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Plano de Curso
Escola do Futuro do Estado de Goiás
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SUMÁRIO
1. INFORMAÇÕES GERAIS..................................................................................................1
1.1 DADOS DA MANTENEDORA......................................................................................1
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO..........................................................................................1
3. JUSTIFICATIVA.................................................................................................................2
4. FILOSOFIA E OBJETIVOS...............................................................................................5
5. REQUISITOS PARA ACESSO AO CURSO.....................................................................8
6. INDICATIVO DE VAGAS E TURMAS............................................................................9
7. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO..................................................................9
8. PROPOSTA PEDAGÓGICA..............................................................................................9
9. MATRIZ CURRICULAR..................................................................................................10
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.................................................................................10
11. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES PARA PROSSEGUIMENTO DE ESTUDO..............11
13. INSTALAÇÕES FÍSICAS, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E
BIBLIOTECA.........................................................................................................................13
14. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO..............................................................................13
15. DIPLOMA E CERTIFICADOS......................................................................................14
15.1 MÁSCARA DO CERTIFICADO DE CAPACITAÇÃO.............................................14
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
3. JUSTIFICATIVA
De acordo com o Relatório Setorial TIC do ano de 2019 da Associação Brasileira das
Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (BRASSCOM), haverá uma demanda
de 420 mil novos profissionais na área de tecnologia até 2024. Contudo, há uma formação de
46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano no país e, atualmente, são necessários cerca de
70 mil novos profissionais no mercado de tecnologia anualmente. Ou seja, existe um déficit
de 24 mil profissionais por ano. Esse relatório mostra que o Brasil ocupa a 7ª posição mundial
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em produção de TIC e de Telecom, e que esse setor remunera 2,4 vezes mais que a média do
salário nacional.
Segundo o estudo Jobs of Tomorrow: Mapping Opportunity in the New Economy,
apresentado no Fórum Econômico Mundial em 2020, três áreas profissionais que fazem parte
da Indústria 4.0 estarão em alta no futuro. São elas: Dados e Inteligência Artificial;
Computação em Nuvens; e Desenvolvimento de Produtos. Além do conhecimento técnico
necessário para cada uma dessas áreas, o estudo Jobs of Tomorrow também mostra as
habilidades demandadas por elas. A pesquisa foi realizada com base nos dados da economia
de 20 países, incluindo o Brasil, e analisou as áreas do mercado de trabalho que serão exigidas
futuramente nas maiores multinacionais destes locais.
Além disso, análises de organizações do setor de tecnologia e inteligência de mercado
apontam para um crescimento robusto para o mercado de TIC em 2021. As previsões da
International Data Corporation (IDC) para 2021 indicam que o Mercado de TI deve crescer
11%, e o de Telecom, 2%. A seguir, algumas das tendências do mercado brasileiro de TI e de
Telecom para 2021, segundo a IDC Brasil:
Massificação da tecnologia 5G: estima-se que nos anos 2021-2022, o 5G vai gerar US$
2,7 bilhões em novos negócios envolvendo tecnologias como as de inteligência artificial,
realidade virtual e aumentada, internet das coisas, nuvem, segurança e robótica.
Conectividade, tendo com maior relevância estratégica: a pandemia de covid-19 acelerou
a importância da conectividade como um facilitador das iniciativas de Developer
Experience (DX). Para mais de 70% das empresas, os modelos operacionais serão
ativados digitalmente em 2021, com mais automação, colaboração e compartilhamento de
conteúdo.
Aumento do uso de ferramentas para automatizar processos, para aumentar a eficiência e
para reduzir custos. Em face disso, aumentará a demanda por desenvolvimento de
ferramentas para a migração, integração e gerenciamento automatizado de aplicações e de
dados em implantações de nuvem. Espera-se um crescimento anual (2019-2023) de 16%
para este ramo.
As necessidades impostas pela pandemia mostraram que a nuvem é uma proposta rápida
para ampliar a resiliência operacional da TI. Os gastos com infraestrutura (IaaS) e com
plataforma (PaaS) em nuvem pública no Brasil devem atingir US$ 3 bilhões, alta de
46,5% em relação a à 2020.
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Avanço da inteligência artificial associada a outras tecnologias: projetos de inteligência
artificial têm aumentado nas empresas, mas, ainda lentamente. De aplicações de negócios
a soluções de segurança, IA passou a ser um elemento essencial para lidar com volumes
cada vez maiores de eventos e de informações. Estima-se que os gastos com IA no Brasil
chegarão a US$ 464 milhões em 2021, estimulados principalmente por serviços de
consultoria de TI e de negócios. Agentes automatizados e assistentes digitais em
aplicações corporativas continuarão impulsionando o crescimento, que será de quase
30%.
Soluções de segurança: estima-se que os gastos com soluções de segurança (sejam
hardware ou software) ultrapassem US$ 900 milhões no Brasil em 2021. Alta de 12,5%,
em relação ao ano anterior. Enquanto os serviços gerenciados de segurança (MSS)
totalizarão US$ 615 milhões no mesmo período.
Ademais, conforme benchmarking realizado pela Universidade Federal de Goiás
(UFG), no ano de 2021, em relação aos cursos de EPT ofertados pelos Institutos Federais
Goianos, pelas Instituições do Sistema S (Senac, Senai e Senar) e pelas plataformas virtuais,
como VEduca, Educa Mundo e Udemy, as sete áreas das profissões do futuro (quais sejam:
Dados e Inteligência Artificial; Engenharia e Computação em Nuvem; Pessoas e Cultura;
Desenvolvimento de Produto; Vendas, Marketing e Conteúdo; Economia de Cuidados e
Economia Verde) foram associadas aos eixos tecnológicos de EPT (Informação e
Comunicação; Gestão e Negócios; Informação e Comunicação; Controle e Processos
Industriais; e Ambiente e Saúde), conforme mostra o quadro 1, para que se permitisse a
identificação de cursos ofertados pelas instituições pesquisadas.
Quadro 1. Relação entre os Eixos Tecnológicos do MEC e as áreas profissionais da pesquisa Jobs of
Tomorrow.
Eixo Tecnológico Áreas Profissionais
Dados e Inteligência Artificial
Informação e Comunicação
Engenharia e Computação das Nuvens
Pessoas e Cultura
Gestão e Negócios
Vendas, Marketing e Conteúdo
Informação e Comunicação
Desenvolvimento de Produto
Controle e Processos Industriais
Economia Verde
Ambiente e Saúde
Economia de Cuidados
Fonte: Elaboração do Lanitt/UFG com base em levantamento próprio, julho/2021.
O resultado da análise está no gráfico 1. Observa-se que a maior oferta de cursos está
na área de Vendas, Marketing e Conteúdo (41,2%). As áreas de Dados e Inteligência Artificial
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e de Desenvolvimento de produtos são as outras mais ofertadas com 16,2% dos cursos. A área
de Economia Verde apresenta a menor oferta (4,4%). Não foram encontrados cursos
relacionados à Economia de Cuidados nas instituições pesquisadas.
4. FILOSOFIA E OBJETIVOS
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As Escolas do Futuro do Estado de Goiás orientam-se pelos princípios e valores da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para a Educação Profissional de Nível Técnico,
subsidiado pelos Referenciais Curriculares da Área Profissional do Ministério de Educação e
Cultura- MEC e Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação – SEDI. Sendo assim,
este o plano de curso foi elaborado com base na Resolução CEE/PLENO nº 4 de 29 de maio
de 2015, bem como nos princípios norteadores enunciados pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Profissional de Nível Médio, abaixo descritas:
I - Articulação com o ecossistema de inovação para a construção coerente de itinerários
formativos, com vista ao preparo para o exercício das profissões operacionais, técnicas e
tecnológicas, na perspectiva da inserção laboral dos estudantes;
II - Respeito ao princípio constitucional do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
III - respeito aos valores estéticos, políticos e éticos da educação nacional, na perspectiva do
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho;
IV - Centralidade do trabalho assumido como princípio educativo e base para a organização
curricular, visando à construção de competências profissionais, em seus objetivos, conteúdos
e estratégias de ensino e aprendizagem, na perspectiva de sua integração com a ciência, a
cultura e a tecnologia;
V - Estímulo à adoção da pesquisa como princípio pedagógico presente em um processo
formativo voltado para um mundo permanentemente em transformação, integrando saberes
cognitivos e socioemocionais, tanto para a produção do conhecimento, da cultura e da
tecnologia, quanto para o desenvolvimento do trabalho e da intervenção que promova impacto
social;
VI - A tecnologia, enquanto expressão das distintas formas de aplicação das bases científicas,
como fio condutor dos saberes essenciais para o desempenho de diferentes funções no setor
produtivo;
VII - Indissociabilidade entre educação e prática social, bem como entre saberes e fazeres no
processo de ensino e aprendizagem, considerando-se a historicidade do conhecimento,
valorizando os sujeitos do processo e as metodologias ativas e inovadoras de aprendizagem
centradas nos estudantes;
VIII - Interdisciplinaridade assegurada no planejamento curricular e na prática pedagógica,
visando à superação da fragmentação de conhecimentos e da segmentação e
descontextualização curricular;
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IX - Utilização de estratégias educacionais que permitam a contextualização, a flexibilização
e a interdisciplinaridade, favoráveis à compreensão de significados, garantindo a
indissociabilidade entre a teoria e a prática profissional em todo o processo de ensino e
aprendizagem;
X - Articulação com o desenvolvimento socioeconômico e os arranjos produtivos locais;
XI - Observância às necessidades específicas das pessoas com deficiência, Transtorno do
Espectro Autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação, gerando oportunidade de
participação plena e efetiva em igualdade de condições no processo educacional e na
sociedade;
XII - Observância da condição das pessoas em regime de acolhimento ou internação e em
regime de privação de liberdade, de maneira que possam ter acesso às ofertas educacionais,
para o desenvolvimento de competências profissionais para o trabalho;
XIII - Reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como dos povos
indígenas, quilombolas, populações do campo, migrantes e itinerantes;
XIV - reconhecimento das diferentes formas de produção, dos processos de trabalho e das
culturas a elas subjacentes, requerendo formas de ação diferenciadas;
XV - Autonomia e flexibilidade na construção de itinerários formativos profissionais
diversificados e atualizados, segundo interesses dos sujeitos, a relevância para o contexto
local e as possibilidades de oferta das instituições e redes que oferecem Educação Profissional
e Tecnológica, em consonância com seus respectivos projetos pedagógicos;
XVI - Identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso, que contemplem as
competências profissionais requeridas pela natureza do trabalho, pelo desenvolvimento
tecnológico e pelas demandas sociais, econômicas e ambientais;
XVII - Autonomia da instituição educacional na concepção, elaboração, execução, avaliação
e revisão do seu Projeto Político Pedagógico (PPP), construído como instrumento de
referência de trabalho da comunidade escolar, respeitadas a legislação e as normas
educacionais, estas Diretrizes Curriculares Nacionais e as Diretrizes complementares de cada
sistema de ensino;
XVIII - Fortalecimento das estratégias de colaboração entre os ofertantes de Educação
Profissional e Tecnológica, visando ao maior alcance e à efetividade dos processos de ensino-
aprendizagem, contribuindo para a empregabilidade dos egressos; e
XIX - Promoção da inovação em todas as suas vertentes, especialmente a tecnológica, a social
e a de processos, de maneira incremental e operativa.
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Nesse sentido, a organização das bases tecnológicas privilegia o estudo
contextualizado, agregando competências com as novas tecnologias, trabalho em equipe e
autonomia para enfrentar diferentes situações com criatividade e flexibilidade, além de
compatibilizar a atuação do cursando, em um mercado competitivo, que absorve profissionais
multifuncionais.
Muito se tem falado da importância da língua inglesa e sobre o que ela significa para o
acesso ao mundo do trabalho e ao mundo do conhecimento. Sim. Conhecer a língua inglesa é
construir uma qualificação profissional capaz de inserir o estudante, no mercado de trabalho
que se torna cada dia mais exigente. Com base nessa realidade, o objetivo com esta disciplina
é auxiliar os discentes a conquistar os instrumentos necessários para responder a esse desafio,
desenvolvendo sua capacidade intelectual e sua autonomia, bem como buscando seu
aprimoramento pessoal e profissional.
Nossa proposta é ampliar, por meio do estudo de aspectos gramaticais e textuais da
língua inglesa aplicados em diversas áreas, suas possibilidades de acesso à temas e ao
vocabulário pertinentes à sua área de atuação atual ou futura. É também lhe proporcionar a
oportunidade de obter certos recursos linguísticos para vencer as barreiras de comunicação no
seu contexto de trabalho, bem como para entender um manual de instruções ou mesmo
vocábulos específicos da área em que atua ou atuará, em inglês. Para isso, a sua aprendizagem
exigirá, entre outros aspectos, iniciativa, dedicação, perseverança, investimento de tempo e
participação.
Neste curso, os alunos poderão explorar não só o material didático correspondente à
disciplina, mas também os links propostos (vídeos, textos complementares etc.), as atividades
de interação na plataforma (exercícios online), as webs conferências e os fóruns. Além disso,
poderão se aventurar pela internet como exploradores em busca de novas informações que
venham a enriquecer o seu aprendizado.
Mediante o exposto, a Capacitação em Inglês Instrumental objetiva discutir noções
introdutórias sobre o processo de leitura em inglês a fim de criar uma conscientização a
respeito de diferentes conceitos, objetivos e níveis de leitura, que fazem parte desse processo;
Especificamente, o curso possui os seguintes objetivos:
Desenvolver a habilidade de leitura e compreensão escrita de textos em língua inglesa
para fins específicos (ESP - English for Specific Purpose).
Conscientizar o aluno sobre os processos envolvidos na atividade de leitura em língua
inglesa como língua estrangeira para que ele comece a desenvolver maior autonomia
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para compreender as informações contidas em textos autênticos em diferentes níveis
de compreensão;
Capacitar o aluno a apropriar-se da língua estrangeira de maneira crítica, estimulando
sua percepção do idioma pela compreensão e reflexão sobre as relações entre as
diferentes culturas e sobre a pluralidade de visões de mundo permitidas pela
linguagem em seus contextos de uso;
Propiciar o aumento do repertório vocabular pela leitura e interpretação de textos de
diferentes tipos;
Levar o aluno a perceber a importância da língua inglesa como ferramenta de sua área
profissional.
8. PROPOSTA PEDAGÓGICA
9. MATRIZ CURRICULAR
Carga Horária
Componente Curricular
Total Teórica Prática
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10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
5. Referência contextual
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6. O verbo e o texto
Ord. Conceito
I. Apto (Nível 1- Excelência) - de 8,0 a 10
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II. Apto (Nível 2 - Satisfatório) - de 6,0 a 7,9
III. Não Apto - Inferior a 6,0.
As qualificações e requisitos necessários para o corpo docente e técnico que irá atuar
na Capacitação em Inglês Instrumental, está descrita a seguir:
Capacitação Requisitos
Inglês Instrumental Graduação em Letras/Inglês e/ou docência em Inglês
Instrumental.
Diretor
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Estado de Goiás
Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação
Superintendência de Capacitação e Formação Tecnológica
Escola do Futuro do Estado de Goiás
Lei de Criação e Denominação nº 20.976 de 30/03/2021
HISTÓRICO ESCOLAR
Registrado sob o nº
Livro , Folha
-Goiás, de de .
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