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Manual Operacional das Atividades do Caixa Aqui Negocial – CCA

– Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda

SUMÁRIO DA NORMA

1 OBJETIVO,2
2 ORIENTAÇÕES GERAIS,2
3 PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO AO TERRORISMO ,2
4 CADASTRO,3
5 PROPOSTA DE FINANCIAMENTO,3
6 RESTRIÇÕES CADASTRAIS,3
7 COMPROVAÇÃO DE RENDA,3
7.1 PROCEDIMENTOS GERAIS,3
7.2 DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO DE RENDA,3
7.3 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA A CONSTATAÇÃO DE RENDA COMPROVADA ,3
7.3.1 CONTRACHEQUE (HOLERITE),3
7.3.2 EXTRATO DE FGTS,3
7.3.3 EXTRATO DE APLICAÇÃO FINANCEIRA,3
7.3.4 EXTRATO DE PAGAMENTO DE BENEFÍCIO DO INSS,3
7.3.5 AUXÍLIOS DOENÇA, MATERNIDADE E ACIDENTE,3
7.3.6 CONTRATO DE ALUGUEL/ARRENDAMENTO DE BENS IMÓVEIS,3
7.3.7 CONTRATO DE ESTÁGIO,3
7.3.8 NOTAS FISCAIS DE VENDAS/COMPRAS (SOMENTE PARA ATIVIDADE RURAL) ,3
7.3.9 SENTENÇA JUDICIAL – PENSÃO ALIMENTÍCIA,3
7.3.10 DECLARAÇÃO DO EMPREGADOR,3
7.3.11 DECLARAÇÃO DE ÓRGÃO PREVIDENCIÁRIO,3
7.3.12 DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA (DIRPF),3
7.4 RENDIMENTOS SEM COMPROVAÇÃO,3
8 CAPACIDADE DE PAGAMENTO,3
9 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO,3
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS,3
11 ANEXOS,3
11.1 ANEXO I – DEFINIÇÕES,3
11.1.1 CONCEITOS RELACIONADOS A CADASTRAMENTO E RISCO DE CRÉDITO,3
11.2 ANEXO II – ERROS QUE IMPEDEM A REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCO
HABITACIONAL,3
11.3 ANEXO III - TABELA DE ESPÉCIES DE BENEFÍCIOS DO INSS,3
11.4 ANEXO IV - ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR,3

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– Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda

OBJETIVO
1.1 Auxiliar na identificação e na inclusão das informações no sistema de avaliação para contratação de
crédito no âmbito do atendimento dos Correspondentes CAIXA Aqui.

ORIENTAÇÕES GERAIS
1.2 Os procedimentos e dicas aqui apresentadas ajudarão a atingir o resultado mais adequado para cada
cliente avaliado.
1.2.1 Para tanto, iremos tratar dos passos mais importantes do processo de avaliação de risco de crédito,
com atenção especial para a identificação de renda.
1.3 A análise de risco de crédito tem o propósito de identificar o perfil do tomador individual ou do grupo
familiar, a fim de aprovar o crédito adequado às suas condições, considerando as informações econômicas,
financeiras e demográficas, o tamanho do grupo familiar e a capacidade de pagamento.
1.4 A proposta de crédito a ser analisada considera as condições do cliente para o crédito pretendido, o
impacto que esse compromisso terá nas suas economias e o perfil das condições para cumprir os prazos de
pagamentos.
1.4.1 Deste modo, as informações de renda devem ser identificadas corretamente, a fim de que os clientes
possam obter o financiamento de acordo com sua capacidade de pagamento.
1.5 A correta identificação e a qualificação das informações de renda do proponente influenciam
diretamente na obtenção dos valores de crédito mais adequados para os clientes.
1.6 É necessário identificar as características da atividade exercida pelo proponente verificando:
a) o tipo de rendimento;
b) a ocupação; e
c) o documento mais adequado para essas características.
1.6.1 Essas informações quando analisadas em conjunto pelo sistema de risco de crédito vão caracterizar
o perfil de renda do cliente.

PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO AO TERRORISMO

2 ORIENTAÇÕES GERAIS
2.1.1 É necessário que o CCA observe as orientações contidas no MO43030 e identifique situações
suspeitas de lavagem de dinheiro a exemplo de:
a) resistência ao fornecimento de informações necessárias para o início de relacionamento ou para a
atualização cadastral, oferecimento de informação falsa ou prestação de informação de difícil ou
onerosa verificação;
b) abertura, movimentação de contas ou realização de operações por detentor de procuração ou de
qualquer outro tipo de mandato;
c) informação de mesmo endereço residencial ou comercial por pessoas físicas, sem demonstração da
existência de relação familiar ou comercial;
d) incompatibilidade da atividade econômica ou faturamento informados com o padrão apresentado por
proponentes com o mesmo perfil.

3 O QUE FAZER
3.1.1 Em caso de suspeita de lavagem de dinheiro em alguma proposta ou transação operacional,
financeira ou produto CAIXA o CCA deverá comunicar o fato à agência de relacionamento, por meio da caixa
postal, utilizando o formulário Comunicação de Suspeita de Lavagem de Dinheiro constante no Anexo I do
MO43030 .

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4 SIGILO E DISCRIÇÃO
4.1.1 As informações que envolvem a suspeita de lavagem de dinheiro deverão ser tratadas de modo
sigiloso e com a máxima discrição que o assunto requer, de forma a não expor indevidamente a imagem da
CAIXA, do CCA e de seus clientes, portanto:
a) não deixe o cliente perceber que você suspeita da existência de indícios de lavagem de dinheiro em
suas transações;
b) jamais diga ao cliente que suas operações serão comunicadas para a CAIXA como suspeitas de
lavagem de dinheiro;
c) não é preciso ter certeza de que se trata de lavagem de dinheiro para fazer a comunicação, porque o
papel investigativo não nos cabe nesse processo.

5 SANÇÕES E PENALIDADES
5.1.1 Na hipótese de o CCA deixar de observar a legislação em vigor, relativa à prevenção e combate aos
crimes de lavagem de dinheiro, estará sujeita à rescisão contratual na esfera administrativa.

CADASTRO
5.2 A análise de crédito se inicia na obtenção das informações do proponente que são transcritas para a
ficha cadastro.
5.2.1 Essas informações são de grande importância para a avaliação de risco de crédito do cliente, logo,
antes de solicitar a avaliação, confira todas as informações cadastrais a serem inseridas:
a) dados pessoais e de endereço (nome, número do RG, escolaridade, estado civil, etc.);
b) dados patrimoniais (bens, veículos);
c) dados econômicos (rendas, despesas);
d) identificação dos participantes do financiamento com todos os dados cadastrais.
5.3 A qualidade das informações é imprescindível ao resultado eficiente da análise de risco de crédito.
5.3.1 Portanto, orientamos que a coleta de informações do proponente e a transcrição ao cadastro sejam
feitas de forma completa e de acordo com as orientações da CAIXA.
5.4 As informações cadastrais devem ser confirmadas antes da avaliação do cliente, pois caso elas
sejam alteradas poderá ocorrer impedimento de uma nova avaliação.
5.5 Na análise de risco de crédito são verificadas as informações cadastrais e de renda.
5.5.1 Portanto, devem estar devidamente preenchidas todas as informações dos clientes:
e) renda comprovada e não comprovada;
f) tipo de documento de comprovação de renda;
g) documentos complementares da renda não comprovada.
5.5.2 A ausência de informações importantes ou a incoerência entre as informações cadastrais e o perfil do
cliente influenciam diretamente os resultados da avaliação e os valores aprovados.
5.5.3 Esses resultados são inalteráveis.
5.5.4 Lembre-se de:
a) preencher a ficha cadastro utilizando somente informações já qualificadas sobre o proponente;
b) não utilizar a avaliação de risco de crédito para simulação da proposta de financiamento;
c) conferir as informações cadastrais antes de solicitar a avaliação dos clientes.

PROPOSTA DE FINANCIAMENTO
5.6 A proposta de financiamento é definida pelas seguintes informações:
a) modalidade;

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b) origem de recursos;
c) valor do imóvel;
d) valor do financiamento;
e) valor de recursos próprios;
f) valor de recursos da conta vinculada ao FGTS do cliente, se for o caso;
g) valor do subsídio, se for o caso;
h) prazo da operação de crédito
i) taxa de juros;
j) indexador da taxa de juros (quando for o caso); e
k) sistema de amortização.
5.7 A origem do recurso financeiro, SBPE ou FGTS, influencia na prestação, devido à diferença entre as
taxas de juros relacionadas a cada uma dessas origens de recursos.
5.7.1 As taxas de juros podem ser reduzidas a depender do relacionamento do cliente com a CAIXA,
determinado pela contratação de produtos específicos.
5.7.2 Caso a origem de recursos seja FGTS, a operação pode contar com subsídio concedido pelo
conselho curador do FGTS, o qual reduzirá o valor a ser financiado, e consequentemente, reduzirá o valor da
prestação.
5.7.3 O valor do financiamento deve estar dentro da cota estabelecida, conforme a modalidade do
financiamento e o sistema de amortização (SAC ou SFA/TP).
5.7.3.1 O sistema de amortização, SAC ou SFA/TP, influencia na prestação, devido à diferença entre as
formas de amortização de cada sistema.
5.8 Os valores do imóvel e do financiamento, o prazo da operação, o sistema de amortização, a
modalidade do financiamento e a origem de recursos determinam o valor da prestação necessária, que deve
se limitar ao comprometimento máximo da renda ou à disponibilidade financeira obtida no resultado da
avaliação, que varia de acordo com o perfil dos clientes.
5.9 A disponibilidade de contratar operação de crédito varia de acordo com a renda e, por sua vez, o
valor de financiamento depende da prestação.
5.9.1 Os valores aprovados são limitados pela prestação máxima que o cliente/grupo habitacional poderá
assumir, ou seja, a proposta de crédito é limitada pela renda do proponente ao crédito.
5.10 Utilize o simulador específico para identificar uma proposta adequada aos proponentes.
5.10.1 Observe principalmente a prestação necessária e o percentual máximo de financiamento (cota), que
varia de acordo com a origem de recursos utilizada.
5.10.2 Estas verificações devem ser feitas antes de solicitar a avaliação de risco de crédito.
5.11 Os valores simulados são bastante razoáveis para identificação de uma proposta adequada aos
proponentes, porém são somente indicativos.
5.11.1 Não existe garantia de que a proposta será aprovada para esses valores.

RESTRIÇÕES CADASTRAIS
5.12 O processo de análise de risco envolve a verificação da existência de restrições para os clientes
avaliados.
5.13 São identificados atrasos nas operações de crédito com a CAIXA, os quais impedem a contratação
de novos créditos na instituição.
5.13.1 Além disso, as restrições externas nos cadastros do SERASA, SCPC e CADIN também são
analisadas para efeito de impedimento da aprovação do crédito pleiteado.
5.13.1.1 Ou seja, caso seja identificada alguma restrição para o proponente durante a avaliação, o
crédito não será aprovado.

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5.13.2 Após a regularização da pendência, uma nova avaliação poderá ser solicitada e, caso a antiga
restrição tenha sido a única pendência (e não exista nova restrição), o crédito poderá ser aprovado.

COMPROVAÇÃO DE RENDA

PROCEDIMENTOS GERAIS

6 PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA COMPROVAÇÃO DE RENDA NA CAIXA


6.1.1.1 Verificar se o documento apresentado é de até dois meses anteriores ao mês da avaliação de risco
de crédito, salvo a declaração de imposto de renda que deve ser do último ano.
6.1.1.2 Identificar e obter a renda de acordo com documento apresentado para comprovação da mesma.
6.1.1.3 As informações de Renda Bruta e Renda Líquida são preenchidas nos respectivos campos da Ficha
Cadastro.

6.1.1.3.1 Caso o documento utilizado para a comprovação de renda não discrimine as informações de
Renda Bruta e Líquida, os campos são preenchidos com valores iguais à renda bruta.

6.1.1.3.2 Os valores de Renda Bruta, Renda Líquida e Imposto de Renda Retido são somados, no
caso de o cliente comprovar mais de uma renda, proveniente de uma mesma fonte pagadora, com a mesma
ocupação.
6.1.1.4 Selecionar a atividade/ocupação do cliente.
6.1.1.5 Guardar cópia ou original do comprovante de renda.
6.1.1.6 Preferir documentos como:
a) contracheque;
b) declaração de imposto de renda;
c) extrato de FGTS; e
d) extrato de benefício previdenciário.
6.1.1.7 Verificar se a renda informada possui tempo mínimo de 120 dias, uma vez que o tempo inferior a
esse prazo é impeditivo para contratações de créditos comercial e habitacional.
6.1.1.8 Caso o cliente possua mais de uma renda, é suficiente que uma delas seja superior a 120 dias.
6.1.1.9 O tempo de renda inferior a 120 dias não é impeditivo para as contratações comerciais quando se
tratar de:
 clientes com conta salário;
 empregados da CAIXA;
 clientes membros dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, Servidores Civis e Militares;
 clientes aposentados e pensionistas;
 operações de Crédito Consignado (com exceção das convenentes com impedimento de contratação por
índice de inadimplência).

DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO DE RENDA


6.1.2 Documentos utilizados para comprovação de renda na CAIXA:
a) Contracheque;
b) Extrato de FGTS;
c) Extrato de aplicação financeira;
d) Extrato de Benefício do INSS;
e) Auxílios doença, maternidade e acidente;
f) Contrato de Aluguel;
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g) Contrato de Estágio;
h) Notas fiscais de vendas/compras;
i) Sentença Judicial – Pensão Alimentícia;
j) Declaração do Empregador;
k) Declaração de Órgão Previdenciário;
l) Declaração de Imposto de Renda.
6.1.3 Avalições efetuadas antes da vigência desta norma, com a utilização dos documentos a seguir,
poderão ser utilizadas enquanto estiverem válidas:
 Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS;
 Declaração de Aptidão ao PRONAF – DAP;
 Declaração de sindicato/cooperativa/associação/órgão estadual de assistência técnica – ATER;
 Comprovante de contribuição ao INSS;
 Contrato de prestação de serviço;
 Recibo de pagamento para atividade rural.
6.1.3.1 Eventuais reavaliações levarão em consideração a Renda Comprovada por estes documentos para
cálculo de capacidade de pagamento pelo prazo de validade da última avaliação efetuada antes da vigência
desta norma.

PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA A CONSTATAÇÃO DE RENDA COMPROVADA

CONTRACHEQUE (HOLERITE)
6.1.3.2 O contracheque (holerite) é documento de comprovação dos rendimentos mensais do trabalhador
assalariado.
6.1.3.3 São trabalhadores assalariados as pessoas que recebem remuneração mensal pelo exercício do
trabalho e possuem vínculo com seu empregador, a exemplo dos:
a) empregados de empresas públicas e privadas sob o regime de CLT;
b) empregados de associações, cooperativas, sindicatos e condomínios;
c) trabalhadores rurais;
d) servidores públicos;
e) ocupantes de cargos comissionados ou que exerçam função gratificada;
f) ocupantes de cargos eletivos; ou
g) empregado doméstico.

7 UTILIZAÇÃO

7.1.1.1.1 É utilizado documento que apresenta, pelo menos, a identificação da fonte pagadora, as
informações cadastrais do empregado, o mês de referência do pagamento, os rendimentos a que tem direito
e os descontos, se houver.
7.1.1.1.1.1 Quando no contracheque constar como fonte pagadora um registro CEI, a renda é
cadastrada no CPF do cliente.

7.1.1.1.2 São obtidas do contracheque e transcritas para a ficha cadastro as informações de:
a) Renda Bruta;
b) Renda Líquida; e
c) Imposto de Renda Retido mensalmente.

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7.1.1.1.3 Os valores de imposto de renda retidos referentes a rendimentos extra salário e que estão
separados no contracheque, a exemplo do 13° salário, férias ou participação nos lucros, não são
considerados para preenchimento no campo “Imposto de Renda Retido”.

7.1.1.1.4 Caso o contracheque apresentado pelo cliente seja de um mês no qual ele obteve descontos
ou créditos temporários, a exemplo de férias e 13º salário, é facultativo solicitar ao cliente outro
contracheque para a obtenção das informações de Renda Bruta, Renda Líquida e Imposto de Renda Retido,
desde que esse documento também seja de até dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.

7.1.1.1.5 Não é necessário analisar separadamente cada crédito entre os constantes no documento
para fins de apurar a renda.

7.1.1.1.6 Nos casos em que a fonte pagadora divide os pagamentos de um mesmo mês em dois ou
mais contracheques, os valores de Renda Bruta, Renda Líquida e do Imposto de Renda Retido são somados
com o propósito de compor os ganhos totais mensais a serem transcritos para a ficha cadastro.
7.1.1.1.6.1 Nesses casos é obrigatória a apresentação de todos os comprovantes do mês de referência.
7.1.1.1.6.2 Quando os valores de Renda Bruta, Renda Líquida ou Imposto de Renda Retido forem
apresentados totalizados, em relação ao mês de referência, os referidos valores não são somados.

7.1.1.1.7 O Contracheque (holerite) usado para comprovação de renda, só será válido se for de até
dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.

7.1.1.1.8 No caso de comprovação de pró-labore (com exceção de MEI), deve ser utilizado o
documento de até dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.
7.1.1.1.8.1 O pró-labore não é aceito para Microempreendedor Individual (MEI).

7.1.1.1.9 Para empregado doméstico o contracheque aceito é aquele emitido pelo site
http://www.esocial.gov.br .

8 CUIDADOS ESSENCIAIS

8.1.1.1.1 As três informações: Renda Bruta, Renda Líquida e Imposto de Renda Retido, são
essenciais.

8.1.1.1.2 Não deixe de preencher o Imposto de Renda Retido.

8.1.1.1.3 Não faça deduções ou somas aos valores de renda constantes no contracheque ao
transcrever para o cadastro do cliente, exceto para os casos previstos no subitem 7.3.1.3.6 .

8.1.1.1.4 Para rendimentos de assalariados, o contracheque é o documento preferível para


comprovação de renda com relação aos seguintes documentos:
 Declaração de Imposto de Renda.
 Declaração do empregador;
 Extrato de FGTS.

8.1.1.1.5 Sempre solicite informações sobre o vínculo de trabalho, tempo de atividade e fonte
pagadora, especialmente nos casos em que o contracheque for do tipo adquirido em papelarias (modelo
verde);

8.1.1.1.6 Verifique se o contracheque traz adequadamente as informações da fonte pagadora e


atividade.

8.1.1.1.7 Identifique os impostos e contribuições lançados e verifique se estão coerentes às rendas


apresentadas.

8.1.1.1.8 Não receba documentos que contenham rasuras ou alterações.

8.1.1.1.9 O Extrato de FGTS deverá ser solicitado ao cliente para complementar ou confirmar as
informações de renda apresentadas (somente quando o proponente receber créditos no FGTS).

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8.1.1.1.10 Muitas fontes pagadoras (do serviço privado ou público) disponibilizam sites para
autenticação dos comprovantes de pagamentos fornecidos, a exemplo dos servidores públicos federais por
meio da página http://www.siapenet.gov.br .

EXTRATO DE FGTS
8.1.1.2 Documento que contém o registro dos depósitos de FGTS do trabalhador.

9 UTILIZAÇÃO

9.1.1.1.1 É utilizado o extrato da conta vinculada do trabalhador no FGTS de até dois meses anteriores
ao mês corrente da avaliação.

9.1.1.1.2 Obtém-se o valor do rendimento diretamente pela multiplicação do valor de depósito do


FGTS por 12,5 e transcreve-se para a ficha cadastro.

10 CUIDADOS ESSENCIAIS

10.1.1.1.1 O extrato do FGTS utilizado para comprovação de renda é obtido pelo cliente da conta
vinculada por meio de solicitação à agência ou emissão via internet, ou ainda, cópia do extrato recebido da
CAIXA.

10.1.1.1.2 Segue exemplo do modelo de extrato de conta vinculada obtido na agência pelo cliente:

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EXTRATO DE APLICAÇÃO FINANCEIRA


10.1.1.2 São considerados renda os rendimentos brutos provenientes de aplicações financeiras,
inclusive poupança na CAIXA e em outras instituições.

11 UTILIZAÇÃO

11.1.1.1.1 Os rendimentos de poupança ou de aplicação financeira realizados na CAIXA serão válidos


desde que existentes há pelo menos três meses.
11.1.1.1.1.1 O mesmo prazo é adotado no caso de transferência de aplicações de outras Instituições
Financeiras para a CAIXA.

11.1.1.1.2 Os rendimentos de poupança ou de aplicação financeira realizados em outros bancos serão


válidos desde que existentes há pelo menos seis meses.

11.1.1.1.3 O proponente que apresentar rendimentos de aplicação financeira deverá ser o primeiro
titular da conta.

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11.1.1.1.4 Para efeito de comprovação de renda, não são considerados extratos de planos de
previdência privada durante a fase de acumulação de recursos, também conhecida como período de
diferimento.

11.1.1.1.5 A renda é obtida pela média aritmética dos rendimentos dos últimos três meses, tanto para
rendimentos de aplicações financeiras na CAIXA como em outras instituições financeiras, de acordo com os
extratos apresentados, e preenchida na ficha cadastro do cliente.

11.1.1.1.6 A fonte pagadora é identificada com o CPF do cliente e a ocupação “Capitalista recebendo
rendimentos de aplicação em ativos financeiros”.

12 CUIDADOS ESSENCIAIS

12.1.1.1.1 A data de referência do documento a ser utilizada é a do mês relacionado ao último extrato
apresentado.

12.1.1.1.2 Os rendimentos são obtidos pelos créditos de juros e correções decorrentes do capital
investido.

12.1.1.1.3 O valor principal (ou valor investido) não faz parte dos rendimentos do cliente.

12.1.1.1.4 Quando o extrato da aplicação financeira traz informações dos rendimentos ou valores de
forma acumulada, o rendimento mensal é constatado pela diferença dos valores acumulados.

EXTRATO DE PAGAMENTO DE BENEFÍCIO DO INSS


12.1.1.2 Documento que contém o registro dos benefícios do INSS de aposentados e
pensionistas.

13 UTILIZAÇÃO

13.1.1.1.1 O extrato de recebimento de benefício é obtido, pelo beneficiário do crédito:

a) por meio de consulta no endereço https://meu.inss.gov.br na opção “extrato de pagamento de benefício”,


o documento denominado “histórico de créditos” ;
b) por meio da impressão nos postos de atendimento do INSS, o documento “Relação Detalhada de
Créditos”;
c) por meio do ATM do banco em que o cliente recebe o crédito do benefício.

13.1.1.1.2 No caso do cliente que recebe benefício na CAIXA o rendimento pode ser comprovado pelo
documento “Demonstrativo de Crédito do Benefício” obtido no autoatendimento ou no Internet Banking.

13.1.1.1.3 Os campos “Renda Bruta” e “Renda Líquida” devem ser preenchidos com o “valor do
benefício” ou “Valor Total de MR do Período” ou “Valor Total Renda Mensal”.

13.1.1.1.4 A validade deste documento é de até 2 meses, anteriores ao mês corrente da avaliação de
risco.

13.1.1.1.5 A fonte pagadora a ser cadastrada é a constante no Extrato de Pagamento de Benefício do


INSS ou, quando não discriminada no documento, o CNPJ do INSS 29.979.036/0001-40.

14 CUIDADOS ESSENCIAIS

14.1.1.1.1 Os benefícios permitidos para concessão de crédito estão listados no ANEXO III .
14.1.1.1.1.1 Se o extrato de benefício não apresentar a espécie do benefício o documento não pode ser
aceito para comprovação de renda.

AUXÍLIOS DOENÇA, MATERNIDADE E ACIDENTE

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14.1.1.2 Os auxílios doença (comum e o acidentário) e salário maternidade recebidos pelo trabalhador
contribuinte da previdência, afastado temporariamente da sua atividade, são considerados como renda
comprovada, exceto para Crédito Consignado.

15 UTILIZAÇÃO

15.1.1.1.1 O auxílio-doença acidentário (espécie 91), o auxílio-doença comum (espécie 31) e o salário
maternidade são preenchidos no SICAQ com a fonte pagadora a qual o cliente possui vínculo empregatício.
15.1.1.1.1.1 Para clientes autônomos ou sem vínculo empregatício o preenchimento da fonte pagadora no
SICAQ é o INSS (CNPJ 29.979.036/0001-40).

15.1.1.1.2 O auxílio acidente (espécie 94 ou 36) é preenchida no SICAQ com a fonte pagadora o CNPJ
do INSS (CNPJ 29.979.036/0001-40).

16 CUIDADOS ESSENCIAIS

16.1.1.1.1 O extrato do benefício usado para registro na Ficha Cadastro é baseado no comprovante de
até dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.

CONTRATO DE ALUGUEL/ARRENDAMENTO DE BENS IMÓVEIS


16.1.1.2 Os aluguéis recebidos pela locação de bens imóveis são considerados renda.

17 UTILIZAÇÃO

17.1.1.1.1 É apresentado o contrato de aluguel ou arrendamento acompanhado dos seguintes


documentos:
a) quatro últimos comprovantes de recebimento, em nome do locador, para verificação do valor médio
mensal do aluguel, sendo aceitos os seguintes documentos:
 extrato da conta de recebimento do aluguel;
 recibo de pagamento;
 comprovantes de depósito;
 comprovantes de transferências;
 documentos de crédito (DOC);
 boletos bancários.
b) documento que comprove o locador como um dos proprietários:
 IPTU/ITR do Imóvel; ou
 Certidão Atualizada de Inteiro Teor do Imóvel.

17.1.1.1.2 A renda proveniente do contrato de aluguel deve ser cadastrada para o locador constante no
contrato.
17.1.1.1.2.1 O contrato de aluguel/arredamento é aceito quando possuir apenas um locador.

17.1.1.1.3 O valor a ser cadastrado é o menor entre o constante no contrato e a média dos
comprovantes de recebimento.

17.1.1.1.4 O valor do aluguel ou arrendamento deve estar expresso no contrato em moeda vigente.

17.1.1.1.5 Caso o contrato de aluguel/arrendamento possua cláusula em que conste a


possibilidade de prorrogação automática, após o vencimento, tal documento é aceito desde que as demais
condições constantes no item 7.3.6 sejam atendidas.

18 CUIDADOS ESSENCIAIS

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18.1.1.1.1 A fonte pagadora é identificada com o CPF do cliente e a ocupação a ser cadastrada é
“Proprietário de Imóvel recebendo rendimento de aluguel”.

18.1.1.1.2 O contrato de aluguel/arrendamento deve apresentar firma reconhecida dos seus


participantes com data anterior a da avaliação de risco de crédito e estar vigente na época da avaliação.

CONTRATO DE ESTÁGIO
18.1.1.2 É aceito para comprovação de renda contrato ou termo de bolsa de estágio ou iniciação
cientifica.

19 UTILIZAÇÃO

19.1.1.1.1 O cliente apresenta o contrato ou termo de estágio vigente e o último comprovante de


recebimento da bolsa, que pode ser:
 o recibo da instituição a qual está vinculado o bolsista; ou
 o extrato da conta bancária demonstrando o crédito.
19.1.1.1.1.1 O comprovante de recebimento deve ser de até dois meses anteriores ao mês corrente da
avaliação.

19.1.1.1.2 O rendimento é cadastrado pelo valor mensal da bolsa ou auxílio recebido pelo estágio ou
pelos estudos científicos constantes no contrato/termo.
19.1.1.1.2.1 O valor mensal da bolsa ou auxílio é transcrito para o campo renda bruta e renda líquida do
cadastro do cliente.

19.1.1.1.3 A fonte pagadora a ser cadastrada é a responsável pelo pagamento da bolsa ou auxílio
constante no contrato/termo de estágio.

19.1.1.1.4 A ocupação a ser cadastrada é “Bolsista, Estagiário e assemelhados”.

20 CUIDADOS ESSENCIAIS

20.1.1.1.1 Não é aceito contrato/termo de estágio quando o valor da bolsa auxílio não constar expresso
no contrato.

NOTAS FISCAIS DE VENDAS/COMPRAS (SOMENTE PARA ATIVIDADE RURAL)


20.1.1.2 As notas fiscais de vendas/compras de produtos provenientes da atividade rural são aceitas
como comprovantes de renda de produtores rurais.

21 UTILIZAÇÃO

21.1.1.1.1 As notas fiscais podem ser caracterizadas como de venda ou de compra, a depender do
emissor.

21.1.1.1.2 Se emitida pelo vendedor do produto, será uma nota fiscal de venda, e se emitida pelo
adquirente do produto, será uma nota fiscal de compra.

21.1.1.1.3 São obtidas as notas fiscais de vendas/compras de até 12 meses anteriores ao mês corrente
da avaliação de crédito.

21.1.1.1.4 O valor médio mensal das vendas/compras é obtido pela média aritmética dos valores de
venda/compra dos últimos 12 meses.

21.1.1.1.5 Os rendimentos correspondem a 30% do valor médio mensal das vendas/compras.


21.1.1.1.5.1 Ou seja, se a soma das notas fiscais de vendas/compras durante o ano totaliza R$
120.000,00, então o valor médio mensal de vendas será R$ 10.000,00 (R$ 120.000,00/12), sendo a renda
mensal (30%) igual a R$ 3.000,00.

43.062 v014 SICAQ 12


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– Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda

21.1.1.1.6 As notas fiscais somente são aceitas para valores de renda mensal até o limite de cinco
salários mínimos, observado o item 7.3.8.2.5.1 .

21.1.1.1.7 A fonte pagadora a ser cadastrada é o CPF do titular da nota.

21.1.1.1.8 As notas fiscais são aceitas para comprovação de renda de produtores rurais que possuam
uma das ocupações abaixo:
 “Agrônomo”;
 “Veterinário e Zootecnista”;
 “Técnico em Agronomia e Agrimensura”;
 “Trabalhador agrícola”;
 “Trabalhador da pecuária”;
 “Trabalhador florestal”;
 “Trabalhador da pesca”;
 “Proprietário de estabelecimento agrícola, da pecuária florestal”.

22 CUIDADOS ESSENCIAIS

22.1.1.1.1 Este documento só é válido para comprovação de rendimentos para atividade rural.

22.1.1.1.2 São aceitas notas fiscais em nome do cliente tomador de crédito cujo CPF consta como
titular da nota apresentada.

SENTENÇA JUDICIAL – PENSÃO ALIMENTÍCIA


22.1.1.2 Rendimentos recebidos por meio de sentença judicial de pensão alimentícia são aceitos para
comprovação da renda do cliente.

23 UTILIZAÇÃO

23.1.1.1.1 A sentença judicial de pensão alimentícia é aceita para comprovação de renda, desde que
acompanhada:
 da cópia do último comprovante de recebimento; ou
 do extrato bancário do último mês, comprovando o recebimento da pensão alimentícia.

23.1.1.1.2 A renda mensal é obtida diretamente do valor da sentença judicial que estabeleceu a pensão.

23.1.1.1.3 Na sentença que homologou a decisão judicial deve constar os dados do alimentante, que é
a fonte pagadora a ser cadastrada no SICAQ, e do alimentado que é obrigatoriamente o tomador do crédito.

24 CUIDADOS ESSENCIAIS

24.1.1.1.1 A pensão somente pode ser aceita quando o cliente for o próprio beneficiário dos
rendimentos.

24.1.1.1.2 É vedada a utilização de pensão alimentícia de alimentado menor de idade ou civilmente


incapaz para lastrear operação de crédito, exceto com autorização judicial.

DECLARAÇÃO DO EMPREGADOR
24.1.1.2 A declaração do empregador é aceita para comprovar a renda de empregados recém
empossados (servidor público) ou contratados (CLT), desde que o cliente não possua outro comprovante de
renda.

25 UTILIZAÇÃO

43.062 v014 SICAQ 13


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25.1.1.1.1 Para os casos de empregados contratados (CLT) é necessário a apresentação da CTPS para
comprovação de vínculo.

25.1.1.1.2 A declaração deve ser impressa em papel timbrado contendo as seguintes informações:
 do empregador: razão social, CNPJ/CPF, endereço, telefone para contato ou carimbo que contenha todos
estes dados;
 do empregado: nome, CPF, data de início do vínculo, função/cargo exercido e valor da remuneração.

25.1.1.1.3 O rendimento é obtido de acordo com o valor da remuneração constante na declaração.

25.1.1.1.4 O mês de referência a ser cadastrado é o mês em que foi emitida a declaração.

25.1.1.1.5 A data de emissão da declaração é de até dois meses do mês corrente da avaliação.

25.1.1.1.6 A Declaração do Empregador pode ser aceita até dois meses após o início do vínculo
empregatício.

26 CUIDADOS ESSENCIAIS

26.1.1.1.1 Esse documento comprova rendimentos de assalariados somente quando o contracheque


não está disponível devido ao recente vínculo de trabalho.

26.1.1.1.2 O documento não é válido para comprovação de renda de atividades informais.

DECLARAÇÃO DE ÓRGÃO PREVIDENCIÁRIO


26.1.1.2 A declaração de órgão previdenciário ou carta de concessão é uma opção de documento
alternativo para aposentados e pensionistas desde que o cliente não possua outro comprovante de renda.

27 UTILIZAÇÃO

27.1.1.1.1 É utilizada a Declaração do Órgão Previdenciário ou a Carta de Concessão, em papel


timbrado.

27.1.1.1.2 O documento deve apresentar o valor mensal a ser recebido, CNPJ da fonte pagadora do
benefício, data de início do benefício e dados pessoais do benificiário (Nome e CPF).

27.1.1.1.3 O rendimento é obtido de acordo com o valor do benefício que consta na declaração ou carta
de concessão.

27.1.1.1.4 A Declaração do Órgão Previdenciário ou a Carta de Concessão é aceita até dois meses
após o início da vigência do benefício.

27.1.1.1.5 A fonte pagadora a ser cadastrada é o CNPJ do órgão previdenciário.


27.1.1.1 A declaração é aceita para comprovação de renda de tomadores que possuam uma das
ocupações abaixo:
 “Militar Reformado”;
 “Funcionário público civil aposentado”;
 “Aposentado (exceto funcionário público)”;
 “Pensionista”.

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA (DIRPF)


27.1.1.2 Documento enviado à Receita Federal para o ajuste dos valores de contribuição do Imposto
de Renda anual.

28 UTILIZAÇÃO

43.062 v014 SICAQ 14


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– Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda

28.1.1.1.1 A Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física é aceita somente quando atender as
regras de obrigatoriedade de Declaração da Receita Federal Brasileira, de acordo com a legislação vigente,
salvo os casos em que houve o propósito de restituir valor retido na fonte.

28.1.1.1.2 É utilizada a Declaração referente ao último ano-calendário acompanhado do respectivo


protocolo de entrega (primeira página) para comprovação dos rendimentos.
28.1.1.1.2.1 Nos meses de março e abril, poderá ser aceita a Declaração imediatamente anterior ao
último ano calendário.
28.1.1.1.2.2 Após iniciado o período de entrega da declaração referente ao último ano-calendário, é
permitido solicitar a declaração mais atual, pois a declaração atualizada torna a informação de rendimentos
mais confiável no processo de avaliação e definição dos limites de crédito concedidos.
28.1.1.1.2.3 No caso de Declaração Retificadora o cliente é obrigado a apresentar Declaração original e
demais retificadoras, se houverem, para comparação da informação e verificação dos motivos que exigiram a
retificação da Declaração, podendo ser recusada a comprovação por Declaração de Imposto de Renda.
28.1.1.1.2.4 A declaração original entregue com mais de 30 dias de atraso não é aceita para
comprovação de renda.

28.1.1.1.3 No caso de Declaração Conjunta, os rendimentos de cônjuges ou dependentes são


separados do tomador principal para fins de identificação da renda individual no cadastro.
28.1.1.1.3.1 Os rendimentos de cônjuges ou dependentes devem ser separados do declarante principal
para fins de identificação da renda individual no cadastro.

28.1.1.1.4 Os rendimentos são cadastrados separadamente para cada fonte pagadora.

28.1.1.1.5 A informação de renda é obtida considerando os rendimentos relacionados à atividade


desempenhada pelo tomador de crédito ou ganhos financeiros constantes na Declaração.

29 CADASTRAMENTO DA RENDA MENSAL NA DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA

29.1.1.1.1 Todos os valores identificados são divididos por 12 para obtenção dos rendimentos mensais,
mesmo que haja rendimentos variados.
29.1.1.1.1.1 Caso seja identificado que os rendimentos não correspondem ao ano em apuração, os
mesmos não serão considerados para fins de apuração de renda.

30 RENDIMENTOS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA

30.1.1.1.1 Os rendimentos recebidos de pessoa jurídica são obtidos no campo “Rendimentos


Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica pelo Titular”.
30.1.1.1.1.1 As rendas são identificadas de acordo com cada fonte pagadora constante na Declaração, e
respectivo valor constante na coluna “REND. RECEBIDOS DE PES. JURÍDICA”, exemplo:

30.1.1.1.2 As rendas são cadastradas separadamente e identificadas nas respectivas fontes pagadoras.

31 RENDIMENTOS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA

43.062 v014 SICAQ 15


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31.1.1.1.1 Os rendimentos recebidos de pessoa física são obtidos no campo “Total” dos “Rendimentos
Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelo Titular”

31.1.1.1.2 Os rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física (Trabalho não assalariado, Aluguéis e
Exterior) são cadastrados no CPF do cliente.
 exemplo:

 nesse caso, os rendimentos tributáveis recebidos de pessoa física são R$ 45.400,00.

31.1.1.1.3 Não são considerados como rendimentos os valores provenientes do campo “Pensão
Alimentícia/Outros” da aba “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelo Titular”
da Declaração de Imposto de Renda.

32 DEDUÇÕES DO LIVRO CAIXA

32.1.1.1.1 Para os clientes que possuem deduções por meio de livro caixa, o que acontece geralmente
com trabalhadores autônomos e profissionais liberais, realiza-se o seguinte procedimento para obtenção dos
rendimentos:
 a renda é obtida pela diferença entre os rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física (TRABALHO
NÃO ASSALARIADO, ALUGUÉIS e EXTERIOR) e as deduções de livro caixa;
 os rendimentos recebidos de pessoa física são cadastrados no CPF do cliente;
 Exemplo:

43.062 v014 SICAQ 16


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 nesse caso, os rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física são: R$ 23.950,00 (R$ 45.400,00 – R$
21.450,00).

32.1.1.1.2 Caso o somatório dos rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física não seja suficiente
para dedução do valor do livro caixa, realiza-se o seguinte procedimento para obtenção dos rendimentos:
 somar os rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física com os rendimentos recebidos de Pessoa
Jurídica e deduzir do valor do livro caixa.
 o cadastramento da renda é feito no CPF do cliente.

32.1.1.1.3 Para os clientes que possuem deduções por meio de livro caixa, e não possuem rendimentos
recebidos de Pessoa Física, realiza-se o seguinte procedimento para obtenção dos rendimentos:
 quando houver somente uma fonte de renda Pessoa Jurídica, o valor do livro caixa é deduzido dos
rendimentos tributáveis recebidos;
 o cadastramento da renda é feito no CNPJ da fonte pagadora.
 quando o cliente possuir mais de uma fonte de renda Pessoa Jurídica, os rendimentos são somados e o
valor do livro caixa deduzido do total;

43.062 v014 SICAQ 17


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– Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda

 o cadastramento da renda é feito no CPF do cliente.

33 RENDIMENTOS DA ATIVIDADE RURAL

33.1.1.1.1 Os rendimentos anuais da atividade rural são obtidos diretamente no campo “Resultado
tributável da atividade rural”.

33.1.1.1.2 Não são considerados como rendimentos os valores do campo “Resultado não tributável da
atividade rural”.

33.1.1.1.3 Os rendimentos são cadastrados no CPF do cliente.

34 RENDIMENTOS DE GANHO DE CAPITAL

34.1.1.1.1 Os rendimentos de ganho de capital são obtidos nos campos:


a) “ganhos de capital na alienação de bens e/ou direitos”;
b) “ganhos de capital na alienação de bens, direitos e aplicações financeiras adquiridos em moeda
estrangeira”; e
c) “ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira em espécie”.

34.1.1.1.2 Nesse caso é exigido, no mínimo, a apresentação das três últimas Declarações de Imposto
de Renda para a identificação da existência contínua do rendimento.

34.1.1.1.3 Nessa situação é cadastrado o rendimento obtido na última Declaração apresentada com o
respectivo protocolo de entrega (primeira página) para comprovação dos rendimentos.

34.1.1.1.4 Os rendimentos são cadastrados no CPF do cliente.

34.1.1.1.5 Não são considerados para rendimentos de ganho de capital:


a) “ganho de capital na alienação de bem direito ou conjunto de bens ou direitos da mesma natureza,
alienados em um mesmo mês de valor total de alienação até R$ 20.000,00, para ações alienadas no
mercado de balcão, e R$ 35.000,00, nos demais casos”;
b) “ganho de capital na alienação do único imóvel por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00 e que, nos
últimos 5 anos, não tenha efetuado nenhuma outra alienação de imóvel”;
c) “ganho de capital na venda de imóveis residenciais para aquisição, no prazo de 180 dias, de imóveis
residenciais localizados no Brasil e redução sobre o ganho de capital”;

35 RENDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS

35.1.1.1.1 Os rendimentos de distribuição de lucros são obtidos diretamente do campo “Lucros e


dividendos recebidos pelo titular e pelos dependentes”, considerando somente os rendimentos do titular.

35.1.1.1.2 Nesse caso a ocupação a ser cadastrada é “proprietário de estabelecimento”, e a fonte


pagadora é o CNPJ da empresa distribuidora dos lucros e dividendos.

36 RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS

36.1.1.1.1 Os rendimentos recebidos de aplicação financeira são obtidos conforme item 7.3.3

37 RENDIMENTOS EM OUTROS CAMPOS DA DECLARAÇÃO

37.1.1.1.1 Outros rendimentos identificados em seus respectivos campos na Declaração:


a) aluguéis;
b) “rendimento de sócio ou titular de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples
Nacional, exceto pró-labore, aluguéis e serviços prestados”;
c) “parcela isenta de proventos de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão de declarante
com 65 anos ou mais”;

43.062 v014 SICAQ 18


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– Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda

d) “pensão, proventos de aposentadoria ou reforma por moléstia grave ou aposentadoria ou reforma por
acidente em serviço”;
e) “rendimento bruto, até no máximo de 90%, da prestação de serviços decorrente do transporte de carga e
com trator, máquina de terraplanagem, colheitadeira e assemelhados”;
f) “rendimento bruto, até o máximo de 40%, da prestação de serviços decorrente do transporte de
passageiros”;
g) “bolsas de estudo e de pesquisa caracterizadas como doação, exceto médico-residente ou Pronatec,
exclusivamente para proceder a estudos ou pesquisas e desde que os resultados dessas atividades não
representem vantagem para o doador, nem importem contraprestação de serviço”;
h) “bolsas de estudo e de pesquisa caracterizadas como doação, quando recebidas exclusivamente para
proceder a estudos ou pesquisas, recebidas por médico–residente e por servidor de rede pública de
educação profissional, científica e tecnológica que participe das atividades do Pronatec”;
i) “75% (setenta e cinco por cento) dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos em moeda
estrangeira por servidores de autarquias ou repartições do Governo Brasileiro situadas no exterior,
convertidas em reais”;
j) “juros sobre capital próprio”:

37.1.1.1.2 Para esses rendimentos, caso não conste o CNPJ da fonte pagadora, é utilizado o CPF do
cliente.

38 CAMPOS DA DECLARAÇÃO QUE NÃO SÃO CONSIDERADOS COMO RENDIMENTOS

38.1.1.1.1 Campos que não devem ser considerados como renda:


a) “capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado, prêmio de seguro restituído em
qualquer caso e pecúlio recebido de entidades de previdência privada em decorrência de morte ou
invalidez permanente”;
b) “indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV, por acidente de trabalho
ou FGTS”;
c) “transferências patrimoniais – Doações, heranças”;
d) “parcela não tributável correspondente à atividade rural”;
e) “transferências patrimoniais – menção e dissolução da sociedade conjugal e da unidade familiar”;
f) “imposto sobre a renda de anos-calendário anteriores compensado judicialmente neste ano-calendário”;
g) “ganhos líquidos em operações no mercado à vista de ações negociadas em bolsa de valores nas
alienações até R$ 20.000,00 em cada mês, para o conjunto de ações”;
h) incorporação de reservas ao capital/bonificações em ações;
i) “ganhos líquidos em operações com ouro, ativo financeiro, nas alienações até R$ 20.000,00 em cada
mês”;
j) “recuperação de prejuízo em renda variável (bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e
assemelhados e fundos de investimentos imobiliário)”;
k) “ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira mantida em espécie cujo o total da alienações, no
ano calendário, seja igual ou inferior ao equivalente a US$ 5.000,00”;
l) “restituição do imposto sobre a renda de anos-calendário anteriores”;
m) “13º salário”;
n) “rendimentos recebidos acumuladamente”;
o) “participação nos lucros ou resultados”;
p) “rendimentos de aplicações financeiras”;
q) “ganhos líquidos em renda variável (bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados e
fundos de investimento imobiliário)”;
r) “Rendimentos Tributáveis de PJ pelo titular com Exigibilidade Suspensa”;

43.062 v014 SICAQ 19


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– Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda

s) “rendimentos de cadernetas de poupança, letras hipotecárias, letras de crédito do agronegócio e


imobiliário (LCA e LCI) e certificados de recebíveis do agronegócio e imobiliários (CRA e CRI)”; e
t) “Outros”.

39 CUIDADOS ESSENCIAIS

39.1.1.1.1 Identifique se o recibo de entrega à Receita Federal acompanha a Declaração, inclusive se o


recibo é referente à Declaração apresentada.

39.1.1.1.2 Esclarecemos que a 2ª folha do recibo da Declaração não deve ser exigida, tendo em vista
que a informação contida neste documento é de uso pessoal do cliente.

39.1.1.1.3 Não aceite Declarações que não atendam os critérios de obrigatoriedade apresentados pela
Receita Federal (isenção, atividade rural, imóveis, etc.).

39.1.1.1.4 Os rendimentos são cadastrados separadamente com as respectivas ocupações e fontes


pagadoras.

RENDIMENTOS SEM COMPROVAÇÃO


39.1.2 É obrigatória a utilização de documentação complementar para os proponentes que possuem
rendimentos provenientes de atividades que não possuem documentos capazes de comprovar sua renda.
39.1.2.1 É opcional para aqueles que possuam cheque especial ou cartão de crédito da CAIXA, a fim
de constatar o perfil de consumo do proponente.

39.1.2.1.1 Neste caso são utilizados:


a) despesas básicas: contas de água, luz, telefone;
b) segurança: boletos de seguro, plano de saúde, consórcio ou previdência privada;
c) entretenimento: assinatura de jornal e revista, internet e comprovante de TV a cabo;
d) relacionamento bancário fora da CAIXA: fatura de cartão de crédito, extrato de conta corrente com
cheque especial.
39.1.3 A utilização dos documentos complementares serve para indicar o perfil de consumo do proponente,
não sendo necessário o julgamento dos valores representados nos documentos.
39.1.4 O valor da renda não comprovada do cliente é constatado de acordo com as características da
atividade exercida e o perfil socioeconômico.

40 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA DOCUMENTOS COMPLEMENTARES


40.1.1.1 O documento complementar apresentado deve ser em nome do titular.
40.1.1.2 São solicitados documentos complementares com vencimento de até dois meses ao mês
corrente da avaliação.
40.1.1.3 Guarda-se a cópia ou original do documento complementar apresentado.
40.1.1.4 Assinala-se no cadastro da renda não comprovada o respectivo grupo a que pertence o
documento complementar.
40.1.1.5 Preenche os valores relacionados aos documentos complementares apresentados.
40.1.1.6 Para os clientes que possuam cheque especial ou cartão de crédito da CAIXA, a verificação
desse relacionamento é efetuada de forma automática, sendo opcional a apresentação de documentos para
sua comprovação.

41 CUIDADOS ESSENCIAIS
41.1.1.1 Os rendimentos sem comprovação são caracterizados pelo baixo volume monetário, sendo
aceitos como alternativa para o público que não tem acesso a uma ocupação formal .
41.1.1.2 Antes de avaliar um proponente com renda não comprovada, tente identificar se a renda
pode ser comprovada com algum dos documentos permitidos pela CAIXA listados no item 7.2.1 .

43.062 v014 SICAQ 20


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– Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda

41.1.1.3 Somente são aceitas faturas que comprovam a utilização regular do serviço, com
identificação do titular e respectivo endereço.
41.1.1.4 Não são aceitos comprovantes de pagamentos de serviços pré-pagos.
41.1.1.5 No bloco "segurança", os comprovantes de pagamento mensal são considerados em nome do
cliente, inclusive os produtos de fidelização da CAIXA.
41.1.1.6 Os extratos de conta corrente com cheque especial apresentados, devem ser de meses
consecutivos, com tempo mínimo de existência da conta corrente de 06 meses e período mínimo de
movimentação bancária de 03 meses.

41.1.1.6.1 Não são aceitos extratos:


a) quando não houve movimentação bancária por um período igual ou maior que 30 dias nos últimos 03
meses;
b) quando em algum dos meses a movimentação bancária ficou restrita a apenas 01 saque ou depósito; e
c) quando houve alteração de titular.

CAPACIDADE DE PAGAMENTO
41.2 A capacidade de pagamento do proponente é calculada considerando as informações de renda e as
características socioeconômicas do tomador ou do grupo familiar.
41.2.1 Para tanto é necessário que as informações sobre a renda, a ocupação/atividade, as informações
patrimoniais e despesas estejam qualificadas, pois tais informações influenciam a definição do perfil do
proponente como tomador de crédito.
41.2.1.1 Os compromissos financeiros são verificados na CAIXA e no mercado externo (SCR BACEN)
de forma automatizada e sem intervenção manual.
41.2.1.2 As informações do BACEN são atualizadas mensalmente com uma defasagem em média de
2 meses.
41.2.2 A partir dessas informações o sistema de risco de crédito efetua os cálculos para encontrar a
capacidade de pagamento adequada para cada proponente.
41.2.3 Além disso, a prestação máxima que um cliente pode assumir está limitada a 30% do valor de sua
renda, ou da renda do grupo familiar.
41.2.3.1 Porém em alguns casos esse limite pode ser menor, a depender das características do
cliente e de seu perfil de risco.

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO
41.3 Ao final do processo de Análise de Risco de Crédito, o sistema pode apresentar os seguintes
resultados:
 Aprovado;
 Condicionado;
 Reprovado.
41.4 Para as avaliações aprovadas, o processo de concessão de crédito segue normalmente, uma vez que
os dados da proposta bem como o perfil do proponente estão de acordo com os valores solicitados.
41.5 O prazo de validade das avaliações habitacionais é de 120 dias.
41.5.1 O prazo de validade das avaliações habitacionais é contado a partir da data da primeira avaliação
habitacional efetuada no início do processo do financiamento imobiliário.
41.5.2 Eventuais reavaliações subsequentes terão como prazo de validade o período remanescente contado
a partir da data da primeira avaliação habitacional realizada no início do processo de financiamento.
41.6 Para as avaliações cujo resultado foi condicionado, ou existem restrições cadastrais em nome dos
tomadores ou são necessários ajustes na proposta para que a proposta seja aprovada.
41.6.1 Esses ajustes dizem respeito aos valores da proposta, como:

43.062 v014 SICAQ 21


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– Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda

 valor do imóvel;
 valor do financiamento;
 prazo do financiamento solicitado.
41.6.2 Neste caso, aconselha-se efetuar nova simulação com o objetivo de adequar a proposta ao valor de
prestação máxima calculada para o proponente, disponível no campo “Valor da prestação Possível”.
41.6.3 Após verificar os novos valores no simulador de financiamento, deve-se efetuar nova avaliação com
valores adequados ao valor de prestação indicado para o proponente.
41.7 O resultado Reprovado significa que o cliente apresenta perfil de risco de crédito inadequado para a
contratação de crédito junto à CAIXA, que impossibilita a aprovação do seu cadastro em curto espaço de
tempo.
41.8 As avaliações podem não ser finalizadas devido a erro ou alterações no cadastro do cliente,
conforme listados no Anexo II .

CONSIDERAÇÕES FINAIS
41.9 Esperamos que essa cartilha tenha mostrado a necessidade de realizar um processo de
análise de crédito com qualidade e a importância da identificação da renda .
41.10 O processo de análise de crédito verifica o perfil de risco de crédito do proponente, identificando a
probabilidade de ser um mau ou bom pagador.
41.11 A identificação correta da renda garante a disponibilização de valores compatíveis com a capacidade
de pagamento do cliente.
41.12 Os conceitos aqui demonstrados visam garantir a qualidade dos créditos concedidos, assegurando
boas condições de retorno do capital investido.

43.062 v014 SICAQ 22


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ANEXOS

ANEXO I – DEFINIÇÕES

CONCEITOS RELACIONADOS A CADASTRAMENTO E RISCO DE CRÉDITO

 CADIN - Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal;


 CCA - Correspondente CAIXA AQUI – empresa contratada como Correspondente CAIXA AQUI para atender
aos clientes na recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas e de cartão de crédito,
empréstimos, financiamentos, produtos CAIXA Seguradora e credenciamento REDE e CIELO;
 Cliente - considerado, para dispensa ou não do pagamento da taxa de cadastro, o proponente que possua
na data da pesquisa cadastral, produtos CAIXA que necessitaram de avaliação de risco ou que abra conta
corrente na CAIXA;
 CLT – Consolidação das Leis do Trabalho;
 CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;
 Condomínio - área existente na malha urbana com acesso por arruamento em área pública onde os lotes ou
unidades e seus acessos internos estão em área privada, estando sujeito ao regulamento de normas
firmadas na convenção do condomínio, aprovado por meio de legislação pública;
 Conta corrente - conta de operação 001, aberta em nome da pessoa física proponente ao financiamento, se
for o caso;
 Contracheque - documento que especifica o ordenado bruto de um empregado ou funcionário com as
deduções de impostos, contribuições previdenciárias, e acréscimos como comissões, gratificações, salário-
família etc., servindo também como autorização para o recebimento de valor líquido;
 Cota: percentual definido como limite máximo para a concessão de financiamento em relação ao valor total
do imóvel;
 CPF – Cadastro de Pessoas Físicas;
 CTPS: Carteira de Trabalho e Previdência Social;
 FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço;
 INSS – Instituto Nacional de Seguro Social;
 MEI – Microempreendedor Individual;
 MR – Mensalidade Reajustada;
 PDV – Programa de Demissão Voluntária;
 PLR - Participação nos Lucros e Resultados: é uma forma de remuneração variável, utilizada mundialmente
pelas empresas para cumprimento das estratégias das organizações;
 PF: Pessoa Física;
 PJ: Pessoa Jurídica;
 Promitente Comprador: participante de uma promessa de compra e venda;
 Proponente: pessoa que pleiteia a concessão de um crédito;
 RG - Registro Geral, documento emitido para confirmar a identificação das pessoas, no qual são
registrados os dados pessoais, como nome, data de nascimento, sexo, filiação, impressão digital, foto e
assinatura, que vão reconhecer o cidadão;
 SAC – Sistema de Amortização Constante;
 SBPE: Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo;
 SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito;
 SERASA – SERASA S/A: Empresa de informações de crédito;

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 SFA/TP – Sistema Frances de Amortização ou Tabela Price;


 SICAQ – Sistema do Caixa Aqui;
 Tomador - aquele que toma um empréstimo.

ANEXO II – ERROS QUE IMPEDEM A REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCO HABITACIONAL

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MENSAGEM MOTIVO PROCEDIMENTO


O correspondente poderá reavaliar o
Ocorreu a inclusão ou exclusão de cliente com a autorização da Agência,
Grupo Familiar Alterado-
participante(s), cônjuge(s) ou por meio da inclusão do QV “Autoriza
Necess. autoriz. p/ reaval
dependente(s). Reavaliação com Alteração de Dados –
PV”.
Foi cadastrado que o cliente é casado,
Falta informar o cônjuge Informar o cônjuge e reenviar os dados.
mais não foi informado o cônjuge.
Foi informada na renda não
Não informar dados de comprovada a conta do cliente na Excluir informação da conta do cliente
conta corrente na CAIXA CAIXA, mas não é necessário informar, junto a CAIXA.
pois é verificado na pesquisa do cliente.
O correspondente poderá reavaliar o
cliente com a autorização da Agencia
Inclusão de Participante- Foi realizada uma avaliação anterior,
por meio da inclusão do QV “Autoriza
Necess. autoriz. p/ reaval mas sem a inclusão do participante.
Reavaliação com Alteração de Dados –
PV”.
Foi realizada alteração em algum dos
seguintes itens:
O correspondente poderá reavaliar o
- renda bruta; cliente com a autorização da Agência
Renda Alterada-Necessário
por meio da inclusão do QV “Autoriza
autorização p/ reavaliar - renda líquida;
Reavaliação com Alteração de Dados –
- ocupação; PV”.
- documento de renda.
Se o cliente alterou seu estado civil, o
correspondente poderá reavaliar o
Cônjuge participante Foi informado um cônjuge na última cliente com a autorização da Agencia
informado ult. Av. Tomador. avaliação do tomador. por meio da inclusão do QV “Autoriza
Reavaliação com Alteração de Dados –
PV”.

ANEXO III - TABELA DE ESPÉCIES DE BENEFÍCIOS DO INSS

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01 PENSAO POR MORTE DE TRABALHADOR RURAL


02 PENSAO POR MORTE ACIDENTARIA-TRAB. RURAL
03 PENSÃO POR MORTE DE EMPREGADOR RURAL
04 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ-TRAB. RURAL
05 APOSENT. INVALIDEZ ACIDENTARIA-TRAB.RUR.
06 APOSENT. INVALIDEZ EMPREGADOR RURAL
07 APOSENTADORIA POR VELHICE - TRAB. RURAL
08 APOSENT. POR IDADE - EMPREGADOR RURAL
19 PENSAO DE ESTUDANTE (LEI 7.004/82)
20 PENSAO POR MORTE DE EX-DIPLOMATA
21 PENSAO POR MORTE PREVIDENCIARIA
22 PENSAO POR MORTE ESTATUTARIA
23 PENSAO POR MORTE DE EX-COMBATENTE
24 PENSAO ESPECIAL (ATO INSTITUCIONAL)
26 PENSAO POR MORTE ESPECIAL
27 PENSAO MORTE SERVIDOR PUBLICO FEDERAL
28 PENSAO POR MORTE REGIME GERAL
29 PENSAO POR MORTE EX-COMBATENTE MARITIMO
31 AUXÍLIO-DOENÇA PREVIDENCIÁRIO (*)
32 APOSENTADORIA INVALIDEZ PREVIDENCIARIA
33 APOSENTADORIA INVALIDEZ AERONAUTA
34 APOSENT. INVAL. EX-COMBATENTE MARITIMO
36 AUXÍLIO ACIDENTE (*)
37 APOSENTADORIA EXTRANUMERARIO CAPIN
38 APOSENT. EXTRANUM. FUNCIONARIO PUBLICO
41 APOSENTADORIA POR IDADE
42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUICAO
43 APOSENT. POR TEMPO SERVICO EX-COMBATENTE
44 APOSENTADORIA ESPECIAL DE AERONAUTA
45 APOSENT. TEMPO SERVICO JORNALISTA
46 APOSENTADORIA ESPECIAL
49 APOSENTADORIA ORDINARIA
51 APOSENT. INVALIDEZ EXTINTO PLANO BASICO
52 APOSENT. IDADE EXTINTO PLANO BASICO
54 PENSÃO ESPECIAL VITALÍCIA – LEI 9793/99
55 PENSAO POR MORTE EXTINTO PLANO BASICO
56 PENSÃO VITALÍCIA SINDROME TALIDOMIDA
57 APOSENT. TEMPO DE SERVICO DE PROFESSOR

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58 APOSENTADORIA DE ANISTIADOS
59 PENSAO POR MORTE DE ANISTIADOS
60 PENSÃO ESPECIAL PORTADOR DE SIDA
72 APOSENT. TEMPO SERVICO - LEI DE GUERRA
78 APOSENTADORIA IDADE - LEI DE GUERRA
81 APOSENTADORIA COMPULSORIA EX-SASSE
82 APOSENTADORIA TEMPO DE SERVICO EX-SASSE
83 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ EX-SASSE
84 PENSAO POR MORTE EX-SASSE

89 PENSÃO ESP. VITIMAS HEMODIALISE – CARUARU


91 AUXÍLIO-DOENÇA POR ACIDENTE DO TRABALHO (*)
92 APOSENT. INVALIDEZ ACIDENTE TRABALHO
93 PENSAO POR MORTE ACIDENTE DO TRABALHO
94 AUXÍLIO-ACIDENTE POR ACIDENTE DO TRABALHO (*)
96 PENSÃO ESPECIAL PARA AS PESSOAS ATINGIDAS PELA HANSENÍASE
* Exceto para crédito consignado.

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ANEXO IV - ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR

Revisão Geral decorrente de adequação dos documentos aceitos para comprovação de renda –
Recomendamos leitura integral do documento.

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