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Diretoria de Pós-Licença
Fabio Costa, diretor
Autores:
Bianca Salles Pires
Carlos Leandro de Oliveira
Geisy Leopoldo Barbosa
Glauber Soares Carvalhosa
Jade Prata Bueno Barata
Marta Moniz Freire Vargens
Monica Villela dos Reis
Raquel Pinhão da Silveira
Rio de Janeiro
2021
EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
Conceitos e práticas na gestão ambiental e pública
Produção editorial
Gerência de Publicações e Acervo Técnico (Gerpat/Dirgges)
Coordenação editorial
Tania Machado
Revisão
Sandro Carneiro
Normalização
Wellington Lira
Barbosa, Raquel Pinhão da Silveira. – Ed. rev. ampl. – Rio de Janeiro, 2021.
50 p. : il.
ISBN:
CDU 37:628
Sumário
1. Introdução 4
7. Considerações finais 43
Referências bibliográficas 52
1. Introdução
ção de panfletos. De fato, ainda hoje, boa parte dos profissionais das
forma amadora e sem recursos, apenas com boas intenções. Sim, qual-
lixo recolhida nas ruas das grandes cidades brasileiras cresce progressiva-
mantê-las limpas.
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do excesso de resíduos descartados e levados a lixões e aterros sanitá-
conselho gestor, entre outras iniciativas que poderiam permitir uma maior-
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Nesta publicação, buscamos fazer uma breve contextualização histórica
ANOS
60
Livro
Primavera
Silenciosa
ANOS
70
Clube Carta de Conferência
de Roma Belgrado de Tblisi
ANOS
80
Tragédia Acidente de Relatório de
de Bhopal Chernobyl Brundland
ANOS
90
Educação Publicação
Eco 92 - Lançamento Ambiental das Leis
Agenda 21 ProNEA nos PCNs PNEA e PEEA
00
Década da Início do processo Nações Unidas
Educação de construção Texto Final do sobre as Mudanças Aprovação do
Ambiental do ProEEA-RJ ProEEA - RJ Climáticas (COP 21) ProEEA-RJ
Anos 1960
industriais na natureza.
Anos 1970
te ao campo da Educação.
tas da área.
10
Anos 1980
tos sociais, que ganharam força com a abertura política, após o fim do re-
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Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientiza-
Anos 1990
no de ação social.
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Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que defendem que o es-
Anos 2000
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de Educação Ambiental (CEAs), a criação de Comissões Interinstitucionais
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3. Programa Estadual de Educação Ambiental
avaliação e aperfeiçoamento.
16
4. Princípios e diretrizes da Educação
Ambiental: marco legal
Nacional Estadual
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Programa de Educação Ambiental (continuação)
Nacional Estadual
XIII - Transparência.
X - Transparência
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Tabela 2 – Relação dos princípios comuns às políticas nacional
e estadual de Educação Ambiental
Nacional Estadual
20
5. Educação Ambiental em debate
países capitalistas.
sif ica a partir dos anos 1970, especialmente após alguns marcos
des de acesso e uso dos recursos naturais. Tem foco em informações sobre
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Ecoeficiência: caracteriza-se pela proposição de soluções tecnológicas
para os problemas ambientais. Essas soluções, no entanto, são meramen-
ficiência são características que, por si só, não tornam a prática educativa
biente de democracia plena, base das suas ideias e práticas. Assim, tra-
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questões socioambientais começa a ser construída quando o sujeito passa
a se entender como parte de um todo, ou seja, como sujeito social. Por isso,
portante ressaltar, contudo, que esses conceitos são complexos e, por isso,
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prévio, em escala local e global, dos conflitos e dos atores neles envolvidos,
socioambientais não é possível olhar uma parte da questão sem que antes
A emancipação não é uma conquista fácil, uma vez que demanda infor-
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Tabela 3 – Principais diferenças entre as modalidades conservadora
e crítica da Educação Ambiental
Educação Ambiental
Conservadora Crítica
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6. Práticas em Educação Ambiental
dela e saber avaliar como isso repercute nos serviços que a unidade
cumento político muito importante para as escolas, nem sempre ele é redi-
10, afirma que “a educação ambiental será desenvolvida como uma práti-
buscam uma reintegração de aspectos que ficaram isolados uns dos ou-
tros pelo tratamento disciplinar. Com isso, busca-se conseguir uma visão
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1. o modelo disciplinar escolar; 2. a dificuldade de planejamento conjunto;
meio e fim, por isso a continuidade das ações nas escolas depende de sua
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incorporação no PPP e da formação de agentes multiplicadores dentro
além das ambientais. Por isso, o gestor público deve estar preparado para,
construção de consensos.
Para lidar com essas disputas, é importante que o agente público saiba que
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meio ambiente nas esferas municipal, estadual e federal. Além de forne-
biental quanto do social. Por essa razão, divulgar a existência dos conse-
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que esses espaços se tornem representativos. Já a capacitação dos seus
cia para que as decisões dos conselhos reflitam, de forma justa e equili-
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O que faz o Conselho Municipal de Meio Ambiente?
que têm interesse em debater e buscar soluções para o uso dos recursos naturais
Essas são atribuições gerais, mas cada município pode estabelecer as compe-
entre outros agrupamentos, pode ser uma boa alternativa. Esses grupos,
do local onde se irá atuar. Esse trabalho deve incluir visitas e a aplicação de
A partir daí, já é possível fazer uma analise crítica e reflexiva sobre a re-
problemas específicos.
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Dessa forma, as ações educativas poderão ser desenvolvidas por meio de
individual e coletivo nas decisões sobre o lugar onde se vive. Entre as várias
munidades com os recursos naturais são maiores, assim como são mais
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Assim, a Educação Ambiental crítica voltada para tais comunidades tem
são indissociáveis.
ticas naturais relevantes nos quais o poder público opta por uma ges-
ção do uso mais ou menos restrito de seus recursos naturais. Assim, elas
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de Uso Sustentável. O Snuc prevê a participação da população na ges-
quase todas as categorias de UCs e que têm, na maioria das vezes, cará-
ter consultivo.
la em nossa sociedade contribui para que a criação das UCs gere conflitos
formação sobre os mais variados temas é uma boa forma de preencher es-
relação da UC, salvo se for identificado outro público específico para de-
terminados temas.
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da representatividade do conselho a fim de definir como deve ser encami-
de presença e/ou atas das reuniões que tenham essa finalidade. Sempre
geração de renda são alguns exemplos. Porém, para cobrir o déficit de infor-
com este fim. Por isso, esse público deve participar do planejamento das au-
da região, temas fundamentais para que esses atores possam ser parceiros
das pela UC e pelo ambiente por ela protegido. Esse tipo de conhecimento,
porém, não precisa ser veiculado apenas em cursos, pois algumas infor-
mações são mais bem transmitidas por mídias simples, como placas e in-
formativos, e quando são reforçadas por uma agenda que atraia o grande
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A função educativa das UCs é mais bem desempenhada durante as vi-
preparados para alertar o visitante daquilo que jaz oculto ante seus olhos,
tui em si um aprendizado.
Todo visitante deve ter direito a uma visitação bem interpretada. Mas é ine-
gável o papel estratégico dela entre grupos escolares, tanto por trabalhar
dida, de espaços didáticos além da sala de aula. Nesse sentido, podem ser
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6.5. Educação Ambiental na gestão das águas
cia da bacia), dos usuários das águas e das organizações da sociedade civil
Para que a gestão da água seja, de fato, democrática, são essenciais a mo-
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e a mudança climática, entre outros. Num projeto que pretenda seguir
pação da região onde a escola está inserida, o professor pode auxiliar os alu-
Por outro lado, a integração das unidades escolares com a comunidade local
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seja a partir de capacitações para produção de artesanato com materiais re-
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7. Considerações finais
cipatória – deve saber que esta é, sim, uma tarefa difícil. O primeiro
Esta publicação não pretende esgotar o tema, mas sim fazer apon-
lugar algum.
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Para saber mais
Livros
da palavra, [2012].
CRUZ, T.; MARTINI, L. F. Como cuidar do seu meio ambiente. 3. ed., rev. atu-
al. São Paulo: BEI Comunicação, 2010. 276 p. (Coleção entenda e aprenda).
45
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 8. ed. São Paulo:
Gaia, 2003.
Ática, 1988.
MILITÃO, A.; MILITÃO, R. Jogos, dinâmicas & vivências grupais. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2000.
46
ROMANO FILHO, D.; SARTINI, P.; FERREIRA, M. M. Gente cuidando das águas.
TONETO, B.; KUNSCH, D. A. A água é nossa. 1. ed. São Paulo: Salesiana, 2004.
Filmes/Documentários
2012: fim dos dias. Direção: Nick Everhart. [S. l.: s. n., 2008?].
47
A TERRA: como você nunca viu. v. 5.
2011. v. 4-6.
Cashill.
CAMINHO dos gigants. Direção: Alois Di Leo. São Paulo: [s. n.], 2016.
48
CASA dos desligados. Direção: Marcelo Pontes. Direção de fotograf ia:
HISTÓRIA das coisas. Direção: Annie Leonard. [S. l.: s. n.], 2007. 2 v.
ILHA das flores. Direção: Jorge Furtado. Rio Grande do Sul: Casa de Cinema
JUNTOS somos fortes. Direção: Marco Auberg. [S. l.]: SEBRAE, [2015?].
MEIO ambiente inteiro: o desafio do lixo. Direção: Barsa Planeta. [S. l.: s. n.], 3 v.
49
MINIMALISM: a documentary about the important things. Direção: Matt
D’Avella.
Greenpeade, [2007?].
PLANETA Terra.
50
UMA VERDADE inconveniente. Direção: Davis Guggenheim. Los Angeles:
Links
sandoaocontrario.com.br/2016/06/10-f ilmes-para-educacao-ambiental.
51
Referências bibliográficas
BRASIL. Lei Federal nº 9.985 de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I,
<http://www.icmbio.gov.br/sisbio/images/stories/instrucoes_normativas/
52
CARDOSO, M. L. M. Desafios e potencialidades dos Comitês de Bacias
ecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252003000400022>.
xis pedagógica. Cadernos IAT, v. 3, n.1, p.104-117, 2010. Disponível em: <http://
www.meau.ufba.br/site/artigos/educacao-ambiental-trajetoria-fundamen-
RIO DE JANEIRO (Estado). Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu,
ALERJ, 1999.
53
SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE. Resolução conjunta SEA/SEEDUC
Estado do Rio de Janeiro: Poder Executivo, Rio de Janeiro, ano 44, n. 143,
54
Instituto Estadual do Ambiente
wwww.inea.gov.rj.br