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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

FISIOTERAPIA

RECURSOS ABORDADOS PARA O CUIDADO COM PACIENTE COM FIBROSE

CÍSTICA

THAMIRES SIMÕES

São Paulo –SP


2018
THAMIRES SIMÕES

RECURSOS ABORDADOS PARA O CUIDADO COM PACIENTE COM FIBROSE

CÍSTICA

Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado na UNINOVE como requisito básico para
a conclusão do Curso de Fisioterapia.
Área: Saúde
Orientador:

São Paulo –SP


2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4
2. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 5
3. OBJETIVOS ................................................................................................................. 5
4. MATERIAL E MÉTODOS ......................................................................................... 6
5. CRONOGRAMA ......................................................................................................... 6
6. REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 7
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1. INTRODUÇÃO

A fibrose cística (FC), também conhecida como fibrose cística do pâncreas e mucoviscidose, é
uma condição crônica, genética, hereditária, considerada graves, no qual é determinada por um
padrão de herança autossômico recessivo e afeta especialmente os pulmões e o pâncreas, num
processo obstrutivo, ou seja, é causado pelo aumento da viscosidade do muco, mais
frequentemente em população branca1. Nos pulmões o aumento na viscosidade acaba por
bloquear as vias aéreas propiciando a proliferação bacteriana em especial o pseudômonas e
estafilococos, o que leva a infecção crônica, lesão pulmonar e ao óbito por disfunção
respiratória. No pâncreas, os ductos ficam obstruídos pela secreção espessa, ocorrendo uma
perda de enzimas digestivas, ocasionando a má nutrição2.

A principal causa para o surgimento da FC são as mutações no gene, localizado no braço longo
do cromossomo 7, nos lócus q21-31, este gene codifica o RNAm para a proteína denominada
cystic fribosis transmembrane regulator (CFTR), a qual realiza o transporte do cloro (Cl)
intracelular. As mutações do gene FC afeta o funcionamento da proteína CFTR, aumentando a
eletronegatividade no interior da célula, uma vez que a excreção de Cl e de água não ocorre de
forma adequada, como consequência, esta alteração eletrolítica típica da FC torna as secreções
mais espessa, dificultando a sua eliminação, em alguns casos, podem aumentar a
susceptibilidade as infecções e respostas inflamatória persistente3.

A FC pode se manifestar no período neonatal, como pode se manifestar tardiamente na vida,


sendo que muitos pacientes ficam assintomáticos por vários anos da vida. As manifestações
mais comuns são: alterações pulmonares tais como, sinusite, bronquite, pneumonia,
bronquiectasia, fibrose e cor pulmonale, podendo evoluir para falência pulmonar, alterações
digestivas e nas glândulas sudoríparas, devido ao mau funcionamento da proteína CFTR, pode
ocorre a diminuição no clearance mucociliar, contribuindo para o aparecimento das
manifestações clinicas citadas acima3.

Para o tratamento da FC é utilizado abordagem multidisciplinar, ou seja, é realizada diversas


modalidades terapêuticas, entre elas o uso de antibióticos, mucolíticos, suporte nutricional,
fisioterapia respiratória que acaba por ajuda a retardar a progressão natural da FC, o uso da
terapia de erradicação, tratamento das exacerbações. O tratamento padrão utilizado inclui a
antibioticoterapia, higiene das vias aérea4.
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Na população pediátrica, a dependência dos pais e/ou cuidados para a execução de rotinas do
tratamento e não compreensão das implicações da doença em logo prazo levam a não adesão
ao tratamento, enquanto a equipe multidisciplinar pode facilitar a gestão da doença5.

As dificuldades em estabelecer rotinas de tratamento e a utilização de métodos de tentativa


representa barreiras para adesão ao tratamento e a adesão a fisioterapia no paciente com FC?

2. JUSTIFICATIVA

Justifica-se o interesse por abordar o tema, no qual se faz necessário conhecer os fatores
desencadeantes da FC, diagnóstico e possíveis tratamento, possibilitando aos profissionais da
área de saúde, em especial da equipe de Fisioterapia, condições para identificar as necessidades
do portador de FC assim poder ofertar uma assistência integral e resolutiva. A utilização
adequada de medidas que objetivam uma melhor qualidade de vida ao portador de FC, pode
levar o portador de FC a chegar até a vida adulta. As novas perspectivas terapêuticas, trazem
novas esperanças para os profissionais que estejam engajados no manejo e acompanhamento
do portador de FC.

3. OBJETIVOS

3.1 Geral

Elucidar o histórico da fibrose cística, bem como os avanços no diagnóstico e tratamentos


atuais.

3.2 Específicos
 Apresentar e definir a FC.
 Ressaltar a importância clínica da FC e os recursos disponíveis para o diagnóstico.
 Apontar os principais tratamentos para FC.
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4. MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo com caráter descritivo, exploratório, que se utilizou da pesquisa


bibliográfica para gerar dados. Sendo assim, foi realizada uma busca na literatura específica
sobre o tema, em materiais publicados em livros, revistas científicas, monografias e sites de
Internet. Para tais preposições, serão utilizados os seguintes descritores: Fibrose cística;
mucoviscidose. Aplicados às bases de dados em saúde como: Latino-americano e do Caribe de
Informação em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO),
Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), dentre outros dispostos
na Biblioteca Virtual em Saúde da Biblioteca Latino Americana (BIREME). Os critérios de
inclusão no estudo foram todos os artigos e outras publicações encontrados nas bases de dados
descritos publicados entre os anos de 2011 a 2018, gerados pelos descritores e que
contemplarem a temática de estudo. Também foram considerados livros, essenciais para a
temática, monografias, dissertações e teses, que obedeçam aos mesmos critérios do ano de
publicação. Os artigos foram analisados, comparados e observados quanto sua semelhança e/ou
divergência para a realização do desenvolvimento do tema.

5. CRONOGRAMA

Atividades Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Pesquisa do x
Tema
Pesquisa x
Bibliográfica
Coleta de dados
Resultados e
discussão
Elaboração do
Trabalho
Entrega do
Trabalho
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6. REFERÊNCIAS

1. Reisinho MC, Gomes PG. Intervenções de enfermagem no monitoramento de


adolescentes com fibrose cística: uma revisão da literatura. Rev Latino-Am. Enferm.
[Internet] 2016 [acesso 25 de outubro de 2018]; 24(e2845):1-8. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v24/pt_0104-1169-rlae-24-02845.pdf

2. Brasil. Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) – Fibrose Cística (FC).


Ministério da Saúde. [Internet] 2017 [acesso 25 de outubro 2018]. Disponível em:
http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-da-triagem-
neonatal/fibrose-cistica-fc

3. Conto CL, Vieira CT, Fernandes KN, Jorge LM, Candido GS, Barbosa RI, Dutra RC.
Pratica fisioterapêutica no tratamento da fibrose cística. ABCS Health Scie. [Internet]
2014 [acesso 25 de outubro 2018]; 39(2):96-100. Disponível em:
https://www.portalnepas.org.br/abcshs/article/viewFile/629/644

4. Castro MCS, Firmida MC. O tratamento na fibrose cística e suas complicações. Rev
Hosp. Univ. Pedro Ernesto [Internet] 2011 [acesso 25 de outubro 2018]; 10(4).
Disponível em: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=76

5. Feiten TS, Flores JS, Farias BL, Rovedder PME, Camargo EG, Dalcin PT, Ziegler B.
Fisioterapia respiratória: um problema de crianças e adolescentes com fibrose cística. J.
Bras. Pneumol. [Internet] 2016 [acesso 25 de outubro 2018]; 42(1):29-34. Disponível
em: http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v42n1/pt_1806-3713-jbpneu-42-01-00029.pdf
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