAAR ao Comando da
Aeronáutica e a necessidade de profissionalizar ainda mais a instituição. Verificou-se que a demanda por
estes oficias vem crescendo constantemente o que tornou as atuais instalações na região da Pampulha, em
Belo Horizonte, por demais acanhadas as necessidades.

Há de se considerar ainda, a criação, no Corpo de Oficiais da Ativa do Comando da Aeronáutica, como


Quadro de Carreira, o Quadro de Oficiais de Apoio – QOAp, conforme Lei nº 12.797, de 4 de abril de 2013
(que teve origem do Projeto de Lei 7521/10, do Executivo).

Decorrente destes fatos o Alto Comando da Aeronáutica decidiu construir uma nova escola com o objetivo
de ampliar as suas, o que possibilitará duplicar o número de alunos atendidos por ano (cerca de 600). A
Unidade planejou a transferência da sua sede, atualmente situada em Belo Horizonte, para o município de
Lagoa Santa, em terreno anexo ao do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa – PAMA-LS, outra
unidade da FAB.

A partir de meados de 2008, coube à CISCEA subsidiar administrativa e tecnicamente o CIAAR para iniciar
os procedimentos necessários à construção de sua nova sede. Dessa maneira, foi contratada a elaboração do
Projeto Executivo com a Globo Engenharia, realizada Audiência Pública, licitado o objeto pela modalidade
Concorrência e, em conformidade com este planejamento foram concebidos os projetos das futuras
instalações, objeto a ser apresentado neste Memorial Descritivo.

Ato contínuo, foi elaborado o Edital de Concorrência nº 001/CIAAR/2009, vencida pela empresa Schahin
Engenharia S.A., que resultou no Contrato nº 017/CIAAR/2009, celebrado em 23/12/2009. Sendo as
atividades no canteiro de obras iniciadas em março de 2010.

Durante a execução contratual, fez-se necessária a celebração de termos aditivos decorrentes de necessidades
de ajustes, melhorias e aprimoramento dos projetos, com alterações técnicas, para melhor adequá-los aos
seus objetivos, e de alterações demandadas de solicitações da OM e de exigências legais e normativas.

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Essas alterações acarretaram na apresentação de novos projetos afetos a diversas disciplinas, sobretudo as
relativas aos sistemas de energia, climatização e automação. Dessa maneira, os projetos aprimorados também
integram o presente memorial descritivo.

Em função de uma série de faltas cometidas pela empresa contratada para executar a obra, ocorreu a rescisão
do Contrato, publicada no DOU nº 60 de 30/03/15. Cumpre-se destacar que a rescisão contratual ensejou na
paralisação da obra, desde março de 2015 até a presente data.

Dentre os aspectos sociais inerentes a obra paralisada, além de eventualmente agredir aspectos paisagísticos
e de meio ambiente, destaca-se a frustração dos usuários (diretos ou indiretos) que seriam beneficiados pela
mesma.

Já dentre os aspectos financeiros, dois problemas ganham destaque: deterioração dos serviços executados;
investimentos em serviços que não trazem retorno imediato à Administração.

O primeiro se refere aos danos que uma obra paralisada acaba adquirindo com o tempo. Tais danos, com o
passar do tempo, vão se tornando cada vez maiores, de modo que os prejuízos continuam se acumulando
durante todo o período em que a obra permanece sem produção.

O segundo aspecto financeiro se relaciona ao montante de recursos já investidos na obra antes da sua
paralisação, de modo que, se esta não for concluída, a despesa terá sido inútil, por não se reverter em
benefícios à população.

À luz das argumentações trazidas, percebe-se a imperiosa necessidade de viabilizar, com maior brevidade
possível, a retomada da execução dos serviços da obra.

4. DADOS DO EMPREENDIMENTO

Título da Obra: CIAAR Lagoa Santa.


Proprietário: Ministério da Defesa, Comando da Aeronáutica.
Endereço: Avenida Santa Rosa, nº. 10, Pampulha, Belo Horizonte, MG. CEP: 31270-750.

População declarada: 360 alunos


90 oficiais
200 graduados
150 soldados
60 civis
Resumo:

Execução de obra única com urbanização de áreas externas, execução de terraplenagem, pavimentação,
sistema viário, iluminação externa, drenagem, paisagismo, mobiliário urbano, sinalização viária; fundações
profundas, estruturas metálicas e em concreto armado, inclusive com protensão; instalações elétricas,
instalações eletrônicas de cabeamento estruturado, sistema de alarme, controle de acesso, Circuito Fechado
de TV; Instalações Hidrossanitárias, incluindo rede de reuso a aquecimento solar; instalações e prevenção e

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combate a incêndio; instalações mecânicas para climatização, instalações de GLP e elevadores; comunicação
visual interna e externa.

Edificações

- Construção de 23 edificações administrativas e 26 edificações técnicas (apoio) totalizando 59.338,39


m² de área construída (observação: área legal);
- Construção de Refeitório e Cozinha Industrial com capacidade de 3.000 refeições/dia;
- Construção de Auditório para 900 lugares com tratamento acústico, sonorização e climatização;
- Construção de centro esportivo com campo de futebol, pista de atletismo, quadras poliesportivas,
arquibancadas e Ginásio com quadra poliesportiva equipada piscina aquecida.
- Execução de Estruturas mistas em concreto armado e metálicas, inclusive com protensão;
- Execução de fundações profundas (estacas) como solução predominante;
- Utilização de aquecimento solar;
- Execução de sistema de prevenção e combate a incêndio com aproximadamente, 2666 pontos de
alarme;

Urbanização e redes externas

- Execução de terraplenagem para implantação das edificações e sistema viário com 10 km de


extensão. Volume de movimentação aproximado de 220.000 m³ para corte e 250.000 m³ para aterro;
- Execução de pavimentação para sistema viário com 10 km de extensão;
- Execução de rede de esgoto;
- Execução de rede de água com conjunto de reservatórios de água potável totalizando 506 m³ e de
reuso totalizando 249,59 m³;
- Execução de rede de drenagem em galeria subterrânea com aproximadamente 6 km de extensão.

Instalações Elétricas e Eletrônicas

- Execução de instalações elétricas com subestações abrigadas totalizando aproximadamente 8.100


kva e carga instalada de aproximadamente 8.025 kw;
- Implantação de geradores totalizando aproximadamente 3000/3375 kva;
- Execução de iluminação externa de praças de sistema viário com 10 km de extensão;
- Execução de instalação de cabeamento estruturado com aproximadamente 800 pontos;

Instalações Mecânicas:

- Execução de climatização utilizando central de água gelada com aproximadamente 620 TR;
- Execução de climatização utilizando sistema de splits com aproximadamente 115 unidades;
- Execução de climatização utilizando sistema VRF com aproximadamente 586 HP;
- Execução de climatização utilizando sistema rooftop com aproximadamente 278 TR;
- Execução de instalações de GLP (gás liquefeito de petróleo) com 04 tanques de 180 kg;
- Instalação de Elevadores totalizando 11 unidades.

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5. LOCALIZAÇÃO

O CIAAR Lagoa Santa está sendo construído em terreno de propriedade da União, Comando da Aeronáutica,
localizado à MG-10, s/n, Lagoa Santa – MG (rodovia de acesso ao município). O terreno dista cerca de 12
Km do Centro de Lagoa Santa.

Conforme documento de propriedade, Planta de Tombo COMAER/ DIRMA/ PAMA-LS – Levantamento


Topográfico Planimétrico de 26/03/2004, que define a área da poligonal de divisa do terreno destinado ao
CIAAR em 712.979,45 m².

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Base de Dados: Planta de Tombo COMAER/ DIRMA/ PAMA-LS – Levantamento Topográfico Planimétrico de 26/03/2004.

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Vista Panorâmica da área. (Imagem do google)

Vista da MG-10 – Acesso ao Centro de Lagoa Santa. (Imagem do google)

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6. PREMISSAS PARA EXECUÇÃO DOS PROJETOS

6.1. CONDICIONANTES NATURAIS

6.1.1. FATORES CLIMÁTICOS


Clima Característico: Tropical.
Latitude: 19° 37' 38''
Longitude: 43° 53' 23''
Altitude: 800 m
Temperatura: Médias anuais de 16°C (mínima) e 27°C (máxima).
Índice Pluviométrico anual: 1471 mm.
Pressão Atmosférica: 686
Umidade relativa do ar 70%

6.1.2. HIDROGRAFIA

Não foram identificados corpos hídricos em toda a área do terreno.

6.1.3. TOPOGRAFIA

O terreno apresenta declividades médias, variando entre as cotas 798 a 830, conforme Levantamento
Topográfico Planialtimétrico, apresentando declividades em torno de 5 a 20%.

Os serviços de terraplenagem, movimento de terra, conformação e pavimentação das vias internas, drenagem
superficial já se encontram praticamente concluídos, restando poucas atividades para finalizar a execução por
completo.

6.1.4. VEGETAÇÃO

O terreno possui recobrimento vegetal característico do Cerrado Brasileiro. Pertence ao Bioma Cerrado e
enquadra-se na Fitofisionomia de Cerradão.

Para a caracterização da vegetação, bem como para o quantitativo de área e volume de supressão de
vegetação, foi realizado um inventário florestal (ANEXO [1]), elaborado por profissional responsável, onde,
em resumo, foram apontadas as seguintes características:

a) Biomassa do Estrato Arbóreo:

O segmento florestal objeto de trabalho apresentou quantitativo de Biomassa razoável, apesar de se tratar de
bioma de Cerrado, onde o rendimento lenhoso é bastante pequeno em relação a biomas florestais como o de

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Mata Atlântica e Amazônia. As árvores possuem pouco volume, isto posto, infere-se que a altura das árvores
é demasiadamente baixa, característica constatada pela fisionomia do Cerrado.

Observou-se no levantamento um grande número e volume de árvores mortas. A principal causa observada é
a ocorrência de fogo na área. Entretanto, não foram observados vestígios de ocorrências recentes, ou seja,
pelo desenvolvimento do sub-bosque observado, a ocorrência de fogo deve datar de pelo menos dez anos.

b) Caracterização do Sub-bosque

Foi observada grande presença de plantas invasoras como Capim gordura (Melinis minutiflora) e Braquiária
(Brachiaria sp.), caracterizando a alta atividade antrópica na área, em detrimento da integridade do
fragmento florestal. Essa interferência antrópica está associada à proximidade de áreas já urbanizadas.

c) Ocorrência de Espécies Protegidas por Lei

N. CIENTÍFICO N. VULGAR FAMÍLIA LEGISLAÇÃO


Tabebuia ochracea Ipê ocracea Bignoniaceae Lei n0 9.743/88
Tabebuia sp. Ipê Bignoniaceae Lei n0 9.743/88
Caryocar brasiliensis Pequi Caryocaraceae Lei n0 (10.883/92)
Deliberação COPAM n0 367/08 (vulnerável)
Dalbergia nigra Jacarandá da bahia Fabaceae Papilonoideae
Portaria IBAMA n0 37-N/92
Byrsonima spp. Murici Malpighiaceae Deliberação COPAM n0 367/08 (vulnerável)
Byrsonima sp. Chapéu de couro Malpighiaceae Deliberação COPAM n0 367/08 (vulnerável)
Vochysia sp. Vinheiro Vochysiaceae Deliberação COPAM n0 367/08 (vulnerável)

6.2. CONDICIONANTES LEGAIS

A execução de todos os projetos que compõem a Obra do CIAAR Lagoa Santa atende às seguintes Normas
e Práticas Complementares:

− Caderno de Encargos da SEAP;


− Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de
concessionárias de serviços públicos;
− Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA/ CONFEA;
− Normas da ABNT e do INMETRO.

Destaca-se atenção especial aos seguintes parâmetros:

Lei de Acessibilidade conforme a ABNT NBR 9050;


Lei Municipal N° 2.863, 31.12.2008 Código de Obras;
Lei Municipal N° 2.862, 29.12.2008 Uso e Ocupação do Solo;
Lei Municipal N° 2.759, 28.12.2007 Parcelamento do Solo;
Normas e Orientações de segurança contra Incêndio do Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais;
Normas e Orientações da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
Normas e Orientações da COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais;
Normas e Orientações da CEMIG – Companhia de Eletricidade de Minas Gerais;
Normas e Orientações do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes;

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Normas e Orientações do DER/ MG – Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais;


Normas e Orientações do IBAMA/ ICMBIO (Instituto Chico Mendes) – APA Castre Lagoa Santa.
Normas e Orientações da DIRMAB – Diretoria de Materiais Bélicos da Aeronáutica.

Apresenta-se a seguir alguns pontos específicos.

a) Também ocorre neste terreno uma faixa de domínio e “non aedificandi” do DER-MG – Departamento
Estradas e Rodagem de Minas Gerais, cada uma com 15m de largura, ocupando uma faixa de 30m de largura
ao longo da MG-10, tendo como ponto de partida o eixo da rodovia.

b) O terreno destinado à implantação do CIAAR localiza-se dentro dos limites da APA Castre Lagoa Santa,
área de proteção ambiental regulamentada pelo IBAMA/ICMBIO (Instituto Chico Mendes).

As restrições de ocupação nesta área seguem conforme a legislação abaixo, cujas orientações estão sendo
respeitadas de acordo com as orientações dos técnicos dos referidos órgãos de proteção ambiental,
juntamente com a Aeronáutica.

− Deliberação COPAM n0 367, de 15 de dezembro de 2.008, que aprova a lista de espécies ameaçadas de
extinção da flora do Estado de Minas Gerais.
− Portaria n0 37-N, de 03 de abril de 1.992, a qual torna pública a Lista Oficial de Espécies da Flora
Brasileira Ameaçada de Extinção;
− Lei n0 10.883, de 1992, 02 de outubro de 1992, declara de preservação permanente, de interesse comum
e imune de corte, no estado de Minas Gerais, o pequizeiro (Caryocar brasiliense) e dá outras
providências;
− Lei n0 9.743, de 15 de dezembro de 1988, declara de interesse comum, de preservação permanente e
imune de corte o ipê-amarelo e dá outras providências.

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A área de supressão de vegetação para viabilizar a implantação da obra totalizou 40,4404 ha, ou seja, 59,68%
da área de cobertura vegetal. Esta supressão foi necessária para a implantação de toda a estrutura do CIAAR,
incluindo acessos e desbaste das áreas de limite de cercas, a fim de garantir visibilidade para segurança da
área.

Ressalta-se que o projeto de paisagismo, que compõe o conjundo desta obra, prevê o plantio de espécies
características do Cerrado brasileiro, de forma integrar a paisagem local.

6.3. DEFINIÇÕES DO PROPRIETÁRIO

Foram respeitados todos os padrões, especificações e orientações definidas pela equipe fiscalização de
projetos designada pelo COMAER, representada pelo corpo técnico de engenharia da CISCEA – Comissão
de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo.

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Essa participação direcionou os projetos nos seguintes aspectos:

− Definição do padrão de apresentação adotado em projeto;


− Definição de Especificações Técnicas de Materiais e Serviços em conformidade com o padrão praticado
pelo órgão;
− Validação das Especificações Técnicas de Materiais e Serviços propostos;
− Validação dos dimensionamentos apresentados nas Memórias de Cálculo dos projetos;
− Validação das Planilhas de Quantitativos de Materiais e Serviços.

7. DADOS TÉCNICOS PRELIMINARES

7.1. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

Os projetos de implantação e urbanização adotaram como base de dados o Levantamento Planialtimétrico


Cadastral fornecido, elaborado pela DIRENG – Diretoria de Engenharia/ Subdiretoria de Estudos e Projetos/
Divisão de Engenharia de Infraestrutura da Aeronáutica, tendo sido fornecidos os seguintes arquivos datados
de Janeiro/2009 (ANEXO [2]):

− MG.026.15-01.01.001.dwg;
− MG.026.15-01.01.002.dwg;

O Levantamento aponta, no interior do terreno, a variação de cotas de nível entre 798 e 830 m.

Apresenta também o levantamento cadastral dos elementos abaixo, considerados como referência nos
projetos específicos:

− Redes de drenagem existentes;


− Redes de iluminação e energia existentes;
− Vias adjacentes;
− Edificações e outros elementos construtivos no interior do terreno;
− Cerca (elemento de fechamento da divisa do terreno)

Nenhum tipo de vegetação foi apresentado neste documento técnico.

7.2. SONDAGEM, ENSAIOS E RESISTIVIDADE DO SOLO

Foram realizados em campo os ensaios para análise de caracterização, determinação de capacidade de carga
e resistividade do solo, constantes no ANEXO [3], conforme segue:

- 15 - 099.25.G00.MD.001.00

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− Sondagem à Percussão – 161 furos (131 pela Globo e 30 furos Schahin)


− Sondagem a Trado – 61 furos
− Teste de Absorção do Solo – 06 furos
− Medidas de Resistividade do Solo – 21 furos
− Ensaios de CBR

8. PARTIDO URBANÍSTICO E ARQUITETÔNICO

8.1. ESTUDO DE MASSAS

O Estudo Preliminar que balizou as premissas deste projeto executivo, foi aprovado pela instituição. Desta
forma, teve-se como premissa básica para a elaboração dos projetos executivos a fidelidade à sua concepção
original.

Imagem do Estudo

Com a finalidade de aprimorar o projeto, sempre buscando manter a sua proposta arquitetônica e plástica,
alguns ajustes foram realizados nos projetos executivos para atendimento aos seguintes itens:

− Adequação dos espaços para atendimento às normas de acessibilidade;


− Adequação dos espaços para atendimento à legislação de segurança contra incêndio do
− Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais;
− Inclusão de espaços técnicos, internos e externos, de apoio às diversas instalações;
− Definição de programa de necessidades e layout não previstos em algumas edificações;
− Definição de layout para atendimento a programas de necessidades atualizados/ modificados pelo
cliente;
− Atendimento a condições impostas pela ANVISA;
− Aprimoramento e otimização dos sistemas de energia e climatização.

- 16 - 099.25.G00.MD.001.00

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8.2. UNIDADES CONSTRUTIVAS

Compõem o projeto do CIAAR Lagoa Santa as seguintes edificações.

ITEM EDIFICAÇÃO ÁREA CONSTRUÍDA (m²)


1 ALOJAMENTO 01 2.411,49
2 ALOJAMENTO 02 2.411,49
3 ALOJAMENTO 03 2.411,49
4 ALOJAMENTO 04 2.411,49
5 ALOJAMENTO 05 2.411,49
6 ALOJAMENTO 06 2.411,49
7 CORPO DE ALUNOS 574,09
8 VESTIÁRIO DOS OFICIAIS E SGT 1.269,23
9 VESTIÁRIO DO SOLDADOS 643,91
10 LAVANDERIA 216,35
11 HOTEL 01 3.294,89
12 HOTEL 02 3.294,89
13 PORTÃO DAS ARMAS 568,20
14 PRÉDIO DO COMANDO 4.168,22
15 ALMOXARIFADO CENTRAL 643,93
16 ETV (ANTIGO ALM02) 216,31
17 REFEITÓRIO (RANCHO) 5.253,04
18 GARAGEM OFICINA 1.261,54
19 ESTANDE DE TIRO 975,18
20 EDIFÍCIO PARA BANDA DE MÚSICA 519,86
21 ESCOLA E CENTRO DE CONVIVÊNCIA 13.858,66
22 CAPELA 668,44
23 GINÁSIO DE ESPORTES 4.786,23
24 CASTELO D'ÁGUA 128,64
25 RESERVATÓRIO 01 (POTÁVEL) 263,78
26 RESERVATÓRIO 02 (REUSO) 132,72
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO
27 0,00
(cancelada)
28 CENTRAL DE EQUIPAMENTOS 50,02
29 MARQUISE 01 (Alojamento) 25,20
30 MARQUISE 02 (Praça de Esportes) 440,00
31 ESPELHO D'ÁGUA 215,91
32 SUBESTAÇÃO 01+02 120,91
33 SUBESTAÇÃO 03 (BLINDADA) 13,00
34 SUBESTAÇÃO 04 81,84
35 SUBESTAÇÃO 05 81,84
36 SUBESTAÇÃO 06+07 81,84
37 SUBESTAÇÃO 08 - MEDIÇÃO 18,13
38 SUBESTAÇÃO 09 113,19
39 CENTRAL DE ÁGUA GELADA 222,00

- 17 - 099.25.G00.MD.001.00

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ITEM EDIFICAÇÃO ÁREA CONSTRUÍDA (m²)


40 CASA DE GÁS 15,00
41 CASA DE LIXO 01 3,64
42 CASA DE LIXO 01A 3,64
43 CASA DE LIXO 02 9,29
44 CASA DE LIXO 02A 9,28
45 CASA DE LIXO 02B 9,28
46 CASA DE LIXO 03 18,59
47 CASA DE LIXO 04 44,13
48 CASA DE LIXO 05 78,85
49 GMG 286,00
50 GMG TANQUES 189,75
51 PRAÇA DE ESPORTES 13.922,18
TOTAL 73.260,57
* As áreas apresentadas na tabela acima seguem os parâmetros legais da Prefeitura Municipal de Lagoa Santa, ou seja, trata-se de
Área Legal e não de Área Construída efetiva.

Quando da última medição, em março de 2015, as unidades construtivas apresentavam o avanço físico-
financeiro, em relação ao escopo do contrato 017/CIAAR/2009, assinalado abaixo:

SÍTIO/LOCAL: LAGOA SANTA (MG) ÍNDICE DE


CONCLUSÃO
OBRA: CIAAR
ITEM DISCRIMINAÇÃO
1 ESTANDE DE TIROS VIRTUAL 61,56%
2 ALMOXARIFADO CENTRAL 74,36%
3 ALOJAMENTOS ALUNOS 1 91,30%
4 ALOJAMENTOS ALUNOS 2 91,54%
5 ALOJAMENTOS ALUNOS 3 90,92%
6 ALOJAMENTOS ALUNOS 4 91,55%
7 ALOJAMENTOS ALUNOS 5 91,41%
8 ALOJAMENTOS ALUNOS 6 92,72%
9 BANDA DE MÚSICA 79,33%
10 CAPELA 74,66%
11 CASA DE GÁS 57,00%
12 CASA DE LIXO 1 69,70%
13 CASA DE LIXO 2 68,60%
14 CASA DE LIXO 3 90,11%
15 CASA DE LIXO 4 85,66%
16 CASA DE LIXO 5 91,29%
17 CASTELO D'ÁGUA 65,38%
18 CENTRAL DE ÁGUA GELADA 62,27%
19 CENTRAL DE EQUIPAMENTOS 24,48%
20 ESCOLA E CENTRO DE CONVIVÊNCIA 78,16%
21 COMANDO 63,65%

- 18 - 099.25.G00.MD.001.00

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ITEM DISCRIMINAÇÃO ÍNDICE DE


CONCLUSÃO
22 CORPO DE ALUNOS 69,08%
23 ESPELHO D'ÁGUA DO MURO 78,05%
24 ESTANDE DE TIROS 66,44%
25 GARAGEM 86,48%
26 GINÁSIO 65,23%
27 HOTEL DOS OFICIAIS 1 82,33%
28 HOTEL DOS OFICIAIS 2 82,76%
29 LAVANDERIA 76,14%
30 MARQUISE 95,36%
31 PORTÃO DAS ARMAS 81,53%
32 PRAÇA DA BANDEIRA 23,78%
33 PRAÇA DE ESPORTES 33,78%
34 REFEITÓRIO 76,65%
35 RESERVATÓRIO DE REUSO 60,98%
36 RESERVATÓRIO INFERIOR 69,93%
37 SUBESTAÇÃO 4 95,84%
38 SUBESTAÇÃO 5 96,36%
39 SUBESTAÇÃO 8 10,10%
40 VESTIÁRIO DOS SARGENTOS 67,89%
41 VESTIÁRIO DOS SOLDADOS 86,10%
42 RECOMPOSIÇÃO AMBIENTAL 0,00%
43 CANTEIRO DE OBRAS 100,00%
44 SALA DE FORÇA - GMG 95,59%
45 SUBESTAÇÃO 03 (NOVA) 100,00%
46 SUBESTAÇÃO 1 + 2 95,39%
47 SUBESTAÇÃO 09 94,50%
48 SUBESTAÇÃO 6 + 7 95,86%

8.3. PROJETO DE IMPLANTAÇÃO, ÁREA EXTERNA

Os Projetos de Implantação e sua Urbanização também seguiram o partido arquitetônico original, tendo a
considerar as seguintes adequações:

− Adequação das cotas de implantação das edificações com o objetivo de racionalizar o movimento de
terra;
− Inclusão de elementos viários (alças, acessos, retornos), com o objetivo de facilitar o fluxo de tráfego;
− Inclusão de passeios para circulação interna de pedestres;
− Inclusão de áreas para estacionamento de veículos.

- 19 - 099.25.G00.MD.001.00

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PARÂMETROS URBANÍSTICOS

ÁREA DO TERRENO 712.979,45


ÁREA CONSTRUÍDA (EDIFICADA) (m²) 59.338,39
ÁREA ÚTIL (EDIFICADA) (m²) 47.536,80 I.U. = 0,067 ou 6,667%
ÁREA OCUPADA (PROJEÇÃO DAS EDIFICAÇÕES) (m²) 40.779,28
SISTEMA VIÁRIO 45.909,00 I.O. = 0,057 ou 5,720%
ÁREA PAVIMENTADA (m²) PISO IMPERMEÁVEL 50.845,85
PISO SEMI-PERMEÁVEL 18.742,80 I.P = 0,786 ou 78,607%
ÁREA PERMEÁVEL (80% DO PISO SEMIPERMEÁVEL) (m²) 14.994,24
ÁREA PERMEÁVEL TOTAL (m²) 560.451,08
VAGAS PARA ESTACIONAMENTO
AUTOMÓVEIS = 527 VAGAS
ESPECIAIS (ACESSIBILIDADE) = 20 VAGAS
MOTOCICLETAS = 43 VAGAS
BICICLETAS = 30 VAGAS

Os serviços inerentes à área externa - terraplenagem, pavimentação, drenagem e urbanismo, apresentavam


um índice de avanço físico-financeiro, em relação ao escopo do contrato 017/CIAAR/2009, de
aproximadamente 74,36%, quando da paralisação da obra.

- 20 - 099.25.G00.MD.001.00

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Planta de situação do complexo.

- 21 - 099.25.G00.MD.001.00

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9. PROJETO EXECUTIVO
A elaboração dos projetos, além de observar as características e condições do local de execução dos serviços,
obras e seu impacto ambiental, considerou os seguintes requisitos:

• segurança;
• funcionalidade e adequação ao interesse público;
• possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para
execução, de modo a diminuir os custos de transporte;
• facilidade e economia na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou
serviço;
• adoção das normas técnicas de saúde e de segurança do trabalho adequadas;
• infraestrutura de acesso;
• aspectos relativos à insolação, iluminação e ventilação.

As especialidades apresentadas a seguir compõem o conjunto do Projeto Executivo elaborado para a Obra do
CIAAR Lagoa Santa.

Todos os Projetos Executivos foram elaborados e executados em conformidade com as seguintes Normas e
Práticas Complementares:

− Caderno de Encargos da SEAP;


− Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de
concessionárias de serviços públicos;
− Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA / CONFEA;
− Normas da ABNT e do INMETRO.

Conforme já mencionado acima, os projetos executivos iniciais foram elaborados pela Globo
Engenharia, todavia durante a execução das obras, a Schahin Engenharia efetuou o aprimoramento de
projetos afetos a algumas das disciplinas.

Dessa maneira, sempre que forem identificadas duplicidades nas documentações técnicas, ou seja, peças
técnicas elaboradas pela Globo e pela Schahin, que se apliquem a mesma unidade construtiva e a uma
mesma disciplina, via de regra, deverá prevalecer as informações da peça técnica “aprimorada”, que
registra data mais atual. Prevalecendo a mesmas lógica para peças técnicas com mais de uma versão
(controle de revisões).

9.1. URBANIZAÇÃO

Os projetos que compõem o jogo de Urbanização buscaram em sua concepção atender aos seguintes
requisitos:

− Respeitar o modelo de implantação previamente definido no Estudo apresentado pelo cliente;


− Respeitar o traçado original do sistema viário, passeios e acessos, adequando apenas o necessário para
viabilizar fluxos não previstos;
− Ajustar os níveis de corte e aterro, buscando o máximo possível do equilíbrio de massas;
− Promover a Drenagem superficial das vias por gravidade, evitando pontos de alagamento.

- 22 - 099.25.G00.MD.001.00

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Compõem o jogo de Urbanização os projetos de Terraplenagem, Geométrico, Pavimentação, Drenagem e


Sinalização Viária.

9.2. PAISAGISMO, MOBILIÁRIO URBANO E COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA

Estes projetos complementam o jogo de Urbanização, onde são apresentados os seguintes elementos:

Paisagismo: Propõe o plantio de espécies características do cerrado brasileiro, de forma a manter a


linguagem local.

Mobiliário Urbano: Indica e detalha a implantação de bancos, lixeiras para coleta seletiva, bicicletários e
mastros para as diversas bandeiras, conforme definições do cliente.

Comunicação Visual Externa: Apresenta os elementos (totens) que identificam e direcionam os usuários e
visitantes aos diversos setores e edificações.

9.3. REDES EXTERNAS:

Os projetos das Redes Externas foram elaborados e conformidade com os projetos de Urbanização, bem
como em atendimento às orientações das concessionárias locais, sendo dimensionados para as demandas das
edificações propostas, levando em consideração, de forma racionalizada, possíveis demandas futuras.

Foram desenvolvidos os seguintes projetos:

Rede Externa de Instalações Elétricas: apresenta o detalhamento de rede de média e baixa tensão, malha
de aterramento geral e iluminação externa, sendo complementado pelos projetos da GMG e 07 subestações e
suas alimentações.

Rede Externa Eletrônica: Composta para atendimento às instalações de Cabeamento Estruturado, Controle
de Acesso, Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI) e Circuito Fechado de TV (CFTV).

Rede Externa de Incêndio: Rede de hidrantes voltada para o combate externo e suporte ao corpo de
Bombeiros.

Rede Externa de Água Fria: Rede de entrada e distribuição para as edificações. Contempla um reservatório
apoiado de entrada próximo o ponto de entrega da concessionária (COPASA), tendo sido definido pela sua
equipe técnica, com sistema de bombeamento para o Castelo D’Água, através do qual se dá a distribuição
para as edificações por gravidade.

Rede Externa de Esgoto: Rede interna de coleta dos fluxos das edificações para lançamento em rede
pública, tendo seu ponto de lançamento definido pela concessionária (COPASA). Antes do lançamento, o
esgoto será tratado em bombeado através de uma Estação Elevatória a ser construída no terreno da vila
habitacional do PAMA (vila Asas), que será objeto de outra contratação.

- 23 - 099.25.G00.MD.001.00

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9.4. ARQUITETURA, ACÚSTICA, COMUNICAÇÃO VISUAL E MOBILIÁRIO;

Os projetos Executivos do grupo de Arquitetura tiveram como premissa à concepção original fornecida pelo
proprietário.

Entretanto, foram necessárias as seguintes adequações:

− Modificação de layout para algumas edificações em atendimento à atualização de Programa de


Necessidades apresentada pelo Cliente;
− Adequação de áreas de circulação, horizontal e vertical, para atendimento às normas de Segurança contra
incêndio, conforme NBR e Legislação do Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais.
− Adequação das edificações para atendimentos à Legislação de acessibilidade;
− Inclusão de áreas/ compartimentos de apoio às diversas instalações: salas técnicas, shafts, etc.

Condicionantes Especiais:

O projeto do Refeitório (Rancho) teve a sua concepção da Cozinha Industrial e totalmente reformulada
conforme orientações e definições da ANVISA. A demanda, estudo de fluxos, layout, dimensionamento e
especificação dos equipamentos foram definidos por especialista da SDAB – Subdivisão de Supervisão e
Orientação Técnica/ Subdivisão de Subsistência, instituição da Aeronáutica designada para tal, com o
objetivo de padronizar as atividades afins de todas as unidades do órgão.

9.5. PROJETOS ESTRUTURAIS

Esta obra, desde a sua concepção original, previu a utilização de diversos tipos de sistemas estruturais em
Concreto Armado e Estruturas Metálicas, inclusive sistemas mistos e protensão.

As fundações são profundas. Em geral, utilizou-se estacas o tipo trado mecânico, moldada em loco.

Maiores detalhes apresentam-se nos Memoriais Descritivos específicos elaborados, neste caso, para cada
Edificação.

Observação:
Algumas Edificações como Capela e Portão das Armas possuem uma solução estrutural especial, em
conformidade com a sua concepção arquitetônica. A execução dos serviços remanescentes deverá ter um
acompanhamento rigoroso para garantir a sua qualidade de acabamento.

9.6. PROJETOS COMPLEMENTARES - INSTALAÇÕES


Completam os Projetos Executivos do CIAAR as seguintes Instalações:

− Instalações Elétricas
− SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
− Instalações de Sonorização
− Instalações Hidráulicas

- 24 - 099.25.G00.MD.001.00

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− Instalações de Esgoto Sanitário


− Instalações de Combate a Incêndio
− Instalações de Climatização
− Instalações de GLP
− Instalações Eletrônicas
− Cabeamento Estruturado
− SDAI - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio
− CFTV – Circuito Fechado de TV
− Controle de Acesso

9.7. EXIGÊNCIAS LEGAIS E APROVAÇÕES DOS PROJETOS JUNTO AOS


ÓRGÃOS COMPETENTES

Os projetos executivos já foram submetidos a apreciação e aprovação dos órgãos e instituições competentes.
Todavia devido a paralisação, o responsável pela execução das obras deverá providenciar a renovação do
alvará de construção e suas aprovações pelos órgãos competentes, tais como, Prefeitura Municipal, Corpo de
Bombeiros, concessionárias de serviços públicos (energia, telefonia, saneamento, etc.) e entidades de
proteção sanitária e do meio ambiente.

Mesmo que o encaminhamento para aprovação formal nas diversas instituições de fiscalização e controle não
seja realizado diretamente pelo autor do projeto, serão de sua responsabilidade as eventuais modificações
necessárias à sua aprovação. A aprovação do projeto não exime seus autores das responsabilidades
estabelecidas pelas normas, regulamentos e legislação pertinentes às atividades profissionais.

9.8. QUANTITATIVOS DE SERVIÇOS

Conforme já mencionado neste memorial, as obras do complexo do CIAAR-LS foram paralisadas com um
elevado percentual de conclusão, estimado em cerca de 77%, tomando como parâmetro a execução físico-
financeira do empreendimento quando da rescisão do contrato.
Dessa forma, para determinação dos quantitativos dos serviços que compõem o escopo dos projetos, efetuou-
se um minucioso levantamento de campo, de modo a apurar as quantidades de cada serviço que restam por
executar.
Nesse levantamento também foram identificadas as contingências, refazimentos ou mesmo os novos
serviços, necessários a retoma, recuperação e consecução de serviços já iniciados que sofreram alterações
devido a paralisação. Todos esses serviços foram mensurados e quantificados, sendo esses quantitativos
registrados na planilha de quantidades que segue anexada a este memorial.

- 25 - 099.25.G00.MD.001.00

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9.9. PEÇAS TÉCNICAS QUE INTEGRAM OS PROJETOS EXECUTIVOS

Integram os projetos executivos, citados neste Memorial geral, os Memoriais Descritivos Específicos de cada
Especialidade do Projeto, Especificações Técnicas, Desenhos Técnicos e Planilhas de Quantitativos de
Materiais e Serviços, constantes nos anexos deste documento, conforme listagem abaixo:

1. ANEXO 1 - Inventário Florestal;


2. ANEXO 2 – Levantamento Topográfico;
3. ANEXO 3 – Dados de ensaios e sondagens de solos;
4. ANEXO 4 - Listagem de documentos técnicos dos projetos relativos aos projetos iniciais elaborados
pela Globo Engenharia;
5. ANEXO 5 – Peças técnicas: desenhos, memoriais descritivos, especificações técnicas, memorial de
cálculo e ART’s relativos aos projetos iniciais elaborados pela Globo Engenharia;
6. ANEXO 6 - Listagem de documentos técnicos dos projetos aprimorados, elaborados pela Schahin
Engenharia;
7. ANEXO 7 – Peças técnicas: desenhos, memoriais descritivos, especificações técnicas, memorial de
cálculo ART’s relativos aos projetos aprimorados elaborados pela Schahin Engenharia;
8. ANEXO 8 – Listagem de análises de projetos: registros de ajustes construtivos para controle de
atualização e emissão de “as built”;
9. ANEXO 9 – Projetos construtivos e de fabricação de fornecedores, inerentes a componentes e
equipamentos elétricos ou mecânicos;
10. ANEXO 10 – Documentos relativos a aprovações dos projetos, licenças, alvarás e demais
autorizações de concessionarias e órgãos competentes;
11. ANEXO 11 – Planilha de quantidades de serviços;
12. ANEXO 12 – Memorial Fotográfico.

10. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

A execução dos serviços das obras do conjunto de edificações deve atender estritamente às diretrizes,
preconizações e metodologias construtivas, constantes nas peças técnicas dos projetos executivos citados no
item anterior deste memorial, devendo ainda atender integralmente às seguintes normas e práticas
complementares:

• códigos, leis, decretos, portarias e normas federais, estaduais e municipais, inclusive normas de
concessionárias de serviços públicos;
• instruções e resoluções dos órgãos do sistema CREA/CONFEA;
• instruções e resoluções dos órgãos do sistema CAU/BR e CAU
• normas técnicas da ABNT e do Inmetro.

10.1. CANTEIRO DE OBRAS

O canteiro de obras já se encontra implantado e compreende a construção das edificações provisórias


destinadas a abrigar o pessoal (alojamentos, áreas de vivência, refeitórios, vestiários, sanitários etc.) e as
dependências necessárias à obra, (escritórios, cozinha, enfermaria, barracões, laboratórios, oficinas,

- 26 - 099.25.G00.MD.001.00

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almoxarifados, guarita, vias de acesso e caminhos de serviço etc.). As instalações se encontram em excelente
estado de conservação e em plenas condições operacionais.

Essas instalações são constituídas de barracões de estrutura de madeira com fechamento em paredes de
madeirite, cobertura com tesoura de madeira e telhas de fibrocimento 4 mm e piso argamassa cimento areia
(cimento queimado), sendo dotadas de instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas.

Área de canteiro com caminhos de serviço.

Área dos barracões

- 27 - 099.25.G00.MD.001.00

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Instalações Provisórias Área (m²)


Ambulatório 104,61
Escritório Administrativo 405,72
Estoque de Materiais 328,55
Laboratório Técnico 119,27
Fiscalização 351,44
Almoxarifado 286,08
Depósito de Cimento 88,78
Vestiário 834,67
Limpeza Geral das Instalações Provisórias -Alojamento 433,55
Refeitório 629,30
Montagem Eletromecânica 177,70
Estoque de materiais Civis 116,64
Armazenamento 90,42
Apontadoria 55,93
Guarita 43,95
Terminal de Resíduos 63,85
Deposito de material químico 30,36
Total 4.160,82

Todavia, para viabilizar a ocupação no canteiro a contratada deverá providenciar pequenos reparos como
substituição de telhas, chapas de madeirite, lâmpadas, entre outros. Devendo também promover a limpeza
dos reservatórios provisórios de água potável, sistemas de fossas filtros e sumidouros, bem como promover a
limpeza geral dos barracões.

Será necessário ainda realizar a pintura das paredes externas dos barracões, essa atividade visa proteger as
instalações contra a ação de intempéries, além de melhorar o aspecto estético do canteiro.

A única instalação nova, prevista para ser executada, consiste na construção de um novo barracão com 150
m², nos mesmos padrões dos já existentes. Esse barracão será usado para acondicionar os materiais,
ferramentas e equipamentos que se encontram, hoje, no canteiro, afim de liberar as áreas para ocupação dos
equipamentos da nova contratada e execução dos serviços.

Todos os serviços necessários a ocupação do canteiro se encontra discriminados na planilha de quantidades


(ANEXO [11]).

10.2. ADMINISTRAÇÃO LOCAL E OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO


CANTEIRO

No caso em tela, os serviços desses itens compreendem o conjunto de atividades realizadas no local do
empreendimento pelo executor, necessárias à condução da obra e à administração do contrato. Em outras
palavras, representam todos os custos locais que não são diretamente relacionados com os itens de serviços
da planilha e, portanto, não são considerados nas composições analíticas dos serviços.

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A Administração local contemplará, dentre outros, as despesas para atender as necessidades da obra com
pessoal técnico, administrativo e de apoio, compreendendo o supervisor, o engenheiro responsável pela obra,
engenheiros setoriais, o mestre de obra, encarregados, técnico de produção, apontador, almoxarife, motorista,
porteiro, equipe de escritório, vigias e serventes de canteiro, mecânicos de manutenção, a equipe de
topografia, a equipe de medicina e segurança do trabalho, etc., bem como os equipamentos de proteção
individual e coletiva de toda a obra, as ferramentas manuais, a alimentação e o transporte de todos os
funcionários e o controle tecnológico de qualidade dos materiais e da obra.

Dessa maneira, a Administração Local compreende os custos das seguintes parcelas e atividades, dentre
outras que se mostrarem necessárias:

• Chefia e coordenação da obra;


• Equipe de produção da obra;
• Departamento de engenharia e planejamento de obra;
• Manutenção do canteiro de obras;
• Gestão da qualidade e produtividade;
• Gestão de materiais;
• Gestão de recursos humanos;
• Gastos com energia, água, gás, telefonia e internet;
• Consumos de material de escritório e de higiene/limpeza;
• Medicina e segurança do trabalho;
• Laboratórios e controle tecnológico dos materiais;
• Acompanhamento topográfico;
• Mobiliário em geral (mesas, cadeiras, armários, estantes etc.);
• Equipamentos de informática;
• Eletrodomésticos e utensílios;
• Veículos de transporte de apoio e para transporte dos trabalhadores;
• Treinamentos;
• Outros equipamentos de apoio que não estejam especificamente alocados para nenhum serviço.

As quantidades de serviços e materiais alocadas nesses itens encontram-se detalhadas em planilha


orçamentária específica que compõe o orçamento da obra.

A medição da administração local, conforme o TCU tem recomendado, deverá ser efetuada como uma
proporção da execução financeira dos demais serviços da obra. Assim, se o construtor executou 10% do
valor da obra em determinado mês, por exemplo, terá direito a 10% do pagamento previsto contratualmente
para a Administração Local.

10.3. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO


A mobilização corresponde aos gastos com transporte de equipamentos, ferramentas, utensílios e pessoal
para o canteiro de obras. Os gastos com desmobilização são feitos na retirada do pessoal, maquinário e
instalações do canteiro de obras ao final do contrato ou em eventual interrupção dos trabalhos.

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Foi ainda considerada uma terceira parcela no cálculo da mobilização, que é necessária para o transporte e
distribuição interna de móveis, utensílios e ferramentas, bem como o recolhimento, transporte e
armazenamento dos materiais que se encontram no canteiro.

Além das atividades de mobilização/desmobilização, propriamente ditas, durante a execução dessas


atividades a contratada deverá providenciar todas as licenças, renovações, autorizações e demais
documentações necessárias a regularização da obra, junto aos órgãos competentes.

Os quantitativos referentes a mobilização e desmobilização se encontram discriminados na planilha de


quantidades (ANEXO [11]).

10.4. DEMOLIÇÕES, RETIRADAS OU REMOÇÕES

Antes de iniciar os serviços, a executora deverá promover inspeções, a fim de detectar os estágios iniciais de
qualquer problema que possa ocasionar diminuição da vida útil ou perda de funcionalidade de qualquer
serviço já iniciado da obra.

Todos os componentes das edificações devem ser limpos. A retomada dos serviços, em geral, compreenderá
a substituição ou a reconstituição de elementos quebrados, deteriorados ou danificados. Conforme o caso, a
reconstituição do elemento danificado pode implicar a substituição da área ao seu redor, a fim de evitar
diferenciações e manchas, bem como garantir a integridade do desempenho do conjunto. No caso de
deterioração, é muito importante que seja verificada sua causa, pois a origem do problema norteará a
metodologia aplicada para a continuidade do serviço.

Dessa maneira caso seja apurado que algum elemento construtivo esteja comprometido a ponto de impedir a
retomada daquela frente de serviço, proceder-se-á a sua remoção ou demolição.

Para tanto, deverão ser considerados aspectos importantes, tais como a natureza da estrutura, os métodos
utilizados na construção, as condições da edificação e das construções vizinhas, de elementos relativos a
linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, bem como as canalizações de esgoto e águas.

O contratado deverá fornecer, para aprovação da fiscalização, programa detalhado que descreva as diversas
fases da demolição prevista no seu plano de “ataque” da obra e estabelecer os procedimentos a serem
adotados na remoção dos materiais reaproveitáveis.

Deve-se observar o cumprimento integral e preciso das normas e dos procedimentos considerados eficazes
para garantir a segurança de terceiros, das construções vizinhas e dos trabalhadores empenhados na execução
dos serviços.

A executora deverá verificar, entre outros, as seguintes questões:

• A licença de demolição;
• O atendimento às posturas municipais e de segurança;
• O acompanhamento das providências para remanejamento das redes de serviços públicos.

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10.5. LOCAÇÃO DE OBRAS, DISPOSITIVOS DE INSTALAÇÕES E


EQUIPAMENTOS

De uma forma geral, a locação será feita sempre pelos eixos ou faces de paredes ou de elementos
construtivos já existentes mediante o emprego de instrumentos de medição como trenas, metros, esquadros,
gabaritos ou réguas.

A depender da complexidade do projeto arquitetônico e/ou estrutural, recomenda-se a utilização de


teodolitos acoplados a distanciômetros eletrônicos ou estações totais.

Caberá à contratada verificar, entre outros, os seguintes aspectos:

• Existência de empecilho à locação da etapa da obra;


• Capacitação técnica da equipe de topografia contratada;
• Aferição dos instrumentos porventura utilizados, visando à precisão das medidas;
• Proteção dos marcos de locação para conservá-los inalterados durante a execução dos serviços;
• Necessidade de amarração de marcos de locação, a serem removidos por necessidade do serviço,
para futura relocação.

10.6. MOVIMENTOS DE TERRA

As atividades de movimento de terra e terraplenagem estão praticamente finalizadas, restando, no entanto, a


execução do desassoreamento e recuperação da bacia de contenção de drenagem. Esta atividade objetiva
regularizar e uniformizar o terreno de assentamento das estruturas de estabilização das paredes da bacia de
contenção.

Cumpre à contratada realizar as seguintes atividades específicas, com relação aos serviços iniciais:

• Realização de sondagens e ensaios necessários a elaboração do projeto de recuperação e


estabilização da bacia;
• Conferir a fidelidade da planta do levantamento planialtimétrico com o terreno;
• Verificar durante a execução do movimento de terra, se as principais características do solo local
confirmam as indicações contidas nas sondagens anteriormente realizadas;
• Proceder o controle geométrico dos trabalhos, com o auxílio da equipe de topografia, conferindo as
inclinações dos taludes, limites e níveis de terraplenos e outros, com vistas à obediência ao projeto e
à determinação dos quantitativos de serviços realizados, para a liberação das medições;
• Controlar a execução dos aterros, verificando, por exemplo, a espessura das camadas, e programar a
realização dos ensaios necessários ao controle da qualidade dos aterros (determinação do grau de
compactação, ensaios de CBR, entre outros) pelo laboratório de controle tecnológico;
• Conferir a veracidade da planta de cadastramento das redes de água pluviais, esgotos e linhas
elétricas existentes na área.

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10.7. FUNDAÇÕES, OBRAS DE CONTENÇÃO E ESTRUTURAS

Essas etapas já se encontram finalizadas, todavia a contratada deverá vistoriar todas as edificações,
examinando esses elementos construtivos de modo a mapear, registrar e informar a fiscalização, qualquer
indicio de existência de patologias, como fissuras na estrutura de uma edificação ou corrosão das armaduras,
causadas por possíveis infiltrações.

Restam ainda por executar as estruturas de estabilização das paredes da bacia de contenção da drenagem da
área externa, localizada nos fundos do Ginásio de Esportes. Incialmente está prevista a construção de
estrutura do tipo gabião com enchimento com pedra de mão tipo rachão, de gravidade, com gaiolas de
comprimento igual a 2 metros, altura do muro de até 4metros. Todavia a contratada deverá promover os
estudos necessários para a elaboração do projeto executivo desta solução.

10.8. ALVENARIAS

A fim de evitar trincas nos cantos inferiores dos vãos de janelas, recomenda-se a execução de vergas iguais
às utilizadas na parte superior das aberturas, chamadas contra-vergas, ultrapassando o vão em ambos os lados
entre 30 e 40 cm.

Recomenda-se que o cunhamento (fechamento / aperto) da alvenaria seja executado uma semana após o
assentamento dos tijolos, pois, durante a cura da argamassa, ocorre uma pequena redução em suas
dimensões. O fechamento / aperto da alvenaria é feito com tijolos comuns assentados em pé, um pouco
inclinados, firmando um bom cunhamento da parede contra a viga ou laje.

Deve-se começar a execução das paredes pelos cantos, assentando-se os blocos em amarração. Durante toda
a execução, o nível e o prumo de cada fiada deve ser verificado,
.
A contratada deverá observar, entre outros, os seguintes aspectos:

• O emprego dos materiais em conformidade com o projeto e especificações;


• O prazo de validade dos produtos que estão sendo empregados, como, por exemplo, cimento,
argamassa, etc.;
• O chapisco das peças estruturais em contato com a alvenaria;
• A locação das paredes e dos vãos das esquadrias;
• O alinhamento, esquadro, prumo, nível, plangem e os cantos;
• As juntas de assentamento (espessura e defasagem);
• A amarração entre duas paredes;
• A colocação e transpasse das vergas;
• A colocação e transpasse das contra-vergas;
• O aperto ou cunhamento feito somente uma semana após a respectiva alvenaria;
• A não-utilização de tijolo danificado;
• O preparo e a aplicação das argamassas conforme especificação;
• Os ensaios de verificação das dimensões, resistência, umidade e grau de absorção de água dos tijolos
e blocos.

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Caso as alvenarias já executadas apresentem trincas ou rachaduras, é fundamental detectar a causa, para
determinar o procedimento de correção mais adequado. Após a correção, deve ser aplicado o revestimento,
refazendo o acabamento. No caso de trincas em fachadas, deverá ser executada rápida intervenção para evitar
danos decorrentes de infiltrações.

10.9. ESQUADRIAS

No que tange às esquadrias de madeira, cabe a contratada verificar, antes de colocar as folhas de portas, o
alinhamento e o prumo das dobradiças para evitar que a folha fique torta e, em consequência, não feche bem
e não pare em qualquer posição. Se ocorrer esta falha, deve-se corrigir a posição das dobradiças e nunca
tentar corrigir as arestas da folha com plaina.

Deverão ser verificados, entre outros, os seguintes aspectos nas esquadrias de madeira:

• A proteção das ferragens durante a execução da pintura;


• A colocação das folhas das portas somente após a conclusão da execução dos pisos;
• O funcionamento das ferragens e o perfeito assentamento e funcionamento das esquadrias;
• A localização, posição, dimensões, quantidades e sentido de abertura, de acordo com o projeto e com
os detalhes construtivos nele indicados;
• A qualidade dos materiais utilizados na fabricação das esquadrias, inclusive ferragens, satisfazendo
às exigências contidas nas especificações técnicas.

As esquadrias metálicas não poderão ter saliências ou rebarbas e deverão ser tratadas com produtos
antiferruginosos.

Nas esquadrias metálicas, deve-se observar:

• A espessura das chapas, conforme especificações técnicas;


• O material a ser empregado, verificando se é de boa qualidade e se não apresenta defeitos de
fabricação ou falhas de laminação;
• A localização, posição, dimensões, quantidades e sentido de abertura, de acordo com o projeto e com
os detalhes construtivos nele indicados;
• O devido lixamento e tratamento das peças com tinta anticorrosiva, antes de sua colocação;
• A estanqueidade dos caixilhos e vidros, aplicando os testes com mangueiras e jatos de água;
• A colocação das peças e perfeito nivelamento, prumo e fixação, verificando se as alavancas ficam
suficientemente afastadas das paredes para a ampla liberdade dos movimentos;
• Os testes individualizados, após a conclusão dos serviços, de todos os elementos móveis das
esquadrias, tais como: alavancas, básculas, trincos, rolamentos, fechaduras, etc.;
• A solicitação dos ensaios especificados para a verificação da camada de canonização em peças de
alumínio, observando, após a sua colocação, se foram protegidas com a aplicação de vaselina
industrial, verniz ou outros meios de proteção;
• A exigência de que os caixilhos de ferro, antes da colocação dos vidros, recebam a primeira demão
de tinta de acabamento.

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10.10. COBERTURA

Deverão ser verificados os seguintes aspectos, entre outros:

• A procedência e a qualidade dos materiais, antes de sua colocação;


• O cumprimento das recomendações dos fabricantes;
• A inclinação do telhado com relação ao tipo de cobertura a ser empregado, verificando se está de
acordo com o projeto;
• A comprovação de que as condições de recebimento e fixação estão de acordo com o descrito nas
especificações técnicas e nos detalhes do projeto, para as telhas de cimento-amianto, alumínio ou
plástico;
• A inclinação e o perfeito funcionamento das calhas e locais de descida dos tubos de águas pluviais;
• As condições de proteção da estrutura antes da execução da cobertura do telhado (imunização, se de
madeira, e oxidação, se metálica);
• As condições de perfeito encaixe e alinhamento das telhas de barro;
• O emboço, nivelamento e alinhamento das cumeeiras, bem como a amarração das fiadas do beiral
com arame de cobre;
• A inexistência de vazamentos, quando realizados testes com água.

No que tange as coberturas já executadas, deverão ser verificadas a sua impermeabilidade, inalterabilidade
quanto à forma e peso, bom escoamento, dilatações e contrações, além de sua limpeza e desobstrução de
dispositivos de escoamento. Se necessária, a recomposição de elementos da cobertura deve ser feita sempre
que forem observados vazamentos ou telhas danificadas. Recomenda-se seguir sempre os manuais dos
fabricantes.

10.11. REVESTIMENTOS

Antes da execução do revestimento em vedações de alvenaria, deve-se deixar transcorrer tempo suficiente
para o assentamento da alvenaria – aproximadamente sete dias – e constatar se as juntas estão
completamente curadas. Em tempo de chuvas, o intervalo entre o término da alvenaria e o início do
revestimento deve ser maior.

Ressalta-se a importância de testes das tubulações hidrossanitárias, antes de ser iniciado qualquer serviço de
revestimento. Após esses testes, recomenda-se o enchimento dos rasgos feitos durante a execução das
instalações, a limpeza da alvenaria, a remoção de eventuais saliências de argamassa das juntas e o
umedecimento da área a ser revestida.

Os emboços somente devem ser iniciados após a completa pega das argamassas de alvenaria, execução do
chapisco, colocação dos batentes das portas, colocação das tubulações e conclusão da cobertura da
edificação.

Os revestimentos deverão ser desempenados, aprumados, alinhados e nivelados.

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Nos revestimentos cerâmicos, deve-se ter muito cuidado na vedação entre as peças (rejunte), para evitar a
penetração de água.

Nos revestimentos colados, deve-se usar somente colas de qualidade comprovada, seguindo estritamente as
preconizações do fabricante, a fim de evitar desprendimento do revestimento. A aplicação da cola somente
deve ser iniciada quando as paredes estiverem perfeitamente secas, pois a umidade na alvenaria geralmente
provoca bolhas no revestimento e o emboço ainda úmido prejudica a aderência da cola.

Na execução dos revestimentos de argamassa, deverá ser observado, entre outros aspectos:

• O emprego dos traços das argamassas de conformidade com as especificações;


• A qualidade dos agregados empregados no preparo das argamassas;
• A aplicação do chapisco e da argamassa do emboço ou reboco na espessura e acabamento
especificados;
• A utilização de aditivos impermeabilizantes, no caso de revestimentos externos;
• O prumo, esquadro e plangem da superfície emboçada ou rebocada;
• A execução dos ensaios de laboratório previstos nas especificações;
• A limpeza das superfícies a revestir para remover poeiras, óleos, graxas e outros materiais soltos ou
estranhos à superfície do concreto ou da alvenaria;
• A revisão das instalações elétricas, hidráulicas, de gás e esgoto embutidas nas alvenarias;
• A colocação de taliscas para a execução das mestras ou guias;
• O alinhamento do encontro das paredes com os tetos emboçados;
• O alinhamento e prumo dos cantos e arestas.

Nos revestimentos cerâmicos, deve-se atentar para:

• A execução dos serviços nos locais indicados no projeto de arquitetura e nas especificações;
• As dimensões, cor e qualidade das peças cerâmicas, conforme especificado;
• A colocação de conformidade com as especificações (sobre emboço desempenado, colado com
argamassa especial ou direto sobre a alvenaria chuviscada com emprego de argamassa);
• A completa aderência das peças cerâmicas à superfície;
• O assentamento com as juntas especificadas;
• O prumo, esquadro e a plangem da superfície acabada;
• O recorte das peças cerâmicas nos pontos para ligação dos aparelhos sanitários e nas caixas de
tomadas e interruptores;
• Os ensaios de laboratório especificados;
• O emprego dos traços das argamassas de conformidade com as especificações;
• O alinhamento e prumo dos cantos e arestas;
• O rejuntamento, com a utilização ou não de rejuntes especiais, coloridos, impermeáveis, antiácidos,
antemovo, conforme especificações técnicas, observando o tempo necessário de aproximadamente
um dia para o endurecimento da argamassa de assentamento (retração).

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Nos forros de gesso, deve-se observar:

• A execução dos forros nos locais indicados no projeto de arquitetura e nas especificações;
• O emprego do tipo de material especificado;
• O tamanho das placas e sua estrutura, em conformidade com as especificações;
• O encaixe das placas e a fixação entre elas;
• A existência obrigatória de junta seca entre as placas e a parede;
• A não-utilização de placas de moldagem, em processo de pega, empenadas ou trincadas;
• A execução de todas as instalações que ficarão no rebaixo;
• O sistema de fixação do tirante ao teto ou barrote, em conformidade com as especificações;
• O nível e planagem da superfície inferior;
• O estucamento perfeito de todas as juntas, de forma que a posterior pintura as esconda
completamente.

Nos forros de madeira, deve-se verificar:

• A execução dos forros nos locais indicados no projeto de arquitetura e especificações;


• O emprego do tipo de material especificado;
• O tipo e qualidade da madeira especificada, sendo recusada a defeituosa;
• A imunização de toda a madeira a empregar;
• A execução de todas as instalações que ficarão no rebaixo;
• A seção das peças a serem empregadas, em conformidade com o projeto;
• O acabamento da superfície para receber a proteção especificada.

A contratada deverá proceder minucioso exame dos forros que já se encontram executados, de modo a
observar todos os aspectos destacados acima. Deverá ainda ser providenciada a limpeza dos forros já
executados e caso seja constatada deterioração nos serviços já realizados a recuperação deverá ser iniciada o
quanto antes. Como há uma variedade grande de outros tipos de revestimentos e forros, recomenda-se, de
forma geral, que sejam seguidas as recomendações dos fabricantes para qualquer tipo de intervenção
programada.

10.12. PINTURAS

Sobre o revestimento externo, a pintura deverá evitar a desagregação do material e a absorção da água da
chuva, impedindo o desenvolvimento de mofo no interior da edificação. Sobre o revestimento interno, deverá
ajudar na melhor distribuição da iluminação e facilitar a limpeza e manutenção da higiene, além de
proporcionar um aspecto agradável ao ambiente.

Sobre a madeira, além da contribuição decorativa, a pintura evita a absorção da umidade, evitando
rachaduras e apodrecimento.

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Sobre o metais e materiais ferrosos, a pintura adequada auxilia a evitar a corrosão.

Sobre metais galvanizados, a pintura aplicada, com a devida precaução, colaborará para o aumento da vida
útil da galvanização.

A contratada deverá verificar, entre outros, os seguintes aspectos:

• As entregas das tintas na obra em sua embalagem original e intacta;


• A perfeita limpeza e secagem dos locais antes da aplicação da pintura;
• A correta aplicação das demãos de tinta, o sentido de aplicação e o número de demãos, de acordo
com as especificações técnicas e recomendações do fabricante;
• A proteção das esquadrias de alumínio, metais, aparelhos sanitários e pisos sujeitos a danos.

Todas as áreas de alvenarias e revestimentos que já se encontram pintadas, ou que tiveram esse serviço
iniciado, deverão ser refeitas. Antes da repintura, a executora deverá examinar todos os planos de aplicação
da pintura, visando estabelecer o procedimento mais adequado para o preparo prévio da superfície para a
aplicação da tinta.

Constatadas falhas, manchas ou defeitos em qualquer pintura de componente da edificação, deve-se realizar
preliminarmente o lixamento completo da área e o tratamento da base, se for necessário. Como preparação e
tratamento da superfície poderão ser empregados além de lixamento (manual ou mecanizado), raspagem, jato
de água pressurizado, escovação com escova de aço, emassamento, selagem de trincas entre outros que se
demonstrarem necessários a situação identificada. Posteriormente, recompõe-se totalmente a pintura nas
mesmas características da original.

A pintura, além de embelezar o ambiente e a edificação, deverá garantir a importante função de proteger as
diversas partes da construção, combatendo a deterioração provocada pelas intempéries, umidade e sujeira,
bem como conservar diversos materiais como a madeira, o ferro etc.

Toada a pintura das estruturas metálicas dos prédios da Escola e Centro de Convivência e do Ginásio de
esportes deverá ser refeita. Para tanto as superfícies das estruturas deverão ser previamente inspecionadas,
limpas e convenientemente preparadas.

A limpeza das estruturas deverá remover toda poeira, óleos, graxas, gorduras e principalmente materiais com
potencial corrosivo (óxidos), para tanto poderão ser empregados processos manuais ou mecanizados,
conforme o caso. A preparação da superfície consiste na aplicação do fundo prime que precederá a aplicação
da tinta de acabamentos.

As etapas descritas acima deverão seguir estritamente as preconizações constantes nos projetos e
especificações.

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10.13. IMPERMEABILIZAÇÃO

A execução deste serviço, em geral, deverá ser confiada à empresa especializada, exigindo-se a ART do
profissional responsável, bem como a garantia do serviço.

A contratada deverá verificar, entre outros, os seguintes aspectos:

• A Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela execução, caso esta etapa da
obra esteja sendo executada por empresa especializada;
• A observância das instruções e catálogos dos fabricantes dos materiais de impermeabilização;
• A limpeza das superfícies a impermeabilizar;
• A proteção da pintura impermeabilizante e testes de estanqueidade;
• A concordância da camada de regularização junto a saliências, soleiras, canteiros, jardineiras,
paredes e outros pontos notáveis das áreas a serem impermeabilizadas;
• A colocação das mantas ou pinturas impermeabilizantes com o número de camadas especificadas;
• O recobrimento das emendas das mantas e pintura impermeabilizantes, conforme instrução do
fabricante;
• A colocação de golas ou bocais nos ralos;
• O prolongamento da impermeabilização em relação a saliências, soleiras, canteiros, paredes e outros
pontos notáveis da área impermeabilizada;
• A proteção da área impermeabilizada após a inspeção e teste de estanqueidade;
• A interdição para trânsito das áreas impermeabilizadas, sendo liberadas somente após a conclusão da
proteção da camada impermeabilizante;
• Os ensaios de laboratório dos materiais, quando exigidos nas especificações;
• A recuperação prévia de falhas de concretagem.
• Nos reservatórios, deve-se observar:
• A vedação das juntas das tubulações;
• A limpeza das paredes;
• Se a camada impermeabilizante foi efetuada somente em superfícies isentas de umidade.

Nos pisos de banheiros, cozinhas e áreas de serviço, deve-se atentar para:

• A recuperação de vazios, rasgos ou furos;


• A proteção da pintura impermeabilizante e testes de estanqueidade.

Nas varandas, terraços e calhas, deve-se observar:

• O traço da argamassa da camada de regularização;


• As juntas de dilatação e de movimento da camada de regularização;
• As linhas de caimento da camada de regularização;
• A vedação das juntas dos ralos e condutores de águas pluviais;
• O tratamento e a colocação do material indicado nas especificações e projetos, para as juntas de
dilatação da estrutura de concreto.

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Na obra foram executados diversos tipos de impermeabilizações tanto rígidas quanto elásticas. No caso
destes serviços apresentarem sinais de deterioração, as impermeabilizações deverão ser refeitas, de acordo
com as recomendações do fabricante e especificações de projeto. Recomenda-se a remoção do revestimento
e a limpeza da área a ser reconstituída, verificando os caimentos, as argamassas de base e as furações,
refazendo a impermeabilização

10.14. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS, SANITÁRIAS, ELÉTRICAS E


TELEFÔNICAS

Os serviços referentes às instalações hidrossanitárias devem ser executados por profissionais habilitados e as
ferramentas utilizadas devem ser apropriadas aos serviços.

As tubulações devem ser montadas dentro dos rasgos, cavidades das alvenarias ou shafts, de forma que o
eixo dos registros fique com o comprimento adequado à colocação da canopla e do volante.

Na fixação de tubulações aparentes, devem ser utilizadas braçadeiras ou outro dispositivo que lhes garanta
perfeita estabilidade.

As tubulações deverão ter suas extremidades vedadas com bujões, a serem removidos na ligação final dos
aparelhos sanitários.

Os testes de pressão interna das tubulações devem ser realizados conforme especificação de cada tipo de
instalação, previstos nas suas respectivas normas, antes da execução do revestimento da alvenaria.

As tubulações devem guardar certa distância das fundações, a fim de prevenir a ação de eventuais recalques
do solo.

No caso de recalque de água, deve haver independência para cada conjunto motor-bomba, de forma que cada
um possa funcionar separadamente, a fim de que haja um de reserva, para possibilitar eventuais intervenções
de manutenção no outro, sem interromper o funcionamento do sistema. Entretanto, a canalização de recalque
para o reservatório superior deverá ser única.

Para constituição de ventilador primário, os tubos de queda devem ser prolongados verticalmente até um
nível acima da cobertura.

Qualquer tubo ventilador deverá ser instalado verticalmente. A ligação de um tubo ventilador a uma
canalização horizontal deverá ser feita, sempre que possível, acima do eixo da canalização.

Nas instalações hidráulicas e sanitárias, a executora deverá verificar, entre outros, os seguintes aspectos:

• A liberação da utilização dos materiais e equipamentos entregues na obra, após comprovar que as
características e qualidade satisfazem às recomendações contidas nas especificações técnicas e no
projeto;
• A anuência do autor do projeto estrutural para execução de furos não previstos em projeto, para a
travessia de tubulações através de elementos estruturais;

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• O teste sob pressão de todas as tubulações embutidas, antes da execução do revestimento;


• A obediência às instruções contidas no projeto e especificações durante a execução dos serviços.

Nas instalações elétricas e telefônicas, deve-se observar:

• A liberação da utilização dos materiais e equipamentos entregues na obra, após comprovar que as
características e qualidade satisfazem às recomendações contidas nas especificações técnicas e no
projeto;
• A obediência às instruções contidas no projeto e especificações durante a execução dos serviços;
• A conformidade dos componentes e instalações com as exigências das respectivas normas e práticas,
inspecionando-os visualmente e submetendo-os aos diversos testes antes da instalação ser efetuada.

Para os serviços de instalações hidrossanitárias que já se encontram concluídos ou iniciados, a contratada


deverá realizar inspeções buscando identificar deteriorações ou inconformidades provenientes da paralisação
da obra.

A retomada dos serviços de instalações hidrossanitárias devem ser realizados preferencialmente por
profissionais ou empresas especializadas, sendo que os seguintes serviços devem ser realizados, entre outros:

• Limpeza, lavagem e desinfecção dos reservatórios de água, bem como inspeções e reparos nos
sistemas de medição de nível, funcionamento das bombas e registros;
• Verificação do funcionamento do comando automático das bombas hidráulicas, bem como
lubrificação de rolamentos e mancais;
• Inspeção, regulagens e reparos dos elementos componentes das válvulas e caixas de descarga;
• Reparos de vazamentos com troca de guarnição, aperto de gaxeta e substituição completa, se for o
caso, de registros, torneiras e metais sanitários;
• Inspeção de corrosão e vazamento das tubulações e conexões, bem como a realização de reparos de
trechos e de fixações;
• Inspeção de funcionamento e serviços de limpeza e de desobstrução de ralos e aparelhos sanitários;
• Inspeção de funcionamento e reparos necessários nas válvulas reguladoras de pressão;
• No caso de poços de recalque de esgotos sanitários, inspeção e reparo das tampas herméticas, chaves
de acionamento das bombas, válvulas de gaveta e de retenção, bem como das ventilações do
ambiente e das aberturas de acesso, controlando o aparecimento de trincas nas paredes para
verificação de vazamentos;
• No caso de caixas coletores de esgoto sanitário e de gordura, inspeção geral, retirando os materiais
sólidos, óleos e gorduras que por ventura possam ter sido depositados.

Para os serviços referentes as instalações elétricas e telefônicas, que já foram iniciados, a contratada deverá
promover inspeções e teste em seus componentes, de modo a verificar a continuidade de condutores,
integridade de capas de isolamentos, fixação de eletrodutos, desobstrução de eletrodutos já instalados,
execução e integridade de emendas, identificação de circuitos, checagem dos quadros e seus componentes,
integridade dos aterramentos entre outras medidas que se mostrarem necessárias para a retomada dos
serviços.

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Constatadas deterioração ou inconformidades de componentes dessas instalações, em função da paralisação,


que possam comprometer a funcionalidade ou segurança dos sistemas, a contratada deverá executar a
substituição integral dos componentes.

A retomada dos serviços de instalações elétricas deve ser realizada por profissionais ou empresas
especializadas, com habilitações específicas.

Os seguintes serviços devem ser realizados, entre outros:

• No caso de disjuntores, limpeza dos contatos, nível de óleo (se for o caso), reaperto dos parafusos de
ligação, testes de isolamento e lubrificação;
• Inspeção e limpeza das luminárias, bem como a substituição das peças avariadas;
• Inspeção e execução de reparos necessários nos interruptores e tomadas;
• Inspeção e substituição das lâmpadas queimadas;
• No caso de quadros gerais de força e luz, limpeza externa e interna, verificação das condições gerais
de segurança e funcionamento, reaperto dos parafusos de contato dos disjuntores, barramentos,
seccionadores, contactores, etc.

10.15. PISOS E PAVIMENTAÇÕES

A contratada deverá verificar, entre outros, os seguintes aspectos:

• A correta execução e teste de todas as caixas de passagem e de inspeção, ralos, canalizações, antes
da execução dos lastros de concreto;
• A conformidade da qualidade, espessura e uniformidade das peças (cerâmica, granito, etc.) a serem
aplicadas com as especificações técnicas, bem como a observância das recomendações do fabricante;
• Os aspectos relacionados com o nivelamento do piso e o seu caimento na direção das captações de
água, como grelhas, ralos e outras;
• A conformidade do traço e da espessura do contra piso executado com a indicação do projeto;
• A existência de juntas de dilatação em número e quantidade suficientes, conforme as especificações;
• O início da execução do acabamento do piso somente após a conclusão dos serviços de revestimento
dos tetos e das paredes;
• A perfeita limpeza das superfícies preparadas para receber os pisos.

Para a retomada de serviços referentes aos pisos já iniciados, a contratada deverá verificar se há indícios de
deterioração com a presença de umidade, mofo, trincas, estufamento, vazios entre o revestimento e o
substrato, desagregação entre outros. Caso sejam constatadas essas inconformidades o revestimento deverá
ser removido, procedendo-se a devida preparação do substrato para novo assentamento do revestimento de
piso.

Nos casos em que a recomposição parcial do piso possa agredir os aspectos estéticos ou comprometer a
durabilidade e funcionalidade do piso, todo o revestimento deverá ser removido, procedendo-se o
assentamento integral de um novo revestimento.

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10.16. DEMAIS SISTEMAS

A contratada deverá vistoriar todos os componentes que já se encontram finalizados ou cuja instalação já
fora iniciada, relativos aos sistemas de:

− SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas


− Instalações de Sonorização
− Instalações Hidráulicas
− Instalações de Esgoto Sanitário
− Instalações de Combate a Incêndio
− Instalações de Climatização
− Instalações de GLP
− Instalações Eletrônicas
− Cabeamento Estruturado
− SDAI - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio
− CFTV – Circuito Fechado de TV
− Controle de Acesso

As inspeções devem objetivar a identificação do estado dos equipamentos, buscando definir os


procedimentos necessários a correta limpeza, substituição de componentes (se for o caso) e a retomada dos
serviços.

Deverão ser observadas, estritamente, as preconizações constantes nos manuais dos fabricantes desses
equipamentos.

Para as instalações elétricas que compõe esses sistemas, a contratada deverá proceder de forma análoga ao
item 10.14 deste documento.

10.17. LIMPEZA DA OBRA

Deverão ser devidamente removidos da obra todos os materiais e equipamentos, assim como as peças
remanescentes e sobras utilizáveis de materiais, ferramentas e acessórios.

Deverá ser realizada a remoção de todo o entulho da obra, deixando-a completamente desimpedida de todos
os resíduos de construção. Todos os acessos devem ser cuidadosamente varridos.

A limpeza dos elementos deve ser realizada de modo a não danificar outras partes ou componentes da
edificação, utilizando-se produtos que não prejudiquem as superfícies a serem limpas.

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Deverão ser cuidadosamente removidas as manchas e salpicos de tinta de todas as partes e componentes da
edificação, dando-se especial atenção à limpeza dos vidros, ferragens, esquadrias, luminárias, peças e metais
sanitários.

A contratada deverá verificar, entre outros, os seguintes aspectos:

• se foram removidas as manchas eventualmente surgidas nos pisos e revestimentos de paredes e


forros;
• se as esquadrias de madeira ou metálicas apresentam alguma mancha de tinta e se os vidros foram
limpos;
• se as louças sanitárias estão completamente isentas de respingos de tinta e papel colado;
• se não permanece nenhum resto de material nas calhas para águas pluviais e nas caixas de inspeção,
para não prejudicar seu funcionamento;
• se os produtos químicos a serem utilizados não serão prejudiciais às superfícies a serem limpas;
• se foi realizada a remoção de todo o entulho da obra e a limpeza das áreas externas.

11. MEMORIAL FOTOGRÁFICO

Para melhor caracterização do estágio de conclusão dos serviços da obra, acompanha este documento o
memorial fotográfico das unidades construtivas, realizado à época da paralisação das atividades, que se
encontra apensado ao ANEXO 12.

12. ANEXOS

1. ANEXO 1 - Inventário Florestal;


2. ANEXO 2 – Levantamento Topográfico;
3. ANEXO 3 – Dados de ensaios e sondagens de solos;
4. ANEXO 4 - Listagem de documentos técnicos dos projetos relativos aos projetos iniciais elaborados
pela Globo Engenharia;
5. ANEXO 5 – Peças técnicas: desenhos, memoriais descritivos, especificações técnicas, memorial de
cálculo e ART’s relativos aos projetos iniciais elaborados pela Globo Engenharia;
6. ANEXO 6 - Listagem de documentos técnicos dos projetos aprimorados, elaborados pela Schahin
Engenharia;
7. ANEXO 7 – Peças técnicas: desenhos, memoriais descritivos, especificações técnicas, memorial de
cálculo ART’s relativos aos projetos aprimorados elaborados pela Schahin Engenharia;
8. ANEXO 8 – Listagem de análises de projetos: registros de ajustes construtivos para controle de
atualização e emissão de “as built”;
9. ANEXO 9 – Projetos construtivos e de fabricação de fornecedores, inerentes a componentes e
equipamentos elétricos ou mecânicos;
10. ANEXO 10 – Documentos relativos a aprovações dos projetos, licenças, alvarás e demais
autorizações de concessionarias e órgãos competentes;
11. ANEXO 11 – Planilha de quantidades de serviços;
12. ANEXO 12 – Memorial Fotográfico.

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