PC CT Multimidia 2022

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional de São Paulo
PLANO DE CURSO
(De acordo com a Resolução CNE/CEB no 4/12
e a Resolução CNE/CP nº 1/21)
Eixo Tecnológico
Produção Cultural e Design
Habilitação
TÉCNICO EM MULTIMÍDIA
SÃO PAULO
Plano de Curso para Habilitação de Técnico em Multimídia
SENAI-SP, 2018
Diretoria Técnica
CONSELHO REGIONAL
Presidente
Paulo Skaf
Representantes das Atividades Industriais

Titulares
Carlos Antonio Cavalcante
Paulo Vieira
Ronald Moris Masijah
Ruy Salvari Baumer
Suplentes
Antonio Carlos Teixeira Álvares
Heitor Alves Filho
José Romeu Ferraz Neto
Saulo Pucci Bueno
Representantes das Categorias Econômicas dos Transportes, das Comunicações e da Pesca

Titular
Irineu Govêa
Suplente
Aluizio Bretas Byrro
Diretor Regional
Ricardo Terra
Representantes do Ministério do Trabalho

Titular
Marco Antonio Melchior
Suplente
Alice Grant Marzano
Representantes do Ministério da Educação

Titular
Garabed Kenchian
Suplente
Arnaldo Augusto Ciquielo Borges
Representante dos Trabalhadores da Indústria

Titular
Antonio de Sousa Ramalho Junior
SUMÁRIO
I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO .............................................................................. 4
a) Justificativa ................................................................................................. 4
b) Objetivos .................................................................................................... 8
II. REQUISITOS DE ACESSO ................................................................................... 9
III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ....................................................... 10
a) Perfil do Técnico em Multimídia ............................................................... 10
IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.......................................................................... 16
a) Itinerário do Curso Técnico em Multimídia ............................................... 16

b) Quadros de Organização Curricular ......................................................... 17
c) Desenvolvimento Metodológico do Curso ................................................ 18
d) Ementa de Conteúdos Formativos ........................................................... 21
e) Organização de Turmas ........................................................................... 39
f) Estágio Supervisionado ............................................................................ 39
g) Prática profissional na empresa ............................................................... 39
V. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS

ANTERIORES...................................................................................................... 43
VI. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 44
VII. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS .................................................................. 44
VIII. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ..................................................................... 44
IX. CERTIFICADOS E DIPLOMAS ........................................................................... 45

I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO
a) Justificativa
Técnico em Multimídia, objeto deste Plano de Curso, é uma ocupação que encontra
correspondência aproximada na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). No
entanto, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos destaca uma ocupação relacionada
a esta formação: Programador de multimídia (CBO 317120). Sua organização na CBO
é detalhada conforme a figura abaixo:
Ainda segundo a CBO, estes profissionais trabalham em atividades de informática e

conexas, presentes em todas as atividades econômicas, trabalhando com carteira
assinada, mas também como autônomo. Todas as atividades se desenvolvem em
ambiente fechado. Trabalham individualmente e com supervisão ocasional, embora,
eventualmente, trabalhem em equipe, ainda que a distância. A plenitude do exercício
da profissão se dá entre um e dois anos de exercício profissional.
A partir de estudo realizado contando com os dados da RAIS (2017), foi possível
constatar que a ocupação em questão implica em 143 vínculos trabalhistas em
atividades econômicas contribuintes no Estado de São Paulo. Cabe ressaltar ainda o
fato de terem sido registrados, em 2017, 509 profissionais atuando em atividades
econômicas não vinculadas ao Sistema Indústria paulista (portanto, não
contribuintes), de forma que o estoque de mão de obra qualificada é grande e transita
entre segmentos econômicos. Em âmbito nacional, os vínculos das ocupações
analisadas nas atividades econômicas contribuintes montam 318 registros. Isto
significa que o Estado de São Paulo concentra 45% do contingente destas ocupações,
4
o que corrobora o argumento de manutenção da diversificação do parque produtivo

paulista.
Antes de avaliar o crescimento dos vínculos trabalhistas entre os anos bem como a
distribuição destes profissionais nos segmentos econômicos, é importante fazer
ressalvas aos setores e segmentos de atuação destes profissionais. Parte
significativa está alojada nas divisões 62 e 63 da CNAE, agrupamentos de tecnologia
da informação (TI). Por definição da Receita Federal do Brasil, há atividades
econômicas dentro destas divisões que se vinculam ao Sistema SESI-SENAI e outras
ao Sistema SESC-SENAC. Desta forma, dentro de um único grupo da CNAE, como
o grupo 620 (Atividades dos serviços de TI) encontra-se esta dualidade:
desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis e não
customizáveis são atividades vinculadas ao SESI-SENAI, mas o desenvolvimento de
programas de computador sob encomenda é vinculado ao Sistema SESC-SENAC.
Assim, com apoio do gráfico 1, na sequência, é possível segmentar em quatro linhas

de desenvolvimento. A quantidade de registros em atividades econômicas não
beneficiárias e distintas de TI é majoritária, e praticamente dobrou a quantidade de
registros entre 2006 e 2017, de forma desarticulada ao comportamento da economia.
Já os segmentos da área de TI, porém não beneficiários, sempre apresentaram
5
registros mais modestos, embora o crescimento de registros no mesmo período seja

evidente. Trata-se, no entanto, de segmentos mais condicionados à economia se
comparados aos demais, ainda que de forma não muito contundente. Já em relação
às atividades econômicas beneficiárias, os ramos distintos da área de TI não
registram crescimento sustentável desde 2010. Já os segmentos beneficiários de TI,
por sua vez, têm apresentado crescimento desde 2010 de forma desarticulada ao
crescimento da economia.
De modo geral, a curva de empregabilidade não se articula de forma evidente à

evolução do PIB no período. Trata-se de uma avaliação importante, pois indica que a
absorção destes profissionais é alheia ao comportamento econômico, o que indica
uma ocupação emergente que aumentará conforme o próprio mercado se
desenvolva. Esta mesma observação foi realizada pelos analistas do sistema O*Net
que analisa as ocupações no mercado de trabalho estadunidense. Para eles,
ocupações que se relacionam aos aspectos da multimídia como web developers,
audio and video equipment technicians, film and video editors e instructional designers
são qualificadas como “bright outlooks”, ou seja, ocupações emergentes.
O gráfico 2, na sequência, revela a disposição destes profissionais em atividades

econômicas detalhadas ou não em segmentos, contribuintes e não contribuintes. Do
contingente pesquisado, 78% atua em segmentos não beneficiários, de forma que um
quarto de todo o contingente atua de forma pulverizada em setores serviços, de forma
que grandes contratantes são os setores de editoração e radiodifusão. Na sequência,
o comércio varejista e atacadista. O setor de serviços também se destaca no
6
segmento de agências de propaganda e publicidade. Já o comércio, por sua vez,

também é um mercado que demanda este perfil, de forma que o comércio de bens de
informática é o maior demandante. Nas atividades econômicas contribuintes
(conforme contorno pontilhado em amarelo no gráfico 2), a indústria de transformação
e as telecomunicações são minoritárias, representando somente 9% dos vínculos.
Observa-se, portanto, que o maior segmento contratante é o de TI, de forma que os
segmentos não beneficiários agregam 19% dos vínculos e os beneficiários, 13%. A
tabela 1, acima, detalha estas informações, de modo que o percentual apresentado
corresponde ao montante total no estado de São Paulo.
Particularmente à distribuição dos profissionais desta ocupação no Estado de São

Paulo, conforme disposto pela tabela 2 abaixo, e partir de dados da RAIS (2017),
verifica-se que a ampla concentração se dá na Grande São Paulo, quer seja o vínculo
empregatício formalizado junto às empresas de TI ou não. O município de São Paulo
é o grande concentrador destes registros, de modo que 83% dos vínculos
empregatícios das empresas de TI se concentram na Capital, ao passo que o índice
é de 75% para as atividades econômicas distintas da área de TI.
7
Concluindo, considerando que se trata de um programa previsto dentro do Catálogo

Nacional de Cursos Técnicos, bem como as informações quanto à ocupação
identificada e sua distribuição, justifica-se o desenvolvimento do plano de Curso
Técnico em Multimídia para atendimento às demandas das empresas do Estado de
São Paulo.
b) Objetivos
O Curso Técnico em Multimídia tem por objetivo habilitar profissionais para

desenvolver projetos de design digital, considerando a experiência do usuário e
seguindo legislações referentes aos direitos autorais, uso de imagens, áudios, vídeos,
marcas, patentes e acessibilidade.
8
II. REQUISITOS DE ACESSO
A inscrição e a matrícula no Curso Técnico em Multimídia estão abertas a

candidatos que comprovem estar cursando ou ter concluído o ensino médio.
9
III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
a) Perfil do Técnico em Multimídia 1
Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design

Área: Gráfica e Mídias Impressas e Digitais
Segmento de Área: Gráfica e Editorial
Habilitação Profissional: Técnico em Multimídia
Nível de Educação Profissional: Técnico
Nível de Qualificação: 3 2
Competência Geral
Desenvolver projetos de design digital, considerando a experiência do usuário e
Função 1:
1
Perfil profissional do Técnico em Multimídia, estabelecido no âmbito do Comitê Técnico Setorial da Área de Design
Gráfico no dia 16 de outubro de 2018, na Escola SENAI Informática, com a utilização da Metodologia SENAI para
Elaboração de Perfis Profissionais com Base em Competências.
2
O campo de trabalho requer, geralmente, a aplicação de técnicas que exigem grau médio-alto de especialização e
cujo conteúdo exige atividade intelectual compatível. O trabalhador realiza funções e tarefas com considerável grau
de autonomia e iniciativa, que podem abranger responsabilidades de controle de qualidade de seu trabalho ou de
outros trabalhadores e ou coordenação de equipes de trabalho. Requer capacidades profissionais tanto específicas
quanto transversais.
10
Função 1

Subfunções Padrões de Desempenho

1.1.1. Elaborando briefing
1.1.2. Definindo o produto digital
1.1. Criar projetos de design
1.1.3. Definindo o escopo
digital
1.1.4. Planejando o projeto
1.1.5. Apresentando o plano do projeto
1.2.1. Estabelecendo fluxo de produção
1.2.2. Desenhando telas
1.2. Executar projeto de interface 1.2.3. Desenvolvendo protótipos
digital interativo 1.2.4. Desenvolvendo front end
1.2.5. Finalizando projetos de interface
1.2.6. Publicando projetos de interface
1.3.1. Elaborando roteiro
1.3.2. Capturando foto, áudio e vídeo
1.3. Produzir conteúdo 1.3.3. Criando animações
audiovisual 1.3.4. Editando vídeos e áudios
1.3.5. Finalizando vídeos e áudios
1.3.6. Publicando vídeos e áudios
1.4.1. Programando games
1.4.2. Modelando games
1.4. Desenvolvendo ações
1.4.3. Aplicando realidade aumentada
gamificadas
1.4.4. Aplicando realidade virtual
1.4.5. Publicando games
11
Contexto de Trabalho da Habilitação Profissional
Meios
• Câmera fotográfica digital
• Acessórios para câmeras fotográficas (flash, rádio flash, para-sol, filtro polarizador,
filtro UV, grip, tripé, disparador remoto e fotômetro)
• Lentes para câmeras fotográficas
• Filmadora digital
• Fontes de iluminação para estúdio fotográfico
• Kit de filmagem (rebatedor, fonte de iluminação, microfone, etc)
• Computadores PC e Macintosh
• Softwares e aplicativos de ilustração, animação, edição de imagens e vídeos
• Mesa digitalizadora
• Dispositivos móveis (smartphones e tablet)
• Materiais para desenho e ilustração
• TV, smart TV, projetor multimídia, saídas de áudio (ilha de edição)
• Servidores.
Métodos e Técnicas de Trabalho

• Aplicação de normas e procedimentos
• Métodos de detecção de falhas no processo
• Métodos de organização do trabalho
• Composição de cenários e personagens
• Gerenciamento de armazenamento de arquivos digitais
• Metodologias de processos criativos
• Elaboração e análise de briefing e pesquisa
• Simulação de comunicação em multiplataformas
• Apresentação e argumentação do projeto
• Técnicas de sketch
• Técnicas de edição e tratamento de imagens
• Técnicas de edição de vídeo e som
• Estratégia e produção de conteúdo das mídias sociais
• Técnicas de elaboração de projetos
Condições de Trabalho
12
Condições ambientais:
• Ambientes com iluminações distintas e climatização.
Turnos e horários:
• Disponibilidade para trabalho em turnos variáveis.
• Disponibilidade de trabalho sob sazonalidade.
Riscos profissionais
• Possíveis condições ergonômicas desfavoráveis
POSIÇÃO NO PROCESSO PRODUTIVO
Contexto Profissional
• Setor industrial em diversos segmentos
• Setor comercial em diversos segmentos
• Profissional autônomo
• Prestador de serviços
• Estúdios de Design
• Agências de Publicidade e Marketing
• Produtoras de mídia digital, mídia interativa e de vídeos
• Empresas provedoras de internet
• Empresas de comunicação visual
• Home Office
• Laboratórios de Coworking.
Contexto Funcional e Tecnológico
• Grau de autonomia e dependência variável de acordo com o tipo e porte da empresa.

• Polivalência e multifuncionalidade.
Possíveis Saídas para o Mercado de Trabalho
Comitê não apontou saídas intermediárias
Evolução da Qualificação
• Integração com outras mídias interativas e multimeios.
Educação Profissional Relacionada à Qualificação

• Cursos livres (fotografia, edição de vídeos, web, design thinking, user experience,
programação de web sites, desenho e ilustração etc.).
• Superior de artes visuais.
• Superior de produção cultural.
• Superior de publicidade e propaganda.
• Superior de marketing.
• Superior de design gráfico.
• Superior de rádio e tv.
• Superior de design de animação.
• Superior de comunicação em multimeios.
13
• Superior de comunicação social.

• Superior de design de games.
• Superior de mídias interativas.
• Superior de comunicação e artes.
• Superior em desenho industrial.
INDICAÇÃO DE CONHECIMENTOS REFERENTES AO PERFIL PROFISSIONAL
Função Conhecimentos
• HTML
Função 1: • CSS
Desenvolver projetos de design • JAVASCRIPT
digital, considerando a experiência do • Softwares vetoriais
usuário e seguindo legislações • Softwares Bitmap
referentes aos direitos autorais, uso de • Tipografia
imagens, áudios, vídeos, marcas, • Diagramação
patentes e acessibilidade.
• Teoria das cores
• Composição visual
• Elementos básicos de sketch
• Marcas e patentes
• Legislação vigente
• Design Thinking
• Métodos de pesquisa
• Organização de conteúdos de publicações nas
redes sociais
• Prototipagem
• Edição de imagens, vídeo e som
• Conceito de animação
• Fotografia
• Gravação
• Planificação
• Enquadramento
• Ritmo, camadas, corte
• Edição vertical e edição horizontal
• Balanceamento e contraste das imagens
• Recurso Tracking
• Gêneros e formatos audio visuais
• Softwares de edição e pós-produção
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• Sofwares de animação
• Efeito sonoro
• Roterização
• Gamificação
• Concept Art
• Interface para webgame 2D
• Jornada do usuário
• Squash e Strech
• Animação Ahead e pose to pose
• Follow through e overlapping action
• Aceleração e desaceleração
• Arcos
• Timing
• Animação Cut Out
• Caminhada padrão e com personalidade
• Ciclos
• Criação de movimento visual
• Intervalação
• Keyframe
• Ritmo
Competência de gestão:
• Demonstrar proatividade
• Demonstrar capacidade de organização
• Trabalhar em equipe
• Relacionamento interpessoal
• Demonstrar capacidade de inovação
• Autonomia
• Demonstrar atenção aos detalhes
• Demonstrar raciocínio lógico
15
IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
a) Itinerário do Curso Técnico em Multimídia
MÓDULO INTEGRAL – 1125 h
• Fundamentos de Design Digital – 375 horas
• Fotografia Digital – 75 h
• Projetos de Áudio e Vídeo – 300 h
• Elementos de Gamificação em Design Digital – 150 h
• Gestão de Projetos de Design Digital – 225 h
Técnico em Multimídia (1.125 horas)
16
b) Quadros de Organização Curricular
Operacionalização em 3 semestres LEGISLAÇÃO
Carga Horária - Horas

UNIDADES CURRICULARES
1º 2º 3º Total
Fundamentos de Design Digital 375 375

Lei Federal nº 9394/96 - Decreto
Resolução CNE/CP nº 1/2021
Fotografia Digital 75 75
Federal nº 5154/04
Projetos de Áudio e Vídeo 300 300
Elementos de Gamificação em Design Digital 150 150
Gestão de Projetos de Design Digital 225 225
Total 375 375 375 1125
Operacionalização em 4 semestres
LEGISLAÇÃO
Carga horária - Horas

UNIDADE CURRICULAR
1º 2º 3º 4º Total
Fundamentos de Design Digital 300 75 375

Lei Federal no 9394/96 - Decreto Federal no
Fotografia Digital 75 75
Módulo Integral
Projetos de Áudio e Vídeo 150 150 300

5154/04
Elementos de Gamificação em Design

120 30 150
Digital
Gestão de Projetos de Design Digital 225 225
Carga Horária Total 300 300 270 255 1125
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c) Desenvolvimento Metodológico do Curso
A implementação deste curso deverá propiciar o desenvolvimento das competências

constitutivas do perfil profissional estabelecido pelo Comitê Técnico Setorial para a habilitação
– Técnico em Multimídia, considerando as informações do Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos de Nível Médio.
O norteador de toda ação pedagógica são as informações trazidas pelo mundo do trabalho,
numa visão atual e prospectiva, bem como o contexto de trabalho em que o profissional se
insere, situando seu âmbito de atuação, tal como apontado pelo Comitê Técnico Setorial. Vale
ressaltar que, na definição do perfil profissional, o Comitê teve como referência o disposto no
Eixo Tecnológico Produção Cultural e Design e na proposta para o Técnico em Multimídia,
de acordo com a legislação vigente.
Observe que a organização curricular para o desenvolvimento deste curso é composta pela
integração de um módulo – Integral.
O Módulo Integral será desenvolvido em 1125 horas e é composto pelas unidades

curriculares:
− Fundamentos de Design Digital

− Fotografia Digital
− Projetos de Áudio e Vídeo
− Elementos de Gamificação em Design Digital
− Gestão de Projetos de Design Digital
Está estruturado para desenvolver as competências básicas (capacidades básicas 3) e as

competências de gestão (capacidades socioemocionais) mais recorrentes e significativas que
resultaram da análise do perfil profissional do Técnico em Multimídia.
Fundamentos de Design Digital tem como objetivo proporcionar a aquisição de capacidades

básicas relativas ao desenvolvimento da criatividade e de habilidades pessoais para
3
As capacidades básicas, técnicas e socioemocionais estão explicitadas no item Ementa de Conteúdos Formativos das respectivas unidades
curriculares.
18
solucionar problemas em projetos de design digital, desde a elaboração do briefing até a

aplicação da linguagem de marcação para projetos de sites e aplicativos.
Para isso, o docente deverá criar situações de aprendizagem que incluam desafios a serem
avaliados formativa e somativamente. Considerando o estágio inicial dos alunos, a estratégia
estudo de caso é indicada para levá-los a identificar as soluções já existentes no mercado e
a propor novas soluções. As estratégias situações-problema e projetos são indicadas para
incrementar gradativamente a complexidade dos desafios.
As estratégias escolhidas pelo docente deverão levar o aluno à formação de repertório para
que ele seja capaz de ampliar sua capacidade criativa. Sendo assim, visitas a museus,
cinemas, bibliotecas, entre outros, poderão ser propiciadas pela unidade escolar. Os
conceitos adquiridos pelos alunos e docentes durante as visitas deverão sempre ser
compartilhados, por meio de formas diversas (ex. seminários, banco de ideias, blogs,
exposições etc.), para potencializar o repertório de todos. É importante inovar nas estratégias
de compartilhamento.
Os recursos de Internet oferecidos pela escola deverão propiciar ao docente e ao aluno ampla
pesquisa em sites diversos, bancos de imagens e mídias sociais. O docente deverá trabalhar
com os alunos de maneira que acessem os recursos de forma ética e profissional.
Vale ressaltar que o estabelecimento de relações entre as diversas experiências propiciadas

e a área de design digital deverá ser recorrente, pois as estratégias não devem ter um fim em
si mesmas. Outro ponto importante é a utilização de exemplos para ilustrar as relações a
serem estabelecidas, inclusive montando, com os alunos, painéis, portfolios, mapas mentais
etc.
Durante o desenvolvimento das situações de aprendizagem definidas pelos docentes, as

técnicas e ferramentas utilizadas no processo criativo deverão ser trabalhadas de forma
aplicada por meio de atividades práticas.
Para o desenvolvimento de projetos de sites e aplicativos, os elementos de composição visual:

forma, cor e tipografia, devem ser considerados de forma integrada. Para isso, o docente
poderá aplicar exercícios diversos em que o aluno seja capaz de combinar elementos de
forma eficiente para que, posteriormente, aplique seu aprendizado na criação de projetos de
design digital. O aluno deverá também ser capaz de formar conceitos sobre equilíbrio,
proporção, simetria, assimetria, entre outros.
19
Fotografia Digital tem como objetivo proporcionar a aquisição de capacidades técnicas

relativas à fotografia e tratamento de imagens para uso em projetos de design digital. Para
isso, o docente poderá utilizar diversas estratégias que levem o aluno a planejar, registrar e
editar imagens, selecionando ambientes internos e externos, iluminação, linguagens,
equipamentos e acessórios, considerando o uso da imagem capturada em design digital.
Como sugestão para avaliação, os alunos poderão elaborar um portfólio digital, que deverá
propiciar a apreciação e a análise das imagens digitais. Esta análise deverá ser mediada pelo
docente de forma a socializar as conclusões referentes aos resultados obtidos.
Em Projetos de Áudio e Vídeo o objetivo é proporcionar a aquisição de capacidades técnicas

relativas à captura, edição e produção de áudio, vídeo e animações. A produção dos alunos
deverá ter aplicação no contexto do design digital, integrados a outros projetos já
desenvolvidos durante o curso, considerando aspectos éticos e profissionais e sobretudo
respeitando a legislação de direitos autorais e de uso de imagem.
O objetivo da unidade curricular Elementos de Gamificação em Design Digital é

proporcionar a aquisição de capacidades técnicas relativas à programação e publicação de
elementos gamificados, incluindo o desenvolvimento de cenário, interface de interação e
integração de áudio e vídeo.
Gestão de Projetos de Design Digital visa proporcionar a aquisição de capacidades

técnicas relativas ao planejamento, gestão e execução de projetos de Design Digital,
apresentando ao aluno problemas oriundos do mercado, onde o docente atuará como
interlocutor entre ambos.
Em função da complexidade da estratégia Projetos, o docente mediará o aluno para a

apresentação de uma solução original e inovadora, proporcionando sua autonomia em todas
as etapas de execução do projeto e permitindo que os resultados da avaliação formativa
sejam considerados como avaliação somativa.
O docente deve ainda:
• ter um claro entendimento da expressão competência profissional, aqui definida nos

mesmos termos estabelecidos tanto pela legislação educacional vigente, quanto pela
metodologia adotada, ou seja, capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em
ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho,
eficiente e eficaz, de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo
desenvolvimento tecnológico;
20
• analise o perfil profissional de conclusão, constituído pela competência geral da

qualificação, sua função e correspondentes subfunções, bem como os padrões de
desempenho a eles relacionados e o contexto de trabalho da qualificação;
• reconheça a pertinência da unidade curricular que irá ministrar no Curso Técnico em
Multimídia, principalmente em relação ao seu objetivo e ao perfil profissional de conclusão,
contidos neste Plano de Curso;
• considere as competências básicas, específicas e socioemocionais implícitas no perfil
profissional, em especial aquelas relacionadas à unidade curricular que irá ministrar,
discriminadas neste Plano de Curso, na ementa de conteúdos, como capacidades
básicas, capacidades técnicas e capacidades socioemocionais, respectivamente;
• domine os pressupostos teóricos gerais para o desenvolvimento curricular - formação e
avaliação baseados em competências.
De acordo com a portaria do Ministério do Trabalho e Emprego Nº 723/2012, os conteúdos

formativos das Unidades Curriculares previstas para o módulo de Educação para o Trabalho
(Leitura e Comunicação, Relações Socioprofissionais, Cidadania e Ética, Saúde e Segurança
do Trabalho, Planejamento e Organização do Trabalho, Raciocínio Lógico e Análise de
Dados) são desenvolvidos por meio de estratégias diversas ao longo do curso, como:
palestras, visitas técnicas, resolução de desafios, campanhas extracurriculares, programas
institucionais, entre outras.
Serão asseguradas as condições de acessibilidade, reconhecendo a especificidade e a

peculiaridade do aluno com deficiência, levando-se em conta a(s) Norma(s)
Regulamentadora(s) da ocupação, a Lei nº 13.146/2015, o Decreto nº 3298/2009, a LDB.
A conclusão do Módulo Básico e do Módulo Específico, respeitando os requisitos de

escolaridade, permite a habilitação profissional do Técnico em Multimídia.
d) Ementa de Conteúdos Formativos
Considerando a metodologia de formação para o desenvolvimento de competências, a

ementa de conteúdos formativos apresenta, para o desenvolvimento de cada unidade
curricular, as capacidades básicas, as capacidades técnicas, as capacidades
socioemocionais e os conhecimentos a estes relacionados.
21
MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular: Fundamentos de Design Digital – 375 horas
Objetivo: Proporcionar a aquisição de capacidades básicas relativas ao desenvolvimento da criatividade e

de habilidades pessoais para solucionar problemas em projetos de design digital, desde a elaboração do
briefing até a aplicação da linguagem de marcação para projetos de sites e aplicativos, bem como o
desenvolvimento de capacidades socioemocionais adequadas a diferentes situações profissionais.
Competências Básicas e Socioemocionais
Capacidades Básicas Conhecimentos
1. Identificar tipos de projetos e produtos de design 1. Design digital

digital 1.1. Definição
1.1.1. Projeto
2. Interpretar briefing
1.1.2. Produto
3. Elaborar briefing
1.2. Site
4. Pesquisar tendências do público alvo 1.2.1. Landing page
1.2.2. Intranet
5. Organizar informações utilizando recursos
1.2.3. Extranet
diversos
1.2.4. Portal
6. Resolver problemas, utilizando técnicas do 1.2.5. E-commerce
processo criativo 1.3. Aplicativos
7. Identificar aspectos de Soft Skills que impactam 2. Briefing
no desenvolvimento do trabalho 2.1. Definição
2.2. Tipos
8. Representar ideias por meio de desenhos e
2.3. Aplicação
esquemas
3. Público Alvo
9. Analisar princípios de composição visual, de 3.1. Hábitos de consumo
tipografia e de cores em design digital 3.2. Hábitos de mídia
10. Criar estrutura de site e app 3.3. Segmentação
4. Entrevista
11. Criar design telas de aplicativos e sites
4.1. Aberta
12. Elaborar protótipos de sites e aplicativos 4.2. Estruturada
13. Apresentar produtos e ideias utilizando recursos 4.3. Semi-estruturada
diversos 5. Técnicas de resolução de problemas

5.1. Design Thinking
14. Apresentar o protótipo para o cliente
5.2. Design Sprint
15. Construir páginas em linguagem de marcação 5.3. 5W2H
hipertexto – Hypertext Markup Language – 5.4. SCAMPER
HTML 5.5. Frame the challenge
6. Pesquisas
22
MÓDULO BÁSICO

16. Aplicar estilos na construção de interfaces 6.1. Definições e aplicações
interativas – Cascade Style Sheet – CSS 6.2. Segmentação
6.3. Ferramentas
17. Aplicar lógica de programação para
6.3.1. Mapa de empatia
desenvolvimento de projetos de design digital
6.3.2. Entrevistas
18. Publicar site e app
6.3.3. Pesquisas exploratórias
6.3.4. “Um dia na vida”
Capacidades Socioemocionais 6.3.5. Encenação
6.3.6. Shadowing
1. Demonstrar atenção à detalhes 6.3.7. Persona
6.3.8. Jornada do usuário
2. Demonstrar capacidade de negociação
6.4. Análise, seleção e organização de dados
3. Demonstrar capacidade de organização 6.5. Referências
4. Demonstrar capacidade investigativa 7. Tendências
7.1. Definição
7.2. Aplicações
7.3. Ferramentas de captação
7.4. Monitoramento
7.5. Inovação
8. Criatividade
8.1. Definição
8.2. Dimensões
8.2.1. Produto criativo
8.2.2. Pessoa criativa
8.2.3. Processo criativo
8.2.4. Lugar criativo
8.2.5. Bloqueios e barreiras
9. Representações de desenho
9.1. Forma
9.1.1. Ponto
9.1.2. Linha
9.1.3. Plano
9.1.4. Volume
9.1.5. Configuração Real
9.1.6. Configuração Esquemática
9.2. Modalidades
9.3. Representações
9.4. Ferramentas de ilustração digital
23
MÓDULO BÁSICO

10. Diagramação
10.1. Estrutura
10.1.1. Formato
10.1.2. Coluna
10.1.3. Margem/Padding
10.1.4. Parágrafo
10.1.5. Tabelas
10.1.6. Gráficos
11. Inteligência emocional
11.1. Autoconsciência
11.2. Controle emocional
11.3. Consciência social
11.4. Automotivação
11.5. Empatia
12. Princípios da Gestalt
12.1. Unidade
12.2. Unificação
12.3. Segregação
12.4. Semelhança
12.5. Proximidade
12.6. Continuidade
12.7. Fechamento
12.8. Pregnância
13. Composição visual
13.1. Harmonia
13.2. Ordem
13.3. Contraste
13.4. Equilíbrio
13.5. Estabilidade e instabilidade
13.6. Alinhamento
13.7. Peso
13.8. Direção
13.9. Proporção e escala
13.9.1. Série de Fibonacci
13.9.2. Princípio de Vetrúvio
13.9.3. Retângulo áureo
13.9.4. Retângulos estáticos
13.9.5. Retângulos dinâmicos
24
MÓDULO BÁSICO

13.9.6. Composições dinâmicas
13.10. Ritmo
13.11. Regularidade e irregularidade
13.12. Simetria e assimetria
13.13. Movimento
13.14. Proximidade
13.15. Repetição
13.16. Dinamismo
14. Tipografia
14.1. Elementos do tipo
14.1.1. Haste
14.1.2. Barra
14.1.3. Serifa
14.1.4. Flexão
14.2. Variações do tipo
14.2.1. Itálico
14.2.2. Regular
14.2.3. Light
14.2.4. Bold
14.2.5. Demi
14.2.6. Condensado
14.2.7. Expandido
14.3. Classificação
14.3.1. Cursiva
14.3.2. Sem serifa
14.3.3. Com serifa
14.3.4. Gótica
14.3.5. Fantasia
14.4. Famílias tipográficas
14.5. Tipometria
14.5.1. Corpo
14.5.2. Espaçamento entre letras
14.5.3. Entrelinhas
14.6. Caracteres especiais e ligaduras
15. Cores
15.1. Fisiologia e percepção das cores
15.1.1. Anatomia do olho humano
15.1.2. Fadiga visual
25
MÓDULO BÁSICO

15.1.3. Daltonismo
15.1.4. Cores de fundo e ao redor
15.1.5. Memória de cor
15.2. Formação da cor
15.2.1. Síntese aditiva
15.2.2. Síntese subtrativa
15.3. Harmonia cromática
15.4. Psicologia das cores
15.5. Reprodução da cor
16. Fluxo de criação de estrutura de site e app
16.1. Levantamento de requisitos (briefing)
16.2. Análise de requisitos
16.3. Arquitetura de informação
16.4. Estrutura de navegação
16.5. Site map
16.6. Wireframe
16.7. Priorização de features
16.8. Design de telas
16.9. Prototipação
16.10. Apresentação
17. Software de edição de imagens bitmaps
17.1. Janelas
17.2. Técnicas de recortes
17.3. Técnicas de foto montagem
17.4. Bibliotecas
17.5. Filtros
17.6. Efeitos
18. Software de edição de imagens vetoriais
18.1. Ferramentas
18.2. Janelas
18.3. Bibliotecas
18.4. Filtros
18.5. Efeitos
19. Software de prototipagem
20. Técnicas de apresentação
20.1. Tipos
20.1.1. Clássica
20.1.2. Pitch
26
MÓDULO BÁSICO

20.2. Planejamento
20.3. Roteiro
20.4. Vícios orais
20.5. Linguagem corporal
21. Hipertexto
21.1. Estrutura do documento
21.2. Tags
21.3. Links
21.4. Elementos
21.5. Folha de estilos em cascata
21.6. Responsividade
21.7. Editores
21.8. Navegadores
22. Programação
22.1. Blocos lógicos
22.2. Linguagem estruturada
22.3. Conjunto de instruções
22.4. Definição de variáveis
22.5. Estruturas condicionais
22.6. Laços de repetição
22.7. Animação
23. Validação
24. Versionamento
25. Publicação
25.1. Especificação do projeto
25.2. Upload via FTP
25.3. Domínios
25.4. Hospedagem
26. Regras dos provedores relacionadas à
26.1. Publicação
26.2. Distribuição
26.3. Comercialização
Ambiente pedagógico:
• Oficina de criação.
• Laboratório de informática.
Referências básicas:
• AMBROSE, Gavin. HARRIS, Paul. Design thinking. Bookman. 2011.
• SILVA, S. Maurício. Web design responsivo. São Paulo: Novatec. 2014.
27
MÓDULO BÁSICO

• TEIXEIRA, Fabrício. Introdução e boas práticas em UX Design. São Paulo: Casa do Código, 2014.
• LUPTON, Ellen. Tipos na tela. Guia para designers, editores, tipógrafos, blogueiros e estudantes. São
Paulo: Gustavo Gili Editora, 2015.
• GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo: Escrituras.
• FRASER, Tom; BANKS, Adam. O guia completo da cor. São Paulo: SENAC. 2010.
• LUPTON, Ellen e PHILLIPS, Jennifer Cole. Novos fundamentos do design. São Paulo: Cosac Naify,
2008.
Referências complementares:
• ROGERS, Y.; SHARP, H.; PREECE, J. Design de interação: além da interação homem-computador.
Porto Alegre: Bookman, 2013.
• KRUG, Steve. Não me faça pensar. Alta Books. 2015.
• NEIL, Theresa. Padrões de design para aplicativos móveis. São Paulo: Novatec, 2012.
• ALMEIDA, Adriano. SEO prático. Seu site na primeira página das buscas. São Paulo: Casa do
Código.
• AMBROSE, Gavin. HARRIS, Paul. Layout. Bookman. 2011.
• MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2015.
• WILLIAMS, Robin. Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento visual. Callis,
2013
• ROCHA, Claudio. Projeto tipográfico: análise e produção de fontes digitais. São Paulo: Rosari, 2005.
• AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Tipografia. Porto Alegre: Bookman, 2011.
• BARROS, Lilian Ried Miller. Cor no processo criativo: um estudo sobre Bauhaus e a teoria de Goethe.
São Paulo: SENAC, 2009.
28
MÓDULO ESPECÍFICO
Unidade Curricular: Fotografia Digital – 75 horas
Objetivo: Proporcionar a aquisição de capacidades técnicas relativas à fotografia e tratamento de imagens

para uso em projetos de design digital, bem como o desenvolvimento de capacidades socioemocionais
adequada a diferentes situações profissionais.
Competências Básicas e Socioemocionais
Capacidades Técnicas Conhecimentos
1. Identificar legislações relacionadas à captação 1. Legislações

de imagens e áudios 1.1. Direito de imagem
2. Exportar projetos de fotografia para múltiplas 1.2. Direito autoral
plataformas 2. Formação da imagem digital
3. Fotografar imagens em ambiente externo 2.1. Modo de cor
4. Fotografar imagens em estúdio 2.2. Resolução
5. Realizar tratamento de imagens para meios 2.3. Profundidade de cor
digitais 2.4. Sensor de imagem
2.5. Memória
Capacidades Socioemocionais 2.6. Formatos de arquivos
2.6.1. RAW
1. Demonstrar atenção à detalhes
2.6.2. JPEG
2. Demonstrar capacidade de organização
2.6.3. TIFF
3. Trabalhar em equipe 2.6.4. PNG
3. Softwares de edição de imagem
4. Zelar pelo uso dos equipamentos
3.1. Tipos e características
3.2. Interface
3.3. Menus
3.4. Ferramentas
3.5. Painéis
3.6. Mesa digitalizadora
4. Câmera fotográfica digital
4.1. Tipos
4.1.1. Monoreflex (SLR)
4.1.2. Grande formato
4.1.3. Médio formato
4.1.4. Compactas
4.1.5. DSLR
4.1.6. Mirrorless
4.2. Partes
4.2.1. Corpo
4.2.2. Visor
29
MÓDULO ESPECÍFICO
Unidade Curricular: Fotografia Digital – 75 horas

4.2.3. Diafragma
4.2.4. Obturador
4.2.5. Objetiva
4.2.6. Fotômetro
4.2.7. Sensor
4.3. Acessórios
4.3.1. Flash
4.3.2. Tripé
4.3.3. Filtros
4.3.4. Cartão de armazenamento
4.3.5. Grip
4.3.6. Motor drive
5. Linguagem fotográfica
5.1. Composição do quadro
5.2. Regras de composição
5.3. Linhas
5.4. Motivo/tema
5.5. Ponto de vista da câmera
5.6. Movimento
5.7. Efeitos e recursos de iluminação
6. Ambiente
6.1. Estúdio fotográfico
6.2. Externo
• Estúdio fotográfico.
• HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia. São Paulo: SENAC, 2012.
• SCOTT, Grant. Guia essencial para o estudante de fotografia profissional. Gustavo Gilli Editorial.
2016.
• OLIVEIRA, Sandra Ramalho. Imagem também se lê. São Paulo: Rosari, 2009.
• AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Imagem. São Paulo: Bookman, 2010.
30
MÓDULO ESPECÍFICO
Unidade Curricular: Projetos de Áudio e Vídeo – 300 horas
Objetivo: Proporcionar a aquisição de capacidades técnicas relativas à captura, edição e produção de

áudio e vídeo, bem como o desenvolvimento de capacidades socioemocionais adequadas a diferentes
situações profissionais.
Competências Específicas e Socioemocionais
1. Identificar tipos de projetos e produtos de áudio e 1. Design digital

vídeo 1.1. Definição
1.1.1. Projeto
2. Utilizar técnica de processo criativo para
1.1.2. Produto
elaboração de roteiro
1.2. Áudio
3. Dimensionar custos de produção de áudio e
1.3. Vídeo
vídeos
1.4. Fotografia
4. Apresentar roteiro para aprovação 1.5. Instalações digitais
1.6. Displays
5. Produzir vídeo e fotografia
2. Roteiro
6. Produzir áudio 2.1. Storytelling
7. Editar áudio e vídeo 2.2. Storyline
2.2.1. Sinopse
8. Finalizar áudio e vídeo
2.2.2. Argumento
9. Publicar áudio e vídeo 2.2.3. Roteiro em linha
10. Analisar resultados 2.3. Recursos
2.3.1. Gráficos
2.3.2. Animações
Capacidades Socioemocionais
3. Plataformas
1. Demonstrar atenção a detalhes 3.1. You Tube
2. Demonstrar capacidade de organização 3.2. TV

3.3. Celular
3. Trabalhar de forma colaborativa
3.4. Stories
4. Trabalhar em equipe 3.5. Redes sociais
5. Zelar pelo uso dos equipamentos 4. Orçamento

4.1. Custos fixos
4.2. Custos variáveis
5. StoryBoard
5.1. Definição
5.2. Técnicas
6. Direção de fotografia
6.1. Luz
31
MÓDULO ESPECÍFICO

6.2. Cores
6.3. Enquadramento
6.4. Ritmo
6.5. Tipos de lentes
6.6. Tipos de equipamentos
6.7. Direção de atores/ pessoas
7. Direção de arte
7.1. Cenário
7.2. Cores
7.3. Objetos
7.4. Composição visual
8. Direção de produção
8.1. Visita a locação
8.2. Análise da locação
8.3. Cronograma de ações
9. Captação de imagens
9.1. Ambiente externo
9.1.1. Estúdio
9.2. Ambiente interno
9.2.1. Estúdio
9.2.2. Movimento
10. Captação de áudio
10.1. Ambiente externo
10.2. Ambiente interno
10.3. Estúdio
10.4. Movimento
10.5. Tipos de microfones
11. Edição de áudio e vídeo
11.1. Logging
11.2. Formatos das diferentes câmeras
11.3. Software de animação 2D
11.4. Software de edição
11.5. Significação
12. Tipo de narrativa
12.1. Ritmo da edição
12.2. Materiais de cobertura
13. Trilha sonora
13.1. Direitos autorais
32
MÓDULO ESPECÍFICO

13.2. Ritmo
13.3. Sentimento
14. Corte
14.1. Seco
14.2. Transições
14.3. Fade
15. Animação 2D
15.1. Diferença entre 2D e 3D
15.2. Princípios da animação
15.2.1. Comprimir e esticar
15.2.2. Antecipação
15.2.3. Encenação
15.2.4. Animação pose a pose
15.2.5. Sobreposição e continuidade
15.2.6. Aceleração e desaceleração
15.2.7. Movimento em forma de arco
15.2.8. Ação secundária
15.2.9. Temporização
15.2.10. Desenho volumétrico
15.2.11. Apelo
15.3. Recursos de animação
15.3.1. Letterings
15.3.2. Montion
15.3.3. Vinhetas
15.3.4. Recursos gráficos 2D
16. Edição de cores
16.1. Correção de cores
16.2. Equilíbrio das cores
16.3. Significados
17. Saída de arquivos
17.1. Tipos de formatos
17.2. Tamanho
18. Publicação
18.1. Plataformas de publicação
18.2. Requisitos de publicação
18.3. Tags
18.4. Recursos adicionais (ex: stories)
19. Resultados da publicação
33
MÓDULO ESPECÍFICO

19.1. Feedback
19.2. Visualizações
19.3. Engajamento
19.4. Planejamentos de futuras ações
• Estúdio de gravação e fotografia.
• Ambiente externo.
• WILLIAMS, Richard L. Manual de animação. Manual de métodos, princípios e fórmulas para
animadores clássicos. SENAC. 2016.
• THRIFT, Matt. LIES, Little White. Guia para fazer seu próprio filme em 39 passos. São Paulo:
Gustavo Gili Editora, 2018
• PRIMO, Lane. CABRAL, Sidarta Nogueira. Produção audiovisual: imagem, som e movimento.
Editora Érica. 2014.
• BARRETO, Thiago. Manual de produção de comerciais: luz, câmera, criação. SENAC. 2016.
• ANG, Tom. Vídeo digital: uma introdução. SENAC, 2007.
34
MÓDULO ESPECÍFICO
Unidade Curricular: Elementos de Gamificação em Design Digital – 150 horas
Objetivo: Proporcionar a aquisição de capacidades técnicas relativas à programação e publicação de

elementos gamificados, incluindo o desenvolvimento de cenário, interface de interação e integração de
áudio e vídeo, bem como o desenvolvimento de capacidades socioemocionais adequadas a diferentes
situações profissionais.
1. Desenvolver cenário 2D 1. Jogos
2. Criar interface para jogos digitais 1.1. Definição

1.2. Evolução
3. Aplicar áudio e vídeo em jogos digitais
1.3. Princípios
4. Programar jogos digitais
1.4. Finalidade
5. Publicar jogos digitais em diferentes plataformas
1.5. Tendências
1.5.1.Realidade virtual
Capacidades Socioemocionais 1.5.2.Realidade aumentada
1.5.3.Realidade mista
1. Demonstrar atenção à detalhes
2. Game Doc
2. Demonstrar capacidade de organização 3. Level Design
3. Demonstrar raciocínio lógico 3.1. Jogabilidade
3.2. Fases
4. Demonstrar visão sistêmica
3.3. Dificuldades
5. Trabalhar de forma colaborativa 3.4. NPC – Non Playable Character
4. UX – User Experience aplicado a jogos
digitais
4.1. Navegabilidade
4.2. Usabilidade
5. Concept art
5.1. Cenário
5.2. Elementos GUI – Graphical User
Interface
5.3. Pintura digital
5.3.1.Cor
5.3.2.Luz
5.3.3.Sombra
5.3.4.Textura
5.3.5.Efeitos
6. Edição de áudio para jogos digitais
6.1. Efeitos sonoros
35
MÓDULO ESPECÍFICO
Unidade Curricular: Elementos de Gamificação em Design Digital – 150 horas

6.2. Background - BG
6.3. Narração
6.4. Trilha sonora
7. Programação
7.1. Canvas HTML
7.2. Javascript
8. Regras dos provedores relacionadas à:
8.1. Publicação
8.2. Distribuição
8.3. Comercialização
• Laboratório de informática. Coworking. Oficina de criação.
• VIANNA, Maurício; VIANNA, Ysmar; MEDINA, Bruno; TANAKA, Samara. Gamification, Inc. - Como
reinventar empresas a partir de jogos. 2013
• CÁSSIO, Éderson. Desenvolva jogos com HTML 5 Canvas e Javascript. São Paulo: Casa do
Código. 2014.
• BECKER, Marcus. A lógica do jogo. Recriando clássicos da história dos videogames. São Paulo: Casa
do Código. 2016.
• ALVES, Flora. Gamification. Como criar experiências de aprendizagem engajadoras. São Paulo:
DVS. 2015.
• CÁSSIO, Éderson. Jogos em HTML 5. São Paulo: Casa do Código. 2014.
36
MÓDULO ESPECÍFICO
Unidade Curricular: Gestão de Projetos de Design Digital – 225 horas
Objetivo: Proporcionar a aquisição de capacidades técnicas relativas ao planejamento, gestão e execução

de projetos de Design Digital, bem como o desenvolvimento de capacidades socioemocionais adequadas
a diferentes situações profissionais.
1. Definir as metodologias para o planejamento do 1. Inovação

projeto 1.1. Definição
1.2. Ciclo de inovação
2. Definir pontos de controle (métricas)
1.2.1.Criatividade
3. Definir a sequência das atividades para
1.2.2.Invenção
desenvolvimento de projetos de design digital, de
1.2.3.Inovação
acordo com os requisitos levantados (3)
1.3. Tipos
4. Definir a infraestrutura física a ser utilizada no 1.3.1.Produto
desenvolvimento de projetos de design digital (2) 1.3.2.Serviços
1.3.3.Processos
5. Definir os recursos humanos e materiais para o
2. Metodologias de desenvolvimento de
desenvolvimento de projetos de design digital (2)
projetos
6. Elaborar cronograma das etapas de 2.1. Clássicas
desenvolvimento (2) 2.1.1. Definição
7. Apresentar orçamento para o desenvolvimento de 2.1.2. Características
projeto de design digital 2.1.3. Aplicabilidade
2.1.4. Fases de desenvolvimento
8. Aplicar ferramentas para gestão do projeto
2.2. Ágeis
9. Desenvolver solução inovadora de design digital 2.2.1. Definição
2.2.2. Características
Capacidades Socioemocionais 2.2.3. Aplicabilidade
2.2.4. Fases de desenvolvimento
1. Demonstrar capacidade de organização
3. Metodologia de gerenciamento de
2. Demonstrar capacidade inovadora projeto
3. Demonstrar rigor técnico 3.1. Escopo

3.2. Revisão dos objetivos
4. Demonstrar visão sistêmica
3.3. Análise de riscos
5. Trabalhar de forma colaborativa 3.4. Cronograma
6. Trabalhar em equipe 3.5. Recursos

3.6. Ferramentas
3.7. Custos
3.8. Orçamento
37
3.9. Documentação
3.10. Avaliação do projeto
3.10.1. Análise do projeto
3.10.2. Documentação de avaliação
4. Startups
4.1. Definição
4.2. Minimal Value Product – MVP
4.3. Lean Startups
4.4. Business Model Canvas
4.5. Contacal
4.6. Churn
4.7. Captação de recursos/receita
4.8. Gestão de negócios
4.9. Implantação
4.10. Mudança de rumo (pivot)
• Oficina de criação. Coworking.
• TORRES, Joaquim. Guia da startup. São Paulo: Casa do Código. 2012.

• HUMBLE, Jez. Lean enterprise: Como empresas de alta performance inovam em escala. São Paulo:
Casa do Código. 2016
• OSTERWALDER, Alexander; PIGNEUR, Yves. Business model generation: Inovação em modelos
de negócios. Rio de Janeiro: Alta Books. 2011.
• TORRES, Joaquim. Gestão de produtos de software: Como aumentar as chances de sucesso do

seu software. São Paulo: Casa do Código. 2015.
• MERWE, Van der Rian. Do jeito certo. São Paulo: Casa do Código. 2017.
38
e) Organização de Turmas
As turmas matriculadas iniciam o curso com um número mínimo de 24 e máximo de 40 alunos.
f) Estágio Supervisionado
Considerando o disposto pela Resolução nº 1/2021 do Conselho Pleno do Conselho Nacional

de Educação, Lei Federal nº 11.788/08 e Resolução nº 1/2004 da Câmara de Educação
Básica do Conselho Nacional de Educação, com redação atualizada pela Resolução nº 2/2005
da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, o estágio
supervisionado, não obrigatório, torna-se disponível ao aluno regularmente matriculado.
Critérios de operacionalização do estágio estão condicionados ao início da vigência de

instrução interna que regulamenta a operação no SENAI-SP.
g) Prática profissional na empresa
Atendimento às disposições da legislação da Aprendizagem Profissional
Na condição de política pública regulamentada, compete ao Ministério do Trabalho e

Previdência definir os parâmetros da oferta de cursos de formação técnico-profissional
metódicos que se prestem ao cumprimento de cotas de aprendizagem. Assim, o disposto
nesta seção alcança somente os alunos empregados na condição de aprendizes.
Sobre as diretrizes relacionadas à formação profissional:
Os conteúdos de formação humana e científica exigidos são ministrados em caráter

transversal nos termos autorizados pela Resolução nº 1/2012 do Conselho Pleno do Conselho
Nacional de Educação. O SENAI atende a esta disposição uma vez que a instituição é
integrante do Sistema Federal de Ensino conforme disposto pelo artigo 20 da Lei Federal nº
12.513/2011.
39
Atividades práticas em “ambiente simulado” são realizadas no SENAI-SP para fins de

atingimento do perfil profissional de conclusão. O recurso das instalações dos empregadores
para prática profissional na empresa (PPE) é considerado como atividade suplementar.
Sobre a distribuição de carga horária teórica e prática:
Considerando o disposto pelo artigo 62 do Decreto Federal nº 9.579/2018, o qual dispõe que
a definição das atividades teóricas e práticas do aprendiz é de responsabilidade da entidade
formadora à qual compete fixá-las em plano de curso, no que concerne aos programas sob
responsabilidade do SENAI-SP, cumpre informar as seguintes disposições:
1. Cursos de Aprendizagem Industrial desenvolvidos de forma presencial, com fase escolar

a partir de 800 horas, prescindem de PPE para se configurarem como cursos de formação
técnico-profissional metódica para ampararem relações de Aprendizagem Profissional
(circunstância prevista nos termos do caput do artigo 65 do Decreto Federal nº 9.579/2018,
entendida como “ambiente simulado”) e
2. Cursos de Aprendizagem Industrial desenvolvidos de forma presencial, com fase escolar
menor que 800 horas, Cursos de Aprendizagem Industrial desenvolvidos a distância e
Cursos Técnicos, independentemente da forma de desenvolvimento ou carga horária,
demandam obrigatoriamente o planejamento e realização de PPE para se configurarem
como cursos de formação técnico-profissional metódica para ampararem relações de
Aprendizagem Profissional.
Alunos contratados na condição de aprendizes, cujos contratos de aprendizagem estão

circunscritos às atividades teóricas e práticas exclusivamente no SENAI (fase escolar), não
realizam PPE. A carga horária realizada na Escola SENAI, na fase escolar, contempla
atividades teóricas e práticas.
Já nos casos de alunos contratados na condição de aprendizes, cujos contratos de

aprendizagem evidenciam atividades teóricas e práticas no SENAI (fase escolar) e atividades
suplementares de PEE, devem ser observados os números mínimo e máximo de carga horária
de PPE conforme tabela apresentada a seguir.
Para ambos os casos, as atividades teóricas (básica e específica) e práticas definidas na

sequência atendem à distribuição de carga horária presente em legislação, uma vez que o
percentual mínimo disposto para atividades teóricas corresponde a 20% da carga horária total
do programa e o máximo, 50%; ao passo que as atividades práticas transitam entre o mínimo
de 50% da carga horária total do programa e o máximo de 80%.
Tabela de cargas horárias mínima e máxima para prática profissional na empresa de

acordo com o curso, modalidade e carga horária total do curso
40
Carga Total
Carga
horária** PPE* PPE* máximo
horária do
inicial a ser carga carga do
Curso Modalidade curso -
cumprida horária horária Programa
fase
antes da mínima máxima de
escolar
PPE Formação
Presencial
CAI ou 400 40 400 1600 2000
Online
CAI Presencial 800 34 0 920 1720
CAI Online 800 80 800 1840 2640
CAI Presencial 1200 51 0 1380 2580
CAI Presencial 1600 68 0 1840 3440
CAI Presencial 2400 102 0 2760 5160
Presencial
CT ou 1125 113 1125 1365 2490
Online
Presencial
CT ou 1200 120 1200 1365 2565
Online
Presencial
CT ou 1500 150 1500 1840 3340
Online
*PPE - Prática Profissional na Empresa ** Corresponde a 10% da carga horária teórica
Sobre os parâmetros referentes à prática profissional na empresa (PPE):
A prática profissional na empresa (PPE) deverá se iniciar somente após transcorridas as

horas de formação preliminar de fase escolar no SENAI, que correspondem a 10% da
carga horária de atividades teóricas desenvolvidas no SENAI, em atendimento ao
disposto pela legislação. Observada essa disposição, as unidades escolares têm liberdade de
articulação com a empresa para a definição do início da PPE, devendo-se respeitar a
impossibilidade de previsão de atividades na empresa coincidentes com as férias trabalhistas,
nos termos do §2º do artigo 136 da CLT.
Atenção deve ser dada às normas técnicas, de qualidade, de preservação ambiental, de

saúde e segurança no trabalho e, em especial, o disposto pelo Decreto Federal nº 6.481/2008.
As atividades serão objeto de planejamento integrado entre a unidade escolar ofertante e a

respectiva empresa, devidamente registrado em documento específico e suplementar a este
41
plano de curso, doravante denominado “Guia de Aprendizagem”, no qual constarão as

atividades a serem desenvolvidas pelo aprendiz na empresa, nos termos do §1º do artigo 65
do Decreto Federal nº 9.579/2018.
As atividades deverão ser planejadas de forma articulada àquelas realizadas na fase escolar
do SENAI, evitando-se a hipótese de ineditismo, e em prol da maior abrangência possível de
experiências, tendo em vista confrontar a amplitude do plano de curso com a diversidade
produtiva e ou tecnológica da empresa. Assim, de forma a evitar casos de rotinização e
precarização, convém sugerir a redução da atividade suplementar de PPE ou até mesmo sua
eliminação, quando necessário.
Ações que antecedem a esta atividade, como capacitação de orientadores de prática na

empresa (prerrogativa decorrente do disposto pelo §1º do artigo 65 do Decreto Federal nº
9.579/2018) e análise das instalações do empregador, bem como aquelas que sucedem ao
desenvolvimento do Guia de Aprendizagem, como ações de supervisão em prol da melhoria
contínua, deverão ser implementadas, considerando a responsabilidade do SENAI na gestão
do programa (parágrafo único do artigo 48 do Decreto Federal nº 9.579/2018).
Toda atividade suplementar de PPE com emprego do Guia de Aprendizagem deverá ter sua
carga horária apurada para que conste no histórico escolar do aluno, respeitando o limite
disposto na tabela apresentada nesta seção (“PPE máximo”).
As atividades suplementares de PPE não poderão ser desenvolvidas após a fase escolar, de
forma a evitar atividade de caráter subsequente àquela. Na melhor das hipóteses, tais
atividades deverão coincidir seu término no mesmo dia; na pior, na mesma semana. Portanto,
as atividades suplementares de PPE em períodos de recesso de atividades do SENAI, não
coincidentes com as férias trabalhistas, nos termos do §2º do artigo 136 da CLT, são
possíveis, desde que respeitado o limite de jornada diária de 6 horas, nos termos do art. 432
da CLT.
Sobre a aprendizagem na modalidade a distância:
De acordo com o inciso I do art. 315 da Portaria MTP nº 671/2021, a aprendizagem a distância
se refere à modalidade na qual as atividades teóricas são desenvolvidas por mediação de
tecnologia de informação e comunicação, podendo ser síncronas, assíncronas, realizadas em
tempo real ou não. Nestes casos, para que amparem uma relação de aprendizagem, faz-se
necessária a prática profissional na empresa (PPE), já que a carga horária desenvolvida a
42
distância configura-se como parte teórica do curso, devendo ser observados os limites mínimo
e máximo de carga horária de PPE indicados na tabela anterior.
Ressalte-se que, conforme o art. 351 da referida portaria, atividades relacionadas a esta
estratégia somente poderão ser iniciadas após autorização pela Subsecretaria de Capital
Humano (SUCAP). Essa autorização está condicionada aos requisitos e critérios indicados na
referida portaria, em seus artigos 354 a 363.
V. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
Em conformidade com o artigo 46 da Resolução CNE/CP n.º 1, de 5 de janeiro de 2021, que

define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica
“Para prosseguimento de estudos, a instituição de ensino pode promover o aproveitamento
de estudos, de conhecimentos e de experiências anteriores, inclusive no trabalho, desde que
diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação
profissional ou habilitação profissional técnica ou tecnológica, que tenham sido desenvolvidos:
I. em qualificações profissionais técnicas e unidades curriculares, etapas ou módulos de
cursos técnicos ou de Educação Profissional e Tecnológica de Graduação
regularmente concluídos em outros cursos;
II. em cursos destinados à qualificação profissional, incluída a formação inicial, mediante

avaliação, reconhecimento e certificação do estudante, para fins de prosseguimento
ou conclusão de estudos;
III. em outros cursos e programas de Educação Profissional e Tecnológica, inclusive no

trabalho, por outros meios formais, não formais ou informais, ou até mesmo em outros
cursos superiores de graduação, sempre mediante avaliação do estudante; e
IV. por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional, realizado em

instituição devidamente credenciada pelo órgão normativo do respectivo sistema de
ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação profissional de pessoas.”
A avaliação será feita por uma comissão de docentes do curso e especialistas em educação,
especialmente designada pela direção, atendidas as diretrizes e procedimentos constantes
na proposta pedagógica da unidade escolar.
43
VI. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação, promoção, recuperação e retenção de alunos são os definidos pelo

Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, aprovado pelo Parecer CEE nº 528/98,
e complementados na Proposta Pedagógica da unidade escolar.
VII. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Para o Curso Técnico em Multimídia foi elaborada, pela Gerência de Infraestrutura e

Suprimentos – GIS, uma descrição dos ambientes contemplando a infraestrutura necessária
para o desenvolvimento do curso. Esta descrição está disponível para download no Sistema
de Gestão de Serviços Educacionais e Tecnológicos do SENAI-SP – SGSET.
A unidade escolar é dotada de Biblioteca com acervo bibliográfico adequado para o
desenvolvimento do curso e faz parte do sistema de informação do SENAI.
VIII. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO
O quadro de docentes para o Curso Técnico em Multimídia é composto, preferencialmente,

por profissionais com nível superior e experiência profissional condizentes com as unidades
curriculares que compõem a organização curricular do curso, segundo os seguintes critérios 4:
 Licenciatura na área ou na unidade curricular, obtida em cursos regulares ou no

programa especial de formação pedagógica;
 Graduação na área ou na unidade curricular, com licenciatura em qualquer outra área;
4
Conforme disposto nas Indicações CEE nºs 08/00 e 64/07.
44
 Graduação na área ou na unidade curricular e mestrado ou doutorado na área de

educação;
 Graduação em qualquer área, com mestrado ou doutorado na área da unidade

curricular.
Na ausência desses profissionais, a unidade escolar poderá contar, para a composição do

quadro de docentes, com instrutores de prática profissional, que tenham formação técnica ou
superior, preparados na própria escola.
IX. CERTIFICADOS E DIPLOMAS
O diploma de técnico é conferido ao concluinte da habilitação profissional de Técnico em

Multimídia que comprove conclusão do ensino médio.
O aluno que não comprovar a conclusão do ensino médio receberá uma declaração da qual
deverá constar que o diploma de técnico só será fornecido após o atendimento às exigências
da legislação vigente.
O tempo para a conclusão tanto da habilitação é de no máximo 5 anos a partir da data da

matrícula no curso.
45
Comitê Técnico Setorial - Técnico em Multimídia - 16 de outubro de 2016
Escola SENAI de informática - CFP 1.32 – São Paulo – SP
Coordenação
Nome Cargo Entidade
Daniele Falcão Rocha Especialista em Educação Profissional GED
Sandra A. H. Fujita Especialista em Educação Profissional GED
Participantes – Empresas e demais Instituições

Nome Cargo Empresa
Vanessa Giardino Queiroz Co-fundadora e Diretora Colletivo Design e ADG
Fábio Narciso Couto Co-fundador e Diretor Colletivo Design
Marcelo Spachieri Masili Diretor de Arte Arena Corinthians

Designer de Produtos
Cibele Gomes Editora Abril
Digitais
Jessica Modono Diretora Geral do Brasil Atrás da Moita Filmes
Messier Games e
Rafael Rossetti Messier Sócio Diretor
Animations
PH2 e Galeria de arte
Daniela Couto Designer e sócio diretora
Paulista
Célia Padilha Fernandes Diretora de Arte PH2
Juliana Cristina Harris Autônoma
Participantes - SENAI
Nome Cargo Unidade

Carlos Eduardo Camargo de Araújo
Instrutor de Formação Profissional 1.32
Silva
Guilherme Akira Higai Instrutor de Formação Profissional 1.32
Vivian de Oliveira Preto Coordenadora Pedagógica 1.32
Sérgio Henrique Puga Técnico de ensino 1.33
José Ricardo Mendes dos Santos
Diretor 1.32
Gerbaudo
Observadores do SENAI
Nome Cargo Unidade
Fernando Telli Especialista em Educação Profissional GIT
Gustavo Henrique da Silva Instrutor de Formação Profissional 7.01
Data: 16/10/2018
46
SENAI-SP, 2018
Diretoria Técnica
Coordenação Gerência de Educação
Elaboração Gerência de Educação

• Daniela Rocha Falcão
• Sandra Akemi Hirata Fujita
Escola SENAI de Informática

• Carlos Eduardo Camargo de Araújo Silva
• Cassyana Frizon
• Cesar Sportare
• Cirilo Almeida de Souza
• Guilherme Akira Higa
• Vivian de Oliveira Preto
Escola SENAI Fundação Zerrenner

• Sergio Henrique Puga
Escola SENAI “João Martins Coube”

• Gustavo Henrique da Silva
47
CONTROLE DE REVISÕES
REV. DATA NATUREZA DA ALTERAÇÃO

00 01/11/2018 Emissão
Alteração do item Práticas Profissionais na Empresa e nas tabelas com
02 03/07/2019
as respectivas cargas horárias. (Almir Ghensev)
Alteração nos textos “Prática Profissional na Empresa” e “Estágio
03 25/02/2022 Supervisionado” para atendimento à legislação atualizada. (Roseli Sivieri de
Lima)
• Inserção do Quadro de Organização Curricular para operacionalização
do curso em 3 e 4 semestres;
• Adequação de terminologia utilizada na MSEP versão 2019;
• Atualização do texto dos Critérios de Aproveitamento e Experiências
04 12/08/2022
Anteriores;
• Atualização do texto referente à Instalações e Equipamentos;
• Inserção do texto sobre acessibilidade.
Roseli Sivieri de Lima
48

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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional de São Paulo

Representantes das Atividades Industriais

Representantes das Categorias Econômicas dos Transportes, das Comunicações e da Pesca

Representantes do Ministério do Trabalho

Representantes do Ministério da Educação

Representante dos Trabalhadores da Indústria

I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO .............................................................................. 4

II. REQUISITOS DE ACESSO ................................................................................... 9

III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ....................................................... 10

a) Perfil do Técnico em Multimídia ............................................................... 10

IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.......................................................................... 16

a) Itinerário do Curso Técnico em Multimídia ............................................... 16

V. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS

VI. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 44

VII. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS .................................................................. 44

VIII. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ..................................................................... 44

IX. CERTIFICADOS E DIPLOMAS ........................................................................... 45

Ainda segundo a CBO, estes profissionais trabalham em atividades de informática e

o que corrobora o argumento de manutenção da diversificação do parque produtivo

Assim, com apoio do gráfico 1, na sequência, é possível segmentar em quatro linhas

registros mais modestos, embora o crescimento de registros no mesmo período seja

De modo geral, a curva de empregabilidade não se articula de forma evidente à

O gráfico 2, na sequência, revela a disposição destes profissionais em atividades

segmento de agências de propaganda e publicidade. Já o comércio, por sua vez,

Particularmente à distribuição dos profissionais desta ocupação no Estado de São

Concluindo, considerando que se trata de um programa previsto dentro do Catálogo

O Curso Técnico em Multimídia tem por objetivo habilitar profissionais para

II. REQUISITOS DE ACESSO

A inscrição e a matrícula no Curso Técnico em Multimídia estão abertas a

III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

a) Perfil do Técnico em Multimídia 1

Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design

Desenvolver projetos de design digital, considerando a experiência do usuário e

Subfunções Padrões de Desempenho

Contexto de Trabalho da Habilitação Profissional

Métodos e Técnicas de Trabalho

POSIÇÃO NO PROCESSO PRODUTIVO

Contexto Funcional e Tecnológico

• Grau de autonomia e dependência variável de acordo com o tipo e porte da empresa.

Possíveis Saídas para o Mercado de Trabalho

Comitê não apontou saídas intermediárias

Educação Profissional Relacionada à Qualificação

• Superior de comunicação social.

INDICAÇÃO DE CONHECIMENTOS REFERENTES AO PERFIL PROFISSIONAL

IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

a) Itinerário do Curso Técnico em Multimídia

MÓDULO INTEGRAL – 1125 h

• Fundamentos de Design Digital – 375 horas

• Projetos de Áudio e Vídeo – 300 h

• Elementos de Gamificação em Design Digital – 150 h

• Gestão de Projetos de Design Digital – 225 h

Técnico em Multimídia (1.125 horas)

b) Quadros de Organização Curricular

Operacionalização em 3 semestres LEGISLAÇÃO

Carga Horária - Horas

Fundamentos de Design Digital 375 375

Resolução CNE/CP nº 1/2021

Projetos de Áudio e Vídeo 300 300

Elementos de Gamificação em Design Digital 150 150

Gestão de Projetos de Design Digital 225 225

Total 375 375 375 1125

Carga horária - Horas