Introdução Uma empresa tem muito a ganhar com uma presença competente nessas plataformas. É possível atingir mais clientes, ter o próprio nome como referência no mercado, entretanto tudo isso só funciona se você implementar uma estratégia adequada ao público e às características do seu mercado. As redes sociais mudaram bastante a forma como as pessoas interagem entre si e com as empresas. Isso também vale para o caso de consultórios médicos, que podem aproveitar esse impulso de visibilidade para conquistar a confiança de mais gente no ambiente digital e ter resultados cada vez melhores e fortalecendo sua marca nas redes sociais. No case asseguir abordaremos sobre o case da TECNISA e como as redes sociais esta fortalecendo a marca. TECNISA: Redes sociais fortalecendo a marca Criada em 1977 pelo então estudante de engenharia Meyer Joseph Nigri, a Tecnisa partiu de um objetivo claro de se transformar numa construtora e incorporadora de expressão. Em crescimento, a Tecnisa se preocupou em se especializar na gerência de recursos, o que a tornou especialista na gestão financeira, solidificando a empresa e criando reconhecimento e credibilidade junto a seus stockholders. Já no novo milênio a Tecnisa se consolidou, inovando, principalmente, em suas áreas de marketing e relacionamento com o cliente, o que a levou a implantar programas efetivos de responsabilidade social e utilizar a internet como ferramenta de comunicação e relacionamento, tendo realizado a venda de um empreendimento por esse meio, tornando-se benchmark na internet. Alguns números interessantes da Tecnisa: A empresa lançou no mercado mais de cinco milhões de m2 de construção e acumulou 137 lançamentos com unidades, apartamentos, 227 lotes, unidades comerciais, 436 flats e casas. Preocupada com seu crescimento e consolidação, a empresa empreendeu seu programa de governança corporativa e, 30 anos após a sua fundação, em 2007 a Tecnisa passou a ser listada na BOVESPA, no Novo Mercado, como empresa de capital aberto e se inserindo entre as maiores construtoras e incorporadoras do Brasil. O Gráfico I apresenta a indexação tanto do PIB quanto do setor imobiliário, indexados no ano de O PIB brasileiro apresenta tendência de crescimento desde 2003, com queda somente em 2006, fato que não quebra a tendência geral. org, CBIC, ANAMACO, BACEN, IBGE. Dados do SINDUSCON SP dizem que o crescimento do PIB do setor imobiliário, em 2010, foi 11%, maior, inclusive, do que o crescimento de 1986, ano do Plano Cruzado, quando o crescimento foi considerado enorme. O nível de emprego formal da construção brasileira cresceu 15,1% no período janeiro- -setembro de 2010, comparado ao mesmo período de Em novembro, a indústria de materiais utilizou 91,1% de sua capacidade instalada, um nível recorde. Até setembro, o consumo de cimento no ano acumulava crescimento de 17,1% e o de aço, 19,1%. A expectativa do SINDUSCON para 2011 é de uma desaceleração no crescimento, reduzindo-se para 6%, em função de gargalos da própria indústria (mão de obra é um deles) e por conta dos planos, pelos investimentos públicos e privados, pelo PAC 2, pelo Minha Casa, Minha Vida 2 e pelas obras relativas à preparação da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de Por um lado, os eventos dos próximos anos irão garantir crescimento do setor; por outro, esgotarão as capacidades do setor, gerando gargalos de matéria-prima e de mão de obra. Paulo (até Out 2010) Var % Acumulado 2009 Acumulado 2010 Var % JAN, ,5 FEV, ,2 MAR , ,4 ABR , ,2 MAI , ,8 JUN , ,5 JUL , ,8 AGO , ,5 SET , ,0 OUT , ,1 NOV DEZ Fonte: SECOVI SP. 9 Tabela II Ranking das 10 principais empresas do ramo de construção civil. Empresa Gafisa Construcap CCPS EIT - Empresa Industrial Técnica MRV Engenharia Construtora Tenda Tecnisa Engenharia Wtorre Método Engenharia ICEC Santa Bárbara, considerando as construtoras de edifícios residenciais, comerciais, condomínios horizontais e incorporações Fonte: Revista "O Empreiteiro" - Julho de Elaboração: Banco de Dados-CBIC. Assim se inicia a história da internet no Brasil, porém a conexão real à rede só ocorreu em De 1991 a 1994 os usuários continuaram a ser os acadêmicos, governo e algumas ONGs. A maior parte das informações aqui usadas advém da quarta e mais recente Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil TIC Domicílios, realizado pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil (CETIC. Considerando-se que somente 20% dos domicílios têm internet e que, segundo a pesquisa, 58% desses domicílios têm banda larga, verifica-se que 12% dos domicílios possuem banda larga, enquanto há países que esse número chega a 90%. Gráfico VII Motivos para a falta de Internet no domicílio (%) Custo elevado/não tem como pagar 54% Tem acesso em outro lugar Não há necessidade/interesse Falta de disponibilidade na área Custo/benefício não vale Falta de habilidade/não saber usar Outros motivos Preocupação com segurança/privacidade 21% 18% 17% 12% 9% 8% 5% Fonte: TIC Domicílios CETIC. Produtos e serviços adquiridos pela Internet nos últimos 12 meses - base 13% dos usuários (compradores) Equipamentos eletrônicos 40% 41% Livros, revistas ou jornais 28% 26% Produtos pra casa/eletrodomésticos 26% 27% Filmes, músicas, toques musicais para celular 18% 16% Computadores e equipamentos de informática 18% 18% Roupas, calçados, material esportivo e acessórios 16% 14% Viagens (reservas de avião, hotel, etc.) 10% 9% Fonte: TIC Domicílios CETIC. Juntem-se a isso diversos outros fenômenos sociais como a insegurança, o trabalho, a distância, a solidão que as pessoas sentem, mesmo cercadas por uma multidão, e a crescente necessidade de se comunicar e ter retorno rápidos, imediatos e se delineia o terreno fértil para o surgimento das chamadas Redes Sociais. O estudo demonstra, também, que o crescimento da cobertura das redes e dos blogs é o dobro dos outros meios, como portais de buscas e correio eletrônico ao mesmo tempo em que as redes apresentam crescimento, os portais decrescem, saindo de uma participação de 24% em 2006, para 16% em Perto de 10% do tempo de navegação na internet (cerca de 5 horas/mês em média) é gasto com plataformas de relacionamento, mas, no Brasil, um dos países campeões no uso, esse percentual chega a 23%, e 80% dos internautas estão ligados nas redes, o que nos torna campeões (os EUA têm 67% e a Alemanha, 51%). 14 Fatos Vislumbrado o potencial da web, já em 1995 a agência Mídia Digital foi criada e, também antevendo esse potencial, a Tecnisa optou por se valer desse tipo de comunicação, passando a ter, com a agência, uma parceria duradoura. A Tecnisa foi, ainda, responsável por outros pioneirismos, como vide atendimento via internet para seus potenciais e o atendimento 24 horas contínuo. Romeo Busarello, Diretor de Marketing da Tecnisa, diz: As Redes Sociais são uma grande oportunidade de ter um feedback dos clientes e encontrar problemas ocultos das empresas. Em 2002, a empresa iniciou um projeto de responsabilidade social estratégica, no qual faz investimentos em projetos sociais que tenham correlação direta com o negócio da empresa através de seus projetos, como: Alfabetização em Canteiro de Obras, Alfabetização Digital, Profissionais do Futuro (projeto de capacitação), Projeto Primeiro Emprego, em parceria com a BM&F, e Projeto Vizinho (que compreende trabalhos de redução de impacto sonoro e de poluição nas obras). É Busarello quem comenta: O grande desafio das empresas e nosso, é claro, é fazer das redes sociais uma estratégia de empresa e realmente utilizar os diagnósticos oferecido por esses canais para mudar a cultura do negócio e buscar a melhoria de fato, sendo dessa forma uma empresa melhor para o consumidor e lucrativa para seus investidores.
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