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COLEGIA

DO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

OSCAR SANTOS MACIEL


RAMOND SANTOS SANTANA
JOÃO PEDRO ALMEIDA SANTOS ANJOS

Taxa cambial, recessão econômica, inflação, Produto Interno Bruto - PIB e o


desemprego podem impactar o planejamento da sua economia doméstica

ILHÉUS - BAHIA
2023
Taxa cambial, recessão econômica, inflação, Produto Interno Bruto - PIB e o
desemprego podem impactar o planejamento da sua economia doméstica

Trabalho apresentado ao Professor Anderson


Alves Santos, referente ao crédito 1 da
disciplina Fundamentos de economia, do curso
de Engenharia civil.

ILHÉUS – BAHIA
2023
Sumário

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................................3
1.1. Relação de mercado de trabalho (empresa x empregados):.........................................3
3. PIB Nacional:......................................................................................................................4
4. Ensino Superior:..................................................................................................................4
5. Grupos de Renda no Brasil (classes sociais):......................................................................5
1. INTRODUÇÃO

A pandemia de COVID-19 provocou profundas alterações em vários aspetos da


sociedade, incluindo a economia. Nos próximos anos, espera-se que essa crise de saúde
continue a influenciar significativamente o comportamento econômico em todo o mundo. As
medidas restritivas adotadas para controlar a propagação do vírus tiveram impactos em
diversos setores, com implicações nas relações com o mercado de trabalho, produto interno
bruto (PIB), ensino superior e grupos de renda.
Essas mudanças têm o potencial de remodelar a forma como empresas e trabalhadores
interagem, afetar o desempenho econômico dos países, estimular a adoção de tecnologias
educacionais e aprofundar as desigualdades sociais e econômicas. Diante desse contexto
desafiador, é essencial entender e analisar as possíveis consequências da pandemia no
comportamento econômico para desenhar estratégias que minimizem os impactos negativos e
promovam uma recuperação sustentável.

2. DESENVOLVIMENTO

1.1. Relação de mercado de trabalho (empresa x empregados):

A pandemia tem causado impactos significativos nas relações de trabalho, com


empresas adotando medidas como demissões em massa, redução de salários e jornadas de
trabalho, e aumento do trabalho remoto. Um estudo realizado por Bartik et al. (2020) mostra
que a pandemia tem afetado de forma desigual os diferentes setores da economia, com
impactos mais severos em setores como turismo, varejo e entretenimento. Além disso, a
pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais e automatização em muitos setores, o que
pode ter consequências duradouras na estrutura do mercado de trabalho.
No que diz respeito às relações do mercado de trabalho entre empresas e
trabalhadores, é provável que a pandemia promova mudanças estruturais permanentes. Com a
adoção massiva do trabalho remoto e o aumento da automação, muitas empresas podem optar
por reduzir o número de funcionários pessoais em um esforço para economizar custos. Além
disso, a crise econômica decorrente da pandemia pode levar à redução da oferta de empregos
e ao aumento da competição por vagas, tornando o mercado de trabalho mais exigente para os
trabalhadores. Neste cenário, é provável que as relações de trabalho se tornem mais flexíveis e
voláteis, com maior ênfase nos contratos a termo e no trabalho por conta própria.
3. PIB Nacional:

O Produto Interno Bruto (PIB) é um indicador econômico que mede a produção de


bens e serviços em um país. A pandemia teve um impacto negativo no PIB de muitos países,
devido às restrições de atividades econômicas, interrupção das cadeias de suprimentos e
queda na demanda. Estudos como o realizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em
2020 indicam que a recuperação econômica pós-pandemia dependerá da eficácia das medidas
de contenção, políticas de estímulo fiscal e investimentos em infraestrutura.
Em termos do PIB nacional, prevê-se que a pandemia tenha um impacto significativo
no crescimento económico do país nos próximos anos. Muitas indústrias, como turismo,
entretenimento e varejo, foram afetadas negativamente durante a crise. Embora algumas
atividades estejam se recuperando à medida que as restrições diminuem, o ritmo da
recuperação pode ser lento e desigual. Além disso, a pandemia também aumentou a dívida
pública e as demandas por políticas de estímulo fiscal, o que pode ter implicações para a
estabilidade econômica de longo prazo. O PIB nacional deverá sofrer flutuações significativas
nos próximos anos, estando a recuperação dependente da eficácia das medidas de controlo da
pandemia e das políticas económicas adotadas.

4. Ensino Superior:

O setor de ensino superior também foi profundamente afetado pela pandemia. As


instituições de ensino tiveram que adotar o ensino remoto de emergência, fechando campi e
cancelando aulas presenciais. Isso trouxe desafios significativos, especialmente para alunos de
baixa renda e com dificuldades de acesso à internet e tecnologia. Estudos como o de Gamage
et al. (2021) destacam a importância de investimentos em infraestrutura tecnológica e
capacitação docente para garantir a qualidade e a equidade no ensino superior pós-pandemia.
No contexto do ensino superior, a pandemia desencadeou uma rápida mudança para o
ensino a distância e afetou diretamente a forma como os alunos acessam e obtêm educação.
Embora a adoção de tecnologias digitais possa trazer benefícios em termos de flexibilidade e
acesso a recursos educacionais, ela também pode aumentar as desigualdades no acesso ao
ensino superior. Alunos de baixa renda e aqueles que lutam com conectividade podem
enfrentar desafios adicionais para acompanhar o ensino a distância. Além disso, a pandemia
também pode provocar mudanças no modelo de negócios das universidades, com possível
diminuição da demanda por cursos presenciais e aumento da procura por cursos online e de
curta duração.
5. Grupos de Renda no Brasil (classes sociais):

A pandemia agravou as desigualdades sociais e afetou de maneira desproporcional os


diferentes grupos de renda no Brasil. Estudos como o realizado pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (IPEA) em 2020 mostram que a pandemia ampliou o fosso entre os mais
ricos e os mais pobres, com um aumento significativo na pobreza e na desigualdade de renda.
Além disso, trabalhadores informais e de baixa renda foram mais impactados pelo
desemprego e pela falta de proteção social. A recuperação econômica pós-pandemia deve
considerar medidas de redistribuição de renda e políticas inclusivas para mitigar esses efeitos.
Por fim, a pandemia pode evidenciar as desigualdades existentes entre grupos de renda
no Brasil. As medidas de isolamento social e as restrições econômicas afetaram
desproporcionalmente os trabalhadores informais e de baixa renda, que muitas vezes carecem
de proteção social e lutam para sobreviver. Além disso, a crise econômica decorrente da
pandemia pode levar a uma maior concentração de renda, sendo os grupos mais vulneráveis
os mais afetados. Aqueles que já vivem na pobreza podem enfrentar dificuldades ainda
maiores para sair da pobreza, enquanto os grupos de renda mais alta podem ter mais recursos
e oportunidades para se recuperar.
Nesse sentido, é fundamental que as políticas públicas visem mitigar os efeitos da
pandemia sobre as classes de renda no Brasil. Medidas como programas de transferência de
renda, incentivos fiscais para empresas que mantenham empregos e políticas de inclusão
digital podem ser essenciais para proteger os grupos mais vulneráveis e promover uma
recuperação econômica mais justa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3570896 Acesso em: 08 de junho 2023.

https://www.imf.org/external/pubs/ft/ar/2020/eng/downloads/imf-annual-report-2020-pt.pdf
Acesso em: 08 de junho 2023.

<https://r.search.yahoo.com/
_ylt=AwrFG21EEYNk1wQIaxLz6Qt.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG9zAzEEdnRpZAMEc2VjA3
Ny/RV=2/RE=1686340037/RO=10/RU=https%3a%2f%2fjournals.plos.org%2fplosone
%2farticle%2ffile%3fid%3d10.1371%2fjournal.pone.0259667%26type%3dprintable/RK=2/
RS=We3mHnFX2mZKl4ps0pz.G1EOHy4-> Acesso em: 08 de junho 2023.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-06/ipea-lanca-estudo-inedito-sobre-
mercado-de-trabalho Acesso em: 08 de junho 2023.

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