• O preço do tomate é determinado pelo seu tamanho e por
sua qualidade (defeitos, machucados e outros);
• Quanto mais danificados ou menores os tomates, menores
serão os preços, correndo o risco de devolução da carga se o produto estiver muito danificado. INTRODUÇÃO
A durabilidade pós-colheita dos frutos de tomate é uma das características
mais importantes, por se tratar de um produto de alto valor agregado, a utilização de métodos que possibilitem aumentar a vida de prateleira dos frutos é viável e já vem sendo utilizados por alguns produtores, como as embalagens plásticas e o armazenamento e transporte refrigerado. TRANSPORTE
A Embrapa ressalta que o transporte do
tomate nas principais regiões produtoras é feito a granel. Isso facilita a descarga nas fábricas, reduzindo o gasto com mão-de-obra, e os custos de aquisição, transporte e manuseio das caixas. PERDAS NO TRANSPORTE
A perda referente ao produtor é decorrente da
drenagem do suco, geralmente feita antes da pesagem; e da indústria, é resultante da perda de suco de frutos amassados na água de descarga e nas piscinas. EMBALAGENS De modo geral, a embalagem é considerada o envoltório, recipiente ou caixa na qual o produto é acondicionado. É destinada a proteger e assegurar a sua conservação, bem como facilitar o transporte e movimentação dos produtos. EMBALAGENS
Os tomates devem ser armazenados em lugares ou locais cobertos,
limpos, secos, ventilados, com dimensões de acordo com os volumes a serem acondicionados, com o objetivo de impedir defeitos prejudiciais à sua qualidade e conservação
O uso de embalagens corretamente elaboradas para os produtos
perecíveis pode contribuir, consideravelmente, para a manutenção de sua qualidade, em decorrência da redução dos danos físicos, contribuindo para a redução das perdas (Chitarra & Chitarra, 2005) EMBALAGENS PARA COLHEITA As caixas tipo “K” têm medidas internas de 495 mm de comprimento, 230 mm de largura e 355 mm de altura, com 5 mm de tolerância. Elas são rústicas, bem resistentes ao manuseio e transporte (Alvarenga et al., 2013). EMBALAGENS PARA COLHEITA Uma alternativa à caixa de madeira são as caixas de plástico (Figura 2), que apresentam medidas de 550 cm de comprimento, 360 cm de largura e 300 cm de altura. Normalmente, são fabricadas com polietileno de alta densidade (PEAD) EMBALAGENS PARA COLHEITA EMBALAGENS PARA COMERCIALIZAÇÃO EMBALAGENS PARA COMERCIALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
• Forma manual, utilizando-se, na maioria das vezes, uma
mesa de madeira inclinada.
• Forma mecanizada, por meio de máquinas classificadoras.
Nesse modelo, os tomates são descarregados para lavagem e, em seguida, percorrem uma esteira onde seguirão para a plataforma de classificação por cor e calibre. CLASSIFICAÇÃO
Aqueles que não têm máquinas de classificação própria
recorrem a uma breve separação dos tomates por grupo (Salada, Santa Cruz, Italiano, Rasteiro e Cereja) e uma avaliação subjetiva da classe quanto ao tamanho (Tamanho 1A, 2A e 3A) e coloração (verde, colorido e maduro). Esta forma de padronização é baseada “no olho” e na experiência do produtor. É uma classificação que pode ter falhas e ser ruim para o produtor e para toda a cadeia. FORMATO
• Caqui (I) menor que 0,90;
• Saladete (II) entre 0,90 e 1,00;
• Santa Cruz (III) entre 1,00 e
1,15;
• Italiano (IV) maior que 1,15;
• Cereja (V) menor que 39 mm
COR
• Pintado (I) - para tomate com o ápice amarelecendo;
• Colorido (II) - para tomate com cor intermediária entre o
subgrupo I e 90% da cor final;
• Maduro (III) - quando o tomate apresentar 90% da cor final.
TAMANHO ARTIGO ARTIGO
• Objetivo foi avaliar a qualidade e a vida útil pós-colheita de
frutos de Tomate (Lycopersicon esculentum Mill) utilizando recobrimento com película de fécula de mandioca. • Após a seleção os frutos foram mergulhados em suspensões a 2 e 3% de fécula de mandioca, secos ao ar e armazenados em condição ambiente, onde a temperatura e a umidade relativa do período variaram de 16 a 21ºC e 51 a 91%, respectivamente. ARTIGO • O experimento foi constituído de dois lotes de frutos, sendo o primeiro o grupo não-destrutivo (avaliação de perda de massa). O segundo lote de frutos, constituiu o grupo destrutivo no qual analisou-se textura, pH e sólidos solúveis totais.
• Os frutos foram avaliados aos 0, 4, 8, 11, 14, 18 e 22 dias. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco repetições para o primeiro grupo e três repetições para o grupo destrutivo. Os dados experimentais obtidos foram submetidos à analise de variância e as médias comparadas através do teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. ARTIGO ARTIGO ARTIGO ARTIGO ARTIGO ARTIGO ARTIGO ARTIGO CONCLUSÃO
A utilização de película de fécula de mandioca no recobrimento dos frutos
não melhorou a conservação pós-colheita, mas também não foi prejudicial. A película não reduziu significativamente a perda de massa dos frutos, embora para a concentração a 3% a perda de massa tenha sido menor que a apresentada pela testemunha e película a 2%. A aplicação de película de fécula de mandioca na concentração mais elevada (3%), trouxe ao fruto de tomate um aspecto melhor de conservação, tornando o produto mais atraente. REFÊRENCIA • Produção integrada do tomateiro tutorado [recurso eletrônico]/ 2022 Laércio Zambolim, Alice Maria Quezado-Duval, organizadores-- Viçosa, MG: UFV, CEAD, 2022 1 livro eletrônico (315p.): il. Color.
• ALVARENGA, M. A. R.; COELHO, F. S.; SOUZA, R. A. M. Colheita e
pós-colheita. In: ALVARENGA, M. A. R. Tomate: produção em campo, casa de vegetação e hidroponia. 2. ed. rev. e ampl. Lavras: Editora Universitária de Lavras, 2013. 455p