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DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Profª. Adriana Menezes


FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE
SOCIAL – CONTRIBUIÇÕES DO
EMPREGADOR DOMÉSTICO
Prof. Ricardo
Torques
CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR
DOMÉSTICO

❑CF, Art. 195. ...

❑I - do empregador, da empresa e da entidade a ela


equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

❑a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho


pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que
lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
Contribuição do empregador doméstico

❑Conceito previdenciário de empregador doméstico:

A pessoa ou família que admite a seu serviço, sem finalidade


lucrativa, empregado doméstico.
Contribuição do empregador doméstico
❑Lei n. 8.212/91

Art. 15. Consideram-se:


(...)
II - empregador doméstico - a pessoa ou família que admite
a seu serviço, sem finalidade lucrativa, empregado
doméstico.
Contribuição do empregador doméstico
❑Decreto n. 3.048/99

Art. 12 - Consideram-se:
(...)
II - empregador doméstico - aquele que admite a seu
serviço, mediante remuneração, sem finalidade lucrativa,
empregado doméstico.
Contribuição do empregador doméstico
❑Lei n. 8.212/91

Art. 24. A contribuição do empregador doméstico incidente


sobre o salário de contribuição do empregado doméstico a
seu serviço é de: (Redação dada pela Lei nº 13.202, de
2015)
I - 8% (oito por cento); e (Incluído pela Lei nº 13.202, de
2015)
II - 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do
seguro contra acidentes de trabalho. (Incluído pela Lei
nº 13.202, de 2015)
Contribuição do empregador doméstico

Parágrafo único. Presentes os elementos da relação de


emprego doméstico, o empregador doméstico não poderá
contratar microempreendedor individual de que trata o art.
18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006, sob pena de ficar sujeito a todas as obrigações dela
decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e
previdenciárias. (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011)
Contribuição do empregador doméstico
Contribuição do empregador doméstico

Alíquota Base de cálculo Natureza jurídica

8% Salário de contribuição Cota patronal

0,8% Salário de contribuição SAT (Seguro de acidente do


trabalho)
Contribuição do empregador doméstico
❑Decreto n. 3.048/99

Art. 211. A contribuição previdenciária do empregador


doméstico sobre o salário de contribuição do empregado
doméstico a seu serviço será de: (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)
I - oito por cento de contribuição patronal; e (Incluído pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)
II - oito décimos por cento de contribuição social para
financiamento do seguro contra acidentes do
trabalho. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Contribuição do empregador doméstico
❑Decreto n. 3.048/99

Art. 211-B. O Simples Doméstico, instituído pela Lei


Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015, assegurará o
recolhimento mensal por meio de documento único de
arrecadação dos seguintes valores:
I - sete inteiros e cinco décimos por cento a quatorze por
cento de contribuição previdenciária, a cargo do segurado
empregado doméstico, nos termos do disposto no art. 198;
Contribuição do empregador doméstico
II - oito por cento de contribuição patronal previdenciária, a
cargo do empregador doméstico, nos termos do disposto
no art. 211;

III - oito décimos por cento de contribuição social para


financiamento do seguro contra acidentes do trabalho, nos
termos do disposto no art. 211;
Contribuição do empregador doméstico

IV - oito por cento de contribuição para o FGTS;

V - três inteiros e dois décimos por cento de contribuição


para fins de aplicação do disposto no art. 22 da Lei
Complementar nº 150, de 2015; e

VI - quando couber, percentual referente ao imposto sobre


a renda retido na fonte de que trata o inciso I do caput do
art. 7º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988.
Contribuição do empregador doméstico

§ 6º O empregador doméstico fornecerá, mensalmente, ao


empregado doméstico cópia do documento a que se refere
o caput. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 7º O recolhimento mensal, por meio de documento único


de arrecadação, e a exigência das contribuições, dos
depósitos e do imposto, nos valores definidos nos incisos I
ao VI do caput, somente serão devidos a partir da
competência outubro de 2015. (Incluído pelo Decreto nº
10.410, de 2020)
Contribuição do empregador doméstico
❑Decreto n. 3.048/99

Art. 211-C. O empregador doméstico fica obrigado a pagar


a remuneração devida ao empregado doméstico e a
arrecadar e a recolher as contribuições, os depósitos e o
imposto a que se referem os incisos I ao VI do caput do art.
211-B até o dia 7 do mês seguinte ao da
competência. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Contribuição do empregador doméstico
§ 1º Os valores a que se referem os incisos I, II, III e VI
do caput do art. 211-B não recolhidos até a data de
vencimento estarão sujeitos à incidência de encargos legais
na forma prevista na legislação do imposto sobre a
renda. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 2º Os valores a que se referem os incisos IV e V
do caput referentes ao FGTS não recolhidos até a data de
vencimento serão corrigidos e terão a incidência de multa,
observado o disposto na Lei nº 8.036, de 11 de maio de
1990. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Contribuição do empregador doméstico

Desconta a contribuição do segurado (7,5% a 14% sobre o


salário de contribuição) e repassa à União.

Prazo de recolhimento = até o dia 07 do mês subsequente


ao da competência.
OBRIGADA
Profª. Adriana Menezes
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE
SOCIAL – CONTRIBUIÇÕES DAS
EMPRESAS E ENTIDADES EQUIPARADAS

Prof. Ricardo
Torques
Contribuição das empresas
❑Conceito previdenciário de empresas

Lei nº 8.212/91:
Art. 15. Consideram-se:
I - empresa - firma individual ou sociedade que assume o
risco da atividade econômica urbana e rural, com fins
lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da
administração pública direta, indireta e fundacional.
Contribuição das empresas
...
Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos
desta Lei, o contribuinte individual e a pessoa física na
condição de proprietário ou dono de obra de construção
civil, em relação a segurado que lhe presta serviço, bem
como a cooperativa, a associação ou a entidade de
qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a
repartição consular de carreira estrangeiras.
Contribuição das empresas
❑Decreto n. 3.048/99

❑Art. 12 - Consideram-se:
I - empresa - a firma individual ou a sociedade que assume o
risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins
lucrativos ou não, bem como os órgãos e as entidades da
administração pública direta, indireta e fundacional;
(...)
Contribuição das empresas
Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos
deste Regulamento:
I – o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe
presta serviço;
II – a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer
natureza ou finalidade, inclusive a missão diplomática e a
repartição consular de carreiras estrangeiras;
III – o operador portuário e o órgão gestor de mão de obra
de que trata a Lei nº 12.815, de 2013;
IV – o proprietário ou dono de obra de construção civil,
quando pessoa física, em relação a segurado que lhe presta
serviço.
Contribuição previdenciária
patronal
❑Lei nº 8.212/91

Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à


Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de:
Contribuição previdenciária
patronal
I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas,
devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos
segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe
prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer
que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos
decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços
efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do
empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do
contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de
trabalho ou sentença normativa.
Contribuição previdenciária
patronal
❑Base de cálculo = total das remunerações pagas, devidas ou
creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem
serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja
a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a
forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de
reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados,
quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador
de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de
convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa.
Contribuição previdenciária
patronal
§1º: No caso de bancos comerciais, bancos de
investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades
corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários,
empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de
crédito, empresas de seguros privados e de capitalização,
agentes autônomos de seguros privados e de crédito e
entidades de previdência privada abertas e fechadas, além
das contribuições referidas neste artigo e no art. 23, é devida
a contribuição adicional de dois vírgula cinco por cento
sobre a base de cálculo definida nos incisos I e III deste
artigo.
Contribuição previdenciária
patronal
❑Base de cálculo X salário de Contribuição???

❑Art. 22, §2º, Lei 8212/91: Não integram a remuneração as


parcelas de que trata o § 9º do art. 28.
Contribuição básica das empresas
Alíquota
Art. 22, I, Lei n. 8.212/91

Empresas 20%
Base de cálculo = remuneração de
empregados e trabalhadores avulsos Instituições 22,5 %
Financeiras
OBRIGADA
Profª. Adriana
Menezes
CONTRIBUIÇÃO SOBRE A
REMUNERAÇÃO DE
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
CONTRATADO

Prof. Ricardo
Torques
Contribuição da empresa em relação Alíquota
ao contribuinte individual contratado

Empresas 20%
Parcela básica incidente sobre a
remuneração do contribuinte Instituições
individual 22,5%
Financeiras
❑Decreto n. 3.048/99 - médico residente

Art. 201...
§ 2º Para fins do disposto no inciso II do caput, integra a
remuneração a bolsa de estudos paga ou creditada ao
médico-residente participante do programa de residência
médica de que trata o art. 4º da Lei nº 6.932, de 1981.
(Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Contrib. Ministro de confissão
religiosa
❑Não se considera como remuneração direta ou indireta, os
valores despendidos pelas entidades religiosas e instituições
de ensino vocacional com ministro de confissão religiosa,
membros de instituto de vida consagrada, de congregação
ou de ordem religiosa em face do seu mister religioso ou
para sua subsistência desde que fornecidos em condições
que independam da natureza e da quantidade do trabalho
executado.
Contrib. Transportador autônomo

❑Na contratação de serviços de transporte rodoviário de


carga ou de passageiro, de serviços prestados com a
utilização de trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira
e assemelhados, a base de cálculo da contribuição da
empresa corresponde a 20% (vinte por cento) do valor da
nota fiscal, fatura ou recibo, quando esses serviços forem
prestados por condutor autônomo de veículo rodoviário,
auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, bem
como por operador de máquinas.
OBRIGADA
Profª. Adriana Menezes
SAT – SEGURO DE ACIDENTE
DO TRABALHO

Prof. Ricardo
Torques
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)
❑CF

Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além


de outros que visem à melhoria de sua condição social:
...
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do
empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)
❑CF,

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a


sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei,
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das
seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho
pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que
lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)
❑Lei nº 8.212/91

Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à


Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de:
...
II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e
58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 e daqueles
concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho,
sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no
decorrer do mês, aos segurados empregados e
trabalhadores avulsos:
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)
CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO
SAT/GILRAT – empresas 1% – risco
que possuem segurados leve Remuneração paga,
empregados, trabalhadores devida ou creditada, a
avulsos. 2% – risco qualquer título, no
Deverá ser paga em razão médio decorrer do mês, aos
do grau dos riscos 3% – risco segurados empregado e
ambientais do trabalho da grave trabalhador avulso
atividade preponderante da
empresa
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)

❑Atividade preponderante: a que ocupa o maior número de


segurados empregados e trabalhadores avulsos no
estabelecimento.

❑IN 1.453/2014: “a empresa com mais de 01


estabelecimento e com mais de 01 atividade econômica
deverá apurar a atividade preponderante em cada
estabelecimento.”
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)
❑Decreto n. 3.048/99
Art. 202...
3º Considera-se preponderante a atividade que ocupa, em
cada estabelecimento da empresa, o maior número de
segurados empregados e de trabalhadores
avulsos. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 3º-A Considera-se estabelecimento da empresa a
dependência, matriz ou filial, que tenha número de Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ próprio e a obra de
construção civil executada sob sua
responsabilidade. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de
2020)
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)
❑Súmula n. 351, STJ:

❑A alíquota de contribuição para o Seguro de Acidente do


Trabalho – SAT – é aferida pelo grau de risco desenvolvido
em cada empresa, individualizada pelo seu CNPJ, ou pelo
grau de risco da atividade preponderante quando houver
apenas um registro.
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)
❑Lei n. 8.212/91

Art. 22...
§ 3º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social poderá
alterar, com base nas estatísticas de acidentes do trabalho,
apuradas em inspeção, o enquadramento de empresas para
efeito da contribuição a que se refere o inciso II deste artigo,
a fim de estimular investimentos em prevenção de acidentes.

❑* Ministério da Previdência Social


Seguro Acidente do Trabalho (SAT)

❑As alíquotas de 1, 2 ou 3% serão reduzidas em até 50 ou


aumentadas em até 100% em razão do desempenho da
empresa, individualizada pelo seu CNPJ em relação à sua
atividade econômica, aferido pelo Fator Acidentário de
Prevenção - FAP.
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)

❑O FAP consiste num multiplicador variável, num intervalo


contínuo de cinco décimos (0, 5000) a dois inteiros (2, 0000),
aplicado com quatro casas decimais, considerado o critério
de arredondamento na quarta casa decimal, a ser aplicado à
respectiva alíquota.

❑Para fins da redução ou da majoração da contribuição, o


desempenho da empresa, individualizada pelo seu CNPJ
será discriminado em relação à sua atividade econômica, a
partir da criação de índice composto pelos índices de
gravidade, de frequência e de custo que pondera os
respectivos percentis.
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)
❑FAP - Índice de gravidade:

I - para o índice de gravidade, as hipóteses de auxílio por


incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria
por incapacidade permanente, pensão por morte e morte
de natureza acidentária, aos quais são atribuídos pesos
diferentes em razão da gravidade da ocorrência, da
seguinte forma:
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)
❑a) pensão por morte e morte de natureza acidentária:
peso de 50%;

❑b) aposentadoria por incapacidade permanente: peso de


30%;

❑c) auxílio por incapacidade temporária e auxílio-acidente:


peso de 10% para cada um;
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)
❑FAP - Índice de frequência:

os registros de acidentes ou benefícios de natureza


acidentária;
Seguro Acidente do Trabalho (SAT)

❑FAP - Índice de custo:

os valores dos benefícios de natureza acidentária pagos


ou devidos pela previdência social.
OBRIGADA
Profª. Adriana Menezes
CONTRIBUIÇÃO DE
FINANCIAMENTO DA
APOSENTADORIA ESPECIAL
Prof. Ricardo
Torques
CONTRIBUIÇÃO – financiamento da
aposentadoria especial
❑ADICIONAL DE RAT –

❑financiamento da aposentadoria especial

❑Art. 3º , Lei 10.666/2003


APOSENTADORIA
ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO
ESPECIAL

15 anos de
12%
Contribuição
Remuneração paga, devida
20 anos de ou creditada, a qualquer título,
9%
Contribuição no decorrer do mês, aos
segurados expostos a riscos
que ensejem a concessão de
25 anos de aposentadoria especial após
6% 15, 20 ou 25 de contribuição
Contribuição
15 anos
12% Remuneração paga,
de devida ou
contribuição creditada, a
qualquer título, no
20 anos decorrer do mês,
Adicional de 9%
de aos cooperados
GILRAT –
contribuição expostos a riscos
cooperativas de
que ensejem a
produção
concessão de
25 anos aposentadoria
especial após 15,
6% de 20 ou 25 anos de
contribuição contribuição
❑Considera-se cooperativa de produção aquela em que seus
associados contribuem com serviços laborativos ou
profissionais para a produção em comum de bens, quando a
cooperativa detenha por qualquer forma os meios de
produção.
OBRIGADA
Profª. Adriana Menezes
CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUTIVAS
CLUBE DE FUTEBOL

Prof. Ricardo
Torques
Clube de futebol profissional

❑A contribuição empresarial da associação desportiva que


mantém equipe de futebol profissional destinada à
Seguridade Social, em substituição à incidente sobre a
remuneração de empregados e à GILRAT (20% + 1,2 ou 3%)
será de:
Clube de futebol profissional

❑• 5% (cinco por cento) incidente sobre a receita bruta


decorrente dos espetáculos desportivos de que participem
em todo território nacional em qualquer modalidade
desportiva, inclusive jogos internacionais;

❑O promotor do evento responsável pelo recolhimento da


contribuição no prazo de dois dias úteis seguintes ao do
espetáculo.
Clube de futebol profissional

❑Perceba que a contribuição substitutiva recai sobre a receita


bruta dos espetáculos de todas as modalidades desportivas
que a associação promover dentro do território nacional.

❑Assim, se a associação mantém, por exemplo, vôlei,


basquete e o futebol profissional, a contribuição de 5%
recairá sobre a receita bruta dos espetáculos do vôlei, do
basquete e do futebol.
Clube de futebol profissional

❑• 5% sobre as verbas de qualquer forma de patrocínio,


licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade,
propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos.

❑Caberá à empresa patrocinadora o recolhimento da


contribuição até o dia 20 do mês seguinte ao da ocorrência
do patrocínio.
Clube de futebol profissional
❑Lei 8.212/91 –

Art. 22...
§ 6º A contribuição empresarial da associação desportiva
que mantém equipe de futebol profissional destinada à
Seguridade Social, em substituição à prevista nos incisos I e II
deste artigo, corresponde a cinco por cento da receita bruta,
decorrente dos espetáculos desportivos de que participem
em todo território nacional em qualquer modalidade
desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer
forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e
símbolos, publicidade, propaganda e de transmissão de
espetáculos desportivos.
OBRIGADA
Profª. Adriana Menezes
CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUTIVAS
EMPREGADOR RURAL PESSOA FÍSICA

Prof. Ricardo
Torques
Contribuição substitutiva:
Lei nº 8.212/91
Art. 25. A contribuição do empregador rural pessoa física, em
substituição à contribuição de que tratam os incisos I e II do
art. 22,(...), destinada à Seguridade Social, é de:
- 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita bruta
proveniente da comercialização da sua produção; (Lei nº
13.606/2018)
- 0,1% - SAT: da receita bruta proveniente da comercialização
da sua produção
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa física
❑- Integram a produção, os produtos de origem animal ou
vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de
beneficiamento ou industrialização rudimentar, assim
compreendidos, entre outros, os processos de lavagem,
limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento,
lenhamento, pasteurização, resfriamento, secagem,
fermentação, embalagem, cristalização, fundição,
carvoejamento, cozimento, destilação, moagem, torrefação,
bem como os subprodutos e os resíduos obtidos através
desses processos.
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa física
❑- Não integra a base de cálculo da contribuição substitutiva a
produção rural destinada ao plantio ou reflorestamento, nem
o produto animal destinado à reprodução ou criação pecuária
ou granjeira e à utilização como cobaia para fins de pesquisas
científicas, quando vendido pelo próprio produtor e por
quem a utilize diretamente com essas finalidades e, no caso
de produto vegetal, por pessoa ou entidade registrada no
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que se
dedique ao comércio de sementes e mudas no País.
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa física
❑Integra a receita bruta, além dos valores decorrentes da
comercialização da produção relativa aos produtos acima
descritos, a receita proveniente:
❑I – da comercialização da produção obtida em razão de
contrato de parceria ou meação de parte do imóvel
rural;
❑II – da comercialização de artigos de artesanato;
❑III – de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de
produtos comercializados no imóvel rural, desde que em
atividades turística e de entretenimento desenvolvidas no
próprio imóvel, inclusive hospedagem, alimentação,
recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como
taxa de visitação e serviços especiais;
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa física
❑IV – do valor de mercado da produção rural dada em
pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer
que seja o motivo ou finalidade; e
❑V – de atividade artística.
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa física
❑O empregador pessoa física poderá optar por contribuir na
forma substitutiva ou na forma dos incisos I e II do caput do
art. 22 da Lei no 8.212/1991, manifestando sua opção
mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a
folha de salários relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira
competência subsequente ao início da atividade rural, e será
irretratável para todo o ano- calendário.
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa física
❑Lei n 8.212/91 –

Art. 25...
§ 13. O produtor rural pessoa física poderá optar por
contribuir na forma prevista no caput deste artigo ou na
forma dos incisos I e II do caput do art. 22 desta Lei,
manifestando sua opção mediante o pagamento da
contribuição incidente sobre a folha de salários relativa a
janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente
ao início da atividade rural, e será irretratável para todo o
ano-calendário.
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa física
Discriminação da contribuição do produtor rural
Alíquota
pessoa física

Parcela básica sobre a comercialização da produção


rural 1,2%

SAT/GILRAT sobre a comercialização da produção


rural 0,1%
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa física
Discriminação da contribuição do produtor rural
Alíquota
pessoa física
SENAR sobre a comercialização da produção rural* 0,2%

Contribuição sobre a remuneração de contribuintes


individuais contratados 20%

*A contribuição para o SENAR não é contribuição para o


financiamento da seguridade social. Trata-se de contribuição social
de terceiros.
Contribuição substitutiva: consórcio
de produtores rurais pessoa física
❑Lei nº 8.212/91

Art. 25-A. Equipara-se ao empregador rural pessoa física o


consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela
união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a
um deles poderes para contratar, gerir e demitir
trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente,
aos seus integrantes, mediante documento registrado em
cartório de títulos e documentos.
Contribuição substitutiva: consórcio
de produtores rurais pessoa física
❑O documento deverá conter a identificação de cada
produtor, seu endereço pessoal e o de sua propriedade
rural, bem como o respectivo registro no Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária - INCRA ou informações
relativas a parceria, arrendamento ou equivalente e a
matrícula na SRFB de cada um dos produtores rurais.
Contribuição substitutiva: consórcio
de produtores rurais pessoa física
❑O consórcio deverá ser matriculado na SRFB em nome do
empregador a quem hajam sido outorgados os poderes, na
forma do regulamento.

❑Os produtores rurais integrantes do consórcio serão


responsáveis solidários em relação às obrigações
previdenciárias.
Contribuição substitutiva: consórcio
de produtores rurais
Discriminação da contribuição do consórcio de
Alíquota
produtor rural pessoa física

Parcela básica sobre a comercialização da produção


rural 1,2%

SAT/GILRAT sobre a comercialização da produção


rural 0,1%
OBRIGADA
Profª. Adriana Menezes
CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUTIVAS
EMPREGADOR RURAL PESSOA
JURÍDICA

Prof. Ricardo
Torques
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa jurídica
❑Lei nº 8.870/1994:

Art. 25. A contribuição devida à seguridade social pelo


empregador, pessoa jurídica, que se dedique à produção
rural, em substituição à prevista nos incisos I e II do art. 22 da
Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a ser a seguinte:
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa jurídica
I - 1,7% (um inteiro e sete décimos por cento) da receita
bruta proveniente da comercialização da sua
produção; (Redação dada pela Lei nº 13.606, de 2018)

II – 0,1% (um décimo por cento) da receita bruta proveniente


da comercialização de sua produção, para o financiamento
da complementação das prestações por acidente de
trabalho.
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa jurídica
❑Não integra a base de cálculo da contribuição substitutiva a
produção rural destinada ao plantio ou reflorestamento, nem
o produto animal destinado à reprodução ou criação
pecuária ou granjeira e à utilização como cobaia para fins de
pesquisas científicas, quando vendido pelo próprio produtor
e por quem a utilize diretamente com essas finalidades e, no
caso de produto vegetal, por pessoa ou entidade registrada
no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que
se dedique ao comércio de sementes e mudas no País.
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa jurídica
❑O empregador pessoa jurídica poderá optar por contribuir
na forma substitutiva ou na forma dos incisos I e II
do caput do art. 22 da Lei no 8.212/1991, manifestando sua
opção mediante o pagamento da contribuição incidente
sobre a folha de salários relativa a janeiro de cada ano, ou à
primeira competência subsequente ao início da atividade
rural, e será irretratável para todo o ano-calendário.
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa jurídica
Discriminação da contribuição do produtor rural pessoa
Alíquota
jurídica
Parcela básica sobre a comercialização da produção rural 1,7%
SAT/GILRAT sobre a comercialização da produção rural 0,1%
* Não recolhem sobre a receita bruta da comercialização da produção as
cooperativas, as agroindústrias que se dedicam à carcinicultura, piscicultura,
suinocultura e avicultura e ao florestamento e reflorestamento (empresas
fabricantes de papel).
Contribuição substitutiva:
empregador rural pessoa jurídica
Discriminação da contribuição do produtor rural pessoa
Alíquota
jurídica
SENAR sobre a comercialização da produção rural**
0,25%

Contribuição sobre a remuneração de contribuintes individuais


contratados 20%

** A contribuição para o SENAR não é contribuição para o financiamento da


seguridade social. Trata-se de contribuição social de terceiros.
Contribuição substitutiva:
agroindústria
❑Lei nº 8.212/91.
Art. 22-A

❑Agroindústria = o produtor rural pessoa jurídica cuja


atividade econômica seja a industrialização de produção
própria ou de produção própria e adquirida de terceiros.
Contribuição substitutiva:
agroindústria
❑Incide sobre o valor da receita bruta proveniente da
comercialização da produção:

❑I – 2,5% destinados à Seguridade Social;

❑II - 0,1% para o financiamento do benefício previsto


nos arts. 57 e 58 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, e
daqueles concedidos em razão do grau de incidência de
incapacidade para o trabalho decorrente dos riscos
ambientais da atividade.
Contribuição substitutiva:
agroindústria

Discriminação da contribuição da agroindústria Alíquota

Parcela básica sobre a comercialização da produção rural


2,5%

SAT/GILRAT sobre a comercialização da produção rural


0,1%
Contribuição substitutiva:
agroindústria
❑Não se aplica a substituição às:

às operações relativas à prestação de serviços a terceiros,


cujas contribuições previdenciárias continuam sendo devidas
na forma do art. 22 da Lei nº 8.212/91;

sociedades cooperativas;
Contribuição substitutiva:
agroindústria
agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e
avicultura;

pessoa jurídica que, relativamente à atividade rural, se


dedique apenas ao florestamento e reflorestamento como
fonte de matéria-prima para industrialização própria
mediante a utilização de processo industrial que modifique a
natureza química da madeira ou a transforme em pasta
celulósica.
OBRIGADA
Profª. Adriana
Menezes

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