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1.

INTRODUÇÃO

Num esforço visando completar os planos de desenvolvimento dos recursos humanos o


Ministério da Saúde (MISAU) tem vindo a melhorar a componente formação de pessoal
através de múltiplas iniciativas que incluem o aperfeiçoamento dos conteúdos e métodos de
formação, da sua abrangência, do desenvolvimento e divulgação de manuais, guiões e
outros textos de apoio, consulta e utilização nos cursos de formação de profissionais de
saúde, acções de reciclagem dentre outras iniciativas.

A directriz fundamental do programa de formação é a elevação do nível de formação da


força de trabalho. Assim, optou-se, nesta carreira, de não fazer a formação básica mas sim
só formação de nível médio.

É neste contexto que se enquadra o Curso de Técnicos Médios de Estatística de Saúde que
pretende formar profissionais com responsabilidade de desenvolver a actividade estatística
no Sector (registo, recolha, agregação, análise, apresentação, interpretação,
retroinformação, disseminação de estatísticas sanitárias) e de garantir o correcto
funcionamento e desempenho eficiente e qualitativo do instrumento chave para a realização
destas actividades, o Sistema de Informação para a Saúde (SIS).

Trata-se, portanto, de um curso que assume carácter prioritário ligado ao reforço do SIS.

O presente currículo destina-se a orientar as Instituições de Formação (IdFs) na


implementação do Curso de Técnicos Médios de Estatística de Saúde com o fim de
possibilitar a aquisição de conhecimentos, habilidades técnicas e atitudes necessárias para a
execução das tarefas próprias da sua profissão.

2. PERFIL PROFISSIONAL

2.1 CAMPO DE ACÇÃO Desempenhando as tarefas que lhe forem incumbidas, no


âmbito da Descrição de Tarefas a seguir indicadas, este profissional pode ser colocado:

1
Nas Direcções Provinciais de Saúde (DPS)
Nos Órgãos Centrais do MISAU (incluindo laboratórios de investigação) em
tarefas de recolha, processamento e análise de dados
Nas Direcções Distritais de Saúde (SDSMAS)
Nos Hospitais Centrais (HCs),
Nos Hospitais Especializados,
Nos Hospitais Provinciais (HPs),
Nos Hospitais Gerais (HGs)/Rurais (HRs) e Distritais (HDs),
Nos Institutos de Ciências de Saúde e Centros de Formação.

Futuramente, poderão ser colocados:


Nos Centros de Saúde Urbanos tipo ‘A’ e ‘B’ e em Centros de Saúde Rural tipo I.
A partir desses postos de afectação, os Técnicos Médios de Estatística de Saúde, deverão
desenvolver também um trabalho de orientação e supervisão de outros técnicos colocados
em níveis e/ou Unidades Sanitárias de escalão inferior. Os que estiverem colocados ao nível
Distrital e de Centro de Saúde também orientarão, coordenarão e supervisarão o trabalho
dos Agentes de Saúde da Comunidade, no concernente à recolha e registo de dados de que
estiverem incumbidos.

Eventualmente, poderão ser afectos noutras instituições públicas ou privadas que


desenvolvam acções de gestão de informação de Saúde.

2.1 DESCRIÇÃO DE TAREFAS

Os Técnicos de Estatística de Saúde de nível Médio, integrados na equipe de gestão dos


locais onde estiverem colocados, deverão desenvolver as seguintes tarefas:

1 Técnicas
2 Administrativas
3 Educativas e de Ensino/Aprendizagem
4 De Investigação

2.2 TAREFAS TÉCNICAS

Descrição das funções básicas:

2
• Compilar, processar, reportar e manter os registos de dados estatísticos de saúde de
forma consistente com as metodologias definidas (requisitos médicos,
administrativos, éticos e legais) do sistema nacional de saúde.

Nível US/hospitalar
Tarefas Técnicas
1. Recolher dados dos instrumentos de registo em uso no SNS.
2. Rever os registos em conformidade com as normas de preenchimento dos
diferentes sub-sistemas do SIS e programas de saúde.

3. Transcrever ou digitar a informação em forma escrita ou electrónica/magnética


4. Compilar, organizar e manter registos dos pacientes e utentes dos serviços de
saúde.

5. Esclarecer junto ao pessoal qualificado sobre os dados imprecisos.


6. Codificar as variáveis registadas na base dos sistemas de codificação adoptados
pelo MISAU (codificações criadas a nível nacional e codificações
internacionais).

7. Analisar e interpretar dados de serviços de saúde e elaborar relatórios.


8. Armazenar a informação em forma escrita ou electrónica/magnética.
9. Enviar dados, relatórios e outra informação aos órgãos autorizados.
10. Difundir e promover o uso da informação na US/hospital.
11. Garantir a segurança de dados e informação.
12. Manter a fiabilidade, confidencialidade e disponibilidade da informação.
13. Participar em reuniões periódicas da equipe de codificação.
14. Contribuir para a divulgação e institucionalização das melhores práticas
estatísticas.

15. Supervisar e apoiar os técnicos que registam dados estatísticos de saúde.

Nível Distrital e Provincial


Tarefas Técnicas
1. Controlar a chegada completa e atempada de dados.
2. Recolher dados dos instrumentos de registo em uso no SNS.
3. Criticar e validar dados/informação.

3
4. Transcrever ou digitar a informação em forma escrita ou
electrónica/magnética.
5. Codificar dados de acordo com sistemas de codificação adoptados pelo
MISAU.
6. Analisar e interpretar dados de serviços de saúde e elaborar relatórios.
7. Fazer analise de tendências de indicadores ao seu nível.
8. Elaborar relatórios estatísticos.
9. Desenvolver e operar indicadores de saúde.
10. Armazenar a informação em forma escrita ou electrónica/magnética.
11. Difundir e promover o uso da informação.
12. Enviar dados, relatórios e outra informação aos órgãos autorizados.
13. Manter a fiabilidade, confidencialidade e disponibilidade dos dados.
14. Contribuir para a divulgação e institucionalização das melhores práticas
estatísticas.

15. Garantir a segurança de dados e informação.


16. Gerir e supervisar as actividades do pessoal nos departamentos/ programas/
unidades de registos clínicos estatísticos ao seu nível.

17. Coordenar as actividades de recolha e tratamento de dados.


18. Treinar pessoal de recolha e tratamento de dados.
19. Utilizar os aplicativos informáticos disponíveis no sistema nacional de saúde.
20. Participar na planificação, programação, monitorização e avaliação de
programas de saúde.

21. Participar na revisão dos instrumentos estatísticos.

2.3 TAREFAS ADMINISTRATIVAS E DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

1. Contribuir para o reforço institucional das unidades orgânicas responsáveis pelo


SIS onde estiver colocado.

2. Colaborar com os responsáveis e técnicos de outros sectores de modo a facilitar


o trabalho de cooperação intersectorial.

3. Assegurar uma boa gestão e garantir a disponibilidade dos instrumentos de


recolha de dados do SIS.

4
4. Garantir a conservação, manutenção e utilização adequada do material e
equipamento de trabalho.

5. Participar em reuniões da Equipa de Gestão da estrutura ou escalão de sua


afectação.

2.4 TAREFAS EDUCATIVAS E DE FORMAÇÃO

1. Participar activamente nos programas de formação no âmbito das suas


competências, nas instituições de formação do MISAU e, eventualmente de
outros sectores;

2. Contribuir para a melhoria de conhecimentos gerais dos profissionais de Saúde


na
área de estatística;
3. Participar em actividades de integração do novo pessoal;
4. Participar na tutoria de estágios de estudantes.

2.5 TAREFAS DE INVESTIGAÇÃO

1. Participar em trabalhos de investigação (pesquisa operacional) aplicando


técnicas e metodologias de investigação em saúde.

2. Participar em inquéritos estatísticos e epidemiológicos.


3. Identificar problemas de saúde para investigação.
4. Participar na elaboração de protocolos e relatórios de investigação.

3. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO

Formar técnicos médios, designados Técnicos Médios de Estatística de Saúde (TMEdS),


capacitados para recolher, compilar, analisar, divulgar a informação de rotina e/ou obtida
por inquéritos ou investigações de carácter pontual, sobre o Estado de Saúde da População,
as actividades do Sector Saúde, recursos humanos, materiais, financeiros e infra-estruturais,
contribuindo assim para a melhoria da prestação de Cuidados de Saúde à população através
do funcionamento eficaz do Sistema de Informação para a Saúde (parte integrante do SEN).
Os Técnicos Médios de Estatística de Saúde formados deverão também estar capacitados

5
para assegurar a qualidade da informação, isto é, que ela seja completa, correcta,
consistente e atempada.

4. MÉTODOS DE ENSINO APRENDIZAGEM

Esta secção pretende, de um modo geral, explicitar as opções didáctico pedagógicas que
nortearão a formação dos Técnicos Médios de Estatística de Saúde, objectivando viabilizar
o cumprimento integral dos objectivos educacionais preconizados por este currículo, tanto a
nível cognitivo, quanto afectivo e pragmático (saber, saber ser e saber fazer). O
cumprimento integral desta tricotomia passa necessariamente pela criação de condições
didáctico pedagógico que possam orientar todos os processos concorrentes para a formação
de um profissional cujas qualidades foram descritas anteriormente (perfil).

Dado que o curso de Técnicos Médios de Estatística de Saúde é de natureza


(técnicoprofissional), a metodologia a utilizar deve dar principal enfoque às habilidades
técnicas e atitudes do formando no fim de cada cadeira. A metodologia pedagógica a
utilizar deve potenciar a aprendizagem independente do formando de forma a encorajar os
formandos a perguntar, argumentar e a ganhar confiança e sentido de responsabilidade e ter
em conta as novas teorias científicas e tecnológicas adequadas à realidade actual
privilegiando a prática intensiva do Sistema de Informação para a Saúde.

Sendo assim, os métodos de ensino propostos consistem em:


Aulas teóricas,
Aulas teórico-práticas,
Aulas práticas assentes em estágios (observação participativa),
Pesquisa bibliográfica,
Palestras e seminários, discussões em mesa redonda,
Estudo de casos,
Estudo dirigido.

Os formadores deverão ser capazes de aplicar um sistema de ensino e aprendizagem que


privilegie a participação dos formandos na busca do saber (regime participativo), para além

6
do estímulo à investigação, com fundamental ênfase em sistemas de informação para a
saúde e hospitalar.

Chama-se uma particular atenção para que nesse processo haja uma maior interacção
permanente entre os principais actores (formador/formando). Os trabalhos de grupo e
estudos de casos, entre outras formas de participação do formando, devem ser
institucionalizados, com vista à elevação da qualidade do diálogo entre as partes.

A especificidade de cada disciplina determinará a metodologia mais conveniente para se


atingirem os objectivos pretendidos e caberá ao formador de cada cadeira adequar a
metodologia á própria disciplina Nos estágios práticos o formando é estimulado primeiro a
observar cuidadosamente como se executam as diversas técnicas, os meios que deve dispor
para realizá-las, para mais tarde poder executá-las sempre acompanhado e monitorizado
pelo supervisor e/ou profissional especialista. Utilizar-seão os recursos bibliográficos
indicados para cada disciplina e os audiovisuais necessários para uma melhor compreensão
das matérias a serem ministradas durante o curso. Assuntos transversais devem ser objecto
de introdução ao método científico para efeito de nivelamento de conhecimentos.

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO

5.1 REQUISITOS DE INGRESSO


O candidato deverá reunir cumulativamente as seguintes condições:
Possuir a 10ª Classe do ensino geral do Sistema Nacional de Educação (SNE) ou
qualificação equivalente reconhecida pelo Ministério da Educação e Cultura

(MEC);
Ter idade compreendida entre 17 e 30 anos (exceptuando os candidatos que sejam
trabalhadores do SNS);

Possuir aptidão técnica e psíquicas comprovadas por certificado médico;


Ter bom comportamento moral comprovado por certificado de registo criminal
válido ou certificado de entidade patronal quando se trate dum trabalhador.

Selecção de candidaturas por meio de um exame de admissão e exame psicotécnico. As


vagas serão preenchidas de acordo com as quotas estabelecidas pelo Ministério da Saúde

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(MISAU) – Direcção de Recursos Humanos (DRH) Departamento de Formação (DF) e o
processo de selecção será em conformidade com as normas vigentes.

5.2 DURAÇÃO DO CURSO

O curso de Técnicos Médios de Estatística de Saúde terá a duração de dois (2) anos
divididos em quatro (4) semestres correspondentes a um total de 2400 horas.

O primeiro semestre, com duração de 22 semanas, terá uma carga horária total de
600 horas. Durante este semestre serão leccionadas as seguintes disciplinas:
Matemática I, Demografia, Informática básica, Epidemiologia, Deontologia e Ética
Profissional e Técnicas de Expressão.

O segundo semestre, com duração de 22 semanas, agrega um volume de 600 horas.


Durante este semestre serão leccionadas as seguintes disciplinas: Matemática II,
Estatística I, Gestão e Planificação, e SIS I. Adicionalmente, se realizará o Estágio
de SIS I com duração de130 horas.

O terceiro semestre, também com uma duração de 22 semanas lectivas, terá uma
carga horária global de 600. Durante este semestre serão leccionadas as seguintes
disciplinas: Estatística II, Metodologia de Investigação Científica, Gestão e
planificação, e SIS II. Adicionalmente, se realizará o Estágio de SIS II com duração
de 130 horas.

O quarto semestre e último do curso, terá uma duração de 600 horas (25%) do total
das horas do curso será ocupado pelo Estágio Integral (EI), no qual se pretende que
o estudante aplique e integre os conhecimentos teórico práticos adquiridos durante
os semestres anteriores, à realidade prática, consolide as habilidades técnicas
adquiridas, ganhe destreza na sua realização e pela confrontação com as situações da
vida prática, fortifique e consolide também as atitudes adquiridas durante o curso.

5.3 DIRECÇÃO DO CURSO

A direcção do curso deve ser assegurada por um dos técnicos seguintes:

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Técnicos médios ou superiores em Estatística e/ou Planificação/Gestão com
experiência de pelo menos 3 anos,

Administradores hospitalares e outros técnicos de Saúde Especializados,


Médico com experiência e motivação em saúde pública.

A direcção deverá ser assessorada por um técnico de nível superior com formação em
psicopedagogia, especializado ou mestre em Planificação, Gestão e Políticas de Saúde, e
experiência em ensino de matérias de Planificação, Gestão e Sistemas de Informação, em
instituições de igual nível ou superior.

Na área pedagógica deverá ser assessorada pelo Director Pedagógico.

5.4 DOCENTES
(Ver as características de docentes aplicadas a cada disciplina do curso).

5.4 AVALIAÇÃO
Tendo em conta a organização deste Curso em áreas de aprendizagem com objectivos
determinados durante a formação, os formandos serão submetidos ao processo de avaliação
de acordo com o Regulamento Geral de Ingresso e Avaliação da Formação em vigor na
instituição.

Serão realizados testes teóricos e práticos e será da responsabilidade do formador e com a


participação dos formandos determinar as datas das avaliações. A classificação da
aprendizagem teórica e prática far-se-á na escala de 0 a 20 valores.
O acompanhamento e avaliação são considerados componentes estruturantes dos processos
formativos que têm como finalidade prioritária validar os conhecimentos, as capacidades e
as aptidões adquiridas e/ou desenvolvidas pelos formandos ao longo da formação.

A avaliação formativa (contínua) visa introduzir, no decurso do processo de formação


aprendizagem, momentos de avaliação global da actividade desenvolvida. Assim,
atendendo aos objectivos específicos delineados no início do módulo, a avaliação formativa
permite diagnosticar a forma como o formando vai acompanhando o processo de formação
aprendizagem. Esta retroinformação é essencial para o ajustar das estratégias, que em
muitos casos é decisiva para o sucesso do formando.

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Avaliação sumativa visa traduzir o processo de avaliação contínua num referencial
universalmente reconhecido (escala), possibilitando a certificação. É da responsabilidade de
cada formador proporcionar as condições ideais para que a avaliação sumativa de cada
módulo resulte efectivamente da ponderação de todos os elementos de avaliação definidos.

Ao longo do desenvolvimento do curso os formandos terão os estágios parciais e a


avaliação do estágio é contínua e baseada num guião e ficha de estágio destinados para o
efeito. Cada estudante será avaliado durante o tempo em que determinado estágio decorre.

Para cada um dos estágios, o estudante ou o grupo, deverá produzir um relatório


obedecendo o guião previamente disponibilizado. O estagiário também deverá anotar todas
as actividades desenvolvidas ao longo do estágio num diário que será entregue ao tutor para
avaliar no final de cada tópico.

Os elementos básicos da avaliação dos estágios parciais e final deverão obedecer os


seguintes itens: a) A apreciação feita pelo supervisor do estudante no local de estágio,
através do guião e da ficha de estágio. b) A análise dos registos do estudante (actividades
mínimas, e relatório final do estágio), resultantes do cumprimento do plano de estágio c) A
análise dos diários dos estagiários, e d) A apreciação feita pelo docente.

A avaliação dos estágios parciais será feita de acordo com os seguintes coeficientes de
ponderação:

Apreciação do supervisor (20%)


Análise dos diários (20 %)
Análise do docente (20%)
Análise do relatório de estágio (40%)
No último semestre do curso haverá o Estágio Integrado (EI) ao longo do qual os
formandos deverão desenvolver os temas de pesquisa previamente seleccionados. Neste
período, cada formando irá fazer um trabalho de recolha de dados e deverá elaborar um
relatório do trabalho de investigação.

A avaliação do EI será o resultado dos seguintes coeficientes de ponderação:


Apreciação do supervisor (20%)

10
Análise dos produtos de avaliação listados no plano temático (50%)
Análise do relatório de estágio (30%)

A avaliação final do curso consistirá em apresentação e defesa do relatório do trabalho de


investigação. A apresentação e defesa do relatório do trabalho de investigação serão feitos
perante um júri para o efeito nomeado.

Considera-se aprovado do curso, o estudante que tiver nota final igual ou superior a 10
(Dez) valores (ver o Regulamento de Ingresso e Avaliação das Instituições de Formação de
Saúde).

6. CERTIFICAÇÃO

A emissão de Certificado Técnico Profissional para os graduados deste Curso, será feita
pela Instituição de Formação (IdF), sempre que se verifique o cumprimento integral do
plano de estudo, o qual deverá ser assinado na mesma Instituição e o Diploma será
elaborado pela Direcção de Recursos Humanos – Departamento de Formação, do
Ministério da Saúde.

7. DISCIPLINAS DO CURSO

1. Demografia
2. Epidemiologia
3. Estatística I
4.Estatística II
5. Gestão e Planificação de Saúde
6. Informática Básica
7. Matemática I
8. Matemática II
9. Metodologia de Investigação Científica
10. Sistemas de Informação I
11. Sistemas de Informação II
12. Deontologia e Ética Profissional
13. Técnicas de Expressão de Português
11
8. ESTÁGIOS AO LONGO DO CURSO

Estágio de Sistemas de Informação em Saúde I


Estágio de Sistemas de Informação em Saúde II
Estágio Integrado de fim do curso

Nota explicativa sobre o estágio integrado do fim do curso:


Este estágio terá uma carga horária semanal de 30 horas durante um período de 20
semanas. Durante este estágio os estagiários deverão ser integrados nas equipes de
trabalho do local de estágio, de modo a adquirir destreza e ganharem experiência em
todas as matérias leccionadas durante o curso, particularmente na execução das
tarefas práticas da sua vida profissional futura, mencionadas em cada um dos
estágios de cada um dos semestres precedentes.

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9. RONOGRAMA DO CURSO

I SEMESTRE

Ano Módulo/ Semanas


Semestre

lectivo
Disciplina 1 1

Totais
Horss
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Matemática 111 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 5 5 5 5 5
Demografia 70 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7
201... Informática Básica 167 9 9 9 9 9 9 9 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

CORTE AVALIATIV O

AVALIAÇÃO SEMESTRAL
Técnicas de Expressão 70 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2
Iº Epidemiologia 142 7 7 7 7 7 7 7 7 8 8 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7
Deontologia e Ética 40
Profissional 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
600 30 30 30 30 30 30 30 29 29 29 31 31 31 31 31 31 31 29 27 27
TOTAIS

13
II SEMESTRE

Ano Módulo/ Semanas


Semestre

lectivo
Disciplina

Totais
Horss
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Matemática II 106 12 12 12 10 10 10 10 10 10 10

201... Estatística I 80 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

AVALIAÇÃO SEMESTRAL
SIS I 138 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 5

C ORTE AVALIATIV O
IIº
Gestão e
Planificação 146 8 8 8 8 8 8 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7
Estágio SIS I 130 16 16 16 16 16 16 16 16

TOTAIS 600 33 33 33 33 33 33 32 32 32 32 14 14 30 30 30 30 30 30 30 28

14
III SEMESTRE

Ano Módulo/ Semanas


Semestre

lectivo
Disciplina

Totais
Horss
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Estatistica II
193 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 3
201.. Metodologia
de

C ORTE AVALIATIV O

AVALIAÇÃO SEMESTRAL
Investigação
III Científica 99 10 10 10 10 10 10 10 10 10 9

SIS II
178 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 8 8
Estágio SIS
II 130 14 14 12 12 12 12 12 12 12 12

TOTAIS 600 29 29 29 29 29 29 29 29 29 28 33 33 33 33 33 33 33 33 32 23

15
VI SEMESTRE

Ano SEMANAS
Semestre

lectivo
Totais
Horss

ESTÁGIO
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
INTEGRAL

29 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28

Avaliação

Exame final do
Semestral
VIº

curso
201... TOTAIS
600 29 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28

16
10. PLANOS TEMÁTICOS

Disciplina de Deontologia e Ética Profissional


1º Semestre

CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Aulas Teóricas-Práticas 4 10 38
Avaliação ---- ---- 2
Número Total de Horas da Disciplina 40
DOCENTES:

v Médicos e Técnicos profissionais com experiência no ensino da Ética e Deontologia.


v Técnicos de Estatística com experiência no ensino da Ética e Deontologia

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA


O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:

1. Exercer a sua prática profissional de forma a ter em conta os princípios da bioética.

2. Demonstrar uma atitude positiva no diálogo com os seus colegas, responsáveis e


técnicos doutros sectores, utentes, tendo em conta os conceitos fundamentais da ética
e deontologia.

3. Respeitar a dimensão ética da fidelidade de dados e indicadores estatísticos, de modo


a assegurar que os registos, a compilação e o tratamento dos dados, cálculo e análise
dos indicadores de saúde sejam correctamente efectuados e fidedignamente
arquivados e publicados.

4. Manter sigiloem relação aos dados compilados analisados e nas actividades relativas
a inquéritos e censos sempre que para isso seja solicitado. 16
Plano Temático
Tópico Conteúdo Objectivo de Aprendizagem Horas Horas
Teóricas Praticas
Ética e Deontologia Introdução 1. Definir ética e deontologia profissional. 4 0
profissional
2. Enunciar os Direitos e Deveres dos cidadãos e das comunidades na
esfera da saúde.
3. Diferenciar a ética, deontologia, direito e moral.
4. Explicar a importância da Deontologia profissional, Ética e Direitos
Humanos.
Evolução histórica dos 1. Identificar e descrever os principais marcos históricos que 4 0
códigos deontológico que determinaram a evolução da ética e deontologia profissional.
regem os éticos 2. Explicar a importância da evolução histórica dos princípios éticos
para área da saúde.
3. Identificar os documentos internacionais e nacionais em que se
fundamenta o Direito à saúde e explicar os princípios constitucionais
que consagram os Direitos e Deveres dos cidadãos em matéria de
saúde.
Princípios de ética 1. Definir os princípios da ética e deontologia profissional. 4 2
2. Analisar a aplicação dos princípios éticos de autonomia,
beneficência, não maleficência, justiça e vulnerabilidade na prática
profissional.
3. Comportar-se conforme os princípios da ética.

18
Confidencialidade 1. Descrever o segredo profissional como princípio fundamental 4 0
básico, de que os cidadãos devem beneficiar e que os trabalhadores
da saúde devem respeitar rigorosamente,
2. Explicar importância do respeito pela privacidade no tratamento
Segredo Profissional dos dados de Saúde.
3. Comportar-se em estrito cumprimento pela inviolabilidade do
segredo profissional.
4. Explicar a importância especial da confidencialidade a doenças da
esfera sexual, incluindo ITS-HIV/SIDA e TB
Comportamento dos 1. Listar, identificar e aplicar as atitudes positivas a ter com os utentes 0 6
profissionais da carreira de e profissionais de saúde.
TMEs 2. Manter comportamento ético e deontológico em relação ao
manuseio dos dados e informação
Atitudes 3. Demonstrar o relacionamento correcto e irregular e interacção com
entidades e organizações e/ou participantes de processos de recolha
de dados estatísticos ou gestão de sistemas de informação de saúde
e necessidade de prestação de colaboração,
4. Explicar a necessidade de contribuir para o reforço insitucional das
unidades responsáveis pelo SIS e de garantir a manutenção, boa
conservação e utilização do material e equipamento de trabalho.
5. Descrever o relacionamento com responsáveis e técnicos de outros
sectores de modo a facilitar o trabalho de cooperação intersectorial.
Comunicação Relações Interpessoais 1. Listar e explicar os príncipios que regem o padrão de uma boa 2 0
comunicação interpessoal tendo em conta a eficiência e empatia;

Órgãos de Comunicação 1. Listar e explicar os princípios que regem o padrão de uma boa 2 0
comunicação com os meios de comunicação,
2. Descrever formas de enfrentar os meios de comunicação sem faltar
à verdade, mas sem quebrar as regras éticas.

19
Introdução ao género 1. Definir o género 2 0
2. Descrever as relações do género
3. Descrever o impacto da desigualdade de género
4. Descrever estratégias para abordar a desigualdade do género a nível
pessoal, familiar, laboral, etc.
Violência de género, direitos 1. Explicar a relação entre género, direitos humanos e cultura 2 0
Genero e violência
humanos e cultura 2. Explicar os direitos humanos em saúde
3. Definir a violência
4. Descrever as formas de violência e seu impacto
5. Descrever a Violência como um problema de saúde pública
6. Explicar a violência como violação dos direitos humanos, sexuais e
reprodutivas

20
AVALIÇÃO:
Avaliação Teórica
• Parcial - frequência, com um peso de 20 %
• Final - 1 exame teórico prático, com um peso de 40% Avaliação Prática

• Trabalho do grupo, com peso de 40%

BIBLIOGRAFIA:
• Código de Ética (deontologia) dos Profissionais de Enfermagem, São Paulo Editora
Athineu, 2008.

• Amnistia Internacional. Código de ética e declaração á profissão de saúde (Ethilcal


codes and declaration relevant tothe health professions). London: 2000.

• Cunha, Djason B. Biodireito: O novo direito face à bioética. Revista da Esmape,


2001; 6 (13).

• Filho, C de B Ética na comunicaçãoda informação ao receptor. São Paulo: Editora


Moderna; 1995.

• Goldim, José Roberto. Ética moral e direito. Rio Grande do Sul: Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, 2000.

• Kosovski, Ester. Ética na comunicação Rio de Janeiro: MUAD; 1995.

• Schwalbach, João. A Ética e a deontologia médica. Associação Médica de


Moçambique, 2001; 1 (1).

• Estatuto Geral de Agentes e Funcionários do Estado


20

Disciplina de Matemática I
1º Semestre

CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Aulas Teóricas-Práticas 5 20105
Avaliação ---- ---- 6
Número Total de Horas da Disciplina 111
DOCENTES:
 Licenciado ou Mestrado em Matemática
 Licenciado ou Mestrado em Estatística

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA


O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:

1. Explicar o significado e utilidade dum sistema de coordenadas, quer na ciência, quer no


quotidiano.

2. Traduzir para linguagem algébrica alguns conceitos já tratados na sua forma


geométrica, tais como: rectas, distância entre dois pontos, distância entre um ponto e
uma recta, posição relativa de rectas.

3. Aplicar o conceito de vector em problemas práticos.


4. Utilizar correctamente a linguagem de conjuntos.
5. Resolver Equações do 2º grau e de grau superior que se reduzem a equações do 2º grau.
6. Resolver sistemas de equações de duas ou três incógnitas pela regra de Cramer, além
dos métodos estudados nas classes anteriores.

7. Resolver inequações polinomiais e fraccionárias pelo método gráfico e analítico.


8. Resolver inequações simples.
9. Construir e interpretar os gráficos das funções trigonométricas.
10.Aplicar a lei de seno e coseno na resolução de problemas trigonométricos.
11.Demonstrar identidades trigonométricas, aplicando as fórmulas.
12.Resolver equações trigonométricas de transformações idênticas simples.
21
Plano Temático

Tópico Conteúdo Objectivo de Aprendizagem Horas Horas


Teóricas Práticas

24
• 1. Definir uma grandeza vectorial. 5 9
2. Definir e dar exemplos de vectores.

3. Efectuar operações sobre vectores
Conceito de vector; (analiticamente e geometricamente).

4. Aplicar o conceito de vector e as suas
propriedades na resolução de problemas.
• Propriedades de um vector;
5. Explicar por palavras suas o que é um sistema
de coordenadas em geral e qual a sua
• Projecções de um vector;
utilidade.
6. Determinar a distância entre dois pontos
Operações lineares de vectores; dados pelas suas coordenadas.
• 7. Dividir um segmento em partes proporcionais.
Decomposição de um vector em vectores
8. Indicar e explicar a equação vectorial da recta.
• básicos;
9. Determinar a equação da recta sendo dado um
Geometria Analítica ponto e o declive.
• Produto interno de vectores; 10. Determinar a equação da recta que passa por
dois pontos dados.
Aplicações de vectores; 11. Enunciar e explicar as condições que indicam
a posição relativa de linhas rectas.
• Sistemas de coordenadas; sistema 12. Identificar a posição relativa dadas as
cartesiano ortogonal; distância entre equações dadas as equações vectoriais de
várias rectas.
pontos; divisão de um segmento;
13. Definir e determinar a distância entre um
ponto dado pelas suas coordenadas e uma
Equação vectorial da recta; equação recta.
reduzida da recta; equação da recta sendo 14. Indicar a posição dum ponto dado pelas suas
dados um ponto e o declive; equação da coordenadas em relação a uma recta dada pela
recta que passa por dois pontos; sua equação.

25
15. Definir ângulos de duas rectas.
• Posição relativa de duas rectas; condição
16. Determinar o ângulo de duas rectas como
de paralelismo; ângulo de duas rectas; função dos respectivos declives.
posição de perpendicularidade;


Distância de um ponto a uma recta;


Equação de bissectriz.
• 1. Identificar o significado dos símbolos e 4 6
utilizálos correctamente.
• 2. Designar correctamente os elementos dum
conjunto pelo método de enumeração e por
• Notação de conjuntos; compreensão.
3. Representar os conjuntos através de
• Relações entre conjuntos; diagramas de Venn.
4. Explicar e identificar a relação de inclusão e
Operações sobre conjuntos; pertença.
5. Aplicar a relação de inclusão e pertença, na
Conjuntos numéricos; demonstração da igualdade de conjuntos e das
propriedades das operações sobre conjuntos.
Teoria de Conjuntos
6. Determinar a intersecção, reunião e diferença
simétrica de conjuntos.
7. Descrever as propriedades das operações
sobre conjuntos.

26
1. Classificar expressões algébricas. 6 8
• Expressões algébricas: definição,
2. Adicionar, subtrair, multiplicar e
classificação e transformações idênticas; dividir polinómios.
3. Definir divisibilidade e aplicar na factorização

Polinómio de uma variável real; dum polinómio.
• Operações sobre polinómios – 4. Aplicar o teorema de RUFFINI.
Divisibilidade;
5. Deduzir as identidades notáveis: =…;
• =…; - =…; =….
Identidades notáveis;
Transformações 6. Determinar o domínio de existência duma
• função racional e saber transformar tais
Idênticas
Fracções racionais; fracções noutras mais simples, determinando
• o domínio de equivalência.
Operações sobre fracções racionais; 7. Adicionar e subtrair, multiplicar e dividir
• fracções racionais.
Expressões irracionais 8. Determinar o domínio de existência duma
expressão irracional.
9. Racionalizar o denominador duma expressão
irracional.

27
Equivalência de equações 1. Aplicar correctamente os 3 6
• princípios de equivalência.
Equações do 2º grau (revisão); 2. Caracterizar as soluções da equação
• quadrática em função do sinal do binómio
Equações descriminante.
Equações do 3º grau (alguns casos
• 3. Aplicar as fórmulas do produto e da soma de
particulares); raizes.
4. Resolver as equações do quarto grau do tipo a
• Equações que se reduzem a equação á + b +c=0 (equações biquadráticas).
equação quadrática 5. Resolver uma equação irracional cuja a
resolução exige a elevação ao quadrado de
Equação biquadrática; ambos os membros, uma só vez.
Equação do tipo a + b +c=0

Equações irracionais

28
Sistema de duas lineares a duas incógnitas; 1. Explicar por palavras suas o que é um sistema 4 8
de equações e o que é solução dum sistema de
equações.
Sistema de três equações lineares a três
2. Indicar se os valores dados são ou não
incógnitas;
soluções dum determinado sistema.
3. Discutir e indicar antes de resolver, se um
Sistema de equação de grau superior pelo sistema de duas equações a duas a duas
método CRAMER incógnitas é possível, impossível ou
indeterminado.
Sistemas de Equações • 4. Resolver um sistema de duas equações
lineares a duas incógnitas pelos métodos de
• substituição, adição ordenada e a regra de
CRAMER.
5. Resolver e interpretar geometricamente os
vários tipos de um sistema impossível,
• possível determinado e indeterminado.
6. Resolver o sistema de três equações lineares e
três incógnitas pelos métodos de substituição,
adição ordenada (método misto) e regra de
CRAMER.
7. Resolver sistemas de duas equações de grau
superior cuja resolução se reduz a resolução
duma equação quadrática ou por um método
específico.
8. Resolver problemas conducentes a sistemas
de 2 e 3 equações a 2 ou 3 incógnitas
respectivas.
• Equivalência de inequações; 1. Reconhecer e estabelecer a equivalência de 3 7
inequações.
• Inequações quadráticas; 2. Resolver graficamente inequações
quadráticas;

29
3. Resolver analiticamente inequações
quadráticas.
Inequações 4. Resolver inequações polinomias, factorizando o
• Inequações de grau superior a dois. polinómio.

• Definição de função exponencial e função 1. Identificar funções exponenciais e logarítimas. 5 11


logarítimica; 2. Efectuar mudança de base de um logarítimo.
3. Fazer o estudo e traçar o gráfico destas
Equações e Inequações • Equações e Inequações exponenciais; funções.
Exponenciais e
Logarítimicas • Revisão da definição do logarítimo de um 4. Resolver gráficamente e analiticamente
número numa dada base (propiedades dos equações e inequações exponenciais e
logarítimicas.
logarítimos e mudança de base);

• Definição de função logarítimica (estudo e


representação gráfica);

• Equações e inequações logarítimicas


• Resolução gráfica e analítica de funções
exponenciais e logarítimicas ;

• Sistemas de equações envolvendo funções


exponenciais e logarítimicas;
1. Representação gráfica de senx, cosx, tgx e 1. Representar e identificar os gráficos das 7 13
funções senx, cosx, tagx e cotgx.
cotgx como funções reais de variável real; 2.
2. Construir o gráfico da função y=Asen(ax+b)
Resolução de triângulos usando o seno e coseno; +B a partir das transformações lineares.
3. Funções do tipo y=Asen(ax+b)+B; 3. Fazer a leitura do período, fase inicial,
amplitude e frequência dum gráfico.
y=Acos(ax+b)+B; y=Atag(ax+b)+B;
30
Trigonometria y=Acotg(ax+b)+B;
4. Transform ações de expressões 4. base
Aplicar
nasasfórmulas
fórmulas trigonométricas
seno e coseno naprinci
resolução
pais
de problemas concretos.
( coseno da soma e diferença, ângulo duplo e
trigonométricas ;
5. produto, seno as
Demonstrar da identidades
soma e diferença e ângulo
trigonométricas
5. Equações e ine quações trigonométricas duplo, bissecção de ângulo).
com

31
AVALIÇÃO:
Avaliação Teórica-Prática
• 3 Parciais - frequência, com um peso de 20 %
• Final - 1 exame teórico prático, com um peso de 40%

BIBLIOGRAFIA:
• Livros de Matemática da 11ª e 12ª Classes

Internet:
Matemática no Secundário: http://www.mat-no-sec.org

32
Disciplina de Técnicas de Expressão de Português
1º Semestre
CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Aulas Teóricas-Práticas41766
Avaliação ---- ---- 4
Número Total de Horas da Disciplina ___________________________ 70
DOCENTES:
v Licenciado em ensino de língua portuguesa,
 Bacharel em ensino de língua portuguesa.

v Técnico superior em comunicação  Técnico


médio com especialidade em comunicação

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA


O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:

1. Expressar-se coerentemente, oralmente e por escrito.


2. Empregar técnicas de expressão oral e escritas mais adequadas para o desempenho das
suas actividades.
3. Interpretar mensagens, orais e escritas facilmente.
4. Redigir textos de acordo com as regras gramaticais atendendo a audiência.
5. Redigir diferentes tipos de relatórios (estatísticos, científicos, administrativos, etc).
6. Distinguir tese de argumento.
7. Demonstrar capacidade de argumentação.
8. Demonstrar capacidade para tomar notas.
9. Organizar referências de acordo com as regras.
10. Demonstrar capacidade de exposição em público.
As aulas serão teórico-práticas.As aulas práticas podem ser em laboratório com material
áudio.

Recursos necessários:
• Textos de escritores nacionais e internacionais, jornais científicos e públicos,
trabalhos de defesa, resumo de trabalhos científicos, etc.
• Computadores, microfones, auscultadores, cassetes, flash com técnicas de
comunicação oral.

33
Actividades a serem realizadas nas aulas práticas:
• Leitura e interpretação de textos
• Exercícios de escuta e compreensão de informação.
• Utilização da técnica de exposição oral
• Exercícios de comunicação inter-pessoal
• Apresentação oral dos trabalhos em grupo e individuais
• Resumo de textos simples e complexos
• Redacção de notas, ofícios, actas, relatórios, etc.

Lugar onde vão decorrer as aulas práticas:


• Salas de aulas/ laboratório informático.

34
Plano Temático
Tópico Conteúdo Objectivo de Aprendizagem Horas Horas
Teóricas Práticas
Comunicação oral Regras de comunicação oral 1. Descrever as formas de comunicação: verbal, 4 8
para verbal e não verbal.

2. Descrever as regras básicas de comunicação oral:


escolher as palavras certas, falar com clareza,
aprender a escutar e entender os que as pessoas
dizem, estar atento aos gestos,movimentos e
expressões.

3. Descrever termos integrantes da oração 4. Definir


verbos regulares e verbos irregulares (tempos,
modos, voz - seus valores).

5. Utilizar correctamente as regras gramaticais no


discurso oral.

6. Fazer exposição oral e auto- avaliar/critica.


7. Utilizar as regras de exposição em público
(discurso formal) e discurso espontâneo.

8. Caracterizar os diferentes tipos e atitudes na


comunicação.

35
1. Descrever as características de um 4 2
comunicador eficaz.

2. Descrever as regras de comunicação


interpessoal.

3. Definir o conceito de emissor e receptor.

Regras de comunicação interpessoal 4. Descrever o conceito de mensagem e código.


5. Descrever os meios de comunicação (canal).
6. Descrever barreiras na comunicação.
7. Explicara importância de uma correcta
descodificação da mensagem.

8. Descrever técnicas de comunicação


biderecional e unidirecional.
1. Argumentar uma opinião. 4 2
2. Compreender uma opinião.
3. Justificar uma certa afirmação/opinião.
Componentes e factores condicionantes do acto 4. Formular objecções.
comunicativo - interlocutivo
5. Formular hipóteses.
6. Definir o conceito e importância de
“informação de retorno.”

36
37
AVALIAÇÃO:
Avaliação Teórica

• 2 Parcial - frequência, com um peso de 20 %


• Final - 1 exame teórico prático, com um peso de 40%
AvaliaçãoPrática

• Apresentação individual tendo em conta a audiência, estrutura e organização da


apresentação, adequação do assunto ao tempo, postura do apresentador, utilização e
linguagem não verbal. 20%

BIBLIOGRAFIA:
• Afonso, Fernanda e Lopes, Esmeralda: Aprender a dominar a escrita-2 ed. Lisboa,
(Portugal) Texto Editora, 1998.

• Silva, Lino Moreira: A prática da redacção, Porto Editora, Portugal, 1998

• Coughin, Peter e Langa, Julieta: Claro e directo. Como escrever um ensaio-


Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique, 1994.

• Ministerio de Educação e Cultura, Instituto Nacional de Desenvolvimento da


Educação-
Programa de Técnicas de Expressão e Comunicação em Línguas, Maputo-Novembro
2006.

• Covey, Stephen R.: Os sete hábitos de pessoas altamente eficazes, New York, 1989.
“Capitulo 5.” , www.epossivelsim.com.br

• Instituto Bento de Jesus Caraça: Manual de Técnicas


de Comunicação,
http://www.cfdibjc.pt/MalasPedagogicas/2008/TC/docs/manual.pdf

• Manual de Comunicação Escrita Oficialdo Estado de Paraná,


2005,http://www.arquivopublico.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/manual_comunicação.pdf.
34

Disciplina de Demografia
1º Semestre
CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Aulas Teóricas-Práticas 7 10 66
Avaliação ---- ---- 4
Número Total de Horas da Disciplina 70 ----
DOCENTES:  Bacharel, Licenciado ou Mestre em Estatística e Demografia. 
Bacharel ou Licenciado em geografia, com experiencia em ensino e demografia.
 Mestre em geografia populacional.

 Mestre em Saúde Publica com experiência em demografia.

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA


O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:

1. Explicar a importância da demografia para programas de saúde.

2. Descrever a importância de inquéritos para obtenção de dados com influência


sanitária ex: IAF (inquérito aos agregados familiares), etc.

3. Identificar e extrair dados demográficos para cálculos de indicadores de saúde.

4. Calcular grupo alvo de um determinado programa.

5. Interpretar os principais indicadores demográficos.

6. Interpretar as diferentes estruturas das pirâmides populacionais.

7. Caracterizar fontes de dados demográficos.

8. Calcular taxas brutas e específicas, índices, probabilidades e razões.


Plano Temático
Tópico Conteúdo Objectivo de Aprendizagem Horas Horas
Teoricas Praticas
Conceitos Básicos Princípios gerais da 1. Definir a demografia. 4 0
demografia 2. Descrever a dinâmica das populações.
3. Descrever a importância da demografia para as ciências sociais e
o sector de saúde.

Distribuição espacial da 1. Descrever os factores que provocam variação numérica da 4 10


população: movimentos população: natalidade, mortalidade, migração.
migratórios
2. Definir emigração e imigração.
3. Explicar migração rural-urbana.
4. Explicar consequências de movimentos migratórios (êxodo rural e
urbanização desordenada).

5. Calcular taxa de imigração e emigração.


Composição Fonte de dados 1. Enumerar fontes de dados demográficos: Censos, Inquéritos, 16 6
populacional: sexo e Demográficos Registo Civil, Registos não convencionais.
idade; localização,
escolaridade. 2. Explicar a importância de recenseamento populacional.
3. Explicar o processo de recenseamento geral e parcial da
população: objectivos, importância, características, periodicidade,
insuficiências e limitações.

40
4. Descrever a recolha e qualidade de dados demográficos.
5. Descrever registos vitais.
6.7. Explicar
Calcular oindicadores deíndice
conceito de mortalidade.
de dependência e índice de
8. masculinidade.
Calcular taxas de fecundidade e de natalidade.
9. Calcular densidade populaci onal.
7. Explicar o conceito de dimensão média de agregado familiar.
10. Calcular a idade mediana duma população.
8. Explicar a importância e limitações de inquéritos por amostragem
11. Calcular taxa de analfabetismo.
na área da saúde: Inquérito Demográfico de Saúde.
12. Explicar a importância dos dados demográficos para cálculo de
Pirâmedes populacionais 1. Descrever
indicadorespirâmides
de saúde.populacionais: progressiva, regressiva e 2 4

13.desequilibrada.
Explicar a inter- ralação entre população e saúde (determinantes
biológicospiramides
2. Desenhar e sócio -económicos).
demográficas.
3. Explicar os diferentes perfis da pirâmide etária.
4. Analisar pirâmides populacionais.
Perspectivas Indicadores demográficos 1. Analisar as principais variáveis demográficas. 8 12
analíticas sobre as (taxas brutas e específicas, 2. Explicar o conceito de coorte.
populações Indices, probabilidades e
3. Calcular taxa de crescimento populacional.
razões)
4. Explicar o conceito de duplicação de uma população e sua relação
com a taxa de crescimento.

5. Descrever o mecanismo de cálculo de projecções populacionais.


6. Descrever o conceito de população média do ano.

41
AVALIÇÃO:
Avaliação Teórica
• 2 Parciais-frequência, com um peso de 30 %
• Final - 1 exame teórico prático, com um peso de 40%

BIBLIOGRAFIA:
• Lopes, Leonel e Perpetuo, Helena: Demografia e Saúde: Guia pratico para o estudo da
demografia no curso de medicina, Maputo, Centro de estudos da população e faculdade
de letras da UEM, 1995.

• Araújo, Ana Rosa: Manual de demografia para estudantes de medicina. Maputo,


faculdade de letras, Centro de estudos da população e departamento de saúde da
comunidade da faculdade de medicina da UEM, projecto MAS/98/Po8, 2001.

• Instituto Nacional de Estatística e Ministério da Saúde: Inquérito Demográfico e de


Saúde. Maputo, 2003.

• Carvalho, J. A.M., Sawyer, D. E Rodrigues, R. N. Introdução a alguns conceitos básicos e


medidos em demografia. Belo Horizonte: ABEP, 1994. P. 11-12. (Livro Completo esta
Disponível: http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/outraspub/tdv01.pdf)

• Malthus, Thomas Ensaios sobre População. Série Os Economistas. São Paulo: Editora
Nova Cultural, 1996 (Primeira Edição: 1798). Capítulos I, II, III, IV, V (págs. 243-275)

• Bacci, Massimo L. Historia de la Poblacion Europea. Barcelona: Editora Critica, 1999.


(Capitulo VII: 180-185 – Fin de un Ciclo)

• Carvalho, J. A.M., Sawyer, D. E Rodrigues, R. N. Introdução a alguns conceitos básicos e


medidas em demografia. Belo Horizonte: ABEP, 1994. Páginas 7 a 9 e 26 a 29
39

Disciplina de Epidemiologia
1º Semestre

CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Aulas Teóricas-Práticas 7 20 132
Avaliação ---- ---- 10
Número Total de Horas da Disciplina 142
DOCENTES:

Os docentes desta disciplina devem estar ligados ao Serviço Nacional de Saúde na seguinte
ordem:

v Médico ou Licenciado em Ciências Biomédicas, de preferência com grau de Mestre ou


Especialista em Epidemiologia ou Saúde Pública.

v Médico ou Licenciado em Ciências Biomédicas com pelo menos 3 anos de experiência


em Epidemiologia.

v Técnico de Medicina Preventiva especializado em Epidemiologia ou Saúde Pública.

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA


O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:
1. Aplicar os conceitos epidemiológicos fundamentais à análise e interpretação do perfil das
doenças transmissíveis e não-transmissíveis.

2. Conduzir vigilância epidemiológica nas condições tipo de Moçambique;

3. Apoiar na tomada de decisões com base em evidências epidemiológicas;

4. Descrever o estado de saúde da população;

NOTAS IMPORTANTES:

Os docentes desta disciplina devem contactar o Departamento de Epidemiologia/Repartição de


Vigilância Epidemiológica ou Gestores de Programas de Tuberculose, Lepra, Doenças
NãoTransmissíveis, Doenças Tropicais Negligenciadas, ITS-HIV-SIDA, para actualização dos
conteúdos.
Plano Temático:
Tópico Conteúdo da Unidade Objectivos Horas Horas
Temática Teóricas Práticas
Introdução à epidemiologia: 1. Definir epidemiologia.
2. Diferenciar epidemiologia de outras ciências.
3. Enumerar as aplicações da epidemiologia.
4. Distinguir a epidemiologia descritiva da
analítica.

5. Descrever a evolução histórica da


Epidemiologia –
história e epidemiologia. 10 0
fundamentos 6. Comparar a abordagem de saúde pública da
abordagem clínica.

7. Definir os termos básicos de epidemiologia


(caso esporádico, endemia, surto epidémico,
epidemia e pandemia).

1. Explicar a causalidade das doenças; (Tríade


ecológica e causalidade múltipla).

Causalidade das doenças: 2. Distinguir as doenças transmissíveis das não


Saúde e Doença 14 6
transmissíveis.

3. Identificar as causas das doenças e os factores

44
de risco.

4. Distinguir os diferentes tipos de agentes.


5. Caracterizar o hospedeiro como portador da
doença.

6. Descrever a interacção entre o agente,


hospedeiro e meio ambiente.

7. Definir o nível de gravidade de uma doença.


8. Enumerar os elementos da cadeia
epidemiológica numa doença transmissível e
numa doença não transmissível.

1. Definir o conceito de HND.


2. Descrever as fases da HND.
3. Enumerar as medidas preventivas em função
das fases da HND; (primária, secundaria,
terciária, medidas específicas e inespecíficas).
História Natural da Doença
(HND) 4. Explicar os níveis de aplicação das medidas 6 4
preventivas.

5. Elaborar o modelo da história natural de uma


doença.

Trabalho de grupo: Elaboração da história

45
natural de uma doença de interesse nacional

p.ex: cólera, sarampo, poliomielite, malária,


febre tifóide, SIDA, asma, diabetes, etc.

46
1. Caracterizar os indicadores de saúde.
2. Identificar a fonte de dados para os diferentes
indicadores de saúde.

3. Calcular os indicadores de saúde.


4. Interpretar os indicadores de morbimortalidade.

5. Descrever o estado de saúde da população.


6. Listar, calcular e interpretaras principais taxas
usadas na caracterização do estado de saúde

• Taxa de ataque;

Indicadores de estado de • Taxa de incidência;


Medidas de
saúde da população. • Taxa de prevalência; 6 12
frequência da doença
• Taxa de letalidade;
• Taxa de mortalidade geral.

7. Calcular e interpretar os indicadores nutricionais;


(baixo peso a nascença, crescimento insuficiente,
altura por idade, peso por altura, peso para idade,
índice de massa corporal).

8. Caracterizar o estado nutricional da população


com base nos indicadores calculados.

47
Trabalho de grupo: cálculo e interpretação de
indicadores

NOTA: É importante que as taxas de mortalidade


materna, infantil, e neo-natal estejam no SIS.
1. Diferenciar os estudos epidemiológicos.
Introdução 2. Identificar quando implementar cada estudo 2 0
epidemiológico.

1. Analisar as variáveis relativos a tempo na


• Série cronológica – conceito importância e
componentes;

• Análise dos componentes da série


Estudos descritivos a
cronológica;
estudos 6 6
epidemiológicos 2. Analisar as variáveis relativo a lugar.
3. Analisar as variáveis relativo a pessoa.
4. Construir o canal endémico.
Trabalho de grupo: elaboração e interpretação
de canal endémico.
Método
1. Definir risco.
epidemiológico
Estudos analíticos 2. Definir medidas de associação. 4 6
3. Calcular e interpretar as medidas de

48
associação;
4. Desenhar a tabela de contingência (2 x N)
Trabalho em grupo: cálculo do risco relativo e
da razão de chances.

1. Definir a VE.
2. Descrever as actividades da VE.
Introdução a Vigilância 3. Enumerar o tipo e fonte de dados da VE.
Epidemiológica 6 0
4. Diferenciar a vigilância activa da passiva.
5. Descrever as limitações da VE;
6. Explicar o papel da VE na Saúde Pública.
1. Enumerar as razões para a realização de uma
investigação epidemiológica.

Vigilância 2. Descrever a importância de uma definição de


Epidemiológica (VE) caso.
Investigação epidemiológica
4 4
3. Descrever os passos necessários para uma
investigação epidemiológica bem sucedida.

Estudo de caso: Como proceder durante a


investigação epidemiológica (Ex: diarreia,
cólera, sarampo, meningite e malária)?
Sistema de Vigilância 1. Descrever o Sistema de Vigilância
Epidemiológica em
Epidemiológica em Moçambique incluindo as
Moçambique (SVE) – 12 12
Historial. normas, instrumentos, procedimentos e fluxo.

49
• Componentes do SVE:
Estratégia de vigilância integrada das
doenças e resposta (VIDR)
Boletim Epidemiológico Semanal (BES)
Boletim Epidemiológico Posto Sentinela
(BEM -PS)
Sistemas paralelos (ELAL/ELAT,
ITS/HIV -SIDA, Doenças Não
Transmissíveis e Doenças Tropicais
Negligenciadas)
Sistemas complementares (Resumo de
internamentos dos Hospitais Rurais e
Gerais)
2. Explicar a importância do cumprimento das
normas de notificação no controlo das
doenças.
3. Explicar o papel da vigilância epidemiológica
na implementação do Regulamento Sanitário
Internacional (RSI).
4. Enumeraras doenças de declaração obrigatória
( DDO) em Moçambique.
5. Descrever as normas e etapas de notificação

50
das DDO em Moçambique.
6. Descrever as normas para elaboração e envio do
BES em diferentes níveis (US, Distrital e
Provincial);

Trabalho prático – elaboração do BES (compilar,


agregar, analisar e cruzar dados de diversas fontes
dentro da unidade sanitária);

1. Descrever o Sistema de Vigilância Nutricional


em Moçambique.
Vigilância Nutricional
2 4
2. Identificar as fontes de dados para a Vigilância
Nutricional.
1. Explicar a importância da avaliação de
sistemas de vigilância.

2. Caracterizar os atributos do sistema de


vigilância.
Avaliação do SVE e
Nutricional • Quantitativos: sensibilidade, 6 0

especificidade, representatividade, e
oportunidade.

• Qualitativos: simplicidade, flexibilidade e


aceitabilidade.

51
AVALIÇÃO:
Avaliação Teórica
• 3 Parcial - frequência, com um peso de 10 %
• Final - 1 exame teórico prático, com um peso de 40%

Avaliação Prática:
• Estudo de caso em investigação Epidemiológica- 15%
• Construção do canal endémico- 15%

Bibliografia:

• Jekel, J.F., Katz, D.L. e Elmore, J.G., (2005). Epidemiologia, Bioestatística e Medicina
Preventiva. 2º ed. Porto Alegre. Artmed.

• Medronho, R.A., Carvalho, D.M. de, Bloch, K.V., Luiz, R.R., Werneck, G.L.(2004).
Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu.

• Barreto, A., Gujral, L.M.F., Matos, C.S., (2003). Manual de Vigilância Epidemiológica
para o nível distrital: Normas e Instrumentos para a notificação das doenças
transmissíveis em Moçambique. 2º volume. DNS-DEE-Gabinete de
EpidemiologiaMinistério da Saúde. 3ª ed.

• Barreto, A., Gujral, L.M.F., Matos, C.S., (2002). Manual de Vigilância Epidemiológica
para o nível distrital: Interpretação e acção. 2º volume. DNS-DEE-Gabinete de
Epidemiologia-Ministério da Saúde. 2ª ed.

• Pereira, M.G. (1995). Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
S.A.

52
48

Disciplina de Informática Básica


1º Semestre

CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Aulas Teóricas-Práticas 8 20 163
Avaliação ---- ---- 4
Número Total de Horas da Disciplina _________ 167 h
DOCENTES:

 Licenciado ou mestre em informática.  Técnico médio de informática com


pelo menos 5 anos de experiência no ramo.

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA


O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:
1. Elaborar documentos de texto usando a aplicação Word.
2. Elaborar planilhas electrónicas usando a aplicação Excel.
3. Elaborar apresentações usando a aplicação PowerPoint.
4. Imprimir e gravar documentos digitais.
5. Navegar, pesquisar e baixar ficheiros na Internet.
6. Gerir conta de email usando provedor público.
7. Gerir conta de email usando a aplicação Outlook.
8. Aplicar boas práticas e segurança no uso de computadores.
9. Usar os seguintes aplicativos comuns: WinRAR, Skype e Adobe Reader.

53
Plano Temático

Tópico Conteúdo Objectivo de Aprendizagem Horas Horas


Teórica Práticas

Introdução 1. Explicar a importância do uso dos computadores para: 2 2


a) Criação de documentos de texto
b) Apoio a gestão e análise de dados
c) Pesquisa de informações
d) Armazenagem de documentos
Equipamento e sistemas operativos e) Impressão de documentos
na informática: f) Envio de documentos e informações
2. Identificar os periféricos principais de um computador e
• Computador.
explicar seu uso:
• Periféricos
• Sistema Operativo a) Teclado
b) Monitor
c) Rato
d) Impressora
e) Outros (flash, projector, e outros).
3. Definir o que é um sistema operativo, o seu papel e
importância nos computadores.
Como ligar e desligar um 1. Explicar como ligar um computador correctamente e com 0 2
computador. segurança.
a) Ilustrar os elementos necessários e como efectuar as
ligações.
b) Ilustrar como iniciar a sessão no sistema operativo.
2. Explicar como desligar correctamente um computador.
a) Ilustrar como terminar a sessão no sistema operativo.

54
Sistema Operativo 2 1
Windows 1. Descrever os componentes do sistema operativo Windows.

a) Ambiente de trabalho
Conceitos básicos do sistema b) Janelas
operativo Windows:
c) Meu computador
d) Menu iniciar.
e) Organização hierárquica de ficheiros.

1. Explicar as noções básicas para o uso das janelas: 0 4


a) Elementos duma janela
Uso das janelas
b) Movendo e redimensionando uma janela.
c) Alternando entre janelas e aplicações.

1. Explicar como manipular o Windows usando o teclado: 0 3


Manipulação do Windows pelo
teclado. a) Teclas especiais e teclas de atalho.
b) Acentuação

1. Explicar as funções do Windows Explorer para: 0 5


Uso de Windows Explorer para a) Criação de pastas e organizá-las adequadamente
criação de pastas, ficheiros e b) Criação de ficheiros e organizá-los adequadamente
organização hierárquica:
c) Organização hierárquica de ficheiros ou pastas em pastas.

Trash (caixa de lixo) 1. Explicar o uso da Lixeira para: 0 2

55
a) Remover temporáriamente ficheiros ou pastas quando
necessário (armazenando na lixeira)
• Remoção temporária de
ficheiros e pastas b) Recuperação de ficheiros armazenados na lixeira.
• Remoção definitiva de
ficheiros e pastas. c) Remover definitivamente ficheiros ou pastas quando
necessário

1. Identificar alguns acessórios básicos do sistema 0 1


Acessórios
operativo.
• Máquina de calcular a. Ilustrar o uso da Máquina de calcular
• Notepad (bloco de notas) b. Ilustrar o uso do Notepad (bloco de notas)

1. Explicar como utilizar dispositivos de armazenamento 0 1


Gravação utilizando dispositivos de de dados como CD (disco compacto) e flash.
armazenamento 2. Gravar CDs usando o Windows Explorer (ambiente
nativo do Windows).
Conceitos básicos: 1. Descrever o ambiente de trabalho do word 0 1
• Ambiente de trabalho do 2. Descrever e localizar a barra de ferramentas do Word.
Word 3. Descrever e localizar o Menu principal.
• Barra de ferramentas do 4. Explicar as diferenças entre as versões diferentes de
Word Word
• Menu principal

Operações 1. Criar novos documentos usando a aplicação Word. 0 2


2. Abrir documentos existentes em qualquer dispositivo de
armazenamento de dados.
3. Salvar os documentos em qualquer dispositivo de
armazenamento de dados.

56
1. Inserir texto. 1 8
2. Iniciar um novo parágrafo.
3. Navegar dentro de um documento.
Microsoft Word: 4. Seleccionar texto e outros elementos contidos no texto
Processador de Texto (por exemplo imagens ou tabelas) usando teclado e rato.
5. Apagar um bloco de texto.
Operações básicas de edição. 6. Copiar um bloco de texto (copy & paste).
7. Mover um bloco de texto.
8. Anular ou reverter uma operação efectuada (undo/redo).
9. Localizar e substituir texto.
10. Fazer revisão e correcção ortográfica. (Utilzar Track
Changes e fazer comentários)

1. Mudar fonte e tamanho de texto. 0 6


2. Realçar caracteres (negrito, itálico, sublinhar).
3. Alinhamento de texto.
4. Espaçamento entre linhas.
Operações básicas de formatação.
5. Activar/desactivar a marca de parágrafo.
6. Criar uma lista enumerada.
7. Configurar a página.
8. Inserir cabeçalhos e rodapé.

1. Inserir autoformas. 0 2
Inserção de imagens.
2. Inserir imagens contidas em ficheiros.Copiar e colar
imagens existentes noutros documentos ou aplicativos.

57
1. Criar tabelas usando o menu Tabela.
2. Criar tabelas usando desenhar Tabela.
3. Inserir informação na tabela.
4. Inserir e eliminar linhas na tabela.
5. Inserir e eliminar colunas na tabela.
6. Seleccionar uma ou mais linhas.
Operações com tabelas.
7. Seleccionar uma ou mais colunas. 1 8
8. Seleccionar toda a tabela.
9. Dividir células.
10. Unir células.
11. Alinhar texto nas células.
12. Definir a orientação de texto nas células.
13. Ordenar uma tabela.
1. Pré-visualizar o documento antes da impressão (print 0 1
Impressão de documentos. preview).
2. Imprimir documentos levando em consideração aspectos
ecológicos.
Microsoft Excel: Ambiente de trabalho do Excel. 1. Descrever o ambiente de trabalho do Excel. 0 1
Planilha Electrónica 2. Descrever e localizar a barra de ferramentas do Word.
3. Descrever e localizar o Menu principal.

Operações com ficheiros. 1. Criar planilhas electrónicas usando a aplicação Excel. 0 1


2. Abrir planilhas electrónicas existentes em qualquer
dispositivo de armazenamento de dados.
3. Salvar planilhas electrónicas em qualquer dispositivo de
armazenamento de dados.
Operações básicas de edição 1. Inserir e remover texto em células. 1 4
2. Inserir e remover linhas.
3. Inserir e remover colunas.
4. Seleccionar células; linhas; e colunas.
5. Localizar e substituir texto.

58
6. Anular ou reverter uma operação efectuada
(undo/redo).
7. Copiar conteúdo de um conjunto células para outras.
8. Fazer revisão e correcção ortográfica.
1. Modificar a altura de uma linha.
Formatação. 2. Modificar a altura de uma coluna.
3. Ocultar e reexibir colunas. 1 1
4. Ocultar e reexibir linhas.
5. Congelar títulos de colunas e linhas
Formatação de células. 1. Mudar fonte e tamanho do texto de uma célula ou um 2 10
conjunto de células.
2. Definir o tipo de dados de uma célula ou um conjunto de
células.
3. Definir as bordas de uma célula ou um conjunto de células.
4. Fundir células.
5. Definir a cor de texto e cor de fundo de uma célula.
6. Copiar a formatação de um conjunto de células para outras.
7. Ordenar células.
8. Somar automaticamente os dados de um conjunto de
células.

59
Fórmulas e funções. 1. Definir os seguintes Conceitos básicos: 6 10
a. Operadores.
b. Precedência de operadores.
c. Referências: absolutas e relativas.
2. Fazer os seguintes Funções:
a. Soma.
b. Máximo e mínimo.
c. Média.
d. Condicionais.
e. Contagem.
Gráficos. 1. Inserir dados, gráficos e tabelas pivot aos documentos. 1 5

Impressão. 1. Pré-visualizar o documento antes da impressão (print 0 1


preview).
2. Imprimir documentos levando em consideração aspectos
ecológicos.

Internet 1. Explicar os conceitos básicos da Internet.: 0 2


a. WWW (World Wide Web)
Conceitos básicos: b. URL.
c. Navegador
d. Página web e Website
Uso de Internet Explorer. 1. Conectar á Internet 1 5
2. Navegar pela Internet usando um navegador.
• Navegando pela Internet.
3. Fazer um download.
• Downloads.
4. Salvar imagens e outros tipos de ficheiros encontrados
• Salvando imagens.
na Internet.

60
Pesquisa na Internet. 1. Fazer pesquisas usando ferramentas de busca como 1 2
Google, Bing e Yahoo.
• Ferramentas de busca: Google,
2. Técnicas de pesquisa.
Bing, Yahoo.
• Técnicas de Pesquisa.

Gestão de Email, Gestão e Criação de conta de Email 1. Criar e gerir uma conta de email usando um servidor 1 2
Contactos e usando provedor público (ex: Gmail) público como por exemplo o Gmail.
Calendário
Gestão de Email usando Outlook. 1. Gerir uma conta de email usando a aplicação 1 4
Outlook.
• Configuração da conta.
• Contactos. 2. Gerir contactos e calendário (tarefas) usando o
• Calendário. Outlook
3. Configurar uma conta de email usando Outlook.

Regras de uso de correio electrónico 1. Explicar as regras de etiqueta no uso de email. 1 1

Cuidados (segurança) 1. Identificar as medidas mais usadas de segurança no 1 1


uso de email.
Microsoft Ambiente de trabalho do Powerpoint 1. Descrever o ambiente de trabalho do PowerPoint. 1 1
Powerpoint: 2. Descrever e localizar a barra de ferramentas do
Aplicação de PowerPoint.
Apresentação 3. Descrever e localizar o Menu principal.

Operações com ficheiros 1. Abrir apresentações existentes em qualquer dispositivo 1 1


de armazenamento de dados.
2. Salvar apresentações em qualquer dispositivo de
armazenamento de dados.

61
1. Explicar a importância de harmonização de texto e 1 4
imagens nos slides.
2. Explicar a importância de criar interesse visual e
Modos de visualização. equilíbrio nos slides.
3. Explicar a importância de minimizar o texto usado nos
slides.
4. Explicar a importância de somente transmitir um ponto
por slide.
Aplicação de efeitos. 1. Usar correctamente os diferentes efeitos nas 1 2
apresentações de powerpoint.
Inserir figuras (autoformas), gráficos 1. Elaborar apresentações ricas contendo figuras 2 4
e tabelas e Inserir imagens (autoformas), imagens, tabelas e gráficos e efeitos
diversos.
2. Escolher correctamente imagens ou figuras para
representar pontos principais ou conceitos importantes.

1. Explicar para que se usa o slide mestre. 0 2


Slide mestre 2. Fazer modificações a uma apresentação de powerpoint
usando o slide mestre.

1. Pré-visualizar o documento antes da impressão (print 1 1


preview).
Impressão
2. Examinar os parâmetros da configuração de impressão.
3. Imprimir documentos levando em consideração aspectos
ecológicos.

62
Segurança e Boas 1. Definir um vírus. 2 4
práticas de uso de 2. Descrever as ameaças que os vírus podem causar a um
computadores indivíduo ou organização.
Vírus e Anti-Vírus 3. Descrever os tipos de vírus e modos de transmissão.
4. Descrever os métodos de detecção, prevenção e combate
de vírus.
5. Explicar a importância dos Anti-Virus.
6. Apresentar boas práticas no uso de um Anti-Vírus.
1. Identificar as ameaças presentes na rede global Internet. 2 1
2. Descrever as como evitar as ameaças presentes na rede
global Internet.
Ameaças presentes na Internet.
3. Navegar em segurança na Internet.
4. Descrever a etiqueta do uso do internet no ambiente do
trabalho.

Uso aceitável do computador (boas 1. Listar as boas práticas de uso de computador 2 2


práticas de uso do computador). salvaguardando a longevidade, integridade e segurança
do computador. (Abrir websites somente relacionados
com o trabalho efectuado, Não instalar aplicações
provenientes de fontes desconhecidas etc.)

63
Aplicativos WinRAR, Adobe Reader e Skype 1. Criar e abrir documentos compactados usando WinRAR: 2 4
Complementares a. Explicar a importância e necessidade de compactar
documentos.
b. Compactar um ou mais ficheiros.
c. Abrir ficheiros contidos em ficheiros compactados.
2. Criar documentos em formato PDF e vizualiza-los em
Adobe readerAbrir, pesquisar conteúdo e criar documentos
usando Adobe Reader.
3. Utilizar skype para fazer ligações (chamadas),
videoconferência, e mandar mensagens.

64
AVALIÇÃO:
Avaliação Prática
• 2Parciais - frequência, com um peso de 30 %
• Final - 1 exame teórico- prático, com um peso de 40%

BIBLIOGRAFIA:
• Norton, P. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1997.
• Lehtinen, Rick; Gangemi, G. T.Computer Security Basics. 2a Edição. O’Reilly, 2011.
• Manual do Windows
• Manual do Microsoft Word
• Manual do Microsoft Excel
• Manual do Microsoft PowerPoint
• Manual do Microsoft Outlook
• Manual do Internet Explorer

65
Disciplina de Matemática II
2º Semestre

CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Aulas Teóricas-Práticas 10 10 100
Avaliação ---- ---- 6
Número Total de Horas da Disciplina 106----
DOCENTES:
 Licenciado ou Mestrado em Matemática 
Licenciado ou Mestrado em Estatística

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA


O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:

1. Aplicar a noção de conjuntos numéricos.

2. Resolver equações e inequações, incluindo as equações e inequações modulares.

3. Identificar diferentes funções, relacionando-as automaticamente com a respectiva


representação geométrica (recta, parábola, hipérbole, etc,).

4. Aplicar as funções na análise e resolução de problemas práticos.

5. Resolver equações e funções trigonométricas de maior complexidade.

6. Explicar o que é uma sucessão.

7. Aplicar o conceito de limite duma sucessão.

8. Distinguir e aplicar a progressão aritmética e a progressão geométrica.

9. Calcular limites simples.

10. Levantar indeterminacies.

11. Identificar funções deriváveis.


12. Aplicar o limite ao estudo de funções (determinações de assimptotas, comportamento da
função, etc.).

66
13. Calcular derivadas de funções simples e compostas.

14. Calcular a derivada de função inversa.

15. Identificar funções deriváveis.

16. Aplicar o conceito de derivada no estudo da variação duma função.

17. Utilizar correctamente a linguagem de lógica bivalente e aplicar operações lógicas


principais sobre proposições.

18. Aplicar correctamente o método de indução finita.

67
Plano Temático
Tópico Conteúdo Objectivo de Aprendizagem Horas Horas
Teóricas Práticas
Noção do Número Real e 1. Explicar a correspondência existente entre o 3 3
do Módulo conjunto |R e o eixo numérico (recta graduada).
2. Situar no eixo numérico um número real dado.
3. Explicar e aplicar a noção de intervalo.
4. Representar intervalos no eixo numérico.
5. Definir a e explicar a noção do módulo de um
número real.
6. Interpretar geometricamente o módulo da diferença
Número real; de dois números, em termos de distância.
7. Explicar e aplicar as propriedades de um módulo
Eixo numérico; (soma, diferença e produto de dois números).
Módulo de um número e propriedades; 8. Resolver analiticamente e graficamente, equações e
inequações modulares do tipo |f(x)|=a; |f(x)|<a;
Interpretação geométrica do módulo da |f(x)|>a.
diferença de dois números;
9. Definir a e explicar a noção do módulo da diferença
Equações e inequações modulares. de dois números.
Funções Reais da 1. Identificar a fórmula geral da função linear Y=ax+b. 3 5
Variável Real 2. Explicar o significado dos coeficientes a e b da
fórmula geral.
3. Traçar o gráfico duma função linear.
4. Construir uma recta sendo dado um ponto da mesma
e o seu coeficiente angular.
5. Determinar a expressão analítica duma função
Função linear e quadrática

68
linear, sendo dado o seu gráfico.
6. Identificar a fórmula geral da função quadrática
Y=ax2+bx+c, reconhecendo imediatamente que o
seu gráfico será uma parábola.
7. Explicar o significado dos coeficientes a e c no
gráfico.
8. Traçar o gráfico duma função quadrática.
9. Determinar a expressão analítica duma função
quadrática, sendo dado o respectivo gráfico.
10. Determinar o Domínio e Contradomínio de uma
função quadrática.
1. Explicar a relação entre a função homográfica e a 2 3
proporcionalidade inversa.
2. Identificar a fórmula geral duma função
homográfica, reconhecendo imediatamente que o
seu gráfico será uma hipérbole.
3. Explicar o que são assímptotas da função.
4. Fazer o estudo da função homográfica e traçar o
Função Homográfica gráfico da mesma.
1. Identificar funções exponenciais e logarítmicas. 5 5
2. Explicar a diferença entre uma função exponencial
e uma função potência.
3. Dar exemplos de funções
exponenciais e logarítimicas.
4. Enunciar e aplicar as propriedades dos logarítimos.
5. Efectuar mudança de base de um lagarítimo.
Função exponencial e logarítimica 6. Fazer o estudo e traçar o gráfico das funções

69
exponenciais e logarítimicas.
7. Resolver graficamente e analiticamente equações e
inequações exponenciais e logarítimicas.
1. Explicar e justificar a periodicidade das funções 3 5
trigonométricas.
2. Representar graficamente as funções Y=senx;
Funções Trigonométricas Y=cosx; Y=tgx e Y=cotgx.
Funções modulares 1. Explicar o significado duma função modular. 3 4
2. Representar graficamente funções modulares
envolvendo todas as funções estudadas (linear,
quadrática, homográfica, exponencial, logarímica e
trigonométricas).
Sucessões Noção de sucessão; ilustração gráfica; termo 1. Explicar por palavras suas o que é uma sucessão. 4 8
geral 2. Determinar o termo geral ou outro termo qualquer
Limite de uma sucessão; cálculo de limites duma sucessão, sendo dado alguns dos seus termos.
imediatos; operações com limites; 3. Definir sucessão numérica, identificando-a com
indeterminações; limite notável: número e;
uma função de argumento natural.
sucessão infinitamente grande e
infinitamente pequena 4. Explicar por palavras suas a noção de limite duma
sucessão.
Progressão aritmética, fórmula do termo
geral; soma de n termos consecutivos 5. Definir sucessão convergente e divergente.
Progressão geométrica; fórmula do termo 6. Explicar e aplicar as regras das operações com
geral; soma de n termos consecutivos limites de sucessões.
Progressão geométrica infinita e aplicações 7. Calcular automaticamente limites simples, tais
como: lim ; lim ;
lim ; lim .

8. Calcular limites de sucessões aplicando os limites

70
indicados no objectivo anterior.
9. Indicar as formas indeterminadas de limites de
sucessões e levantar essas indeterminações.

10. Identificar o limite notável lim 1 =e e aplicá-la na


determinação doutros limites.
11. Explicar e identificar progressões aritméticas e
progressões geométricas.
12. Determinar o termo geral e a soma de n termos
consecutivos duma progressão quer aritmética, quer
geométrica.
13. Determinar a soma da progressão geométrica
infinita.
Limites e Continuidades Definição de limite duma função; função 1. Explicar a noção de limite duma função. 4 12
De Funções infinitamente pequena e infinitamente grande 2. Definir o limite duma função f(x) quando x , sendo a
Propriedades dos limites de funções um valor finito e quando x ∞.
Limites notáveis; aplicações ao cálculo de 3. Determinar o limite duma função nos dois casos
outros limites; indeterminações indicados no objectivo anterior.
4. Explicar e aplicar as regras das operações com
Continuidade: definição; limites laterais;
limites de funções.
propriedades; operações sobre funções
contínuas 5. Identificar as formas indeterminadas de limites de
funções.
6. Identificar as formas indeterminadas de limites de
funções e levantar as indeterminações.
7. Calcular limites laterais.
8. Identificar, justificar e aplicar os limites notáveis:
lim 1 =e; lim =1;

71
lim 1 =e
9. Explicar e definir função contínua num ponto e
função contínua num intervalo.
10. Identificar uma função contínua num ponto e função
contínua num intervalo.
11. Identificar uma função contínua dado o seu gráfico.
12. Determinar se uma função é contínua, dada a sua
expressão analítica.
Definição de derivada; interpretação 1. Explicar o conceito de derivada como limite do 8 12
geométrica (limite do coeficiente angular das coeficiente angular das secantes ao gráfico.
secantas) e Física (velocidade) 2. Explicar a intercessão física e geométrica da
Função derivável: definição; continuidade derivada.
Regras de derivação 3. Explicar o conceito da função derivável.
Derivadas de funções 4. Indicar se o gráfico duma função é derivável ou
não.
Aplicação da derivada ao estudo da variação
da função: determinação de extremos e dos 5. Determinar a derivada a partir da definição da
intervalos de monotonia mesma.
Cálculo Diferencial
Aplicação da derivada ao estudo da variação 6. Enunciar e aplicar as regras de derivação de funções
da inclinação da função: determinação dos elementares: f(x)=xp, para um p |R.
pontos de inflexão e do tipo de convexidade 7. Enunciar e aplicar as regras de derivação como a
Estudo completo e construção do gráfico de soma, produto, quociente e das funções compostas,
funções, aplicando limites e derivadas envolvendo todas as funções já estudadas (lineares,
quadráticas, homográficas, exponenciais,
Aplicação de derivada na resolução de logarítimicas e trigonométricas).
problemas práticos
8. Determinar a equação da tangente num ponto ao
gráfico.
9. Aplicar a derivada ao estudo de funções (análise da

72
variação incluíndo os extremos).
10. Aplicar a derivada na resolução da segunda
derivada para investigar a variação da inclinação da
função (convexidade), incluindo os pontos de
inflexão.
11. Indicar os extremos relativos e absolutos num
gráfico.
12. Fazer o estudo completo duma função.
13. Determinar a derivada da função inversa.
Proposições 1. Explicar e aplicar o conceito de implicação, 3 5
condições necessárias e suficientes.
Operações de negação, conjunção, disjunção
inclusiva, implicação e equivalência de 2. Explicar e efectuar as operações de negação,
proposições. conjunta, disjunção e suas características.
Introdução á Lógica
Definições; tabelas de verdade; propriedades 3. Provar com tabelas de verdade as propriedades
Bivalente da negação. estudadas.
Suas relações com a conjunção e disjunção 4. Reconhecer e saber aplicar os quantificadores na
(primeiras leis de Morgan) tradução das expressões correntes em expressões
quantificadas e vice-versa.
Expressões proposicionais
5. Aplicar as leis de Morgan.
Operações de negação, conjunção, disjunção e
implicação de expressões proposicionais 6. Explicar e aplicar os métodos de demonstração de
Quantificação e quantificadores teoremas por indução matemática.

Método de demonstração por indução


matemática

73
AVALIÇÃO:
Avaliação Teórica_Prática
• 3 Parciais- frequência, com um peso de 20 %
• Final - 1 exame teórico prático, com um peso de 40%

BIBLIOGRAFIA:
• Livros de Matemática da 11ª e 12ª Classes do Sistema Nacional de Educação.

Internet:
Matemática no Secundário: http://www.mat-no-sec.org

74
Disciplina de Estatística I
1º Semestre

CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Aulas Teóricas-Práticas 810 76
Avaliação ---- ---- 4
Número Total de Horas da Disciplina
_____________________ 80 ----

DOCENTES:

v Licenciado ou Mestrado em Estatística com experiência na produção estatística e em


docência
v Licenciado ou Mestrado em Matemática com longa experiência na produção
estatística e em docência
v Licenciado ou Mestrado em Economia com longa experiência na produção
estatística e em docência

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA


O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:

1. Explicar o contexto em que se pode usar a estatística.

2. Recolher dados relativos a fenómenos sócio-económicos, organizá-los em quadros


estatísticos e representá-los graficamente.

3. Produzir interpretações e análises de dados utilizando forma correcta de parâmetros


estatísticos.

4. Medir e interpretar correctamente a dinâmica dos fenómenos.

5. Utilizar no micro-computador os programas mais comuns de elaboração de dados


estatísticos.

6. Planear e realizar operações estatísticas de pequena dimensão.

NOTAS IMPORTANTES

• Coordenar com o docente da disciplina de Informática.

75
• Orientar o tutor de estágio sobre os objectivos de aprendizagem do estágio e
actividades a serem realizadas.
• Coordenar com o Director de curso sobre as aulas práticas.
• Os estudantes irão realizar inquéritos de pequena dimensão e utilizar fontes
administrativas do MISAU para a recolha, análise e interpretação de dados.

76
Plano Temático
Tópico Conteúdo Objectivo de Aprendizagem Horas Horas
Teóricas Práticas
Introdução à 1. Explicar o objecto, o método e a relação da 1 1
Estatística estatística com outras ciências.
2. Identificar os requisitos prévios de um problema
Âmbito e objectivo da estatística para que o uso da estatística se torne viável.
Estatística descritiva e estatística indutiva 3. Aplicar a estatística no estudo de fenómenos
económicos e sociais.
4. Distinguir estatística descritiva de estatística
indutiva.
1. Definir população e amostra. 1 1
População, amostra e fontes de informação 2. Descrever e distinguir as fontes de informação de
e Classificação das variáveis população.
3. Distinguir variável discreta da contínua.
Fenómenos estatísticos 1. Explicar o que são fenómenos estatísticos. 1 1
Noção de somatórios e suas propriedades 1. Explicar as propriedades do somatório. 1 1
Etapas do método estatístico 1. Explicar as etapas da investigação estatística. 2 1
(Identificação do problema; Recolha de
dados,
Apuramento dos dados, Apresentação dos
dados em quadros e gráficos, Análise e
interpretação dos resultados)
Distribuição de Quadros de frequência de variável discreta 1. Resumir dados através de quadros de frequências. 1 2
Frequências e de variável classificada 2. Agrupar dados.
3. Produzir quadros estatísticos.
4. Descrever e interpretar dados com recurso a

77
quadros
de frequências.

Elementos e tipos de uma distribuição de 1. Calcular e interpretar os elementos e tipos de 2 2


frequências: amplitude total, amplitude de frequências.
intervalo de classe, ponto médio de
intervalo de classe, frequência absoluta
simples e acumulada, frequência relativa
simples e acumulada
Representação gráfica de frequências: 1. Apresentar dados estatísticos através de gráficos. 2 3
histograma, polígono, curva acumulada. 2. Representar graficamente quadros de frequências.
Frequências e gráficos de frequências em 1. Calcular frequências e construir quadros e gráficos 2 3
SPSS em SPSS.

78
Parâmetros 1. Definir as medidas de localização. 2 4
estatísticos 2. Calcular medidas de localização para dados
primários e agrupados.
3. Explicar as vantagens e desvantagens de cada
medida de localização.
4. Resumir dados primários ou classificados com
recurso a medidas de localização.
Médias de localização: Média, Moda,
Mediana e Outros Quantis (Tercis, Decis, 5. Utilizar adequadamente medidas de localização na
produção e a análise de dados.
Pecentis)
6. Ler e interpretar correctamente dados a partir de
medidas de localização.
7. Explicar as propriedades da média.
8. Explicar o que é moda.
9. Calcular moda.
10. Explicar o que são Quantis.
11. Calcular Quantis.
1. Calcular variância, desvio padrão e o coeficiente de 1 2
variação.
Medidas de variação (amplitude total,
variância, desvio padrão, dispersão 2. Ler e interpretar correctamente dados auxiliando-se
relativa) das medidas de variabilidade.
3. Avaliar o grau de homogeneidade dos dados.
1. Explicar o que é concentração e a sua importância 1 3
como medida de desigualdade (igualdade).

Concentração (curva de Lorenz e Índice de 2. Construir a Curva de Lorenz.


Gini) 3. Calcular o Índice de Gini.
4. Quantificar e interpretar a concentração no estudo
de fenómenos estatísticos.

79
1. Definir simetria. 1 4
2. Fazer uma análise gráfica da simetria.
3. Estabelecer a relação empírica de simetria.
Simetria e curtose 4. Calcular coeficientes de assimetria.
5. Calcular a curtose.
6. Definir momentos.
7. Analisar o grau de achatamento das curvas.
1. Definir o que é um número índice. 1 1
2. Descrevero contexto em que os números índices se
O conceito de número índice e taxa de revelam úteis.
Números Índices variação
3. Listaras vantagens do emprego dos números
índices.
Classificação dos índices em temporais, 1. Classificar indices. 1 1
espaciais, categóricos e complexos
Índices de base fixa e de base móvel. 1. Diferenciar um índice de base fixa do índice de base 1 1
Relação entre ambos móvel.
1. Distinguir um índice simples de um índice 1 2
Índices simples agregativo.
2. Calcular índices simples e agregativos.
Índices Agregativos ponderados e não 1. Calcular índices agregativos. 1 2
ponderados (sintéticos)
Taxas de variação: em cadeia, acumulada 1. Calcular taxas de variação. 1 3
e homóloga

80
1. Definir o que é uma série temporal. 6 8
2. Representar graficamente séries temporais.
3. Classificar séries temporais.
4. Construir séries temporais de indicadores
estatísticos.
5. Analisar e interpretar a dinâmica de indicadores
Série temporal e representação gráfica
estatísticos com recurso a números índices.
6. Decompor séries temporais.
Séries temporais
7. Determinar e Analisar tendências de indicadores
estatísticos.

81
AVALIÇÃO:
Avaliação Teórica-Prática
• 2 Parcial - frequência, com um peso de 30 %
• Final - 1 exame teórico prático, com um peso de 40%

BIBLIOGRAFIA:

• Reis, Elizabeth: Estatística descritiva, Edição Silabo, Lisboa, 1991.

• Dos Santos, Carla Maria Afonso: Estatística Descritiva – Manual de


Autoaprendizagem, Edições Sílabo, Lda, Lisboa, 2007.

• Levin Jack, Alan Fox james; (tradução Alfredo Alves de Farias): Estatística para
Ciências humanas, Pretince Hall, 2004, São Paulo

• Geraldo Luciano Tuledo, Ivo Izidoro Ovalle: Estatística básica, São Paulo,
Editora Atlas S.A. 1988

• Artur Numez Del Predo: Estatística básica para planificação, Editora E. Rio de
Janeiro, 1973

• Claude Ramean: A estatística: Um elemento da Gestão, Livraria Clássica


Editora, Imprensa Portuguesa, Porto 1972.

• Ruy Laurenti, Maria Helena Prado de Mello Jorge, Maria Lúcia Lebrão, Sabina
Léa Davidson Gotlied: Estatísticas de Saúde, 2ª edição, Editora Pedagógica e
Universitária, Lda., São Paulo, 1987.

• http://www.ine.gov.mz • http://alea-estp.ine.pt

82
76

Disciplina de Gestão e Planificação em Saúde


2º Semestre

CARGA HORÁRIA

Horas porDuração Total

Semana (Semanas) de
Horas
Aulas Teóricas-Práticas7 20140 Avaliação
6
Número Total de Horas da Disciplina
__________________________146

DOCENTES:
v Licenciado em gestão e planificação com experiência do sector
saúde  Licenciado em administração e gestão hospitalar, 
Mestre em saúde pública com foco em M&A,

v Gestor de programas de saúde com larga experiência em


planificação,

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA


DISCIPLINA
O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:
1. Elaborar uma matriz de plano económico e social com todos seus
componentes.

2. Elaborar matriz de M&A.


3. Elaborar relatório balanço das actividades planificadas.

NOTAS IMPORTANTES:
• As aulas práticas decorrerão na sala de aulas.
• Durante as aulas práticas, os alunos devem elaborar um plano seguindo todas
as etapas e utilizando dados secundários.

83
Plano Temático
Tópico Conteúdo Objectivo de Aprendizagem Horas Horas
Teóricas Práticas
Política Nacional de Conceito e objectivos 1. Explicar a importância de uma Politica Nacional de saúde. 2 0
Saúde
2. Explicar o objectivo duma política nacional de saúde no
processo de desenvolvimento económico-sanitário.
3. Enunciar os objectivos de desenvolvimento do milénio da
área de saúde e explicar sua importância para a melhoria da
saúde da população.
4. Descrever o papel da política nacional de saúde para o
alcance dos objectivos internacionais (metas do milénio).

Organização do Serviço nacional de 1. Classificar os diferentes tipos de US de acordo com o 4 0


Saúde diploma Ministerial 127/2002 de 31 Julho.
2. Descrever a organização, funcionamento e níveis de atenção
do SNS.
3. Explicar a importância e principais características da reforma
do sector saúde.
4. Explicar o benefício da descentralização no processo de
gestão.
5. Explicar a importância de implementação integrada dos
programas de saúde.

84
Medicina Preventiva e Promoção de 1. Explicar a importância de medicina preventiva e promoção de 2 0
Saúde saúde.
2. Explicar importância da política de cuidados de saúde
primários no contexto de saúde para todos.

Processo de Conceitos básicos de planificação em 1. Definir planificação e planificação em saúde. 8 0


Planificação e saúde 2. Explicar a importância de planificação em saúde.
Gestão 3. Descrever etapas do ciclo de planificação.
4. Relacionar planificação de saúde do distrito/província com a
política e estratégia nacionais.
5. Explicar a necessidade de constituição duma equipa de
planificação (NEP-Núcleo de estatística e planificação).
Tipos de planos 1. Distinguir tipos de planificação: de curto, médio e longo 4 0
prazos.
2. Distinguir a planificação estratégica da planificação
operacional.
3. Explicar a diferença entre plano, programa e actividade.
Identificação do problema de saúde para 1. Descrever a característica de saúde de uma determinada área 12 4
o processo de planificação (área e limites geográficos, população, habitação, doenças
mais frequentes, escolas, mercados, cemitérios, fonte de água,
métodos de eliminação de excretas, etc.).
2. Descrever diferentes métodos de identificação e análise de
problemas de saúde.
3. Descrever as etapas para o diagnóstico da situação de saúde
da comunidade.
4. Utilizar dados estatísticos das US e programas para
demonstrar /provar a existência de problemas de saúde.
5. Explicar a importância da priorização dos problemas de saúde.
6. Identificar/ seleccionar documentos orientadores para o

85
processo de planificação.

Definição de objectivos e metas 1. Formular os objectivos gerais e específicos. 5 7


2. Formular os objectivos (SMART) operacionais.
3. Distinguir objectivo de curto, médio e longo prazos
4. Explicar o método de projecção e cálculo de objectivos
mensuráveis quantitativamente.
5. Utilizar dados para a definição de metas e determinação de
prioridades.
Descrição de actividades 1. Formular as actividades para o alcance dos objectivos. 5 10
2. Organizar as actividades por sequência lógica de
implementação (recursos, actividades/acções produtos,
resultados, impacto).
3. Utilizar agendas/cronograma para programação das
actividades.
4. Explicar o processo de implementação das actividades.
5. Definir critérios de controlo/monitoria e avaliação da
implementação das actividades.
6. Elaborar um plano de acção (plano económico e social)
utilizando uma matriz.
Orçamentação 1. Descrever os métodos e técnicas de estimativa de necessidades 4 6
de recursos.
2. Estimar custos para a implementação das actividades.
3. Explicar normas de orçamentação.
4. Utilizar os instrumentos de planificação do tempo como
mecanismo úteis para o controlo da execução.
5. Explicar as normas de orçamentação e de gestão financeira.

86
Introdução ao processo de gestão e 1. Explicar os conceitos de gestão por objectivos, uso racional 16 0
administração de programas e serviços de recursos e divisão de trabalho.
de saúde. 2. Descrever as três principais funções da gestão em saúde:
planificação e programação, organização e implementação,
controlo e avaliação.
3. Descrever a dinâmica gestionária e o carácter cíclico e
permanente das suas funções
4. Explicar os princípios gerais de administração.
5. Descrever os processos e etapas de tomada de decisão.
6. Descrever a necessidade de organização do trabalho.
7. Explicar a importância da fragmentação do plano em semanal,
mensal, trimestral, anual.
8. Explicar normas de controlo de património: inventário.
9. Descrever a importância de controlo de stock.
10. Determinar o nível de stock de recursos materiais
(consumíveis e equipamentos).
11. Descrever as normas e os procedimentos de aquisição de bens
e serviços no estado.
12. Descrever as principais fontes de financiamento do sector.
Monitoria e Conceitos básicos 1. Definir monitoria e avaliação (Distinguir monitoria da 10 0
avaliação dos avaliação).
sistemas, 2. Descrever a importância e propósito de M&A.
programas e 3. Explicar os mecanismos pelos quais M&A se
serviços de saúde complementam.
4. Explicar como a M&A está associada aos processos de
planificação, tomada de decisão e implementação.
5. Enumerar as componentes de M&A
6. Descrever as ferramentas de M&A: relatórios dos SIS,

87
relatórios de supervisão, relatórios progresso de um programa,
relatórios periódicos, etc.
7. Descrever os obstáculos habituais para a M&A.
Tipos de M&A e terminologia usada 1. Descrever o processo de monitoria de recursos, processo, 4 0
produto e resultado.
2. Descrever o processo de avaliação de resultados e do impacto.
3. Descrever o processo de análise de custo- eficácia.
4. Descrever o processo de avaliação formativa e de pesquisa.

Indicadores para M&A 1. Classificar os indicadores utilizados em M&A. 4 6


2. Seleccionar indicadores apropriados para as actividades de
monitoria.
3. Seleccionar indicadores apropriados para as actividades de
avaliação.
4. Identificar e seleccionar fontes de dados.
5. Explicar a importância da escolha de indicadores para a M&A
de acordo com osobjectivos e metas do programa ou sector.

Plano de M&A 1. Descrever níveis e responsabilidades em M&A. 2 8


2. Definir os principais elementos de um plano de M&A
(introdução, propósito do plano, matriz lógica, plano de
colheita de dados, proposta de estudos de avaliação de
resultado e de impacto,plano de análise dos dados, plano de
utilização dos dados, recursos necessários, assistência técnica,
apêndice.)
3. Descrever o contexto de um plano de M&A.
4. Delinear as razões para um plano de M&A.

88
5. Descrever as componentes chave de um plano de M&A.
(introdução, âmbito de operações, metodologia, plano de
implementação, plano de disseminação, orçamentação,
revisão/ajuste do plano).
6. Descrever as etapas usadas no desenvolvimento dum plano de
M&A.
7. Elaborar um rascunho do plano de M&A.
Matriz de M&A 1. Construir uma matriz de M&A com todos seus elementos 2 6
(objectivos, indicador de produto, definição/desagregação/
unidade, linha de base, meta, fonte de dados, responsabilidade,
recursos, actividades/acções produtos, resultados, impacto).
2. Valorizar a importância de M & A como mecanismo para
melhorar os programas de saúde.

Relatório Balanço. 1. Elaborar uma matriz de balanço {objectivos específicos, 2 6


actividade, indicador, linha de base, meta, realizado (grau de
cumprimento), observações}.
3. Descrever as componentes de relatório balanço (objectivos,
descrição do programa,resultados e sucessos, lições aprendidas
e recomendações).
4. Descrever o processo de divulgação dos resultados.

89
AVALIÇÃO:
Avaliação Teórica
• 3 Parcial - frequência, com um peso de 20 %
• Final - 1 exame teórico prático, com um peso de 40%

BIBLIOGRAFIA:

• Ministério da Saúde: Cuidados de Saúde Primários em Moçambique. Maputo,


Ministério da Saúde, 1978.

• Ministério da Saúde: Curso Integrado de Planificação, Monitoria e Avaliação e


Sistemas de Informação em Saúde, 2009.

• Diploma ministerial 127/2002 de 31 de Julho

• Ministério da Saúde, Direcção Nacional de Planificação e Cooperação: Manual


de planificação, M&A e SIS, Maputo (Moçambique), 2009.

• Plano de Monitoria e Avaliação Nacional da Prevenção e Controlo da Malária


2010‐2014 (PNCM, 2009)

• Manual da Oficina de Capacitação em Avaliação com Foco na Melhoria da


Programa: Caderno do Professor. DTS/AIDS. Assessoria deMonitoramento,
Brasil. Abril 2005. 1a. Edição

• Guião para o Gestor Distrital de Saúde. MISAU/AMFER/UNICEF. 2003.

• Manual de Formação.

90
Disciplina de Sistema de Informação I
2º Semestre
CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Aulas Teóricas-Práticas 720 134
Avaliação ---- ---- 4
Número Total de Horas da Disciplina 138
 Neste semestre, os estudantes terão 8 semanas no último período do semestre
que corresponde a 16 horas por semana (4 dias de 4 horas durante o período
da manhã) de estágio nos Hospitais (Centrais e Gerais), Centros de Saúde.

DOCENTES:
v Especialista em sistemas de informação em saúde,
 Especialista em M&A,  Mestre em saúde
pública,  Epidemiologista,

v Estaticista com conhecimento de SIS ou outro


profissional de nível superior com elevado nível
de experiência em SIS.

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA


O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:
1. Descrever o sistema de informação e o seu papel no SNS.
2. Explicar a importância da gestão de informação nos diferentes níveis de atenção
de saúde.
3. Enumerar as etapas e estratégias para o desenvolvimento de SIS.
4. Identificar e explicar as etapas do ciclo de informação.
5. Rever os registos em conformidade com as normas de preenchimento dos
diferentes subsistemas do SIS e programas de saúde para Identificar erros de
registo de dados.
6. Registar correctamente dados nos impressos do SIS (fichas e livros).

91
7. Validar os dados no sistema em papel (impressos/ fichas).
8. Descrever regras de segurança de dados/ informação.
9. Corrigir erros no registo e recolha de dados.
10. Explicar a metodologia de arquivos clínicos.

NOTAS IMPORTANTES:
• As aulas serão teórico-práticas. As aulas práticas serão administradas na sala de
aulas.

• Os alunos devem realizar o estágio de SIS I ao longo de este semestre. É uma


responsabilidade do docente acompanhar as actividades realizados no estágio. O
estagiário deverá anotar todas as actividades desenvolvidas ao longo do estágio
num diário que será entregue ao tutor e docente de SIS I para avaliar no final de
cada tópico.

Recursos Necessários: Cópias de livros e fichas de registo de dados, resumos semanais,


mensais e anuais, relatórios trimestrais, etc. Diferentes instrumentos de registo e recolha
de informação.

92
Plano Temático
Tópico Conteúdo Objectivo de Aprendizagem Horas Horas
Teóricas Práticas

Sistema Estatistica Nacional 1. Interpretar e explicar correctamente a lei de base do sistema de 6 0


Politica nacional de estatística nacional.
informação:
2. Explicar os objectivos do Sistema Estatística Nacionale SI
Nacional.

3. Explicar a necessidade e significado de política nacional de


informação.

4. Descrever os princípios gerais da política nacional de informação.


5. Descrever os objectivos gerais da política nacional de informação.
6. Descrever as prioridades da política nacional de informação.
Plano estratégico de SIS de 1. Descrever os objectivos estratégicos do SIS. 2 0
Moçambique
1. Explicar o conceito de SI no geral e SIS. 4 0
2. Descrever conceitos fundamentais do SIS, a saber: sistema, dado,
Conceitos Básicos de SI e
SIS informação, indicador etc.

3. Explicar o conceito de dados correctos, completos, fidedignos.


4. Explicar a diferença entre dados históricos e dados actualizados.

93
Características de SIS 1. Descrever a função do SIS para o processo de gestão do Sistema de 6 0
Saúde e identificar seus principais usuários.

Introdução ao SIS: 2. Explicar a importância de um sistema de informação integrado.


3. Descrever as normas do SIS.
Implantação e gerenciamento 1. Descrever as diferentes fontes de informação e importância da 6 0
do SIS
padronização dos instrumentos de registo e recolha de informação.

2. Identificar passos fundamentais para a organização, implantação ou


aperfeiçoamento de um SIS.

Fluxo de informação. 1. Descrever o fluxo de informação estabelecido pelo sistema de 4 0


saúde.

2. Descrever a responsabilidade e cada membro do Núcleo de


Estatística Provincial ou Distrital.

3. Descrever a o ciclo das actividades de SIS.


4. Explicar a periodicidade de envio de dados.
Processo de registo de dados 1. Explicar o conceito de registo de dados do SIS. 8 16
dos diferentes programas
2. Explicar vantagens e desvantagens entre registo em papel e registo
electrónico.

3. Identificar os atributos de uma informação de qualidade.


4. Explicar as diferenças e características dos instrumentos do SIS
(registo, recolha de dados do SIS).

5. Avaliar a qualidade dos dados registados nos diferentes impressos:

94
livros e fichas de registo, fichas de resumo distrital e provincial.
6. Validar os dados registados nos diferentes impressos: livros e fichas
de registo, fichas de resumo distrital e provincial.

7. Distinguir o sistema de registo de informação hospitalar


(administrativo, clínico, etc) do ambulatorial.
8. Distinguir o registo de volume de actividades do registo de recursos
disponíveis e da qualidadedos serviços prestados.

Sistema de informação de 1. Descrever o processo de registo de informação de rotina. 6 6


rotina
2. Participar no processo de registo de dados de rotina.
3. Explicar a importancia e responsabilidade do registo de dados de
rotina.

4. Explicar as limitações do registo de rotina


Fonte de dados do SIS
5. Descrever o papel do TMES no processo de registo de informação de
rotina.

Censos e Inquéritos 1. Enumerar os censos e inquéritos na área de saúde em Moçambique 4 0


(INSIDA,ICAF,IDS e outros).

2. Descrever as características básicas de censos e inquéritos.


3. Descrever as vantagens e limitações de censos e inquéritos.
4. Descrever o papel do TMES nos censos e inquéritos.

Estudos específicos 1. Explicar a importância de estudos específicos direccionados. 6 0


direccionados (ex. estudo 2. Explicar as vantagens e limitações dos estudos específicos

95
sobre causas de morte) direccionados.
3. Enumerar exemplos de estudos direccionados sendo realizadoao
nível distrital, provincial e nacional.

Postos Sentinela (Postos de 1. Explicar o conceito de posto Sentinela. 2 0


vigilância epidemiológica/
2. Descrever a importância de instalação e registo de dados de postos
postos de observação)
sentinela.

Instrumentos de Livros e impressos/fichas 1. Caracterizar os diferentes instrumentos: livros de registo, fichas de 8 16


registo de dados
registo, fichas de recolha (diária, semanal, trimestral, anual).

2. Interpretar correctamente as diferentes normas de preenchimento


dos instrumentos.

3. Decifrar/Interpretar dados registados nos diferentes instrumentos.


Documentação e Documentação e arquivo de 1. Explicar a importância de organização de documentos. 12 20
arquivo do SIS informação de saúde. 2. Descrever as limitações de organização de documentos no SNS.
3. Descrever as vantagens e desvantagens de arquivo manual e
arquivo informatizado.
4. Descrever a importância de atribuição de códigos.
5. Descrever métodos de atribuição de Número de Identificação do
Doente (registo alfanumérico).
6. Preencher ficha de arquivo clínico.
7. Preencher ficha do doente.
8. Organizar um arquivo manual.
9. Localizar processos clínicos no arquivo geral das US.

96
1. Descrever os princípios éticos de gestão de informação.
2. Explicar as regras de privacidade de informação.
Ética e privacidade de
Seguranca de SIS informação. 3. Identificar casos de violação de privacidade.
2 0
4. Explicar as consequências de violação de privacidade.
5. Salvaguardar a privacidade do indivíduo.
Actividade: trabalho em grupo, estudo de casos

97
AVALIÇÃO:
Avaliação Teórica
• 2 Parcial - frequência, com um peso de 30 %
• Final - 1 exame teórico prático, com um peso de 40%

BIBLIOGRAFIA:

• Fundamentos para Sistemas de Informação. Disciplina na modalidade a


distância, (http://www.profallan.com/profallan.com/si.pd).

• Manual de Formação em Sistemas de Informação, Programa HISP, 2006.

• Manual do SIS, MISAU, 1994.

• Ministério da Saúde: Manual de procedimentos para o sistema de informação


para a saúde Nível provincial, 1991.

98
Estágio de SIS I
2º Semestre
CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Estágio ---- 16 8128
Discussão de Estágio 2
Avaliação ---- ---- ----
Número Total de Horas do Estágio _____________________ 130
 Neste semestre, os estudantes terão 8semanas no último período do semestre
que corresponde a 16 horas por semana (4 dias de 4 horas durante o
período da manha) de estágio nos Hospitais (Centrais e Gerais) e Centros
de Saúde.

TUTORIA:
v Médicos ou Técnicos Médios envolvidos em actividades de SIS
v Técnicos Superiores ou Médios de Estatística envolvidos em actividades de SIS

Os tutores deverão ter uma formação prévia com envolvimento do Departamento de


Informação de Saúde.

O OBJECTIVO PRINCIPAL DO ESTÁGIO:

Familiarizar o aluno com o Serviço Nacional de Saúde, sua organização e serviços


prestados como base para a complementação e enriquecimento da formação académica
propiciando uma vivência profissional, através do contacto com o sistema. Ganhar
habilidades no processo de registo e recolha de dados, documentação e arquivo.

RESPONSABILIDADES DO TUTOR:

Ė da responsabilidade do tutor controlar a assiduidade e pontualidade dos estagiários,


avaliar o grau de interesse pelas actividades, o grau de capacidade de iniciativa, o grau
de conhecimentos e criatividade, o volume de trabalho realizado pelo estagiário e o
nível de relacionamento interpessoal com os seus colegas e funcionários da instituição
de estágio

O ESTAGIÁRIO

99
O aluno deverá participar nas actividades do SIS com alto grau de interesse e
responsabilidade.
DISCUSSÃO DE ESTÁGIO

Periodicamente os estagiários deverão ter um encontro geral (todo grupo) para


discussão e troca de experiencia do que constataram no campo de estágio.

RELATÓRIO E DIÁRIO DO ESTÁGIO

O estagiário deverá anotar todas as actividades desenvolvidas ao longo do estágio num


diário que será entregue ao tutor e docente de SIS I para avaliar no final de cada tópico

O estagiário deverá entregar duas cópias do seu relatório para avaliação. O relatório
deve descrever a organização do local de estágio, tipo de US, serviços prestados, área
de cobertura, população a servir, o fluxo de informação, o processo de registo e recolha
de dados, lacunas no sistema e propostas para melhoria.

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DO ESTÁGIO


O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:

1. Registar e recolher dados dos instrumentos de registo em uso no SNS.


2. Rever os registos em conformidade com as normas de preenchimento dos
diferentes sub-sistemas do SIS e programas de saúde.

3. Transcrever ou digitar a informação em forma escrita ou electrónica/magnética


4. Compilar, organizar e manter registos dos pacientes e utentes dos serviços de
saúde.

5. Esclarecer junto ao pessoal qualificado sobre os dados imprecisos.


6. Manter a fiabilidade dos dados.
7. Analisar e interpretar dados de serviços de saúde.
8. Armazenar a informação em forma escrita ou electrónica/magnética.
9. Organizar documentos segundo as normas do SIS.
10. Garantir a segurança de dados e informação.
11. Garantir conservação, manutenção e utilização adequada do material e
equipamento de trabalho.

100
Topico: Organização dos Serviços

1. Descrever a organização estrutural e funcional dos diferentes


programas de saúde (SMI, PAV, Nutrição, Vigilância
Epidemiológica, TARV, PTV, TB e outros).

2. Identificar as diferentes fontes de dados para cálculo de


indicadores essenciais de cada programa e serviço de Saúde.

3. Utilizar os diferentes impressos de registos de dados de saúde


Objectivos de nas US.
Aprendizagem
4. Analisar a adequação dos impressos e livros de registo usados
no SIS.

5. Colaborar para o processo de identificação das necessidades


adicionais de informação para a tomada de decisões nos
programas e serviços de Saúde

6. Identificar e corrigir erros nos instrumentos de registo de


dados.

• Desenhar o fluxograma de SMI, PAV, Nutrição, Vigilância


Epidemiológica, TARV, PTV, TB e outros.

• Anotar dados de cada caso observado nos livros e fichas de Actividades


registo dos diferentes programas.

• Identificar as limitações dos impressos de registo e recolha de dados


solicitados pelo sistema e propor melhorias.

• Corrigir dados errados: rever as fontes de dados e clarificar, contar


novamente, somar novamente, etc.

Produto para 1. Ficha e livros de registo preenchidos durante o período do Avaliação


estágio

101
Topico: Validar e Agregar dados

1. Manipular dados vindos de diferentes sectores/US.


Objectivos de 2. Validar dados sanitários tanto nos impressos manuais como no
Aprendizagem formato electrónico.
3. Detectar e propor medidas de correcção de sinais que apontam
para dados de baixa fiabilidade.

• Organizar e agregar dados sobre o mesmo indicador de forma manual


e/ou informatizada dos diferentes sectores: SMI, PAV,

Actividades Nutrição, Vigilância Epidemiológica, TARV, PTV, TB e


departamentos da US e outros).

Produto para 1. Ficha e livros de registo correctamente preenchidos Avaliação

Tópico: Arquivar e localizar processos no arquivo clínico

1. Organizar documentos em pastas de arquivo com numerador/


separador.

2. Identificar cada pasta de arquivo pelo conteúdo e data


Objectivos de
3. Arquivar por ordem de datas.
Aprendizagem
4. Arquivar dados em dispositivos de armazenamento.
5. Conservar e, manter correctamente o material e equipamento
de trabalho.

102
• Anotar dados demográficos nos processos individuais dos
pacientes, registar dados nas fichas do paciente e ficha do
Actividades arquivo clínico.

• Arquivar e localizar 50 processos clínicos segundo o processo


alfanumérico.

• Arquivar dados/ informação em forma electrónica.


Produto para 1. Relatório
Avaliação

103
Disciplina de Estatística II
3º Semestre

CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Aulas Teóricas-Práticas 10 20 185
Avaliação ---- ---- 8
Número Total de Horas da Disciplina __ 193
DOCENTES:
 Licenciado ou Mestrado em Estatística 
Licenciado ou Mestrado em Matemática

Nota: O Docente deve ter profundos conhecimentos no uso de pacotes estatísticos com
maior destaque ao SPSS, EXCEL

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA


O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:

Ao completar a disciplina, o formando deverá ser capaz de:

1. Recolher e analisar e organizar dados referentes a uma determinada população e fazer


as respectivas inferências sobre características dapopulação.

2. Recolher, organizar e analisar dados dentro das perspectivas de saúde, visando à


compreensão da importância das pesquisas quantitativas e qualitativas.

3. Desenvolver instrumentos que possam ajudar aos gestores na tomada de decisão


perante uma determinada situações.

4. Organizar e descrever conjuntos de dadosusando os fundamentos básicos de


probabilidade e de inferência estatística.

5. Seleccionar, analisar e criticar informações e resultados.

104
6. Digitar, processar e analisardados estatísticos.

7. Importar uma base de dados a partir de uma folha de cálculo.

8. Representar os dados em tabelas e gráficos.

9. Extrapolar conclusões da amostra para a população a partir de teste de hipóteses.

10. Aplicar técnicas de construção de base de dados em SPSS, Excel e, com foco particular
no tratamento de dados de questionários.

11. Aplicar diferentes técnicas estatísticas com recurso a SPSS e Excel.

12. Interpretar os outputs disponibilizados pelo programa para cada técnica estatística
estudada e ajudar na tomada de decisões.

NOTAS IMPORTANTES:

• As aulas devem ser conduzidas de forma interactiva e terá uma teoria essencialmente
prática, compreendendo exposições formais, estudo de casos e realização de exercícios;

• Exercícios de aplicação devem ser conduzidos com recurso ao EXCEL e SPSS;


• As aulas devem conter simulação em contexto real de trabalho;
• Cada aluno deve ter disponível um computador com o software SPSS instalado a ser
usado nas aulas de laboratório para o módulo II.

105
Plano Temático
MÓDULO I
Tópico Conteúdo Objectivo de Aprendizagem Horas Horas
Teóricas Práticas
Análise Combinatória Conjuntos e operações sobre conjuntos 1. Definir aplicação, ordem e as relações de equivalência, 1 1
função, elemento, programa, conjunto, subconjunto e
produto cartesiano.
2. Efectuar operações com conjuntos.
3. Demonstrar as propriedades de conjuntos (lei de Morgan,
Comutativa, Associativa, Distributiva e de identidade)
usando o diagrama de VENN.
Factorial 1. Definir factorial. 5 5
2. Calcular um número factorial.
Princípio fundamental da contagem 1. Resolver problemas de escolhas independentes de casos 5 5
(princípio multiplicativo) usando princípio multiplicativo.
Permutações (arranjos) 1. Definir Permutações. 1 2
2. Relacionar arranjos factoriais.
3. Resolver problemas com arranjos de repetição e itens
duplicados.
Combinações 1. Definir Combinações. 1 2
2. Diferenciar combinações de permutações.
3. Relacionar combinações a factoriais.
4. Resolver problemas com arranjos onde a ordem entre
elementos não é importante.

106
Teorema binomial 1. Avaliar a expressão (x + y)n para vários valores de “n” 1 1
2. Aplicar a análise combinatória em diferentes campos, tais
como Laboratório, Farmácia, Comunicação,
Probabilidade, Teoria dos números, gráficos, etc.
Experimento aleatório não - 1. Definir características dos experimentos aleatórios 1 1
determinístico probabilísticos.
2. Citar e definir tipos de experimentos probabilísticos.

Espaço Amostral 1. Definir espaço amostral. 1 1


2. Descrever espaços amostrais e eventos de experimentos
aleatórios, por meio de gráficos, tabelas, listas e diagramas
de árvore.
3. Classificar um espaço amostral.
Eventos 1. Definir eventos de um espaço amostral. 1 2
2. Conceituar ocorrência de um evento.
3. Realizar operações entre eventos da mesma forma
(Combinação de eventos e eventos mutuamente exclusivos).

Conceitos de probabilidade 1. Identificar as propriedades de probabilidades. 2 4


2. Utilizar as três formas para definir probabilidades (Clássica,
Frequência Relativa e Axiomática).
3. Efectuar operações usando definição de probabilidades.
4. Calcular probabilidades de eventos conjuntos, tais como
uniões e intersecções, a partir de probabilidades de eventos
individuais.
Probabilidade condicionada e 1. Definir probabilidade condicional e independência. 4 8
independência 2. Demonstrar o teorema de
multiplicação em

107
probabilidades.
3. Interpretar probabilidades e utilizar as probabilidades de
um resultado, para calcular as probabilidades de eventos
em espaços amostrais discretos.
4. Interpretar e calcular a probabilidade condicional de
eventos.
5. Determinar a independência de eventos e utilizar a
independência para calcular probabilidades.
Variáveis aleatórias Introdução 1. Definir o conceito de variável aleatória discreta e 1 0
Contínua.

Distribuição de probabilidade de 1. Determinar a distribuição de probabilidade da variável 3 4


variáveis discretas aleatória x associado a sua probabilidade de ocorrência
P(x).

2. Determinar os principais parâmetros estatísticos


(Esperança Matemática, Variância e Coeficiente de
Variação).

3. Definir as propriedades dos principais Parâmetros


Estatísticos.

4. Determinar probabilidades da variável aleatória (x) a


partir da distribuição de probabilidades.

5. Estabelecer a respectiva lei de distribuição de


probabilidade – função de probabilidade.

108
Modelos de distribuições discretas de 1. Definir as propriedades dos principais modelos de 4 6
probabilidade
distribuição binomial para variáveis discretas.

2. Determinar os parâmetros estatísticos (Esperança


Matemática e Variância) dos principais modelos de
distribuição binomial de probabilidades para variáveis
discretas.

3. Determinar probabilidades de distribuição binomial para


variáveis discretas.
Modelos de distribuições contínuas de 1. Definir a Distribuição Normal de Probabilidades. 2 4
probabilidade
2. Definir as principais características da função do modelo
da Distribuição Normal.

3. Padronizar variáveis aleatórias normais.

4. Utilizar tabelas de distribuições cumulativas da


distribuição normal padronizada para calcular
probabilidades.

5. Apresentar a curva normal a partir do histograma de uma


distribuição de frequências relativas observada na
distribuição normal.

6. Aplicar a propriedade da aditividade da distribuição


normal na dedução do valor médio e da variância.

109
Amostragem Introdução 1. Definir amostragem. 2 4

2. Citar a importância do uso de técnicas amostragem para a


recolha de amostras.

3. Distinguir as vantagens e desvantagens de uso de


amostragem para recolha de dados.

4. Distinguir as diferenças entre métodos da selecção da


amostra (Aleatório e Não Aleatória).
Métodos de Amostragem Aleatória ou 1. Definir os principais tipos de amostragem aleatória. 2 4
Probabilística
2. Distinguir as vantagens e desvantagens do uso de método
de amostragem aleatória.

3. Determinar amostras representativas de Amostragem


Aleatória Simples, Casual Sistemática, Estratificada,
Clusters, Multi-etapas e Multi-fásicas.

4. Descrever os principais passos para determinação de


amostras para cada tipo de amostragem aleatória

5. Aplicar técnicas de amostragem aleatória para a


realização de inquéritos e censos
Métodos de Amostragem Não- 1. Definir os principais tipos de amostragem não aleatória. 2 4
Aleatória ou Não Probabilistica
2. Distinguir as vantagens e desvantagem de uso de método

110
de amostragem não aleatória.

3. Determinar amostras representativas de Amostragem


Intencional, Snowball, Quotas e por Coveniência.

4. Descrever os principais passos para derminação de


amostras para cada tipo de amostragem não aleatória.

5. Aplicar técnicas de amostragem não aleatória para a


realização de inquéritos e censos.
1. Estimar os parâmetros populacionais, deduzidos a partir 2 2
da estatística amostral correspondente.

Parâmetros, Estimadores e Estimação 2. Encontrar os valores dos parâmetros desconhecidos.

3. Calcular os principais estimadores.

4. Determinar as principais propriedades de estimadores.


Intervalos de Confiança 1. Definir intervalo de confiança na inferência estatística. 4 4

2. Definir nível de confiança e significância e descrever a


sua importância em intervalos de confiança.
Inferência Estatística
3. Determinar intervalos de confiança para a média
populacional quando a variância ( ) é conhecida e
desconhecida.

4. Determinar Intervalo de confiança para a variância.


1
5. Determinar Intervalo de confiança para o desvio padrão.

6. Determinar Intervalo de confiança para proporção.

7. Determinar Intervalo de confiança para diferença entre


observações.

8. Interpretar um Intervalo de confiança.


Definir hipótese estatística. 1. Definir hipótese estatística. 2 2
Definir teste de hipóteses estatística e
2. Definir teste de hipóteses estatística e citar os seus tipos.
citar os seus tipos.
Formular hipóteses sobre um parâmetro 3. Formular hipóteses sobre um parâmetro de uma
de uma população, baseado no valor da população, baseado no valor da estimativa do mesmo,
estimativa do mesmo, fornecida por fornecida por uma amostra.
uma amostra.
Identificar os procedimentos para a 1. Identificar os procedimentos para a realização de um 4 4
realização de um teste de significância.
teste de significância.
Determinar teste de significância para
médias, variâncias, proporções,
2. Determinar teste de significância para médias, variâncias,
igualdade de duas médias e duas
variâncias. proporções, igualdade de duas médias e duas variâncias.
Enunciar as hipóteses nulas H0 e
alternativa H1. 3. Enunciar as hipóteses nulas H0 e alternativa H1.
Fixar o limite de erro á, e identificar a
4. Fixar o limite de erro á, e identificar a variável de teste.
variável de teste.
Determinar a RC (região crítica) e RA 5. Determinar a RC (região crítica) e RA (região de
(região de aceitação) para H0
aceitação) para H0
Calcular o valor da variável do teste
6. Calcular o valor da variável do teste usando elementos
usando elementos amostrais. amostrais.

112
Identificar o tipo de erros que se pode 7. Identificar o tipo de erros que se pode cometer ao tomar
cometer ao tomar decisões.
decisões.
Identificar os testes de hipóteses para
retirar conclusões da amostra para a
8. Identificar os testes de hipóteses para retirar conclusões
população.
Testar uma hipótese, estando fixado o da amostra para a população.
nível de significância do teste.
Analisar criticamente os resultados dos 9. Testar uma hipótese, estando fixado o nível de
testes de hipótese. significância do teste.
Tomar decisões sobre as hipóteses
formuladas. 10. Analisar criticamente os resultados dos testes de hipótese.

11. Tomar decisões sobre as hipóteses formuladas.


Correlação e regressão Introdução 1. Definir correlação e regressão. 1 1
2. Citar a importância para o estudo de correlação e
regressão.
3. Identificar os tipos de regressão.
Correlação 1. Diferenciar as relações funcionais e estatísticas de duas 2 2
variáveis.
2. Construir o diagrama de dispersão a partir de duas
variáveis quantitativas.
3. Identificar a diferença existente entre correlação linear e
não-linear.
4. Determinar o coeficiente de correlação linear e
interpretalo.
Regressão linear simples 1. Determinar o modelo de regressão linear simples. 2 4
2. Estimar os parâmetros estatísticos usando o método dos

113
mínimos quadrados.
3. Determinar o coeficiente de determinação e interpreta-lo.
4. Analisar os resíduos para determinar se o modelo de
regressão linear é uma ajuste adequada ao dados ou para
ver se alguma hipótese básica foi violada.
5. Testar hipóteses estatísticas e construir intervalos de
confiança para os parâmetros de regressão.
6. Utilizar o modelo de regressão para fazer predições de
observações futuras e construir um intervalo de predição
apropriado para a observação futura.
7. Utilizar transformações simples para obter um modelo de
regressão linear.
MÓDULO II
Análise Exploratória de Ficheiro de dados 1. Definir variáveis no SPSS. 2 8
Dados 2. Introduzir valores das variáveis definidas no SPSS.
3. Gravar o conjunto de dados.
4. Abrir um conjunto de dados existente.
5. Acrescentar novos casos a um conjunto de dados.
6. Acrescentar novas variáveis.
7. Recodificar variáveis quantitativas discretas e quantitativas
contínuas usando e SPSS.
8. Definir uma variável em função de outras.
9. Eliminar linhas e variáveis em SPSS e Excel.
Importação de ficheiros externos 1. Importar dados de Excel. 2 4
2. Importar dados de Access.
3. Recodificar valores de dados importados.
4. Analisar valores extremos muito altos ou muito baixos de
uma base de dados.

114
Análise de Dados Em Análise descritiva de dados 1. Descrever os dados de uma amostra. 2 8
SPSS e EXCEL 2. Determinar medidas de tendência central (média, moda e
mediana).
3. Determinar Quartis, Percentis e Decis.
4. Determinar medidas de dispersão (amplitude total, desvio
médio, variância, desvio padrão e coeficiente de variação)
5. Determinar medidas de assimetria.
6. Determinar medidas de Curtose.
7. Aplicar técnicas de organização e análise descritiva de
dados.
1. Construir Gráfico de barras. 2 8
2. Construir gráficos circulares.
Gráficos standardizados(SPSS
EXCEL) 3. Construir Gráfico de dispersão.
4. Editar gráficos padronizados.
1. Construir gráficos interactivos de barras.
Gráficos interactivos (SPSS, EXCEL) 2 4
2. Construir gráficos interactivos de dispersão.
Inferência Estatística Testes de hipóteses paramétricos (T, Z) 1. Comparar a média de uma amostra com a média 4 8
hipotética conhecida de uma população.
2. Comparar as médias de uma mesma variável ou
característica observada sobre duas amostras
independentes de indivíduos aleatoriamente distribuídos.
3. Comparar as médias de duas variáveis ou características
para duas amostras relacionadas.
4. Identificar as principais características dos
testes paramétricos.
Testes de hipóteses não paramétricos 1. Identificar a dependência e associação entre duas 2 2
(qui quadrado) variáveis.

115
Regressão Linear Regressão Linear Simples 1. Determinar as hipóteses de regressão linear simples. 4 8
2. Analisar a relação existente entre duas variáveis através
de gráficos.
3. Determinar a correlação entre as variáveis X e Y e
interpretar o seu significado.
4. Calcular o valor do coeficiente de determinação e
explicar a sua importância para a escolha do melhor
modelo de regressão.
5. Estimar a equação de regressão.
6. Estimar ou prever o valor da variável dependente Y
apartir da variável independente X.

116
AVALIÇÃO:
Avaliação Teórica-Práticas
• 4 Parciais - frequência, com um peso de 15 %
• Final - 1 exame teórico prático, com um peso de 40%

BIBLIOGRAFIA:
I. MÓDULO

• Crespo, A. A (1997). Estatística Fácil. 15ª Edição, Brasil, Editora


Saraiva.

• Martins, G. A. (2002). Estatística Geral Aplicada. 2ª Edição, Brasil,


Editora Atlas.

• Reis, Elisabeth. (1996). Estatística Descritiva. 3ª Edição, Lisboa, Edições


Sílabo.

• Spiegel, M. R., J. Schiller e R. A. Srinivasan (2004). Probabilidades e


Estatística. 2ª Edição, Brasil, Editora Bookman.

• Toledo, G. L. e I. I. Ovalle (1992). Estatistica Básica. 2ª Edição, Brasil,


Editora Atlas.

II. MÓDULO
• Aranaz, M. F. (2001), SPSS para Windows. Análise Estadístico, Madrid, McGraw-
Hill.
• Bryman, A. e D. Cramer (2003), Análise de Dados em Ciências Sociais –
Introdução às Técnicas Utilizando o SPSS para Windows, Lisboa, Celta (3ª
edição).

• Moroco, J. (2003) Análise Estatística com utilização do SPSS, Lisboa, Edições


Sílabo, 3ª edição.

• Pereira, A. (1999), SPSS-Guia Prático de Utilização, Análise de Dados para


Ciências Sociais e Psicologia, Lisboa, Edições Sílabo, 6ª edição revista e corrigida.

117
• Pestana, M. H. e J. N. Gageiro (2000), Análise de Dados para as Ciências Sociais –
A Complementaridade do SPSS, Lisboa, Sílabo, 2ª edição revista e aumentada.

• Rada, Vidal Díaz (2002), Técnicas de Análise Multivariante para Investigación


Social e Comercial, Madrid, RA-MA.
• Reis, E., Análise factorial das componentes principais: um método de reduzir sem
perder informação, Lisboa Giesta/Iscte, 1990.

• Vaus, D (2004), Analysing Social Science Data, London, Sage Publications.


• Vinacua, B. V. (2002), Análisis Estadístico con SPSS para Windows Volumen
I.Estadística básica, Madrid, McGraw-Hill, 2ª edición.
• Vinacua, B. V. e J. C. M Canas (2002), Análisis Estadístico con SPSS para
Windows Volumen II. Estadística multivariante, Madrid, McGraw-Hill, 2ª edición.

Internet:
Matemática no Secundário: http://www.mat-no-sec.org
Projecto ALEA: Instituto Nacional de Estatística e Escola Secundária Tomaz Pelayo
Http://alea-estp.ine.pt/
Http://www.efqm.org
Http://www.ipq.pt
Http://www.apq.pt
Http://ww.apcer.pt

118
Disciplina de Sistema de Informação II
3º Semestre
CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de
Horas
Aulas Teóricas-Práticas 9 20 170
Avaliação ---- ---- 8
Número Total de Horas da Disciplina
178
 Neste semestre, os estudantes terão 8semanas no último período do semestre
que corresponde a 16 horas por semana (4 dias de 4 horas durante o
período da manhã) de estágio nos Hospitais (Centrais e Gerais) e Centros
de Saúde.

DOCENTES:
v Especialista em sistemas de informação em saúde,
 Especialista em M&A,  Mestre em saúde
publica,

v Epidemiologista, estatiista com conhecimento de


SIS ou outro profissional de nível superior com
mais de 5 anos de experiencia em SIS

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA


DISCIPLINA
O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:

1. Recolher e manipular dados dos diferentes programas de saúde (SMI, PAV,


Nutrição, S.Mental, ITS/ SIDA, Malária, PNCT, e outros).

2. Detectar sinais que apontam para baixa fiabilidade dos dados.


3. Validar dados sanitários tanto em papel como informatizado.
4. Apresentar dados e informação de forma clara e concisa utilizando tabelas,
gráficos, mapas e textos.

5. Produzir relatórios estatísticos.


6. Calcular indicadores usados no SNS.

119
7. Utilizar os sistemas de codificação
8. Identificar necessidades em informação para a tomada de decisão.
9. Utilizar os aplicativos em uso no SIS: introduzir dados, agregar dados,
produzir relatórios, importar e exportar dados para os diferentes níveis.
10. Calcular o tamanho do grupo alvo para os diferentes programas de saúde.
11. Monitorar o desempenho dos programas de saúde (SMI, PAV, Nutrição,
S.Mental, ITS/ SIDA, Malária, PNCT, e outros).

12. Avaliar os indicadores de qualidade, eficiência, eficácia e impacto.

NOTAS IMPORTANTES:

• As aulas serão teórico-práticas. As aulas práticas serão administradas na sala


de aulas e laboratório informático.

• Os alunos devem realizar o estágio de SIS I ao longo de este semestre. É uma


responsabilidade do docente acompanhar as actividades realizadas no estágio.
O estagiário deverá anotar todas as actividades desenvolvidas ao longo do
estágio num diário que será entregue ao tutor e docente da disciplina SIS II
para avaliar no final de cada tópico.

Recursos Necessários: Cópias de livros de registo de dados, resumos semanais,


mensais e anuais, relatórios trimestrais, etc. Diferentes instrumentos de registo e
recolha de informação.

Manual de procedimento e manual do usuário dos aplicativos do SIS: MB, SIS-ROH,


SIS-H (protótipo). Aplicativos instalados em computadores do laboratório
informático.

Lista de códigos CID-10 e manuais de uso (formato electrónico ou em papel).

120
Plano Temático
Tópico Conteúdo Objectivo de Aprendizagem Horas Horas
Teóricas Práticas
Actividades do 1. Anotar em livro ou impresso o dado solicitado. 2 4
SIS:Registo/ Recolha Registo 2. Explicar a importância de uma correcta notificação de casos para o
e Agregação de dados
processo de codificação.

Controlo de qualidade dos 1. Descrever técnicas de verificação da qualidade de dados. 2 6


dados 2. Monitorar se os dados estão completos, correctos e consistentes.
3. Corrigir erros e inconsistências dos dados.

Recolha e Agregação dos 1. Descrever níveis de agregação de dados e detalhamento de 8 16


dados(forma manual e
informação.
electrónica)
2. Transferir dados dos impressos de registo para os impressos de
resumo.

3. Agrupar os dados para o processo de análise.


4. Compilar e agregar dados (do PNCT, SMI, PAV, Nutrição,
ITS/SIDA, Saúde Mental, Malária, Recursos Humanos e outros).

121
Actividades do SIS: Formas de apresentação dos 1. Descrever técnicas de apresentação de dados. 4 8
Análise e dados
2. Descrever os elementos essenciais na construção de tabelas e quadros.
interpretação dos
dados e disseminação
3. Descrever os elementos complementares da tabela (fonte, notas, etc).
da informação
4. Construir diferentes tabelas para apresentar os dados de forma manual
ou electrónica usando folha de cálculo.

5. Representar dados através de gráficos (linhas, barras, circulares,


colunas, dispersão, área, radar, superfície, bolhas, cone/ cilindros/
pirâmides, etc,), mapas, desenhos, etc.de forma manual ou
electrónica.

Metodologia de construção, 1. Descrever os diferentes tipos de indicadores de saúde (indicadores de 6 14


analise e interpretação de
estado de saúde da população, indicadores de qualidade, indicadores
indicadores
de actividades, indicadores de recursos, indicadores de eficiência,
indicadores de eficácia e indicadores de impacto).

2. Identificar correctamente variáveis para construção de indicadores de


saúde.

3. Identificar correctamente a fonte de dados para a construção de


indicadores.

4. Calcular e interpretar os indicadores de saúde.


5. Comparar os indicadores com parâmetros internacionais, regionais

122
6. Descrever as diferentes abordagens de análise de dados.
7. Utilizar o método descritivo e analíticode análise e interpretaçãode
dados.

Disseminação e 1. Explicar formas de disseminação de informação. 4 2


Divulgaçãoda informação 2. Explicar a diferença entre relatório, boletim, panfletos, cartas
geoespaciais,etc.

3. Formular hipóteses sobre um determinado dado.


4. Descrever técnicas de interpretação da informação.
5. Enviar relatórios as entidades apropriadas como fonte de tomada de
decisões.

6. Valorizar a tomada de decisões com base em evidência.


Elaboração de relatórios 1. Resumir informação obtida da análise de dados. 4 12
estatísticos 2. Elaborar um relatório com todas suas componentes: Capa
(Título,Autores, Data), Corpo (Resumo, Introdução, tabelas, quadros e
figuras, descrição dos dados, interpretação analítica, resultados,
conclusão, citar referencias), Bibliografia, Apêndices.

Retroinformação 1. Descrever os procedimentos de uma retroinformação. 2 0


2. Documentar as boas práticas, elogiar e mencionar questões que devem
ser melhoradas nos niveis inferiores.

3. Valorizar a retroinformação para a melhoria da qualidade dos dados.

Metodologia de Introdução a codificação de 1. Explicar o conceito de codificação e estandardização. 6 4


codificação de dados doenças e procedimentos
2. Descrever o princípio geral de codificação.
123
e informação: médicos 3. Explicar as vantagens da codificação das informações nos sistemas de
informação.

4. Explicar a importância de uso de terminologias médicas para o


sistema de codificaçãode diagnósticos, causas de óbito, procedimentos
e intervenções para diagnóstico e tratamento.

5. Descrever os padrões internacionais e nacionais de codificação de


doenças e procedimentos.

6. Codificar correctamente dados e informação utilizando os


instrumentos disponíveis.
Principais instrumentos de 1. Descrever as características do CID 10 (Classificação Internacional de 6 4
codificação e Recolha de Doenças).
dados
2. Descrever as características do ICF (Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde).

3. Descrever o sistema de codificação de Departamentos e Serviços de


internamento dos hospitais.
4. Descrevera importância da lista reduzida de causas de
morbimortalidade.

5. Descrever as características do Certificado de Óbitos.


6. Descrever as características do Boletim de Altas.
7. Descrever ferramentas de apoio ao uso do CID-10 através do
telemóvel e computador.

124
Regras internacionais de 1. Descrever as regras de codificação de causas de Morbi-Martalidade 4 6
codificação de utilizando o CID-10.
MorbiMartalidade
2. Codificar as doenças e procedimentos de acordo com as normas.
3. Descrever o sistema de informação de mortalidade e certificado de
óbito.

4. Utilizar o aplicativo de registo de óbitos - SIS-ROH (Sistema de


informação de - Registo de Óbitos Hospitalares).

5. Identificar problemas na classificação de doenças e procedimentos


médicos.

6. Descrever as regras de codificação das doenças (causas de


morbilidade) utilizando o CID-10.

7. Descrever o aplicativo de registo de causas de alta SIS-H (Sistema


de informação Hospitalar).
1. Descrever as regras de selecção das causas de morbi-mortalidade.
2. Descrever as regras de modificação das causas de
morbimortalidade.

3. Seleccionar informação a codificar nos instrumentos de recolha de


Codificação dados de morbi-mortalidade.

125
4. Organizar a produção de informações de acordo com CID 8 12
(Classificação Internacional de Doenças) / ICF (Classificação
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde): Por
Capitulo, por agrupamento, por categoria e sub-categoria.
1. Introduzir dados (transferir dados do sistema manual para os
5. aplicativos
Descreveremas uso
vantagens
no SIS).do uso de CID.
Introdução,
Principais Aplicativos Guia Definiçãode
de Uso: Introdução e 2.1. Agregar
Explicardados utilizandodoosuso
as vantagens aplicativos em uso no
dos aplicativos SIS.
informáticosem uso 4 0
Objectivos
Informáticos em uso Dados, Agregação de Dados, 3. Exportar dados dos aplicativos em uso no SIS para outros pacotes
no SIS na organização da informação.
no SIS: Exportação de Geração de 6 16
Relatórios informáticos (Excel) e outros níveis de atenção.
2. Explicar os objectivos a criação de uma base de dados.
4. Calcular indicadores utilizando dos aplicativos em uso no SIS.
3. Descrever a função do Módulo Básico para integração de
5. Gerar “back up” dos dados.
subsistemas do SIS e armazém de dados.
6. Gerar relatórios.
4. Descrever o fluxo de dados dos principais aplicativos.
5. Descrever vantagens e limitações dosprincipais aplicativos.
Descrever a importância da integração de subsistemas de recolha de dados
para o repositório de dados.

126
BIBLIOGRAFIA:

• Fundamentos para Sistemas de Informação. Disciplina na modalidade a


distância, (http://www.profallan.com/profallan.com/si.pd).

• Manual de Formação em Sistemas de Informação, Programa HISP, 2006.

• Manual do SIS, MISAU, 1994.

• Ministério da Saúde: Curso Integrado De Planificação, Monitoria e Avaliação e


Sistemas De Informação Em Saúde, 2009.

• Ministério da Saúde: Manual de procedimentos para o sistema de informação


para a saúde Nível provincial, 1991.

• Ministério da Saúde: Manual do Sistema de Registo de Óbitos Hospitalares


(SISROH) – Manual do utilizador, 2009

• Ministério da Saúde: Manual de Procedimentos (SIS-ROH), 2010


• Ministério da Saúde: Manual de Modulo Básico
• Ministério da Saúde: Normas e procedimentos de instalação do MB e SISROH
• Organização Mundial da Saúde: CID-10: Classificação Estatística Internacional
de Doenças e Problemas Relacionadas a Saúde, volume 1 e 2.

127
Estágio SIS II
3º Semestre

CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Estágio16 8 128
Discussão de Estágio 2
Avaliação ---- ---- ----
Número Total de Horas do Estágio ______________________ 130
 Neste semestre, os estudantes terão 8semanas no ultímo periodo do semestre
que corresponde a 16 horas por semana (4 dias de 4 horas durante o
periodo da manha) de estágio nos Hospitais (Centrais e Gerais) e Centros
de Saúde.

TUTORIA:
 Médicos ou Técnicos Médios envolvidos em actividades de SIS

 Técnicos Superiores ou Médios de Estatística envolvidos em actividades de SIS

Os tutores deverão ter uma formação prévia com envolvimento do Departamento de


Informação de Saúde.

O OBJECTIVO PRINCIPAL DO ESTÁGIO:

Ganhar habilidades no processo de gestão de informação de saúde e permitir a aplicação


dos conhecimentos adquiridos de forma integrada

RESPONSABILIDADES DO TUTOR:

Ė da responsabilidade do tutor controlar a assididuidade e pontualidade dos estagiarios,


avaliar o grau de interesse pelas actividades, o grau de capacidade de iniciativa, o grau
de conhecimentos e criatividade, o volume de trabalho realizado pelo estagiario e o
nivel de relacionamento interpessoal com os seus colegas e funcionarios da instituição
de estágio.

O ESTAGIÁRIO

128
O aluno deverá participar nas actividades do SIS com alto grau de interesse e
responsabilidade.

DISCUSSÃO DE ESTÁGIO

Periodicamente o estagiarios deverao ter um encontro geral (todo grupo) para discussão
e troca de experiencia do que constataram no campo de estágio.

RELATÓRIO E DIÁRIO DO ESTÁGIO

O estagiário deverá anotar todas as actividades desenvolvidas ao longo do estágio num


diário que será entregue ao tutor e docente para avaliar no final de cada topico.

No final do estágio, o estagiário deverá entregar duas cópias do seu relatorio para
avaliação. O relatório deve descrever a organização do local de estágio, tipo de US,
serviços prestados, área de cobertura, população a servir, o fluxo de informação, o
processo de registo e recolha de dados, lacunas no sistema e propostas para melhoria.

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DO ESTÁGIO

O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:


1. Registar correctamente os dados nos impressos do SIS.
2. Recolher dados dos instrumentos de registo em uso no SNS.
3. Rever os registos em conformidade com as normas de preenchimento dos
diferentes sub-sistemas do SIS e programas de saúde.

4. Identificar e corrigir dados que apontam para baixa fiabilidade.


5. Esclarecer junto ao pessoal qualificado dados imprecisos.
6. Transcrever ou digitar a informação em forma escrita ou electrónica/magnética
7. Compilar, organizar e manter registos dos pacientes e utentes dos serviços de
saúde.

8. Controlar a recepção dos dados recebidos dos niveis inferiores.


9. Utilizar os sistemas de codificação para dados hospitalares (CID 10).
10. Utilizar sistemas de codificação para outro tipo de dados.

129
1. Apresentar dados e informação de forma clara e concisa utilizando tabelas,
gráficos, mapas e textos.

2. Redigir um relatório.
3. Identificar necessidades em informação para a tomada de decisão.
4. Divulgar informação para a tomada de decisão e melhoria da gestão sanitária.
5. Enviar dados, relatórios e outra informação aos órgãos autorizados.
6. Promover o uso da informação na US/hospital, distrito, província.
7. Manter a fiabilidade, confidencialidade e disponibilidade da informação.
8. Manter a comunicação com os níveis inferiores através da retroinformação.
11. Analisar e interpretar dados de serviços de saúde e elaborar relatórios.
12. Analisar tendências de indicadores ao seu nível.
13. Armazenar a informação em forma escrita ou electrónica/magnética.
14. Produzir relatorios estatisticos.
15. Calcular indicadores usados no SNS.
16. Utlizar os aplicativos em uso no SIS: introduzir dados, agregar dados, produzir
relatórios, importar e exportar dados para os diferentes níveis.

17. Calcular necessidade de cada tipo de instrumento para os diferentes programas e


servicos.

18. Calcular a necessidade em computadores, esferográficas, calculadoras, toner,


papel, etc.

19. Monitorar as actividades do SIS e motivar para uma correcta produção de dados/
informação.

20. Supervisar e apoiar os técnicos que registam dados estatísticos de saúde.


21. Supervisar as actividades do pessoal nos departamentos/ programas/ unidades
de registos clínicos estatísticos ao seu nível.

22. Treinar pessoal na recolha e tratamento de dados.

130
Topico: Registo, recolha, agregação, e control de qualidade de dados
1. Utilizar os diferentes impressos de registos para o registo de
dados de saude nas US.
2. Monitorar os dados recebidos dos niveis inferiores bem como
os dados registados na instituição do estágio.
3. Manipular dados vindos de diferentes sectores ou US sobre
mesmo indicador.
4. Agregar dados.
Objectivos de 5. Avaliar criticamente os dados (verificar se os dados estao
Aprendizagem completos e correctos).
6. Descrever e explicar os métodos mais apropriados para
codificar, representar e transmitir informação num sistema
informatizado de Saúde.
7. Codificar doenças usando CID¬10.
• Anotar dados de cada caso observado nos livros e fichas de
registo dos diferentes programas.

Identificar e corrigir erros nos instrumentos de registo de
dados.
Actividades • Redigir uma nota de alerta para US’s com dados tendentes a
anormalidade.
• Transferir dados das fichas/livros de registo para fichas de
recolha/agregação.
• Organizar e agregar dados de diferentes instituições sobre o
mesmo indicador (manual e informatizado).
Producto para 1. Ficha e livros de registo preenchidos
Avaliação 2. Ficha de recolha de dados preenchida
3. Registo de controlo de recepção de dados
4. Cópia de nota de alerta

131
Topico: Analise e interpretação dos dados
1. Organizar os dados estatísticos em tabelas e gráficos.
2. Gerar informação através das tabelas e gráficos (fazer
análise e interpretação dos dados).
3. Colaborar para o processo de identificação das
necessidades adicionais de informação para a tomada de
decisões nos programas e serviços de Saúde incluindo a
gestão hospitalar.
• Criar 4. Observar
tabelas simplese(2listar as diferentes
x2), tabelas fontes
complexas de dados
e gráficose para cálculo
de indicadores essenciais de cada programa e serviço de
mapas.
Saúde incluindo a gestão hospitalar.
Objectivos de • Identificar fonte deindicadores
5. Calcular dados para ousados
cálculoem
de indicadores .
cada programa e/ou ou
Aprendizagem • Calcular indicadores
Serviço de usados
Saúde nobem como os indicadores hospitalares
SNS.
Actividades básicos.
• Utilizar os aplicativos em uso no SIS para introduzir, agregar
6. Utilizar/ manusear as aplicações adoptadas na gestão da
dados,produzir relatórios, importar e exportar dados.
Saúde em Moçambique.
• Identificar informaçãoaem
7. Demonstrar falta para uma
importação correcta gestão.
e exportação de dados de um
• Criticar apacote parados
qualidade outro
dadosdenoe campo
para CD, flash memory e outros
de estágio.
meios
• Armazenar a informação em dispositivos de armazenamento.
8. Demonstrar a entrada de dados nos aplicativos
Producto para 1. Relatório.informáticos, e seu processo de correcção.
Avaliação 9. Apresentar os contragimentos do SIS com base na sua
aprendizagem e observações no campo de estágio.
10. Armazenar a informação correctamente em dispositivos de
armazenamento.
Topico: Dessiminação e uso da informação, Retroinformação.

Objectivos de 1. Contribuir para a divulgação, uso e institucionalização das


Aprendizagem melhores práticas estatísticas.
2. Participar na interpretação e uso da informação para acção
local.
3. Participar nos processos de retro informação.
4. Descrever e utilizar os vários canais utilizados para a
divulgação da informação (radios, jornais, panfletos, boletins,
relatorios, estudos etc.)
5. Emitir retroinformação `as entidades que envia dados ou
informação para o seu nível.
Actividades • Preparar e apresentar relatórios em reuniões e seminários.
• Sintetizar a informação por forma a facilitar e motivar o seu
uso.
• Utilizar os diferentes canais autorizados para a divulgação da
informação.

132
• Participar em reuniões de programação e gestão dos programas
de saúde.
• Documentar as boas práticase mencionar questões que devem
ser melhoradas nos níveis inferiores.
Producto para 1. Relatório final
Avaliação 2. Nota da reroinformação.

Topico: Logistica e supervisão

1. Identificar e descrever o processo de logística e supervisão do


SIS.
2. Identificar as necessidades dos instrumentos de SIS para um
Objectivos de
Aprendizagem periodo de 3 meses.
3. Capacitar o pessoal do nivel inferior.
4. Monitorar as actividades do SIS. 5. Registar as boas praticas
do SIS.
• Participar na programação das visitas de supervisão.
• Calcular as necessidades de fichas e impressos para um
periodo de 3 meses para cada programa/servico.
• Indentificar a necessidade de material
duradouro e
consumiveis para o SIS (computadores, toner, papel, canetas,
Actividades lapis, afiador, furador, agrafador, calculador, fitacola, cola, etc- material de
escritorio).
• Deslocar-se ao nivel inferior de gestão de SIS para apoiar/
formar os funcionários que trabalham no processo de registo e
recolha de dados- formação contínua.
• Calcular as necessidades dos recursos para o SIS. Livros e
impressos, material duradouro e nao duradouro.
1. Relatório da supervisão, plano de formação contínua.
Producto para 2. Tabela de calculos expressando as necessidades dos Avaliação
instrumentos e recursos de SIS.

133
Disciplina de Metodologia de Investigação
3º Semestre

CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Aulas Teóricas-Práticas 10 10 95
Avaliação ---- ---- 4
Número Total de Horas da Disciplina _ 99 -
DOCENTES:
v Doutorado ou Especialista em Saúde a trabalhar na área de Investigação
Científica  Mestrado em Saúde Publica, epidemiologia ou disciplinas afins
com experiência em investigação cientifica

v Mestrado ou Licenciado em Ciências Biomédicas, com pelo menos 3 anos de


experiência como Investigador e com experiência em docência

v Técnico de Medicina com diploma ou mestrado em saúde publica e com


experiência comprovada na área de investigação cientifica e de docência Nota:
o docente deve ter experiencia ou estar ligado ao SNS

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA


DISCIPLINA
O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:

1. Participar em trabalhos de investigação (pesquisa operacional) aplicando


técnicas e metodologias de investigação em saúde.

2. Participar em inquéritos estatísticos e epidemiológicos.

3. Identificar problemas de saúde para investigação.

4. Participar na elaboraração de protocolos para investigação cientifica

5. Participar na colheita, analise, interpretação de dados e na elaboração de


relatórios de investigação cientifica.

NOTAS PARA O FORMADOR:

• Coordenar com os docentes das disciplinas de estatística e de epidemiologia,

134
Plano Temático
Tópico Conteúdo da Unidade Temática Objectivos Horas Horas
Teóricas Práticas
Introdução à 1. Definir investigação científica e método científico. 4 0
investigação Científica 2. Explicar a importância da investigação científica e da
Conceito, características e fases da metodologia científica na área de Saúde.
Investigação Cientifica
3. Listar diferentes tipos de investigação cientifica.
4. Descrever as fasesdo processo de investigação cientifica.
Problema ou pergunta 1. Identificar e formular problemas e ou perguntas para 4 8
para investigação investigação cientifica.
cientifica 2. Descrever as características do problema
Formulação de problema/perguntas para investigação.
3. Listar critérios para priorização de problemas.
Trabalho Pratico: identificar problemas para
Investigação cientifica
Protocolo de 1. Definir protocolo e explicar sua importância. 2 0
Investigação Cientifica Estrutura do protocolo 2. Descrever a estrutura do protocolo de investigação
científica.
Pesquisa bibliografica 1. Descrever a importância da revisão de literatura e busca 4 6
de informação para a investigação cientifica.
2. Identificar diferentes fontes para obtenção de
Revisão de literatura e outras fontes de bibliografia/literatura na area de saude.
informação 3. Realizar as diferentes etapas da revisão de literatura /
bibliografica.
4. Descrever diferentes métodos para citação de referências
bibliográficas.
Trabalho Pratico: Realizar pesquisa bibliografica
(livros, artigos científicos, relatórios) de informação
135
relacionada com o seu tema, resumir a informação e
escrever introdução/ revisão de literatura no
protocolo de investigação
Objectivos de uma 1. Formular objectivos gerais e específicos. 2 6
Investigação 2. Explicar a importância de se definirem objectivos.

Objectivos Gerais e Específicos 3. Relacionar os objectivos específicos, o geral e o


problema a investigar.
Trabalho Pratico: Formular objectivos gerais e
específicos para o problema de investigação proposto
Ética na Investigação 1. Definir ética em investigação em seres humanos. 4 0
científica 2. Listar princípios éticos em Investigação envolvendo
seres humanos.
3. Descrever a importância do consentimento informado e
da confidencialidade.

Considerações éticas 4. Descrever o papel dos Comites de Ética.


5. Respeitar o processo científico.
6. Procurar objetividade na interpretação de provas.
7. Alterar opiniões quando a evidência é contrária às
crenças.
8. Questionar hipotese quando a evidência é insuficiente.
Metodologia da 1. Definir a metodologia a aplicar na investigação. 8 10
Investigação e Aspectos epidemiologicos 2. Delimitar a Área de estudo e a População de estudo.
desenho do estudo
3. Identificar desenhos ou tipos de estudos apropriados para
problemas específicos de investigação.

136
4. Explicar a importância de se definirem variáveis.
5. Definir variáveis numéricas ou quantitativas de variáveis
categóricas ou qualitativas.
6. Definir variáveis dependentes e independentes numa
investigação.
Trabalho Pratico: Descrever a area, população de
estudo, identificar e caracterizar variáveis, e definir
o tipo de estudo para o problema de investigação
Amostragem 1. Definir população de estudo, unidade de estudo, amostra 3 4
e amostragem.
Aplicação das técnicas de amostragem e 2. Identificar a técnica de amostragem apropriada para o
calculo do tamanho de amostra em problema de investigação.
Investigação
3. Discutir a necessidade do calculo do tamanho da
amostra.
Colheita de dados 1. Descrever diferentes técnicas de colheita de dados, 4 8
incluindo vantagens e desvantagens.
2. Identificar os tipos de erros que podem ocorrer na
colheita de dados.
3. Descrever aspectos fundamentais no desenho de
Técnicas e instrumentos de colheita de questionários e outros instrumentos de colheita de dados
dados
4. Elaborar instrumentos de colheita de dados
(questionários).
Trabalho Prático: Identificar técnicas de colheita para
o protocolo e elaborar os instrumentos de colheita de
dados

Plano de trabalho e Orçamento do 1. Descrever um plano para colheita de dados. 6 8


Planificação de uma
protocolo de investigação

137
investigação 2. Preparar um cronograma de actividades.
3. Estimar recursos necessários, elaborar um orçamento e
justificar.
4. Definir pré-teste e elaborar um plano para testar
istrumentos de colheita de dados.
5. Elaborar um plano para processamento e análise de
dados.
6. Elaborar um plano para divulgação e dessiminação dos
resultados.
Trabalho Prático: Terminar o protocolo de pesquisa
considerando todos os aspectos anteriores
Implementaçao do 1. Descrever os passos para colheita e análise de dados. 4 0
protocolo e elaboração 2. Descrever a estrutura de um relatório científico.
do Relatorio
Implementação do protocolo, 3. Descrever diferentes formas para divulgação dos
Relatório da Investigação Cientifica resultados da investigação científica (relatório, artigo,
resumos para conferências, apresentação em seminários,
conferências...).

138
AVALIÇÃO:
Avaliação Teórica-Prática
• 2 Parciais - frequência, com um peso de 20 %
• Final - 1 exame teórico prático, com um peso de 40%
Avaliação Prática
• 1 Protocolo, com um peso de 20%:

Os estudantes devem preparar o protocolo de investigação ao longo das aulas. Neste


trabalho espera-se que o estudante aplique na pratica, de forma consistente, os conteúdos
teóricos da disciplina.

BIBLIOGRAFIA:

• Ministerio da Saude (1999) Manual de Metodologia de Investigação cientifica para cursos


de enfermagem

• Varkevisser, C., Pathmanathan, I., Brownlee, A., ( 2000 ), Desenho E


Implementação De Protocolos Em Investigação Em Sistemas De Saúde,volume 2,
parte I e parte II, Canadá, editora IDRC
Estágio Integrado do Fim do Curso
4º Semestre

CARGA HORÁRIA

Horas por Duração Total

Semana (Semanas) de Horas


Estágio ---- 28 28
600 Avaliação ---- ----
----
Número Total de Horas do Estágio 600
 Neste semestre, os estudantes terão 28 semanas (28h/semana) de estágio nos
Hospitais (Centrais e Gerais), Centros de Saúde, SDSMAS, Direcção Provincial ou
Cidade de Saúde.

NOTA IMPORTANE: O Tópico de EpiInfo deve ser dado em 46 horas (as primeiras 2
semana do Estágio Integral) e deve ser dado por um docente com mais de 5 anos de
experiencia na utilização de EpiInfo.

TUTORIA:

o estágio deve ser supervisado por um tutor que em regra deveria ser o professor das aulas
teóricas, caso contrário o icsm deverá facultar um guião de apredizamgem. O tutor deverá
ser responsável pela assididuidade e pontualidade dos estagiários, avaliar o grau de interesse
pelas actividades, o grau de capacidade de iniciativa, o grau de conhecimentos e
criatividade, o volume de trabalho realizado pelo estagiário e o nível de relacionamento
interpessoal com os seus colegas e funcionários da instituição de estágio.

O estágio deve ser realizado em unidades sanitárias (US), SDSMAS, DPS, previamente
identificadas pelo ICSM.

O OBJECTIVO PRINCIPAL
Participar activa e criticamente nas actividades do SIS: Compilar, processar, reportar e
manter os registos de dados estatísticos de saúde de forma consistente com as metodologias
definidas (requisitos médicos, administrativos, éticos e legais) do sistema nacional de saúde.

O ESTAGIÁRIO

O aluno deverá participar nas actividades do SIS com alto grau de interesse e
responsabilidade. O estagiário deverá anotar todas as actividades desenvolvidas ao longo do
estágio num diário que será entregue ao tutor como parte avaliativa do estágio, no final de
cada tópico; para tal deve programar o seu calendário de actividades, organizar as rotinas de
trabalho de acordo com as instruções do tutor e normas o estágio.

DISCUSSÃO DE ESTÁGIO

Periodicamente o estagiarios deverao ter um encontro geral (todo grupo) para discussão e
troca de experiencia do que constataram no campo de estágio.

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

O estagiário deverá entregar duas cópias de seu Relatório Final de Estágio.

COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA


O Técnico de Estatística será capaz de realizar as seguintes tarefas:
1. Criar base de dados usando EpiInfo.
2. Inserir dados usando EpiInfo.
3. Poduzir e imprimir outputs usando EpiInfo.
4. Representar a área de saúde no mapa contendo: extensão territorial, limites geográficos,
número de US e outras infraestruturas sociais existentes, e representação sob forma de
mapa com divisão administrativa e caracteristicas particulares do terreno.

5. Identificar os agregados familiares ou número de população residente na área e analisar


suas caracteristicas e estrutura da população.

6. Identificar tipos e fontes e abastecimento de água, luz e eliminação de dejectos humanos.


7. Identificar os recursos de saúde (humanos, infra-estrutura, materiais e financeiros).
8. Analisar e fazer a caractirezação sócio-económica e sociocultural da população da área de
saúde (usos e costumes, tradições e crenças positivas ou negativas- nocivas `a saúde, tabús
alimentares, sexuais ou outros, etc).

9. Registar correctamente os dados nos impressos do SIS.


10. Recolher correctamente dados dos instrumentos de registo em uso no SNS.
11. Rever os registos em conformidade com as normas de preenchimento dos diferentes sub-
sistemas do SIS e programas de saúde.

12. Identificar e corrigir dados que apontam para baixa fiabilidade.


13. Esclarecer junto ao pessoal qualificado dados imprecisos.
14. Transcrever ou digitar a informação em forma escrita ou electrónica/magnética.
15. Compilar, organizar e manter registos dos pacientes e utentes dos serviços de saúde.

16. Controlar a recepção dos dados recebidos dos niveis inferiores.


17. Utilizar os sistemas de codificação para dados hospitalares (CID 10) e outro tipo de dados
(US, Distrito, provincial).

18. Apresentar dados e informação de forma clara e concisa utilizando tabelas, gráficos, mapas
e textos.

19. Analisar e interpretar dados de serviços de saúde.


20. Analisar tendências de indicadores ao seu nível.
21. Armazenar a informação em forma escrita ou electrónica/magnética.
22. Produzir relatórios estatísticos.
23. Calcular indicadores usados no SNS.
24. Introduzir dados, agregar dados, produzir relatórios, importar e exportar dados para os
diferentes níveis nos aplicativos de SIS.

25. Identificar necessidades em informação para a tomada de decisoes.


26. Divulgar informação para a tomada de decisão e melhoria da gestão sanitária.
27. Enviar dados, relatórios e outra informação aos órgãos autorizados.
28. Promover o uso da informação na US/hospital, distrito, província.
29. Mantera segurança de dados e informação.
30. Manter a fiabilidade, confidencialidade e disponibilidade da informação (ética).
31. Manter a comunicação com os níveis inferiores através da retroinformação.
32. Calcular necessidade de cada tipo de instrumento para os diferentes programas e serviços.

33. Calcular a necessidade em computadores, esferográficas, calculadoras, toner, papel, etc.

34. Monitorar as actividades do SIS ao nível inferior e motivar para uma correcta produção de
dados/ informação.

35. Participarna divulgação e institucionalização das melhores práticas estatísticas.


36. Supervisar as actividades do pessoal nos departamentos/ programas/ unidades de registos
clínicos estatísticos ao seu nível.

37. Participar na monitorização e avaliação das actividades do SIS.


38. Capacitar pessoal na recolha e tratamento de dados.
39. Produzir um relátorio técnico de investigação.
40. Monitorar a frequencias dos casos de doença de notificação obrigatória que podem surtir
em epedemias.

41. Monitorar os indicadores morbilidade/mortalidade, desnutrição, letalidade intrahospitalar e


outros.

Topico:EpiInfo

1. Criar uma base de dados usando EpiInfo.


Objectivos de 2. Modificar uma base de dados usando EpiInfo. Aprendizagem 3.
Analisar dados usando EpiInfo.
4. Interpretar os produtos (outputs) usando EpiInfo.
• Fazer questionarios usando “make view.”
• Formatar o questionario usando “make view.”
Actividades • Difinir condições para a entrada de dados.
• Inserir dados usando “enter data.”
• Importar ficheiros do acceess para analise.
• Analizar dados usando “data analysis” (Frequencies, Medidas de
Tendência Central, Medidas de Dispersão, Tabelas, Graficos).

Producto para 1. Impressão de outputs resultantes da base de dados e inserção Avaliação


de dados.
Topico: Reconhecimento da área de saúde

Objectivos de 1. Descrever a área de saúde em termos geograficos,


Aprendizagem
administrativos, infraestururas de saúde e sociais existentes,.
2. Descrever o estado de saúde da comunidade (onde decorre o estágio).

3. Fazer o levantamento das doenças mais comuns na comunidade.

4. Descrever a caracteristica socio-económica da comunidade.

• Recolher dados sobre a área geográfica onde se encontra o local de


estágio (US).

• Desenhar a área de saúde, identificando: USs, escolas, outras


infraestruturas públicas de acção social, fontes de abastecimento
de água, acidentes geograficos naturais, etc.

• Descrever os diferentes tipos de habitação.

• Descrever métodos de eliminação de excretas existente na area


de saúde.

• Descrever fontes de abastecimento de água de luz na US e no


Actividades distrito em geral.
• Identificar população existente: geral, mulheres em idade fértil e crianças
de diferentes faixas etárias.

• Estimar o número de mulheres grávidas e nados vivos por ano


• Recolher outros dados sobre recursos de saúde (humanos, materiais e
financeiros).

• Descrever a caracteristica socio-económica da comunidade (usos e


costumes, tradições e crenças positivas ou negativas- nocivas á saúde,
tabús alimentares, sexuais ou outros, etc)

• Descrever as patologias mais comuns na comunidade.


• Identificar focos de propagação de doenças na comunidade.

Producto para 1. Relatório do final de estágio


Avaliação

Topico:Recolha de Dados
1. Registar e recolher dados.
Objectivos de 2. Controlar e receber dados dos niveis inferiores. Aprendizagem
3. Identificar e corrigir erros nos instrumentos de registo de dados.
4. Manipular dados vindos de diferentes US e subsitemas do SIS.
5. Agregar dados vindos de diferentes sectores ou de US.
6. Utilizar os aplicativos em uso no SISpara o registo de dados
7. Colaborar para o processo de identificação das necessidades adicionais de
informação para a tomada de decisões nos programas e serviços de Saúde.

8. Validar dados sanitários tanto nos impressos manuais como no formato


electrónico.

9. Detectar e propor medidas de correcção de sinais que apontam para dados


de baixa fiabilidade.

• Anotar dados de cada caso observado nos livros e fichas de registo dos
diferentes programas.

• Identificar e corrigir erros nos instrumentos de registo de dados.


• Redigir uma nota de alerta para US’s com dados tendentes a Actividades
anormalidade.

• Transferir dados das fichas/livros de registo para fichas de


recolha/agregação.

• Descrever se os impressos foram desenhados para registar e colher os


dados exigidos e propor melhorias.

• Corrigir dados errados: rever as fontes de dados e clarificar, contar


novamente, organizar e agregar novamente,etc.
• Organizar e agregar os dados de diferentes sectores/:SMI, PAV, Nutrição,
Vigilância Epidemiológica. US sobre o mesmo indicador de forma
manual e/ou informatizada).

Producto para 1. Ficha e livros de registo preenchidos


Avaliação 2. Ficha de recolha de dados preenchida
3. Registo de controlo de recepção de dados
4. Cópia de nota de alerta

Topico: Analise e Interpretação de Dados


1. Organizar os dados estatísticos em tabelas e gráficos.
2. Observar e listar as diferentes fontes de dados para cálculo de
indicadores essenciais de cada programa e serviço de Saúde
incluindo a gestão hospitalar.

3. Colaborar para o processo de identificação das necessidades.


Objectivos de
adicionais de informação para a tomada de decisões nos
Aprendizagem
programas e serviços de Saúde incluindo a gestão hospitalar.

4. Utilizar/ manusear as aplicações adoptadas na gestão da Saúde


em Moçambique.

5. Importar e exportar de dados de um pacote para dispositivos de


armazamento.

6. Inserir e corrigir dados nos aplicativos informáticos, seu


processo de correcção.

7. Identificar os constragimentos do SIS com base na sua


aprendizagem e observações no campo de estágio.

8. Identificar a função do SIS na gestão de cada programa ou


serviço ao nível do estágio/ distrital.

9. Descrever o funcionamento do SIS ao nível do estágio (a US,


distrital, provincial).

10. Participar na interpretação e uso da informação para acção


local.

11. Emitir retroinformação às entidades que enviam dados ou


informação para o seu nível.

12. Descrever e utilizar os vários canais utilizados para a


divulgação da informação (rádios, jornais, panfletos, boletins,
relatórios, estudos).

13. Descrever o processo de logística e supervisão do SIS.


14. Calcular as necessidades dos recursos para o SIS.
15. Capacitar o pessoal do nivel inferior.
16. Divulgar a informação.
17. Monitorar as actividades do SIS.
• Construir tabelas, gráficos e mapas usando a informação
colhida.

Identificar fonte de dados para o cálculo de indicadores.

Calcular indicadores usados em cada programa e/ou ou
Serviço de Saúde bem como os indicadores hospitalares
básicos.

Documentar as boas práticas, elogiar e mencionar questões
Actividades que devem ser melhoradas nos niveis inferiores.

Difundir informação para uso e tomada de decisão.
• Utilizar os aplicativos em uso no SIS para introduzir, agregar
dados, produzir relatórios, importar e exportar dados.


Fazer a cópia de segurança (“backup”) dos dados
semanalmente.

• Aplicar as técnicas aprendidas para importação e exportação


de dados no aplicativo em uso.

• Digitar informação em papel para pacote informático.


• Criticar a qualidade dos dados no campo de estágio.
• Confirmar se os dados são completos, correctos e
consistentes.

• Corrigir erros ao seu nivel.


• Demonstrar a utilidade de dados para gestão e programação
de actividades.

• Utilizar dados para projecção de indicadores, cálculo de


metas.

• Observar e documentar a organização e actividades do SIS


no local de estágio incluindo a periodicidade.


Participar em reuniões de planificação, programação e gestão
dos programas de saúde.
• Identificar informação em falta para uma correcta gestão.
• Elaborar e enviar relatórios de retro informaçãopara o local
de produção dos dados.

• Listar os diferentes canais de divulgação de informação

usados elos
p gestores de SIS no local de estágio.
• Correlac
ionar o uso de informação dos diferentes programas
para prog
ramação e gest
ão integrada.
• Elaborar calendário de supervisão.
• Participar na programaçãoda supervisão: objectivo,
actividades,processo,recursos,recomendações
e plano
seguimento.
• Identificaras necessidadas
de fichas e impressosparaum
periodo de 3 meses paraprograma/serviço.
cada
• Identificar a necessidade de material duradouro e consumiveis
para o SIS.
• Fazer o controlo de sotck dos insumos do SIS.
• Participar na planificação de formação em trabalho/ formação
contínua.
• Deslocar
-se ao nivel inferiorde gestãode SIS paraapoiar/
formar.
• Participar no processo de divulgação da informação
produzida para uso a nivel local.
• Fazer o acompanhamento contínuo das actividades do SIS.

Producto para 1. Relatório descrevendo as actividades


envolvidas
des durante o
Avaliação
estágio. Identificar e mencionar lacunas no processo e propôr
medidas correctivas
.
2. Relatório elaborado com base nocolo
proto
elaborado na MIC
.

Topico:Monitoria e Avaliação do SIS


1. Descrever o grau de cumprimento do Plano Económico
Objectivos de Social (PES).
Aprendizagem
2. Elaborar uma matriz de M&A com base no PES.
• Calcular o grau de realização das actividades propostos para o
cumprimento do PES.

• Calcular o grau de cumprimento das metas e objectivos do


PES.
Actividades • Avaliar os indicadores de qualidade, eficiência, eficácia e
impacto (Monitorar o desempenho dos programas de saúde
(SMI, PAV, Nutrição, S.Mental, ITS/ SIDA, Malária, PNCT,
e outros).

• Supervisar o cumprimento das actividades do SIS: demonstrar


o grau de cumprimento do plano anual do SIS.

Producto para 1. Matriz de Monitoria e Avaliação


Avaliação

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