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DIREITO PREVIDENCIÁRIO

ADRIANA MENEZES
CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR DOMÉSTICO E
DAS EMPRESAS
Conceito previdenciário de empregador
doméstico

A pessoa ou família que admite a seu serviço,


sem finalidade lucrativa, empregado
doméstico.
Contribuição do empregador doméstico

Contribuição = 8,8% sobre o salário de contribuição


do empregado doméstico.
8%
+
0,8% de SAT (seguro de acidente do trabalho).
Contribuição do empregador doméstico

Desconta a contribuição do segurado e repassa à


União.
Prazo de recolhimento = até o dia 07 do mês
subsequente ao da competência.
Conceito previdenciário de empresas

Art. 15, I, Lei nº 8.212/91:


“A firma individual ou sociedade que assume o risco
da atividade econômica urbana e rural, com fins
lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades
da administração pública direta, indireta e
fundacional.”
Equiparam-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o
contribuinte individual e a pessoa física na condição
de proprietário ou dono de obra de construção civil,
em relação a segurado que lhe presta serviço, bem
como a cooperativa, a associação ou a entidade de
qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática
e a repartição consular de carreira estrangeiras.
Contribuição das empresas

CF, Art. 195. A seguridade social será financiada por


toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:
Contribuição das empresas

CF, Art. 195. ...

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela


equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho
pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que
lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
Contribuição previdenciária patronal

Lei nº 8.212/91

Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade


Social, além do disposto no art. 23, é de:
Contribuição previdenciária patronal

I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas


ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços,
destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma,
inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de
utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial,
quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à
disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da
lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de
trabalho ou sentença normativa.
Contribuição básica

das Alíquota
empresas –
Art. 22, I, Lei n. 8.212/91

Base de cálculo =
Empresas 20%
remuneração de

empregados e Instituições
22,5 %
Trabalhadores avulsos Financeiras
Base de cálculo = total das remunerações
pagas, devidas ou creditadas a qualquer título,
durante o mês, aos segurados empregados e
trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços,
destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a
sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os
adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer
pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo
tempo à disposição do empregador ou tomador de
serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda,
de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou
sentença normativa.
No caso de bancos comerciais, bancos de investimentos,
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas,
sociedades de crédito, financiamento e investimento,
sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras,
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas
de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito,
empresas de seguros privados e de capitalização,
agentes autônomos de seguros privados e de crédito e
entidades de previdência privada abertas e fechadas,
além das contribuições referidas neste artigo e no art. 23,
é devida a contribuição adicional de dois vírgula cinco
por cento sobre a base de cálculo definida nos incisos I e
III deste artigo.
Base de cálculo X salário de
Contribuição???

Art. 22, §2º, Lei 8212/91: Não integram a


remuneração as parcelas de que trata o § 9º
do art. 28.
Contribuição básica

das Alíquota
empresas –
Art. 22, I, Lei n. 8.212/91

Base de cálculo =
Empresas 20%
remuneração de
empregados e Instituições
22,5 %
Trabalhadores avulsos Financeiras
Posição STF quanto ao acréscimo de 2,5% na contribuição
das empresas:

“É constitucional a previsão legal de diferenciação de


alíquotas em relação às contribuições previdenciárias
incidentes sobre a folha de salários de instituições
financeiras ou de entidades a elas legalmente equiparáveis,
após a edição da Ec 20/98”. (RE 598572 – 30/03/2016)
Seguro Acidente do Trabalho (SAT).
Seguro Acidente do Trabalho (SAT).

CF, Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e


rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
...
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo
do empregador, sem excluir a indenização a que
este está obrigado, quando incorrer em dolo ou
culpa;
Seguro Acidente do Trabalho (SAT).

CF, Art. 195. A seguridade social será financiada por


toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:
Seguro Acidente do Trabalho (SAT).

CF, Art. 195. ...

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela


equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho
pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que
lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
Seguro Acidente do Trabalho (SAT).

Lei nº 8.212/91

Art. 22. A contribuição a cargo da empresa,


destinada à Seguridade Social, além do disposto no
art. 23, é de:
...
Seguro Acidente do Trabalho (SAT).

II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e


daqueles concedidos em razão do grau de incidência de
incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais
do trabalho 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e,
sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no
decorrer do mês, aos segurados empregados e
trabalhadores avulsos:
CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO
SAT/GILRAT – empresas que 1% – risco
possuem segurados leve Remuneração paga,
empregados, trabalhadores devida ou creditada, a
avulsos. 2% – risco qualquer título, no
Deverá ser paga em razão médio decorrer do mês, aos
do grau dos riscos segurados empregado e
3% – risco
ambientais do trabalho da trabalhador avulso
grave
atividade preponderante da
empresa
- Atividade preponderante: a que ocupa o
maior número de segurados empregados e
trabalhadores avulsos no estabelecimento.

IN 1.453/2014: “a empresa com mais de


01 estabelecimento e com mais de 01
atividade econômica deverá apurar a
atividade preponderante em cada
estabelecimento.”
- Súmula n. 351, STJ:

A alíquota de contribuição para o Seguro de Acidente do


Trabalho – SAT – é aferida pelo grau de risco desenvolvido
em cada empresa, individualizada pelo seu CNPJ, ou pelo
grau de risco da atividade preponderante quando houver
apenas um registro.
Lei n. 8.212/91
Art. 22...
§ 3º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social poderá
alterar, com base nas estatísticas de acidentes do trabalho,
apuradas em inspeção, o enquadramento de empresas para
efeito da contribuição a que se refere o inciso II deste artigo,
a fim de estimular investimentos em prevenção de
acidentes.
As alíquotas de 1, 2 ou 3% poderão sofrer redução
de até 50% ou aumento de até 100%, em razão do
desempenho da empresa em relação à respectiva
atividade econômica, apurado em conformidade com
os resultados obtidos a partir dos índices de
frequência, gravidade e custo por meio do fator
acidentário de prevenção (FAP).
ADICIONAL DE RAT –

financiamento da aposentadoria especial

Art. 3º , Lei 10.666/2003


APOSENTADORIA
ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO
ESPECIAL
15 anos de
12%
Contribuição
Remuneração paga, devida ou
20 anos de creditada, a qualquer título, no
9% decorrer do mês, aos segurados
Contribuição
expostos a riscos que ensejem a
concessão de aposentadoria
25 anos de especial após 15, 20 ou 25 de
6% contribuição
Contribuição
15 anos
12%
de Remuneração paga,
contribuição devida ou creditada, a
qualquer título, no
Adicional de 9% 20 anos decorrer do mês, aos
GILRAT – de cooperados expostos a
cooperativas de contribuição riscos que ensejem a
produção concessão de
25 anos aposentadoria especial
6% de após 15, 20 ou 25 anos
contribuição de contribuição
Contribuição da empresa
em relação ao contribuinte individual Alíquota
contratado

Empresas 20%
Parcela básica incidente sobre a
Instituições
Remuneração do contribuinte 22,5%
individual Financeiras

SAT/GILRAT Não há
Contribuição da empresa
em relação ao contribuinte individual Alíquota
contratado

Empresas 20%
Parcela básica incidente sobre a
Instituições
Remuneração do contribuinte 22,5%
individual Financeiras

SAT/GILRAT Não há
* Não se considera como remuneração direta ou
indireta, os valores despendidos pelas entidades
religiosas e instituições de ensino vocacional com
ministro de confissão religiosa, membros de
instituto de vida consagrada, de congregação ou de
ordem religiosa em face do seu mister ou para sua
subsistência desde que fornecidos em condições
que independam da natureza e da quantidade do
trabalho executado. (art. 22, § 13 da Lei nº 8.212/91)
Competência da Justiça do Trabalho
CF,
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e
julgar:
...
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais
previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos
legais, decorrentes das sentenças que proferir;
Competência da Justiça do Trabalho
Art. 43. Nas ações trabalhistas de que resultar o pagamento
de direitos sujeitos à incidência de contribuição
previdenciária, o juiz, sob pena de responsabilidade,
determinará o imediato recolhimento das importâncias
devidas à Seguridade Social.
Competência da Justiça do Trabalho
Súmula nº 454 – Competência da Justiça do Trabalho.
Execução de ofício. Contribuição social referente ao seguro
de acidente de trabalho (SAT). Arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da
Constituição da República. (Conversão da orientação
jurisprudencial no 414 da SBDI-1) – Res. 194/2014, DEJT
divulgado em 21, 22 e 23.05.2014. Compete à justiça do
trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao
seguro de acidente de trabalho (SAT), que tem natureza de
contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I,
“a”, da CF), pois se destina ao financiamento de benefícios
relativos à incapacidade do empregado decorrente de
infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da lei no 8.212/1991).
Competência da Justiça do Trabalho
§ 1o Nas sentenças judiciais ou nos acordos homologados
em que não figurarem, discriminadamente, as parcelas
legais relativas às contribuições sociais, estas incidirão
sobre o valor total apurado em liquidação de sentença ou
sobre o valor do acordo homologado. (Incluído pela
Lei nº 11.941, de 2009).
§ 2o Considera-se ocorrido o fato gerador das contribuições
sociais na data da prestação do serviço. (Incluído
pela Lei nº 11.941, de 2009).
Competência da Justiça do Trabalho
3o As contribuições sociais serão apuradas mês a mês, com
referência ao período da prestação de serviços, mediante a
aplicação de alíquotas, limites máximos do salário-de-
contribuição e acréscimos legais moratórios vigentes
relativamente a cada uma das competências abrangidas,
devendo o recolhimento ser efetuado no mesmo prazo em que
devam ser pagos os créditos encontrados em liquidação de
sentença ou em acordo homologado, sendo que nesse último
caso o recolhimento será feito em tantas parcelas quantas as
previstas no acordo, nas mesmas datas em que sejam exigíveis
e proporcionalmente a cada uma delas. (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009)
Competência da Justiça do Trabalho
§ 4o No caso de reconhecimento judicial da
prestação de serviços em condições que permitam a
aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte)
ou 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, serão
devidos os acréscimos de contribuição de que trata
o § 6º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de
1991. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
§ 5o Na hipótese de acordo celebrado após ter sido
proferida decisão de mérito, a contribuição será
calculada com base no valor do acordo.
Competência da Justiça do Trabalho
Registre-se que, mesmo nos casos em não houve o
reconhecimento do vínculo empregatício, permanece a
competência da Justiça do Trabalho para executar as con-
tribuições devidas. Veja a OJ-SDI1 no 368:
Competência da Justiça do Trabalho
DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS. ACORDO HOMOLOGADO
EM JUÍZO. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO.
PARCELAS INDENIZATÓRIAS. AUSÊNCIA DE
DISCRIMINAÇÃO. INCIDÊNCIA SOBRE O VALOR TOTAL.
(DEJT divulgado em 03, 04 e 05.12.2008) É devida a
incidência das contribuições para a Previdência Social
sobre o valor total do acordo homologado em juízo,
independentemente do reconhecimento de vínculo de
emprego, desde que não haja discriminação das parcelas
sujeitas à incidência da contribuição previdenciária,
conforme parágrafo único do art. 43 da Lei no 8.212, de
24.07.1991, e do art. 195, I, “a”, da CF/1988.
CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUTIVAS
Clube de futebol profissional
A contribuição empresarial da associação desportiva que
mantém equipe de futebol profissional destinada à
Seguridade Social, em substituição à incidente sobre a
remuneração de empregados e à GILRAT (20% + 1,2 ou 3%)
será de:
Clube de futebol profissional
• 5% (cinco por cento) incidente sobre a receita bruta
decorrente dos espetáculos desportivos de que participem
em todo território nacional em qualquer modalidade
desportiva, inclusive jogos internacionais;
O promotor do evento responsável pelo recolhimento da
contribuição no prazo de dois dias úteis seguintes ao do
espetáculo.
Clube de futebol profissional
Perceba que a contribuição substitutiva recai sobre a
receita bruta dos espetáculos de todas as modalidades
desportivas que a associação promover dentro do território
nacional. Assim, se a associação mantém, por exemplo,
vôlei, basquete e o futebol profissional, a contribuição de
5% recairá sobre a receita bruta dos espetáculos do vôlei,
do basquete e do futebol.
Clube de futebol profissional
• 5% sobre as verbas de qualquer forma de patrocínio,
licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade,
propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos.
Caberá à empresa patrocinadora o recolhimento da
contribuição até o dia 20 do mês seguinte ao da ocorrência
do patrocínio.
Clube de futebol profissional
Lei 8.212/91 – Art. 22
§ 6º A contribuição empresarial da associação desportiva
que mantém equipe de futebol profissional destinada à
Seguridade Social, em substituição à prevista nos incisos I
e II deste artigo, corresponde a cinco por cento da receita
bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que
participem em todo território nacional em qualquer
modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de
qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de
marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de
transmissão de espetáculos desportivos.
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa física
Art. 25, Lei nº 8.212/91:
A contribuição do empregador rural pessoa física, em
substituição à contribuição de que tratam os incisos I e II do
art. 22,(...), destinada à Seguridade Social, é de:

- 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita


bruta proveniente da comercialização da sua
produção; (Lei nº 13.606/2018)
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa física

- 0,1% - SAT: da receita bruta proveniente da


comercialização da sua produção
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa física
Integra a receita bruta, além dos valores decorrentes da
comercialização da produção relativa aos produtos acima
descritos, a receita proveniente:
I – da comercialização da produção obtida em razão de
contrato de parceria ou meação de parte do imóvel
rural;
II – da comercialização de artigos de artesanato;
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa física
III – de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de
produtos comercializados no imóvel rural, desde que em
atividades turística e de entretenimento desenvolvidas no
próprio imóvel, inclusive hospedagem, alimentação,
recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como
taxa de visitação e serviços especiais;
IV – do valor de mercado da produção rural dada em
pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer
que seja o motivo ou finalidade; e
V – de atividade artística.
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa física
- Integram a produção, os produtos de origem animal ou
vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de
beneficiamento ou industrialização rudimentar, assim
compreendidos, entre outros, os processos de lavagem,
limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento,
lenhamento, pasteurização, resfriamento, secagem,
fermentação, embalagem, cristalização, fundição,
carvoejamento, cozimento, destilação, moagem, torrefação,
bem como os subprodutos e os resíduos obtidos através
desses processos.
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa física
- Não integra a base de cálculo da contribuição substitutiva
a produção rural destinada ao plantio ou reflorestamento,
nem o produto animal destinado à reprodução ou criação
pecuária ou granjeira e à utilização como cobaia para fins
de pesquisas científicas, quando vendido pelo próprio
produtor e por quem a utilize diretamente com essas
finalidades e, no caso de produto vegetal, por pessoa ou
entidade registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento que se dedique ao comércio de sementes e
mudas no País.
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa física
O empregador pessoa física poderá optar por contribuir na
forma substitutiva ou na forma dos incisos I e II do caput do
art. 22 da Lei no 8.212/1991, manifestando sua opção
mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a
folha de salários relativa a janeiro de cada ano, ou à
primeira competência subsequente ao início da atividade
rural, e será irretratável para todo o ano- calendário.
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa física
Lei n 8.212/91 – Art. 25...
§ 13. O produtor rural pessoa física poderá optar por
contribuir na forma prevista no caput deste artigo ou na
forma dos incisos I e II do caput do art. 22 desta Lei,
manifestando sua opção mediante o pagamento da
contribuição incidente sobre a folha de salários relativa a
janeiro de cada ano, ou à primeira competência
subsequente ao início da atividade rural, e será irretratável
para todo o ano-calendário.
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa física

Discriminação da contribuição do produtor rural


Alíquota
pessoa física

Parcela básica sobre a comercialização da produção


1,2%
rural

SAT/GILRAT sobre a comercialização da produção


0,1%
rural
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa física
Discriminação da contribuição do produtor rural pessoa física Alíquota

SENAR sobre a comercialização da produção rural* 0,2%

Contribuição sobre a remuneração de contribuintes


20%
individuais contratados

*A contribuição para o SENAR não é contribuição para o financiamento


da seguridade social. Trata-se de contribuição social de terceiros.
SENAR até junho de 2020
MP 932, de 31/03/20

Art. 1º Excepcionalmente, até 30 de junho de 2020,


ficam reduzidas as alíquotas das contribuições aos
serviços sociais autônomos para os seguintes
percentuais:
... IV - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar: 0,1%
a)...
b) ...
c) dez centésimos por cento da contribuição incidente
sobre a receita da comercialização da produção rural
devida pelo produtor rural pessoa física e segurado
especial.
Contribuição substitutiva: consórcio de
produtores rurais pessoa física
Art. 25-A. Equipara-se ao empregador rural pessoa física o
consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela
união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a
um deles poderes para contratar, gerir e demitir
trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente,
aos seus integrantes, mediante documento registrado em
cartório de títulos e documentos.
Contribuição substitutiva: consórcio de
produtores rurais pessoa física
O documento deverá conter a identificação de cada
produtor, seu endereço pessoal e o de sua propriedade
rural, bem como o respectivo registro no Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária - INCRA ou informações
relativas a parceria, arrendamento ou equivalente e a
matrícula na SRFB de cada um dos produtores rurais.
Contribuição substitutiva: consórcio de
produtores rurais pessoa física
O consórcio deverá ser matriculado na SRFB em nome do
empregador a quem hajam sido outorgados os poderes, na
forma do regulamento.
Os produtores rurais integrantes do consórcio serão
responsáveis solidários em relação às obrigações
previdenciárias.
Contribuição substitutiva: consórcio de
produtores rurais pessoa física

- 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita bruta


proveniente da comercialização da sua produção;

- 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da


sua produção – SAT.
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa jurídica
Lei nº 8.870/1994:
Art. 25. A contribuição devida à seguridade social pelo
empregador, pessoa jurídica, que se dedique à produção
rural, em substituição à prevista nos incisos I e II do art. 22
da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a ser a
seguinte:
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa jurídica

I - 1,7% (um inteiro e sete décimos por cento) da receita


bruta proveniente da comercialização da sua
produção; (Redação dada pela Lei nº 13.606, de 2018)
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa jurídica

II – 0,1% (um décimo por cento) da receita bruta proveniente


da comercialização de sua produção, para o financiamento
da complementação das prestações por acidente de
trabalho.
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa jurídica
Não integra a base de cálculo da contribuição substitutiva a
produção rural destinada ao plantio ou reflorestamento,
nem o produto animal destinado à reprodução ou criação
pecuária ou granjeira e à utilização como cobaia para fins
de pesquisas científicas, quando vendido pelo próprio
produtor e por quem a utilize diretamente com essas
finalidades e, no caso de produto vegetal, por pessoa ou
entidade registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento que se dedique ao comércio de sementes e
mudas no País.
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa jurídica
O empregador pessoa jurídica poderá optar por contribuir
na forma substitutiva ou na forma dos incisos I e II
do caput do art. 22 da Lei no 8.212/1991, manifestando sua
opção mediante o pagamento da contribuição incidente
sobre a folha de salários relativa a janeiro de cada ano, ou à
primeira competência subsequente ao início da atividade
rural, e será irretratável para todo o ano-calendário.
Contribuição substitutiva: empregador
rural pessoa jurídica
Discriminação da contribuição do produtor rural pessoa
Alíquota
jurídica

Parcela básica sobre a comercialização da produção rural


1,7%

SAT/GILRAT sobre a comercialização da produção rural


0,1%
Contribuição substitutiva: empregador rural
pessoa jurídica
Discriminação da contribuição do produtor rural pessoa jurídica Alíquota

SENAR sobre a comercialização da produção rural** 0,25%

Contribuição sobre a remuneração de contribuintes individuais


20%
contratados
* Não recolhem sobre a receita bruta da comercialização da produção as
cooperativas, as agroindústrias que se dedicam à carcinicultura, piscicultura,
suinocultura e avicultura e ao florestamento e reflorestamento (empresas fabricantes
de papel).
** A contribuição para o SENAR não é contribuição para o financiamento da
seguridade social. Trata-se de contribuição social de terceiros.
SENAR até junho de 2020
MP 932, de 31/03/20

Art. 1º Excepcionalmente, até 30 de junho de 2020,


ficam reduzidas as alíquotas das contribuições aos
serviços sociais autônomos para os seguintes
percentuais:
0,125%
... IV - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar:
a)...
b) cento e vinte e cinco milésimos por cento da
contribuição incidente sobre a receita da comercialização
da produção rural devida pelo produtor rural pessoa
jurídica e pela agroindústria; e
Contribuição substitutiva: agroindústria

Art. 22-A, Lei nº 8.212/91


Agroindústria= o produtor rural pessoa jurídica cuja
atividade econômica seja a industrialização de produção
própria ou de produção própria e adquirida de terceiros.
Contribuição substitutiva: agroindústria
Incide sobre o valor da receita bruta proveniente da
comercialização da produção:
I – 2,5% destinados à Seguridade Social;
II - 0,1% para o financiamento do benefício previsto nos arts.
57 e 58 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles
concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade
para o trabalho decorrente dos riscos ambientais da
atividade.
Contribuição substitutiva: agroindústria
Não se aplica a substituição às:
- às operações relativas à prestação de serviços a terceiros,
cujas contribuições previdenciárias continuam sendo
devidas na forma do art. 22 da Lei nº 8.212/91.
Contribuição substitutiva: agroindústria
Não se aplica a substituição às:
- sociedades cooperativas,
- agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura
e avicultura;
- pessoa jurídica que, relativamente à atividade rural, se
dedique apenas ao florestamento e reflorestamento como
fonte de matéria-prima para industrialização própria
mediante a utilização de processo industrial que modifique
a natureza química da madeira ou a transforme em. pasta
celulósica
SENAR até junho de 2020
MP 932, de 31/03/20

Art. 1º Excepcionalmente, até 30 de junho de 2020,


ficam reduzidas as alíquotas das contribuições aos
serviços sociais autônomos para os seguintes
percentuais:
0,125%
... IV - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar:
a)...
b) cento e vinte e cinco milésimos por cento da
contribuição incidente sobre a receita da comercialização
da produção rural devida pelo produtor rural pessoa
jurídica e pela agroindústria; e
Contribuição sobre a receita de
concursos de prognósticos

Art. 26, Lei 8.212/91: Constitui receita da Seguridade Social


a contribuição social sobre a receita de concursos de
prognósticos a que se refere o inciso III do caput do art. 195
da Constituição Federal.
§ 1o (Revogado).
§ 2o (Revogado).
§ 3o (Revogado).
Contribuição sobre a receita de
concursos de prognósticos
§ 4o O produto da arrecadação da contribuição será
destinado ao financiamento da Seguridade Social.
§ 5o A base de cálculo da contribuição equivale à receita
auferida nos concursos de prognósticos, sorteios e loterias.
§ 6o A alíquota da contribuição corresponde ao percentual
vinculado à Seguridade Social em cada modalidade lotérica,
conforme previsto em lei.
Modalidades lotéricas
I - loteria federal (espécie passiva) - loteria em que o
apostador adquire bilhete já numerado, em meio físico, ou
seja, impresso, ou virtual, ou seja, eletrônico;

II - loteria de prognósticos numéricos - loteria em que o


apostador tenta prever quais serão os números sorteados
no concurso;
Modalidades lotéricas
III - loteria de prognóstico específico - loteria instituída
pela Lei nº 11.345, de 14 de setembro de 2006;

IV - loterias de prognósticos esportivos - loteria em que o


apostador tenta prever o resultado de eventos esportivos; e

V - loteria instantânea exclusiva - Lotex - loteria que


apresenta, de imediato, se o apostador foi ou não agraciado
com alguma premiação.
Modalidades lotéricas
Parte do produto arrecadado pelas loterias é destinado para
a seguridade social:
Modalidade de loteria Parte destinada ao financiamento
da seguridade social
Loteria federal 17,04%
Loteria de prognósticos numéricos 17,32%

Loteria de prognóstico específico 1,00%

Loterias de prognósticos 7,61%


esportivos
Loteria instantânea exclusiva - 0,4%
Lotex

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