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CARTA ABERTA AOS TRIBUTARISTAS
Você.
Você.
Você.
Mas… Se você não estiver tão preparado, talvez 2023 não sorria para
você.
Qual será a sua escolha? A minha eu já sei. Eu escolhi estar aqui para
fazer tudo ao meu alcance para que você cada vez mais seja esse
combatente.
Foi por isso que eu criei o Treinamento ADVOGUE NO TRIBUTÁRIO,
um minicurso gratuito que acontecerá de 28 a 30 de março. Você irá
descobrir o passo a passo para advogar na melhor área do Direito.
Fabiana Tomé
GUIA DO TREINAMENTO
ADVOGUE NO TRIBUTÁRIO
AULA 02
29 de março, às 20h, ao vivo
AULA EXTRA
02 de abril, às 19h, ao vivo
Um detalhe: não vai ter aula de aquecimento às quartas. Esse dia fica
reservado para você descansar, colocar os vídeos que não viu em dia,
fazer alguns resumos para estudar depois, se planejar para o nosso
Treinamento e para entrar em ação.
E aqui vão algumas dicas para que você possa aproveitar da melhor
forma possível o aquecimento e as aulas do Treinamento.
Assim, aqui vai uma dica: coloque o horário da aula ao vivo em sua
agenda (20h, horário de Brasília) e se comprometa com ele, como se
tivesse marcado uma reunião com um cliente, para não deixar para
depois.
Além disso, participar ao vivo dá a oportunidade de você estar
ativamente comigo, fazendo perguntas pelo chat, que procurarei
responder durante a aula.
Acredito muito nesta frase e ela faz muito sentido quando estamos
aprendendo algo ou trabalhando. Quando temos alguma companhia,
nossas ideias ficam mais completas, já que podemos trocar
impressões diferentes, que temos a partir dos pontos de vista.
Se você tem algum amigo que já se inscreveu no Treinamento, mande
uma mensagem para ele lembrando de acompanhar ao vivo as aulas,
pergunte o que ele está achando, se ele teve alguma ideia que queira
compartilhar.
Se você tem algum amigo que ainda não se inscreveu, o chame logo
para se inscrever. Ainda dá tempo.
PARCERIAS PARA ADVOGAR NO
TRIBUTÁRIO
Mas, como quero que a sua preparação seja a mais completa possível,
eu não quis que ela esperasse pelo dia 28 de março.
Aliás, falando em timidez, não deixe que isso fique entre você e seu
cliente.
Após cada reunião, faça uma análise dela: identifique o que você fez
certo, o que fez de errado e como pode melhorar nas próximas
oportunidades.
Assim, você pode fazer parceria com um colega de outra cidade para
contar com a experiência dele, o conhecimento em algum tributo
específico ou o que mais ele possa colaborar.
Daí, você pode trabalhar com aquele colega que tem mais experiência
em IRPJ nesse processo e acordar que, quando surgir algo de
contribuições, ele irá te chamar.
Pode ser que você seja melhor por trás da mesa, analisando
documentos e julgados, escrevendo petições, na labuta mais
técnica, mas ainda não seja tão bom na hora da venda, da abordagem
do cliente, do processo de convencimento (mas jamais pense que
você nunca vai ser capaz disso! Não é algum talento sobrenatural que
alguns têm e outros não, mas treino, e neste momento pode ser que
você ainda não tenha o treino suficiente).
Você pode se juntar justamente com algum advogado que seja mais
comunicativo e consiga fazer boas reuniões, mas que não teria tanto
tempo, ou talento, na hora da parte escrita (ou vice-versa, você que é
bom na prospecção de clientes pode se aliar a alguém com mais
habilidades no peticionamento).
Assim, essas duas habilidades podem ser combinadas para criar uma
dupla completa, que faz excelentes reuniões ao mesmo tempo que
domina o processo.
Ah, se você fizer alguma pós em Tributário, pode buscar na sua turma
alguém que já esteja advogando e pode conversar com ele, para
sondar se é uma pessoa comprometida e bem intencionada.
Mas você não precisa apenas procurar advogados da mesma área que
a sua para firmar parcerias. Que tal procurar algum colega de
faculdade, familiar ou amigo que advogue em outra área?
Ao firmar uma parceria tanto para analisar casos anteriores como para
estar presente nos casos futuros, ambos saem ganhando. Ele pode,
por exemplo, vender essa consultoria tributária como um diferencial
para os clientes, mostrar que haverá o acompanhamento de um
tributarista qualificado para evitar maiores dores de cabeça.
Então, converse com esse advogado! Será que ele tem clientes que
pagaram indevidamente esse tributo? Dê uma olhada junto com ele. É
uma boa oportunidade para recuperação do indébito tributário.
Outro tema excelente é o da não incidência de Imposto de Renda
sobre Pensão Alimentícia, que foi objeto da Ação Declaratória de
Inconstitucionalidade nº 5422, tendo por Relator o Min. Dias Toffoli.
Segundo o Supremo, a incidência do IRPF sobre a pensão alimentícia
é inconstitucional, pois não há acréscimo patrimonial, já que os
alimentos ou pensão alimentícia não constituem renda ou proventos
de qualquer natureza, mas montante retirado dos acréscimos
patrimoniais do alimentante (que já paga o Imposto de Renda) que é
entregue ao alimentado, não sendo riqueza nova por parte do
alimentado ou do adulto que tenha sua guarda e alimentação destes
valores.
Imagine que ele tenha um cliente que deveria ter recebido horas
extras por dez anos e a empresa nunca tenha pagado e agora está
processando sua empregadora por conta deste pagamento que
nunca foi realizado. Quando o juiz deferir seu pedido, vai estabelecer
o pagamento desta verba com juros de mora, não é? E será que o
cliente do seu colega pagou Imposto de Renda sobre esses juros?
Provavelmente pagou. E pagou errado!
Ah, e uma coisa boa: NÃO houve modulação dos efeitos desta decisão
do STF, o que até é algo raro, já que o Ministro Toffoli foi o relator (e
ele é o rei das modulações). Então, vocês podem dar uma olhada lá
para o passado do seu colega trabalhista, em vários anos (respeitando,
claro, o período de prescrição, dos últimos cinco anos).
Pois bem. O STJ decidiu, no REsp 1.470.443, que não incide IRPF sobre
juros para o atraso de benefício previdenciário.
E vai aqui uma curiosidade: o STJ estava julgando este caso antes do
STF julgar o Tema 808, mas suspendeu o julgamento quando o STF
passou a decidir sobre o IR incidir ou não sobre juros de mora e, com
a decisão tomada pelo Tribunal Constitucional, o STJ retomou seu
julgamento para seguir a mesma linha de raciocínios e evitar conflitos
de entendimentos.
Por sua vez, o parágrafo único desse artigo preconiza que tal limite
também se aplica às contribuições arrecadadas por conta de terceiros.
Mas (e aí está o pulo do gato), repare só: esse decreto não mencionou
sobre as contribuições parafiscais do parágrafo único do art. 4º da Lei
6.950.
Imagine, então, empresas com folhas de 300 a 500 mil reais de folha.
Portanto, apesar de o tema ter sido afetado pelo STJ ao rito repetitivo
de controvérsia, suspendendo temporariamente o trâmite dos
processos, isso não impede a concessão de liminares, além de ser
importante ingressar o mais rápido possível com ação judicial para
evitar a prescrição do direito de reaver os valores indevidamente
recolhidos.
PARCERIAS COM CONTADORES
Há uma dúvida que passa pela cabeça de muitos advogados, um certo
tabu, relacionado com a prospecção de clientes: como lidar com o
contador do meu cliente? O contador da empresa é um obstáculo à
chegada dos advogados?
Nós não somos concorrentes, nós não somos inimigos, nós temos que
ser parceiros. Cada um de nós tem a sua habilidade técnica, seu
quinhão de conhecimento e possui um leque de funções específicas
que podem exercer.
O contador não pode pensar que o advogado tributarista é seu
concorrente, alguém que vai denegrir o seu trabalho, que vai afirmar
que ele, contador, fez algo errado, que vai lhe tirar clientes e, assim,
subtrair o seu sustento.
Pode não parecer, mas há uma grande diferença entre acusar o que
não deveria acontecer (e aconteceu) e dizer o que poderia acontecer,
trazendo SOLUÇÃO!
E isso gera dois resultados positivos: você ganha o cliente por causa
dessa autoridade e também ganha o contador, porque não chegou o
diminuindo, atacando, provocando sua demissão. Ao andar nesse
caminho, você só tem ganha-ganha.
Então, ele tem uma entrada e uma relação de confiança com inúmeros
sócios, gerentes e proprietários de empresas. E é alguém que não tem
braços ou tempo para ficar olhando em detalhes o regime de
tributação de cada cliente dele, de cada produto e serviço.
Você pode conversar com ele, se apresentar como essa pessoa que
se atentará a tais detalhes, que fará as observações e revisões
necessárias, e pode estabelecer uma relação de indicação. Juntos,
vocês selecionam alguns clientes mais promissores.
E será algo bem atrativo para o contador se você deixar claro que
haverá uma divisão de honorários, algo que ele não teria, a princípio,
no trabalho habitual.
Se é uma empresa que tem dívidas com a Receita Federal, ela não vai
devolver esses créditos da aplicação da tese, já que faz a
“compensação de ofício”, usando o dinheiro que teria que devolver
para o seu cliente para abater a dívida que ele tem para com ela. Ou
seja, neste caso, a tese não seria tão vantajosa. Daí, o ideal é que, antes
da aplicação da tese, se consulte o CNPJ da empresa no site da
Receita Federal para verificar se ela tem dívida ativa inscrita.
De todo modo, vale lembrar que, ainda que tenha débitos com a
Receita Federal e esteja ciente dessa compensação de ofício, o
empresário se interesse pela tese. Afinal, com essa medida ele pode
evitar uma Execução Fiscal, por exemplo. E, nesse caso, o êxito é o
valor recuperado, reconhecido como de direito do ressarcimento,
ainda que tenha havido a compensação de ofício. E seus honorários
serão calculados sobre esse êxito. Então, também é uma opção que
vale a pena.
Uma objeção que pode surgir nos advogados é que você está
querendo roubar clientes dele.
Deixe claro de que você não irá invadir a área de atuação desse
advogado, não irá atuar com os casos de família, trabalhista,
previdenciário ou administrativo (só para citar alguns exemplos), mas
que você quer melhorar o serviço daquele advogado (sem diminuir o
conhecimento dele), com uma atuação complementar, e que irá atuar
com aqueles clientes apenas no tributário. Além disso, mostre, claro, o
potencial retorno financeiro.
Mostre que você o respeita como uma autoridade naquela área dele,
mas que é natural que ele não tenha o conhecimento em tributário que
você tem, afinal é você que se especializou nisso. Mostre humildade
justamente ao reconhecer que não tem o conhecimento que aquele
advogado tem na área específica dele.
Uma objeção muito comum, que pode surgir nos contadores, é de
que a aplicação daquela tese demanda muito trabalho, que ele
precisará remexer os documentos.
Ele pode pensar: “lá vem a fulaninha, vai fazer uma recuperação de
créditos usando um Mandado de Segurança, ganha e quem tem que
fazer tudo sou eu. Sou eu que vou fazer a declaração de compensação
para de fato receber os valores, já que o MS valeu apenas para
reconhecer o direito. Para fazer essa DECOMP, o trabalho ficará para
mim!”.
E, muitas vezes, vamos fazer uma primeira reunião com eles sem
estarmos preparados para lidar com esse argumento. Uma resposta
óbvia seria de que o trabalho será compensado por um considerável
ganho financeiro (resposta esta que pode ser acompanhada de
estimativas).
Então, faça sua boa sorte acontecer! Mão na massa, bons diálogos e
boas parcerias. Porque o sucesso vem para quem o busca com
confiança e persistência.
FAÇA UM CONTRATO
DE PARCERIA
Primeiro, você não vai chegar entregando o ouro, não é? Não vai
chegar dando o número do Recurso, que ação deve ser utilizada, quais
os argumentos… não! Você deve aproximar-se do advogado e do
contador e se apresentar como um advogado tributarista, falar das
oportunidades, diga que você faz um levantamento de tributos que
são indevidamente recolhidos, mas guardar os detalhes técnicos.
Fale o suficiente para que ele perceba que você é uma pessoa séria
e com conhecimento teórico e prático suficiente para um bom
andamento da ação, mas não entregue tudo para ele. Inclusive, uma
coisa que eu já observei é que algumas pessoas, na ânsia de provarem
que sabem de algo, acabam explicando todos os detalhes. Se quem
estiver do outro lado for uma pessoa do bem (e a maioria é, temos que
acreditar nas pessoas), não vai haver nenhum problema. Mas, se for
alguém mal intencionado, pode pegar esses detalhes e resolver fazer
tudo sozinho.
Ou seja, dose a língua. Mas, ao mesmo tempo, não fique receoso
achando que todo mundo estará de má-vontade. Como eu falei, a
maioria das pessoas é de boa índole.
Por isso, vamos ter um evento que, de maneira prática, vai te mostrar
o passo a passo para conseguir seus primeiros clientes, evoluir e se
consolidar na advocacia tributária.
Nós dois ainda não sabemos, mas eu posso estar te fazendo o convite
mais importante da sua vida profissional.
Antes de me despedir, gostaria de convidar você a me
acompanhar nas minhas redes.