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Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior;
III - propriedade de veículos automotores.
- O IPVA é um dos impostos mais novos do Sistema Tributário Brasileiro, sendo criado em
1985.
- Fato Gerador: é a propriedade (direito real), o domínio útil ou a posse legítima de veículo
automotor (direito de uso).
Art. 2º O fato gerador do imposto ocorre: I - para veículo novo, na data de sua aquisição pelo
consumidor; II - para veículo usado, no dia 1º de janeiro de cada exercício; III - para veículo
importado pelo consumidor, na data de seu desembaraço aduaneiro. § 1º Para os efeitos desta
Lei, considera-se novo o veículo sem uso, até a sua saída promovida por revendedor ou
diretamente do fabricante ao consumidor final. § 2º Na hipótese dos incisos I e III e do § 1º deste
artigo, o recolhimento do IPVA será proporcional ao número de dias restantes para o fim do
exercício. § 3º Tratando-se de veículo usado que não se encontrava anteriormente sujeito a
tributação, considera-se ocorrido o fato gerador na data em que se der o fato ensejador da perda
da imunidade ou da isenção.
Art. 5º Respondem solidariamente com o proprietário pelo pagamento do IPVA e dos acréscimos
legais devidos:
I - o devedor fiduciante, em relação a veículo objeto de alienação fiduciária;
II - o arrendatário, em relação a veículo objeto de arrendamento mercantil;
III - o comprador, em relação ao veículo objeto de reserva de domínio;
IV - o alienante que não comunicar ao órgão de registro a venda do veículo, em relação aos fatos
geradores ocorridos entre o momento da alienação e o momento do conhecimento da alienação
pela autoridade responsável;
V - a seguradora ou a instituição financeira que deixar de prestar as informações de que trata o
art. 16-A, em relação à embarcação ou aeronave não informada.
I - 4% (quatro por cento) para veículos automotores não especificados nos demais incisos deste
artigo;
II - 3% (três por cento) para furgão e caminhonete de cabine simples, exceto a estendida;
III - 1% (um por cento) para veículos destinados a locação, de propriedade de pessoa jurídica que
preencha pelo menos um dos seguintes requisitos:
a) exerça atividade exclusiva de locação devidamente comprovada nos termos da legislação
tributária;
b) aufira receita bruta com a atividade de locação de veículos que represente, no mínimo, 50%
(cinqüenta por cento) de sua receita bruta total, mediante regime especial de tributação
concedido pela Secretaria de Estado de Fazenda, na forma, nos prazos e nas demais condições
estabelecidos em regulamento;
c) utilize no mínimo 2.000 (dois mil) veículos registrados no Estado destinados exclusivamente a
locação, mediante regime especial de tributação concedido pela Secretaria de Estado de
Fazenda, na forma, nos prazos e nas demais condições estabelecidos em regulamento;
IV - 1% (um por cento) para ônibus, microônibus, caminhão, caminhão-trator e aeronave;
V - 2% (dois por cento) para motocicleta, motoneta, triciclo, quadriciclo e ciclomotor;
VI - 3% (três por cento) para embarcação;
VII - 2% (dois por cento) para automóvel, veículo de uso misto e veículo utilitário que possuam
autorização para transporte público rodoviário de passageiros comprovada mediante registro no
órgão de trânsito na categoria "aluguel";
VIII - (vetado).
IX - 0,5% (zero vírgula cinco por cento) para caminhões destinados a locação, de propriedade de
pessoa jurídica que utilize no mínimo quinhentos veículos registrados no Estado destinados
exclusivamente a locação, mediante regime especial de tributação concedido pela Secretaria de
Estado de Fazenda, na forma, nos prazos e nas demais condições estabelecidos em regulamento.
Art. 1º O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos -
ITCD - incide:
I - na transmissão da propriedade de bem ou direito, por ocorrência do óbito;
II - no ato em que ocorrer a transmissão de propriedade de bem ou direito, por meio de
fideicomisso;
III - na doação a qualquer título, ainda que em adiantamento da legítima;
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Disciplina: Direito Tributário II
Professor: Me. Samir Vaz Vieira Rocha
IV - na partilha de bens da sociedade conjugal e da união estável, sobre o montante que exceder
à meação;
V - na desistência de herança ou legado com determinação do beneficiário;
VI - na instituição de usufruto não oneroso;
VII - no recebimento de quantia depositada em conta bancária de poupança ou em conta
corrente em nome do de cujus.
Art. 4º A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem ou direito recebido em virtude da
abertura da sucessão ou de doação, expresso em moeda corrente nacional e em seu equivalente
em Ufemg.
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Art. 10. O imposto será calculado aplicando-se a alíquota de 5% (cinco por cento) sobre o valor
total fixado para a base de cálculo dos bens e direitos recebidos em doação ou em face de
transmissão causa mortis.
Parágrafo único. O Poder Executivo poderá conceder desconto, nos termos do regulamento:
I - na hipótese de transmissão causa mortis, de até 20% (vinte por cento) do valor do imposto
devido, desde que recolhido no prazo de até noventa dias contados da abertura da sucessão;
II - na hipótese de doação cujo valor seja de até 90.000 (noventa mil) Ufemgs, de até 50%
(cinquenta por cento) do valor do imposto devido, desde que recolhido pelo contribuinte antes
da ação fiscal.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior;
(...)
§ 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte:
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação
de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo
ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações
seguintes;
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos
Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas
aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;
V - é facultado ao Senado Federal:
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um
terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva
interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois
terços de seus membros;
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VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no
inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas
prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte
ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao
Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a
alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;
IX - incidirá também:
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica,
ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim
como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o
domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a
destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do
imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º;
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons
e imagens de recepção livre e gratuita;
XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos
industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado
à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;
XII - cabe à lei complementar:
a) definir seus contribuintes;
b) dispor sobre substituição tributária;
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das
operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos
além dos mencionados no inciso X, "a"
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e
exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções,
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez,
qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b;
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação
do exterior de bem, mercadoria ou serviço.
Art. 150 (...) § 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de
responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer
posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se
realize o fato gerador presumido.
Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em
volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior.
Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição
do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando
acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria
por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;
d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;
e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido;
f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem
importados do exterior e apreendidos ou abandonados;
g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações
interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados,
quando não destinados à industrialização ou à comercialização;
h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo
financeiro ou instrumento cambial;
i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;
II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:
a) onde tenha início a prestação;
b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação
fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso XIII do art. 12 e para os
efeitos do § 3º do art. 13;
III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:
a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da
geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;
b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou
assemelhados com que o serviço é pago;
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