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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR

UNIVERSIDADE PAULISTA
LEILIAN DE SOUZA MACIEL
RA: 2070421

HOSPITAL SANTA RITA DE CÁSSIA


PIM IX

VITÓRIA
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA
LEILIAN DE SOUZA MACIEL
RA: 2070421

HOSPITAL SANTA RITA DE CÁSSIA


PIM IX

Projeto Integrado Multidisciplinar IX para obtenção


do título de Tecnólogo em Gestão Hospitalar,
apresentado à Universidade Paulista – UNIP.

Orientador: Prof Edmundo Ribeiro de Souza.

VITÓRIA
2022
RESUMO

A presente pesquisa tem como objetivo geral de tecer a importância da


implementação do NQSP no HSRC numa busca por melhorias na qualidade e
segurança dos serviços hospitalares. Desde 1964, a OMS instituiu diversos
princípios relacionados à segurança e à qualidade nos cuidados humanos, que são
voltados para a identificação do paciente, a prevenção de eventos adversos e a
prioridade de administrar e executar procedimentos em saúde adequados ao
cuidado do paciente. O objetivo deste projeto é abordar a estrutura e o
funcionamento do sistema de saúde público e privado na atualidade, configurando o
status filantrópico do hospital abordado e a sua relação com a gestão de planos de
saúde, contratos e auditorias hospitalares. Analisando os resultados encontrados na
pesquisa, conclui-se que a viabilidade de uma proposta de implementação de um
novo setor no HSRC é aplicável e condizente à realidade hospitalar, considerando a
gama de estruturas e recursos disponíveis na instituição, sejam eles humanos,
organizacionais, tecnológicos ou financeiros. Desde que haja um planejamento
estruturado e delineado efetivo pela gestão e a integração dos setores que dialogam
com a ótica da qualidade nos procedimentos e a segurança dos principais
envolvidos nesses processos, os clientes e colaboradores.

Palavras-chave: Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente; Gestão de Planos


de Saúde; Auditoria; Gestão filantrópica.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AFECC - Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer.


ANS - Agência Nacional de Saúde.
CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.
CFF - Comissão de Farmácia e Terapêutica.
CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito.
CRO - Comissão de Revisão de Óbitos.
HSRC - Hospital Santa Rita de Cássia.
IAP - Institutos de Aposentadoria e Pensões.
INAMPS - Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social.
INPS - Instituto Nacional de Previdência Social.
IPA - Índice de Preços no Atacado.
NQSP - Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente.
NSP - Núcleos de Segurança do Paciente.
NUST - Núcleo de Saúde do Trabalhador.
OMS - Organização Mundial da Saúde.
ONA - Organização Nacional de Acreditação.
PNSP - Programa Nacional de Segurança do Paciente.
RDC - Resolução da Diretoria Colegiada.
R&S - Recrutamento e Seleção.
SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho.
SGQ - Sistema de Gestão da Qualidade.
SUS - Sistema Único de Saúde.
T&D - Treinamento e Desenvolvimento.
UTI - Unidade de Terapia Intensiva.
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………..6
2 DESENVOLVIMENTO…………………………………………………………………….7
2.1 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA E
PRIVADA……………………………………………………………………………………...7
2.2 PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA E FILANTROPIA………………………………….9
3. GESTÃO DE PLANOS DE SAÚDE E AUDITORIA HOSPITALAR……………….10
3.1 PLANOS DE SAÚDE…………………………………………………………………..10
3.2 GESTÃO DOS CONTRATOS…………………………………………………………11
3.3 AUDITORIAS…………………………………………………………………………...12
3.3.1 TIPOS DE AUDITORIA……………………………………………………………..12
3.4 A IMPORTÂNCIA DO NQSP PARA A GESTÃO HOSPITALAR………………….13
4. METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO…………………………………...15
5. ANÁLISE DO HOSPITAL………………………………………………………………17
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS …………………………………………………………....20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …………………………………………………….21
REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS……………………………………..………………….22
6

1 INTRODUÇÃO

A qualidade e a segurança são um dos pilares fundamentais que regem a


direção e manutenção de um hospital na atualidade. O que é qualidade e o que a
define? Segundo Malagón-Londoño (2019), qualidade é um conjunto de critérios,
características e atributos que avaliam uma pessoa, objeto ou instituição. A
segurança é a garantia de que esses atributos não apresentam riscos nem prejuízos
à integridade física, psíquica e social dos indivíduos e da instituição prestadora de
serviços.

Em virtude disso, reforçou-se a pertinência da temática expondo o título


desse trabalho como “uma proposta de implementação do NQSP no HSRC”.

Diante do contexto apresentado, o estudo busca responder à seguinte


problematização de pesquisa: Como se configura a relação entre qualidade e
segurança no HSRC? E quais são as condições para a implementação de um
NQSP?

Consonante ao problema de pesquisa, os objetivos do projeto foram


delineados de acordo com a necessidade de se abordar a estrutura e o
funcionamento do sistema de saúde público e privado na atualidade, configurando o
status filantrópico do hospital abordado e a sua relação com a gestão de planos de
saúde, contratos e auditorias hospitalares. Para alcançar o objetivo geral,
delimitou-se os objetivos específicos: a) apresentar a relação público-privada como
uma condição para a construção do sistema de saúde filantrópico do hospital; b)
relacionar a gestão de planos de saúde, contratos e auditorias como campos de
análise pertinentes a qualidade e segurança hospitalar; c) retratar a relação entre
qualidade e segurança existente no HSRC em contraste a implementação da NQSP.

Faz-se interessante destacar a justificativa do trabalho na necessidade de


pretender identificar critérios para uma implementação efetiva de um setor
empenhado na avaliação, fiscalização e aplicação da qualidade e segurança nos
processos e cuidados hospitalares. Este estudo conta com uma pesquisa
bibliográfica e documental, apresentando e analisando quais as condições
necessárias para que essa ação seja efetiva no HSRC.
7

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA E


PRIVADA

Inicialmente, a orientação desse primeiro momento é voltado para apresentar


os principais doutrinários e organizativos do SUS, no que diz respeito à estrutura,
organização e funcionamento da saúde ofertada pelo sistema público, conferindo a
assistência de saúde antes e depois do SUS, evidenciando a sua regulamentação
em 1988 pela Carta Magna da Constituição e quais os estabelecimentos que
prestavam cuidados naquela época (SOLHA, 2014).

Segundo a Lei 8080/90, conhecida como a Lei Orgânica de Saúde, de 19 de


setembro de 1990, no art. 4º, apresenta o SUS como: “[...] conjunto de ações e
serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e
municipais da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder
Público [...]” (BRASIL, 1990).

A estruturação do SUS passa por três fases em específico: difusão,


centralização e descentralização.

A fase de difusão demarca um momento histórico anterior ao ano de 1964,


antecedente a Ditadura Militar, com o fenômeno social do êxodo rural, saída da zona
rural para procura de empregos e melhores condições de vida nas grandes cidades,
resultando numa alta prevalência de doenças infectocontagiosas pelo grande
contingente populacional desorganizado. A assistência em saúde pública era
prestada pelas Santas Casas de Misericórdia, que pensava no tratamento dos
“indigentes”, isso é, indivíduos de extrema vulnerabilidade, que eram tratados de
forma beneficente, como uma espécie de caridade financiada pela Igreja Católica.

Na fase de centralização (1964-1988), houve uma fusão dos principais


institutos de aposentadoria e pensões (IAPs), constituindo o Instituto Nacional de
Previdência Nacional (INPS) em 1967, cuidando da aposentadoria e aspectos legais
trabalhistas dos trabalhadores industriais. Em 1978, tornou- se o Instituto Nacional
de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS), incluindo esses dois eixos na
saúde do trabalhador. Nesse contexto, o crescimento econômico brasileiro desvela
um empoderamento da fonte de financiamento, na qual grande parte do dinheiro
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público - que poderia ser destinado como verbas para a assistência médica -
assume diversas funções, cunhando o período como o Milagre Econômico
(1968-1973). Por um lado, esse crescimento proporcionou a construção da Usina
Hidrelétrica de Itaipu/PR e da Rodovia Transamazônica (BR-230), que beneficiaram
diversos setores sociais. Mas, por outro lado, o abandono e a mercantilização da
saúde - com o investimento na construção de hospitais privados - naquela época
elevaram a desigualdade social, evocando um período de intensa insalubridade
urbana e um fluxo contínuo de transmissão de doenças infectocontagiosas, o que
urge a necessidade de uma nova Reforma Sanitária Brasileira.

O surgimento dos hospitais privados no Brasil também estão datados na fase


de centralização, devido ao investimento financeiro de empresários e do Estado, no
auge do Milagre Econômico, para o financiamento de diversas instituições de saúde,
modificando a forma em que os serviços de saúde eram ofertados à população. A
história do hospital moderno como instituição e mercado nasce após o declínio do
sistema hospitalar cristão e o aumento da sua legitimação através das reformas
legislativas, adotando medidas mais progressivas, científicas e inovadoras para o
sistema em questão (SALU, 2013).

Enquanto na fase de descentralização (pós 1988), a população e os principais


intelectuais e militantes do campo da saúde, insatisfeitos com as turbulências
políticas e sociais vivenciadas, vão às ruas para lutar pelos seus direitos, dentre
eles, o direito à saúde. Ao clamar por saúde, a luta e a manifestação da população
nas ruas, trouxe a tona a Reforma Sanitária, que institui a democratização da saúde,
que culminou na criação do Sistema Único Descentralizado de Saúde (1987), e,
posteriormente, ao Sistema Único de Saúde (SUS) (SOLHA, 2014). Desde então, a
Carta Magna afirma que o sistema de seguridade social é o de bem-estar social,
bem como no artigo 196, afirma que “a saúde é um direito de todos e dever do
Estado” (BRASIL, 1988), assegurando a entrega e o acesso aos serviços de saúde
de forma universal e igualitária, com enfoque na promoção, proteção e recuperação
dos cidadãos brasileiros.

Com isso, a Lei Orgânica de Saúde, descreve os princípios organizativos e


doutrinários do SUS. Os princípios organizativos são: descentralização (divisão das
responsabilidades entre as três esferas do poder), participação social (participação
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ativa da comunidade), regionalização (organizados no território dos indivíduos) e


hierarquização (por níveis de complexidade), enquanto os princípios doutrinários
são: universalidade (acesso universal ao sistema de saúde), integralidade
(entender o indivíduo como completo) e equidade (atender os indivíduos de acordo
com a sua necessidade) (SOLHA, 2014).

Não obstante, a Constituição também previa a oferta dos serviços de saúde


privados, que eram ofertados por instituições especializadas no ramo, quando indica
que “as ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou
conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de
acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal” (BRASIL,
1990), obedecendo os mesmos princípios doutrinários e organizativos.

2.2 PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA E FILANTROPIA

Para a abordagem deste trabalho, a relação público-privada no HSRC


demarca-se pela prática filantrópica, que visa uma aproximação dos setores
privados de saúde e das populações mais carentes, atendendo às demandas do
Estado em relação às classes mais pobres (FASCINA, 2009).

Essa relação foi explorada no PIM anterior1, resguardando o fato de que a


parceria pública-privada possui diversos benefícios para a população (os seus
potenciais clientes) e para os seus stakeholders (parceiros comerciais e
institucionais), que para Tajra (2010), são definidos como clientes, funcionários,
cadeia de suprimentos, acionistas e agências reguladoras do hospital.

Em relação a esse processo de mudança nos paradigmas de saúde, tais


mudanças trazem consigo uma realocação de serviços, recursos e oportunidades
para ambos os sistemas, que trazem déficits e gargalos em seu ramo de atividade
(SALU, 2013; MALAGÓN-LONDOÑO, 2019). Para tanto, a importância da gestão da
qualidade e de segurança hospitalar adentra a gestão de planos e auditoria
hospitalar - temática do próximo capítulo -, visto que esse setor atua direta e
indiretamente nos atos normativos do hospital, entendendo que a estrutura e
funcionamento do hospital depende da atuação desses dois campos.

1
PIM VIII, que abordava os temas: Planejamento Estratégico em Saúde, Higiene, Segurança e
Qualidade de Vida no Trabalho e Sistema de Saúde Pública e Privada. Tema: “A importância das
ações filantrópicas desenvolvidas pelo HSRC no cumprimento da universalização da saúde”.
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3. GESTÃO DE PLANOS DE SAÚDE E AUDITORIA HOSPITALAR

De acordo com Ribeiro (2017), o gestor hospitalar deve ter em mente a


administração organizacional dos principais responsáveis pela sua fonte de receita:
os seus clientes. No contexto hospitalar, os principais clientes são os pacientes e
todos os envolvidos no processo de hospitalização (p.ex., familiares, amigos,
empresa, etc.).

Nesse sentido, o pensar sobre as práticas e processos organizacionais exige


uma análise crítica do gerenciamento dos planos de saúde e dos contratos, bem
como sobre as práticas e processos hospitalares que dependem de um olhar
acurado dos setores de qualidade e segurança, que são avaliados pela auditoria
hospitalar e afetam o feedback dos clientes.

3.1 PLANOS DE SAÚDE

Indubitavelmente, o acesso aos serviços de saúde é um direito universal e


gratuito à população através do SUS. No entanto, grande parte dos usuários desse
sistema relatam que a fila de espera para o atendimento no SUS pode ser extensa,
tornando-se inviável para atendimentos e demandas de extrema urgência. Para tal,
a contratação de um plano de saúde está em alta em todo território nacional, “[...]
principalmente na região Sudeste, que concentra 70% da população coberta por
planos de saúde” (PINTO; SORANZ, 2004, p. 85). A contratação de operadora, que
trabalha com mensalidades pagas de acordo com o uso é financeiramente
sustentável para alguns cidadãos, uma vez que a possibilidade de desconto em
consultas e despesas médicas, isso é, o acesso aos serviços de saúde pagos não
integrais é uma modalidade acessível nos dias atuais.

Quanto aos planos de saúde, pode-se utilizar a rede credenciada (instituições


hospitalares ou profissionais que aceitam o plano) ou a rede própria do plano
(oferecida pela própria instituição), cobrindo despesas médicas, como por exemplo,
consultas com especialidades médicas (cardiologia, pediatria, nefrologia, etc.),
cirurgias, procedimentos estéticos, entre outros. Existem diferentes tipos de plano,
que contam com diversas modalidades e uma tabela de preço acordada entre os
usuários e as empresas, variando pela idade, frequência de uso, abrangência da
cobertura (municipal, estadual, nacional), dentre outros critérios.
11

3.2 GESTÃO DOS CONTRATOS

Ribeiro (2017, p. 365) em suas contribuições sobre a gestão organizacional,


diz que o gestor deve conceder uma atenção especial aos contratos. Os contratos
são definidos como uma negociação, nas quais “as organizações, em geral,
celebram acordos ou convenções com as pessoas físicas ou jurídicas com que se
relacionam [...] de modo a garantir direitos e obrigações para todas as partes nele
envolvidas”.

No HSRC, os contratos são as pontes firmadas entre a instituição hospitalar


com as operadoras de saúde, que exigem uma gestão qualificada e eficaz, pois as
dissidências contratuais comprometem a saúde financeira da organização.

Inicialmente, a elaboração da elaboração do instrumento contratual deve ser


conduzida à luz de duas abordagens: a jurídica e a financeira.

Para Silva (2017), cabe ao gestor, definir: a) o objeto de contrato (trazer de


forma clara e concreta os produtos e serviços); b) a tabela de preço (quais preços
são acordados pela instituição); c) cláusula de ajuste anual (o índice e os valores
ajustados); d) tipo de negociação (por livre negociação ou um índice pré-definido);
e) critérios, formas e prazo de pagamento; f) multas; g) renovação e vigência
do contrato (automática ou não). Cabendo a análise técnica do gestor e uma
análise jurídica do hospital.

Nos aspectos legais, os contratos são redigidos sob a luz da Lei 13.003 de
junho de 2014 da ANS, ressaltando que o índice sugerido pela Agência Nacional de
Saúde (ANS) é o IPA (Índices de Preço no Atacado) (BRASIL, 2014a).

A autora ainda ressalta a organização e arquivação dos contratos, como uma


etapa crucial para o setor de departamento pessoal, que depende do
armazenamento, controle e posse do documento contratual, assim como resguarda
a empresa de eventuais conflitos jurídicos (RIBEIRO, 2017). O monitoramento e
controle dos contratos é um processo de extrema importância ao gestor, que deve
analisar periodicamente ou mensalmente, os desempenhos, delineamentos e
evoluções, bem como identificar tendências e falhas, para assim, tomar medidas
preventivas e corretivas do contrato (SILVA, 2017).
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3.3 AUDITORIAS

Diante das intercorrências aqui expostas, as auditorias hospitalares podem


apontar um acontecimento inesperado, uma necessidade de extrema urgência ou
um momento crítico, em que a organização perpassa uma crise institucional,
financeira ou de imagem pública. Conforme expõe os trabalhos de João José Forni
(2015), teórico da gestão de crise, muitos são os desafios para os gestores que
estão no enfrentamento de um período de crise empresarial.

Recentemente, relembrando um caso particular do Brasil, durante o


enfrentamento da pandemia do COVID-19, a incidência de uma CPI da COVID-19,
na qual o Brasil enfrentou uma pandemia de um patógeno que causou uma enorme
crise sanitária, foi que as autoridades evidenciaram a importância das auditorias
hospitalares na fiscalização e denúncias de fraudes diversas, trazendo a relevância
de um profissionalismo ético, que assegure a qualidade e a segurança do paciente
(SANTOS, 2021).

Conforme indica Oliveira (2008), as auditorias são verificações feitas por


profissionais ou empresas especializadas para constatar se uma situação observada
é a prevista, baseando-se numa norma, dado ou manual técnico ou científico,
verificando se os procedimentos observados são os propostos pelo material de base
(OLIVEIRA, 2008). Dessa maneira, o objetivo das auditorias é constatar a
verificabilidade e a veracidade dos fatos e dados contidos em uma observação
padrão dos procedimentos realizados numa organização. Em alguns momentos, a
auditoria pode utilizar uma amostragem para analisar uma situação vivenciada no
contexto hospitalar.

3.3.1 TIPOS DE AUDITORIA

A auditoria pode ser realizada de duas formas: a auditoria interna e externa.

A auditoria externa é feita com uma entidade que não possui vínculo com a
empresa auditada, uma auditoria independente, que tem como objetivo emitir uma
opinião ou levantamento sobre as demonstrações financeiras ou um fato ocorrido na
organização, utiliza os procedimentos e normas para se basear e emitir um parecer
sobre a situação relatada, que pode ser um relatório ou uma avaliação específica
(OLIVEIRA, 2008; CREPALDI, 2013).
13

Os auditores externos contemplam uma visão macro e externa à organização,


visualizando pontos eficientes ou deficientes que podem comprometer os resultados
organizacionais. Então, entende-se que, quanto maior o controle de uma empresa,
maior o seu desempenho, e, por conseguinte, maior os níveis de segurança e
qualidade alcançados em seus produtos e serviços. Muitas vezes, a auditoria é uma
garantia de confiabilidade para os usuários dos serviços, mas também, aos
colaboradores, devido ao seu caráter independente e sigiloso. Essa característica
probabiliza a contenção de uma cultura organizacional punitiva, que faz com que os
colaboradores se sintam acuados, inseguros e não participativos, com o receio de
sofrer consequências diretas e indiretas da gestão (LINS, 2014).

A auditoria interna é feita por um colaborador interno, com vínculo


empregatício, cuja função não se resume a emitir opiniões sobre os fatos, mas
também, avaliar e implementar controles internos. Isso é, se utilizar de
procedimentos e normas internas da companhia para o desenvolvimento de
melhorias contínuas na organização. Esse profissional pode atuar de maneira
independente ou não, dependendo do tipo de contratação, se reportando
diretamente com o gestor (OLIVEIRA, 2008).

Vale ressaltar que, dentre as normas relativas às auditorias, prevalece a existência e


a utilização das normas ISO 9001 e ISO 14001. Normas que trazem regras desde o
planejamento de auditoria até a etapa final (ABNT, 2014). Estabelecendo três tipos
de auditoria: primeira parte (uma parte interessada), segunda parte (duas partes
interessadas) e terceira parte (três partes interessadas: a instituição, o organismo
certificador e o acreditador), comumente conhecida como auditoria independente.

3.4 A IMPORTÂNCIA DO NQSP PARA A GESTÃO HOSPITALAR

Este projeto tem como objetivo analisar a importância do Núcleo de


Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) e os subtemas que compõem o eixo
central deste setor: os conceitos de qualidade e segurança. Com o objetivo de
demonstrar o panorama de aplicação teórica e prática sobre o tema.

Do ponto de vista do gestor hospitalar, a importância desse setor


concentra-se na elaboração e aplicação de atos normativos de qualidade e
segurança, o que torna fundamental a introdução desses conceitos iniciais.
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Ao contrário do que se pensa sobre os dois, esses atributos estão presentes


em todas as organizações na atualidade como requisito básico da manutenção da
instituição. Pois, pensar em qualidade dos serviços hospitalares é pensar desde
quando o indivíduo atravessa a porta de entrada do hospital até o momento em que
atravessa a porta de saída. Em outras palavras, do início ao fim (BOEGER, 2012).

O Núcleo de Qualidade e Segurança ao Paciente (NQSP) é uma proposta de


implantação setorial hospitalar, que nasceu desde a criação do Programa Nacional
de Segurança do Paciente (PNSP) em 2013, que instituiu a implantação de Núcleos
de Segurança do Paciente (NSP), aperfeiçoando a partir da introdução de uma nova
lógica baseada na “qualidade na assistência à saúde”, que visava a diminuição dos
riscos e malefícios no atendimento e assegurava bem-estar, qualidade de vida e
outros benefícios (BRASIL, 2016; PRATES, 2019; GOMES, 2020).

Então, o núcleo adota como escopo de atuação os princípios de qualidade e


segurança definidos pela OMS, como identificação do paciente, higienização das
mãos, uso e administração adequada de medicamentos, comunicação efetiva,
prevenção de quedas por pressão e cirurgia segura, prestando assistência e
realizando ações de notificações de eventos adversos, que são definidos como
incidentes decorrentes de falha nos processos e cuidados (BRASIL, 2014b).

Para os autores pesquisados, esse setor tem o intuito de promover medidas e


indicativos de qualidade e segurança, prevenindo uma série de possíveis
intercorrências e fiscalizando o ambiente de trabalho. Essas medidas em conjunto a
fiscalização se configura também como uma medida de contenção de crise, visto
que as vistorias realizadas pelo setor tem o objetivo de prever e analisar
procedimentos que estão sendo feitos realizados de forma incorreta ou inadequada,
que probabiliza os riscos de complicações clínicas e/ou cirúrgicas comprometendo o
paciente, e gerando possíveis contratempos jurídicos entre os clientes e os
hospitais, o que justifica o aumento das auditorias hospitalares (LUONGO, 2011).
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4. METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO

Quando falamos de metodologia, entendemos que ela venha a ser um


processo pelo qual são denominadas pesquisas científicas, onde buscamos
investigar saberes pertinentes a diversas áreas. Para se realizar uma pesquisa
devemos ter em mente a importância de algo, que queremos entender ou descobrir
a veracidade dos fatos aos quais temos interesse de saber, entender, e fazer o uso
das diversas formas que podemos encontrar os vários tipos de significações para
cada usuário da informação.

De acordo com Telma Cristiane de Lima e Regina Célia Mioto (2007),


podemos destacar as diversas formas de encaminhar e de construir um processo de
pesquisa relativas à sentido das metodologias, que orientarão tal processo e que se
baseiam na observação de que vários relatos de pesquisas, especialmente,
necessitam de rigor científico na maneira de definir seus procedimentos, que exigem
do pesquisador clareza no significado do método a ser utilizado. Sendo então, “um
dos procedimentos mais visados pelos investigadores na atualidade, que pode ter
sua escolha definida sem o devido cuidado com o objeto de estudo que é proposto,
é a pesquisa bibliográfica” (LIMA; MIOTO, 2007, p. 38), incluída no quadro
metodológico dessa pesquisa.

Minayo (2001, p. 17) reflete sobre pesquisa como sendo a reconstrução da


realidade, alimenta a atividade de ensino e a atualiza frente à realidade. Vinculando,
assim, o pensamento e ação ao ofício de pesquisar, visto que "nada pode ser
intelectualmente um problema se não tiver sido, em primeiro lugar, um problema da
vida prática”.

É fato que a pesquisa bibliográfica é caracterizada por fazer parte de todo o


tipo de pesquisa, ela é necessária para fortalecer qualquer teoria, o que oportuniza
que a prática tenha o mesmo valor que a teoria. Ao passo que, a pesquisa
bibliográfica sugere em um conjunto composto de expressões de busca por
soluções, atento ao objeto de estudo, e que, por isso, não pode ser aleatório.

A pesquisa bibliográfica tem sido empregada com grande frequência em


estudos exploratórios ou descritivos. A sua indicação para esta pesquisa se
relaciona ao fato da aproximação com o objeto ser dada a partir de fontes
16

bibliográficas. Portanto, a pesquisa bibliográfica possibilita um amplo alcance de


informações, além de permitir a utilização de dados dispersos em inúmeras
publicações, auxiliando também na construção, ou na melhor definição do quadro
conceitual que envolve o objeto de estudo proposto (GIL, 1994 apud LIMA; MIOTO,
2007, p. 40).

Para o quadro metodológico desta pesquisa, optou-se por uma análise de


documentos institucionais de segundo tipo, conforme explica Gil (2010), que
apresentam dados que foram tratados ou tabulados pela instituição, que abordem a
relação público-privada filantrópica, a relação com os planos de saúde, o tipo de
auditoria e setores ligados a qualidade e segurança da instituição hospitalar, a fim de
verificar as condições necessárias e viáveis para a implementação do NQSP no
HSRC. Além disso, serão discutidas as possibilidades, desafios e limitações para a
sua aplicação, visto que o HSRC conta com a presença apenas do SESMT e de um
setor próprio responsável pela qualidade.
17

5. ANÁLISE DO HOSPITAL

O Hospital Santa Rita de Cássia (HSRC), em conjunto a Associação Feminina


de Educação e Combate ao Câncer (Afecc), estrutura-se como uma sociedade civil
sem fins lucrativos, que trabalha a relação entre saúde pública e privada de maneira
filantrópica, destinando mais de 60% dos seus serviços ao SUS, contando com
ações para a prevenção, educação, formação e tratamento oncológico do estado do
Espírito Santo há 55 anos. Parte dos seus fundos são angariados através de
parcerias com empresas como Vale e Supermercado Epa, além de contar com
ações e estratégias que abordam o Outubro Rosa e Novembro Azul, principais
movimentos de conscientização do câncer, realizando projetos e ações como
jantares beneficentes, doações, loja personalizada, bazar beneficente, dentre outros.

Dentre o quadro de quadro dos setores disponíveis na instituição2, o


administrativo corresponde a 4 setores, como sintetizado no QUADRO 1, composto
pelo seguintes itens: a) setor, b) quadro de gestores; c) quadro de colaboradores; d)
função.

QUADRO 1 - SETORES ADMINISTRATIVOS DO HSRC

Quadro de Quadro de
Setor gestores colaboradores Função
Fiscalizar a qualidade dos processos
administrativos e serviços hospitalares.
Qualidade 2 6 Aplicar medidas e treinamentos para
integração de novos sistemas, normas e
procedimentos.
Executar o recrutamento e a seleção de
Recursos Humanos candidatos para contratação. Aplicação de
2 5
(R&S/T&D) treinamentos aos colaboradores e oficinas
de desenvolvimento para os gestores.
Realizar os encargos jurídicos, contábeis e
Departamento Pessoal 1 6
trabalhistas.
Analisar os riscos ocupacionais. Fiscalizar o
SESMT 1 1 ambiente de trabalho e a utilização de
adornos pelos profissionais de saúde.
Fonte: Autoria própria (2022).

2
Em conformidade com a abordagem deste projeto, serão expostos apenas os setores
administrativos, omitindo os setores de apoio e assistenciais, como cozinha, armazéns, enfermarias,
UTIs, Prontos-Socorros, entre outros.
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No Hospital Santa Rita, é perceptível a ausência de um setor próprio e


autônomo como NQSF, cuja estrutura e funcionamento enquadre a qualidade e
segurança como atributos interligados e interdependentes.

Nesse sentido, o hospital conta com um setor específico para a qualidade que
trabalha com o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) desenvolvido pela equipe de
T&D da organização; e o SESMT, um setor organizacional bastante ligado ao NQSF,
com o objetivo de promover saúde e fiscalizar o ambiente de trabalho, atuando na
prevenção de acidentes no trabalho, conferindo a segurança dos colaboradores e
dos clientes nos processos hospitalares. Esses setores, no entanto, são
diferenciados uns dos outros a partir de alguns enfoques como: o fato de que o
NQSF é relacionado aos processos e procedimentos realizados no cuidado e
terapêutica dos pacientes, por outro lado, o SESMT trata da segurança do
trabalhador no exercício das suas funções profissionais.

Para a implementação do NQSP, Prates (2019) e Gomes (2020) tecem


algumas considerações acerca da segurança do paciente e a qualidade nos
serviços, assegurando que os mesmos são responsabilidade de todos os setores
organizacionais do hospital, seja ele de apoio, administrativo ou assistencial.

A função desse setor é integrar as diferentes instâncias que trabalham com


risco dentro da organização, considerando o paciente como produto final do cuidado
à saúde. Dessa forma, é preciso manter o paciente seguro, independente do
processo de cuidado a qual ele está submetido.

No quesito legal, o NQSP possui uma RDC própria da ANVISA, Nº 36/2013


(BRASIL, 2016), que explicita a necessidade de incutir a sua estruturação nos
serviços de saúde público, privado, filantrópico, civil ou militar, instituições de ensino
e pesquisa em saúde e em hospitais ou clínicas especializadas. Concluindo então
que, o NQSP é essencial para o funcionamento de todo o complexo hospitalar. O
HSRC não foge à regra.

A primeira etapa é a sua implementação envolve a decisão direta da alta


direção, cadastrando a empresa na ANVISA e atualizando o seu registro
constantemente. A segunda etapa é o planejamento e a preparação da organização.
Essas etapas são primordiais para implantação do NQSP. Segundo a ANVISA
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(BRASIL, 2016), existe uma série de disposições, que são de suma importância
para o alcance dos objetivos do PNSP, assim a formalização local do NQSP significa
um comprometimento da alta direção na disseminação de informações e na
aplicação de medidas que atribuem uma maior segurança em todos os níveis de
cuidado.

Segundo o Relatório Anual da HSRC (2018), o modelo de auditoria do


hospital é misto. Assim, realizam-se auditorias externas ou independentes das
demonstrações contábeis e o setor de faturamento de obras e instalações, bem
como auditorias internas referentes a fiscalização da qualidade e ao treinamento dos
gestores.

O planejamento é crucial para garantir o êxito de sua implementação, a priori,


nos seus aspectos administrativos e técnicos, por meio de documento de nomeação
(portaria, ata e outros) indicando os integrantes e profissionais responsáveis, o
coordenador é o principal contato da instituição com a equipe técnica da ANVISA,
realizando reuniões periódicas do NQSP, cujo dever é discutir as estratégias de
saúde e qualidade do paciente, envolvendo as demais comissões (p.ex., CCIH,
CRO, CFF, NUST, SESMT, etc.).
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa conforma-se em um esforço de sintetizar a realidade


vivenciada no Hospital Santa de Rita de Cássia no que diz respeito à estruturação e
enquadramento da qualidade e segurança no contexto hospitalar nos últimos anos e
trazer à tona a importância de se pensar constantemente na implementação de
melhorias contínuas no complexo hospitalar para melhor atender os seus clientes,
que são compostos tanto por usuários do SUS quanto por contratantes de planos de
saúde diversos.

A perspectiva prevista sob o âmbito da implementação do NQSP na realidade


hospitalar exposta, denota um caráter promissor, incipiente e idealizador. O NQSP é
instituído pelo Ministério da Saúde e a ANVISA, tendo como principal objetivo
promover melhorias relacionadas à segurança do paciente e à qualidade no serviço
de saúde. Efetivo, portanto, é o planejamento bem estruturado e delineado pela alta
gestão, não se afastando de suas limitações, mas integrando os diversos setores
existentes que dialogam com a ótica da qualidade nos procedimentos hospitalares e
a segurança dos envolvidos diretos e indiretos nestes processos.

Feita essas considerações, essas e outras sugestões pertinentes, configuram


uma proposta de uma implementação aplicável no HSRC, considerando a gama de
estruturas e recursos disponíveis na instituição, sejam humanos, organizacionais,
tecnológicos ou financeiros, bem como os esforços empreendidos na realocação
desses.
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