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Lei Complementar N.º 50/2016 de 09 de novembro de 2016.

Regulamenta o serviço e estabelece normas gerais e especificas para a


execução de transporte individual de passageiros em motocicletas sob o
regime mototáxi no Município de Paraíso do Tocantins, e dá outras
providências.

O Prefeito de Paraíso do Tocantins faz saber que a Câmara Municipal de Paraíso do Tocantins
aprovou e faz sancionar à seguinte Lei:

Art. 1º - O Serviço de transporte individual de passageiros por motocicletas será regido por
esta lei municipal, pela Lei Federal n° 12.009/09, resolução 356/10 do CONTRAN e demais
normas complementares para fins de regulamentação do serviço.
Art. 2° - O Serviço de transporte individual de passageiros por mototáxi no Município de
Paraíso do Tocantins constitui serviço de interesse público e somente poderá ser executado
mediante prévia e expressa autorização do município.
Art. 3º - A exploração do serviço de que trata esta Lei, será registrada pelo órgão municipal de
trânsito e transportes, e operada por terceiros, sob o regime de AUTORIZAÇÃO, concedida
através de processo licitatório, conforme Lei n° 8.987/95, em seu artigo 40.
Art. 4º - Para os efeitos desta Lei consideram-se:
I - MOTOTÁXI - o serviço de transporte individual de passageiros em veículos automotores do
tipo motocicleta, operado por condutor devidamente credenciado pelo órgão municipal de
trânsito e transportes, para este serviço e mediante tarifa estabelecida pelo Poder Executivo
Municipal;
II - MOTOTAXISTA - motorista profissional que apresenta capacidade física e mental para a
prestação do serviço de MOTOTÁXI, mediante AUTORIZAÇAO fornecida pelo Município de
Paraíso do Tocantins, através de licitação;
III — AUTORIZAÇÃO - ato administrativo unilateral precário e discricionário, pelo qual o
município, mediante termo de autorização ou permissão e através de processo licitatório,
delega ao AUTORIZATARIO a execução do serviço de mototáxi, nas condições estabelecidas
nesta Lei;
IV - AUTORIZATÁRIO - pessoa física detentora da autorização para explorar o serviço de
mototáxi do Município de Paraíso do Tocantins;
V - CONDUTOR AUXILIAR - condutor profissional, habilitado nas mesmas condições do
AUTORIZATÁRIO, devidamente cadastrado e credenciado como auxiliar no órgão municipal de
trânsito e transportes, sendo que o Condutor Auxiliar deverá trabalhar com a moto do
autorizatário, ou na moto já cadastrada;

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VI - TARIFA - preço estabelecido pelo Poder Executivo Municipal, baseado em estudo
operacional do serviço;
VII - VEÍCULO - motocicleta, com potência entre 125 a 200 cilindradas, dotada dos
equipamentos de segurança determinados pelo órgão municipal de trânsito e transportes de
acordo com os padrões estabelecidos em legislação específica, sempre obedecendo aos
padrões mínimos de segurança exigidos pelo CONTRAN;
VIII - SUBSTITUIÇAO - troca de veiculo, devidamente formalizada pelo mototaxista
AUTORIZATARIO junto ao órgão municipal de trânsito e transportes.
IX - INCLUSÃO – o cadastramento de outro veículo no sistema de mototáxi
X - EXCLUSÃO - saída do serviço de mototáxi, em caso de solicitação do autorizatário ou por
força de Lei;
Xl - ÓRGÃO GERENCIADOR – órgão municipal de trânsito e transportes;
XII - ALVARÁ DE MOTOTÁXI – documento emitido pela coletoria municipal, para o
autorizatário operar no sistema de mototáxi;
XIII - PONTO DE MOTOTÁXI - local designado pelo Poder Público Municipal para o
estacionamento exclusivo de veículos destinados ao serviço de mototáxi sempre obedecendo a
distância mínima de 100 (cem) metros um do outro.
XIV - LICENÇA PARA AFASTAMENTO DE VEÍCULO - licença para afastamento do
veículo de suas atividades, sem inclusão de outro para substituí-lo, por prazo determinado;
XV - FRAUDADOR DO SISTEMA - pessoa que cobra tarifa em desacordo com o que é
estabelecido pelo Poder Executivo;
XVI - TERMO DE AUTORIZAÇÃO-documento em que o autorizador delega ao Autorizatário,
a Autorização a título precário;
XVII – PERMUTA – é a troca de veículos dentro do sistema de Mototáxi, feita entre dois
Autorizatários, desde que autorizada pelo órgão municipal de trânsito e transportes;
XVIII - CADASTRO DE AUTORIZATÁRIO – prontuário que se encontra na sede do órgão
municipal de trânsito e transportes, no qual constam todos os dados relativos ao Autorizatário,
ao veículo utilizado, ao serviço executado, as infrações cometidas, as infrações pagas, etc.;
XIX - NÚMERO DO VEÍCULO – número da Autorização grafado no tanque e na parte lateral
traseira do veículo, determinado e normatizado pelo órgão municipal de trânsito e transportes;
XX - COMISSÃO DE JULGAMENTO DE INFRAÇÕES - comissão composta no mínimo
por 03 (três) membros, com a incumbência de analisar e julgar em primeira instância as
infrações relativas ao serviço de Mototáxi;
XXI - SUSPENSÃO DO AUTORIZATÁRIO – proibição ao Autorizatário da execução do
serviço, por tempo determinado, como penalidade à infração cometida pelo mesmo, de acordo
com esta lei e normas complementares;
XXII - CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO - devolução da Autorização, por parte do
Autorizatário ou por força de lei;
XXIII - CASSAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO - proibição definitiva ao Autorizatário para a
prestação do serviço, com a devolução compulsória da permissão;

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XXIV - LICENÇA PARA O AFASTAMENTO DO AUTORIZATÁRIO – licença para que o
Autorizatário se afaste do serviço por tempo determinado, observados os casos especificados
nesta lei e outras normas regulamentares;
XXV - UFIP – Unidade Fiscal de Paraíso do Tocantins - TO;
X X V I - R E I N C I D Ê N C I A - É a repetição da infração ao mesmo dispositivo desta lei,
dentro do período de 01 (um) ano, a partir da data do com etim ento da infração anterior;
XXVII - EDITAL DE CHAMAMENTO - processo de seleção, elaborado e realizado por uma
comissão especial, nom eado pelo Prefeito Municipal, com o objetivo de selecionar entre os
interessados, por intermédio de critérios estabelecidos no próprio Edital de Chamamento, os
autorizados que irão prestar o Serviço de Transporte de Passageiros em Veículo Automotor
Tipo Motocicleta – Sistema de Moto Táxi;
XXVIII - AUTORIZADOR – Município de Paraíso do Tocantins
Art. 5º - A exploração do serviço de transporte individual de passageiros por motocicletas, sob
regime de mototáxi no Município de Paraíso do Tocantins, somente será autorizada:
I - ao mototaxista autorizatário;
II - cada autorizatário terá direito somente a uma motocicleta cadastrada sob regime de
mototáxi.
Art. 6º - A delegação de autorização será efetivada através de licitação.
Art. 7º - Sem prejuízo de outras obrigações legais, inclusive da legislação de trânsito, o
mototaxista efetuará seu cadastramento mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I - Para mototaxista AUTORIZATÁRIO:
a) - Carteira de Identidade, devendo ser maior de vinte e um anos;
b) - Carteira Nacional de Habilitação, com pelo menos 02 (dois) anos na categoria A, com
curso específico incluso nos termos do CONTRAN;
c) - Cadastro de Pessoa Física – CPF ou CNPJ de micro-empreendedor;
d) - Título Eleitoral com comprovante de votação da última eleição ou certidão de quitação
eleitoral emitida pela Justiça Eleitoral;
e) – Alvará de Mototáxi expedido pela Coletoria Municipal;
f) - Certidão negativa do cartório criminal desta comarca de Paraíso do Tocantins – TO,
g) - comprovante de residência em Paraíso do Tocantins em nome do autorizatário, ou em caso
de pessoa que reside em casa de terceiros, declaração do proprietário como comprovação,
pelo período de pelo menos 01 (um) ano;
h) - um a fot o 3X4;
i) - certificado
Certificado dede
registro e licenciamento
Registro de veículo
e Licenciamento de(CRLV)
Veículoou(CRLV)
possuir contratos deleasing
ou possuir ou financiamento,
contratos de leasing
nos termos artigo 12º desta lei registrado na categoria aluguel devidamente quitado.”
ou financiamento, em seu nome registrado na categoria aluguel devidamente quitado;
J) – Curso de mototaxista nos termos do CONTRAN;
k)-Certidão n e g a t i v a d e débitos Municipais emitida pela c o l e t o r i a m u n i c i p a l ;
II - Para o veículo:
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a)Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) registrado na categoria aluguele
devidamente quitado;
b) - Laudo de Vistoria expedido pelo órgão municipal de trânsito e transportes;
c) - a padronização do veículo devidamente aprovada em lei;
d) - estar equipada com todos os dispositivos de proteção especificados na resolução 356/10
do CONTRAN e suas alterações posteriores.
§ 1º - A critério do órgão municipal de trânsito e transportes, poderá ser exigida a apresentação
de quaisquer outros documentos ou revalidação dos apresentados.
§ 2º Quando o documento apresentado for uma fotocópia,esta deverá ser autenticada ou estar
Acompanhada do original, para autenticação pelo servidor quea receber.
§ 3º Para o condutor auxiliar serão cobrados os mesmos documentos do autorizatário, com
exceção do inciso I deste artigo.
Art. 8º - Os mototaxistas AUTORIZATÁRIOS e seus auxiliares deverão comparecer
pessoalmente ao órgão municipal de trânsito e transportes para o cadastramento.
Parágrafo único - Cada AUTORIZATÁRIO terá direito a um auxiliar, mediante apresentação
de ALVARÁ DE MOTOTÁXI expedido pela coletoria municipal.
Art. 9° - Compete ao DETRAN, órgão executivo de trânsito do Estado ou outro
órgão/instituição por ele autorizado, a aplicação do curso de capacitação para os
AUTORIZATÁRIOS e Auxiliares do serviço de MOTOTÁXI no Município de Paraíso do
Tocantins.
Art. 10º - A formação do condutor para operação do serviço de MOTOTÁXI respeitará as
normas do CONTRAN.
Art. 11º - É função precípua do AUTORIZATÁRIO a prestação direta do serviço, cabendo ao
Mototaxista auxiliar o complemento da atividade.
Art. 12º - Na prestação do serviço, o condutor deverá atender às seguintes obrigações:
I – Não manter vínculo empregatício com qualquer serviço público;
II - transportar um só passageiro por deslocamento, desde que este seja maior de sete anos de
idade;
III - disponibilizar proteção interna (touca) descartável para capacete de segurança de uso do
passageiro;
IV - utilizar colete e capacete com o número de identificação, destacado, da autorização
concedida pelo Município e conforme padronização específica em lei;
V – apresentar ALVARÁ DE MOTOTÁXI, e demais documentos obrigatórios sempre que for
solicitado pelo agente fiscal;
VI - conduzir o veículo de acordo com as normas da legislação de trânsito vigente;
VII - manter o veículo em boas condições de tráfego, conforto, segurança e higiene
VIII – Não exercer a atividade de mototaxista em outro município;

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IX – Residir em paraíso por pelo menos 01 (um) ano;
X – não possuir antecedentes criminais;
XI – ser
– serproprietário
proprietário da
da motocicleta
motocicleta;ou do cônjuge, nos termos do parágrafo segundo deste artigo.

XII – não permitir que a sua motocicleta seja conduzida por terceiros, na prestação do serviço,
com exceção do condutor auxiliar devidamente cadastrado;
XIII – estar devidamente cadastrado no órgão de Municipal de trânsito e transportes;
XIV – não ser autorizado, (concessionário ou permissionário) de qualquer outro tipo de serviço
de transporte que esteja regulamentado pela prefeitura municipal de paraíso do Tocantins - TO;
XV – atender as condições da lei federal 12.009/09 e suas posteriores alterações;
XIX – não permitir ou realizar serviço de mototáxi em motocicleta não cadastrada no órgão
municipal de trânsito e transportes;
XX – não permitir que outra pessoa exerça o serviço de mototáxi em seu lugar, com exceção
do condutor auxiliar.
XXI – Não alugar a sua autorização.
XXII – Não fazer ponto em local que não seja o especificado no seu alvará de Licença;
XXIII - Não embarcar passageiros em uma distância mínima de 100 (cem) metros de outro
ponto de mototáxi, pontos de táxi ou transporte coletivo de passageiros.
XXIV- Obrigatoriamente ter o veiculo licenciado no Município de Paraíso do Tocantins.
“Parágrafo Primeiro - O não cumprimento deste artigo sujeitará o infrator às penalidades previstas no artigo 30 desta Lei. ”
Parágrafo
“Parágrafo Segundo: Aúnico - O poderá
motocicleta não cumprimento
ser em nome dedeste
cônjuge,artigo
desdesujeitará o infrator
que estessejam casadosàssob
penalidades cabíveis.
o regime parcial ou universal de bens.

Art. 13º - O AUTORIZATÁRIO poderá requerer o seu afastamento das atividades por tempo
determinado não superior a 365 dias, podendo ser prorrogado por igual período, nas seguintes
situações:
I - furto ou roubo do veículo;
II - acidente grave ou destruição total do veículo;
III – Enfermidades que o incapacite.
IV – Doenças em parentes de 1.º grau, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral
§ 1º- O disposto nos incisos deste artigo deverá ser comprovado através de documentação
hábil, a ser apresentada no órgão municipal de trânsito e transportes no período de 30 dias a
contar do fato.
§ 2º - O Afastamento do autorizatário nas condições estabelecidas neste artigo não isenta o
autorizatário de manter em dia as suas obrigações perante o órgão municipal de trânsito e
transportes.
§ 3º - O Autorizatário que não retornar as suas atividades após 02 (dois) anos de afastamento
terá sua autorização cancelada.
Art. 14º - O AUTORIZATÁRIO que desejar devolver sua autorização deverá requerer junto ao
órgão municipal de trânsito e transportes.

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Art. 15º - Para a exclusão dos veículos do Sistema do Serviço de Mototáxi serão exigidos:
I - comprovante de retirada do aparelho motocímetro do veículo (quando houver) expedido pelo
Órgão competente (IMEP/INMETRO);
“inciso II – dar baixa na categoria de aluguel ou realizar comunicação de venda, nos termos dos artigos 123 e
II - 134
certificado
do Códigoque comprove
de Trânsito a retirada
Brasileiro (CTB). de veículo da categoria aluguel;

III - apresentar a motocicleta, bem como os capacetes com a devida padronização retirada.
Parágrafo único. A comprovação de retirada dos equipamentos, citados nos incisos I e III
deste artigo, será efetuada através de vistoria e emissão de um laudo pelo órgão municipal de
trânsito e transportes.
Art. 16º - O condutor e o passageiro estão obrigados a usar equipamentos de segurança e
acessórios aprovados pelo Órgão municipal de trânsito e transportes.
Art. 17º - São equipamentos de segurança, de uso obrigatório, os seguintes:
I- para o condutor:
a) - capacete com viseira, contendo o número da autorização, sendo este, também de uso
obrigatório do passageiro;
b) - colete refletivo, com inscrição da autorização, na padronização estabelecida pelo órgão
municipal de trânsitoe transportes, obedecendo à legislação do CONTRAN;
C) - calçado adequado às normas de segurança de trânsito;
d) - touca descartável e roupa de chuva, quando necessário;
II - veículo:
a) dispositivo de proteção para pernas e motor em caso de tombamento do veículo, fixado em
sua estrutura (mata-cachorro);
b) - alça de segurança destinada ao apoio do passageiro;
c) - protetor de escapamento;
d) - dispositivo aparador de linha.
e) – identificação do número da concessão e do ponto com adesivo refletivo na cor amarela no
tanque da motocicleta e na lateral traseira.
Art. 18º - Para a inclusão no serviço de mototáxi serão utilizados veículos cuja sua fabricação
não seja superior a sete anos, comprovados pelo Certificado de Registro de Licenciamento do
Veículo (CRLV).
“parágrafo único - Não serão renovadas as autorizações de funcionamento relativo aos veículos que atingirem o limite fixado neste
Parágrafo
artigo, único:
salvo se os osestiverem
veículos veículos emdeverão ser substituídos
boas condições até o dia
de uso e forem liberados 31o uso
para (trinta
com e um) de
a vistoria do dezembro
departamento
municipal
do anodeem Trânsito,
que osTransportes
mesmos e mobilidade urbana.sete (07) anos de fabricação.
completarem
Art. 19º - Os Autorizatário deverão renovar o Alvará de Mototáxi a cada ano, ou quando da
alteração de alguns dos seus dados.
Parágrafo único - Para renovação anual do Alvará de Mototáxi, será obrigatória a
apresentação dos seguintes documentos:
I - para mototaxista autorizatário:
a) - Cópia do último Alvará de mototáxi;
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b) -certificado
Certificadode de
registro e licenciamento
Registro do veículodo
e Licenciamento (CRLV) na categoria
Veículo (CRLV) aluguel,
em nomenos do
termos do artigo 12º
autorizatário nadesta
Lei.”
categoria aluguel;
c) - Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria “A”, com o curso específico incluso nos
termos do CONTRAN;
d) - Certidão negativa do cartório criminal desta comarca de Paraíso do Tocantins – TO, com
no máximo 30(trinta) dias de emissão;
e) - comprovante de residência em Paraíso do Tocantins em nome do autorizatário, ou em caso
de pessoa que reside em casa de terceiros, declaração do proprietário como comprovação,
pelo período de pelo menos 01 (um) ano;
f) - um a fot o 3X 4;
Parágrafo único: para o condutor auxiliar serão necessários os mesmos documentos, com
exceção do certificado de registro e licenciamento (CRLV).
Art. 20º - As vistorias para habilitação do veículo, assim como as vistoriais periódicas para a
verificação das condições de segurança do usuário do serviço e do trânsito, serão realizadas
pelo órgão municipal de trânsito e transportes, anualmente, a partir do início da operação,
devendo esta ser realizada nos casos de renovação de alvará, no mês de vencimento do
respectivo alvará e nos casos de transferência de autorização, inclusão ou exclusão do serviço.
§1º - O Não cumprimento dentro do prazo pré-estabelecido pelo órgão municipal de trânsito e
transporte, quanto à vistoria de renovação de alvará, sujeitará ao autorizatário a cobrança de
taxas.
§2º - Nas vistorias, serão verificadas todas as condições para a adequação do veículo ao
transporte de passageiros, e se o mesmo está atendendo as exigências desta Lei e de todas
as que regulamentam, especialmente quanto a segurança, conforto e identificação.
§ 3º - Em caso de acidente, o autorizatário deverá comunicaro ocorrido aoórgão municipal de
trânsito e transportes dentro do prazo de 30 (trinta) dias a partir da data do acidente.
§ 4º - O veículo deverá, após reparos, ser vistoriado novamente pelo órgão municipal de
trânsito e transportes, condição indispensável para retorno à operação.
§ 5º - A substituição do veículo de que trata esta Lei, somente será autorizada pelo órgão
municipal de trânsito e transportes, quando este atender ao disposto no artigo 18 desta lei.
Art. 21º - É permitida a transferência da outorgaa terceiros nas seguintes condições:
I – quando for comprovada pelo INSS, a incapacidade física ou invalidez permanente do
permissionário;
II – quando ocorrer a incapacidade mental do autorizatário, declarada pelo poder judiciário;
I I I – para outro motorista profissional autônomo, não A u t o r i z a d o que preencha as
condições legais, caso em que o novo termo será intransferível pelo prazode 02 (dois) anos,
contados de sua expedição.

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§ 1º - Em caso de falecimento do outorgado, o direito à exploração do serviço será transferido
a seus sucessores legítimos, nos termos dos artigos. 1.829 e seguintes do título II do Livro V
da parte Especial da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (código civil).
§ 2º - A pessoa para quem o Autorizatário for transferir a Autorização deverá atender as
exigências constantes no artigo 12 desta lei.
§ 3º nos casos previstos nos incisos I, II e III deste artigo far-se-á a transferência:
I – Para espólio, comprovado de óbito;
II – Para o representante legal do autorizatário incapacitado;
III – Para quem for designado através de decisão judicial, a representar o inválido.
Parágrafo único - O retorno do autorizatário desligado, será autorizado após 03 (três) anos a
contar da data do desligamento do serviço.
Art. 22º - Aos mototaxistas autorizatário é permitida veiculação de publicidade comercial.
Art. 23º - É vedada a veiculação de publicidade quando:
I - induza à atividade ilegal:
II - contenha mensagem que contrarie a ordem pública, a moral e a ética;
III - contenha mensagem que prejudique a percepção e a orientação dos motoristas de outros
veículos, colocando em risco a segurança no trânsito;
IV - contenha mensagem referente à bebida alcoólica, fumo ou substância tóxica, ressalvando
aquelas utilizadas em campanhas de prevenção do consumo dessas substâncias;
V - contenha mensagem de natureza política eleitoral;
VI - não tenha autorização do órgão municipal de trânsito e transportes em conformidade com
esta Lei.
Art. 24º - A autorização para veiculação de publicidade que trata o artigo anterior será
concedida mediante a solicitação junto ao órgão municipal de trânsito e transportes.
Parágrafo único - O não cumprimento das normas estabelecidas neste artigo será
considerado como infração prevista no inciso V do artigo 32 desta Lei.
Art. 25º - O poder de polícia será exercido pelo órgão municipal de trânsito e transportes,
através dos seus agentes de fiscalização que deverá realizar fiscalização e controle dos
serviços, preferencialmente em parcerias com os demais órgãos federativos, em conformidade
com o artigo 13 da Lei Federal 12.587/2012.
Art. 26º - Constitui infração a ação ou omissão quando importe na inobservância por parte dos
mototaxistas autorizatários e auxiliares das normas estabelecidas nesta Lei e demais normas e
instruções complementares.
Art. 27º - A pessoa que efetuar o transporte remunerado de pessoas ou bens em motocicletas
ou similares sem a devida autorização específica por esta Lei será considerado FRAUDADOR
DO SISTEMA (clandestino) e sofrerá sanções administrativas estabelecidas em Lei.
Art. 28º - O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente:
I - se considerado inconsistente ou irregular;
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II - se no prazo máximo de 30 (trinta) dias, não for expedida a notificação da autuação.
§ 1° - A assinatura do autuado não significa reconhecimento da infração, assim como a sua
ausência não invalida o auto de infração.
§ 2º - Aplicada a penalidade, será expedida notificação ao autorizatário, por remessa postal
(AR) ou por outro meio tecnológico hábil, que assegure a ciência da penalidade.
Art. 29º - O auto de infração deverá conter obrigatoriamente os seguintes requisitos:
I - tipificação da infração;
II - local, data e hora do cometimento da infração;
III - caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros elementos
julgados necessários à sua identificação;
IV - o prontuário do condutor, sempre que possível;
V - identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento que
comprovar a infração;
VI - assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do cometimento
da infração;
VII – Identificação do Número do Ponto e numero da autorização (concessão).
Parágrafo único: Não sendo possível a autuação em flagrante, o agente de trânsito relatará o
fato à autoridade no próprio auto de infração, informando os dados a respeito do veículo, além
dos constantes nos incisos I, II e III previstos nesse artigo.
Art. 30º - Serão aplicadas às infrações cometidas, separadas ou cumulativamente, na seguinte
ordem e nível, as seguintes penalidades:
I - advertência;
II - multa;
III – retenção do veículo;
IV – apreensão do veículo;
V – suspensão do autorizatário;
VI – cassação do termo do autorizatário
Art. 31º - As multas quando aplicadas serão calculadas sobre o valor da unidade de referência
fiscal de Paraíso (UFIP) ou qualquer outro indicador que venha ser estabelecido pelo Poder
Público Municipal.
Art. 32º - São passíveis de aplicação de multa as seguintes infrações:
I– aliciar passageiros: Multa de 20 (vinte) UFIP’S, que corresponderá a 02 (dois) pontos;
II – retardar propositalmente a marcha do veículo, seguir itinerário mais ou menos extenso,
desnecessariamente, ou interromper voluntariamente a viagem antes da chegada ao seu
destino e exigir pagamento antecipado: Multa de 20 (vinte) UFIP’S, que corresponderá a 02
(dois) pontos;

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III - em serviço, não usar o capacete de segurança ou usá-lo de forma incorreta e/ou não
exigir que o passageiro faça uso do mesmo: Multa de 20 (vinte) UFIP’S, que corresponderá a
02 (dois) pontos;
IV – não permitir ou dificultar ao pessoal credenciado pelo órgão municipal de trânsito e
transportes a realização de estudos e fiscalização: Multa de 20 (vinte)UFIP’S, que
corresponderá a 02(dois) pontos;
V- não acatar as determinações do órgão municipal de trânsito e transportes, relativamente à s
r eg r as d o u s o d e pr op ag and as : Multa de 20 (vinte) UFIP’S, que corresponderá a 02
(dois) pontos;
VI – prest ar o servi ç o sem port ar o c ert ific ado de registro e lic enciam ent o de
veíc ulos (CRLV ): Multa de 20 (vinte) UFIP’S, que corresponderá a 02 (dois) pontos;
VII – prestar serviço c o m o a l v a r á v e n c i d o : Multa de 20 (vinte) UFIP’S, que
corresponderá a 02 (dois) pontos; além da apreensão do veículo;
VIII – recusar passageiros, salvo nos casos previstos em Lei ou normas regulamentares:
Multa de 20 (vinte) UFIP’S, que corresponderá a 02(dois) pontos;
IX – forçar a saída de outro mototaxista estacionado ou dificultar seu estacionamento em
ponto privativo ou especial: Multa de 20 (vinte) UFIP’S, que corresponderá a 02 (dois) pontos;
X - Prestar o serviço de mototaxi sem portar o documento de alvará: multa de 20 (vinte)
UFIP’S, que corresponderá a 02 (dois) pontos;
XI – conduzir o veículo transportando mais de1 (um) passageiro: Multa de 40 (quarenta)UFIP’S,
que corresponderá a 03 (três) pontos; além da retenção do veiculo até sua regularização.
XII – conduzir o veículo em situações que ofereçam riscos à segurança própria, do passageiro
e de terceiros: Multa de 40 (quarenta) UFIP’S, que corresponderá a 03(três) pontos;
XIII – transportar o passageiro em local ou de forma inadequada: Multa de 4 0 (quarenta)
UFIP’S, que corresponderá a 03 (três) pontos;
XIV - desacatar a fiscalização do órgão municipal de trânsito e transportes: Multa de 40
(quarenta) UFIP’S, que corresponderá a 03 (três) pontos;
XV – não submeter o veículo que tenha sofrido acidente que comprometa sua segurança,
após reparado, à vistoria pelo órgão municipal de trânsito e transportes: Multa de 4 0
(quarenta) UFIP’S, que corresponderá a 03 (três) pontos; além da apreensão do veículo;
XVI - prestar o serviço de MOTOTÁXI com o veículo sem os equipamentos obrigatórios: Multa
de 4 0 (quarenta) UFIP’S, que corresponderá a 03 (três) pontos;
XVII – não submeter o veículo às vistorias determinadas pelo órgão municipal de transito e
transportes nos prazos e datas estabelecidos, salvo justificativa formal apresent ada ao
órgão m unicipal de trânsit o e transportes: Multa de 40 (quarenta) UFIP’S, que
corresponderá a 03(três) pontos; além da apreensão do veículo;
XVIII – não dar baixa no veículo, conforme es t a l ei , nos casos de substituição, exclusão ou
afastamento do veículo do serviço: Multa de 40 (quarenta) UFIP’S, que corresponderá a 03
(três) pontos;
XIX – permitir que outra pessoa preste o serviço de MOTOTÁXI em seu lugar, salvo o condutor
auxiliar: Multa de 4 0 (quarenta) UFIP’S, que corresponderá a 03(três) pontos;
XX – conduzir o veículo estando com o velocímetro e/ou hodômetro com defeito: Multa de 4 0
(quarenta) UFIP’S, que corresponderá a 03(três) pontos;

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XXI - usar no serviço veículo com mais de 07 (sete)anos de fabricação: Multa de 4 0
(quarenta) UFIP’S, que corresponderá a 03 (três) pontos;
XXII - prestar o serviço de MOTOTÁXI com veículo em más condições de funcionamento e
segurança: Multa de 4 0 (quarenta) UFIP’S, que corresponderá a 03 (três) pontos;
XXIII - cobrar tarifa abaixo ou acima da estabelecida pelo Poder Público Municipal: Multa de
4 0 (quarenta) UFIP’S, que corresponderá a 03 (três) pontos;
XXIV - exercer atividades incompatíveis com o serviço de MOTOTÁXI discriminados nos
incisos I, VIII e XIV do artigo 12 desta lei. Multa de 40 (quarenta) UFIP’S, que corresponderá a
03 (três) pontos;
XXV – não providenciar junto à coletoria municipal o alvará de licença no prazo de até 48
(quarenta e oito) horas após a devida autorização emitida pelo órgão municipal de trânsito e
transportes: multa de 40 (quarenta) UFIP’S, que corresponderá a 03 (três) pontos;
XXVI – fazer ponto ou embarcar passageiro em local não permitido, conforme estabelecido em
lei ou normas regulamentares: Multa de 40 (quarenta) UFIP’S, que corresponderá a 03 (três)
pontos;
XVII – permutar veículos sem a previa autorização do órgão municipal de trânsito e
transportes: Multa de 80 (oitenta) UFIP’S, que corresponderá a 04(quatro)pontos;
XXVIII – prestar o serviço de MOTOTÁXI em veículo não autorizado para o mesmo: Multa de
80 (oitenta) UFIP’S, que corresponderá a 04(quatro) pontos, além da apreensão do veículo;
XXIX - utilizar no veículo, combustível não autorizado pelas normas específicas em vigor:
Multa de 80 (oitenta) UFIP’S, que corresponderá a 04 (quatro) pontos, além da apreensão do
veículo;
XXX - Alugar sua autorização: multa de 80 (oitenta) UFIP’S, que corresponderá a 04 (quatro)
pontos.
XXXI – utilizar o veículo para a prática de atos delituosos: multa de 80 (oitenta) UFIP’S, que
corresponderá a 04 pontos; além da apreensão do veículo;
XXXII – prestar o serviço estando com placa de categoria particular após 30 (trinta) dias da
emissão do alvará pela coletoria municipal: multa de 80 (oitenta) UFIP’S, que corresponderá a
04 (quatro) pontos, além da apreensão do veículo;
XXXIII – efetuar o trabalho de mototáxi sem o uso do colete de segurança ou sem possuir o
curso de especialização nos termos do CONTRAN: multa de 80 (oitenta) UFIP’S, que
corresponderá a 04 (quatro) pontos;
XXXIV - Dirigir o veículo e/ou prestar serviço de mototáxi, estando em estado de embriaguês
ou sob efeito de substâncias entorpecentes ou análogas: multa de 80 (oitenta) UFIP’S, que
corresponderá a 04 (quatro) pontos, além da apreensão do veículo.
XXXV - Permitir que o veiculo seja conduzido por qualquer pessoa que não seja o condutor
auxiliar devidamente cadastrado – Multa de 80 (oitenta) UFIP´S, que corresponderá a 04
(quatro) pontos.
§1º- As multas e a pontuação serão cumulativas, quando mais de uma infração forem
cometidas simultaneamente.
§ 2 º A advertência por escrito será aplicada sempre que for cometida pela primeira vez pelo
autorizatário ou o seu condutor auxiliar as infrações estabelecidas em 20 (vinte) UFIP’S, com
exceção da infração estabelecida no inciso VII.

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§ 3º A suspensão do autorizatário será aplicada sempre que os pontos no seu prontuário
alcançarem a quantidade de 25 (vinte e cinco) pontos num período de 12 (doze) meses.
§ 4º A suspensão aplicada, será precedida de processo administrativo, assegurado o mais
amplo direito de defesa e contraditório.
“Inciso XXXVI - prestar o serviço de mototáxi com veículo com placa de aluguel que não seja o cadastrado e identificado seu no seu alvará.
Art. 33º - As autorizações serão cassadas do autorizatário, quando:
I- por descumprimento desta Lei ou de Normas complementares;
II - por má conduta, decorrente de condenação transitada em julgado, por delitos penais;
III - houver sido cassado em definitivo o documento de habilitação do mototaxista autorizatário;
V - quando flagrado, efetuando o trabalho de mototáxi nos termos do artigo 165 do Código de
Trânsito Brasileiro (CTB).
VI – ser reincidente por suspensão num período de 24 meses.
VII – Deixar de renovar seu Alvará Por mais de 02 anos.
Parágrafo único - Ao autorizatário, cuja autorização tiver sido cassada, é vedada a exploração
do serviço em autorizações futuras.
Art. 34º - A cassação de que trata o artigo anterior, será precedida de processo administrativo,
assegurado o mais amplo direito de defesa e contraditório.
Parágrafo único - O autorizatário terá prazo de 30 (trinta) dias para se defender, contados da
data de sua notificação.
Art. 35º - A reintrodução no sistema de autorização cassada será considerada nova
autorização, devendo obedecer ao disposto no art. 6° desta Lei.
Art. 36º - O veículo apreendido será recolhido pelo órgão municipal de trânsito e transportes,
com ônus para o autorizatário, observados:
I - a restituição de veículos apreendidos só ocorrerá mediante o prévio pagamento das taxas e
despesas com remoção e estada, além de sanada a pendência pelo qual o mesmo foi
apreendido;
II - a retirada dos veículos apreendidos é condicionada, ainda, ao reparo de qualquer
componente ou equipamento obrigatório, que não esteja em perfeito estado de funcionamento;
III - se o reparo referido no inciso anterior demandar providência que não possa ser tomada no
pátio de retenção do órgão municipal de trânsito e transportes, este liberará o veículo para
reparo, mediante pagamento da remoção e estadia, onde será dada autorização contendo
prazo para sua apresentação e vistoria devidamente assinada;
IV - estando presente o proprietário ou o condutor no momento da apreensão, o termo de
apreensão do veículo será apresentado para sua assinatura, sendo-lhe entregue uma via;
havendo recusa na assinatura, deverá constar tal circunstância no termo antes de sua entrega.
V - no caso de infração em que seja aplicada a penalidade de apreensão de veículo, o agente
fiscal deverá, desde logo, mediante recibo, adotar a medida administrativa de recolhimento do
Alvará Emitido pela coletoria municipal, bem como do Certificado de Registro e Licenciamento
de Veículo (CRLV) ou somente deste último, conforme o caso.
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Art. 37º - Aos veículos apreendidos não reclamados por seus autorizatários, serão levados a
leilão público conforme os critérios estabelecidos pelo CTB e as normas emanadas pelo
CONTRAN.
Art. 38 - Contra as penalidades impostas pelo órgão municipal de trânsito e transportescaberá
recurso à comissão de julgamento de infrações no prazo de 30 (trinta) dias contados da data
da notificação da autuação.
Parágrafo único: Das decisões da comissão de julgamento de infrações, caberá recurso
administrativo junto à junta de recursos fiscais da prefeitura municipal de Paraíso do Tocantins
em segunda instância.
Art. 39º - A junta de recursos fiscais da prefeitura municipal de Paraíso do Tocantins deverá
julgar o recurso em até trinta dias.
§ 1º - recurso não terá efeito suspensivo.
§ 2º - O recurso poderá ser produzido somente pelo autorizatário, ou por procurador
acompanhado do respectivo instrumento público de mandado para representá-lo,
especialmente em relação ao recurso a ser interposto.
§ 3º - Se, por motivo de força maior, o recurso não for julgado dentro do prazo previsto neste
artigo, o órgãomunicipal de trânsito e transportes poderá conceder efeito suspensivo.
Art. 40º - A Prefeitura Municipal de Paraíso do Tocantins, através doórgão municipal de trânsito
e transportes, deverá através de fiscalização e diligências fazer cumprir a aplicação desta Lei e
das que a regulamentam, sempre que houver necessidade e interesse público.
Art. 41º - A ampliação da quantidade de mototaxistas obedecerá sempre a proporção de até 04
(quatro) veículos para cada 1.000 (um mil) habitantes, com estudo de viabilidade para atender
a demanda.
Art. 42º - Fica a Prefeitura Municipal de Paraíso do Tocantins obrigada a promover campanhas
educativas, para o uso somente do serviço autorizado.
Art. 43.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação,
Art. 44.º - Ficam expressamente revogadas as seguintes leis: Lei municipal n.º 811/97, Lei
municipal n.º 880/98, Lei municipal n.º 1033/2001, Lei municipal n.º 1261/2004, Lei municipal
n.º 1.348/206 e as demais disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito do Município de Paraíso do Tocantins, Estado do Tocantins, aos nove


(nove) dias do mês de novembro do ano dois mil e dezesseis (2016).

MOISES NOGUEIRA AVELINO


Prefeito Municipal

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