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GRAU DE SIGILO
#INTERNO.TODO
S
SUMÁRIO DA NORMA
1 OBJETIVO,2
2 ORIENTAÇÕES GERAIS,2
3 PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO AO TERRORISMO ,2
4 CADASTRO,3
5 PROPOSTA DE FINANCIAMENTO,3
6 CRÉDITO REAL FÁCIL CAIXA,4
7 RESTRIÇÕES CADASTRAIS,5
8 COMPROVAÇÃO DE RENDA,5
8.1 PROCEDIMENTOS GERAIS,5
8.2 DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO DE RENDA,6
8.3 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA A CONSTATAÇÃO DE RENDA FORMAL,6
8.3.1 CONTRACHEQUE (HOLERITE),6
8.3.2 EXTRATO DE FGTS,8
8.3.3 EXTRATO DE APLICAÇÃO FINANCEIRA,9
8.3.4 EXTRATO DE PAGAMENTO DE BENEFÍCIO DO INSS,10
8.3.5 AUXÍLIOS DOENÇA, MATERNIDADE E ACIDENTE,11
8.3.6 CONTRATO DE ALUGUEL/ARRENDAMENTO DE BENS IMÓVEIS,11
8.3.7 CONTRATO DE ESTÁGIO,12
8.3.8 NOTAS FISCAIS DE VENDAS/COMPRAS (SOMENTE PARA ATIVIDADE RURAL) ,12
8.3.9 SENTENÇA JUDICIAL – PENSÃO ALIMENTÍCIA,13
8.3.10 DECLARAÇÃO DO EMPREGADOR,13
8.3.11 DECLARAÇÃO DE ÓRGÃO PREVIDENCIÁRIO,14
8.3.12 DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA (DIRPF),14
8.4 RENDA INFORMAL,20
9 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES DOS SÓCIOS E/OU DIRIGENTES PARA CRÉDITO REAL
FÁCIL CAIXA,21
10 CAPACIDADE DE PAGAMENTO,22
11 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO,23
12 CANCELAMENTO DE AVALIAÇÃO,23
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS,23
14 ANEXOS,24
14.1 ANEXO I – DEFINIÇÕES,24
14.1.1 CONCEITOS RELACIONADOS A CADASTRAMENTO E RISCO DE CRÉDITO,24
14.2 ANEXO II – ERROS QUE IMPEDEM A REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCO
HABITACIONAL,26
14.3 ANEXO III - TABELA DE ESPÉCIES DE BENEFÍCIOS DO INSS,27
14.4 ANEXO IV – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DA DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE
RENDA DA PESSOA JURÍDICA,29
14.5 ANEXO V - ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR,30
OBJETIVO
1.1 Auxiliar na identificação e na inclusão das informações no sistema de avaliação para contratação de
crédito no âmbito do atendimento dos Correspondentes CAIXA Aqui.
ORIENTAÇÕES GERAIS
1.2 Os procedimentos e dicas aqui apresentadas ajudarão a atingir o resultado mais adequado para cada
cliente avaliado.
1.2.1 Para tanto, iremos tratar dos passos mais importantes do processo de avaliação de risco de crédito,
com atenção especial para a identificação de renda.
1.3 A análise de risco de crédito tem o propósito de identificar o perfil do tomador individual ou do grupo
familiar, a fim de aprovar o crédito adequado às suas condições, considerando as informações econômicas,
financeiras e demográficas, o tamanho do grupo familiar e a capacidade de pagamento.
1.4 A proposta de crédito a ser analisada considera as condições do cliente para o crédito pretendido, o
impacto que esse compromisso terá nas suas economias e o perfil das condições para cumprir os prazos de
pagamentos.
1.4.1 Deste modo, as informações de renda devem ser identificadas corretamente, a fim de que os clientes
possam obter o financiamento de acordo com sua capacidade de pagamento.
1.5 A correta identificação e a qualificação das informações de renda do proponente influenciam
diretamente na obtenção dos valores de crédito mais adequados para os clientes.
1.6 É necessário identificar as características da atividade exercida pelo proponente verificando:
a) o tipo de rendimento;
b) a ocupação; e
c) o documento mais adequado para essas características.
1.6.1 Essas informações quando analisadas em conjunto pelo sistema de risco de crédito vão caracterizar
o perfil de renda do cliente.
2 ORIENTAÇÕES GERAIS
2.1.1 É necessário que o CCA e todos os seus colaboradores observem as orientações contidas no
MO43030 e identifiquem situações suspeitas de lavagem de dinheiro a exemplo de:
a) resistência ao fornecimento de informações necessárias para o início de relacionamento ou para a
atualização cadastral, oferecimento de informação falsa ou prestação de informação de difícil ou
onerosa verificação;
b) abertura, movimentação de contas ou realização de operações por detentor de procuração ou de
qualquer outro tipo de mandato;
c) informação de mesmo endereço residencial ou comercial por pessoas físicas, sem demonstração da
existência de relação familiar ou comercial;
d) incompatibilidade da atividade econômica ou faturamento informados com o padrão apresentado por
proponentes com o mesmo perfil.
3 O QUE FAZER
3.1.1 Em caso de suspeita de lavagem de dinheiro em alguma proposta ou transação operacional,
financeira ou produto CAIXA o CCA deverá comunicar o fato à agência de relacionamento via caixa postal e
sem dar ciência ao cliente envolvido, utilizando o formulário Comunicação de Suspeita de Lavagem de
Dinheiro constante no Anexo I do MO43030 .
4 SIGILO E DISCRIÇÃO
4.1.1 As informações que envolvem a suspeita de lavagem de dinheiro deverão ser tratadas de modo
sigiloso e com a máxima discrição que o assunto requer, de forma a não expor indevidamente a imagem da
CAIXA, do CCA e de seus clientes, portanto:
a) não deixe o cliente perceber que você suspeita da existência de indícios de lavagem de dinheiro em
suas transações;
b) jamais diga ao cliente que suas operações serão comunicadas para a CAIXA como suspeitas de
lavagem de dinheiro;
c) não é preciso ter certeza de que se trata de lavagem de dinheiro para fazer a comunicação, porque o
papel investigativo não nos cabe nesse processo.
5 SANÇÕES E PENALIDADES
5.1.1 Na hipótese de o CCA deixar de observar a legislação em vigor relativa à prevenção e combate aos
crimes de lavagem de dinheiro, conforme MO43030 , estará sujeita à rescisão contratual na esfera
administrativa.
CADASTRO
5.2 A análise de crédito se inicia na obtenção das informações do proponente que são transcritas para a
ficha cadastro.
5.2.1 Essas informações são de grande importância para a avaliação de risco de crédito do cliente, logo,
antes de solicitar a avaliação, confira todas as informações cadastrais a serem inseridas:
a) dados pessoais e de endereço (nome, número do RG, escolaridade, estado civil, etc.);
b) dados econômicos (rendas, despesas);
c) identificação dos participantes do financiamento com todos os dados cadastrais.
5.3 A qualidade das informações é imprescindível ao resultado eficiente da análise de risco de crédito.
5.3.1 Portanto, orientamos que a coleta de informações do proponente e a transcrição ao cadastro sejam
feitas de forma completa e de acordo com as orientações da CAIXA.
5.4 As informações cadastrais devem ser confirmadas antes da avaliação do cliente, pois caso elas
sejam alteradas poderá ocorrer impedimento de uma nova avaliação.
5.5 Na análise de risco de crédito são verificadas as informações cadastrais e de renda.
5.5.1 Portanto, devem estar devidamente preenchidas todas as informações dos clientes:
a) Renda Formal e Renda Informal;
b) tipo de documento de comprovação de renda;
c) documentos complementares da renda informal.
5.5.2 A ausência de informações importantes ou a incoerência entre as informações cadastrais e o perfil do
cliente influenciam diretamente os resultados da avaliação e os valores aprovados.
5.5.3 Esses resultados são inalteráveis.
5.5.4 Lembre-se de:
a) preencher a ficha cadastro utilizando somente informações já qualificadas sobre o proponente;
b) não utilizar a avaliação de risco de crédito para simulação da proposta de financiamento;
c) conferir as informações cadastrais antes de solicitar a avaliação dos clientes.
PROPOSTA DE FINANCIAMENTO
5.6 A proposta de financiamento é definida pelas seguintes informações:
a) modalidade;
b) origem de recursos;
c) valor do imóvel;
d) valor do financiamento;
e) valor de recursos próprios;
f) valor de recursos da conta vinculada ao FGTS do cliente, se for o caso;
g) valor do subsídio, se for o caso;
h) prazo da operação de crédito
i) taxa de juros;
j) indexador da taxa de juros (quando for o caso); e
k) sistema de amortização.
5.7 A origem do recurso financeiro, SBPE, FGTS ou CAIXA, influencia na prestação, devido à diferença
entre as taxas de juros relacionadas a cada uma dessas origens de recursos.
5.7.1 As taxas de juros podem ser reduzidas a depender do relacionamento do cliente com a CAIXA,
determinado pela contratação de produtos específicos.
5.7.2 Caso a origem de recursos seja FGTS, a operação pode contar com subsídio concedido pelo
conselho curador do FGTS, o qual reduzirá o valor a ser financiado, e consequentemente, reduzirá o valor da
prestação.
5.7.3 O valor do financiamento deve estar dentro da cota estabelecida, conforme a modalidade do
financiamento e o sistema de amortização (SAC ou SFA/TP).
5.7.3.1 O sistema de amortização, SAC ou SFA/TP, influencia na prestação, devido à diferença entre as
formas de amortização de cada sistema.
5.8 Os valores do imóvel e do financiamento, o prazo da operação, o sistema de amortização, o
indexador, a modalidade do financiamento e a origem de recursos determinam o valor da prestação
necessária, que deve se limitar ao comprometimento máximo da renda ou à disponibilidade financeira obtida
no resultado da avaliação, que varia de acordo com o perfil dos clientes.
5.9 A disponibilidade de contratar operação de crédito varia de acordo com a renda e, por sua vez, o
valor de financiamento depende da prestação.
5.9.1 Os valores aprovados são limitados pela prestação máxima que o cliente/grupo habitacional poderá
assumir, ou seja, a proposta de crédito é limitada pela renda do proponente ao crédito.
5.10 Utilize o simulador específico para identificar uma proposta adequada aos proponentes.
5.10.1 Observe principalmente a prestação necessária e o percentual máximo de financiamento (cota), que
varia de acordo com a origem de recursos utilizada.
5.10.2 Estas verificações devem ser feitas antes de solicitar a avaliação de risco de crédito.
5.11 Os valores simulados são bastante razoáveis para identificação de uma proposta adequada aos
proponentes, porém são somente indicativos.
5.11.1 Não existe garantia de que a proposta será aprovada para esses valores.
RESTRIÇÕES CADASTRAIS
5.14 O processo de análise de risco envolve a verificação da existência de restrições para os clientes
avaliados.
5.15 São identificados atrasos nas operações de crédito com a CAIXA, os quais impedem a contratação
de novos créditos na instituição.
5.15.1 Além disso, as restrições externas nos cadastros do SERASA, SCPC e CADIN também são
analisadas para efeito de impedimento da aprovação do crédito pleiteado.
5.15.1.1 Ou seja, caso seja identificada alguma restrição para o proponente durante a avaliação, o
crédito não será aprovado.
5.15.1.2 As restrições CADIN não serão consideradas impeditivas para aprovação do crédito até a
data de
30/06/2021, conforme orientação da Medida Provisória nº 1.028 de 09/02/2021.
5.15.2 Após a regularização da pendência, uma nova avaliação poderá ser solicitada e, caso a antiga
restrição tenha sido a única pendência (e não exista nova restrição), o crédito poderá ser aprovado.
COMPROVAÇÃO DE RENDA
PROCEDIMENTOS GERAIS
6.1.1.3.1 Caso o documento utilizado para a comprovação de renda não discrimine as informações de
Renda Bruta e Líquida, os campos são preenchidos com valores iguais à renda bruta.
6.1.1.3.2 Os valores de Renda Bruta, Renda Líquida e Imposto de Renda Retido são somados, no
caso de o cliente comprovar mais de uma renda, proveniente de uma mesma fonte pagadora, com a mesma
ocupação.
6.1.1.4 Selecionar a atividade/ocupação do cliente.
6.1.1.5 Guardar cópia ou original do comprovante de renda.
6.1.1.6 Preferir documentos como:
a) contracheque;
b) declaração de imposto de renda;
c) extrato de FGTS; e
d) extrato de benefício previdenciário.
6.1.1.7 Verificar se a renda informada possui tempo mínimo de 120 dias, uma vez que o tempo inferior a
esse prazo é impeditivo para contratações de créditos comercial e habitacional.
6.1.1.8 Caso o cliente possua mais de uma renda, é suficiente que uma delas seja superior a 120 dias.
6.1.1.9 O tempo de renda inferior a 120 dias não é impeditivo para as contratações comerciais quando se
tratar de:
clientes com conta salário;
empregados da CAIXA;
clientes membros dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, Servidores Civis e Militares;
clientes aposentados e pensionistas;
6.1.1.10.1 Para comprovação de tempo mínimo de renda considera-se o tempo de emprego anterior,
desde que o desligamento tenha ocorrido em período inferior a 12 meses da data da avaliação.
CONTRACHEQUE (HOLERITE)
7.1.1.2 O contracheque (holerite) é documento de comprovação dos rendimentos mensais do
trabalhador/aposentado assalariado.
7.1.1.3 São trabalhadores assalariados as pessoas que recebem remuneração mensal pelo exercício do
trabalho e possuem vínculo com seu empregador, a exemplo dos:
a) empregados de empresas públicas e privadas sob o regime de CLT;
b) associados de cooperativas, associações, sindicatos e condomínios;
c) trabalhadores rurais;
d) servidores públicos;
8 UTILIZAÇÃO
8.1.1.1.1 É utilizado documento que apresenta, pelo menos, a identificação da fonte pagadora, as
informações cadastrais do empregado, o mês de referência do pagamento, os rendimentos a que tem direito
e os descontos, se houver.
8.1.1.1.1.1 Quando no contracheque constar como fonte pagadora um registro CEI ou CAEPF, a renda é
cadastrada no CPF do cliente.
8.1.1.1.2 São obtidas do contracheque e transcritas para a ficha cadastro as informações de:
a) Renda Bruta;
b) Renda Líquida; e
c) Imposto de Renda Retido mensalmente.
8.1.1.1.3 Caso o contracheque apresente somente verbas relacionadas a auxílios e/ou incentivos, a
exemplo de: moradia, alimentação e transporte, participação nos lucros e bônus, este não é aceito para
comprovação de renda.
8.1.1.1.4 Os valores de imposto de renda retidos referentes a rendimentos extra salário e que estão
separados no contracheque, a exemplo do 13° salário, férias ou participação nos lucros, não são
considerados para preenchimento no campo “Imposto de Renda Retido”.
8.1.1.1.5 Caso o contracheque apresentado pelo cliente seja de um mês no qual ele obteve descontos
ou créditos temporários, a exemplo de férias e 13º salário, é facultativo solicitar ao cliente outro
contracheque para a obtenção das informações de Renda Bruta, Renda Líquida e Imposto de Renda Retido,
desde que esse documento também seja de até dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.
8.1.1.1.6 Não é necessário analisar separadamente cada crédito entre os constantes no documento
para fins de apurar a renda.
8.1.1.1.7 Nos casos em que a fonte pagadora divide os pagamentos de um mesmo mês em dois ou
mais contracheques, os valores de Renda Bruta, Renda Líquida e do Imposto de Renda Retido são somados
com o propósito de compor os ganhos totais mensais a serem transcritos para a ficha cadastro.
8.1.1.1.7.1 Nesses casos é obrigatória a apresentação de todos os comprovantes do mês de referência.
8.1.1.1.7.2 Quando os valores de Renda Bruta, Renda Líquida ou Imposto de Renda Retido forem
apresentados totalizados, em relação ao mês de referência, os referidos valores não são somados.
8.1.1.1.8 O Contracheque (holerite) usado para comprovação de renda, só será válido se for de até
dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.
8.1.1.1.9 No caso de comprovação de pró-labore (com exceção de MEI), deve ser utilizado o
documento de até dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.
8.1.1.1.9.1 Não é aceito o contracheque/pró-labore com distribuição de lucros.
8.1.1.1.9.2 O pró-labore não é aceito para Microempreendedor Individual (MEI).
8.1.1.1.10 Para empregado doméstico o contracheque aceito é aquele emitido pelo site
http://www.esocial.gov.br .
8.1.1.1.11 O cadastramento e a comprovação para os aposentados, que recebem proventos por meio de
Extrato de Benefício do INSS, devem ser realizados conforme item 8.3.4 .
9 CUIDADOS ESSENCIAIS
9.1.1.1.1 As três informações: Renda Bruta, Renda Líquida e Imposto de Renda Retido, são
essenciais.
9.1.1.1.3 Não faça deduções ou somas aos valores de renda constantes no contracheque ao
transcrever para o cadastro do cliente, exceto para os casos previstos no subitem 8.3.1.3.7 .
9.1.1.1.5 Sempre solicite informações sobre o vínculo de trabalho, tempo de atividade e fonte
pagadora, especialmente nos casos em que o contracheque for do tipo adquirido em papelarias (modelo
verde);
9.1.1.1.9 O Extrato de FGTS deverá ser solicitado ao cliente para complementar ou confirmar as
informações de renda apresentadas (somente quando o proponente receber créditos no FGTS).
9.1.1.1.10 Muitas fontes pagadoras (do serviço privado ou público) disponibilizam sites para
autenticação dos comprovantes de pagamentos fornecidos, a exemplo dos servidores públicos federais por
meio da página http://www.siapenet.gov.br .
EXTRATO DE FGTS
9.1.1.2 Documento que contém o registro dos depósitos de FGTS do trabalhador.
10 UTILIZAÇÃO
10.1.1.1.1 É utilizado o extrato da conta vinculada do trabalhador no FGTS de até dois meses anteriores
ao mês corrente da avaliação.
11 CUIDADOS ESSENCIAIS
11.1.1.1.1 O extrato do FGTS utilizado para comprovação de renda é obtido pelo cliente da conta
vinculada por meio de solicitação à agência ou emissão via internet, ou ainda, cópia do extrato recebido da
CAIXA.
11.1.1.1.2 Segue exemplo do modelo de extrato de conta vinculada obtido na agência pelo cliente:
12 UTILIZAÇÃO
12.1.1.1.4 Quando no extrato da aplicação financeira não apresentar os rendimentos do mês, nem de
forma acumulada, deve-se considerar o rendimento como sendo o saldo do mês multiplicado pelo rendimento
da poupança do mês anterior ao da avaliação.
12.1.1.1.5 Nos casos em que o extrato da aplicação financeira traz informações dos rendimentos ou
valores aplicados de forma acumulada, o rendimento mensal é constatado pela diferença dos valores
acumulados constantes no extrato.
12.1.1.1.5.1 Exemplo:
Mês de Referência Julho: “Rend. Bruto Acumulado R$ 4.707,54;
Mês de Referência Junho: “Rend. Bruto Acumulado R$ 3.939,68;
Rendimento constatado para julho: 4.707,54 – 3.939,68 = R$ 767,86.
12.1.1.1.6 Para efeito de comprovação de renda, não são considerados extratos de planos de
previdência privada durante a fase de acumulação de recursos, também conhecida como período de
diferimento.
12.1.1.1.7 A fonte pagadora é identificada com o CPF do cliente e a ocupação “Capitalista recebendo
rendimentos de aplicação em ativos financeiros”.
13 CUIDADOS ESSENCIAIS
13.1.1.1.2 Os rendimentos são obtidos pelos créditos de juros e correções decorrentes do capital
investido.
13.1.1.1.3 O valor principal (ou valor investido) não faz parte dos rendimentos do cliente.
14 UTILIZAÇÃO
b) por meio da impressão nos postos de atendimento do INSS, o documento “Relação Detalhada de
Créditos”;
c) por meio do ATM do banco em que o cliente recebe o crédito do benefício.
14.1.1.1.2 No caso do cliente que recebe benefício na CAIXA o rendimento pode ser comprovado pelo
documento “Demonstrativo de Crédito do Benefício” obtido no autoatendimento ou no Internet Banking.
14.1.1.1.3 Os campos “Renda Bruta” e “Renda Líquida” devem ser preenchidos com o “valor do
benefício” ou “Valor Total de MR do Período” ou “Valor Total Renda Mensal”.
14.1.1.1.4 A validade deste documento é de até 2 meses, anteriores ao mês corrente da avaliação de
risco.
14.1.1.1.6 É vedada a utilização de benefício de menor de idade para lastrear operação de crédito,
exceto com autorização judicial.
15 CUIDADOS ESSENCIAIS
15.1.1.1.1 Os benefícios permitidos para concessão de crédito estão listados no ANEXO III .
15.1.1.1.1.1 Se o extrato de benefício não apresentar a espécie do benefício o documento não pode ser
aceito para comprovação de renda.
16 UTILIZAÇÃO
16.1.1.1.1 O auxílio-doença acidentário (espécie 91), o auxílio-doença comum (espécie 31) e o salário
maternidade são preenchidos no SICAQ com a fonte pagadora a qual o cliente possui vínculo empregatício.
16.1.1.1.1.1 Para clientes autônomos ou sem vínculo empregatício o preenchimento da fonte pagadora no
SICAQ é o INSS (CNPJ 29.979.036/0001-40).
16.1.1.1.2 O auxílio acidente (espécie 94 ou 36) é preenchida no SICAQ com a fonte pagadora o CNPJ
do INSS (CNPJ 29.979.036/0001-40).
17 CUIDADOS ESSENCIAIS
17.1.1.1.1 O extrato do benefício usado para registro na Ficha Cadastro é baseado no comprovante de
até dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.
18 UTILIZAÇÃO
comprovantes de transferências;
documentos de crédito (DOC);
boletos bancários.
b) documento que comprove o locador como um dos proprietários:
IPTU/ITR do Imóvel; ou
Certidão Atualizada de Inteiro Teor do Imóvel.
18.1.1.1.2 A renda proveniente do contrato de aluguel deve ser cadastrada para o locador constante no
contrato.
18.1.1.1.2.1 O contrato de aluguel/arredamento é aceito quando possuir apenas um locador.
18.1.1.1.3 O valor a ser cadastrado é o menor entre o constante no contrato e a média dos
comprovantes de recebimento.
18.1.1.1.3.1 Caso nos comprovantes de recebimento constem valores bruto e líquido deverão ser
utilizados os valores líquidos para o cálculo da média.
18.1.1.1.4 O valor do aluguel ou arrendamento deve estar expresso no contrato em moeda vigente.
19 CUIDADOS ESSENCIAIS
19.1.1.1.1 A fonte pagadora é identificada com o CPF do cliente e a ocupação a ser cadastrada é
“Proprietário de Imóvel recebendo rendimento de aluguel”.
19.1.1.1.2 Podem ser solicitados quantos documentos forem necessários para a verificação da
autenticidade do contrato de aluguel/arrendamento.
CONTRATO DE ESTÁGIO
19.1.1.2 É aceito para comprovação de renda contrato ou termo de bolsa de estágio ou iniciação
cientifica.
20 UTILIZAÇÃO
20.1.1.1.2 O rendimento é cadastrado pelo valor mensal da bolsa ou auxílio recebido pelo estágio ou
pelos estudos científicos expresso no contrato/termo.
20.1.1.1.2.1 O valor mensal da bolsa ou auxílio é transcrito para o campo renda bruta e renda líquida do
cadastro do cliente.
20.1.1.1.3 A fonte pagadora a ser cadastrada é a responsável pelo pagamento da bolsa ou auxílio
constante no contrato/termo de estágio.
21 CUIDADOS ESSENCIAIS
21.1.1.1.1 Não é aceito contrato/termo de estágio quando o valor da bolsa auxílio não constar expresso
no contrato.
22 UTILIZAÇÃO
22.1.1.1.1 As notas fiscais podem ser caracterizadas como de venda ou de compra, a depender do
emissor.
22.1.1.1.2 Se emitida pelo vendedor do produto, será uma nota fiscal de venda, e se emitida pelo
adquirente do produto, será uma nota fiscal de compra.
22.1.1.1.3 São obtidas as notas fiscais de vendas/compras de até 12 meses anteriores ao mês corrente
da avaliação de crédito.
22.1.1.1.4 O valor médio mensal das vendas/compras é obtido pela média aritmética dos valores de
venda/compra dos últimos 12 meses.
22.1.1.1.6 As notas fiscais somente são aceitas para valores de renda mensal até o limite de cinco
salários mínimos, observado o item 8.3.8.2.5.1 .
22.1.1.1.8 As notas fiscais são aceitas para comprovação de renda de produtores rurais que possuam
uma das ocupações abaixo:
“Agrônomo”;
“Veterinário e Zootecnista”;
“Técnico em Agronomia e Agrimensura”;
“Trabalhador agrícola”;
“Trabalhador da pecuária”;
“Trabalhador florestal”;
“Trabalhador da pesca”;
“Proprietário de estabelecimento agrícola, da pecuária florestal”.
23 CUIDADOS ESSENCIAIS
23.1.1.1.1 Este documento só é válido para comprovação de rendimentos para atividade rural.
23.1.1.1.2 São aceitas notas fiscais em nome do cliente tomador de crédito cujo CPF consta como
titular da nota apresentada.
24 UTILIZAÇÃO
24.1.1.1.1 A sentença judicial ou escritura pública de pensão alimentícia é aceita para comprovação de
renda, desde que acompanhada:
da cópia do último comprovante de recebimento; ou
do extrato bancário do último mês, comprovando o recebimento da pensão alimentícia.
24.1.1.1.2 A renda mensal é obtida diretamente do valor da sentença judicial que estabeleceu a pensão.
24.1.1.1.3 Na sentença que homologou a decisão judicial deve constar os dados do alimentante, que é
a fonte pagadora a ser cadastrada no SICAQ, e do alimentado que é obrigatoriamente o tomador do crédito.
25 CUIDADOS ESSENCIAIS
25.1.1.1.1 A pensão somente pode ser aceita quando o cliente for o próprio beneficiário dos
rendimentos.
DECLARAÇÃO DO EMPREGADOR
25.1.1.2 A declaração do empregador é aceita para comprovar a renda de empregados recém
empossados (servidor público) ou contratados (CLT), desde que o cliente não possua outro comprovante de
renda.
26 UTILIZAÇÃO
26.1.1.1.1 Para os casos de empregados contratados (CLT) é necessário a apresentação da CTPS para
comprovação de vínculo.
26.1.1.1.2 A declaração deve ser impressa em papel timbrado contendo as seguintes informações:
do empregador: razão social, CNPJ/CPF, endereço, telefone para contato ou carimbo que contenha todos
estes dados;
do empregado: nome, CPF, data de início do vínculo, função/cargo exercido e valor da remuneração.
26.1.1.1.4 O mês de referência a ser cadastrado é o mês em que foi emitida a declaração.
26.1.1.1.5 A data de emissão da declaração é de até dois meses do mês corrente da avaliação.
26.1.1.1.6 A Declaração do Empregador pode ser aceita até dois meses após o início do vínculo
empregatício.
27 CUIDADOS ESSENCIAIS
28 UTILIZAÇÃO
28.1.1.1.2 O documento deve apresentar o valor mensal a ser recebido, CNPJ da fonte pagadora do
benefício, data de início do benefício e dados pessoais do benificiário (Nome e CPF).
28.1.1.1.3 O rendimento é obtido de acordo com o valor do benefício que consta na declaração ou carta
de concessão.
28.1.1.1.4 A Declaração do Órgão Previdenciário ou a Carta de Concessão é aceita até dois meses
após o início da vigência do benefício.
29 UTILIZAÇÃO
29.1.1.1.1 A Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física é aceita somente quando atender as
regras de obrigatoriedade de Declaração da Receita Federal Brasileira, de acordo com a legislação vigente,
salvo os casos em que houve o propósito de restituir valor retido na fonte.
30.1.1.1.1 Todos os valores identificados são divididos por 12 para obtenção dos rendimentos mensais,
mesmo que haja rendimentos variados.
30.1.1.1.1.1 O valor obtido deve ser cadastrado nos campos renda bruta e renda líquida.
30.1.1.1.1.2 Caso seja identificado que os rendimentos não correspondem ao ano em apuração, os
mesmos não serão considerados para fins de apuração de renda.
31.1.1.1.2 As rendas são cadastradas separadamente e identificadas nas respectivas fontes pagadoras.
32.1.1.1.1 Os rendimentos recebidos de pessoa física são obtidos no campo “Total” dos “Rendimentos
Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelo Titular”
32.1.1.1.2 Os rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física (Trabalho não assalariado, Aluguéis e
Exterior) são cadastrados no CPF do cliente.
exemplo:
32.1.1.1.3 Não são considerados como rendimentos os valores provenientes do campo “Pensão
Alimentícia/Outros” da aba “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelo Titular”
da Declaração de Imposto de Renda.
33.1.1.1.1 Para os clientes que possuem deduções por meio de livro caixa, o que acontece geralmente
com trabalhadores autônomos e profissionais liberais, realiza-se o seguinte procedimento para obtenção dos
rendimentos:
a renda é obtida pela diferença entre os rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física (TRABALHO
NÃO ASSALARIADO, ALUGUÉIS e EXTERIOR) e as deduções de livro caixa;
nesse caso, os rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física são: R$ 23.950,00 (R$ 45.400,00 – R$
21.450,00).
33.1.1.1.2 Caso o somatório dos rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física não seja suficiente
para dedução do valor do livro caixa, realiza-se o seguinte procedimento para obtenção dos rendimentos:
somar os rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física com os rendimentos tributáveis recebidos de
Pessoa Jurídica e deduzir do valor do livro caixa, conforme for o caso:
a) caso o cliente possua apenas uma fonte pagadora de rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa
Jurídica, o cadastramento da renda é feito no CNPJ desta fonte pagadora;
b) caso o cliente possua mais de uma fonte pagadora de rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa
Jurídica, deve-se utilizar a fonte pagadora de maior renda para dedução e assim sucessivamente, até
que o valor do livro caixa seja totalmente deduzido, e o cadastramento da renda é feito no primeiro
CNPJ utilizado.
exemplo:
cliente que possua três fontes pagadoras de rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Jurídica,
com seus respectivos rendimentos: (CNPJ=X R$100.000,00, CNPJ=Y R$50.000,00 e CNPJ=Z
R$30.000,00), além disso possui rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física no campo
(TRABALHO NÃO ASSALARIADO) no valor de R$ 10.000,00 e no campo DEDUÇÕES DO LIVRO
CAIXA um valor de: R$ 130.000,00;
nesse caso, como a subtração dos valores do livro caixa superam os valores dos rendimentos
tributáveis de pessoa física (10.000,00-130.000,00 = -120.000,00) e também superam os valores do
CNPJ X (100.000,00- 120.000,00 = -20,000,00), utiliza-se o segundo maior rendimento tributável de
pessoa jurídica do CNPJ Y (50.000,00-20.000,00 = 30.000,00), esse resultado será o novo valor para
cadastramento da renda;
esse cliente terá como rendimento os R$30.000,00 do CNPJ Y, que será cadastrado no CNPJ X e os
R$30.000,00 do CNPJ Z, que devem ser divididos por 12 para obtenção da renda mensal.
33.1.1.1.3 Para os clientes que possuem deduções por meio de livro caixa, e não possuem rendimentos
recebidos de Pessoa Física, realiza-se o seguinte procedimento para obtenção dos rendimentos:
quando houver somente uma fonte de renda Pessoa Jurídica, o valor do livro caixa é deduzido dos
rendimentos tributáveis recebidos.
o cadastramento da renda é feito no CNPJ da fonte pagadora.
quando o cliente possuir mais de uma fonte de renda Pessoa Jurídica, deve-se utilizar a fonte pagadora de
maior renda para dedução e assim sucessivamente, até que o valor do livro caixa seja totalmente deduzido.
o cadastramento da renda é feito no primeiro CNPJ utilizado.
34.1.1.1.1 Os rendimentos anuais da atividade rural são obtidos diretamente no campo “Resultado
tributável da atividade rural”.
34.1.1.1.2 Não são considerados como rendimentos os valores do campo “Resultado não tributável da
atividade rural”.
35.1.1.1.2 Nesse caso é exigido, no mínimo, a apresentação das três últimas Declarações de Imposto
de Renda para a identificação da existência contínua do rendimento.
35.1.1.1.3 Nessa situação é cadastrado o rendimento obtido na última Declaração apresentada com o
respectivo protocolo de entrega (primeira página) para comprovação dos rendimentos.
37.1.1.1.1 Os rendimentos recebidos de aplicação financeira são obtidos conforme item 8.3.3
38.1.1.1.2 Para esses rendimentos, caso não conste o CNPJ da fonte pagadora, é utilizado o CPF do
cliente.
39.1.1.1.1 Não são considerados como rendimentos valores constantes em “Rendimentos Isentos e Não
-Tributáveis” provenientes dos seguintes campos da Declaração de Imposto de Renda:
a) “capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado, prêmio de seguro restituído em
qualquer caso e pecúlio recebido de entidades de previdência privada em decorrência de morte ou
invalidez permanente”;
b) “indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV, por acidente de trabalho
ou FGTS”;
c) “transferências patrimoniais – Doações, heranças”;
d) “parcela não tributável correspondente à atividade rural”;
e) “transferências patrimoniais – menção e dissolução da sociedade conjugal e da unidade familiar”;
f) “imposto sobre a renda de anos-calendário anteriores compensado judicialmente neste ano-calendário”;
g) “ganhos líquidos em operações no mercado à vista de ações negociadas em bolsa de valores nas
alienações até R$ 20.000,00 em cada mês, para o conjunto de ações”;
h) incorporação de reservas ao capital/bonificações em ações;
i) “ganhos líquidos em operações com ouro, ativo financeiro, nas alienações até R$ 20.000,00 em cada
mês”;
j) “recuperação de prejuízo em renda variável (bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e
assemelhados e fundos de investimentos imobiliário)”;
k) “ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira mantida em espécie cujo total da alienações, no
ano calendário, seja igual ou inferior ao equivalente a US$ 5.000,00”;
l) “restituição do imposto sobre a renda de anos-calendário anteriores”;
m) “rendimentos recebidos acumuladamente”;
n) “Rendimentos Tributáveis de PJ pelo titular com Exigibilidade Suspensa”;
o) “rendimentos de cadernetas de poupança, letras hipotecárias, letras de crédito do agronegócio e
imobiliário (LCA e LCI) e certificados de recebíveis do agronegócio e imobiliários (CRA e CRI)”; e
p) “Outros”.
39.1.1.1.2 Também não são considerados como rendimentos valores constantes em “Rendimentos
Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva” provenientes dos seguintes campos da Declaração de Imposto de
Renda:
a) “13º salário”;
b) “participação nos lucros ou resultados”;
c) “rendimentos de aplicações financeiras”;
d) “ganhos líquidos em renda variável (bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados e
fundos de investimento imobiliário)”;
40 CUIDADOS ESSENCIAIS
40.1.1.1.2 Esclarecemos que a 2ª folha do recibo da Declaração não deve ser exigida, tendo em vista
que a informação contida neste documento é de uso pessoal do cliente.
40.1.1.1.3 Não aceite Declarações que não atendam os critérios de obrigatoriedade apresentados pela
Receita Federal (isenção, atividade rural, imóveis, etc.).
RENDA INFORMAL
40.1.2 O valor da renda informal do cliente é constatado de acordo com as características da atividade
exercida e o perfil socioeconômico.
40.1.3 A Renda Informal se caracteriza pela ausência de documentos para comprová-la diretamente, sendo
que para as avaliações habitacionais é obrigatória a apresentação de documento complementar .
40.1.3.1 Neste caso são utilizados:
a) despesas básicas: contas de água, luz, telefone;
b) segurança: boletos de seguro, plano de saúde, consórcio ou previdência privada;
c) entretenimento: assinatura de jornal e revista, internet e comprovante de TV a cabo;
d) relacionamento bancário fora da CAIXA: fatura de cartão de crédito, extrato de conta corrente com
cheque especial.
40.1.3.1.1 A utilização dos documentos complementares serve para indicar o perfil de consumo do
proponente, não sendo necessário o julgamento dos valores representados nos documentos.
42 CUIDADOS ESSENCIAIS
42.1.1.1 Os rendimentos sem comprovação são caracterizados pelo baixo volume monetário, sendo
aceitos como alternativa para o público que não tem acesso a uma ocupação formal .
42.1.1.2 Antes de avaliar um proponente com renda informal, tente identificar se a renda pode ser
comprovada com algum dos documentos permitidos pela CAIXA listados no item 8.2.1 .
42.1.1.3 Somente são aceitas faturas que comprovam a utilização regular do serviço, com
identificação do titular e respectivo endereço.
42.1.1.4 Não são aceitos comprovantes de pagamentos de serviços pré-pagos.
42.1.1.5 No bloco "segurança", os comprovantes de pagamento mensal são considerados em nome do
cliente, inclusive os produtos de fidelização da CAIXA.
42.1.1.6 Os extratos de conta corrente com cheque especial apresentados, devem ser de meses
consecutivos, com tempo mínimo de existência da conta corrente de 06 meses e período mínimo de
movimentação bancária de 03 meses.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES DOS SÓCIOS E/OU DIRIGENTES PARA CRÉDITO REAL FÁCIL
CAIXA
42.2 Quando o tomador e/ou participante ao Crédito Real Fácil CAIXA é sócio e/ou dirigente de empresa e
a renda é proveniente da atividade vinculada à ocupação sócio de empresa, é necessária a apresentação de
documentação complementar, conforme item 6 .
44.1.1.3.1 Caso tenha iniciado o período de declaração referente ao último ano-calendário, é aceita a
declaração relacionada ao ano-calendário imediatamente anterior até o prazo final de entrega da Declaração
de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica à Receita Federal.
CAPACIDADE DE PAGAMENTO
45.2 A capacidade de pagamento do proponente é calculada considerando as informações de renda e as
características socioeconômicas do tomador ou do grupo familiar.
45.2.1 Para tanto é necessário que as informações sobre a renda, a ocupação/atividade e as despesas
estejam qualificadas, pois tais informações influenciam a definição do perfil do proponente como tomador de
crédito.
45.2.1.1 Os compromissos financeiros são verificados na CAIXA e no mercado externo (SCR BACEN)
de forma automatizada e sem intervenção manual.
45.2.1.2 As informações do BACEN são atualizadas mensalmente com uma defasagem em média de
2 meses.
45.2.2 A partir dessas informações o sistema de risco de crédito efetua os cálculos para encontrar a
capacidade de pagamento adequada para cada proponente.
45.2.3 Além disso, a prestação máxima que um cliente pode assumir está limitada a 30% do valor de sua
renda, ou da renda do grupo familiar.
45.2.3.1 Porém em alguns casos esse limite pode ser menor, a depender das características do
cliente e de seu perfil de risco.
RESULTADOS DA AVALIAÇÃO
45.3 Ao final do processo de Análise de Risco de Crédito, o sistema pode apresentar os seguintes
resultados:
Aprovado;
Condicionado;
Reprovado.
45.4 Para as avaliações aprovadas, o processo de concessão de crédito segue normalmente, uma vez que
os dados da proposta bem como o perfil do proponente estão de acordo com os valores solicitados.
45.5 O prazo de validade das avaliações habitacionais é de 180 dias.
45.5.1 O prazo de validade das avaliações habitacionais é contado a partir da data da primeira avaliação
habitacional efetuada no início do processo do financiamento imobiliário.
45.5.2 Eventuais reavaliações subsequentes terão como prazo de validade o período remanescente contado
a partir da data da primeira avaliação habitacional realizada no início do processo de financiamento.
45.6 Para as avaliações cujo resultado foi condicionado, ou existem restrições cadastrais em nome dos
tomadores ou são necessários ajustes na proposta para que a proposta seja aprovada.
45.6.1 Esses ajustes dizem respeito aos valores da proposta, como:
valor do imóvel;
valor do financiamento;
prazo do financiamento solicitado.
45.6.2 Neste caso, aconselha-se efetuar nova simulação com o objetivo de adequar a proposta ao valor de
prestação máxima calculada para o proponente, disponível no campo “Valor da prestação Possível”.
45.6.3 Após verificar os novos valores no simulador de financiamento, deve-se efetuar nova avaliação com
valores adequados ao valor de prestação indicado para o proponente.
45.7 O resultado Reprovado significa que o cliente apresenta perfil de risco de crédito inadequado para a
contratação de crédito junto à CAIXA, que impossibilita a aprovação do seu cadastro em curto espaço de
tempo.
45.8 As avaliações podem não ser finalizadas devido a erro ou alterações no cadastro do cliente,
conforme listados no Anexo II .
CANCELAMENTO DE AVALIAÇÃO
45.9 Caso seja necessário efetuar uma nova avaliação de risco comercial e/ou habitacional, devido às
condições da proposta não atenderem à solicitação de crédito do cliente, a avaliação atual, ainda não
contratada, pode ser cancelada, permitindo a realização de uma nova avaliação.
45.10 O cancelamento das avaliações habitacionais é realizado, de maneira on-line, por meio do Portal de
Negócios da Habitação, no SIPAH, opção Avaliação da Operação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
45.11 Esperamos que essa cartilha tenha mostrado a necessidade de realizar um processo de
análise de crédito com qualidade e a importância da identificação da renda .
45.12 O processo de análise de crédito verifica o perfil de risco de crédito do proponente, identificando a
probabilidade de ser um mau ou bom pagador.
45.13 A identificação correta da renda garante a disponibilização de valores compatíveis com a capacidade
de pagamento do cliente.
45.14 Os conceitos aqui demonstrados visam garantir a qualidade dos créditos concedidos, assegurando
boas condições de retorno do capital investido.
ANEXOS
ANEXO I – DEFINIÇÕES
RG - Registro Geral, documento emitido para confirmar a identificação das pessoas, no qual são
registrados os dados pessoais, como nome, data de nascimento, sexo, filiação, impressão digital, foto e
assinatura, que vão reconhecer o cidadão;
SAC – Sistema de Amortização Constante;
SBPE: Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo;
SCP - Sociedade em conta de participação;
SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito;
SERASA – SERASA S/A: Empresa de informações de crédito;
SFA/TP – Sistema Frances de Amortização ou Tabela Price;
SICAQ – Sistema do Caixa Aqui;
Tomador - aquele que toma um empréstimo.
45.14.1 Não é necessário o envio da ECF completa e nesse sentido deverão ser apresentados:
Recibo de entrega;
Bloco 0 – todos os registros deste bloco, à exceção dos registros 0001, 0990 e 0035, sendo este último
obrigatório somente na condição de sócia ostensiva de SCP;
Bloco Y – Registro Y540, se preenchido;
Específico para os optantes do Lucro Presumido:
Bloco P – registro P150 de cada trimestre e/ou registros P200 e P300, se houver campos preenchidos;
Específico para os optantes do Lucro Arbitrado:
Bloco T – registros T120 e T150 de cada trimestre, se houver campos preenchidos;
Específico para os optantes do Lucro Real:
Bloco L – Registro L300 de cada trimestre ou do ano, se houver campos preenchidos;
Específico para Imune ou Isenta:
Bloco U – Registro U150, se preenchido;
ECF das SCP no caso da proponente figurar como sócia ostensiva:
A comprovação da proponente como sócia ostensiva se dá pelo Bloco 0 da ECF da proponente com
indicação do resultado 1 na linha “Indicador do tipo da ECF” do Registro 0000, apresentação do
Registro 0020 com o indicativo da quantidade de SCP e do Registro 0035 com a relação das SCP
informadas no Registro 0020;
A apresentação da ECF destas SCP também deverá observar o descrito neste bloco, não sendo
necessário o envio de toda a documentação.
Alterações:
Em todo o documento – alteração do nome do manual de: Manual Operacional das Atividades do Caixa
Aqui Negocial - CCA - Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda, para: Análise de Risco de
Crédito e Identificação da Renda - Normas e Procedimentos Operacionais – CCA;
Item 8.2.2.1 – Benefícios sociais em situações contingenciais - inclusão da MPV N° 1.045 de 27 de abril de
2021;
Item 8.3.12.3.2 – Cadastramento da renda mensal na Declaração de Imposto de Renda – inclusão da
informação que os rendimentos de uma renda descontinuada não podem ser utilizados na contabilização da
renda, mas não impedem a utilização do documento para a constatação das demais rendas;
Anexo I – Definições – inclusão das siglas PV e PV2 relacionadas ao QV autorização para reavaliação com
alteração de dados;
Anexo II – Erros que impedem a realização da avaliação de risco habitacional e/ou comercial – inclusão da
possibilidade de reavaliar o cliente com a autorização da Agência, por meio da inclusão do QV “Autoriza
Reavaliação com Alteração de Dados – PV 2”.
Vigência 02.06.2021
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