Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FACULDADE DE ECONOMIA
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE CONTABILIDADE E
AUDITORIA
Apresentado por:
Orientado por:
Co-Orientado por:
Benguela, 2022
UNIVERSIDADE KATYAVALA BWILA
FACULDADE DE ECONOMIA
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE CONTABILIDADE E
AUDITORIA
Benguela, 2022
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO ........................................................................ 2
2.1. Fundamentação Do Problema ............................................................................ 2
6. HIPÓTESE ................................................................................................................ 7
7. DESENHO APROPRIADO DE INVESTIGAÇÃO................................................. 7
7.1. Tipo De Investigação ............................................................................................. 7
2.5. Amostra:............................................................................................................. 9
Acontece que, devido a preocupações por parte da contabilidade com temas como o justo
valor, imparidades, provisões, depreciações e amortizações, bastante dependentes de
estimativas e carregadas de subjetividade e de contributos de outras áreas especializadas,
têm-se verificado divergências com a lei fiscal. Esta centra-se em assuntos direcionados
para a estabilidade da receita, a luta contra a evasão e fraude fiscais, que requer uma maior
objetividade no apuramento de rendimentos e gastos (Liberato, 2018).
É neste contexto que se pretende, em primeiro lugar, observar algumas das principais
divergências entre contabilidade e fiscalidade. Numa fase posterior, contextualizar-se-á o
tema no âmbito da atividade da inspeção tributária (IT), essencialmente ao nível da
1
análise no âmbito da declaração modelo 1 do Imposto Industrial. Nesta declaração
periódica, de entrega obrigatória por parte dos sujeitos passivos sujeitos do CII,
destacaremos os campos de correções de maior preenchimento e maior substância por
parte dos contribuintes no caminho percorrido desde o resultado contabilístico até ao
resultado tributável.
2. PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO
2
3. OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO
4. JUSTIFICAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO
Outos sim, para relevância prática escolheu-se este tema porque, justifica-se na razão de
que as devidas análises e correções dos relatórios de contabilidade em causa, constituirá
para empresa um instrumento de apoio ao processo de tomada decisão e evitar correcções
posteriores efectuadas pela AGT. E sobretudo, ajudará da melhor forma os profissionais
de contabilidade na análise do apuramento dos impostos sobre os lucros das empresas
comerciais e colectivas. Todavia, numa perspectiva teórica, como estudante de
contabilidade e auditoria, o nosso desejo foi sempre de aprender a fazer e analisar da
melhor forma um relatório contabilístico de fim de exercício, voltados nos apuramentos,
lucro real, impostos, facturas e documentos equivalentes na feitura e na análise de
3
relatórios de contas anuais, para melhor capacitação profissional. Assim sendo, o tema
tem um grande interesse académico e científica, uma vez que, faz parte da linha de
Investigação da Universidade Katyavala Bwila, Faculdade de Economia e Gestão,
intitulada Gestão de Recursos Financeiros.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
As relações entre contabilidade e fiscalidade “são um domínio que tem sido marcado por
uma certa controvérsia”, gerando inclusivamente variados debates entre muitos autores.
A problemática da relação entre as duas áreas tem origem, em grande medida, na
influência que uma pode exercer sobre a outra, essencialmente no âmbito dos princípios
inerentes aos respetivos normativos.
O sistema fiscal angolano é constituído por duas grandes mudanças, a primeira abrange
o período antes da independência de 1975 e a segunda fase pós-independência abrange o
período de 1975 até aos dias actuais, em que resultou nas aprovações de algumas leis do
Regime Geral e especial de Tributação (António, 2015).
4
A Fase da Reforma Fiscal – Tem uma duração estimada de 5 anos, contados a partir de
18 de junho de 2010. Neste período resultou a aprovação do Decreto Presidencial n.º
155/10, de julho – PERT e a aprovação do Decreto presidencial n.º 50/11, de março
(LGRT), permitindo assim a aprovação e alterações profunda de um conjunto de
legislação fiscal em 2011. Sendo que após a fase da Reforma Fiscal - Compreende-se pela
entrada em vigor do novo Código Geral Tributário e a publicação de diversos diplomas
legislativos fiscais em 2014, em que um deles foi o Código do Imposto Industrial
(aprovado pela Lei n.º 19/14, de 22 de outubro), em que no seu artigo 7.ºCII aprovava
dois grupos de tributação do II.
1
Conforme alínea f) do artigo 2.º do CGT;
5
As regras para apuramento da matéria coletável diferem consoante o grupo de
contribuintes a que se aplicam, sendo divididos de acordo com as regras de incidência
dos artigos 1.º, 2.º, e 7.º do CII que estabelecem duas características diferenciadoras: A
incidência do imposto, o local da residência dos contribuintes e o regime de tributação
de uma atividade de natureza empresarial. Assim sendo, no nosso sistema fiscal a matéria
colectável das pessoas colectivas que exerçam atividades comerciais enquadrados no
regime geral do Imposto Industrial, é determinada com base na declaração fiscal e
demonstrações financeiras2 do contribuinte, de acordo com as regras previstas no artigo
51º do CII, cuja elaboração é obrigatória nos termos do Plano Geral de Contabilidade, do
Plano de Contas dos Organismos de Investimentos Colectivos, das Sociedades Gestoras
e outros estabelecidos por legislação própria, para o apuramento do lucro tributável.
Existe, pois, uma dependência entre o resultado apurado contabilisticamente e o
determinado sob o normativo fiscal.
2
Conforme o artigo 12.º do CII lei nº 26/20 de 20 de julho;
6
5.2.1. PERIODIZAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL
O artigo 80º do CII considera que, para efeitos de tributação do II a cada exercício ou
período, tem a duração de um ano por norma, e usualmente coincidente com o ano civil.
6. HIPÓTESE
Uma hipótese é um enunciado formal das relações entre duas ou mais variáveis que
fornece á investigação um fio condutor particularmente eficaz que permite, a partir do
momento em que ela é formulada, substituir a questão da pesquisa, mesmo que esta deve
permanecer presente na mente do investigador.
7
7.2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO
Segundo Marconi & Lakatos (2003), técnica é um conjunto de preceitos ou processos de
que se serve uma ciência ou arte, ou seja, é a habilidade para usar esses preceitos ou
normas, a parte prática.
Métodos de Investigação
8
7.3. POPULAÇÃO:
Relatórios Contabilísticos e Fiscais da empresa Otchissola, Lda., bem como os seus
anexos.
7.4. AMOSTRA:
Relatórios Contabilísticos e Fiscais da empresa Otchissola, Lda., nos exercícios 2020 e
2021, bem como os seus anexos.
8. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
Capítulo I, revisão bibliográfica sobre o assunto em causa. Capítulo II, iremos evidenciar
as metodologias de investigação científicas aplicadas; já o capítulo III, apresentará uma
vertente mais descritiva e de apresentação da empresa em estudo. Por último,
terminaremos com as principais conclusões a reter, evidenciando algumas sugestões de
melhoria e os anexos que complementam o trabalho.
9. CRONOGRAMA DA INVESTIGAÇÃO
2022
N Actividades Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1 Fundamentação
teórica
2 Pesquisa
bibliográfica
3 Elaboração do
instrumento de
colecta
4 Colecta de dados
5 Análise dos dados
6 Entrega ao
orientador
7 Revisão do texto
8 Entrega do Trabalho
9 Pré-defesa e defesa
do trabalho
Fonte: Elaboração Própria
9
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ameida, R. P., Ameida, M. d., Dias , A. I., de Albuquerque, F., Carvalho, F., & Pedro, P.
(2013). SNC Casos Práticos e Exercícios Resolvidos (3ª ed.). Cacém, Portugal:
ATF - Edsões Técnicas.
de Ameida, R., Miranda, S. J., Nogueira, A., Aleixo, R. A., & Nunes, R. (2014). Plano
Geral de Contabilidade de Angola - Casos Práticos e Exercícios Resolvidos.
Coimbra: ATF — Edições Técnicas.
Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social (6º ed.). São Paulo: ATLAS
S.A.
P., I. N.-E. (2021). Legislação Fiscal - Versão 2021 (Contém o Calendário Fiscal).
Luanda, Angola: IN Imprensa Nacional - E. P.
10