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EFICIÊNCIA DA INDUSTRIA DA
CONSTRUÇÃO DO BRASIL
Novembro de 2022
GABRIEL ASAFE OLIVEIRA DA SILVA
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 REVISÃO DE LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 REFERENCIAL TEÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.0.1 Conceito de Eficiência e Produtividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.0.2 Economia de Escala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.0.3 Analise Envoltória de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.0.1 Modelagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.0.1.1 Modelo CCR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4.0.1.2 Modelo BCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.0.2 Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5 APLICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
6 RESULTADOS E DISCURSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3
Lista de ilustrações
Lista de tabelas
4
1 Introdução
2 Revisão de Literatura
Sendo assim podemos considerar que o DEA é um modelo empı́rico, que considera
as experiencias geradas no setor da construção civil para analisar a eficiência da atividade
econômica, visando em um melhoramento do processo de produção e do avanço tecnológico
das entidades.
3 Referencial Teórico
Assim uma empresa que conhece sua capacidade de produção total, a fim que
o custo fixo não se altere com a quantidade produzida, consegue encontrar a eficiência
de escala quando aumento seu nı́vel de produção, pois diminui o custo unitário total e
aumenta a margem de lucro do produto, se manter o mesmo preço de venda.
Por isso em 1984, a fim de incorporar a eficiência em escala ao modelo CCR, Banker,
Charnes e Cooper desenvolvem o Modelo de Retorno Variável, que recebeu o nome de
BCC. A Figura 2, mostra uma comparação entres a fronteira eficiente dos modelos CCR e
BCC.
Existem três tipos de retorno: (a) Retorno de Escala (b) Retorno Crescente; e (c)
Retorno Decrescente:
A Figura 3 abaixo, mostra como podemos relacionar os modelos CCR e BCC para
conseguir calcular a Eficiência de Escala:
Ef iciência total
Ef iciência de escala = (3.1)
Ef iciência técnica
10
4 Metodologia
4.0.1 Modelagem
Segundo Coelli (1998), a Análise por Envoltória de Dados pode apresentar duas
orientações: para produtos (outputs) ou para insumos (inputs). Uma orientação ser para
minimização dos inputs, o modelo busca responder a seguinte questão: dado o nı́vel de
outputs que uma unidade produz qual a redução que pode ocorrer nos inputs de modo
a manter o corrente nı́vel de outputs. Já os modelos orientados para a maximização dos
outputs procuram responder à questão: dado o nı́vel de inputs utilizado, qual o maior
nı́vel de outputs que se pode alcançar mantendo-se o nı́vel dos inputs constante.
Capı́tulo 4. Metodologia 11
Segundo Casado (2007), O modelo CCR original, apresentado por Charnes, Cooper
e Rhodes em 1978, foi concebido inicialmente como um modelo orientado à entrada (input)
e trabalha com retorno constante de escala (CRS), isto é, qualquer variação nas entradas
(inputs) produz variação proporcional nas saı́das (outputs).
PS
uj Uj0
M ax h0 = Pj=1
r (4.1)
i=1 vi Xi0
sujeito a PS
j=1 uj Ujk
Pr ≤ 1, k = 1, 2, ..., n (4.2)
i=1 vi Xik
ui , vi ≥ 0 ∀j, i (4.3)
Capı́tulo 4. Metodologia 12
Onde:
h0 : eficiência da DMU 0
r: quantidade total de inputs
s: quantidade total de outputs
n: quantidade total de DMU
Yjk : quantidade de output j para a DMUk
Xjk : quantidade de input i para a DMUk
uj : peso referente ao input j
vi : peso referente ao input i
Yj0 : quantidade de output j para a DMU0 (DMU observada)
Xi0 : quantidade de input i para a DMU0 (DMU observada).
O modelo BCC, elaborado por Banker, Charnes e Cooper em 1984, utiliza o retorno
variável de escala (VRS), procurando, assim, evitar problemas existentes em situações de
competição imperfeita. O BCC (VRS) é usado quando ocorrem Retornos Variáveis de
Escala, sejam eles crescentes ou decrescentes ou mesmo constantes. No modelo BCC (VRS),
os escores de eficiência dependem da orientação escolhida. Caso se pretenda maximizar h1,
a formulação do modelo BCC é a seguinte:
s
M ax h0 = ur Yr0 + w (4.4)
X
r=1
sujeito a
m
vi Xi0 ≤ 1 (4.5)
X
i=1
s m
vi Xi0 + w ≤ 0 ∀ j = 1, 2, ..., n (4.6)
X X
ur Yrj −
r=1 i=1
4.0.2 Software
5 Aplicação
Na Figura 4, pode-se ver quais são as entradas , os inputs, dos modelos, de Análise
Envoltória de Dados, do setor da construção civil brasileira. Enquanto na Figura 5, sera
apresentado os produtos oferecidos pelo setor, ou seja, os outputs do modelo.
6 Resultados e Discursões
Os gráficos de resultado mostra que nos modelos CCR e BBC os retornos são
equivalentes no modelo de retorno constante e variável, e a variabilidade do modelo CCR
apresenta ser maior que a variabilidade do BBC, ou seja, o Modelo BBC mostra ser mais
arriscado que o BBC, para medir a eficiência do setor de construção civil. Na Figura 11
trás a fronteira de eficiência do setor.
mercado.
19
7 Considerações Finais
Assim se vê uma necessidade de uma modernização do setor, que ainda apresenta
caracterı́sticas conservadoras e tradicional, porém novas tecnologias estão sendo dispo-
nibilizadas em ferramentas que modelam as informações e gerenciam os dados de um
empreendimento, contribuindo fundamentalmente para melhores tomadas de decisão e para
a criação de novo conhecimento, integrando todas as fases e compartilhando informações
entre os agentes dos processos em todo o ciclo
20
8 Referência Bibliográfica
• Teixeira, Luciene Pires, and Fátima Marı́lia Andrade de Carvalho. ”A construção civil
como instrumento do desenvolvimento da economia brasileira.”Revista Paranaense
de Desenvolvimento 109 (2005): 9-26.