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PREVIDENCIARISTA
módulo introdutório
ABERTO FECHADO
1. Empregado: aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não
eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado
Adquire a condição de segurado a partir do exercício da atividade remunerada
Contribuição progressiva de 7,5%, 9%, 12%, 14% conforme a faixa de salário de contribuição
Quem tem o dever de recolher é a empresa até o dia 20 do mês seguinte (art. 30, I, b da Lei
8.212/91)
Tem a seu favor a presunção do recolhimento da contribuição, não podendo ser prejudicado caso
não tenha ocorrido o recolhimento
Atenção: Exercentes de mandato eletivo federal, estadual ou municipal não vinculado a RPPS,
servidores públicos celetistas, servidores públicos ocupantes exclusivamente de cargo em
comissão, servidores efetivos não amparados por regimes próprios estão no RGPS como segurados
empregados
3. Trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de
natureza urbana ou rural definidos no Regulamento
Adquire a condição de segurado a partir do exercício da atividade remunerada
Caracteriza-se principalmente pela presença do órgão gestor de mão de obra como intermediador
do seu trabalho com o tomador final do serviço. Atividades portuárias são os principais exemplos
apresentados no Regulamento (art. 9º, VI do Decreto 3.048/99)
Contribuição progressiva de 7,5%, 9%, 12%, 14% conforme a faixa de salário de contribuição
Quem tem o dever de recolher é o órgão gestor de mão de obra (equiparado à empresa nos termos
do art. 12, p. único, III do Decreto 3.048/99) até o dia 20 do mês seguinte
Tem a seu favor a presunção do recolhimento da contribuição, não podendo ser prejudicado caso
não tenha ocorrido o recolhimento
• Autônomo: a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com
fins lucrativos ou não;
Adquire a condição de segurado a partir do momento do recolhimento da contribuição
Recolhe a própria contribuição, de regra 20% do salário de contribuição, até o dia 15 do mês
seguinte. Não tem presunção de recolhimento neste caso
Contribuição na forma simplificada com redução de alíquotas (art. 21, §§ 2º e § 3º da Lei 8.212/91)
11% sobre 1 salário mínimo
5% sobre 1 salário mínimo, exclusivamente ao MEI
Abre mão da aposentadoria por tempo de contribuição
Pode complementar para 20% a qualquer tempo e recuperar o direito à aposentadoria por tempo de
contribuição
4. Contribuinte individual:
• pescador artesanal que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida;
• cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 anos de idade ou a este equiparado, que,
comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo (ACP n. 5017267342013.4.04.7100)
5. Segurado especial
5. Segurado especial
Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se
decorrente de:
benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do
menor benefício de prestação continuada da Previdência Social;
exercício de atividade remunerada em período não superior a 120 dias, corridos ou intercalados,
no ano civil;
exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores
rurais;
exercício de mandato de vereador do Município em que desenvolve a atividade rural ou de
dirigente de cooperativa rural constituída, exclusivamente, por segurados especial;
atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar,
podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na
atividade não exceda ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social;
5. Segurado especial
Adquire a condição de segurado a partir do exercício da atividade
Pode fazer jus a diversos benefícios de valor mínimo mesmo que não contribua sobre seu
salário de contribuição, desde que comprove exercício de atividade pelo mesmo prazo
exigido para carência, conforme art. 39, I e p. único da Lei 8.213/91:
aposentadoria por idade - 1 salário mínimo
Aposentadoria por incapacidade permanente - 1 salário mínimo
Auxílio por incapacidade temporária - 1 salário mínimo
auxílio-reclusão - 1 salário mínimo
Pensão por morte - 1 salário mínimo
Salário maternidade - 1 salário mínimo
auxílio-acidente – ½ salário mínimo
5. Segurado especial
Para ter direito aos demais benefícios ou para aumentar o valor, pode
contribuir como segurado facultativo na forma do art. 39, II da Lei
8.213/91
Segurado facultativo: é o maior de 16 (dezesseis) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdência
Social, desde que não esteja enquadrado como segurado obrigatório ou vinculado a regime próprio de
previdência social
Recolhe a própria contribuição, via de regra 20% (GPS 1406) do salário de contribuição, até o
dia 15 do mês seguinte
• Contribuição na forma simplificada com redução de alíquotas (art. 21, § 2º, I e II da Lei 8.212/91)
• 11% (GPS 1473) sobre 1 salário mínimo
• 5% sobre 1 salário mínimo, exclusivamente aos sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no
âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda – Deve estar inscrito no CADÚNICO (art. 199-A, § 5º do
Decreto 3.048/99)
• Abre mão da aposentadoria por tempo de contribuição
• Pode complementar para 20% a qualquer tempo e recuperar o direito à aposentadoria por tempo de contribuição
II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou das contribuições,
observado o disposto nos § 7º e § 8º e no art. 19-E; (Redação dada pelo Decreto nº
10.491, de 2020)
III - até 12 meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;
IV - até 12 meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
V - até 3 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas;
VI - até 6 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
Obs.: a contagem do período de graça inicia no mês seguinte ao da cessação da atividade, contribuição ou
benefício
• TEMA 251 DA TNU - O INÍCIO DA CONTAGEM DO PERÍODO DE GRAÇA PARA O SEGURADO QUE SE
ENCONTRA EM GOZO DE AUXÍLIO-DOENÇA, PARA FINS DE APLICAÇÃO DO DISPOSTO NO ARTIGO 15,
INCISO II E PARÁGRAFOS 1º E 2° DA LEI Nº 8.213/91, É O PRIMEIRO DIA DO MÊS SEGUINTE À DATA
DE CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO POR INCAPACIDADE.
• TEMA 255 TNU – O PAGAMENTO DE MAIS DE 120 (CENTO E VINTE) CONTRIBUIÇÕES MENSAIS, SEM
INTERRUPÇÃO QUE ACARRETE A PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO, GARANTE O DIREITO À
PRORROGAÇÃO DO PERÍODO DE GRAÇA, PREVISTO NO PARÁGRAFO 1º, DO ART. 15 DA LEI 8.213/91,
MESMO NAS FILIAÇÕES POSTERIORES ÀQUELA NA QUAL A EXIGÊNCIA FOI PREENCHIDA,
INDEPENDENTEMENTE DO NÚMERO DE VEZES EM QUE FOI EXERCIDO.
serão acrescidos de 12 meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa
situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
• SÚMULA 27 DA TNU - A AUSÊNCIA DE REGISTRO EM ÓRGÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO NÃO IMPEDE A
COMPROVAÇÃO DO DESEMPREGO POR OUTROS MEIOS ADMITIDOS EM DIREITO.
• mas desemprego tem que ser involuntário - TNU – PEDILEF 50473536520114047000
• comprovação do desemprego não só pela ausência de anotação em ctps, mas tem que provar inclusive por
testemunhas - PEDILEF nº 00013599120134036310
• Enunciado 189 FONAJEF - A percepção do seguro desemprego gera a presunção de desemprego involuntário
para fins de extensão do período de graça nos termos do art. 15, §2°, da Lei 8.213/91.
• CONTRIBUINTE INDIVIDUAL –
• TEMA 239 TNU - A PRORROGAÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO POR DESEMPREGO
INVOLUNTÁRIO, NOS MOLDES DO §2º DO ART. 15 DA LEI 8.213/91, SE ESTENDE AO SEGURADO
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL SE COMPROVADA A CESSAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA POR ELE
EXERCIDA POR CAUSA INVOLUNTÁRIA, ALÉM DA AUSÊNCIA DE ATIVIDADE POSTERIOR.
Perda da Qualidade
15 anos Demissão sem justa causa de Segurado em
de vínculo em 01/2019
16/03/2020
2ª os pais;
3ª o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.
PRAZOS: art. 25 da lei 8.213/91 – art. 29 do decreto 3.048/99 faz adequação dos nomes dos benefícios:
auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 contribuições mensais;
aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições
mensais (antes da EC). Após EC, nova nomenclatura.
salário-maternidade : 10 contribuições mensais (contribuinte individual, segurado especial e segurado
facultativo) e, em caso de parto antecipado, o período de carência será reduzido em número de contribuições
equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado.
auxílio-reclusão: 24 contribuições mensais.
• Obs.: Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de
auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o
segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com metade
dos períodos acima elencados (Art. 27 – A).
III - auxílio por incapacidade temporária e aposentadoria por incapacidade permanente nos casos de acidente
de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho e nos casos de segurado que, após filiar-
se ao RGPS, seja acometido de alguma das doenças ou afecções especificadas em lista elaborada pelos
Ministérios da Saúde e da Economia, atualizada a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma,
deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam
tratamento particularizado;
IV - aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, auxílio-reclusão ou pensão por morte aos
segurados especiais, desde que comprovem o exercício de atividade rural no período imediatamente anterior ao
requerimento do benefício, ainda que de forma descontínua, igual ao número de meses correspondente à
carência do benefício requerido; e
V - reabilitação profissional.
referentes ao período a partir da data de filiação ao RGPS no caso dos segurados empregados,
inclusive os domésticos, e dos trabalhadores avulsos;
realizadas a contar da data de efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo
consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências
anteriores, no caso dos segurados contribuinte individual, especial e facultativo.
• Art. 28, § 4º do Decreto 3.048/99 – Recolhimentos em atraso pelo contribuinte individual
• na hipótese de perda da qualidade de segurado, somente serão consideradas, para fins de
carência, as contribuições efetivadas após novo recolhimento sem atraso, observado o
disposto no art. 19-E.
Segundo entendimento pacificado na jurisprudência, os períodos em que o segurado recebeu benefícios por incapacidade,
que são considerados tempo de contribuição pelo art. 55, II da Lei 8.213/91, igualmente devem serão computados para fins de
carência. Tal interpretação restou sedimentada em duas Ações Civis Públicas:
ACP 2009.71.00.004103-4 - restrita ao âmbito da 4ª Região, conforme decisão do STJ no RESP 1.414.439-RS. Naquela
oportunidade, em 2014, o STJ ainda tinha a posição de que os efeitos da ACP se restringem à circunscrição do órgão prolator
da decisão de procedência.
ACP 0216249-77.2017.4.02.5101/RJ – nesta foi conferida abrangência nacional, o que inclusive originou a edição da Portaria
INSS/PFE/DIRBEN Nº 12 DE 19/05/2020:
Art. 1º Comunicar para cumprimento a decisão judicial proferida na Ação Civil Pública-ACP nº 0216249-
77.2017.4.02.5101/RJ, determinando ao INSS que compute, para fins de carência, o período em gozo de benefício
por incapacidade não acidentário intercalado e o período em gozo de benefício por incapacidade acidentário,
intercalado ou não.
Recentemente, o Decreto 10.410/2020 trouxe o art. 19-C, § 1º ao Decreto 3.048/99, mas contraria jurisprudência
§ 1º Será computado o tempo intercalado de recebimento de benefício por incapacidade, na forma do disposto
no inciso II do caput do art. 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, exceto para efeito de carência.
Tempo de contribuição é o lapso temporal considerado pela legislação como válido para formação do
requisito para as aposentadorias por tempo de contribuição. Não se confunde com carência, em que
pese os conceitos tenham se aproximado muito, especialmente pós-reforma da previdência.
O INSS irá basear-se nas informações constantes do CNIS para verificação do tempo de contribuição
(art. 29-A da Lei 8.213/91 e art. 19 do D. 3.048/99), por isso é fundamental sempre analisar o extrato e
verificar se há alguma correção a fazer antes de requerer uma aposentadoria (ajuste de CNIS previsto
no art. 29-A, § 2º da Lei 8.213/91). Portaria 123/2020.
Até a Reforma, o tempo de contribuição era contado em anos, meses e dias. A partir da emenda 103 o
tempo de contribuição passou a ser contado em meses, desde que a contribuição correspondente
tenha base igual ou superior ao salário mínimo (art. 19-C, § 2º do Decreto 3.048/99).
Com a emenda 103 a CF passa a ter o § 14 no art. 195, que institui a regra da contribuição mínima, pela
qual a contribuição sobre valor inferior ao salário mínimo não será computada como tempo de
contribuição, tampouco para carência, cálculo de benefício e acréscimo de renda mensal (art. 19-E do
Decreto 3.048/99). Para validar a contribuição recolhida a menor é preciso adotar uma das 3 possíveis
providências previstas nos arts. 19-E e 216, § 27-A do Decreto 3.048/99:
o tempo de serviço militar, inclusive o voluntário, desde que não tenha sido contado para inatividade remunerada
nas Forças Armadas ou aposentadoria no serviço público
o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez (se acidentário, não
precisa ser intercalado)
o tempo de serviço do segurado trabalhador rural, anterior à data de início de vigência desta Lei, será computado
independentemente do recolhimento das contribuições a ele correspondentes, exceto para efeito de carência,
conforme dispuser o Regulamento
o tempo de serviço público amparado por regime próprio, desde que instruído com certidão de tempo de
contribuição
o acréscimo de tempo resultante da conversão de tempo especial para comum anterior a 13/11/2019
CONCEITO: média dos salários de contribuição constantes do período básico de cálculo (PBC) que
servirá de base para o valor da renda mensal inicial. Aplicada aos benefícios de aposentadorias voluntárias
(programadas) e por incapacidade, auxílio-doença (incapacidade temporária), auxílio-acidente. Não se
aplica aos benefícios de salário-família, pensão por morte, salário-maternidade e auxílio-reclusão (art. 31
do Decreto 3.048/99). Seu valor não pode ser inferior a 1 salário-mínimo nem superior ao teto do INSS.
PBC – é o período em que se encontram os salários de contribuição do segurado que serão considerados
no cálculo do salário de benefício. Esse período situa-se entre julho de 1994 e a data do requerimento
administrativo do benefício.
Média dos 80% maiores salários de contribuição desde julho de 1994 multiplicada pelo fator
previdenciário nos casos de aposentadoria por tempo de contribuição (obrigatoriamente, salvo se
atingida pontuação 85/95 progressiva) e aposentadoria por idade (se resultasse vantagem – fator
positivo).
Fator Previdenciário:
Obs.: Com isso, as aposentadorias serão calculadas com essa limitação no PBC,
seja para descartes seja mesmo para contribuições em número inferior ao novo
divisor.
Obs.: Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso que não possam
comprovar o valor de seus salários de contribuição no período básico de cálculo, será concedido o
benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos
salários de contribuição.
Aposentadorias programadas das regras permanentes e de transição (tempo de contribuição, especial e idade):
60% do SB + 2% para cada ano de contribuição além dos 15 da mulher e 20 do homem - art. 26, § 2º da EC 103
Aposentadoria por incapacidade permanente: 60% do SB + 2% para cada ano de contribuição além dos 15 da
mulher e 20 do homem - art. 26, § 2º da EC 103
Auxílio por incapacidade temporária: 91% do SB ou 100% da média dos 12 últimos salários de contribuição, o
que resultar em valor menor – arts. 29, § 10 e 61 da Lei 8.213/91
Auxílio acidente – 50% do SB – art. 86, § 1º da Lei 8.213/91
Pensão por morte: como regra uma cota familiar de 50% da aposentadoria do segurado falecido (ou ap. inc.
perm. simulada) + 10% por dependente até 100% - art. 23 da Emenda 103
Auxílio reclusão: 1 salário mínimo a partir do art. 27, § 1º da EC 103
Salário-maternidade: veremos mais adiante – cálculo da RMI não foi atingido pela reforma
1. Conceito
2. Titular
3. Requisitos
4. Termo inicial
5. Termo final
6. Renda mensal inicial
3. Requisitos:
3.1. Urbana:
Homem, 65 anos de idade e 20 anos de contribuição (regra de transição do art. 18 da EC 103 prevê 15 anos de
contribuição para homens filiados ao RGPS até 13/11/2019)
Mulher, 62 anos de idade e 15 anos de contribuição (regra de transição do art. 18 da EC 103 prevê idade
progressiva para mulheres filiadas até 13/11/2019, começando em 60 anos em 2019 e aumentando 6 meses por
ano até alcançar 62 anos de idade em 2023)
Carência de 180 contribuições mensais
3.2. Rural (empregado, avulso, contribuinte individual autônomo e segurado especial, neste incluídos o pescador
artesanal e o garimpeiro)
Homem, 60 anos de idade
Mulher, 55 anos de idade
deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período
imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de meses de contribuição
correspondente à carência do benefício pretendido.
Os trabalhadores rurais que não atendam os requisitos do §2º do art. 48, mas que
satisfaçam essa condição, se forem considerados períodos de contribuição sob outras
categorias do segurado, farão jus ao benefício ao completarem 65 anos de idade, se
homem, e 60 anos, se mulher.
Obs.: Neste caso, a RMI segue a lógica da aposentadoria urbana, ou seja, 60% do SB acrescidos de
2% por ano de contribuição além dos 20 do homem e 15 da mulher, e considerando como salário de
contribuição no período rural sem contribuição que consta no PBC o equivalente a 1 salário mínimo.
DIREITO ADQUIRIDO ATÉ 13/11/2019 – EMENDA 103 – Aplicável para urbana e híbrida
Renda mensal inicial: 70% do SB (calculado da forma antiga, com descarte dos 20% menores)
acrescidos de 1% para cada grupo de 12 contribuições existentes no histórico do segurado até o
limite de 100%.
1. Conceito: Era previsto no art. 201, § 7º, I da CF com redação anterior à Emenda 103, e consiste no benefício devido aos
segurados que completassem um tempo mínimo de contribuição, sem necessidade de idade mínima. Foi extinta pela Emenda
103 e mantida em direito adquirido ou em 4 regras de transição para os segurados já filiados ao RGPS em 13/11/2019.
2. Titular: Todos os segurados podem acessar este benefício, sem exceções. Apenas cuidado com as hipóteses de segurados
contribuinte individual e facultativo que contribuem no plano simplificado com alíquotas reduzidas de 11% e 5%, pois nestes
casos abrem mão desta aposentadoria (art. 21, § 2º da Lei 8.212/91), bem como o segurado especial que não contribui.
3. Requisitos para direito adquirido até 13/11/2019:
Homem, 35 anos de contribuição, reduzindo em 5 anos para professor do ensino infantil, fundamental e médio
Mulher, 30 anos de contribuição, reduzindo em 5 anos para professora do ensino infantil, fundamental e médio
Carência de 180 contribuições mensais
Obs.: sobre tempo de contribuição há uma aula dedicada ao tema neste módulo introdutório
4. Termo inicial: vale o mesmo que foi referido para aposentadoria programada por idade previsto no art. 49 da Lei 8.213/91
5. Termo final: óbito do segurado (após primeiro saque do benefício ou do FGTS ou PIS não cabe renúncia, art. 181-B e § 2º do D.
3.048/99
6. Renda mensal inicial: 100% do SB com incidência do fator previdenciário, salvo se alcançada fórmula 85/95 progressiva
2019 86 96
homem: 35 anos de contribuição e 96 pontos progressivos no
2020 87 97
tempo.
2021 88 98
mulher: 30 anos de contribuição e 86 pontos progressivos no 2022 89 99
tempo.
2023 90 100
Renda mensal inicial de 60% da média global sem descarte 2024 91 101
automático dos 20% menores + 2% para cada ano de contribuição 2025 92 102
além dos 15 da mulher e 20 do homem (art. 26, §§ 2º e 5º da EC 2026 93 103
103).
2027 94 104
*a partir de 2020 elevação de 1 ponto por ano até chegar em 2028 H 95 105
105 para homem e 100 para mulher 2029 96 105
2030 97 105
2031 98 105
Obs. Para professores haverá redução em 5 anos no tempo de contribuição e a
pontuação progressiva começa em 81/91 (mulher/homem) em 2019 e aumenta 2032 99 105
1 ponto por ano até atingir 92 pontos para mulher e 100 pontos para homem 2033 M 100 105
(art. 15, § 3º da EC 103)
*a partir de 2020 elevação de 6 meses por ano até chegar em 62 anos 2027H 60 65
a mulher e 65 anos o homem 2028 60,5 65
2029 61 65
homem: 35 anos de contribuição e pedágio de 50%, desde que contasse com pelo menos 33 anos e 1
dia de contribuição em 13 de novembro de 2019.
mulher: 30 anos de contribuição e pedágio de 50%, desde que contasse com pelo menos 28 anos e 1
dia de contribuição em 13 de novembro de 2019.
Renda mensal inicial: 100% da média global multiplicada pelo fator previdenciário (não se aplica a
proporcionalidade do art. 26 da EC 103, pois tem fator previdenciário)
Pedágio = acréscimo de tempo de contribuição para além dos 30 e 35 anos de contribuição equivalente a
50% do tempo que faltava na data da EC 103 para esses tempos mínimos serem alcançados.
Ex.: homem tinha 34 anos na data da reforma. Faltava 1 ano para os 35. Logo, pedágio será de 6 meses. Com
35 anos e 6 meses de contribuição poderá se aposentar
Pedágio = acréscimo de tempo de contribuição para além dos 30 e 35 anos de contribuição equivalente a
100% do tempo que faltava na data da EC 103 para esses tempos mínimos serem alcançados.
Ex.: homem tinha 58 anos de idade 34 anos na data da reforma. Faltava 1 ano para os 35. Logo, pedágio será
de 1 ano. Em 2021, quando completar 60 anos e 36 anos de contribuição, irá se aposentar.
Obs. Para professores haverá redução em 5 anos nos requisitos idade e tempo de contribuição (mulher: 25
anos de contribuição e 52 anos de idade; homem: 30 anos de contribuição e 55 anos de idade) – art. 20, § 1º
da EC 103.
1. Conceito: Aposentadoria com critérios diferenciados garantida aos segurados que desenvolvem atividades
com exposição a agentes nocivos. Até a Emenda 103, as atividades de risco (perigosas) também eram
expressamente previstas no texto constitucional (art. 201, § 1º). Com a Reforma, a atividade de risco sai do
texto constitucional e isso causa uma certa insegurança. De qualquer modo, a Lei Complementar deverá
regular a matéria. Enquanto a Lei não vem, vigoram as regras de transição dos arts. 19, § 1º, I e 21 da EC
103, que veremos posteriormente.
2. Titular: Para o art. 64 do Decreto 3.048/99, somente os segurados empregados, avulsos e contribuintes
individuais filiados à cooperativas de trabalho ou produção. Porém, o art. 57 da Lei 8.213/91 não faz essa
restrição, de modo que tem sido bastante comum a jurisprudência acolher pleitos de autônomos
(dentistas, médicos) não cooperativados, desde que comprovem os requisitos. Neste sentido RESP
1.436.794, Relator Ministro Mauro Campbell Marques.
Até 28/04/1995 vigoravam os decretos 53.831/64 e 83.080/79, que estabeleciam duas formas de enquadramento
para essa modalidade de aposentadoria: por exposição a agentes nocivos ou por categoria profissional. Os agentes
nocivos vinham previstos nos anexos dos aludidos decretos, o mesmo ocorrendo com as categorias profissionais
contempladas com a presunção de especialidade (médicos, enfermeiros, engenheiros, motoristas de ônibus, dentistas,
tratoristas, eletricistas, metalúrgicos, vigilantes, mineradores, etc). Logo, ou se comprovava exposição aos agentes
nocivos por meio de formulário (sem necessidade de laudo pericial, exceto para ruído), ou se demonstrava ser de
uma determinada categoria profissional contemplada nos decretos.
A partir de 28/04/1995, com a Lei 9.032/95, deixou de ser possível o enquadramento por categoria profissional, sendo
necessária a demonstração de efetiva exposição aos agentes nocivos elencados em regulamento (atualmente, Anexo
IV do Decreto 3.048/99), sendo que a partir da 1997 passou a ser exigido laudo técnico para todos os agentes
nocivos.
Portanto, o enquadramento da atividade como especial depende, atualmente, da comprovação da efetiva exposição
aos agentes nocivos, mediante apresentação de formulário PPP, baseado em Laudo Técnico das Condições
Ambientais do Trabalho, confeccionado por Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho, e
fornecido ao trabalhador pela empresa (art. 58, § 1º da Lei 8.213/91) .
4. Termo inicial: vale o mesmo que foi referido para aposentadoria programada por idade previsto no art. 49
da Lei 8.213/91
5. Termo final: óbito do segurado (após primeiro saque do benefício ou do FGTS ou PIS não cabe renúncia,
art. 181-B e § 2º do D. 3.048/99
Tema 709 do STF - A continuidade do trabalho em condições especiais após a concessão da
aposentadoria especial determina a suspensão do pagamento do benefício até que a atividade
deixe de ser exercida (validade do art. 57, § 8º da Lei 8.213/91)
6. Renda mensal inicial: 100% do SB sem incidência do fator previdenciário, na forma do art. 29, II da Lei
8.213/91
Segurados que comprovem o exercício de atividades com efetiva exposição a agentes químicos,
físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização
por categoria profissional ou ocupação, durante, no mínimo, 15 , 20 e 25 anos, nos termos do
disposto nos arts. 57 e 58 da Leinº 8.213, de 24 de julho de 1991, quando cumpridos:
a) 55 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 anos de contribuição;
b) 58 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 anos de contribuição; ou
c) 60 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 anos de contribuição;
Renda mensal Inicial – art. 26 da Emenda 103 - 60% do SB acrescidos de 2% para cada ano de
contribuição além dos 15 da mulher e 20 do homem
segurado que se tenha filiado ao Regime Geral de Previdência Social até a data de entrada em vigor desta
Emenda Constitucional cujas atividades tenham sido exercidas com efetiva exposição a agentes químicos,
físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por
categoria profissional ou ocupação, na forma dos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991,
poderão aposentar-se quando o total da soma resultante da sua idade e do tempo de contribuição e o
tempo de efetiva exposição forem, respectivamente, de:
I – 66 pontos e 15 anos de efetiva exposição;
II - 76 pontos e 20 anos de efetiva exposição; e
III – 86 pontos e 25 anos de efetiva exposição.
A idade e o tempo de contribuição serão apurados em dias para o somatório de pontos
Renda mensal Inicial – art. 26 da Emenda 103 - 60% do SB acrescidos de 2% para cada ano de contribuição
além dos 15 da mulher e 20 do homem
1. Conceito: benefício ainda conhecido como auxílio-doença, previsto nos arts. 59 e ss. da Lei 8.213/91, e que
visa garantir ao segurado temporariamente incapacitado para o trabalho uma renda que possa substituir a
sua remuneração. Se for concedido na modalidade previdenciária terá o código B 31; se for por acidente do
trabalho, o código será B 91.
2. Titular: Todos os segurados podem acessar este benefício, sem exceções. Inclusive o segurado facultativo
3. Requisitos:
a) Carência de 12 contribuições mensais (salvo dispensa na forma do art. 26, II da Lei 8.213/91)
b) Incapacidade para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 dias (aferida por meio
de exame médico-pericial a cargo da Previdência Social
c) Qualidade de segurado no momento da ocorrência do fato gerador (incapacidade)
Doença preexistente (art. 59, § 1º da Lei) - Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se
filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa
para o benefício, exceto quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou
agravamento da doença ou da lesão.
5. Termo final:
a) Na data fixada pela perícia administrativa ou judicial. Se não fixar data, cessa em 120 dias. O segurado pode
requerer prorrogação nos últimos 15 dias antes do término do prazo (art. 60, §§ 8º e 9º);
b) Cessação da incapacidade aferida por perícia (cabe recurso ao CRPS no prazo de 30 dias – art. 60 § 11);
c) Reabilitação profissional exitosa (art. 62, § 1º)
d) Não comparecimento à perícia quando convocado (art. 60, § 10 e art. 101);
e) Retorno ao trabalho (salvo se exercer atividade diversa da que exercia quando se afastou – art. 60, §§ 6º e 7º);
f) Conversão em aposentadoria por incapacidade permanente (invalidez);
g) Conversão em auxílio-acidente;
h) 60 dias após o segurado ser recolhido à prisão em regime fechado. Até 60 dias o benefício é suspenso
i) Óbito do segurado.
1. Conceito: benefício ainda conhecido como aposentadoria por invalidez, previsto nos arts. 42 e ss. da Lei
8.213/91, e que visa garantir ao segurado total e definitivamente incapacitado para o trabalho ou atividade
habitual uma renda que possa substituir a sua remuneração. Se for concedido na modalidade
previdenciária terá o código B 32; se for por acidente do trabalho, o código será B 92.
2. Titular: Todos os segurados podem acessar este benefício, sem exceções. Inclusive o segurado facultativo
3. Requisitos:
a) Carência de 12 contribuições mensais (salvo dispensa na forma do art. 26, II da Lei 8.213/91)
b) Incapacidade permanente para o trabalho habitual e insuscetibilidade de reabilitação
profissional (aferida por meio de exame médico-pericial a cargo da Previdência Social)
c) Qualidade de segurado no momento da ocorrência do fato gerador (incapacidade)
Doença preexistente (art. 42, § 2º) - Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se filiar ao
Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o
benefício, exceto quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento da
doença ou da lesão.
5. Termo final:
a) Óbito do segurado
b) Não comparecimento à perícia quando convocado (art. 43, § 4º e art. 101)
Obs.: o segurado aposentado por incapacidade permanente estará dispensado das perícias
nas seguintes hipóteses:
• aposentados com HIV (art. 43, § 5º)
• aposentados com mais de 55 anos de idade e com pelo menos 15 anos da data da concessão da
aposentadoria ou auxílio precedente (art. 101, § 1º, I)
• aposentados com mais de 60 anos de idade (art. 101, § 1º, II)
Na hipótese de recuperação da capacidade de trabalho atestada por perícia o segurado fará jus
às mensalidades de recuperação previstas no art. 47:
I. quando a recuperação ocorrer dentro de 5 anos, contados da data do início da aposentadoria ou do auxílio-doença
que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará:
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa
quando se aposentou; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria, para os
demais segurados;
II. quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após 5 anos, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o
exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à
atividade:
a) no seu valor integral, durante 6 meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;
b) com redução de 50%, no período seguinte de 6 meses;
c) com redução de 75% também por igual período de 6 meses, ao término do qual cessará definitivamente.
1. Conceito: benefício de natureza indenizatória, previsto no art. 86 da Lei 8.213/91 devido apenas a algumas
categorias de segurados. O benefício não tem função de substituir a renda do trabalhador, motivo pelo
qual não observa a regra de salário mínimo como piso. Se a origem for um acidente comum, o benefício
será concedido na espécie previdenciária, com código B 36; se for acidente de trabalho, o benefício será
concedido na espécie acidentária, com código B 94.
2. Titular: segurados empregados, inclusive doméstico, trabalhador avulso e segurado especial (art. 18, § 1º
da Lei 8.213/91)
4) Termo inicial: via de regra é devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária (auxílio-doença) precedente, e será pago independentemente de
qualquer remuneração que o seu titular receba (pode trabalhar), vedada sua acumulação com
qualquer aposentadoria (até a Lei 9.528/97 era possível acumular com aposentadoria).
5) Termo final:
a) Concessão de qualquer aposentadoria (art. 86, § 3º)
b) Óbito do segurado
6) Renda mensal inicial: 50% do SB (caso tenha auxílio por incapacidade precedente, será
aproveitado o SB que o originou atualizado para o dia da conversão)
Caracteriza-se o acidente de trabalho o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou
empregador doméstico ou pelo exercício da atividade como segurado especial, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause morte ou perda/redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho. (art. 19 da Lei 8.213/91). Cabem à empresa e ao empregador doméstico comunicarem o acidente do
trabalho ao INSS por meio de CAT.
Observação sobre filho menor. STJ reconhece direito desde o óbito, não correndo
prescrição enquanto não atingida maioridade de 18 anos. Neste sentido, posição do
STJ no RESP 1430648, Relator Ministro Napoleão Nunes Maia Filho:
“8. Tal entendimento destoa da orientação jurisprudencial desta Corte que afirma não correr qualquer prazo
prescricional contra o menor, que não pode ser prejudicado pela inércia de seu representante legal, nos termos dos
arts. 198, I do CC e 79 e 103 da Lei 8.213/1991.
9. A contagem do prazo prescricional nessas hipóteses só terá início na data em que atingem a maioridade, não
havendo que se falar no início da contagem do prazo prescricional no implemento dos 16 anos de idade.”
b) Pelo decurso do prazo estabelecido no art. 77, § 2º, V • Prazos que variam de 3 anos à vitaliciedade quando
segurado tinha 18 contribuições e casamento/união
c/c portaria ME nº 424/2020 estável há pelo menos 2 anos
Duração máxima do
Idade
benefício ou cota
menos de 22 anos 3 anos
entre 22 e 27 anos 6 anos
entre 28 e 30 anos 10 anos
entre 31 e 41 anos 15 anos
entre 42 e 44 anos 20 anos
a partir de 45 anos Vitalício
a) Data do recolhimento à prisão, quando requerida em até 180 dias, para os filhos menores de 16 anos, ou
em até 90 dias, para os demais dependentes (prisões a partir da Lei 13.846/2019)
b) do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
Observação sobre filho menor. STJ reconhece direito desde o óbito, não correndo prescrição enquanto
não atingida maioridade de 18 anos. Neste sentido, posição do STJ no RESP 1430648, Relator Ministro
Napoleão Nunes Maia Filho:
“8. Tal entendimento destoa da orientação jurisprudencial desta Corte que afirma não correr
qualquer prazo prescricional contra o menor, que não pode ser prejudicado pela inércia de seu
representante legal, nos termos dos arts. 198, I do CC e 79 e 103 da Lei 8.213/1991.
9. A contagem do prazo prescricional nessas hipóteses só terá início na data em que atingem a
maioridade, não havendo que se falar no início da contagem do prazo prescricional no implemento
dos 16 anos de idade.”