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Relações jurídicas do DP
Relação jurídica de
custeio União x contribuinte
Relação jurídica de
proteção social INSS x beneficiário
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Beneficiários do RGPS
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Custeio
Contribuintes x beneficiários
Empresas e Segurados Desempenha atividade
equiparados obrigatórios laboral
Benefício
1ª classe: o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não
Segurados emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência
grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Classe preferencial e
dep. Econômica é presumida)
Beneficiários
Dependentes 2ª classe: os Pais
Empregado
doméstico Contribuintes e beneficiários:
segurados
Segurados Trabalhador
obrigatórios avulso
Segurado
especial
Contribuinte
individual
Segurado Maior de 16 anos e que não desempenha
Facultativo atividade própria de segurado obrigatório
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Segurados e contribuições previdenciárias
Empregado
Empregado
doméstico
Trabalhador
Segurados
avulso
obrigatórios
Segurado
Especial = % x RB
(prod. Rural)
Contribuinte
individual
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Segurado empregado (empregado típico)
Lei nº 8.212/91: art. 12, I, “a” - aquele que presta serviço de natureza urbana ou
rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante
remuneração, inclusive como diretor empregado
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Segurados
Segurado empregado (“equiparado”) (RPS, art. 9o, I)
o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União,
Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais
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Segurados
Estágio – Lei nº 11.788, de 25.09.2008
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
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Segurados
Segurado empregado (“equiparado”) (RPS, art. 9o, I, “r”)
o trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física, na forma do art. 14-A da Lei no
5.889, de 8 de junho de 1973, para o exercício de atividades de natureza temporária por prazo
não superior a dois meses dentro do período de um ano [...]
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Segurados
Segurado empregado doméstico
Lei nº 8.212/91 (previdenciário): art. 12, II - aquele que presta serviço de natureza
contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins
lucrativos.
Lei Complementar nº 150, de 2015:
Art. 1o Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma
contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à
família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o
disposto nesta Lei.
RPS (art. 9º, VI): Aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana
ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação
obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra (OGMO), nos termos da Lei nº 8.630, de 25
de fevereiro de 1993 Lei nº 12.815, de 2013, ou do sindicato da categoria, assim
considerados:
a) o trabalhador que exerce atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de
carga, vigilância de embarcação e bloco; [...];
e) o ensacador de café, cacau, sal e similares;
f) o trabalhador na indústria de extração de sal; [...]
h) o prático de barra em porto;
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Segurados
Trabalhador avulso (portuário)
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Segurados
Trabalhador avulso (Não portuário)
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Segurados
Contribuinte individual (RPS, art. 9, V)
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em
caráter permanente ou temporário, em área, contínua ou descontínua, superior a quatro módulos
fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a quatro módulos fiscais ou atividade pesqueira ou
extrativista, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses
dos §§ 8o e 23 deste artigo; (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). (Produtor Rural
Pessoa física - PRPF) [...]
j) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas,
sem relação de emprego;
l) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins
lucrativos ou não; [...]
p) o Micro Empreendedor Individual - MEI de que tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar
no 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições
abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais.
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Segurados
Microempreendedor individual – MEI (LC nº 123)
Art. 18-A. O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos
pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, na forma
prevista neste artigo.
§ 1º Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI quem tenha auferido receita bruta, no ano-calendário
anterior, de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), que seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de
optar pela sistemática prevista neste artigo, e seja empresário individual que se enquadre na definição do art. 966 da Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), ou o empreendedor que exerça: (Redação dada pela Lei Complementar
nº 188, de 2021)
I - as atividades de que trata o § 4º-A deste artigo; (Incluído pela Lei Complementar nº 188, de 2021)
II - as atividades de que trata o § 4º-B deste artigo estabelecidas pelo CGSN; e (Incluído pela Lei Complementar nº 188,
de 2021)
III - as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural. (Incluído pela Lei
Complementar nº 188, de 2021)
§ 3o Na vigência da opção pela sistemática de recolhimento prevista no caput deste artigo: [...]
IV – a opção pelo enquadramento como MEI importa opção pelo recolhimento da contribuição referida no inciso X
do § 1o do art. 13 desta Lei Complementar na forma prevista no § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212/91;
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Segurados
Segurado especial (RPS, art. 9, VII)
A pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo que,
individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de
terceiros, na condição de: (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
a) produtor, seja ele proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado,
parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais,
que explore atividade:
1. agropecuária em área contínua ou não de até quatro módulos
fiscais; ou
2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extração, de
modo sustentável, de recursos naturais renováveis, e faça dessas
atividades o principal meio de vida;
b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca
profissão habitual ou principal meio de vida; e
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de dezesseis anos de idade ou a este equiparado, do
segurado de que tratam as alíneas “a” e “b” deste inciso, que, comprovadamente, tenham participação
ativa nas atividades rurais do grupo familiar.
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Segurados
Segurado Facultativo (RPS, art. 11)
Maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social,
mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade
remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social. Podem
filiar-se facultativamente, entre outros:
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Segurados
Segurado Facultativo (RPS, art. 11)
§ 1º [...]
IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer
regime de previdência social;
X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior;(Redação dada pelo Decreto nº 10.410,
de 2020).
XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condição,
preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem
intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade
artesanal por conta própria. (Incluído pelo Decreto nº 7.054, de 2009)
[...]
§ 5º O segurado poderá contribuir facultativamente durante os períodos de afastamento ou
de inatividade, desde que não receba remuneração nesses períodos e não exerça outra
atividade que o vincule ao RGPS ou a regime próprio de previdência social. (Incluído pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)
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Dependentes do RGPS (em espécie)
(art. 16, incisos I a III, da Lei nº 8.213, de 1991)
§ 6º-A As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material
contemporânea dos fatos, produzido em período não superior aos vinte e quatro meses anteriores à data do
óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na
ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, observado o disposto no § 2º do art. 143. (Incluído pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)
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Emancipação
Código Civil:
Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos
os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver
dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em
função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
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Dependentes do RGPS (em espécie)
(art. 16, inciso IV, da Lei nº 8.213, de 1991)
Classe 4
(revogada pela Lei nº IV - a pessoa designada, menor de 21 (vinte e um)
9.032, de 1995) anos ou maior de 60(sessenta) anos ou inválida.
1. Paulo casado com Maria (tem economia própria) tem 3 filhos, Pedro (5a), Mary (10a) e
Arthur (19a). Os pais de Paulo vivem com o casal e dependem economiamente de Paulo.
2. Paulo, solteiro, adota um casal de crianças e possui um irmão inválido com 30 anos, que
depende dele economicamente.
3. Paulo, separado de fato de Maria, sem a obrigação de pagar pensão alimentícia a esta, possui
com ela dois filhos (21a e 30a).
4. Paulo é casado com Pedro e, juntos, adotaram dois meninos (10a e 5a). Na mesma casa de
ambos, residem os pais de Pedro, que dependem economiamente de Paulo, pois Pedro está
desempregado.
5. Paulo divorciado de Maria, com quem tem um casal de filhos (6a e 2a), cuja guarda foi
reservada a Maria, convive com Joana, com quem tem um filho de 9 meses.
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Filiação no RGPS
RPS
Art. 20. Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a previdência
social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações.
§ 1o A filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada
para os segurados obrigatórios, observado o disposto no § 2o, e da inscrição formalizada com o
pagamento da primeira contribuição para o segurado facultativo. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de
2008).
§ 2º A filiação do trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física por prazo de até dois
meses no período de um ano, para o exercício de atividades de natureza temporária, decorre
automaticamente de sua inclusão em declaração prevista em ato do Secretário Especial da Receita
Federal do Brasil do Ministério da Economia por meio de identificação específica. (Redação dada
pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
§ 3º O exercício de atividade prestada de forma gratuita e o serviço voluntário, nos termos do
disposto na Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, não geram filiação obrigatória ao
RGPS. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
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Inscrição no RGPS .............. GFIP x eSocial -> CNIS
Art. 18. Considera-se inscrição de segurado para os efeitos da previdência social o ato pelo
qual o segurado é cadastrado no RGPS, por meio da comprovação dos dados pessoais, da
seguinte forma: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
I - empregado - pelo empregador, por meio da formalização do contrato de trabalho e, a partir
da obrigatoriedade do uso do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial, instituído pelo Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de
2014, ou do sistema que venha a substituí-lo, por meio do registro contratual eletrônico
realizado nesse Sistema; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
II - trabalhador avulso - pelo cadastramento e pelo registro no órgão gestor de mão de obra,
no caso de trabalhador portuário, ou no sindicato, no caso de trabalhador não portuário, e a
partir da obrigatoriedade do uso do eSocial, ou do sistema que venha a substituí-lo, por meio
do cadastramento e do registro eletrônico realizado nesse Sistema; (Redação dada pelo Decreto
nº 10.410, de 2020).
III - empregado doméstico - pelo empregador, por meio do registro contratual eletrônico
realizado no eSocial; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
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Inscrição no RGPS – RPS
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Filiação x inscrição x início da carência (RPS)
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Dependentes do RGPS (em espécie)
(art. 16, inciso I, da Lei nº 8.213, de 1991)
Enunciado nº 13 do CRPS:
“A dependência econômica pode ser parcial, devendo, no entanto, representar um
auxílio substancial, permanente e necessário, cuja falta acarretaria desequilíbrio dos
meios de subsistência do dependente.”
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Súmula 416 do STJ (09/12/2009)
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Dependentes do RGPS (em espécie)
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FIM
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