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Autor:
Amanda Aires, Vicente Camillo,
Equipe Legislação Específica
Estratégia Concursos
10 de Janeiro de 2022
Sumário
Questões Propostas........................................................................................................................................... 20
Gabaritos ......................................................................................................................................................... 20
Resumo .............................................................................................................................................................. 24
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- Flávio Ricardo Cirino
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1 - AUTORREGULAÇÃO: DEFINIÇÃO
Já sabemos como o sistema financeiro nacional está estruturado. Através das normativos expedidos pelo
CMN, as entidades supervisoras, além de normatizar o mercado que está sob seu âmbito, o fiscaliza.
Ou seja, as entidades supervisoras (BACEN, CVM, Susep, Previc) regulam o seu mercado de referência. A
CVM exerce a regulação do mercado de capitais; a Susep, o mercado de seguros privados e as entidades
fechadas de previdência complementar; a Previc, as entidades fechadas de previdência complementar.
Evidente que o Banco Central exerce influência e regulação sobre o mercado bancários, entre outros (tais
como câmbio).
Mas, será que a regulação no mercado bancário é feita tão somente pelo Bacen?
Não!
Os próprios bancos, através da FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos – se regulam. Por isto o termo
autorregulação.
As atividades bancárias, por sua importância, complexidade e dinamismo, são reguladas por um número
considerável de normas voltadas à estruturação do Sistema Financeiro e ao relacionamento entre os bancos
e seu público.
Diversas entidades asseguram que tais normas sejam devidamente respeitadas, dentre elas o Banco Central,
os órgãos de defesa do consumidor, os tribunais, as organizações não-governamentais e os veículos de
comunicação. Esse sistema de normas e mecanismos de controle é reconhecidamente sólido e eficaz.
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O Banco Central
Mas, não significa que ele não possa ser melhorado. Por esse motivo que a Febraban promoveu, em conjunto
com os maiores bancos do país, a criação do sistema brasileiro de autorregulação bancária.
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pelos julgados dos Comitês Disciplinares. Neste contexto, o Código, as orientações, os Normativos, as
decisões e os julgados são conjuntamente denominados as "normas da autorregulação" da FEBRABAN.
A assinatura do Termo de Adesão ao Sistema de Autorregulação Bancária bastará para formalizar o ingresso
de nova Signatária. A Signatária poderá utilizar um selo denotando a sua participação no Sistema de
Autorregulação Bancária (o "Selo da Autorregulação"), exceto quando suspensa do Sistema de
Autorregulação Bancária.
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e garantir a segurança e a confidencialidade de seus dados pessoais. Conceder crédito de forma responsável
e incentivar o uso consciente de crédito.
✓ Comunicação Eficiente - fornecer informações de forma precisa, adequada, clara e oportuna,
proporcionando condições para o consumidor tomar decisões conscientes e bem informadas. A
comunicação com o consumidor, por qualquer veículo, pessoalmente ou mediante ofertas ou anúncios
publicitários, deve ser feita de modo a informá-lo sobre os aspectos relevantes do relacionamento com a
Signatária.
✓ Melhoria Contínua - aperfeiçoar padrões de conduta, elevar a qualidade dos produtos, níveis de
segurança e a eficiência dos serviços.
✓ Respeitar e fazer com que suas controladas e coligadas sujeitas à fiscalização do Banco Central do
Brasil respeitem as normas da autorregulação.
✓ Apontar um profissional com cargo estatutário, preferencialmente com a atribuição de ouvidor ou de
diretor responsável pela ouvidoria, para ser o interlocutor da Diretoria de Autorregulação.
✓ Enviar à Diretoria de Autorregulação semestralmente, e sempre que necessário, um relatório sobre
a sua aderência às normas da autorregulação (o "Relatório de Conformidade").
O Relatório de Conformidade constitui o documento para registro (i) do cumprimento das metas de
aderência da Signatária às normas da autorregulação e (ii) dos planos de ação para adequação da Signatária
às normas da autorregulação.
✓ Enviar à Diretoria de Autorregulação os mesmos relatórios produzidos por suas Ouvidorias e
remetidos semestralmente ao Banco Central do Brasil, contendo informações descritivas e estatísticas sobre
reclamações de clientes.
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O Conselho das Signatárias do Sistema de Autorregulação Bancária (o Conselho das Signatárias) é composto
pelos membros do Conselho Diretor da Febraban que sejam representantes de Signatárias, bem como por
representantes das demais Signatárias, desde que elegíveis para a posição de Conselheiro Diretor da
Febraban. Compete ao Conselho das Signatárias:
O Conselho das Signatárias reunir-se-á sempre que os interesses do Sistema de Autorregulação Bancária o
exigirem. A convocação do Conselho das Signatárias será feita pelo Presidente do Conselho de
Autorregulação com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, através de mensagem eletrônica para o
endereço cadastrado junto à Diretoria de Autorregulação. O aviso de convocação mencionará o dia, hora,
local e assuntos da pauta.
O Conselho das Signatárias poderá ser convocado por iniciativa de ½ (metade) das Signatárias. Este instalar-
se-á em primeira convocação, com a presença de, no mínimo, 1/4 (um quarto) das Signatárias e, em segunda
convocação, com qualquer número. As deliberações serão tomadas por maioria de votos dos membros
presentes à reunião, sendo que cada Signatária tem direito a 1 (um) voto.
Conselho de Autorregulação
✓ em até 50%, por representantes das 10 (dez) Signatárias com as maiores bases de clientes, conforme
divulgado pelo Banco Central do Brasil;
✓ em até 25% por representantes das demais Signatárias (são os denominados "Conselheiros do
Sistema"); e
✓ em no mínimo 25%, por representantes da sociedade civil, de ilibada reputação e notório
conhecimento acerca dos temas tratados nas normas da autorregulação (os "Conselheiros Independentes").
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Existindo mais de 15 (quinze) Signatárias, o Conselho das Signatárias sorteará aquelas que serão
representadas no Conselho de Autorregulação, observando o sistema de rodízio. A Signatária sorteada
indicará 1 (um) de seus profissionais estatutários para servir como Conselheiro do Sistema, o qual será
nomeado pelo Conselho das Signatárias.
Caberá ao Conselho das Signatárias nomear Conselheiros Independentes, com base nas indicações de
quaisquer Signatárias. As indicações ao Conselho das Signatárias serão formalizadas em material anexo à
correspondência de convocação da sessão que deliberará a nomeação.
Os Conselheiros Natos nomeados pelo Conselho das Signatárias apontarão o presidente do Conselho de
Autorregulação (o "Presidente do Conselho de Autorregulação") e o vice-presidente (o Vice-Presidente do
Conselho de Autorregulação), observando o sistema de rodízio. O Conselho de Autorregulação não contará,
a qualquer tempo, com mais de 1 (um) Conselheiro Nato por conglomerado financeiro. Não haverá
suplentes.
Caso um Conselheiro do Sistema ou Conselheiro Setorial renuncie, sofra perda de mandato ou seja
destituído do Conselho de Autorregulação por sua Signatária ou pela Entidade Setorial, conforme o caso,
ensejando nova nomeação, a Signatária que o indicou (desde que não suspensa), ou a Entidade Setorial, terá
a prerrogativa de indicar outro representante em até 30 (trinta) dias após o evento, para que complete o
restante do mandato do Conselheiro substituído.
A ausência injustificada, por parte de um Conselheiro, a mais de 2 (duas) reuniões consecutivas ou a mais de
3 (três) reuniões alternadas em um período de 12 (doze) meses, implicará a perda do mandato.
Os Conselheiros do Sistema e os Conselheiros Setoriais não farão jus a qualquer verba remuneratória ou
reembolso em razão do desempenho de suas funções. Os Conselheiros Independentes poderão receber
verba remuneratória e ser reembolsados por despesas diretamente relacionadas ao desempenho de suas
funções, conforme determinado pelo Conselho das Signatárias.
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de Autorregulação, (c) o Selo da Autorregulação, e (d) o relatório anual contendo informações sobre as
atividades desempenhadas e resultados alcançados pelo Conselho de Autorregulação e pela Diretoria de
Autorregulação (o "Relatório Anual").
✓ Efetuar a revisão periódica das Regras
✓ Nomear e destituir o responsável pela Diretoria de Autorregulação, bem como supervisionar a
Diretoria de Autorregulação.
✓ Firmar convênios com Entidades Setoriais e instituir Comitês Setoriais.
✓ Deliberar sobre assuntos que entenda relevantes ao Sistema de Autorregulação.
O Conselho de Autorregulação poderá ser convocado por iniciativa de 1/2 (metade) dos Conselheiros Natos.
O Conselho de Autorregulação instalar-se-á com a presença de no mínimo 60% (sessenta por cento) dos
Conselheiros Natos, devendo ser observada ainda a proporcionalidade entre Conselheiros do Sistema e
Conselheiros Independentes. As deliberações serão tomadas por maioria de votos dos membros presentes
à reunião, sendo que cada Conselheiro tem direito a 1(um) voto.
O Conselheiro Setorial poderá avocar competência e deliberar qualquer item da pauta da reunião do
Conselho de Autorregulação que tenha repercussão relevante sobre o setor que representa, salvo
manifestação contrária por parte de 75% (setenta e cinco por cento) dos Conselheiros presentes à reunião.
Em caso de empate, o Presidente do Conselho de Autorregulação ou, em caso de impedimento, o Vice-
Presidente, proferirá o voto de qualidade.
As deliberações do Conselho de Autorregulação constarão da ata da respectiva reunião. Terão assento nas
reuniões do Conselho de Autorregulação, sem direito a voto, o Diretor Geral da Febraban e o responsável
pela Diretoria de Autorregulação, cabendo a este último elaborar as pautas e secretariar as reuniões.
Comitês Setoriais
O Conselho de Autorregulação poderá celebrar convênios com entidades representativas do setor financeiro
(as Entidades Setoriais), integrando-as ao Sistema de Autorregulação Bancária mediante criação de comitês
setoriais com competência temática (os "Comitês Setoriais").
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✓ Em procedimento disciplinar, emitir parecer sobre casos diretamente relacionados à sua competência
temática.
✓ Criar seu regimento interno, que disporá, no mínimo, sobre sua estrutura, funcionamento e rito para
emitir parecer em procedimento disciplinar.
A Entidade Setorial designará os integrantes do Comitê Setorial, indicando seu coordenador e vice-
coordenador. O coordenador do Comitê Setorial será nomeado Conselheiro Setorial pelo Conselho de
Autorregulação. O Conselheiro Setorial representará o Comitê Setorial nas reuniões do Conselho de
Autorregulação e nos Comitês Disciplinares de que participe.
Diretoria de Autorregulação
A Diretoria de Autorregulação, ouvido o Conselho de Auto- Regulação, poderá instituir e coordenar grupos
de trabalho para efetuar estudos e promover discussões relacionados com o aperfeiçoamento e
conhecimento do Sistema de Autorregulação, incluindo o conteúdo e a interpretação do Código e das Regras,
e temas para futuros Normativos (os "Grupos de Trabalho"). Os Grupos de Trabalho poderão ser compostos
por representantes das Signatárias, por membros de Comissões Técnicas da Febraban e por outros
convidados, conforme a conveniência e os temas a serem tratados.
Procedimento Disciplinar
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Caso a Signatária não apresente resposta tempestiva (dentro do prazo correto) e fundamentada, ou caso
não altere adequadamente o Relatório de Conformidade, a Diretoria de Autorregulação dará conhecimento
ao Presidente do Conselho de Autorregulação, que convocará, em até 10 (dez) dias, um comitê disciplinar
ad hoc (o "Comitê Disciplinar") para apurar os fatos e julgar o caso.
O Comitê Disciplinar será formado por 5 (cinco) Conselheiros, sendo no mínimo 2 (dois) Conselheiros
Independentes, todos com direito a 1 (um) voto. Respeitado o regime de rodízio, o Comitê Disciplinar será
formado mediante sorteio, do qual não participará o Conselheiro impedido por representar a Signatária
instada. O relator será sorteado dentre os membros do Comitê Disciplinar.
Os Conselheiros apontados para integrar o Comitê Disciplinar poderão declarar-se suspeitos ou impedidos.
É facultado aos membros do Conselho de Autorregulação arguir o impedimento ou a suspeição de qualquer
Conselheiro apontado para integrar o Comitê Disciplinar. A declaração e o requerimento de suspeição ou
impedimento deverão ser devidamente justificados, cabendo sua apreciação ao Presidente do Conselho de
Autorregulação.
Caso o procedimento disciplinar verse sobre matéria de competência técnica de um Comitê Setorial, o
Presidente do Conselho de Autorregulação nomeará relator o coordenador daquele Comitê Setorial.
O termo de compromisso será consignado no Relatório de Conformidade, e só poderá ser celebrado uma
única vez por Signatária, relativamente a apurações da mesma natureza. A celebração do termo de
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compromisso suspenderá o curso do procedimento disciplinar, que somente será arquivado após
cumprimento integral e comprovado das obrigações assumidas pela Signatária.
Uma vez verificado o cumprimento das obrigações assumidas pela Signatária no termo de compromisso, o
relator encaminhará a matéria ao Comitê Disciplinar, que deliberará o arquivamento do procedimento
disciplinar, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias. O termo de compromisso não importará confissão
quanto à matéria de fato, nem reconhecimento de infração. Na impossibilidade de se chegar a um acordo
quanto ao termo de compromisso, ou na hipótese de descumprimento de qualquer das obrigações
assumidas em termo de compromisso, o procedimento será retomado.
Recebida ou não a defesa, o relator elaborará, quando cabível, um roteiro das providências para apuração
dos fatos, os quais serão registrados em relatório. A apuração de fatos poderá ser efetuada por uma empresa
de auditoria independente.
O relator encaminhará aos demais membros do Comitê Disciplinar e, conforme o caso, aos membros do
Comitê Setorial, cópia do relatório e da defesa da Signatária, em até 10 (dez) dias após o término do prazo
fatal para a apresentação da defesa, designando data para julgamento, a ser realizado no prazo máximo de
10 (dez) dias. O relator dará conhecimento à Signatária sobre todos os atos e documentos ocorridos ou
produzidos antes da sessão de julgamento.
A sessão de julgamento será instalada com a presença de todos os membros do Comitê Disciplinar e iniciará
com a leitura do relatório pelo relator que, em seguida, dará a palavra aos representantes da Signatária para
o oferecimento das razões finais da defesa pelo prazo máximo de 30 (trinta) minutos. Terminado o prazo
para o oferecimento das razões finais da defesa, o relator e os demais membros do Comitê Disciplinar, nessa
ordem, proferirão os respectivos votos em sessão fechada, sem a presença da Signatária.
A decisão será tomada por maioria de votos dos membros do Comitê Disciplinar, vedada a abstenção. No
caso do procedimento disciplinar versar sobre matéria de competência técnica de um Comitê Setorial, o
relator proferirá seu voto em conformidade com o parecer do Comitê Setorial.
✓ Recomendação do Comitê Disciplinar para o ajuste de sua conduta, encaminhada através de carta
reservada.
✓ Recomendação do Comitê Disciplinar para o ajuste de sua conduta, encaminhada através de carta
com o conhecimento de todas as Signatárias, cumulada com a obrigação de pagar uma contribuição entre 1
(uma) e 10 (dez) vezes o valor da menor anuidade paga por uma Associada da Febraban.
✓ Suspensão de sua participação no Sistema de Autorregulação Bancária, com a interrupção do direito
de uso do Selo da Autorregulação e a perda do mandato de seu Conselheiro no Conselho de Autorregulação,
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cumulada com a obrigação de pagar uma contribuição entre 5 (cinco) e 15 (quinze) vezes o valor da menor
anuidade paga por uma Associada da Febraban.
A obrigação de pagar contribuição ao Sistema de Autorregulação Bancária poderá ser complementada pela
obrigação de custear ou adotar ações específicas para fortalecer a credibilidade do Sistema Financeiro
perante o público em geral, limitada a 5 (cinco) vezes o valor da menor anuidade paga por uma Associada da
Febraban. A imposição de qualquer das medidas apontadas acima implicará obrigação de pagamento dos
custos diretos decorrentes do procedimento disciplinar, especialmente do custo associado à empresa de
auditoria independente. A obrigação de pagamento é limitada a 2 (duas) vezes o valor da menor anuidade
paga por uma Associada da Febraban.
Concluído o julgamento, o relator lavrará a decisão, dando ciência inequívoca à Signatária. O relator redigirá
um resumo do julgamento, com seus fundamentos e conclusões, para conhecimento público. Na hipótese
de recomendação do Comitê Disciplinar para o ajuste de sua conduta, as partes serão mantidas em sigilo. Na
reunião do Conselho de Autorregulação subsequente ao julgamento, caberá ao relator ou ao Conselheiro
condutor do voto vencedor expor de forma sumarizada o histórico do julgamento.
A decisão do Comitê Disciplinar poderá ser revista pelo Conselho de Autorregulação (a) quando se tratar de
decisão não unânime fundamentada em interpretação das normas da autorregulação diversa da que haja
dado outro Comitê Disciplinar, (b) quando houver fato novo ou Normativo novo que altere o dispositivo
sobre o qual a decisão tenha se fundamentado, ou (c) em caso de irregularidade do procedimento disciplinar
que possa invalidá-la.
O pedido de revisão poderá ser proposto em até 1 (um) ano, contado da data do julgamento. A revisão pelo
Conselho de Autorregulação dar-se-á em até 90 (noventa) dias do pedido.
Vale ressaltar, por fim, que os participantes do procedimento disciplinar deverão guardar absoluto sigilo
sobre as informações e documentos a que tenham acesso.
Da Conduta Ética
Após 10 anos da vigência do Código de Autorregulação, a FEBRABAN revisou o seu Código e com isso aprovou
um novo Código de Ética e Autorregulação, entrou em vigor em 1º de janeiro de 2019.
As mudanças dizem respeito tanto aos princípios gerais que passam a reger todas as atividades das
instituições financeiras associadas à FEBRABAN, quanto de governança do próprio Sistema.
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Conforme seu art. 1º, o Código, explica que as Signatárias deverão observar os seguintes princípios éticos:
Respeito ao
Integridade Equidade
consumidor
Transparência Excelência Sustentabilidade Confiança
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Conforme o art. 2º, do Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária, as Signatárias reconhecem a
vulnerabilidade do consumidor e, na implementação de suas políticas de Relacionamento com Clientes e
Usuários, comprometem-se com a convergência de suas práticas comerciais em relação às leis de proteção
e defesa do consumidor, notadamente ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor e legislação
complementar em matéria consumerista.
➢ As Signatárias, em suas relações com consumidores e clientes, pautarão suas ações em valores
organizacionais baseados na boa-fé, no tratamento justo, na transparência, no respeito à dignidade
e harmonização de interesses, devendo oferecer produtos e serviços adequados ao seu perfil.
Além disso, as Signatárias comprometem-se com o cuidado permanente para que as peças publicitárias e
anúncios estejam livres de informações ambíguas, exageradas, capazes de induzir o consumidor em erro ou,
ainda, que promovam a discriminação, desrespeito a valores ambientais ou explore a deficiência de
julgamento.
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Livre Concorrência
As discussões sobre quaisquer temas que possam configurar práticas anticoncorrenciais serão coibidas entre
as associadas, assegurando-se um ambiente único e exclusivo para discussões dos interesses do Sistema de
Autorregulação Bancária e de todas as suas Signatárias, sem exceção.
As boas práticas de mercado e as legislações nacionais e internacionais de livre concorrência deverão ser
integralmente adotadas e cumpridas, proporcionando segurança a diferentes opções de oferta de serviços
e produtos ao consumidor.
Responsabilidade Socioambiental
De acordo com o art. 13, do Código em estudo, as Signatárias valorizarão e incentivarão a preservação
ambiental e o desenvolvimento social, estimulando um ambiente harmonioso, sustentável e inclusivo.
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Todas as formas de abuso de poder, condutas hostis e/ou de intimidações como assédios (moral, físico,
psicológico, judicial, entre outros), constrangimentos, depreciações, ofensas e/ou ameaças não serão
toleradas. As Signatárias se comprometem a promover ações de educação financeira voltadas ao crédito
consciente e ao uso dos recursos disponíveis.
As Signatárias não deverão admitir prática que vise ocultar ou dissimular a origem, localização e disposição
de bens, direitos ou valores provenientes direta ou indiretamente de infrações penais.
Com isso, as Signatárias instituirão políticas rígidas de governança e cumprimento das normas voltadas à
prevenção à fraude e à lavagem de dinheiro, incluindo orientações e procedimentos para prevenir e detectar
operações ou transações que apresentem características atípicas, devendo:
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As Signatárias cooperarão plenamente com os órgãos competentes em relação aos temas abordados, a fim
de não serem utilizadas inadvertidamente, na qualidade de Instituição Financeira, como intermediária em
algum processo tendente à Lavagem de Dinheiro, financiamento ao terrorismo ou manipulação de mercado.
As Signatárias não tolerarão e repudiarão quaisquer atos de corrupção, de qualquer natureza, em prejuízo
do interesse público ou privado, nacional ou estrangeiro.
As Signatárias adotarão medidas corretivas em caso de suspeita ou identificação de algum ilícito cometido
por aqueles que ajam em seu nome, comprometendo-se a aprimorar suas ações de prevenção.
Para começarmos a falar sobre esse assunto proponho um gráfico para melhor visualização!
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As signatárias comprometem-se a manter diálogo, sempre que solicitado ou necessário, com as autoridades
constituídas, em especial as que atuam na regulação, proteção e defesa dos consumidores, atentando-se às
questões apresentadas e demonstrando postura construtiva na avaliação dos temas tratados, primando pelo
aprimoramento contínuo da relação com os consumidores e cidadãos na prestação de serviços bancários.
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Serão observados os mais estritos padrões éticos no tratamento das informações pessoais do consumidor e
eventual compartilhamento de informações deve ser realizado conforme previsto na legislação vigente,
incluindo as hipóteses abaixo:
Conflito de Interesses
As Signatárias devem agir de modo a prevenir ou impedir quaisquer situações que possam configurar conflito
de interesses, tais como:
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QUESTÕES PROPOSTAS
FCC/BB/2011
FCC/BB/2011
a) as normas do seu código se sobrepõem à legislação vigente, inclusive ao Código de Proteção e Defesa do
Consumidor.
c) todas as instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional podem solicitar para dele participar.
d) o monitoramento das condutas dos bancos será feito pelo Banco Central do Brasil.
e) as normas do seu código abrangem apenas determinados produtos e serviços ofertados pelas instituições
signatárias.
GABARITOS
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B B
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QUESTÕES COMENTADAS
FCC/BB/2011
Comentários
Vejamos as alternativas:
b) Exato. Na seção Princípios vimos que Ética e Legalidade, Respeito ao Consumidor, Comunicação Eficiente
e Melhoria Contínua são os princípios a serem observados
d) O Banco do Brasil, por si só, não possui esta competência na autorregulação bancaria, visto ser 1 dos
signatários
e) Incorreto, pois as regras estão de acordo com o CDC, visto que o respeito ao consumidor é um dos
princípios da autorregulação bancária
GABARITO: LETRA B
FCC/BB/2011
a) as normas do seu código se sobrepõem à legislação vigente, inclusive ao Código de Proteção e Defesa
do Consumidor.
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c) todas as instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional podem solicitar para dele participar.
d) o monitoramento das condutas dos bancos será feito pelo Banco Central do Brasil.
e) as normas do seu código abrangem apenas determinados produtos e serviços ofertados pelas
instituições signatárias.
Comentários
Vejamos as alternativas:
d) Incorreto, pois a autorregulação é feita pelos próprios signatários. O Bacen exerce outro tipo de regulação
e supervisão do mercado
GABARITO: LETRA B
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Finalizamos aqui mais uma aula. Espero que tenha gostado e compreendido nossa proposta de curso.
Saiba que, ao optar pelos Estratégia Concursos, estará fazendo a escolha certa. Isso será perceptível no
decorrer do curso, a medida em que formos desenvolvendo os assuntos.
Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas entrem em contato conosco. Estou disponível no fórum no Curso,
Facebook ou Instagram.
https://www.facebook.com/profvicentecamillo/
https://www.instagram.com/profvicentecamillo/
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RESUMO
AUTORREGULAÇÃO: DEFINIÇÃO
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o A primeira revisão terá início em no máximo 1 (um) ano após a publicação das
Regras, e as revisões subsequentes, no mínimo a cada 2 (dois) anos.
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