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UNIVERSIDADE KATYAVALA BWILA

FACULDADE DE ECONOMIA
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE CONTABILIDADE E
AUDITORIA

Ante-projeto de Monografia para obtenção do grau de Licenciatura no Curso de Economia e


Gestão, na especialidade de Contabilidade e Auditoria, Regime Regular

ANÁLISE DOS PROCEDIMENTOS FISCAIS NO APURAMENTO


DO LUCRO REAL DA OTCHISSOLA, LDA NOS EXÉRCICIOS DE
2020-2021

Apresentado por:

Alberto Magno David

Orientado por:

António Mamba U. Cambungo

Co-Orientado por:

José Manuel dos Santos

Benguela, 2022
UNIVERSIDADE KATYAVALA BWILA
FACULDADE DE ECONOMIA
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE CONTABILIDADE E
AUDITORIA

ANÁLISE DOS PROCEDIMENTOS FISCAIS NO APURAMENTO DO LUCRO


REAL DA OTCHISSOLA, LDA NOS EXÉRCICIOS DE 2020-2021

Apresentado por: Alberto Magno David

Orientado por: António Mamba U. Cambungo

Co-Orientado por: José Manuel dos Santos

Ante-projecto apresentado como


requisito parcial para conclusão do Curso
de Licenciatura em Economia,
Especialidade de Contabilidade e
Auditoria, Regime Regular.

Benguela, 2022
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO ........................................................................ 2
2.1. Fundamentação Do Problema ............................................................................ 2

2.2. Formulação Do Problema Científico ................................................................. 2

2.3. Objecto De Investigação E Campo De Acção ................................................... 2

3. OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO ......................................................................... 3


3.1 Objectivo Geral....................................................................................................... 3

3.2. Objectivos Específicos .......................................................................................... 3

4. JUSTIFICAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO ................................................................. 3


5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 4
5.1. Contextualização ................................................................................................... 4

5.1.1. Perspetiva Histórica ............................................................................................ 4

5.1.2. Panorama Atual .................................................................................................. 5

5.2. Determinação Da Matéria Colectável.................................................................... 5

5.2.1. Periodização Do Lucro Tributável ..................................................................... 7

6. HIPÓTESE ................................................................................................................ 7
7. DESENHO APROPRIADO DE INVESTIGAÇÃO................................................. 7
7.1. Tipo De Investigação ............................................................................................. 7

7.2. Métodos E Técnicas De Investigação .................................................................... 8

2.4. População: .......................................................................................................... 9

2.5. Amostra:............................................................................................................. 9

8. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ........................................................................ 9


9. CRONOGRAMA DA INVESTIGAÇÃO ................................................................ 9
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO

A contabilidade apresenta-se como um sistema de informação que procura retratar a


realidade das empresas aos seus utilizadores para a melhor tomada de decisões de gestão.
As demonstrações financeiras têm como objetivo proporcionar informação acerca da
posição financeira, do desempenho e das alterações na posição financeira de uma
entidade, de modo a mostrar-se útil aos dirigentes na tomada de decisões económicas.
Sendo assim, todas as operações realizadas pelo sujeito passivo devem estar refletidas na
contabilidade, devendo todos os lançamentos estar apoiados em documentos
justificativos, datados e suscetíveis de serem apresentados sempre que necessário. A
fiscalidade consiste num conjunto de disposições legais com a finalidade de assegurar a
receita pública através de impostos, e ainda como forma de influenciar as políticas que
influenciam os agentes económicos. O sistema fiscal Angolano (SFA), além de visar a
satisfação das necessidades financeiras do Estado, tem como objetivo a justa repartição
dos rendimentos e da riqueza promovendo a justiça social, a igualdade de oportunidades
e as necessárias correções das desigualdades na distribuição da riqueza e do rendimento.
A tributação das empresas incide fundamentalmente sobre o seu rendimento real.

Acontece que, devido a preocupações por parte da contabilidade com temas como o justo
valor, imparidades, provisões, depreciações e amortizações, bastante dependentes de
estimativas e carregadas de subjetividade e de contributos de outras áreas especializadas,
têm-se verificado divergências com a lei fiscal. Esta centra-se em assuntos direcionados
para a estabilidade da receita, a luta contra a evasão e fraude fiscais, que requer uma maior
objetividade no apuramento de rendimentos e gastos (Liberato, 2018).

Na sequência destas discrepâncias, refletidas em correções extra contabilísticas previstas


no CII para o apuramento do lucro tributável, tem-se verificado, também, uma influência
inversa, ou seja, da fiscalidade sobre a contabilidade. Daqui a possibilidade de
condicionamento do tratamento contabilístico de certas operações (como sistema de
informação de apoio à tomada de decisões) com o objetivo e tendência de prestar contas
à Administração Geral Tributária (AGT) em prejuízo das demais empresas na informação
financeira.

É neste contexto que se pretende, em primeiro lugar, observar algumas das principais
divergências entre contabilidade e fiscalidade. Numa fase posterior, contextualizar-se-á o
tema no âmbito da atividade da inspeção tributária (IT), essencialmente ao nível da
1
análise no âmbito da declaração modelo 1 do Imposto Industrial. Nesta declaração
periódica, de entrega obrigatória por parte dos sujeitos passivos sujeitos do CII,
destacaremos os campos de correções de maior preenchimento e maior substância por
parte dos contribuintes no caminho percorrido desde o resultado contabilístico até ao
resultado tributável.

O presente Trabalho será realizado no âmbito da Licenciatura em Contabilidade e


Auditoria, lecionado na Faculdade de Economia da Universidade Katyavala Bwila (UKB-
FE) para a obtenção do Título de Licenciatura, sendo que as investigações serão feitas na
empresa Octhissola, Lda. Em que terá um período compreendido entre agosto à novembro
de 2022.

2. PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO

2.1. FUNDAMENTAÇÃO DO PROBLEMA


Nos últimos 5 anos de actividade a empresa Octhissola, Lda, tem verificado constantes
notificações da Administração Geral Tributária (AGT) resultante do imposto industrial
por causa das discrepâncias observadas no apuramento do lucro real da mesma. Sendo
assim, houve a necessidade de se analisar o apuramento do lucro real da empresa dos
últimos dois anos, bem como os relatórios de contas, analisando e registando os principais
erros nos lançamentos dos factos patrimoniais com base as facturas e documentos
equivalentes, e consequente apuramento da melhor forma do lucro real com base ao
Código do Imposto Industrial (CII) evitando futuros conflitos contabilísticos e fiscais.

2.2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA CIENTÍFICO


Quais são os procedimentos contabilísticos e fiscais utilizados no apuramento do lucro
real da empresa Octhissola, Lda nos exercícios de 2020/2021?

2.3. OBJECTO DE INVESTIGAÇÃO E CAMPO DE ACÇÃO


Objecto de Investigação: Contabilidade Tributária

Campo de acção: Apuramento do lucro real da Empresa Octhissola, Lda no período de


2020-2021.

2
3. OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO

3.1 OBJECTIVO GERAL


Analisar os procedimentos contabilísticos e fiscais utilizados no apuramento do lucro real
da empresa Octhissola, Lda nos períodos económicos de 2020 e 2021, de modo a evitar
correcções posteriores efectuadas pela AGT.

3.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS


Em termos específicos pretende-se:

➢ Fundamentar teoricamente os principais conceitos de Lucro real e de


procedimentos contabilísticos e fiscais de acordo a revisão bibliográfica;
➢ Aplicar os procedimentos metodológicos apropriados que guiam o objecto de
estudo;
➢ Apresentar os resultados da análise dos procedimentos utilizados na determinação
do apuramento do Lucro real na empresa Octhissola, Lda nos exercícios
económicos 2020 e 2021;

4. JUSTIFICAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO

A escolha do tema centra-se principalmente com o facto de este estar em consonância


com a atividade da AGT. Aquando da análise interna às declarações dos contribuintes das
sociedades comerciais e colectivas, existe um estudo às correções previstas no CII para o
apuramento do lucro/prejuízo fiscal e da matéria coletável. A atualidade e as possíveis
tendências das divergências entre estas duas correntes foram também motivo para
despertar interesse sobre o tema.

Outos sim, para relevância prática escolheu-se este tema porque, justifica-se na razão de
que as devidas análises e correções dos relatórios de contabilidade em causa, constituirá
para empresa um instrumento de apoio ao processo de tomada decisão e evitar correcções
posteriores efectuadas pela AGT. E sobretudo, ajudará da melhor forma os profissionais
de contabilidade na análise do apuramento dos impostos sobre os lucros das empresas
comerciais e colectivas. Todavia, numa perspectiva teórica, como estudante de
contabilidade e auditoria, o nosso desejo foi sempre de aprender a fazer e analisar da
melhor forma um relatório contabilístico de fim de exercício, voltados nos apuramentos,
lucro real, impostos, facturas e documentos equivalentes na feitura e na análise de
3
relatórios de contas anuais, para melhor capacitação profissional. Assim sendo, o tema
tem um grande interesse académico e científica, uma vez que, faz parte da linha de
Investigação da Universidade Katyavala Bwila, Faculdade de Economia e Gestão,
intitulada Gestão de Recursos Financeiros.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
As relações entre contabilidade e fiscalidade “são um domínio que tem sido marcado por
uma certa controvérsia”, gerando inclusivamente variados debates entre muitos autores.
A problemática da relação entre as duas áreas tem origem, em grande medida, na
influência que uma pode exercer sobre a outra, essencialmente no âmbito dos princípios
inerentes aos respetivos normativos.

No âmbito do processo que conduz à elaboração das demonstrações financeiras de um


determinado período, as entidades efectuam um conjunto de operações relacionadas quer
com o reconhecimento de gastos e rendimentos, quer com reclassificações e
regularizações que entendam necessárias, tendo em vista o apuramento do resultado do
período e a elaboração do conjunto completo de demonstração financeira (Ameida, et al.,
2013).

5.1.1. PERSPETIVA HISTÓRICA


Com a entrada em vigor do Decreto nº 82/01, de 16 de novembro, é revogada toda a
legislação em vigor que o contraria e nomeadamente, o Decreto nº70/89 de 23 de
dezembro. Como parte integrante deste Decreto é criado o Plano Geral de Contabilidade
(PGC), aplicável a todas as Sociedades Comerciais e Empresas Públicas que exerçam
actividade em Angola ou que aqui tenham a respectiva sede. Com esta alteração
legislativa foi revogado o anterior Plano de Contas Empresarial, passando o país a dispor
de um instrumento primordial que acompanhe o seu desenvolvimento económico e a
evolução contabilística internacional (de Ameida, Miranda, Nogueira, Aleixo, & Nunes,
2014).

O sistema fiscal angolano é constituído por duas grandes mudanças, a primeira abrange
o período antes da independência de 1975 e a segunda fase pós-independência abrange o
período de 1975 até aos dias actuais, em que resultou nas aprovações de algumas leis do
Regime Geral e especial de Tributação (António, 2015).

4
A Fase da Reforma Fiscal – Tem uma duração estimada de 5 anos, contados a partir de
18 de junho de 2010. Neste período resultou a aprovação do Decreto Presidencial n.º
155/10, de julho – PERT e a aprovação do Decreto presidencial n.º 50/11, de março
(LGRT), permitindo assim a aprovação e alterações profunda de um conjunto de
legislação fiscal em 2011. Sendo que após a fase da Reforma Fiscal - Compreende-se pela
entrada em vigor do novo Código Geral Tributário e a publicação de diversos diplomas
legislativos fiscais em 2014, em que um deles foi o Código do Imposto Industrial
(aprovado pela Lei n.º 19/14, de 22 de outubro), em que no seu artigo 7.ºCII aprovava
dois grupos de tributação do II.

5.1.2. PANORAMA ATUAL


Actualmente com entrada em vigor da Lei n.º 26/20, publicado no diário da república, I
série, n.º107. O II passa a compreender o Regime Geral e Regime Simplificado,
desaparecendo os anteriores Grupo A e Grupo B. Ao nível das taxas do Imposto Industrial
(II), a principal novidade é a redução da taxa geral de tributação de 30% para 25% para a
generalidade das empresas. Na verdade, para alguns sectores, a taxa nominal caiu de 15%
para 10% (atividades agrícolas, pecuárias, piscatórias, silvícolas entre outras). Uma nota
também para as empresas petrolíferas em que a taxa desceu de 50%/65.75% para 35%.
Contudo, a redução de taxa não foi para todos. Alguns sectores saíram na verdade
prejudicados. Foi o caso das empresas do sector bancário e seguros e operadoras de
telecomunicações em que taxa subiu dos actuais 30% para 35%.

5.2. DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLECTÁVEL


A matéria coletável é o valor sobre que incide a taxa, ou taxas do imposto para efeitos de
cálculo da coleta1. Para a estreita ligação entre a contabilidade e a fiscalidade tem
contribuído o facto de o resultado contabilístico ser o ponto de partida do resultado fiscal.
O legislador (SFT) angolano, à imagem do que se sucede nos restantes sistemas fiscais
mundiais, nunca estabeleceu regras próprias capazes de determinar autonomamente o
resultado fiscal das entidades. Enquanto a contabilidade tem como objetivo a produção
de informação financeira fiável, compreensível e relevante de forma a apoiar os seus
utilizadores na tomada de decisões, a fiscalidade rege-se pela cobrança de receitas de
forma a satisfazer as necessidades do Estado, tendo em atenção os princípios da
legalidade e da capacidade contributiva (Liberato, 2018).

1
Conforme alínea f) do artigo 2.º do CGT;
5
As regras para apuramento da matéria coletável diferem consoante o grupo de
contribuintes a que se aplicam, sendo divididos de acordo com as regras de incidência
dos artigos 1.º, 2.º, e 7.º do CII que estabelecem duas características diferenciadoras: A
incidência do imposto, o local da residência dos contribuintes e o regime de tributação
de uma atividade de natureza empresarial. Assim sendo, no nosso sistema fiscal a matéria
colectável das pessoas colectivas que exerçam atividades comerciais enquadrados no
regime geral do Imposto Industrial, é determinada com base na declaração fiscal e
demonstrações financeiras2 do contribuinte, de acordo com as regras previstas no artigo
51º do CII, cuja elaboração é obrigatória nos termos do Plano Geral de Contabilidade, do
Plano de Contas dos Organismos de Investimentos Colectivos, das Sociedades Gestoras
e outros estabelecidos por legislação própria, para o apuramento do lucro tributável.
Existe, pois, uma dependência entre o resultado apurado contabilisticamente e o
determinado sob o normativo fiscal.

De acordo com Palma (2011) o modelo de dependência parcial é o modelo ideal de


apuramento do lucro tributável, determinando que este é apurado através da “soma
algébrica do resultado líquido do período e das variações patrimoniais positivas e
negativas verificadas no mesmo período e não refletidas naquele resultado, determinados
com base na contabilidade e eventualmente corrigidos nos termos da lei” (Liberato,
2018).

O resultado contabilístico é, assim, a génese do resultado tributável, sendo o primeiro


submetido às regras fiscais previstas no respetivo Código Fiscal de modo a que, após
determinadas variações patrimoniais ainda não esplanadas e outras correções extra
contabilísticas, se apure o lucro tributável. Assim vem:

Figura 1 - Apuramento do Resultado Fiscal

Fonte: (Liberato, 2018)

2
Conforme o artigo 12.º do CII lei nº 26/20 de 20 de julho;
6
5.2.1. PERIODIZAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL
O artigo 80º do CII considera que, para efeitos de tributação do II a cada exercício ou
período, tem a duração de um ano por norma, e usualmente coincidente com o ano civil.

6. HIPÓTESE

Uma hipótese é um enunciado formal das relações entre duas ou mais variáveis que
fornece á investigação um fio condutor particularmente eficaz que permite, a partir do
momento em que ela é formulada, substituir a questão da pesquisa, mesmo que esta deve
permanecer presente na mente do investigador.

Para responder a essa problemática construíram-se as seguintes hipóteses:

Se se analisarmos os procedimentos contabilísticos e fiscais na empresa Octhissola, Lda.,


nos períodos económicos de 2020 e 2021, de certa forma conheceremos os mesmo e
permitirá apurar com legitimidade o lucro real e evitar correcções posteriores efectuadas
pela AGT.

7. DESENHO APROPRIADO DE INVESTIGAÇÃO

A metodologia adoptada para o desenvolvimento do presente trabalho iniciar-se-á com


um levantamento bibliográfico de forma a construir um referencial teórico adequado, para
depois, centrar-se numa pesquisa de revisão documental para coleta de dados, onde
analisar-se-á os mapas de demonstração financeira da empresa em estudo, permitindo
também a exploração de fontes documentais dos factos patrimoniais gerados, tendo como
principal objectivo avaliar e analisar os procedimentos fiscais no apuramento de lucro
real da Octhissola, Lda nos períodos de 2020-2021.

7.1. TIPO DE INVESTIGAÇÃO


Quanto à informação utilizada, o estudo é misto, pois foi necessário recolher dados ou
informações, em relação ao tema, através de entrevistas aos gestores da empresa, agentes
tributários, especialistas da OCPCA, análise documentais e estudo de caso. Quanto à
natureza da informação, o estudo é misto, pois foi feita pesquisas qualitativas e
quantitativas. Quanto a área ou objectivo é descritivo e exploratório.

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7.2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO
Segundo Marconi & Lakatos (2003), técnica é um conjunto de preceitos ou processos de
que se serve uma ciência ou arte, ou seja, é a habilidade para usar esses preceitos ou
normas, a parte prática.

Métodos de Investigação

Na pesquisa se usam como métodos e técnicas de investigação os seguintes:

Métodos de niveis teóricos:

➢ Método de Análise Síntese: Seleccionou-se este método para a análise e síntese


da informação obtida a partir da literatura especializada sobre o tema.
➢ Método de Indução e dedução: Utilizou-se este método para diagnósticar o estado
actual dos relatórios de contas da empresa, assim como na determinação da
amostra que se seleccionou.
➢ Método histórico lógico: Este método permitiu investigar os acontecimentos do
passado e das distintas etapas que atravessa o objecto, na revisão bibliográfica,
conhecer suas raízes para compreender sua natureza, função, comportamento dos
factores antes, agora e a possível evolução, bem como verificar a sua influência
na sociedade de hoje.
➢ Método hipotético dedutivo: Permitiu identificar o problema, a formulação e
verificação de hipóteses, a confrontação de feitos, a conciliação com outras
proposições teóricas e o estudo quantitativo dos dados.

Métodos de níveis empíricos

➢ Observação: Permite a apreciação fiel de dados com base a realidade, sem


elementos subjectivos que mascaram a verdade. Observaram-se os factores como
relatórios de contas e seus anexos.
➢ Matemático-Estatísticos: Permite efectuar os cálculos, na construção dos gráficos
de maneiras a possibilitar a análise dos resultados, recorre-se a instrumentos como
a média aritmética, distribuições de frequências
➢ Método Comparativo: Este método foi utilizado pelo facto de se comparar os
resultados obtidos dos exercícios económicos de 2020 e 2021;

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7.3. POPULAÇÃO:
Relatórios Contabilísticos e Fiscais da empresa Otchissola, Lda., bem como os seus
anexos.

7.4. AMOSTRA:
Relatórios Contabilísticos e Fiscais da empresa Otchissola, Lda., nos exercícios 2020 e
2021, bem como os seus anexos.

8. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

O Trabalho estrutura-se da seguinte forma:

Capítulo I, revisão bibliográfica sobre o assunto em causa. Capítulo II, iremos evidenciar
as metodologias de investigação científicas aplicadas; já o capítulo III, apresentará uma
vertente mais descritiva e de apresentação da empresa em estudo. Por último,
terminaremos com as principais conclusões a reter, evidenciando algumas sugestões de
melhoria e os anexos que complementam o trabalho.

9. CRONOGRAMA DA INVESTIGAÇÃO

2022
N Actividades Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1 Fundamentação
teórica
2 Pesquisa
bibliográfica
3 Elaboração do
instrumento de
colecta
4 Colecta de dados
5 Análise dos dados
6 Entrega ao
orientador
7 Revisão do texto
8 Entrega do Trabalho
9 Pré-defesa e defesa
do trabalho
Fonte: Elaboração Própria

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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ameida, R. P., Ameida, M. d., Dias , A. I., de Albuquerque, F., Carvalho, F., & Pedro, P.
(2013). SNC Casos Práticos e Exercícios Resolvidos (3ª ed.). Cacém, Portugal:
ATF - Edsões Técnicas.

António, M. N. (2015). Fiscalidade angolana, âmbito da reforma fiscal. Luanda, Angola:


where Angola Book Publisher.

de Ameida, R., Miranda, S. J., Nogueira, A., Aleixo, R. A., & Nunes, R. (2014). Plano
Geral de Contabilidade de Angola - Casos Práticos e Exercícios Resolvidos.
Coimbra: ATF — Edições Técnicas.

Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social (6º ed.). São Paulo: ATLAS
S.A.

Liberato, H. C. (2018). As Relações Entre a Contabilidade e a Fiscalidade na Tributação


do Rendimento: Apuramento do Lucro Fiscal. Coimbra, Coimbra, Portugal:
Universidade de Coimbra.

Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica (5º


ed.). São Paulo: Atlas.

P., I. N.-E. (2021). Legislação Fiscal - Versão 2021 (Contém o Calendário Fiscal).
Luanda, Angola: IN Imprensa Nacional - E. P.

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