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CAPÍTULO 2

O ANO DE INSTRUÇÃO

2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente capítulo tem por finalidade apresentar aos instrutores e moni-


tores que estão voltados para o adestramento da F Ter dados relacionados ao
ano de instrução, seus períodos e os programas a serem executados.

2.2 O ANO DE INSTRUÇÃO

a. O Ano de Instrução
Observada a incorporação anual, o ano de instrução pode ser consi-
derado como o período compreendido entre março e dezembro para o Gru-
pamento Alfa, e entre agosto do ano “A” e maio de “A+1” para o Grupamento
Bravo.
A necessidade de continuidade nas atividades da IM durante o ano
de instrução requer a divisão deste ano em duas grandes fases, e estas, em
períodos e subperíodos, como abaixo se observa:
- Fase de Instrução Individual;
- Período de Instrução Individual Básica (IIB);
- 1ª Subperíodo - Formação do Combatente Básico;
- 2ª Subperíodo - Capacitação para Operações de Garantia da Lei
e da Ordem;
- Período de Instrução Individual de Qualificação (IIQ);
- Fase de Adestramento;
- Período de Adestramento Básico (PAB);
- Subperíodo de Adestramento Básico de Pelotões (PAB/Pel);

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- Subperíodo de Adestramento Básico de Subunidades (PAB/SU);


- Subperíodo de Adestramento Básico de Unidades (PAB/U).
- Período de Adestramento Avançado (PAA).
b. Programas executados
1) Durante o ano de instrução são desencadeados, nos corpos-de-
tropa, Programas de Instrução, cada um deles com objetivos e peculiaridades
bastante diferenciados entre si.
2) Estes programas podem ser sucessivos ou simultâneos, dependen-
do do grau de necessidade da conclusão de um para o início do outro. Dentre
os principais programas estão:
- de Instrução Individual;
- de Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP);
- de Adestramento;
- de Aplicação e Conservação de Padrões;
- de Desmobilização de Militares Temporários;
- outros que sejam voltados para a adaptação ou formação de oficiais
e sargentos temporários.
2) O conteúdo de cada programa de instrução, normalmente, estará
contido em documento específico denominado Programa-Padrão (PP). No
caso de tal documento ainda não ter sido editado, diretrizes específicas serão
emanadas pelos comandos responsáveis.
c. Programa de Instrução Individual
O programa de instrução individual desenvolve-se em uma fase do
ano de instrução (Fase de Instrução Individual) e é atividade fundamental do
processo de formação no qual se habilita o homem para o desempenho das
funções correspondentes aos cargos militares, tornando-o capaz de ser inte-
grado aos diversos agrupamentos que constituem a Organização Militar.
d. Programa de Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP)
É um programa de instrução desenvolvido ao longo de todo o ano para
manter o Efetivo Profissional (EP) em estado permanente de treinamento,
bem como, quando necessário, possibilitar a realização de adestramentos
específicos por parte da Unidade, organizado com base no efetivo profissio-
nal.
e. Programa de Adestramento
1) O programa de adestramento desenvolve-se em uma fase do ano
de instrução (Fase de Adestramento) no intuito de que as OM Operacionais
atinjam um nível de adestramento que as capacite a cumprir suas missões
previstas, quer de Defesa Externa, quer de GLO.
2) Diferentemente da instrução individual que o precede, não deve es-
tar voltado para os conscritos, devendo ser sempre realizado por frações
constituídas.

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f. Programa de Aplicação e Conservação de Padrões (PACP)


Realizado nas OM não-operacionais, onde não ocorre o adestramento,
visa à conservação de padrões pelos militares do efetivo variável e do efetivo
profissional destas OM.
Seu planejamento e supervisão estão a cargo dos C Mil A, que pode-
rão delegar esta missão às Regiões Militares.
g. Programa de Desmobilização de Militares Temporários (PDMT)
A instrução para a desmobilização de militares temporários é uma ati-
vidade de vital importância no processo de preparação do futuro reservista.
Esse programa deve ser estabelecido com vistas a proporcionar as melhores
condições para o reingresso na vida civil.
Poderá ser atendido pelo Programa Soldado-Cidadão, Programa de
Inclusão Digital, de Multiplicadores de Tecnologias Sociais ou outros de ini-
ciativa do comandante de OM, GU ou G Cmdo.

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