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Professora:
2A: Entidades empresariais com faturamento no ano de 2016 de até R$ 78.000.000,00 e que não
sejam optantes pelo Simples Nacional;
Grupo 2 2B: Com faturamento de até 4.8 milhões.
Grupo 3 Empregadores optantes pelo Simples Nacional, empregadores pessoa física (exceto doméstico),
produtor rural PF e entidades sem fins lucrativos
Devemos levar em consideração o regime tributário da empresa em julho/2018, e sendo aberta após essa data,
levar em consideração o regime da empresa na data da abertura.
Mesmo que a empresa mude de regime tributário, o grupo dela não muda no eSocial.
Classificação dos grupos
Após enviar o evento S-1000 para o eSocial pelo seu sistema de folha, o enquadramento no eSocial é
feito automaticamente, pegando as informações conforme constar na base da Receita Federal.
Por isso é sempre importante, após enviar o evento S-1000, você acessar o portal do eSocial e
conferir se o grupo está conforme você informou no seu sistema de folha.
Exemplo:
Geralmente quando uma empresa é aberta, ela demora alguns dias ou meses para ser enquadrada no
simples nacional, então como você vai enviar o S-1000 antes do enquadramento, automaticamente ela vai
ser enquadrada no grupo 2, porque na base da Receita, ela está como presumido.
Nessa situação, geralmente quando sai o enquadramento no simples nacional, o enquadramento é desde a
data da abertura da empresa, e sendo desde a data de abertura, como vimos, ela é grupo 3, mas no eSocial
vai estar constando grupo 2 devido você ter enviado o S-1000 antes do enquadramento.
E o que fazer? Nesse caso, após o enquadramento você deverá enviar o S-1000 como retificação para
que o eSocial faça o enquadramento no grupo correto.
Após enviar o S-1000, a empresa será enquadrada no grupo 3, que é o grupo correto que a empresa
deveria estar.
Como consultar o grupo da empresa no
portal do eSocial?
Aula Prática
ESOCIAL
Eventos que compõem a fase 1
Fase 1 do eSocial
Esse é o primeiro evento que deve ser transmitido pelo declarante. Não pode ser
enviado qualquer outro evento antes desse.
É neste evento que são fornecidas pelo declarante as informações cadastrais e
outros dados necessários ao preenchimento e validação dos demais eventos do
eSocial, inclusive para apuração das contribuições previdenciárias devidas ao
RGPS e para depósito do FGTS.
Neste evento também vai a opção de registro eletrônico, onde caso a empresa
opte, ela fica desobrigada de utilizar o livro ou ficha de registros de empregados.
Fase 1 do eSocial
Prazo de envio: Deve ser enviado antes do evento S-2200 e dos eventos
S-1200, S-1202 ou S-1207.
Fase 1 do eSocial
S-1010 – Tabela de Rubricas
Para o envio das informações deste evento, o declarante indica as incidências de FGTS, Contribuição previdenciária e do Imposto
de Renda Retido na Fonte para cada rubrica cadastrada e essas informações são utilizadas pelo eSocial para o cálculo dos
tributos/depósitos de FGTS devidos.
Tipos de Rubricas:
Proventos: Valor pago ao trabalhador que integra ou não a base de cálculo da contribuição previdenciária, do imposto de renda
retido na fonte ou do FGTS;
Informativas: Valor não pago como provento nem descontado do trabalhador, mas que pode ser base de cálculo de tributos ou do
FGTS, bem como valores que devam constar na folha de pagamento, mas que não influenciam o valor líquido. Exemplos: salário
maternidade pago pelo INSS e etc.
Informativas Dedutora: Valor não pago como provento nem descontado do trabalhador, mas que pode reduzir alguma base de
cálculo de tributos ou do FGTS. Exemplo: dedução de dependente na apuração do imposto de renda da pessoa física.
Prazo de envio: Este evento deve ser enviado antes dos eventos relacionados à remuneração do trabalhador, quais sejam, os
eventos S-1200, S-1202, S-1207, bem como antes dos eventos S-2299 e S-2399, que referenciam rubricas pagas na rescisão.
Fase 1 do eSocial
Prazo de envio: Este evento deve ser enviado antes dos eventos que utilizem essa
informação.
Fase 1 do eSocial
S-1070 – Tabela de Processos Administrativos/Judiciais
Deve ser enviado quando houver decisão em processo administrativo/judicial, que tenha
como parte a administração pública e influencie a apuração das contribuições devidas ao
RGPS, dos tributos ou do FGTS e quando houver alteração da decisão durante o andamento
do processo.
Não devem ser informados neste evento os processos judiciais que envolvam matéria
trabalhista, sejam reclamatórias trabalhistas, sejam processos que envolvam servidores
públicos e seus correspondentes órgãos públicos.
Prazo de envio: Deve ser transmitido até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao do mês
de referência informado no evento ou antes do envio de qualquer evento de remuneração
que a decisão venha afetar.
Como achar o FPAS, RAT
e FAP?
FPAS, RAT e FAP
A admissão de empregados é um dos processos mais importantes dentro de uma empresa, com isso, precisamos nos atentar nos
principais pontos, como:
Confirmar com a empresa a quantidade de dias que irá ser Informar a empresa quanto ao registro do empregado e o
realizado o contrato de experiência; Prazo da admissão;
Saber quais os documentos obrigatórias para a admissão; Acessar a Convenção Coletiva e analisar cada item que
consta nela;
Deverá utilizar a CTPS digital; Qual a jornada de trabalho permitida pela CLT;
Qual será o tipo de contrato a utilizar; Se empresa vai realizar banco de horas com esse
empregado;
Quais os intervalos previstos na legislação; Se vai ser necessário realizar acordo de compensação;
Se esse empregado possui dependentes; Se esse empregado vai precisar utilizar vale transporte;
Verificar se possui algum benefício previsto em CCT que Saber qual evento deve ser enviado para o eSocial nessa
precisam ser pagos; admissão.
Verificar qual será o salário contratual;
CCT e Acordo Coletivo
As convenções coletivas de trabalho (CCT) e os acordos coletivos de trabalho (ACT) são importantes
instrumentos de regulamentação das regras de trabalho entre trabalhadores e empresas de
determinada categoria econômica (CCT) ou de certa empresa (ACT).
CCT x ACT:
Acordo Coletivo: Podem ser utilizados para ampliar direitos já assegurados para toda a categoria nas
Convenções de Trabalho ou adequar esses direitos a condições muito específica de uma determinada
empresa. Ele está previsto no art. 611 CLT, que diz: “É facultado aos sindicatos representativos de
categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente
categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das
empresas acordantes às respectivas relações de trabalho”.
Convenção Coletiva: Tem uma dimensão maior e é celebrada entre o(s) sindicato(s) de empregados
de uma categoria econômica e o sindicato Patronal. A Convenção Coletiva encontra seu amparo legal
no art. 611 da CLT, que diz: “Convenção coletiva de trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual
dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições
de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho”.
CCT e Acordo Coletivo
Como sabemos, após a Reforma Trabalhista, os instrumentos coletivos ganharam força em alguns
requisitos, aí vem a dúvida, quando utilizar a CCT e quando utilizar a legislação?
Pois a própria legislação traz essa informação, veja a seguir:
Quando a CCT tem Prevalência sobre a Lei (Art. 611-A) Quando a CCT não tem prevalência sobre a lei (Art. 611-B)
– Principais
CCT e Acordo Coletivo
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e
Previdência Social;
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de
seis horas; Serviço (FGTS);
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de IV - salário mínimo;
novembro de 2015;
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem V - valor nominal do décimo terceiro salário;
como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança;
VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e IX - repouso semanal remunerado;
remuneração por desempenho individual;
X - modalidade de registro de jornada de trabalho; X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à
do normal;
XII - enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais insalubres; XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal;
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias;
incentivo;
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. XIV - licença paternidade nos termos fixados em lei;
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos
da lei;
Porém, há uma exceção, conforme determina o artigo 511 parágrafo 3•, pois
possuem as atividades com categorias diferenciadas.
Veja:
§ 3º Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos empregados que
exerçam profissões ou funções diferenciadas por força de estatuto profissional
especial ou em consequência de condições de vida singulares.
✅Ou seja, essas categorias possuem legislação própria, com isso, possuem
sindicados próprios. Sendo assim, não pertencem a categoria econômica do
empregador.
Como por exemplo: Motoristas, Advogados, Engenheiros, Médicos, entre outros.
Então essas categorias diferenciadas deverão seguir o sindicato próprio da sua
profissão.
Como achar a CCT da categoria?
Muitos sindicatos cobram para fornecer a CCT da categoria, mas você sabia que
tem como você consultar a CCT pelo site do MTE?
Antes de realizar a admissão do trabalhador é interessante verificar com ele, a respeito das
contribuições destinadas ao sindicato, pois após a reforma trabalhista essas contribuições
passaram a ser facultativas.
Contribuição Sindical: Deve ser descontada anualmente, no mês de março, pelos
empregadores, desde que haja autorização dos trabalhadores. (Art. 579 da CLT).
O ideal é que essa autorização seja escrita pelo próprio empregado;
Caso o empregado autorize o desconto, considera-se um dia de trabalho o equivalente a:
a) uma jornada normal de trabalho, na hipótese de o pagamento ao empregado ser feito por
unidade de tempo; ou
b) 1/30 (um trinta avos) da quantia percebida no mês anterior, na hipótese da remuneração
ser paga por tarefa, empreitada ou comissão.
Exemplo: Se for um empregado mensalista, você irá pegar o valor da remuneração /30,
esse será o valor da contribuição a ser descontada.
E as contribuições previstas em CCT, pode descontar?
Outro ponto importante antes de realizar qualquer admissão, é saber qual o número do PIS do
empregado, pois se for registrado um número de NIT por exemplo, ele não irá conseguir sacar o FGTS
posteriormente.
Muitos consultam o PIS pelo site do INSS, na opção CNIS. Mas você sabia que muita das vezes
o número que aparece lá é NIT? Pois é, muito cuidado!
Segue o passo a passo para consultar o PIS pela conectividade social:
✅Selecione a opção CADASTRO NIS (no mesmo local onde você clica em empregador, pra emitir extrato, chave e etc)
✅Para as admissões utilizando a CTPS digital, você irá informar: No número da CTPS os primeiros 7 dígitos do CPF, e na série,
informa os últimos 4 dígitos do CPF.
✅Prontinho, vai aparecer o número do PIS ativo do empregado, e se ele não tiver nenhum PIS, vai ser criado um.
O salário corresponde ao valor pactuado e fixado como contraprestação pelos serviços prestados.
O salário mínimo foi instituído pelo presidente Getúlio Vargas, em 1930 e regulamentado em 1936 e
1938, passando a vigorar apenas em 1940.
Então o salário mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador a
todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, e
capaz de satisfazer, em determinada época ou região do País, as suas necessidades normais de
alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. Art. 76 da CLT.
Está previsto também na CF/88, art. 7º.
Ou seja, ainda que o piso da convenção seja inferior ao piso estadual, a
convenção deve ser seguida.
Então, antes de realizar qualquer admissão contratual, deverá ser verificado qual
salário o empregado deverá receber.
Salário x Remuneração
Mensalista: Recebe uma vez por mês e geralmente é um valor fixo, nessa
modalidade já está incluso o valor do DSR conforme determina a lei 605/49, art. 7°;
Horista: Recebe apenas sobre as horas trabalhadas, porém deve receber o DSR
de forma separada, pois sobre as horas não está incluso o DSR como o de
mensalista.
Horista
Horista
Para calcular o salário do horista, você irá considerar:
Valor do salário hora x número de horas trabalhadas no mês em questão.
Como calcular o DSR?
Não possui na legislação a forma prevista para cálculo, porém, o mais utilizado é:
DSR = Salário / número de dias úteis no mês x os feriados e domingos.
Exemplo: Cremilda é horista e trabalhou 150 horas no mês de março/2022, possuindo o valor do
salário hora de R$ 5,50.
Salário: R$ 5,50 x 150 horas = R$ 825,00
DSR: (salário / dias úteis x domingos e feriados) = R$ 825,00 / 27 x 4 = R$ 122,22
Então, Cremilda irá receber R$ 825,00 de salário + R$ 122,22 de DSR no mês de março/2022.
Deverá constar em separado na folha de pagamento.
Qual o prazo para pagamento dos salários?
Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado,
o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido.
IN SRT nº 1/1989
Equiparação Salarial
Antes de ser realizada qualquer admissão, é importante verificar sobre equiparação salarial,
pois muitos empregadores mandam as admissões de trabalhadores com o mesmo cargo já
existente na empresa, e com salário diferente.
Veja o que diz o artigo 461 da CLT: “Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor,
prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá
igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade”.
“Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador,
no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de
sexo, etnia, nacionalidade ou idade”.
§ 2o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal
organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de
negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação
ou registro em órgão público.
Equiparação Salarial
Então, conforme o artigo 461 da CLT, sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo
empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia,
nacionalidade ou idade.
Para ter direito à equiparação salarial, com base no artigo 461 da CLT, se devem fazer presentes os seguintes requisitos:
a) o empregado deve exercer a mesma função que o outro empregado. A função refere-se às atribuições de trabalho do
empregado e não à nomenclatura que se dá ao cargo exercido pelos empregados;
b) o trabalho de igual valor, igualdade de perfeição técnica, entendendo-se a qualidade de serviço e a mesma
produtividade;
d) o salário recebido pelo empregado deve ser menor do que o percebido pelo outro empregado;
e) prestação de serviço ao mesmo empregador; não cabe equiparação salarial a empregados de empregadores diferentes;
f) trabalho de igual valor, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja
diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a 4 anos e a diferença de tempo na função não
seja superior a 2 anos;
g) para que seja devida a equiparação salarial, os empregados devem prestar serviço simultaneamente.
Contribuição inferior ao salário mínimo
Na admissão do trabalhador, caso você perceba que a contribuição previdenciária dele,
ficará menor do que o salário mínimo, é interessante você orientar ao empregado para fazer
complemento.
Veja o que consta no decreto 10.410/2020:
Art. 19-E. A partir de 13 de novembro de 2019, para fins de aquisição e manutenção da
qualidade de segurado, de carência, de tempo de contribuição e de cálculo do salário de
benefício exigidos para o reconhecimento do direito aos benefícios do RGPS e para fins de
contagem recíproca, somente serão consideradas as competências cujo salário de
contribuição seja igual ou superior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição.
E no parágrafo 1º desse mesmo artigo, traz algumas formas que o empregado poderá
utilizar para fazer a complementação.
E isso é muito sério, pois muitos empregados por falta de orientação não fazem a
complementação e acabam não usufruindo de nenhum benefício previdenciário,
principalmente com relação a auxílio doença ou salário maternidade, que são os mais
comuns.
Contribuição inferior ao salário mínimo
Então, não custa nada a empresa exercer o papel de orientar o empregado.
Na admissão mesmo, onde você verifica que ele poderá contribuir com valor inferior ao
salário mínimo, já poderá orientar o empregado que caso ele quiser poderá fazer essa
complementação, para que quando ele necessitar de algum benefício previdenciário não vir
a ter essa surpresa desagradável.
Lembrando que a responsabilidade pela complementação é do próprio empregado, o que a
empresa poderá fazer é apenas orientar, e fica a critério do empregado complementar ou
não.
✅Essa complementação será baseado no valor da diferença que houver entre o valor
recebido pelo empregado e o valor do salário mínimo. E sobre essa diferença será aplicado a
alíquota conforme a categoria do segurado. Sendo empregado, a alíquota é de 7,5%.
Se caso o empregado exerça mais de uma atividade no mês, e a soma ultrapasse o salário
mínimo, não é necessário realizar a complementação. Porém, se não atingir o salário
mínimo, mesmo que ele exerça mais de uma atividade, poderá fazer a complementação.
Rotinas de admissão do trabalhador
Registro do empregado:
Em qualquer ramo de atividade é obrigatório para o empregador o registro dos respectivos
trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme
instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Caso o empregador opte pelo registro eletrônico (enviado no S-1000 da empresa), não
tem a obrigatoriedade de utilizar o livro ou ficha de registro.
Registro do trabalhador - MULTAS
R$ 3.000,00 (Três Mil Reais) por empregado não registrado, acrescido de igual valor em
caso de reincidência, para as empresas que não são ME ou EPP.
R$ 800,00 (Oitocentos Reais) por empregado não registrado, acrescido de igual valor em
caso de reincidência, para as empresas que são ME ou EPP.
Rotinas de admissão do trabalhador
Prazos da admissão:
Primeiro de tudo, precisamos orientar o cliente quanto aos prazos previstos na legislação
para que seja feita essa admissão e enviada ao eSocial.
A CLT prevê o prazo de 5 dias úteis para a anotação da admissão na CTPS digital. Porém,
possui outros prazos para envio dessa admissão para o eSocial.
Deve ser transmitido até o dia imediatamente anterior ao do início da prestação dos
serviços. No caso de admissão por transferência, ou se o declarante fizer a opção de enviar
as informações preliminares de admissão por meio do evento S-2190, o prazo de envio do
evento S- 2200 é até o dia 15 do mês subsequente, ou antes da transmissão de qualquer
outro evento não periódico relativo a esse empregado;
Logo mais, vamos falar sobre esses eventos;
Rotinas de admissão do trabalhador
Informações obrigatórias para a admissão:
As informações obrigatórias para admissão são:
CPF;
Data de nascimento;
Data de admissão;
Endereço;
Estado civil;
Dependentes; (o CPF é obrigatório somente se for dependente para IRRF, para salário família não precisa),
Local de trabalho;
Cargo ou função;
Salário contratual e;
Horário contratual.
Rotinas de admissão do trabalhador
Informações obrigatórias para a admissão:
Caso a empresa queira continuar utilizando a CTPS física, essa não terá mais
validade, pois o que irá contar para alimentar a CTPS digital, são as informações
enviadas para o eSocial.
FIM DA AULA
Obrigada!!