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(CVM)
Lei 6.385/76
Apenas em 1976, portanto, 12 anos após a criação do SFN, é criada a CVM, uma
autarquia, em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, colegiada,
independente, composta por 5 Diretores, incluindo o presidente, todos indicados pelo
Presidente da República e aprovados pelo Senado Federal. Todos com mandato fixo e
estabilidade, mas cuidado, este mandato é de 5 anos, proibida a recondução, ou seja,
a “reeleição”, e a cada ano se renovam em um quinto, ou seja, sai um dos 5 e entra
um novo.
É só lembrar que a CVM adora o número 5! Qualquer coisa diferente de 5 está errada!
5 diretores
Mandato de 5 anos
Suas reuniões ordinárias são semanais, das quais são emitidas Instruções Normativas
de vinculação Nacional.
Responsável por:
ATENÇÃO!
III - fixar, a orientação geral a ser observada pela Comissão de Valores Mobiliários no
exercício de suas atribuições;
ATENÇÃO!
Estimular a formação de poupança é do BACEN. Mas estimular a formação de
poupança para aplicação em valores mobiliários é da CVM.
- FUNDOS DE INVESTIMENTO
- MERCADO DE BALCÃO
- BOLSAS DE VALORES
ATENÇÃO!
-- Cabe ao CMN disciplinar as atividades das Bolsas de Valores.
-- Cabe ao CMN estabelecer, para fins da política monetária e cambial, condições
específicas para negociação de contratos de derivativos, independentemente da
natureza do investidor. (Incluído pela Lei nº 12.543, de 2011)
Logo o BACEN fiscaliza tudo o que a CVM não fiscalizar no Mercado de Captais.
CONSELHO DE RECURSOS DO SFN
Para o banco, geram fundos (funding) para lastrear operações de créditos de curto
prazo, porém, uma parte deve ser recolhida ao BACEN, como depósito compulsório,
servindo portando como instrumento de política monetária. Outra parte destina-se ao
crédito contingenciado, conforme parâmetros definidos pelo CMN, e o restante são os
recursos livres para aplicações, pelo banco.
A movimentação das contas correntes, cujos recursos são de livre movimentação pelos
seus titulares, são movimentadas por meio de depósitos, cheques, ordens de
pagamento, documentos de créditos (DOC), transferências eletrônicas disponíveis
(TED) e outros.
A abertura e movimentação de contas correntes são normatizadas pelo CMN, por meio
das Resoluções n. 2025 e 2.747 e dispositivos complementares.
De regra todo depósito é feito no Caixa do Banco, que recebe o dinheiro e autentica a
ficha de depósito, que vale como prova de que foi feito o depósito e que o cliente
entregou tal dinheiro ao Banco.
O depósito tanto pode ser feito em dinheiro corrente, como em cheques, que serão
resgatados pelo Banco depositário junto ao serviço de compensação de cheques, ou
pelo serviço de cobrança.
Cuidado!
Se sua prova pedir para você definir se tal operação é ativa ou passiva, atente para
um referencial que a questão estiver indicando, caso contrário, poderá se confundir.
Nosso referencial acima foi o BANCO.
O CDB e o RDB nada mais são do que, como vimos acima, o cliente superavitário
emprestando dinheiro ao banco, para que este empreste dinheiro aos deficitários.
O RDB possui duas modalidades: Pré-fixado e Pós-fixado, entretanto o RDB não possui
liquidez diária, visto que não pode ser resgatado, sob hipótese alguma, enquanto não
acabar o prazo acordado com a instituição financeira.
3) Caderneta de Poupança:
As instituições financeiras captadoras de poupança são geralmente as que aplicam em
financiamento habitacionais, ou seja, pegam o valor arrecadado na poupança e
emprestam boa parte do valor em financiamentos habitacionais. Entretanto existem as
poupanças rurais que são captadas pelos bancos comerciais, para empréstimos no
setor rural.
As instituições que captam poupança no País são: Sociedades de Crédito Imobiliário
(SCI), Associações de Poupança e Empréstimo (APE) e a Caixa Econômica Federal (CEF),
além de outras instituições que queiram captar, mas deverão assumir o compromisso
de emprestar parte dos recursos em financiamentos habitacionais.
A caderneta de poupança constitui um instrumento de aplicação de recursos muito
antigo, que visa, entre outras coisas, a aplicação com uma rentabilidade razoável para
o cliente. Esta rentabilidade é composta por duas parcelas sendo uma básica e a
outra variável.
A parcela BÁSICA chamamos de TR ou Taxa de referência, que nada mais é do que a
média das Letras do Tesouro Nacional (tipo de título público federal) negociadas no
mercado secundário e registradas na Selic. Já a parcela Variável é a remuneração
ADICIONAL, que pode ser de 0,5% ao mês, aproximadamente 6,17% ao ano; ou 70%
da Meta da taxa Selic.
Para que você possua direito a rentabilidade da poupança, existem algumas regrinhas
que você deve obedecer, conforme a Lei 8.177/91, que é a lei que determinar
remuneração da poupança e suas regras.
Resumindo!
Para você receber o rendimento da sua poupança, você deve deixar o recurso
depositado até a data de aniversário da poupança, e no aniversário dela quem ganha o
presente é você! Os jurínhos!
Mas note que para isso você deve deixar o valor depositado até que o valor
complete o aniversário, mas neste ponto há uma confusão entre a interpretação da lei
e questões de prova, pois a lei é bem clara ao afirmar que a data de aniversário é o dia
da abertura da conta e não o dia do depósito do recurso.
Atenção!
Para pessoas físicas e pessoas jurídicas sem fins lucrativos, não há incidência
de tributação de Imposto de Renda, entretanto devem ser declarados no imposto de
renda; mas declarar é diferente de pagar imposto ok?
OPERADORES DO SFN
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO MONETÁRIAS OU NÃO BANCÁRIAS -
SUBTITULO
Banco de Câmbio
Os bancos de câmbio são instituições financeiras autorizadas a realizar, sem restrições,
operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como
financiamentos à exportação e importação e adiantamentos sobre contratos de
câmbio, e ainda a receber depósitos em contas sem remuneração, não movimentáveis
por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à
realização das operações acima citadas. Na denominação dessas instituições deve
constar a expressão "Banco de Câmbio" (Res. CMN 3.426, de 2006).
Agências de Fomento
Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e
de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na
unidade da Federação onde estiver sediada.
A agência de fomento pode inclusive abrir linhas de crédito para municípios de seu
estado, voltadas para projetos de interesse da população. Excepcionalmente, quando
o empreendimento visar benefícios de interesse comum, as agências de fomento
podem prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em estado limítrofe à
sua área de atuação.
A agência fomento deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima de capital
fechado. Cada estado e o Distrito Federal podem constituir uma única agência, que
ficará sob o controle do ente federativo onde tenha sede. A expressão Agência de
Fomento, acrescida da indicação da Unidade da Federação controladora, deve constar
obrigatoriamente da denominação social da instituição. A supervisão de suas
atividades é feita pelo Banco Central. (Resolução CMN 2828/2001)
Sociedades de Microcrédito
A sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
(SCMEPP) é a instituição criada para ampliar o acesso ao crédito por parte dos
microempreendedores (pessoas naturais) e empresas de pequeno porte (pessoas
jurídicas).
Essas instituições são impedidas de captar, sob qualquer forma, recursos do público,
bem como emitir títulos e valores mobiliários destinados à colocação e oferta públicas.
Por outro lado, podem atuar como correspondentes no país.
Factoring
O fomento mercantil, também chamado de fomento comercial ou factoring, é uma
operação financeira pela qual uma empresa vende seus direitos creditórios - que
seriam pagos a prazo - através de títulos a um terceiro, que compra estes à vista, mas
com um desconto. É instituto do direito mercantil que tem por objetivo a prestação
de serviços e o fornecimento de recursos para viabilizar a cadeia produtiva,
de empresas mercantis ou prestadoras de serviços, notadamente pequenas e médias
empresas. A operação é pactuada em contrato onde são partes a sociedade de
fomento mercantil e a empresa-cliente.
Administradoras de Consórcios
Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração
e número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de
consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a
aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.
Companhias Hipotecárias
Companhia hipotecária (CH) tem por objetivo a concessão de financiamentos
imobiliários residenciais ou comerciais, empréstimos garantidos por hipotecas ou
alienação fiduciária de imóveis e repasses de recursos relacionados a programas
imobiliários, além da administração de fundos de investimento imobiliário.
A CH não recebe depósitos de poupança. Seus recursos provêm, entre outros, de letras
hipotecárias, debêntures, empréstimos, financiamentos no País e no Exterior e letras
de crédito imobiliário (LCI).
O FGC tem por objetivos prestar garantia de créditos contra instituições dele
associadas, nas situações de:
ATENÇÃO!
Critérios para Pagamento
Adesão Compulsória
Depósitos Garantidos
ATENÇÃO!
O atraso no recolhimento da contribuição ordinária ou especial devida implica, para a
instituição associada ao FGC responsável pela contribuição, multa de 2% sobre o
respectivo valor, acrescido de atualização com base na taxa Selic. Conforme circular
3.164 de 2002.
A contribuição ordinária é de 0,01% e as especiais de 0,025% e 0,083%, ambas no caso
do DPGE Depósitos a Prazo com Garantia Especial do FGC.
A regra padrão é que o FGC garante os depósitos até 250 mil reais por conta ou
conglomerado financeiro, entretanto existe uma forma de depósitos a prazo chamada
DPGE – Depósitos a Prazo com Garantia Especial do FGC – que é garantido pelo FGC
até o limite de 20 milhões de reais, o que o torna especial. Vale destacar que nesta
modalidade o FGC não admite conta conjunta, mas apenas individual.
Letras IMOBILIÁRIAS NÃO SÃO COBERTAS PELO FGC DESDE AGOSTO DE 2018!
PRODUTOS E SERVIÇOS BANCÁRIOS
Sistema de Seguros Privados
Sociedades de Capitalização
Forma de pagamento:
É um título em que o pagamento é único (realizado uma única vez), tendo sua
vigência estipulada na proposta. (no mínimo 12 meses)
Modalidades:
• Modalidade Tradicional:
• Modalidade Compra-Programada:
Devem ser estruturados na forma PM (Por Mês) ou PP (Por Período), possuem prazo
de vigência mínimo de 6 meses e 30 dias de carência para resgate.
• Modalidade Popular:
Define-se como Modalidade Popular o Título de Capitalização que tem por objetivo
propiciar a participação do titular em sorteios, sem que haja devolução integral dos
valores pagos. Tem vigência mínima de 12 meses e carência mínima de 60 dias para
resgate. A Tele Sena é um ótimo exemplo desta modalidade.
• Modalidade Incentivo:
Tem prazo de vigência mínimo de 60 dias e prazo de 60 dias de carência para resgate.
Nos títulos com vigência igual a 12 meses, os pagamentos são obrigatoriamente fixos.
Já nos títulos com vigência superior, é facultada a atualização dos pagamentos, a cada
período de 12 meses, por aplicação de um índice oficial estabelecido no próprio título.
O resgate é sempre inferior ao valor total que foi pago?
Os planos são comercializados por bancos e seguradoras, e podem ser adquiridos por
qualquer pessoa física ou jurídica. O órgão do governo que fiscaliza e dita as regras dos
planos de Previdência Privada é a Susep (Superintendência de Seguros Privados), que é
ligada ao Ministério da Fazenda.
Os dois planos mais comuns são PGBL e VGBL. PGBL significa Plano Gerador de
Benefício Livre e VGBL quer dizer Vida Gerador de Benefício Livre.
São planos previdenciários que permitem que você acumule recursos por um prazo
contratado. Durante esse período, o dinheiro depositado vai sendo investido e
rentabilizado pela seguradora ou banco escolhido.
Tanto no PGBL como no VGBL, o contratante passa por duas fases: o período de
investimento e o período de benefício. O primeiro normalmente ocorre quando
estamos trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a fase de formação de patrimônio. Já
o período de benefício começa a partir da idade que você escolhe para começar a
desfrutar do dinheiro acumulado durante anos de trabalho. A maneira de recebimento
dos recursos é você quem escolhe. É possível resgatar o patrimônio acumulado e/ou
contratar um tipo de benefício (renda) para passar a receber, mensalmente, da
empresa seguradora.
A principal distinção entre eles está na tributação. No PGBL, você pode deduzir o valor
das contribuições da sua base de cálculo do Imposto de Renda, com limite de 12% da
sua renda bruta anual. Assim, poderá reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar
sua restituição de IR. Vamos supor que um contribuinte tenha um rendimento bruto
anual de R$ 100 mil. Com o PGBL, ele poderá declarar ao Leão R$ 88 mil. O IR sobre os
R$ 12 mil restantes, aplicados em PGBL, só será pago no resgate desse dinheiro. Mas
atenção: esse benefício fiscal só é vantajoso para aqueles que fazem a declaração do
Imposto de Renda pelo formulário completo e são tributados na fonte.
Para quem faz declaração simplificada ou não é tributado na fonte, como autônomos,
o VGBL é ideal. Ele é indicado também para quem deseja diversificar seus
investimentos ou para quem deseja aplicar mais de 12% de sua renda bruta em
previdência. Isto porque, em um VGBL, a tributação acontece apenas sobre o ganho de
capital.
R. Não, a portabilidade só é permitida entre planos do mesmo segmento, isto é, entre planos de
previdência complementar aberta (PGBL para PGBL), ou entre planos de seguro de vida com
Fonte: http://www.susep.gov.br/menu/informacoes-ao-publico/planos-e-produtos/previdencia-
complementar-aberta#duvidasfaq
A taxa de carregamento incide sobre cada depósito que é feito no plano. Ela serve
para cobrir despesas de corretagem e administração. Na maioria dos casos, a cobrança
dessa taxa não ultrapassa 5%, sendo o máximo autorizado pela SUSEP de 10%, sobre o
valor de cada contribuição que você fizer. No mercado há três formas de taxa de
carregamento, dependendo do plano contratado. São elas:
Híbrida: a cobrança ocorre tanto na entrada (no ingresso de aportes ao plano), quanto
na saída (na ocorrência de resgates ou portabilidades). Como você pode ver, existem
produtos que extinguem a cobrança dessa taxa após certo tempo de aplicação. Outros
atrelam esse percentual ao saldo investido: quanto maior o volume aplicado, menor a
taxa. Nos dois casos, não deixe de pesquisar antes de escolher seu plano de
previdência.
A alíquota Progressiva
Esta forma de tributação é ideal para quem não declara imposto de renda ou se
declara como isento, pois o imposto cobrado na previdência no momento do resgate
será de 15%, independente do prazo. Entretanto, caso sua renda passe a ser
tributável, ou seja, você passe a ganhar o suficiente para pagar imposto de renda, a
tributação que era 15% passa a acompanhar a tributação do seu salário, e quando você
efetuar o resgate terá de fazer um ajuste no seu imposto de renda para mais ou para
menos, a depender o valor do seu salário e da alíquota cobrada, por isso o nome
Progressiva, pois aumenta conforme seu salário progride, por exemplo:
Ganho 10 mil reais por ano, portanto não preciso declarar imposto de renda, e se eu
declarar não preciso pagar imposto, logo minha previdência está sujeita a imposto de
15% e quando você efetuar o resgate e for cobrado o imposto, como você não deve
pagar imposto de renda, pode receber o valor cobrado de volta como restituição.
Por isso esta forma de tributação deve ser escolhida com cuidado, e com o
pensamento no fato de que se sua renda subir demais você pagará mais imposto.
A alíquota Regressiva
Esta alíquota indica que o imposto será cobrado na forma inversa a Progressiva, ou
seja, começará alto, em 35%, e terminará em 10% ao fim de dez anos, ou seja, a
alíquota reduz com o tempo. Logo, esta modalidade é mais indicada para aqueles que
desejam ficar no plano de previdência por MUITO TEMPO, e que queiram utilizar a
aplicação como benefício futuro de aposentadoria. Indicada para aqueles clientes que
estão pensando em muito longo prazo. Deve, também, ser escolhida com atenção,
pois esta escolha entre progressiva ou Regressiva é IRRETRATÁVEL, ou seja, você não
pode mudar.
Cuidado!
Existe a possibilidade de troca de regime tributário de Progressivo para Regressivo, e
isto encontra amparo na Lei 11.053, embora a lei não seja muito clara, mas ela faz
menção ao fato de que o cliente que tenha uma previdência na moralidade tributaria
progressiva, possa migrar para a alíquota regressiva, mas isso só pode ser feito uma
única vez e é irreversível.
Da mesma forma em 2015 a SUSEP e a PREVIC assinaram um acordo em março
daquele ano para que fosse possível a migração entre previdência complementar
aberta para fechada e vice-versa, entretanto o acordo não especifica como e em que
termo essa migração é feita, ficando clara apenas a autorização para migração.
(PREVIC)
IV - autorizar:
Mercado a Termo
II. O vendedor quer levar o contrato até o final, quer entregar o ativo objeto e
receber o correspondente pagamento.
baixa liquidez.
pouca transparência.
risco de crédito.
Exemplo de hedge (proteção) no mercado a termo:
Um produtor de café que ainda não colheu sua safra teme que quando for vendê-la no
mercado, dentro de60 dias, os preços estejam muito baixos. Para assegurar um preço
de venda capaz de garantir sua margem de lucro, procura um comprador que está
achando o contrário, que os preços vão subir, mesmo com a nova safra entrando,
porque há uma ameaça de crise em outras regiões produtoras.
Suponhamos que 60 dias mais tarde, no vencimento do contrato, o preço à vista esteja
em 140 dólares. O produtor entregará o café a 150 dólares por saca, nos termos do
contrato, lucrando 10 dólares por saca em relação ao preço ao qual o mercado está
negociando, enquanto o comprador pagará 150 dólares por saca de mercadoria que
está valendo 140 dólares, perdendo 10 dólares por saca.
O mercado futuro pode ser entendido como uma evolução do mercado a termo. Nele,
os participantes se comprometem a comprar ou vender certa quantidade de um ativo
por um preço estipulado para a liquidação em data futura.
· Padronização acentuada;
· Elevada liquidez;
· Negociação transparente em bolsa mediante pregão;
· Possibilidade de encerramento da posição com qualquer participante em qualquer
momento, graças ao ajuste diário do valor dos contratos;
· Utilização do mecanismo das margens depositadas em garantia e do ajuste diário
para evitar a acumulação de perdas.
Mercado de opções
Preço de exercício: É o preço que o titular paga (ou recebe) pelo bem em caso de
exercício da opção.
Prêmio: É o valor pago pelo titular (e recebido pelo lançador) para adquirir o direito de
comprar ou vender o ativo pelo preço de exercício em data futura.
O mesmo produtor de café do exemplo de mercado a termo, que ainda não colheu sua
safra estimada em 1.000 sacas, teme que quando for vendê-la no mercado, dentro de
60 dias, os preços caiam muito e deseja proteger-se desse risco.
Para assegurar um preço de venda capaz de garantir sua margem de lucro, decide
comprar opções de venda de café ao preço de exercício de 140 dólares por saca,
negociadas na Bolsa para um vencimento compatível (em torno de 60 dias), ao prêmio
de cinco dólares por saca, desembolsando de imediato 5.000 dólares para adquirir tal
direito de venda (1.000 sacas ao prêmio de cinco dólares cada).
Se, ao contrário, o preço de mercado tiver se elevado a 160 dólares por saca, não
haverá interesse do titular da opção em exercer seu direito de vendê-la a 140 dólares,
preferindo perder os 5.000 dólares pagos como prêmio, porém mantendo a
possibilidade de vender sua produção pelos 160 dólares que atualmente estão sendo
pagos por saca no mercado a vista, obtendo como resultado líquido 155.000 dólares.
O importante para o produtor foi ter fixado um preço mínimo considerado aceitável de
antemão, sem abrir mão da oportunidade de lucrar acima desse mínimo, caso o
mercado viesse a evoluir a seu favor.