Você está na página 1de 255

CORRESPONDENTES NO PAÍS

OpenInvest

Estrutura do Curso

1
Estrutura

Módulo Módulo
Sistema Financeiro Mercado Financeiro

Certificação

Módulo Módulo
Produtos e Serviços Ética nos Negócios

2
Módulo I
Sistema
Estrutura e Funcionamento
Financeiro
Funções do Banco Central
Ouvidoria
Correspondente Bancário no País
Sistema de Informação de Crédito

3
Módulo II
Mercado
Risco
Financeiro
Prevenção Lavagem de Dinheiro
Compliance e Controles Interno
Matemática Financeira
Anuidades e Amortização

4
Módulo III
Produtos Empréstimo e Financiamento
e
Serviços Custo Efetivo Total

Empréstimo Pessoal Consignado


Refinanciamento
Leasing e Consórcio
Liquidação Antecipada
5
Módulo IV
Ética nos Código de Defesa do Consumidor
Negócios
Código de Ética e Conduta
Uso consciente do Crédito
Sigilo bancário
Finanças Pessoais

6
Módulo V

LGPD Aborda o tratamento de dados pessoais,


medidas de minimização de riscos e
conduta adequada na utilização de dados.

Lei nº 13.709, de 14.08.2018 - Dispõe


sobre a proteção de dados pessoais
Lei nº 13.853, de 08.07.2019 - Dispõe
sobre a proteção de dados pessoais e cria a
Autoridade Nacional de Proteção de Dados

7
Certificação

8
Certificação

Módulo I – Parte I
Sistema Financeiro Nacional

9
Aspectos Gerais
Instituições
Financeiras

Correspondentes Clientes
e e
Promotores Usuários

10
Aspectos Gerais

Universalização
Sistema
Bancário
e
Capilaridade

• A profissionalização do Correspondente e a adoção de conduta de acordo


com princípios éticos, respeitando o cliente, é condição fundamental para
a segurança do sistema financeiro nacional e satisfação das necessidades
da sociedade.

11
Aspectos Gerais

Código • Credibilidade
de Ética Mercado

Código
de
Conduta
• Ouvidoria Banco Central
3954

• Certificação

12
Economia
Consumo Produção
Mão-de-Obra

Famílias Empresas
Salários

Governo
Impostos Impostos

13
Política de Governo

Política Política
Monetária Fiscal

Política Política de
Cambial Rendas

14
Mercado Financeiro

Mercado Mercado
Monetário de Câmbio

Mercado Mercado
de Crédito de Capitais
15
Sistema Financeiro Nacional
Normativo Conselho Monetário Nacional

Regulação e Fiscalização Previc


Bacen CVM Susep

Comissão de Valores
Mobiliários

Banco Central
do Brasil

Superintendência de Seguros
Privados
Superintendência Nacional
de Previdência Complementar

16 16
Sistema Financeiro Nacional
Normativo Conselho Monetário Nacional

Regulação e Fiscalização Previc


Bacen CVM Susep

Agentes
BNDES
Intermediação

Especiais
Sistema de

Bancos Comerciais Bancos de Investimento Bancos Múltiplos

Demais Corretoras de Valores Distribuidoras de Valores Corretoras de Câmbio

Agentes
Financeiras SCI Bolsas de Valores

Entidade de Auto-Regulação Associações

Sistemas e Camaras SELIC CETIP CBLC


de Liquidação e
Custódia
SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro

17 17
Sistema Financeiro Nacional
Sistema Especial de Liquidação e Custódia

Câmara de Custódia
e Liquidação

Companhia Brasileira
de
Liquidação e Custódia

Entidade de Auto-Regulação Associações

Sistemas e Camaras SELIC CETIP CBLC


de Liquidação e
Custódia
SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro

18 18
19
Teste Seus Conhecimentos

Conselho Monetário Nacional Capitalização

Banco Central do Brasil Fundos de Pensão

Comissão de Valores Mobiliários Meta de Inflação

Superintendência de Seguros Privados Bolsas de Valores

Superintendência Nacional de
Previdência Complementar Instituições Financeiras
O objetivo do SPB é evitar o risco
Sistêmico.
r
Certificação
Módulo I – Parte II
Banco Central do Brasil

22
Banco dos Bancos

23
Conselho Monetário Nacional

Ministro da Economia
(Presidente)

Secretaria Executiva

Banco Secretário Especial de


Central do Fazenda
Brasil

24
O que faz o Banco Central?
Bacen
Principal executor das orientações do CMN
Garantir o poder de Compra da moeda
Autorizar e Fiscalizar as Instituições Financeiras

Medidas de Política Monetária

Compra e Venda de Depósito


Redesconto
Títulos Públicos Compulsório

25
Atividades do banco Central

Controle
do
Crédito

Controle
do
Câmbio

Emissão de
Moeda

26
Perante à sociedade

Atividades
Educação Informação de
Supervisão

Conformidade Normas

Disciplinar a atuação dos agentes


financeiros
27
Ações efetivas do Bacen

Linha Direta Internet e


0800-979-2345 Correspondência

Cartilhas Mídia

28
Atendimento, supervisão e ouvidoria
Fornecimento Recepção e
Registro de
de apuração de
Reclamações
informações reclamações

Audiências Pesquisa de
Ouvidoria
Públicas Opinião

Participação
em Eventos

29
Site do Bacen
Fale Legislação e
Ouvidoria
conosco Normas

Calculadora
Consórcios Cheques
do Cidadão

Perguntas Educação e
Tarifas
do Cidadão Cultura

Atas das reuniões do Comitê de Política Monetária

30
Programa de Educação Financeira
• O Programa apoia-se em cinco pilares:

Planejamento Operações Meio


Economia Banco Central
Financeiro Financeiras Circulante

31
Regulação, Fiscalização e Auto-
Regulação
• Assegurar a solidez e a eficiência do
1 SFN

• Funcionamento regular das Instituições


2 Financeiras

• A atuação do Bacen tem por foco


3 verificar o cumprimento das normas

32
Denúncias e Reclamações
• Para solução de casos individuais o cidadão
1 deve procurar a própria Instituição Financeira

• Em caso de insucesso: Procurar a ouvidoria da


2 Instituição

• Em caso de insucesso: Encaminhar sua


3 demanda para órgão de defesa do consumidor

33
34
Teste Seus Conhecimentos

Reclamações

Cálculos Financeiros

Elogios e sugestões Fale Conosco

Calculadora do Cidadão

Ouvidoria
O Bacen é o responsável por cumprir a
meta de inflação?
r
Certificação
Módulo I – Parte III
Ouvidoria

37
Ouvidoria
Resolução 3849

Instituições
Financeiras

Canal
Clientes e
Usuários de
Ouvidoria Produtos e
Serviços

38
O que faz o Banco Central?
Auditoria
Canal de Comunicação para Mediação de
Conflitos

As Instituições devem:

Dar ampla Garantir acesso Disponibilizar acesso


Divulgação gratuito telefônico

39
Ouvidoria

Atualizado e
Visível

Registrados
nos Extratos

Sistema de
Informações

40
Atribuições

Recebimento e Prestar Informar prazo


registro Esclarecimento (15 dias)

Propor
Responder medidas
corretivas

Deve possuir número de Protocolo


Elaboração de Relatórios (disposição do
BACEN pelo prazo mínimo de 5 anos)
41
Contrato Social

Critérios para
Atribuições da escolha e
Ouvidoria destituição do
ouvidor

Tempo de duração
do mandato do
Ouvidor

42
Compromisso da Instituição
Condições
Transparência Independência
adequadas

Assegurar
Imparcialidade Isenção acesso às
Informações

Sistema de
Controle
Atualizado

As instituições devem designar perante o Banco


Central os nomes do ouvidor e do diretor responsável
pela ouvidoria
43
CVM

44
Vamos Relembrar... CVM

CVM Funcionamento Estimular o Proteger os Estimular a


Comissão de eficiente do funcionamento investidores e poupança em
Valores Mercado de das bolsas de assegurar valores
Mobiliários Capitais valores e o transparência mobiliários
funcionamento de informações
do mercado de
ações

A CVM regula e fiscaliza os Fundos de Investimentos

45
Vamos Relembrar... Bancos

Bancos de
Bancos Comerciais Bancos Múltiplos
Investimentos

Pelo menos duas


Captação de Depósito Captação de carteiras , sendo uma
à Vista e à Prazo Depósitos à Prazo delas comercial ou de
investimento

46
Vamos Relembrar...

SELIC CETIP CBLC

Títulos Títulos
Ações
Públicos Privados

SPB – Evitar o risco sistêmico (Efeito Dominó)

47
48
Teste Seus Conhecimentos

O relatório elaborado pela


Ouvidoria deve permanecer à
disposição do Bacen pelo prazo 1 ano
mínimo de :

3 anos

5 anos

10 anos
Teste Seus Conhecimentos

30 dias a contar da data do


protocolo da reclamação
O prazo previsto para resposta
final ao cliente que fizer
reclamação à ouvidoria é de:
15 dias a contar da data do
protocolo da reclamação

30 dias a contar da data da


falha em serviço que deu
causa a reclamação

15 dias a contar da data da


falha em serviço que deu
causa a reclamação
Certificação
Módulo I – Parte IV
Correspondente Bancário no País
Resolução 3954

51
Requisitos
Instituições Correspondente
Integridade Diretrizes
Financeiras Bancário

Confiabilidade

Segurança

Sigilo
Assume inteira
Cumprimento responsabilidade pelo
da legislação e atendimento prestado
da Não pode ser
regulamentação Franquia
(Lei 8955)

52
Atividades
Correspondente
Recepção e encaminhamento de Proposta de
Abertura de Conta

• Pagamentos e Recebimentos
• Execução de Ordem de Pagamento
• Recepção e encaminhamento de propostas de operações de crédito
• Cartão de Crédito

Entrega de comprovante
Operações de Câmbio Limite de US$ 3.000
ao cliente

53
Atenção

Relação formalizada Instalações com Publicidade da


com as pessoas de aspectos sua condição
sua equipe diferenciados de contratado

Acertos Seguir os padrões


financeiros: operacionais da
Maximo de 2 dias contratante

Vedada a emissão de carnês ou cobrar por


conta própria valor relacionado com os
produtos e serviços
54
Atenção
Não efetuar Acesso do Banco
adiantamento a Central aos
cliente contratos

Não deve realizar


Plano de Controle
operações privativas
de qualidade do
de Instituições
atendimento
Financeiras

Esta transgressão sujeita


o infrator a penalidades
previstas em Lei

55
Operações de Crédito e Arrendamento
Mercantil

Liberação de
Apresentação das Identificação do
recursos aos
alternativas responsável pelo
clientes (acertos
existentes atendimento
diários)

Cadastro Informações sobre


Certificação atualizado dos o processo de
colaboradores certificação

Uso de Crachá:
Denominação do contratado, o nome da pessoa e seu
número de CPF
56
Operações de Crédito e Arrendamento
Mercantil
À disposição do
Relatórios Bacen até 5 anos
Gerenciais após o término do
convênio

Relação atualizada Razão Social


dos contratados Endereço

Disponibilizar tais informações inclusive por telefone


Segregar internamente as informações recebidas de clientes
sobre reclamações nos atendimentos efetuados por
correspondentes
57
É vedada...

Cobrança de valores A prestação de


de clientes atendidos serviços no recinto
pelos de dependência da
correspondentes Instituição Financeira

A instituição contratante deve realizar os seguintes procedimentos:

A.Diretor responsável pela contratação de correspondentes


B.Celebração de contrato e eventuais encerramentos
C.Atualização de Informações
D.Relatórios sobre o atendimento prestado pelos correspondentes

58
59
Teste Seus Conhecimentos
Recepção e encaminhamento
de propostas de abertura
de contas de depósitos à
vista.
O Serviço prestado por
correspondente pode ter por
objeto as seguintes atividades, Recepção de pedidos para aplicação
exceto: de recursos em Fundos de
Investimentos Financeiros

Recebimento e
encaminhamento de
propostas de fornecimento
de cartões de crédito.

Realização de operações
de câmbio.
Certificação
Módulo I – Parte V
Sistema de Informação de Crédito
SCR

61
Risco de Crédito
62
Supervisão Transparência
Bancária para Sociedade

Acompanhar Garantia da
Prevenção
Carteiras de Estabilidade
de Crise
Crédito do SFN

Sistema de
Informações de
Crédito do Banco
Central – SCR
Facilidades para
tomadores
de É o maior cadastro brasileiro com
empréstimos informações positivas
Os dados são compartilhados com as
IF e contribui para redução da
inadimplência e melhoria da gestão
do risco de crédito.
63
Central de Risco
de Crédito
Desde 1997 - Auxilia o Bacen a
supervisionar o mercado de crédito.

• Utilizado pelas Instituições Financeiras


• Atualizado mensalmente
• Operações superior ou igual a R$ 200,00
Principal Objetivo
Reforçar os mecanismos de
supervisão bancária, com
Avaliação de Redução da aumento da eficácia de
Risco Inadimplência avaliação dos riscos
inerentes à atividade.

64
Benefícios do SCR

Acompanhamento Ampliação da Cadastro


Sistemático e capacidade de
Regular monitoramento Positivo

Gestão Eficiente
Quantificação
(Conheça seu dos Riscos
cliente)

Para as instituições financeiras, é necessária


autorização expressa dos clientes.
A inobservância desse requisito sujeitará os
implicados às penalidades previstas na lei.
65
Atenção
No SCR são registradas todas
Nos cadastros restritivos,
as operações, desde que o
somente há registro sobre o
valor seja igual ou superior a
cliente quando ocorre algum
R$ 5 mil, não importando se
fato desabonador
em atraso ou em dia.

O SCR preserva a privacidade do


cliente, pois exige que a instituição
financeira possua autorização
expressa do cliente para consultar
as informações que lhe dizem
respeito.

Importante
As PF e PJ com registro no SCR não
ficam impedidas de contrair novos
empréstimos e financiamentos.

66
67
Teste Seus Conhecimentos
R$ 500,00
Somente serão registradas no
SCR as operações com valor
valor superior a:
R$ 1.000,00

R$ 3.000,00

R$ 5.000,00
Certificação
Módulo II – Parte I
Mercado Financeiro
Risco

69
Viver na corda bamba

70
O risco é inerente
Possíveis à atividade do
Ameaças Crédito

Capital Liquidez Rentabilidade


Risco é a
INCERTEZA de
alcançar uma certa
rentabilidade
esperada, em um
dado período.

As empresas que concedem créditos somente o fariam


sem uma análise dos clientes se não houvesse risco de
inadimplência, o que não ocorre em termos reais.

71
Principais Riscos

Crédito Mercado Liquidez

Imagem Operacional Legal

72
Risco de Crédito
O risco de crédito é a possibilidade do não
recebimento dos recursos a que se tem direito, ou do seu
recebimento fora do prazo e/ou condições pactuadas.

O risco de crédito está


• Livre de Risco: Títulos Públicos Federais.
presente em todas as
• Gerenciamento do risco de crédito. operações denominadas de
• Possibilidade de “calote” “renda fixa”.

Aspectos
Contrato é um acordo
Aspectos
Subjetivos onde cada parte
Objetivos
assume compromissos
com a outras

73
Esse tipo de risco deve ser
Dentre as variáveis mais
analisado com as
utilizadas, devemos
informações constantes na
considerar a capacidade
Ficha Cadastral, que servirão
financeira como a
para mensurar o fator de
fundamental.
risco

Risco de Crédito
Importante
• Ter uma carteira de cliente diversificada.
• Analisar a ficha cadastral do cliente com
critério e objetividade.
• Analisar a performance temporal do
cliente nos últimos anos.
• Pedir garantias reais.
• Ser racional e impessoal ao analisar as
informações e dados.
• Na dúvida, não conceder o crédito.

74
Risco de
Mercado
O risco de mercado está relacionado à oscilação
dos preços dos ativos em seus respectivos
mercados de negociação

Risco de taxa de Juros É caracterizado pela oscilação


Risco de taxa de câmbio no preço ou valor de
Risco de preço mercado de títulos ou valores
Risco de preço de commodities mobiliários que pode gerar
perdas ou ganhos ao
investidor.
A oscilação nos preços dos
Risco Não pode ser ativos podem ser causados
Sistêmico diversificado por eventos ligados ao
mercado como um todo ou
ao segmento econômico no
qual a empresa está inserida.
75
Risco
Operacional
Risco de perda decorrente de falhas cometidas por
pessoas, inadequação de processos ou tecnologia, ou por
eventos externos.

• Risco Organizacional
• Sistemas inoperantes
• Controles Internos
Na maioria das vezes os
riscos legal e de imagem são
Recursos
consequências de riscos
Recursos
Humanos operacionais
Materiais

76
Risco de
Liquidez
Dificuldade de negociar um ativo a preço justo

• Dificuldade em Saldar Compromissos


• Fluxo de Caixa
• Controles Internos

Mercado sem Falta de


Compradores Liquidez

77
Atenção
Mercado Racional: Risco não Sistêmico
é conhecido
Maior Retorno com também como risco
menor risco de Empresa

Risco Sistêmico é
conhecido como Risco
de Mercado

Importante
Maior Retorno implica maior Risco

78
Atenção
Conhecer os riscos e evitá-
los é a forma mais racional e Aplicar as ferramentas
objetiva na concessão do corretas para alcançar os
crédito e vale em qualquer objetivos fixados é
situação profissional e imprescindível
pessoal

É da máxima importância a
utilização de instrumentos e
de modelos de mensuração
que possibilitem conhecer e
delimitar os riscos
envolvidos.

79
80
Teste Seus Conhecimentos

Risco de Crédito Contrato

Risco Operacional Sistemas

Risco de Mercado Sem compradores

Risco Legal “Calote”

Risco de Liquidez Preço


Certificação - OpenInvest
Certificação
Módulo II – Parte II
Mercado Financeiro
Prevenção contra Lavagem de Dinheiro

82
Lavar recursos é fazer com que
produtos de crime pareçam ter sido
adquiridos legalmente

O Brasil vem aprimorando


seus sistemas e métodos para
desestabilizar a ação dos
criminosos. pois tipifica o
crime de lavagem de Lei Lei
dinheiro.
Também institui medidas que 9613/1998 12683/2012
conferem maior
responsabilidade a
intermediários econômicos e
financeiros e cria, no âmbito
Conjunto de operações comerciais ou
do Ministério da Fazenda, o
Conselho de Controle de
financeiras que buscam a incorporação
Atividades Financeiras na economia de cada país dos recursos,
(COAF). bens e serviços que se originam ou estão
ligados a atos ilícitos.

83
Paraiso Fiscal
Países comumente utilizados pelos criminosos com a
finalidade de ocultar e impedir o rastreamento do dinheiro.
absoluto.

É importante ressaltar que os chamados paraísos fiscais não


podem ser associados exclusivamente a ações criminosas.

Coordena as ações de
COAF Governo em seus mais
diversos escalões

84
Crimes Antecedentes

Tráfico Terrorismo Contrabando

Extorsão “Colarinho Formação de


Sequestro Branco” Quadrilha

O crime de lavagem de
dinheiro decorre da tentativa
de ocultar recursos
provenientes dos crimes
considerados
“antecedentes”. 85
Crimes Antecedentes
Reclusão
Multa
(3 a 10 anos)

Adquire, recebe,
Converte bens Importa ou Exporta
troca, negocia,
ilícitos em bens bens com valores
guarda, movimenta
lícitos artificiais
ou transfere

Estão expostos à mesma penalidade quem:


• Utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens,
direitos ou valores que sabe serem provenientes de
qualquer dos crimes antecedentes;
• Participa de grupo, associação ou escritório tendo
conhecimento de que sua atividade principal ou
secundária é dirigida à prática de crimes previstos na Lei. 86
C OLOCAÇÃO

O CULTAÇÃO

I NTEGRAÇÃO
87
COLOCAÇÃO
1ª. ETAPA

O criminoso procura movimentar o dinheiro em países com


regras mais permissivas e naqueles que possuem um sistema
financeiro liberal (como os chamados “paraísos fiscais”).
A colocação se efetua por meio de depósitos, compra de
instrumentos negociáveis ou compra de bens.
Para dificultar a identificação:
• Fracionamento dos valores.
• Utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente
trabalham com dinheiro em espécie.

88
OCULTAÇÃO
2ª. ETAPA

Consiste em dificultar o rastreamento contábil dos recursos


ilícitos.
O objetivo é quebrar a cadeia de evidências ante a
possibilidade da realização de investigações sobre a origem
do dinheiro.
Os criminosos buscam movimentá-lo de forma eletrônica,
transferindo os ativos para contas anônimas –
preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo
bancário – ou realizando depósitos em contas "fantasmas".

89
INTEGRAÇÃO
3ª. ETAPA

Nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente


ao sistema econômico.

As organizações criminosas buscam investir em


empreendimentos que facilitem suas atividades – podendo
tais sociedades prestarem serviços entre si.

Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez mais fácil


legitimar o dinheiro ilegal.
90
Atenção

Captação
Intermediação
Aplicação
Conheça seu
Custódia Cliente
Administração

Conhecer o cliente significa conhecer


suas atividades e negócios, o mercado
onde atua, as perspectivas desse
mercado e, se possível, quem são seus
clientes e fornecedores
91
REGISTRO E COMUNICAÇÃO
DE R$ 10 MIL A R$ ACIMA DE R$ 100
100 MIL MIL
INTERNO INTERNO E BACEN

OPERAÇÃO
SUSPEITA DE
QUALQUER VALOR

92
Compliance
Cumprimento da
Conformidade Respeito às Leis
Missão

Assegurar, juntamente com


todas as áreas da empresa, o
funcionamento do sistema de
controles internos, procurando
diminuir riscos e assegurar o
cumprimento da lei e dos
regulamentos existentes.

93
Controles Internos
A Auditoria Interna
integra os Controles
Internos

Evitar Reduzir
Imagem
Fraudes Perdas

Resolução Segregação Delegação


2554/98 de Funções de Alçadas

Definido como a totalidade das políticas e


procedimentos adotados pela instituição
financeira, com o objetivo de assegurar
que os riscos inerentes às suas atividades
sejam reconhecidos e administrados
adequadamente 94
95
Teste Seus Conhecimentos

OCULTAÇÃO

INTEGRAÇÃO Empreendimentos de Fachada

COLOCAÇÃO Utilização de “Paraísos Fiscais”

Depósitos em “Contas Fantasmas”

Certificação - OpenInvest
Certificação
Módulo II – Parte III
Matemática Financeira

97
Taxa de Juros

É a porcentagem aplicada ao
capital inicial que resulta no
montante de juros Porcentagem
R$ 1.000,00
10% = R$ 100,00
Remuneração
Juros
do Capital 100% = 1
50% = 0,5
“Aluguel” 5% = 0,05
do Dinheiro

98
Valor aplicado por meio de alguma operação financeira.
Capital Também conhecido como principal, valor atual, valor presente
ou valor aplicado.

Juro é a remuneração do Capital empregado.


Para o investidor: é a remuneração do investimento.
Para o Tomador: é o custo do capital obtido por empréstimo.

Montante final = Capital inicial + J

Ou: Cn = C0 + J

Portanto: J = Cn – C0
99
Juros Simples

Calendário Ano:
Juros Exatos
Civil 365 ou 366

Juros Calendário
Ano: 360
Ordinários Comercial
No regime de juros simples, o fato
gerador dos juros sempre é o valor do
principal em função do tempo de
aplicação, jamais se incorporando ao
capital para efeito de cálculo dos juros
relativos ao período subsequente. 100
Juros Simples j = C.i.n

Uma aplicação de $ 50.000,00 à taxa de 5% a.a.


(0,05% a.a.), ao final de 3 anos, no regime de
juros simples, rende:

Tempo Capital Taxa (i) Juros (j) Juros


(n) (C) acumula
dos
1 50.000 0,05 2.500 2.500
2 50.000 0,05 2.500 5.000
3 50.000 0,05 2.500 7.500

101
Montante
É o capital inicial
acrescido dos juros por
ele produzidos ao final M = C (1 + i . n)
do prazo estabelecido

Exemplo:
O montante de um capital de $ 10.000 em 6 meses, à taxa de
5% a.m. (0,05 a.m.) no regime de juros simples, será:
M = C (1+in)
M = 10.000 (1 + 0,05 x 6)
M = $ 13.000
102
Juros
Exemplos:

Calcule os juros de R$ 10.000,00 aplicados a 30% a.a., de 15 de maio a 15 de


agosto do mesmo ano, considerando:

a) Juros exatos (je)


b) Juros comerciais (jc).
c) Juros bancários (jb).

0,30 0,30 0,30


J e  10.000 * * 92 J c  10.000 * * 90 J b  10.000 * * 92
365 360 360
J e  756,16 J c  750,00 J b  766,67

103
Juros Composto

Capitalização Calculada Cresce


continuamente
Continua no tempo.
linearmente

Juros só é Caso das


Capitalização
formado no Cadernetas
Descontinua final de Poupança

Neste sistema, os juros são adicionados


ao principal no fim de cada período,
formando o montante que será tomado
como o principal para o período seguinte.

104
Juros Compostos

Onde:
M = Montante
M = C ( 1 + i / 100)n i = taxa no período
C = Capital
n = número de períodos

Exemplo

Qual o montante produzido por um capital de R$ 300.000,00 aplicado durante


um ano, à taxa de 7,5% a.m., de juros compostos?

M  300 . 000 (1  , 075 ) 12


M  714 . 533 , 88

105
Compare, no exemplo a seguir, a rentabilidade de R$ 100,00 investidos hoje,
mantida a aplicação no período de 10 anos ou 120 meses, à taxa de 1,5% ao
mês nas modalidades de juros simples e juros compostos:

Tipo de juros Capital Juros Montante

Simples 100,00 180,00 280,00

Compostos 100,00 496,93 596,93

106
Juros Simples e Juros Compostos

107
Taxas
Taxa Nominal Taxa Real

Taxa de
Inflação

Taxa Taxa
Proporcional Equivalente

Taxa Efetiva

108
Anuidades

Postecipada
Formar ou
ou
Acumular Capital
Antecipada

109
Amortização
Postecipada
Pagamento de
ou
Dívida
Antecipada

110
Custo do Empréstimo

IOF Aval

Aumentam os
Comissões Juros
Reais

111
112
Teste Seus Conhecimentos

Taxa Equivalente

Taxa Proporcional Juros Simples

Taxa Real Taxa Nominal menos Taxa de Inflação

Juros Compostos
Certificação
Módulo III – Parte I
Produtos e Serviços Bancários

114
Contrato

Empréstimo Bancário:
Firmado entre Cliente e O Cliente recebe uma
Instituição Financeira quantia que deverá ser
devolvida ao banco em
prazo determinado,
acrescida dos juros
acertados.

Os recursos obtidos no
empréstimo não têm
destinação específica.

115
Contrato

Financiamento:
Firmado entre Cliente e O Cliente recebe uma
Instituição Financeira quantia que deverá ser
devolvida ao banco em
prazo determinado,
acrescida dos juros
acertados.

Os recursos obtidos no
financiamento têm
destinação específica.

116
Custo total de uma operação de
Custo Efetivo
empréstimo ou de financiamento e
Total (CET) deve ser informado ao cliente pela
instituição financeira.

• Expresso na forma de taxa percentual anual.


• Inclui todos os encargos e despesas das operações de crédito e
de arrendamento mercantil financeiro, contratadas ou
ofertadas.

O CET deve englobar não apenas a


taxa de juros, mas também tarifas,
tributos, seguros e outras despesas
cobradas do cliente.

117
Custo Efetivo Exemplo
Total (CET)
Suponha um financiamento nas seguintes condições:
• Valor Financiado - R$ 1.000,00
• Taxa de juros - 12% ao ano ou 0,95% ao mês
• Prazo da operação - 5 meses
• Prestação mensal - R$ 205,73
• Além desses dados, considere também a hipótese de
pagamento à vista (sem inclusão no valor financiado), dos
seguintes valores:

Cadastro IOF
R$ 50,00 R$ 10,00

118
Custo Efetivo Exemplo
Total (CET)
De acordo com a fórmula da Resolução CMN 3.517, de 2007,
• o FC0 (valor do crédito concedido) e
• o FCj (valores cobrados pela instituição), seriam os
seguintes:
• FC0= R$ 940,00
• FCj = R$ 205,73
• Considerando as prestações pagas a períodos fixos, e
utilizando as fórmulas de matemática financeira.
• e uma planilha de cálculo eletrônica ou calculadora
científica), o cálculo do CET ficaria assim:
CET = 43,93% ao ano ou 3,08% ao mês.

119
Custo Efetivo Exemplo
Total (CET)

Qual a utilidade do CET?

• Conhecendo previamente o custo total da


operação de crédito, fica mais fácil para o
cliente comparar as diferentes ofertas de
crédito feitas pelas instituições do
mercado, o que gera maior concorrência
entre essas instituições.

120
Tarifas

Serviços Serviços
Essenciais Prioritários

Serviços Serviços
Especiais Diferenciados

121
Serviços Essenciais
Até quatro Até duas
Cartão de
saques transferências
Débito
mensais mensais

Até dois Consultas


Até dez folhas
extratos através da
Internet de cheques
mensais

Não se pode
cobrar do
cliente
122
Disposições Gerais
Aumento do valor de
tarifa ou a instituição Deve ser divulgado
com, no mínimo, Anteriores a
de nova tarifa
aplicável a pessoas cobrança
30 dias
físicas

Os preços dos
serviços prioritários e Esse prazo aplica-se
Após 180 dias de
o valor do pacote individualmente a
padronizado sua última alteração
cada tarifa.
obrigatório

Podem ser reduzidos a


qualquer tempo 123
Disposições Gerais
Anuidade
Emissão 2ª. Via
Cartões de Crédito Cinco tarifas Função Saque
Pagamento de Contas
Elevação de limite

Valor cobrado
mensalmente não
O Contrato é
Pacotes pode superior aos
obrigatório
serviços
individualizados

124
125
Teste Seus Conhecimentos

Empréstimo

Financiamento
Tem destinação específica

Não tem destinação


específica
Certificação
Módulo III – Parte II
Características Gerais do Crédito

127
Contrato

Empréstimo
Pessoal
Consignado

É uma modalidade de
empréstimo em que o desconto
da prestação é feito
diretamente na folha de
pagamento ou de benefício
previdenciário do contratante.

128
Contrato

Empréstimo Pessoal
Consignado A consignação em folha
de pagamento ou de
benefício depende de
O Bacen (Circular autorização prévia e
3.522) veda celebrar expressa do cliente
convênios, contratos ou para a instituição
acordos que impeçam o financeira.
acesso de clientes a
operações de crédito
ofertadas por outras
instituições
129
Contrato

Aposentados e Pensionistas
É vedada a
contratação de
empréstimos por
telefone e também
a cobrança da Taxa
de Abertura de
Crédito (TAC) ou
qualquer outra taxa
ou impostos.

130
Atenção

O beneficiário não está obrigado a obter


empréstimo no banco em que recebe o Também para evitar
pagamento, podendo optar pela irregularidades, não é
instituição financeira que oferece menor possível para os bancos
taxa de juros. fazer operações com
beneficiários de outros
estados: os empréstimos
deverão
obrigatoriamente ser
contratados no estado
em que o aposentado ou
pensionista reside e
recebe o benefício.

131
Aposentados e Não se deve nunca fornecer o cartão
Pensionistas magnético ou senha do banco a
terceiros

• Deve-se pesquisar as taxas praticadas pelos bancos.


• A Instituição Financeira é autorizada?
• O Cartão de crédito consignado é equiparado às demais
operações de consignado.
• Margem consignável

As normas quanto a pagamento


mínimo não é aplicada aos cartões de
crédito consignado.

132
Refinanciamento

É uma modalidade de empréstimo que pode ser utilizada


para cobrir necessidades imediatas de dinheiro sem precisar
se desfazer de um bem.
Várias financeiras e bancos oferecem opções de
refinanciamento. O refinanciamento mais comum é o
refinanciamento de veículos.
Para refinanciar um bem é necessário ter a posse do
mesmo, ele não pode estar alienado ou servindo de garantia
para outro financiamento.

133
Refinanciamento

No refinanciamento de veículos, consegue-se até 70% do


valor do bem em dinheiro vivo, sendo que esse valor deve
ser pago de 12 a 48 parcelas fixas com taxas de juros pré-
fixadas e pós-fixadas.

O refinanciamento é extremamente útil quando oferece a


possibilidade de troca de uma dívida no cartão de crédito ou
no cheque especial, com altíssimas taxas de juros.
Consegue-se taxas de 2% a.m. no refinanciamento,
enquanto o rotativo do cartão de crédito pode chegar a
incríveis 15%.

134
Leasing

O que é leasing?

É uma operação na qual uma pessoa física ou jurídica


(arrendatário), necessitando de determinado bem para uso
em sua atividade produtiva, transaciona com uma empresa
de arrendamento mercantil (arrendadora), que o adquire
para arrendá-lo à interessada.

135
Leasing

Fazer uma operação de arrendamento mercantil é tão


simples quanto contratar um financiamento. O cliente
escolhe o equipamento e o fornecedor que melhor satisfaça
as necessidades de sua empresa e realiza o negócio através
da empresa de “leasing” que efetuará o pagamento do bem.

Após a assinatura do contrato de arrendamento mercantil, a


empresa de “leasing” efetuará a compra do equipamento e
mandará o fornecedor entregar o bem no local indicado
pelo cliente.

136
Leasing – Características

Contraprestação Impostos Prazos

Quitação antes do Uso Econômico do


Fluxo de Caixa
Prazo Bem

137
Leasing – Argumentos Negociais
Financiamento Total Dedubilidade dos
do Bem
Longo Prazo
pagamentos mensais

Não Compromete o Mantem Intactos os Valor Residual


Capital de Giro índices Financeiros Garantido

138
Leasing
O bem já é da
GARANTIAS Fiador
arrendadora

Registro de
Contrato
DESPESAS ARRENDATÁRIO
Seguro
Impostos

IMPOSTOS ISS
IOF (Isento) 139
Liquidação
Antecipada

A liquidação antecipada pode ser feita com a utilização de


recursos próprios ou por transferência de recursos a partir
de outro banco.
Clientes que tenham tomado empréstimos de bancos
podem solicitar a liquidação antecipada do débito, total ou
parcialmente, com redução proporcional dos juros. O banco
deve conceder desconto pela antecipação do pagamento, de
acordo com o prazo de antecipação das parcelas.

140
Liquidação
Antecipada

A liquidação antecipada com redução proporcional de juros


não se aplica apenas a dívidas com bancos. Podem ser
liquidadas antecipadamente, com redução proporcional do
saldo devedor, dívidas caracterizadas como operações de
crédito ou de arrendamento mercantil contratadas com
bancos, cooperativas de crédito, outras instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central exceto administradoras de consórcio.

141
Liquidação Antecipada
Opção de
Observar os
Leasing compra só é
prazos mínimos
possível no final

Somente Que tenha


Consórcios consorciado utilizado o
contemplado crédito

Consórcios são uma forma de aquisição de bens e


serviços sem pagamento de juros (exceto juros
moratórios, no caso de prestações em atraso). Assim,
não é possível a redução proporcional de juros, pois
não há juros em operações de consórcios.
142
Liquidação Antecipada
Planilha com Saldo para
Cálculos Liquidação

Negociação
Cópia do
entre cliente e
Contrato
Banco

Cabe ao cliente verificar


atentamente as condições do novo
contrato
143
144
Teste Seus Conhecimentos
Permite adquirir determinado
bem para uso em sua atividade
Refinanciamento produtiva junto a uma empresa
de arrendamento mercantil

Pode ser utilizado para cobrir


Leasing
necessidades imediatas de
dinheiro sem precisar se desfazer
de um bem.
Consórcio

Permite a aquisição de bens e


serviços sem pagamento de juros
Certificação
Módulo IV – Parte I
Ética nos Negócios
CDC

146
Ética

Ética, do grego “Ethos” ou


latina ”ethica = moral natural,
parte da filosofia que estuda a
moral” (Houaiss, 2001).

É coisa de que todo mundo


entende o sentido, mas não
sabe bem explicar quando
perguntado.

147
Ações antiéticas Corrupção não é
podem ser fatais problema de salário ou
dinheiro.
É uma questão de caráter
e de princípios.
Na prática, a vida pessoal e a
profissional são
Não se pode abrigar sob
indissociáveis. A conduta o manto da necessidade
atinge não apenas o financeira a prática de
comportamento das transgressões.
pessoas, transfere-se
também para entidades,
instituições, empresas.

148
Código de Defesa Se o aumento da competitividade
do Consumidor exige o necessário atendimento de
resultados, por outro lado requer
cada vez mais uma postura idônea
de indivíduos e organizações.

A empresa será considerada ética se


cumprir todos os compromissos de
maneira correta, se agir de forma
honesta com aqueles com quem
tem algum tipo de relacionamento.

149
Código de Defesa do Consumidor

Fornecedor Consumidor

Produtos
e
Serviços

150
ATENÇÃO

Quando um produto ou serviço


for adquirido ou utilizado ainda
dentro cadeia de produção, o
direito a ser aplicado será o
direito comum e não o Código
de Defesa do consumidor. 151
Direitos Proteção da vida e da saúde
Básicos

Educação para o Consumo

Liberdade de escolha de Produtos e


Serviços

Informação
152
Direitos Proteção contra publicidade enganosa
Básicos e Abusiva

Proteção Contratual

Indenização

153
Direitos
Acesso a Justiça
Básicos

Facilitação da Defesa dos seus


direitos

Qualidade dos serviços públicos

154
155
Teste Seus Conhecimentos
O consumidor tem direito de
Proteção da vida e da exigir que tudo o que for
saúde anunciado seja cumprido.

Proteção contra O contrato não obriga o


publicidade consumidor caso este não tome
conhecimento do que nele está
enganosa e abusiva
escrito.

O consumidor deve ser avisado


Proteção contratual de possíveis riscos à segurança
Certificação
Módulo IV – Parte II
Ética nos Negócios
Código de Defesa do Consumidor

157
Oferta e Publicidade

Oferta
Publicidade
Meio pelo qual o
Uma das formas mais
fornecedor expõe seus
comuns de oferta,
produtos e serviços no
ocorrendo através de
mercado de consumo, de
anúncios nos meios de
forma a atrair o
comunicação escritos,
consumidor para que o
televisão, rádio, folhetos,
mesmo adquira ou os
rótulos, embalagens.
utilize.
158
A oferta não se restringe a
publicidade.

A oferta é mais ampla e atinge


qualquer informação prestada ao
consumidor, seja ela dada pela
gerente do banco, pelo funcionário
do atendimento telefônico.

Qualquer informação prestada ao


consumidor, por qualquer meio de
comunicação escrita, verbal, gestual.

159
• Assegurar oferta de
Produtos componentes
Importados

Telefone ou • Deve constar o nome do


Reembolso fabricante e endereço na
Postal embalagem

• Solidariamente responsável
Fornecedor do com seus prepostos ou
Produto representantes

160
Caso o fornecedor não cumpra a promessa:

• Exigir o cumprimento do que foi


1 anunciado

• Aceitar outro produto


2

• Desfazer o contrato
3 • Receber o valor pago com correção

161
O ônus da prova da veracidade e
Publicidade correção da informação ou
comunicação publicitária cabe a
quem as patrocina.

Permita fácil
compreensão

Não pode ser enganosa


e abusiva

Tudo que for anunciado


deve ser cumprido

162
O fornecedor não pode:
• Venda • Esconder
Casada Produto

Difamar o
Exigir consumidor e
vantagens Elevar o
exageradas preço, sem
justa causa

Vender
produtos que Deixar de
não marcar o
obedeçam as prazo
leis
• Enviar • Prevalecer da
Produto não Fraqueza ou
solicitado Ignorância
163
CDC

• Os serviços prestados e os produtos remetidos ou


entregues ao consumidor, equiparam-se às amostras
grátis, inexistindo obrigação de pagamento
• O fornecedor de serviço será obrigado a entregar ao
consumidor orçamento prévio discriminando o valor da
mão de obra, dos materiais e equipamentos a serem
empregados, as condições de pagamento, bem como as
datas de início e término dos serviços.

164
CDC

• Salvo estipulação em contrário, o valor orçado terá


validade pelo prazo de dez dias, contado de seu
recebimento pelo consumidor. Uma vez aprovado pelo
consumidor, o orçamento obriga os contraentes e
somente pode ser alterado mediante livre negociação das
partes.
• O consumidor não responde por quaisquer ônus ou
acréscimos decorrentes da contratação de serviços de
terceiros não previstos no orçamento prévio.

165
CDC

• No caso de fornecimento de produtos ou de serviços


sujeitos ao regime de controle ou de tabelamento de
preços, os fornecedores deverão respeitar os limites
oficiais sob pena de, não o fazendo, responderem pela
restituição da quantia recebida em excesso,
monetariamente atualizada, podendo o consumidor
exigir, à sua escolha, o desfazimento do negócio, sem
prejuízo de outras sanções cabíveis.

166
167
Teste Seus Conhecimentos
Condicionar a venda de um
produto à compra de outro.
O fornecedor não
Aumentar o preço do produto se
deve/pode
estiver previsto no contrato

Esconder um produto e dizer que


está em falta

O fornecedor deve/pode Estabelecer prazo para terminar


um serviço

Apresentar orçamento depois da


realização do trabalho
Certificação
Módulo IV – Parte III
Ética nos Negócios
Código de Defesa do Consumidor

169
Cobrança de Dívidas

O consumidor
inadimplente não será
exposto a ridículo nem
será submetido a
qualquer tipo de
constrangimento ou
ameaça.

170
O consumidor
cobrado em quantia
indevida tem direito
à repetição do
indébito, por valor
igual ao dobro do
que pagou em
excesso, acrescido de
correção monetária e
juros legais, salvo
hipótese de engano
justificável.
171
Informações sobre os
consumidores

O consumidor deve ter


acesso às informações
existentes em cadastros,
fichas, registros e dados
pessoais e de consumo Os cadastros e dados de
arquivados sobre ele, consumidores devem ser
bem como sobre as suas objetivos, claros, verdadeiros
respectivas fontes. e em linguagem de fácil
compreensão, não podendo
conter informações negativas
referentes a período superior
a cinco anos.
172
Informações • Devem ser comunicadas por
Cadastrais escrito ao consumidor,
quando não solicitada por ele.

• O consumidor, sempre que


encontrar inexatidão nos seus
dados e cadastros, poderá
exigir sua imediata correção.

• No prazo de cinco dias úteis,


a alteração deve ser
comunicada aos eventuais
destinatários das informações
incorretas.

173
CDC

• Os bancos de dados e cadastros


relativos a consumidores, os serviços
de proteção ao crédito e congêneres
são considerados entidades de
caráter público.
• Consumada a prescrição relativa à
cobrança de débitos do consumidor,
não serão fornecidas, pelos
respectivos Sistemas de Proteção ao
Crédito, quaisquer informações que
possam impedir ou dificultar novo
acesso ao crédito junto aos
fornecedores. 174
Informações
• Os órgãos públicos de defesa do Cadastrais
consumidor manterão cadastros
atualizados de reclamações
fundamentadas contra
fornecedores de produtos e
serviços, devendo divulgá-los
pública e anualmente.
• A divulgação indicará se a
reclamação foi atendida ou não
pelo fornecedor.
• É facultado o acesso às
informações lá constantes para
orientação e consulta por qualquer
interessado.
175
CDC

As declarações de vontade
constantes de escritos
particulares, recibos e pré-
contratos relativos às relações de
consumo vinculam o fornecedor,
ensejando inclusive execução
específica.

176
CDC
O consumidor pode desistir
do contrato, no prazo de sete
dias a contar de sua
assinatura ou do ato de
recebimento do produto ou
serviço, sempre que a
contratação de fornecimento
de produtos e serviços ocorrer
fora do estabelecimento
comercial, especialmente por
telefone ou em domicílio.

177
CDC

• Se o consumidor exercitar o
direito de arrependimento , os
valores eventualmente pagos, a
qualquer título, durante o
prazo de reflexão, serão
devolvidos, de imediato,
monetariamente atualizados.

178
CDC

• A garantia contratual é complementar à legal e será


conferida mediante termo escrito.
• O termo de garantia deve ser padronizado e esclarecer,
de maneira adequada, em que consiste a mesma
garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que
pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor,
devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo
fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de
manual de instrução, de instalação e uso de produto em
linguagem didática, com ilustrações.

179
180
Teste Seus Conhecimentos
Vinte e quatro horas
Sempre que o
fornecimento de
produtos e serviços Três dias
ocorrer fora do
estabelecimento
comercial, O Sete dias
consumidor pode
desistir do contrato,
no prazo de
Um mês
Certificação
Módulo IV – Parte IV
Ética nos Negócios

182
Cláusulas Abusivas

Geram desvantagem ou prejuízo


para o consumidor, em benefício
do fornecedor. Essas cláusulas
são nulas. O consumidor pode
requerer ao juiz que cancele
essas cláusulas do contrato183
Cláusulas
Abusivas
Diminuam a responsabilidade do fornecedor, no caso de
dano ao consumidor.
Proíbam o consumidor de devolver o produto ou receber o
dinheiro de volta quando o produto ou o serviço não forem
de boa qualidade.
Estabeleçam obrigações para outras pessoas, além do
fornecedor ou consumidor. O contrato é só entre o
fornecedor e o consumidor.
Coloquem o consumidor em desvantagem exagerada.

184
Cláusulas
Abusivas
Obriguem somente o consumidor a apresentar prova, no
caso de um processo judicial.
Proíbam o consumidor de recorrer diretamente à Justiça
sem antes recorrer ao fornecedor.
Autorizem o fornecedor a alterar o preço.
Permitam ao fornecedor modificar o contrato sem a
autorização do consumidor.
Façam o consumidor perder as prestações já pagas, no caso
de não obedecer ao contrato e quando já estiver prevista a
retomada do produto.

185
CDC

Vantagem Exagerada

Restringe direitos ou Mostra-se


obrigações excessivamente onerosa
Ofenda os princípios fundamentais para o consumidor,
considerando-se a
fundamentais do inerentes à natureza
natureza e o conteúdo
sistema jurídico a do contrato de modo do contrato, o interesse
que pertence a ameaçar seu das partes e outras
objeto ou o circunstâncias peculiares
equilíbrio contratual ao caso.

186
Código de Defesa de Consumidor
Produtos ou
Preço do Produto Juros de Mora e
Serviços em R$ Taxa Efetiva
Financiados

Número e
Soma total: com ou Eventuais
Periodicidade das
sem financiamento acréscimos
Prestações

187
Código de Defesa de Consumidor
Cláusula Moeda Corrente
Resolutória Escritos Claros e Nacional
caracteres Legíveis

Consórcio:
Contrato de Cláusulas Nulas
descontados valores
Adesão que estabelecem
de eventuais
perda total de prejuízos ao grupo
valores

Liquidação
antecipada com
redução proporcional
de juros
188
189
Teste Seus Conhecimentos
Permitam ao fornecedor
modificar o contrato sem a
autorização do consumidor
É considerada
Cláusula Abusiva Coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada

O consumidor pode devolver o


produto

Façam o consumidor perder as


prestações já pagas

Admite a possibilidade do
consumidor recorrer à justiça
Certificação
Módulo IV – Parte V
Ética

191
Ética

Ética, do grego “Ethos” ou


latina ”ethica = moral natural,
parte da filosofia que estuda a
moral” (Houaiss, 2001).

É coisa de que todo mundo


entende o sentido, mas não
sabe bem explicar quando
perguntado.

192
Ações antiéticas Corrupção não é
podem ser fatais problema de salário ou
dinheiro.
É uma questão de caráter
e de princípios.
Na prática, a vida pessoal e a
profissional são
Não se pode abrigar sob
indissociáveis. A conduta o manto da necessidade
atinge não apenas o financeira a prática de
comportamento das transgressões.
pessoas, transfere-se
também para entidades,
instituições, empresas.

193
Princípios Integridade
Objetividade
Competência
Confidencialidade
Profissionalismo
Probidade
Diligência
194
Integridade

Declaração falsa ou Ganhos ou


enganosa vantagens pessoais

Desonestidade

195
Objetividade

Foco no Cliente Imparcialidade

Prudência

196
Competência

Educação
Cerificação
Continuada

Conhecimento

197
Profissionalismo

Respeito aos Colegas


e à classe Cooperação
profissional

Zelo pela imagem


pública

198
Confidencialidade

Respeito a
Sigilo
privacidade

Discrição

199
Outros Princípios

Probidade Diligência

Conhecimento do
Cliente

200
Consiste na prática de subordinar a
Venda Casada
venda de um bem ou serviço à
aquisição de outro

Vender com ética é mais do que


cumprir a meta de vendas que lhe
foi atribuída

201
Uso consciente
do Crédito

Endividamento Consciente

Valor das
parcelas do
Pesquisar qual a Comparar as
empréstimo ou
melhor alternativas
financiamento
alternativa de oferecidas pelo
cabe no
crédito mercado
orçamento
mensal

202
Sigilo Bancário
Manter Operações Ativas e
Serviços Prestados
sigilo Passivas

Permitido Apuração de Ilícito Pedido Judicial

203
Finanças Pessoais
Orientar o Fluxo de
Orçamento Caixa
Formação de
Patrimônio

Saber aonde se Planejamento


quer chegar Definir o tamanho
financeiro anual
do Patrimônio

Controle dos Gastos

204
205
Teste Seus Conhecimentos
Objetividade Certificação

Profissionalismo Discrição

Competência Declaração Falsa

Confidencialidade Cooperação

Integridade
Imparcialidade
Curso para Certificação de
Correspondentes Bancários
Módulo V – LGPD

Lei Geral de Proteção de Dados

207
Construindo uma nova sociedade

208
Marco Legal (13709/18)

• A Lei Geral de Proteção de Dados foi criada como uma


resposta às cobranças feitas pela União Europeia para
que o Brasil tivesse uma legislação de mesmo nível de
proteção.

• Essa discussão foi liderada pela União Europeia diante


da sociedade digital, das novas formas de economia
digital, principalmente nos últimos anos, que vem sendo
propiciadas pela grande quantidade de informações
trafegadas pela rede.
Marco Legal (13709/18)
• Marco legal brasileiro de grande impacto, tanto para as
instituições privadas como para as públicas, por tratar
da proteção dos dados pessoais dos indivíduos em
qualquer relação que envolva o tratamento de
informações classificadas como dados pessoais, por
qualquer meio, seja por pessoa natural, seja por pessoa
jurídica.
• É uma regulamentação que traz princípios, direitos e
obrigações relacionados ao uso de um dos ativos mais
valiosos da sociedade digital, que são as bases de
dados relacionados às pessoas.
Marco Legal (13709/18)
• O espírito da lei foi proteger os direitos fundamentais de
liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da
personalidade da pessoa natural.
• Pressupõe a boa-fé.
• Estabelece princípios e itens de controles técnicos para
a governança da segurança das informações.
• Modelo de negócio da economia digital.
Marco Legal (13709/18)
• A base desse pacto é a liberdade, mas o fiel da balança
é a transparência.
• Sendo assim, as leis sobre proteção de dados pessoais
têm uma característica muito peculiar de redação
principiológica e de amarração com indicadores mais
assertivos, de ordem técnica, que permitam auferir de
forma auditável se o compromisso está sendo cumprido,
por meio da análise de trilhas de auditoria e da
implementação de uma série de itens de controle para
uma melhor governança dos dados pessoais.
213
Abrangência da LGPD
• Marque dentre as opções abaixo a que melhor se refere a
abrangência da LGPD:
a) Tratamento de dados pessoais de pessoas físicas e jurídicas.
b) Tratamento de dados sensíveis de pessoa jurídica de direito
privado.
c) Tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais,
com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de
liberdade, de privacidade e o livre desenvolvimento da
personalidade da pessoa natural.
d) Tratamento de dados sensíveis de pessoa jurídica de direito
público.
Por que devo conhecer?
Sumário LGPD

Palavras Chaves
Dados
Proteção Pessoais e
Legislação
de Dados Dados
sensíveis
Partes Importantes da LGPD
Consentimento para processamento

Direito de acesso e correções

Propósito de uso

Prestação de Contas

Tratamento especial para dados sensíveis

Compliance e Encarregado de Proteção de Dados

Autoridade Nacional.
Legislação Brasileira (LGPD)
Mesmo nível de proteção de outros países.

União Europeia Canadá CCPA


GDPR – General PIPEDA – Personal California
Data Protection Information Consumer Pricacy
Regulation Protection and Axt
Eceletornic
Documents Act
Fundamentos
Declaração
Universal dos
Direitos Humanos de
1948

Constituição Federal
do Brasil (Garante a
liberdade e a
privacidade)
Abrangência da LGPD

Lei Geral de Proteção de Dados


Meios físicos e digitais
Todo tipo de tratamento ou processamento
Aplicação envolvendo os dados pessoais
Proteger os direitos fundamentais de liberdade,
de privacidade e o livre desenvolvimento da
personalidade da pessoa natural
Fatores de Risco
• Também tem como foco a criação de um cenário de
segurança jurídica, com a padronização de regulamentos e
práticas para promover a proteção dos dados pessoais de
todo cidadão que esteja no Brasil, de acordo com os
parâmetros internacionais existentes.
Tratamento de Dados
• Dado anonimizado: dado relativo a titular que não possa ser
identificado, considerando a utilização de meios técnicos
razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento
• Dado pessoal: informação relacionada à pessoa natural
identificada ou identificável
• Dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou
étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a
sindicato ou à organização de caráter religioso, filosófico ou
político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado
genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa
natural
Tratamento de Dados
• Dado pessoal de criança e de adolescente: o Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA) considera criança a pessoa até
12 anos de idade incompletos e adolescente aquela entre 12
e 18 anos de idade. Em especial, a LGPD determina que as
informações sobre o tratamento de dados pessoais de
crianças e de adolescentes deverão ser fornecidas de maneira
simples, clara e acessível de forma a proporcionar a
informação necessária aos pais ou ao responsável legal e
adequada ao entendimento da criança
Tratamento de Dados
• Dados pessoais sensíveis e dados pessoais sobre crianças e
adolescentes.
• Não importa onde é a sede de uma organização. O
processamento de informações sobre pessoas, brasileiras
ou não, que estão no território nacional, a LGPD deve ser
observada.
• A lei autoriza também o compartilhamento de dados
pessoais com organismos internacionais e com outros
países, desde que observados os requisitos nela
estabelecidos.
Tratamento de Dados
• E a lei definiu uma categoria especial de dados pessoais, são os dados
pessoais sensíveis, isso porque esses dados dizem respeito a
características da personalidade do indivíduo, tais quais raça, etnia,
convicção político-partidária, convicção religiosa, convicção filosófica,
filiação sindical, dados de saúde, dados biométricos, dados a respeito da
vida sexual. Então esses dados merecem um especial tratamento, um
cuidado, por parte dos agentes de tratamento que nós veremos a seguir.
• E há os dados anonimizados, que são aqueles em que é aplicada a técnica
de anonimização, ou seja, é possível desvincular, desassociar o dado
pessoal daquele titular.
Consentimento
• Na LGPD, o consentimento do
titular dos dados é
considerado elemento
ESSENCIAL para o tratamento.

• Titular: pessoa natural a


quem se referem os dados
pessoais que são objeto de
tratamento
Consentimento
• Titular de dados é a pessoa natural, a pessoa física, identificada ou
identificável, a quem aqueles dados se referem. Portanto, que de forma
direta ou indireta, seja possível levar a identificação do seu titular.
• E o que são os dados pessoais segundo a LGPD? Os dados pessoais são
todas aquelas informações capazes de identificar o seu titular, tais quais
nome, RG, telefone, data, local de nascimento, e-mail, dados a respeito das
contas nas redes sociais, enfim, todas aquelas informações capazes de
levar à identificação do titular de dados.
Consentimento
• Manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular
concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma
finalidade determinada
• O tratamento dos dados deve ser feito levando em conta
alguns requisitos, como finalidade e necessidade, a serem
previamente acertados e informados ao titular.
Consentimento
• A lei traz várias garantias ao cidadão, como:
• poder solicitar que os seus dados pessoais sejam
excluídos;
• revogar o consentimento;
• transferir dados para outro fornecedor de serviços,
entre outras ações.
Garantia da segurança da informação

• Capacidade de sistemas e organizações assegurarem a


disponibilidade, a integridade, a confidencialidade e a
autenticidade da informação.
• A Política Nacional de Segurança da Informação (PNSI)
dispõe sobre a governança da segurança da informação aos
órgãos e às entidades da administração pública federal em
seu âmbito de atuação
Relatório de Impacto à Proteção
de Dados Pessoais

• Documentação do controlador que contém a descrição


dos processos de tratamento de dados pessoais que
podem gerar riscos às liberdades civis e aos direitos
fundamentais, bem como medidas, salvaguardas e
mecanismos de mitigação de risco
Fiscalização
• Para fiscalizar e aplicar
penalidades pelos
descumprimentos da
LGPD (Lei 13709/2018) , o
Brasil conta com a
Autoridade Nacional de
Proteção de Dados (Lei
13853/2019)
• Regular e de orientar,
preventivamente, sobre
como aplicar a lei.
Agentes de Tratamento de Dados
• Controlador, que toma as decisões sobre o tratamento;
• Operador, que realiza o tratamento, em nome do
controlador;
• Encarregado, que interage com os titulares dos dados
pessoais e a autoridade nacional.
Agentes de Tratamento de Dados
• E quem são os agentes de tratamento? Os agentes de
tratamento são o controlador e o operador.

• Ambos podem ser uma pessoa natural ou uma pessoa


jurídica. O controlador é aquele que detém o domínio
das decisões, é aquele que estabelece de que forma o
tratamento será realizado, e é ele quem responde
diretamente a autoridade supervisora.
A quem não se aplica a LGPD?
• Fins exclusivamente particulares e não econômicos,
aquela pessoa que muitas vezes está na sua residência
fazendo pesquisa, processando dados pessoais e que
não vai utilizar isso de forma a explorar o mercado.
• Não há forma comercial, ela não tem fins econômicos, e
ela só vai utilizar de forma particular. Então essa pessoa
não está enquadrada na LGPD.
A quem não se aplica a LGPD?
• Também não se aplica para fins jornalísticos e artísticos.
• Para fins acadêmicos, ou seja, aqueles órgãos de
pesquisa, aquelas instituições que realizam pesquisas
para fins estatísticos, históricos, para catalogar
informações..
• Não se aplica quando o assunto for relativo à segurança
pública, à defesa nacional e à segurança do Estado.
• Não se aplica ao processamento e ao tratamento de
dados de fora do país.
Gestão de Risco e Falhas
• Gerir dados pessoais

• Redigir normas de governança

• Adotar medidas preventivas de segurança

• Replicar boas práticas e certificações existentes no mercado

• Elaborar planos de contingência;

• fazer auditorias;

• Resolver incidentes com agilidade, com o aviso imediato


sobre violações à ANPD e aos indivíduos afetados.
Sanções

As falhas de segurança podem gerar multas de até 2%


do faturamento anual da organização no Brasil –
limitado a R$ 50 milhões por infração.
A autoridade nacional fixará níveis de penalidade
segundo a gravidade da falha e enviará alertas e
orientações antes de aplicar sanções às organizações.
Fundamentos
Respeito à privacidade, ao assegurar os direitos
fundamentais de inviolabilidade da intimidade, da
honra, da imagem e da vida privada;
Autodeterminação informativa, ao expressar o
direito do cidadão ao controle, e assim, à proteção
de seus dados pessoais e íntimos;
A liberdade de expressão, de informação, de
comunicação e de opinião, que são direitos
previstos na Constituição brasileira;
Fundamentos
Desenvolvimento econômico e tecnológico e a
inovação, a partir da criação de um cenário de
segurança jurídica em todo o país;
A livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do
consumidor, por meio de regras claras e válidas
para todo o setor privado; e
Os direitos humanos, o livre desenvolvimento da
personalidade, a dignidade e o exercício da
cidadania pelas pessoas.
Princípios

LGPD

241
Princípios

A boa-fé no tratamento de dados pessoais é premissa básica.

“Qual o objetivo deste tratamento?",

"É preciso mesmo utilizar essa quantidade de dados?",

"O cidadão com quem me relaciono deu o consentimento?",

"O uso dos dados pode gerar alguma discriminação?".


Princípios
• Essas são algumas das
perguntas que devem ser
feitas. Quer saber o que
mais deve ser levado em
conta na hora de tratar os
dados?

• Confira então os princípios e


as bases
Princípios
Realização do tratamento para
propósitos legítimos, específicos,
explícitos e informados ao titular,
sem possibilidade de tratamento
Finalidade posterior de forma incompatível com
essas finalidades.

244
Princípios
Compatibilidade do tratamento
com as finalidades informadas ao
Adequação titular, de acordo com o contexto
do tratamento.

245
Princípios Limitação do tratamento ao mínimo
necessário para a realização de suas
finalidades, com abrangência dos
dados pertinentes, proporcionais e
não excessivos em relação às
Necessidade finalidades do tratamento de dados.

246
Princípios Garantia, aos titulares, de consulta
facilitada e gratuita sobre a forma
e a duração do tratamento, bem
como sobre a integralidade de
Livre acesso seus dados pessoais.

247
Princípios
Garantia, aos titulares, de
exatidão, clareza, relevância e
atualização dos dados, de
acordo com a necessidade e
Qualidade dos para o cumprimento da
dados finalidade de seu tratamento.

248
Princípios Garantia, aos titulares, de
informações claras, precisas e
facilmente acessíveis sobre a
realização do tratamento e os
respectivos agentes de
Transparência tratamento, observados os
segredos comercial e industrial.

249
Princípios Utilização de medidas técnicas e
administrativas aptas a proteger os
dados pessoais de acessos não
autorizados e de situações acidentais ou
ilícitas de destruição, perda, alteração,
Segurança comunicação ou difusão.

250
Princípios

Adoção de medidas para prevenir a


ocorrência de danos em virtude do
tratamento de dados pessoais.
Prevenção

251
Princípios
Impossibilidade de
realização do tratamento
Não para fins discriminatórios
ilícitos ou abusivos.
discriminação

252
Princípios
Demonstração, pelo agente, da adoção
de medidas eficazes e capazes de
Responsabilização comprovar a observância e o
e Prestação de cumprimento das normas de proteção
de dados pessoais e, inclusive, da
Contas
eficácia dessas medidas.

253
Uso Compartilhado de
Dados
Comunicação
Órgãos e Difusão
Entidades Públicas Transferência Internacional
Interconexão de dados pessoais

No cumprimento de suas competências legais,


ou entre esses e entes privados, reciprocamente,
com autorização específica, para uma ou mais
modalidades de tratamento permitidas por esses 254

entes públicos, ou entre entes privados.


Parabéns
O curso terminou...
Agora você deve fazer os
exercícios...
Caso tenha dúvida sobre algum
assunto
volte ao Módulo específico
Boa Prova.... 255

Você também pode gostar