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Operadores
Cooperativas Corretoras e
Bolsa de mercadorias Bolsa de mercadorias
de crédito Distribuidoras*
e futuros e futuros
• Receber os recolhimentos
Comissão de Valores
compulsórios dos bancos;
Mobiliários – CVM
• Autorizar e fiscalizar o
funcionamento das instituições Assim como o Banco Central do Brasil,
financeiras, punindo-as, se for o a CVM é uma autarquia vinculada ao
caso; ministério da Fazenda. Ela tem como função
principal estimular o desenvolvimento do
• Controlar o fluxo de capitais
mercado de capitais.
estrangeiros;
Principais funções atribuídas à CVM:
• Exercer o controle do crédito.
• Estimular o desenvolvimento do
mercado de capitais;
• De Desenvolvimento Dealers
(PÚBLICO);
Os Dealers são instituições financeiras
• De Arrendamento Mercantil
credenciadas pelo Tesouro Nacional com o
(Leasing).
objetivo de promover o desenvolvimento
dos mercados primário e secundário de
Agora que entendemos as
títulos públicos.
modalidades que os bancos podem
operar no mercado, vamos entender
Os Dealers atuam tanto nas emissões
o conceito de Banco Múltiplo.
primárias de títulos públicos federais
como na negociação no mercado
Banco Múltiplo secundário desses títulos. Atualmente, o
Tesouro Nacional possui 12 Dealers, dos
Um banco que possui duas ou quais dez são bancos e dois são corretoras
mais carteiras, em que uma dela ou distribuidoras independentes.
seja comercial ou investimento, é
considerado um banco múltiplo. No primeiro semestre de 2015, o
Cada carteira que mencionamos um sistema de Dealers do Tesouro Nacional
pouco mais acima, quando existente foi separado do sistema de Dealers
em um banco, deve ter CNPJ próprio, do Banco Central, direcionando os
ou seja, um para cada carteira. No incentivos ao fomento dos mercados
entanto, o banco múltiplo pode operar primário e secundário de títulos
com várias carteiras, mas publicar o seu públicos, especialmente em plataformas
Distribuidoras e Corretoras
de Títulos e Valores FIQUE LIGADO
Mobiliários e de Futuros
Um investidor só tem acesso aos
valores mobiliários através de uma
As distribuidoras, antes da
corretora ou distribuidora. Uma
decisão conjunta (nº 17 em 2009)
Corretora ou Distribuidora não
do BACEN e da CVM, não podiam
capta recursos para si, mas faz a
operar no ambiente da Bolsa de
intermediação deles.
Valores, agora as distribuidoras e
corretoras possuem a mesmas funções.
As principais funções das Corretoras/
Distribuidoras são:
• Instituições financeiras
• Pessoas físicas ou jurídicas que
• Companhias seguradoras e possuam investimentos financeiros em
sociedades de capitalização; valor superior a R$ 1.000.000,00 e que,
adicionalmente, atestem por escrito
• Entidades abertas e fechadas de
sua condição de investidor qualificado
previdência complementar;
mediante termo próprio;
• Pessoas físicas ou jurídicas
que possuam investimentos Investidor não-residente
financeiros em valor superior
a R$ 10.000.000,00 e que, É a pessoa física ou jurídica, os fundos
adicionalmente, atestem por e outras entidades de investimentos
escrito sua condição de investidor individuais ou coletivas, com residência,
qualificado mediante termo sede ou domicílio no exterior, que
próprio; investem os seus recursos no pais.
IBRx100
O objetivo do IBrX 100 é ser o indicador
do desempenho médio das cotações dos
FIQUE LIGADO 100 ativos de maior negociabilidade e
representatividade do mercado de ações
É correto afirmar que a TR deriva brasileiro.
dos CDB’s, assim como é correto
afirmar que a TR deriva da TBF, uma IBRx50
vez que a TBF deriva dos CDB’s O objetivo do IBRx50 é ser o indicador
também. do desempenho médio das cotações dos
Ibovespa 50 ativos de maior negociabilidade e
representatividade do mercado de ações
FIQUE LIGADO
Agora que você já sabe usar e abusar da matemática, vamos compreender sobre
fluxo de pagamentos.
Média ponderada do prazo entre vários ativos com vencimentos diferentes. Para
encontrarmos a média ponderada de um ativo devemos considerar o valor de cada
título com seu respectivo prazo. Ao aplicarmos vamos perceber que títulos com
valores maiores tendem a “puxar” o prazo médio ponderado para perto de si conforme
exemplo abaixo.
Prazo Valor
Prazo ponderado*
em dias dos títulos
20 R$ 100,00 R$ 2.000,00
70 R$ 2.000,00 R$ 140.000,00
*Para encontrar o prazo médio ponderado basta multiplicar o valor de cada título pelo prazo.
Amortização = onde:
VP é o valor emprestado
N é a quantidade de empréstimo.
Período
do mês Saldo Devedor Amortização JurosP restação
0 10.000,00 - - -
Sistema PRICE
vp: valor presente do empréstimo Tabela Price, também chamado de
n: quantidade de parcelas desse sistema francês de amortização, é um
empréstimo; método usado em amortização de
t: o número da parcela que desejamos empréstimo cuja principal característica é
calcular; apresentar prestações (ou parcelas) iguais.
i: a taxa da operação O método foi apresentado em 1771 por
Richard Price em sua obra “Observações
Então, se quisermos buscar a parcela sobre Pagamentos Remissivos”
número 5 do empréstimo estudado no Ao passo que no sistema SAC apresenta
quadro precisamos aplicar a fórmula e valor de amortização constante, no
ficará conforme descrito: sistema PRICE o que é constante é o valor
da parcela.
Período
do mês Saldo Devedor Amortização JurosP restação
0 10.000,00 - - -
Antes que você comece a se preocupar com a aplicação da fórmula tenho uma
excelente noticia para você.
PU - Preço Unitário
O PU é um termo utilizado no mercado financeiro para identificar o preço de
negociação de um título de valor mobiliário calculado em determinada data.
Representa o valor presente dos fluxos futuros de pagamento de um título de crédito.
1 96 11 63 21 30
2 93 12 30 22 26
3 90 13 56 23 23
4 86 14 53 24 20
5 83 15 50 25 16
6 80 16 46 26 13
7 76 17 43 27 10
8 73 18 40 28 6
9 70 19 36 29 3
10 66 20 33 30 0
Assim como o IOF o IR também está disposto em uma tabela regressiva que
visa estimular o investimento a longo prazo, fazendo com que investidores mais
“apressados” tenham uma carga tributária maior.
Tesouro Americano
Convencionalmente, os títulos mais seguros do mundo são os títulos públicos
emitidos pelo tesouro Norte Americano.
Semelhante aos papeis emitidos pelo nosso governo, os treasury, como são
chamados os títulos públicos norte americanos, servem para financiar o governo
norte americano.
Título Características
Global Bonds
Vimos nesse capítulo que o Tesouro Nacional emite títulos para captar recurso no
mercado interno. Os títulos públicos federais. Ocorre que os governos de todos os
países podem captar recursos no mercado externo. Para isso os governos emitem
Rating
Em investimento, classificação de crédito (também chamada de nota de risco, rating,
classificação de risco, avaliação de risco, notação de risco ou notação financeira de
risco) avalia o valor do crédito de emissões da dívida de uma empresa ou um governo.
É análogo às notações de crédito para pessoas físicas.
Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazo
P-1 Prime
Aaa AAA AAA
A1 A+ A+
A-1 F1 Grau médio elevado
A2 A A
A3 A- A-
P-2 A-2 F2
Baa1 BBB+ BBB+
B B Altamente especulativo
B1 B+ B+
B2 B B
Altamente especulativo
B3 B- B-
Caa1 CCC+
Not prime
Risco substancial
Caa2 CCC
C C Extremamente especulativo
Caa3 CCC- CCC
Em moratória com uma
pequena expectativa d
CC recuperação
Ca C
C D / DDD /
/ DD Em moratória
/ D
Quanto melhor a classificação de risco menor será a taxa de juros oferecida pela
empresa emissora dos títulos.
O Rating também se aplica para os países. Mais a frente vamos falar especificamente
sobre o risco país.
A primeira coisa a fazer, nesse caso, é encontrar o P0, a taxa de cupom e a quantidade
de cupons pagos por esse título.
Solução:
Para entendermos melhor esse conceito vamos usar como exemplo um título pré-
fixado com as seguintes características:
aValor de face: R$ 1.000,00;
aRendimento linear (juros simples) 10% ao ano;
Cupom semestral;
aVencimento: 3 anos.
A duração média dos fluxos de caixa dos resultados prometidos pelo título é
determinada pela metodologia de duration de Macaulay, também chamada de
Macaulay Duration.
Duration modificada
Sabemos que os títulos de renda fixa são muito sensíveis às mudanças das taxas de
juros, certo? Agora poderemos saber o quanto cada título sofre em caso de mudança
de taxa de juros.
Convexidade
Erro
Variação nos preços
Convexidade
Duration
Erro
Admita um título de cinco anos que paga cupom de 8% a.a. semestral, está sendo
negociado no mercado por R$ 992,80. O valor de face do título é de R$ 1.000,00.
Vamos determinar:
a O YTM do título;
Chegamos a conclusão que para cada 1% que a taxa de juros sobe temos uma
perda R$ 36,72 no título que, percentualmente corresponde a:
Ou seja, para cada 1% que a taxa de marcado sobe temos uma perda potencial de
3,9791% no valor de mercado do título.
Assim, o novo preço do título com o cenário estudado é R$ 886,08.
Lembre que o cliente que compra uma opção está comprando um direito e esse
direito pode ou não ser exercido e quem decide se o fará é sempre o titular da opção,
isto é, aquele que pagou o prêmio por isso.
A seguir, você pode conferir um quadro que simplifica o papel de cada tipo de opção.
A M Janeiro
B N Fevereiro
C O Março
D P Abril
E Q Maio
F R Junho
G S Julho
H T Agosto
I U Setembro
J V Outubro
K W Novembro
L X Dezembro
O que se
negocia
Liquidação Permite, por decisão Permite, por qual- Se for Americana Somente quando
do comprador, quer uma das pode ser exercida de
antecipada houver concor-
embora a maioria dos partes. Assumindo forma antecipada
contratos de termos uma posição contrá- (decisão do Titular). dância entre as
são liquidados no ria a posição origi- Permite a negociação partes.
vencimento. nal. do Prêmio.
Sua carteira é composta por títulos que rendem uma taxa previamente acordada.
Estes fundos se beneficiam em um cenário de queda de juros, mas têm risco de taxa
de juros e eventualmente de crédito.
Renda Fixa
Fundo Cambial
Investe no mínimo 80% de seu PL em ativos que busquem acompanhar a variação
de preços de moedas estrangeiras.
Os Fundos Cambiais Dólar são os mais conhecidos. A aplicação é feita em R$ (reais),
e sua carteira é composta por papéis que buscam acompanhar a variação da moeda
norte americana.
Fundo Multimercado
Fundo de Ações
Investe no mínimo 67% do seu Patrimônio Líquido em ações negociadas no
mercado à vista de bolsa de valores.
A performance destes fundos está sujeita à variação de preço das ações que
compõem sua carteira. Por isso, são mais indicados para quem tem objetivos de
investimento de longo prazo.
Em resumo, essas são as 4 classificações de fundo de investimento:
Classificação Anbima
A nova Classificação conta com três níveis de detalhamento, que buscam refletir a
lógica do processo decisório na hora de investir.
Os níveis de detalhamento dos fundos são os seguintes:
• Classe de ativos;
• Níveis de Risco;
• Estratégia.
Classe de ativos:
• Obedece a classificação CVM 555 separando os fundos em 4 categorias:
Renda fixa, Cambial, Multimercado e Ações.
Níveis de Risco:
• Neste nível, os fundos são classificados conforme o tipo de gestão (passiva
ou ativa). Para a gestão ativa, a classificação é desmembrada conforme a
sensibilidade à taxa de juros. (Ativos, indexados, investimento no exterior)
Estratégia:
• Neste nível os fundos são classificados de acordo com a estratégia.
Enquadram-se aqui, por exemplo, os fundos soberanos, os fundos dinâmicos e
os setoriais, entre outros.
Renda fixa
A classificação dos fundos de renda fixa reflete os fatores chave do processo de
decisão de investimento nessa classe de ativo:
i. A opção por um tipo de gestão, que pode ser ativa ou indexada (passiva);
ii. O risco de mercado que o investidor suporta e que, no caso do investimento
em renda fixa, está diretamente ligado à duration das carteiras;
iii. O risco de crédito que o investidor quer correr. Assim, no segundo nível são
Renda Fixa
Ações
Buscando sempre replicar a mesma lógica, os fundos de ações são classificados
no primeiro nível de acordo com o estilo de gestão (ativa ou indexada/passiva). As
estratégias específicas de cada tipo de gestão são explicitadas no terceiro nível.
Também aqui, segregam-se os fundos com mais de 40% da carteira investidos no
exterior já no segundo nível.
Tipo de Gestão: o tipo de gestão indica se o fundo tem o objetivo de buscar seguir
um índice de mercado (gestão passiva) ou se busca superar o desempenho do índice
de referência.
Estratégia: Fundos nesta categoria se baseiam nas estratégias preponderantes
adotadas e suportadas pelo processo de investimento seguido pelo gestor como
forma de atingir os objetivos e executar a política de investimentos dos fundos. As
estratégias se relacionam às características dos ativos, ao processo de seleção e à
Ações
Ações (nível 1): Fundos que devem possuir, no mínimo, 67% (sessenta e sete por
cento) da carteira em ações à vista, bônus ou recibos de subscrição, certificados de
depósito de ações, cotas de fundos de ações, cotas dos fundos de índice de ações e
Brazilian Depositary Receipts, classificados como nível I, II e III. O hedge cambial da
parcela de ativos no exterior é facultativo ao gestor.
Categoria (nível 2): Neste nível os fundos são classificados conforme o tipo de gestão
(indexada ou ativa) ou específicos para fundos com características diferenciadas.
Alocação Balanceados
Dinâmicos
Macro
Trading
Multimercado Long and Short Neutro
Estratégia Long and Short Direcional
Juros e moedas
Livre
Capital Protegido
Inv. Exterior Investimento no Exterior
Multimercados (nível 1): Fundos que devem possuir políticas de investimento que
envolvam vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum
fator em especial. O hedge cambial da parcela de ativos no exterior é facultativo ao
gestor.
Categoria (nível 2): Neste nível os fundos são classificados em dois grupos: Alocação
e por Estratégias.
Alocação: Fundos que buscam retorno no longo prazo por meio de investimento em
diversas classes de ativos (renda fixa, ações, câmbio etc.), incluindo cotas de fundos
de investimento. Estes fundos buscam retorno de longo prazo prioritariamente da
estratégia de asset allocation.
Assim como nos fundos de investimentos a Anbima também traz para a auto
regulação uma classificação de previdência, conforme a seguir:
Tabua biométrica
Os planos de previdência, ao assumir um pagamento vitalício ao investidor vai
encontrar um risco, que é o risco de vida do investidor.
Imagine que um cliente contrate uma renda vitalícia aos 65 anos de idade e viva
até os 100 anos. Esse cliente irá receber por 35 anos a renda e, nesse caso, é provável
que o saldo acumulado seja inferior do que o necessário para pagar o investidor por
35 anos.
Tributação
Os planos de previdência complementar abertos possuem regra própria quanto a
tributação dos rendimentos (VGBL) ou contribuição mais rendimento (PGBL)
O contribuinte deve escolher entre 2 regimes de tributação possível.
Tabela regressiva.
Essa modalidade de IR considera o prazo de permanência do investidor no plano de
previdência, conforme tabela abaixo:
Prazo Alíquota
De 2 a 4 anos 30%
De 4 a 6 anos 25%
De 6 a 8 anos 20%
De 8 a 10 anos 15%
Perceba que nessa tabela o que devemos analisar não é necessariamente o prazo
de permanência do investidor/contribuinte, mas sim o valor que ele receberá em
forma de renda quando da saída do plano.
Migração entre planos
O contribuinte pode, caso queira migrar seu regime de tributação de compensável
(progressivo) para regressivo. No entanto em caso de mudança o tempo de
contribuição passa a contar a partir da mudança do plano.
Migração de regressivo para progressivo não é permitido.
VGBL x PGBL
VGBL
O VGBL, ou Vida Gerador de Benefício Livre, é aconselhável para aqueles que não
têm renda tributável, já que não é dedutível do Imposto de Renda, ainda que seja
necessário o pagamento de IR sobre o ganho de capital
Mediana
Introdução à Estatística
A Estatística é um ramo da matemáti- É o valor que divide o conjunto em dois
ca que serve para análise da interpre- subconjuntos, em que estes subconjuntos
tação e apresentação de massas de da- formados terão exatamente a mesma
dos numéricos. quantidade de elementos.
É o valor que ocorre com maior fre- Considerando que uma ação teve as
quência em uma série de valores. Con- seguintes oscilações nos primeiros 5 dias
siderando que uma ação teve as se- de um determinado mês:
guintes oscilações nos primeiros 5 dias
aX=Média;
Colocando as oscilações em ordem: ax = Soma de todos elementos da série;
+ 2%; + 3%; + 4%; + 6% an=quantidade de elementos da série.
Mediana será́ a média entre os va-
lores centrais: Dessa forma, no exemplo, temos a
seguinte média:
Ainda sobre média, cabe uma boa observação: Se acrescentamos 3% a cada um dos
retornos, quanto impacta na média?
Ou seja, notamos que a média é de 4%, exatamente 3% maior que a média anterior.
Coincidência? Não. Como somamos o mesmo valor em TODOS os retornos, é de se
esperar que a média sofra o mesmo ajuste.
99,73%
95,44%
68,26%
Entendeu? Acho que falta uma explicação sem tanto “Matematiquês”, certo?
Vamos lá: essa teoria afirma que dados uma média e um desvio padrão, nós po-
demos afirmar qual a probabilidade de um evento acontecer no futuro, obedecendo
a seguinte distribuição.
X1=68,26, isso é, média + 1 desvio padrão e média –1 desvio padrão tem 68,26%
de chance de acontecer.
Onde:
Var(X) é a variância do ativo X;
Var(Y) é a variância do ativo Y;
Var(X+Y) é a variância dos ativos X e Y obtida a partir da soma simples das
variáveis X e Y;
“a” e “b” são constantes.
E você achou que nunca fosse usar tudo aquilo que aprendeu no ensino médio com
aquele professor de Matemática, hein?
Vamos agora aprender sobre Correlação e isso fará você entender, na prática, como
usamos esses dados.
Correlação
Dessa forma só seria possível encontrar o desvio padrão dessa carteira se, e
somente se, tivermos a covariância entre os ativos.
Tracking Error
Quanto mais próximo de zero mais aderente um fundo será a seu benchmark, por-
tanto, quando nos referimos a Tracking error devemos buscar o que o apresenta o
resultado mais próximo de zero para que um fundo entregue melhor resultado frente
a seu objetivo.
Para que possamos ver um exemplo prático admita uma ação que tenha auferido
um retorno de 22% no ano. O beta dessa ação igual a 1,2 e a taxa Selic do período é
7%. O retorno da carteira de mercado é 16%
Dessa forma concluímos essa ação tem um retorno de 4,2% acima do retorno
exigido.
Fronteira eficiente
O que esse gráfico nos mostra é que, qualquer que seja alocação da carteira, a carteira
mais eficiente estará na curva representada pelos pontos M e W. Isso porque, para
cada ponto abaixo da curva haverá um ponto com mesmo risco e maior rentabilidade.
Q
Portfólio de mercado
S
M
Risco (desvio-padrão)
Índice de Treynor
aRm: rentabilidade esperada de
um investimento com risco maior O Índice de Treynor é uma medida sim-
que zero. aRf: rentabilidade de um ilar ao Índice de Sharpe, com a diferença
investimento sem risco. de em vez de usar como medida de risco
aσ: volatilidade ou desvio-padrão do o desvio padrão ou semi-desvio, usa o co-
investimento com risco. eficiente Beta. Além disso, é uma medida
de excesso de retorno em relação ao risco
Quanto maior o Índice Sharpe, mel- sistemático. O risco de ativos individuais
hor a relação risco x retorno, melhor o ou de um pequeno grupo de ativos pode
desempenho do fundo. ser melhor descrito pelo seu comovimen-
to com o mercado (Beta). Assim, o Índice
Índice Sharpe: Considera em seus de Treynor parece ser particularmente
cálculos uma taxa livre de risco, por ex- útil para essa tarefa, quando a carteira do
emplo, a Selic. investidor é uma de muitas carteiras in-
O valor do Índice Sharpe não pode cluídas num grande fundo.
ser negativo.
24,90% 24,90%
20,70% 26,2%
13,4% 15,8%
8 ,0% 8 ,0%
12,0% 12,0%
Fundo B
Acordo de Basiléia
Para finalizar esse módulo vamos falar sobre o acordo de Basiléia que
não está relacionado a gestão de risco dos ativos, mas tem um papel
fundamental na gestão de risco de todo o sistema financeiro mundial.
Basiléia II