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PÓS COLHEITA DO TOMATE

Disciplina: Produção de Hortaliça Fruto

Gabriel Barcelos Fraguas


Leandro Jesus
INTRODUÇÃO

• O preço do tomate é determinado pelo seu tamanho e por


sua qualidade (defeitos, machucados e outros);

• Quanto mais danificados ou menores os tomates, menores


serão os preços, correndo o risco de devolução da carga se o
produto estiver muito danificado.
INTRODUÇÃO

A durabilidade pós-colheita dos frutos de tomate é uma das características


mais importantes, por se tratar de um produto de alto valor agregado, a
utilização de métodos que possibilitem aumentar a vida de prateleira dos
frutos é viável e já vem sendo utilizados por alguns produtores, como as
embalagens plásticas e o armazenamento e transporte refrigerado.
TRANSPORTE

A Embrapa ressalta que o transporte do


tomate nas principais regiões produtoras
é feito a granel. Isso facilita a descarga
nas fábricas, reduzindo o gasto com
mão-de-obra, e os custos de aquisição,
transporte e manuseio das caixas.
PERDAS NO TRANSPORTE

A perda referente ao produtor é decorrente da


drenagem do suco, geralmente feita antes da
pesagem; e da indústria, é resultante da perda de
suco de frutos amassados na água de descarga e
nas piscinas.
EMBALAGENS
De modo geral, a embalagem é considerada o envoltório,
recipiente ou caixa na qual o produto é acondicionado. É
destinada a proteger e assegurar a sua conservação, bem como
facilitar o transporte e movimentação dos produtos.
EMBALAGENS

Os tomates devem ser armazenados em lugares ou locais cobertos,


limpos, secos, ventilados, com dimensões de acordo com os volumes a
serem acondicionados, com o objetivo de impedir defeitos prejudiciais à
sua qualidade e conservação

O uso de embalagens corretamente elaboradas para os produtos


perecíveis pode contribuir, consideravelmente, para a manutenção de sua
qualidade, em decorrência da redução dos danos físicos, contribuindo para
a redução das perdas (Chitarra & Chitarra, 2005)
EMBALAGENS PARA COLHEITA
As caixas tipo “K” têm medidas internas de 495 mm de comprimento, 230 mm de
largura e 355 mm de altura, com 5 mm de tolerância. Elas são rústicas, bem
resistentes ao manuseio e transporte (Alvarenga et al., 2013).
EMBALAGENS PARA COLHEITA
Uma alternativa à caixa de madeira são as caixas de plástico (Figura 2), que apresentam
medidas de 550 cm de comprimento, 360 cm de largura e 300 cm de altura. Normalmente,
são fabricadas com polietileno de alta densidade (PEAD)
EMBALAGENS PARA COLHEITA
EMBALAGENS PARA COMERCIALIZAÇÃO
EMBALAGENS PARA COMERCIALIZAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO

• Forma manual, utilizando-se, na maioria das vezes, uma


mesa de madeira inclinada.

• Forma mecanizada, por meio de máquinas classificadoras.


Nesse modelo, os tomates são descarregados para lavagem
e, em seguida, percorrem uma esteira onde seguirão para a
plataforma de classificação por cor e calibre.
CLASSIFICAÇÃO

Aqueles que não têm máquinas de classificação própria


recorrem a uma breve separação dos tomates por grupo
(Salada, Santa Cruz, Italiano, Rasteiro e Cereja) e uma
avaliação subjetiva da classe quanto ao tamanho (Tamanho 1A,
2A e 3A) e coloração (verde, colorido e maduro). Esta forma de
padronização é baseada “no olho” e na experiência do produtor.
É uma classificação que pode ter falhas e ser ruim para o
produtor e para toda a cadeia.
FORMATO

• Caqui (I) menor que 0,90;

• Saladete (II) entre 0,90 e 1,00;

• Santa Cruz (III) entre 1,00 e


1,15;

• Italiano (IV) maior que 1,15;

• Cereja (V) menor que 39 mm


COR

• Pintado (I) - para tomate com o ápice amarelecendo;

• Colorido (II) - para tomate com cor intermediária entre o


subgrupo I e 90% da cor final;

• Maduro (III) - quando o tomate apresentar 90% da cor final.


TAMANHO
ARTIGO
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• Objetivo foi avaliar a qualidade e a vida útil pós-colheita de


frutos de Tomate (Lycopersicon esculentum Mill) utilizando
recobrimento com película de fécula de mandioca.
• Após a seleção os frutos foram mergulhados em suspensões
a 2 e 3% de fécula de mandioca, secos ao ar e armazenados
em condição ambiente, onde a temperatura e a umidade
relativa do período variaram de 16 a 21ºC e 51 a 91%,
respectivamente.
ARTIGO
• O experimento foi constituído de dois lotes de frutos, sendo o primeiro o
grupo não-destrutivo (avaliação de perda de massa). O segundo lote de
frutos, constituiu o grupo destrutivo no qual analisou-se textura, pH e
sólidos solúveis totais.

• Os frutos foram avaliados aos 0, 4, 8, 11, 14, 18 e 22 dias. O


delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco
repetições para o primeiro grupo e três repetições para o grupo
destrutivo. Os dados experimentais obtidos foram submetidos à analise
de variância e as médias comparadas através do teste de Tukey ao nível
de 5% de probabilidade.
ARTIGO
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CONCLUSÃO

A utilização de película de fécula de mandioca no recobrimento dos frutos


não melhorou a conservação pós-colheita, mas também não foi prejudicial.
A película não reduziu significativamente a perda de massa dos frutos,
embora para a concentração a 3% a perda de massa tenha sido menor
que a apresentada pela testemunha e película a 2%. A aplicação de
película de fécula de mandioca na concentração mais elevada (3%), trouxe
ao fruto de tomate um aspecto melhor de conservação, tornando o produto
mais atraente.
REFÊRENCIA
• Produção integrada do tomateiro tutorado [recurso eletrônico]/ 2022
Laércio Zambolim, Alice Maria Quezado-Duval, organizadores-- Viçosa,
MG: UFV, CEAD, 2022 1 livro eletrônico (315p.): il. Color.

• ALVARENGA, M. A. R.; COELHO, F. S.; SOUZA, R. A. M. Colheita e


pós-colheita. In: ALVARENGA, M. A. R. Tomate: produção em campo,
casa de vegetação e hidroponia. 2. ed. rev. e ampl. Lavras: Editora
Universitária de Lavras, 2013. 455p

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