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Sistemas Termelétricos


Atribuições e fluxo de trabalho da gerência
Cogeração – SRGE/ERGE/CIUT/COG

Ludimila de Oliveira Medrado

Data: 16/06/2023
Agenda

1. Visão geral das atribuições.

2. Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

3. Fluxo de trabalho – Projetos Conceituais / básicos.

4. Fluxo de Trabalho – Assistências Técnicas.


Escopo de trabalho
CIUT/COG

Escopo de Trabalho

Área de atuação
CIUT/COG

A CIUT/COG atua como disciplina de Processo Offsite, sendo responsável por projetos na área
de Geração de Energia, tendo como cliente principal o Refino e o Gas & Energia:
• Projetos de Centrais de Geração de Vapor e Energia Elétrica de Refinarias;
• Projetos de Usinas Termelétricas para venda de Energia Elétrica ao SIN;
• Projetos de Centrais de Geração de Energia Elétrica a partir de fontes renováveis (solar,
eólica).

Atua também dando suporte aos empreendimentos e Unidades operacionais via Assistências
Técnicas Científicas ligadas a:
• Melhoria da eficiência energética dos ativos;
• Avaliação de performance e diagnóstico do sistema de geração de vapor
Escopo de Trabalho

Área de atuação
CIUT/COG

UTEs

EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA CIUT/COG COGERAÇÃO

ENERGIAS
RENOVÁVEIS
Escopo de Trabalho

Contexto dentro da ERGE



Engenharia de Refino, Gás e Energia

Coord. Monitoramento e Resultado

Engenharia Civil, Arquitetura, Engenharia de Sistemas Elétricos, Práticas e Interfaces para


Cogeração, Interligações e Engenharia de Equipamentos, Engenharia Digital
Engenharia de Processos de RGN HVAC e Dutos Automação e Instrumentação Engenharia de Refino, Gás e
Utilidades Tubulação e Confiabilidade Energia

Tratamento e Processamento Cogeração Engenharia Civil Gestão Digital de Projetos Práticas e Processos de
de Gás Equipamentos Estáticos Sistemas Elétricos
Engenharia

Coordenador de. Planejamento


Hidrorrefino e Tratamentos de Segurança de Processo Arranjo e HVAC
Derivados Equipamentos Dinâmicos e Instrumentação e Automação Inovação e
Confiabilidade Industrial Automação de Projetos
Coordenadores de Projetos

Coqueamento, Destilação e Dutos


FCC Interligações e Utilidades
Engenharia de Materiais e
Tubulação
Escopo de Trabalho

Gerência de Cogeração (CIUT/COG)


Unidades de Refino, Gás e Energia

Projeto Conceitual, Propostas de


Básico e Executivo Projetos de Pesquisa

ATC às Unidades
Docência
Operacionais

ATC a Normalização
Empreendimentos
Escopo de Trabalho

Equipe CIUT/COG

G.S. Alessandro Nogueira da Costa
celular corporativo: 21-97202-6633 CLTU

Álvaro Kami Estevão Coringa Felipe Luiz

Juliana Ludimila Walter Franciele Simone

• Equipe formada por 10 profissionais próprios e duas contratadas, sendo gerente setorial, 1 consultora técnica,
8 engenheiros mecânicos e duas engenheiras de processamento.
• 8 Mestres em Ciências, sendo 3 doutorandos, 3 profissionais com pós-graduações latu sensu;
Centrais de Geração
Termelétrica / Cogeração

Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Embasamento teórico – Ciclos Termodinâmicos


Ciclo Rankine – Geração de vapor

1-2: Processo de bombeamento adiabático reversível, na bomba
2-3: Transferência de calor a pressão constante, na caldeira
3-4: Expansão adiabática reversível, na turbina
4-1: Transferência de calor a pressão constante, no condensador
Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Embasamento teórico – Ciclos Termodinâmicos


Ciclo Brayton – Turbinas a Gás

1→2: O gás é comprimido adiabaticamente.
2→3: O gás se expande isobaricamente, recebendo calor do meio.
3→4: Expansão adiabática, gerando trabalho.
4→1: O gás é rejeitado, entregando calor ao meio.
Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Ciclo Rankine
Diferentes fontes de calor

Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Ciclo Rankine – Diferentes fontes de calor


Ciclo Combinado – Turbinas a gás

Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Ciclo Combinado – Turbinas a gás



Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Cogeração - conceito

Cogeração é a geração de duas ou mais formas de energia útil a partir de um mesmo insumo
energético. É também chamada de Combined Heat and Power
Formas diferentes de energia:
• Trabalho mecânico;
• Energia Elétrica;
• Energia Térmica:
• Calor (água quente, vapor);
• Frio (água gelada)

Um exemplo típico são as Centrais de Geração de refinarias, onde encontramos a cogeração


de energias elétrica e térmica.
Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Cogeração – diferentes configurações



Ciclo Combinado + Cogeração
Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Cogeração – diferentes configurações


Ciclo Rankine puro Ciclo Rankine + cogeração


Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Cogeração na Petrobras

Nas Refinarias, com centrais de geração disponibilizando energia elétrica e vapor para atendimento às
demandas de processo
• Ciclos rankine puro;
• Ciclos combinados (TGG +HRSG)
• Caldeiras recuperadoras de processo
Nas plataformas, com centrais de geração de energia elétrica a partir de turbinas e gás, com aproveitamento
do exausto para aquecimento de água quente ou óleo térmico, para atendimento da demanda térmica de
processo
Em algumas Usinas Termoelétricas, que trabalham fornecendo energia elétrica e vapor para refinarias
adjacentes.
• UTE Cubatão 1 TGGs, 1 HRSGs, 1 TGV, 2 caldeiras auxiliares. 208 MW, 415 t/h vapor
• UTE Termorio 6 TGGs, 6 HRSGs, 3 TGVs. 1036 MW, até 400 t/h vapor
• UTE Termoaçu 2 TGGs, 2 HRSGs. 315 MW, 610 t/h vapor
• UTE Termobahia 1 TGG, 1 HRSGs, 1 TGV. 179 MW, 350 t/h vapor
Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Centrais de Geração de Energia em Unidades Industriais


UTE-CUB / RPBC

Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Centrais de Geração de Energia em Unidades Industriais


GASLUB

Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Usinas Termelétricas na Petrobras



Na Petrobras, as Centrais termelétricas baseadas em Ciclo Combinado estão concentradas no segmento de Energia, para
venda de energia elétrica.

Muitas Unidades do Refino também possuem ciclos combinados em suas centrais de geração, contudo atuando em
conjunto com caldeiras convencionais, em ciclos Rankine puros. Além disso, são ciclos de menor porte, com turbinas a
gás de menor capacidade de geração, uma vez que não é o negócio fim deste segmento a venda de energia elétrica.

Sendo a matriz elétrica brasileira predominantemente hidrelétrica, as usinas Termelétricas (UTEs) não operam em base
load, exceto quando vinculadas à uma demanda térmica que precisa ser entregue a uma unidade adjacente, como a
UTE Cubatão e a UTE Termorio. Dessa forma, a maior parte das UTEs possui baixo fator de despacho, ou seja, o total
de energia gerado no ano dividido pela entrega máxima quando operando em base load é pequeno.

Nessas condições, o investimento em ciclos de alta eficiência pode não ser economicamente atrativo. O estudo de
viabilidade técnico-econômico durante a fase de projeto deve identificar a melhor configuração, considerando o custo
de implantação, o custo de operação, emissões associadas, para o fator de despacho esperado.

O parque Termelétrico da Petrobras possui também centrais de geração baseadas exclusivamente no ciclo Brayton, de
turbinas a gás. Essas UTEs possuem geralmente um maior custo específico para geração de Energia Eletrica.
Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Usinas Termelétricas na Petrobras


Portal PGTR
(petrobras.com.br)
Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Usinas Termelétricas na Petrobras



Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Projetos de Centrais de Geração de Energia


CIUT/COG

Há três fases distintas na implantação de Sistemas de cogeração:
• Avaliação Preliminar
• Estudo de v iabilidade e seleção do sistema;
• Desenvolvimento do Projeto.

A avaliação preliminar corresponde a fase de Identificação de Oportunidade. Esse fase é de


atribuição da área cliente, mas usualmente a CIUT/COG é chamada a contribuir e dar suporte
técnico à tomada de decisão.
Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Projetos de Centrais de Geração de Energia


CIUT/COG

Avaliação Preliminar Estudo de v iabilidade Desenvolvimento do projeto

• Tipo de unidade de processo • Espaço Físico disponível; • Elaboração de documentos


a ser atendida de projeto;
• Disponibilidade para
• demandas de energia interconexões; • Preparação das
especificações dos
(elétrica, térmica e • Análise de configurações; equipamentos;
mecânica):
• Seleção do Sistema mais eficaz • Definição de Layout;
• Premissas de disponibilidade (melhor tecnologia)
e confiabilidade na geração; • Verificação de atendimento
• Atratividade Econômica às legislações;
• Previsão de ampliações; • Eficiência Energética
• Modos de Operação • Emissões
• Priorização da carga • Ininterruptibilidade da operação;
elétrica ou térmica
Centrais de Geração Termelétrica / Cogeração

Ferramentas de suporte

BUtil (Balanço de Utilidades) Thermoflow ®

O BUtil é uma aplicação desenvolvida para apoiar os O Thermoflow é um pacote de programas da empresa
estudos e a operação das centrais termoelétricas das Thermoflow Inc, o qual se destina principalmente a projetar
unidades de negócios do Refino, otimizando a geração e a casas de força, plantas termelétricas e sistemas de vapor.
distribuição das utilidades nessas unidades. Com ele, é possível:
• dimensionar os equipamentos e sistemas;

O principal objetivo do BUtil é o de determinar, dentro de • obter o balanço de massa e energia da planta na condição
um quadro de alternativas bastante amplo, a melhor de plena carga e casos operacionais previstos;
configuração para um sistema termoelétrico, de forma a
• obter resultados econômicos a partir dos custos de
minimizar o custo total líquido (custo de aquisição menos
equipamentos e de implementação, dados de
receita de venda) de utilidades, o consumo total de desempenho, dentre outros fatores correlatos.
combustíveis, o consumo ou a produção de um conjunto
de utilidades.
Fluxo de Trabalho
Projetos Conceituais / Básicos

Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Projetos de Centrais de Geração de Energia


Fluxo de atividades para definição de capacidade CIUT/COG

1. DEMANDA 2. OTIMIZAÇÃO 3. PROPOSIÇÃO DE CONFIGURAÇÃO


TERMELÉTRICA BALANÇO (BUTIL) OU AVALIAÇÃO DE EXISTENTE
(THERMOFLOW)
Envolve definição do Envolve a otimização do Envolve pré-dimensionar os equipamentos,
consumo de utilidades de balanço via Butil, de de acordo com a configuração escolhida e
todas as unidades (onsite e forma a definir as as premissas de confiabilidade, e testar os
offsite). demandas a serem cenários offdesign mapeados.
atendidas pela CAFOR
nos diversos cenários Em adequações de unidades existentes,
• FDs de consumo de operacionais mapeados. envolve verificar se o hardware instalado
utilidades atende as novas demandas, considerando
também os limites impostos pelos
equipamentos e o atendimento aos
padrões vigentes.

Area Cliente ou ERGE Area Cliente


Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Projetos de Centrais de Geração de Energia


Fase Identificação de Oportunidade / Conceitual

As etapas 1 e 2 do slide anterior, de determinação da demanda termelétrica e otimização do
balanço, fazem parte da análise de identificação de oportunidade do projeto. Usualmente, elas
pertencem à área cliente, sendo solicitado o suporte da Engenharia como braço técnico.

A etapa 3, de definição da configuração, inicia-se na identificação de oportunidade, sendo


corroborada durante a execução do projeto conceitual.
Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Identificação de Oportunidade
Modernização da Central Termelétrica da REDUC

Demanda: identificar melhor rota de modernização do sistema de geração da REDUC
Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Identificação de Oportunidade
Modernização da Central Termelétrica da REDUC

O grupo constituído era multidisciplinar, com
representantes de todas as áreas interessadas – G&E;
Refino Sede; REDUC; Engenharia
1. Levantamento do balanço Termelétrico
2. Proposição de alternativas para a nova central de
geração
a) Interligação Blocos II e III UTE-TRI
b) Nova Central de Geração com Cogeração
c) Substituição das caldeiras existentes por outra de maior
eficiência

3. Levantamento de custos (CAPEX + OPEX) das


alternativas
4. Calculo de VPL, redução de IIE e emissões associadas
Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Identificação de Oportunidade rotulo configuração

Modernização da Central Termelétrica da REDUC 1x1x1 LM6000 HP 125t/h


1x1x1 LM6000 HP 175t/h

— 2x2x0 LM2500 MP 250t/h


2x2x0 LM2500 MP 250t/h
2x2x0 LM2500 MP 250t/h
Participação da CIUT/COG 2x2x0 LM2500 MP 250t/h
2x2x1 LM2500 HP 250t/h
1. Avaliação de balanço via saída do BUTIL 2x2x1 LM2500 HP 250t/h
2x2x1 LM2500 HP 250t/h
2x2x1 LM2500 HP 250t/h
2. Simulação de diferentes configurações via Thermoflow 2x2x0 LM2500 MP 500t/h
2x2x0 LM6000 MP 250t/h
a) Tipo/quantidade de Turbinas a Gás 2x2x0 LM6000 MP 250t/h
2x2x0 LM6000 MP 250t/h
b) Pressão/vazão de geração de vapor 2x2x0 LM6000 MP 250t/h
2x2x0 LM6000 MP 250t/h
2x2x1 LM6000 HP 250t/h
c) Tipo/Quantidade de Turbinas a vapor 2x2x1 LM6000 HP 250t/h
2x2x1 LM6000 HP 250t/h
d) Vazão de importação da TRI 2x2x1 LM6000 HP 250t/h
2x2x1 LM6000 HP 250t/h

3. Produtos 2x2x1 LM6000 HP 500t/h


1x1x1 LM2500 HP 175t/h
1x1x1 GE 6B HP 175t/h
1. Estimativa de Capex / Opex associados 1x1x0 LM6000 MP 175t/h
1x1x0 GE 6B MP 175t/h
a) Interface com a EC 1x1x1 GE 6B HHP 175t/h
1x1x0 GE 6B HHP 175t/h
1x1x0 GE 6B HHP MP 175t/h
1x1x0 GE 6B HP 150t/h
1x1x0* GE 6B HHP 150t/h
Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Identificação de Oportunidade
Modernização da Central Termelétrica da REDUC

Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Projeto Conceitual
Mudança do Regime de Combustão URFCC - RECAP

Demanda: Permitir operar o regenerador da URFCC em regime de combustão parcial,
garantindo a flexibilidade de processamento de petróleos do Pré-sal em qualquer proporção,
sem impactos à carga da Unidade.
Escopo Geral:
• Avaliação do hardware URFCC
• Inclusão de uma caldeira de CO
• Revisão do Balanço Termelétrico
• Inclusão de novo Turbogerador a Vapor
• Eletrificação de 18 acionamentos turbinados
Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Projeto Conceitual
Mudança do Regime de Combustão URFCC

Escopo COG: Dimensionamento da nova caldeira de CO e do novo Turbogerador a vapor.
Dados de entrada: Informações Básicas de Empreendimento
• N-2065 ➔ Elaboração de Informações Básicas de Empreendimentos
• PE-2REF-00119 ➔ INFORMAÇÕES BÁSICAS DE EMPREENDIMENTOS DO REFINO E GÁS NATURAL
Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Projeto Conceitual
Mudança do Regime de Combustão URFCC

Casos operacionais URFCC
Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Projeto Conceitual
Mudança do Regime de Combustão URFCC

Produtos COG:

Insumos para outras disciplinas:


Consumo de água de resfriamento; footprint de equipamentos para arranjo, Utilidades para elétrica,
quantitativo para estimativa de custo

Lista de Documentos:
Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Projeto Básico
Adequação UTGCA

Demanda: Adequar o hardware da Unidade para permitir um maior processamento de gás do Pré-
sal,. Eliminando a dependência do gás do pós-sal

Escopo COG: Avaliação de capacidade e adequação da Central de Geração Existente, de forma a


atender as novas demandas elétrica e térmica

Unidade Existente – capacidades nominais:


• 4 Turbogeradores a gás RB211 ~20 MW cada
• 4 WHRUs de óleo Térmico – 14,6MW cada, 374,4 t/h (182°C a 240°C)
• Sistema elétrico opera em ilha
• Demandas pré adequação: ~25MW, 510 t/h OT
Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Projeto Básico - Adequação UTGCA


Sistema Existente

Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Projeto Básico - Adequação UTGCA


Fluxo CIUT/COG

PE-2SRG-00129-A - ENGENHARIA DE SISTEMAS TÉRMICOS - ELABORAÇÃO DE PROJETOS

•PFDs e P&IDs
•Cenários Operacionais
•FDs de equipamentos
•IBE •Dimensionamento dos •FDs de instrumentos
Dados •Novas Calculo equipamentos Dados
•FD de tubulação
de Demandas do •Dimensionamento de linhas de
Sistema Saída •FD de consumo de
Entrada •Info hardware •Definição condições de utilidades
existente projeto
•Lista de equipamentos
•Definição Instrumentação
•Lista de tie-ins

Repositório Capital Intelectual Padrões de Execução


da ERGE Portal de Gestão
Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Projeto Básico - Adequação UTGCA


Dados de Entrada

Demanda Elétrica e Térmica ➔ Processo Onsite (simuladores de processo)
IBE ➔ Definição de premissas (Ex. Interligação ao SIN; confiabilidade do projeto etc)

10MM_GP_17C 10MM_GP_27C 10MM_GR_17C 10MM_GR_27C 15MM_GP_14C 15MM_GP_25C 15MM_GR_14C 15MM_GR_25


UPCGN3 18.703,5 28.541,1 89.833,7 99.514,2 48.641,7 55.647,2 71.308,0 86.728,2
UPCGN1 0,0 0,0 0,0 0,0 64.670,6 75.175,1 87.243,0 54.835,0
Vazão (kg/h) UPCGN2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 24.876,4 36.107,5
UPGN-RJT 2 576.185,5 554.614,9 487.032,5 463.444,4 370.320,1 410.259,3 419.897,0 481.388,7
TOTAL 594.889,0 583.156,0 576.866,2 562.958,6 483.632,4 541.081,6 603.324,4 659.059,4
UPCGN3 173,4 186,5 161,7 162,9 177,6 177,7 167,2 166,1
UPCGN1 165,8 170,6 154,3 158,5
Temperatura saída do
UPCGN2 163,5 165,0
processo (°C)
UPGN-RJT 2 207,5 207,4 176,7 178,0 184,0 190,3 175,2 180,2
MISTURA 206,5 206,3 174,4 175,4 181,0 186,3 170,8 175,7
Temp. de entrada nos permutadores
235,0 235,0 235,0 235,0 235,0 235,0 235,0 235,0
(°C)
Demanda Térmica (Gcal/h) 10,9 10,7 21,9 21,1 16,5 16,7 24,2 24,5
ARQ
Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos URB ARR
TUB CALD
Projeto Básico
TIC CIV
Cálculo de Sistemas
— TERM CONF

CIUT
SEG COOR

Demandas de Energia
RISC
Projeto DRE
FDs de processo

Consumo de Utilidades ONSI


TE DUT

Tamanho e peso OFFS


ITE ELE

MAT ERGO

MAQ HVAC
ISC INS
Fluxo de Trabalho – Projetos Conceituais / Basicos

Projeto Básico - Produtos


Padrões de Execução de Processo

• PE-2SRG-00117 - ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO DE • PE-2SRG-00147 - ELABORAÇÃO DA FOLHA DE DADOS
ENGENHARIA DE REFINO GÁS E ENERGIA "ESTIMATIVA DE CONSUMO DE UTILIDADES"
• PE-2SRG-00146 - FOLHA DE DADOS DE TUBULAÇÃO • PE-2SRG-00152 - ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA DE
ENGENHARIA
• PE-2SRG-00158 - FOLHA DE DADOS DE PROCESSO PARA
INSTRUMENTAÇÃO • PE-2SRG-00136 - ELABORAÇÃO DA LISTA DE
EQUIPAMENTOS
• PE-2SRG-00153 - MEMORIAL DESCRITIVO DE OPERAÇÃO
• PE-2SRG-00154 - BALANÇO DE MASSA E ENERGIA,
• PE-2SRG-00148 - ELABORAÇÃO DE FOLHAS DE DADOS DE FLUXOGRAMA DE PROCESSO E SUMÁRIO DE
PROCESSO E LISTAS CORRENTES
• PE-2SRG-00271 - ESTUDOS DE OPERABILIDADE • PE-2SRG-00129 - ENGENHARIA DE SISTEMAS TÉRMICOS
(OPERABILITY) PARA PROJETOS DE REFINO, GÁS E ENERGIA - ELABORAÇÃO DE PROJETOS
• PE-2SRG-00134 - ELABORAÇÃO DA MATRIZ DE CAUSA E • PE-2SRG-00151 - AVALIAÇÃO E PROJETO DE SISTEMAS
EFEITO
• PE-2SRG-00157 - ELABORAÇÃO DA TABULAÇÃO DE
• PE-2SRG-00133 - ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO EMERGÊNCIA
DE PROCESSO
Fluxo de trabalho
Assistências Técnicas

Fluxo de Trabalho – Assistências Técnicas

Assistências Técnicas na CIUT/COG



O planejamento das ATCs requer um cuidado especial, pois diferente do que ocorre em projeto,
as etapas do trabalho nem sempre estão bem delineadas. Além disso, a ATCs são
predominantemente relacionadas ao uso de simuladores de processo, o que traz um certo grau
de imprevisibilidade no Hh necessário, a depender da complexidade da simulação.

Usualmente, as ATCs seguem o seguinte fluxo:

Avaliação dos
Definição do Definição de Reuniões de Relatório e
dados de
Problema/Escop uma estratégia acompanhamen apresentação
entrada
o disponíveis de trabalho to final
Fluxo de Trabalho – Assistências Técnicas

Assistências Técnicas na CIUT/COG


Exemplos

Avaliação de performance em caldeiras e/ ou no sistema de geração de vapor
1. Sistema de BFW (Boiler Feed Water) e interface com a caldeira (controle de nível)
2. Mudança de perfil térmico ou redução de capacidade nominal em decorrência de
tamponamento em caldeiras
3. Alternativas para redução da sílica no vapor de superalta pressão
4. Avaliação de cenários de risco em caldeiras de CO

Avaliação relacionadas à eficiência energética


5. Análise de inclusão de nova seção de trocadores para aproveitamento energético
Fluxo de Trabalho – Assistências Técnicas

Exemplo 2 ATC CIUT/COG


Avaliação do sistema de controle de nível UTE-TRI

Problema: durante a partida do equipamento (caldeiras), a válvula de controle de nível opera
muito fechada, abaixo do limite de controlabilidade, dificultando a partida e prejudicando o
equipamento e a confiabilidade operacional

Demanda: estudar alternativas de solução para o sistema de BFW, que melhore a


controlabilidade durante a partida
Fluxo de Trabalho – Assistências Técnicas

Exemplo 1 ATC CIUT/COG


Avaliação do sistema de controle de nível UTE-TRI

Fluxo de Trabalho – Assistências Técnicas

Exemplo 1 ATC CIUT/COG


Avaliação do sistema de controle de nível UTE-TRI

Fluxo de Trabalho – Assistências Técnicas

Exemplo 2 ATC CIUT/COG


Avaliação de operação com tubos tamponados GV 8301 (RLAM)

Demanda: Identificar possíveis problemas na operação da caldeira com os tubos tamponados.
Motivação: Tubos tamponados no evaporador em função de falhas no TH.

Estratégia:
• Modelagem da GV8301 no Thermoflow e simulação de 4 configurações de operação
1 – Condição sem tamponamento: 1a – Com TGG; 1b – Sem TGG;
2 – Condição com tamponamento: 2a – Com TGG; 2b – Sem TGG;
• Variação do cenário operacional via variação da demanda
1. Potência do TGG variando de 5 a 21,8 MW
2. Queima suplementar variando de 1,5 a 4,5 t/h
3. Vazão do ventilador de 79 a 120 t/h
Fluxo de Trabalho – Assistências Técnicas

Exemplo 2 ATC CIUT/COG


Avaliação de operação com tubos tamponados GV 8301 (RLAM)

Fluxo de Trabalho – Assistências Técnicas

Exemplo 2 ATC CIUT/COG


Avaliação de operação com tubos tamponados GV 8301 (RLAM)

Dado de entrada: Folha de dados da Caldeira; Mapa de tamponamento
• GT PRO ➔ modelo construído a partir das condições de contorno de processo;
• GT MASTER ➔ ajuste das áreas de troca via informações construtivas do hardware
Fluxo de Trabalho – Assistências Técnicas

Exemplo 2 ATC CIUT/COG


Avaliação de operação com tubos tamponados GV 8301 (RLAM)

Resultados:
• Verificada maior propensão à ocorrência de Steaming no economizador
• Recomendação de limites operacionais do conjunto enquanto os tubos tamponados não forem
substituidos
Fluxo de Trabalho – Assistências Técnicas

Exemplo 2 ATC CIUT/COG


Avaliação de operação com tubos tamponados GV 8301 (RLAM)

Resultados:

Recomendação de limites operacionais do conjunto enquanto os tubos tamponados não forem


substituídos
• Com TGG: Potência em torno de 5 MW e queima suplementar acima de 2,5 t/h;
• Sem TGG: Queima suplementar acima de 2t/h;
Contato
Ludimila de Oliveira Medrado
ludimila@petrobras.com.br
Telefone: +55 21 97288-4855

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