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Editora CRV
Curitiba – Brasil
2022
Copyright © da Editora CRV Ltda.
Editor-chefe: Railson Moura
Diagramação e Capa: Designers da Editora CRV
Revisão: Os Autores
E96
Bibliografia
ISBN Digital 978-65-251-2337-0
ISBN Físico 978-65-251-2336-3
DOI 10.24824/978652512336.3
2022
Foi feito o depósito legal conf. Lei 10.994 de 14/12/2004
Proibida a reprodução parcial ou total desta obra sem autorização da Editora CRV
Todos os direitos desta edição reservados pela: Editora CRV
Tel.: (41) 3039-6418 – E-mail: sac@editoracrv.com.br
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Conselho Editorial: Comitê Científico:
Aldira Guimarães Duarte Domínguez (UNB) Ana Rosete Camargo Rodrigues Maia (UFSC)
Andréia da Silva Quintanilha Sousa (UNIR/UFRN) Carlos Leonardo Figueiredo Cunha (UFRJ)
Anselmo Alencar Colares (UFOPA) Cristina Iwabe (UNICAMP)
Antônio Pereira Gaio Júnior (UFRRJ) Evania Nascimento (UEMG)
Carlos Alberto Vilar Estêvão (UMINHO – PT) Fernando Antonio Basile Colugnati (UFJF)
Carlos Federico Dominguez Avila (Unieuro) Francisco Jaime Bezerra Mendonca Junior (UEPB)
Carmen Tereza Velanga (UNIR) Janesca Alban Roman (UTFPR)
Celso Conti (UFSCar) José Antonio Chehuen Neto (UFJF)
Cesar Gerónimo Tello (Univer .Nacional Jose Odair Ferrari (UNIR)
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Este livro passou por avaliação e aprovação às cegas de dois ou mais pareceristas ad hoc.
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AGRADECIMENTOS
À Coordenação da Área de Enfermagem da Coordenação de Aperfei-
çoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo apoio fundamental
para a expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu, na modali-
dade profissional.
Ao Conselho Federal de Enfermagem (COFEn) que reafirmou sua res-
ponsabilidade social ao subsidiar a qualificação do enfermeiro, por meio de um
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EIXO 1
DIMENSÕES TEÓRICAS DA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
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CAPÍTULO 1
TEORIAS E REFERENCIAIS TEÓRICOS PARA A PRÁTICA DE
ENFERMAGEM E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: desafios para a prática ................. 17
Ana Izabel Jatobá de Souza
Luciara Fabiane Sebold
Lúcia Nazareth Amante
CAPÍTULO 2
ENSINO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM: estratégias e aplicabilidade ................................................ 39
Maria Lígia dos Reis Bellaguarda
Dulcinéia Ghizoni Schneider
Silvana Alves Benedet Ofugi Rodrigues
Kátia Cilene Godinho Bertoncello
EIXO 2
TECNOLOGIAS PARA A ENFERMAGEM
CAPÍTULO 1
TECNOLOGIAS INOVADORAS EM SAÚDE E ENFERMAGEM ............... 53
Mônica Stein
Rodrigo Bastos Fernandes
CAPÍTULO 2
DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM COMO TECNOLOGIA DO
TRABALHO EM ENFERMAGEM ................................................................. 83
Francine Lima Gelbcke
Silvana Alves Benedet Ofugi Rodrigues
Sabrina da Silva de Souza
EIXO 3
NOVAS TECNOLOGIAS NA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM: contribuições para a prática
PRODUTO 2
INFORMATIZAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM EM UMA
INSTITUIÇÃO ONCOLÓGICA: uma contribuição à Sistematização da
Assistência de Enfermagem .......................................................................... 129
Gisele Martins Miranda
Luciana Martins da Rosa
Nen Nalú Alves das Mercês
Lúcia Nazareth Amante
Kátia Cilene Godinho Bertoncello
PRODUTO 3
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA
LESÕES POR PRESSÃO RELACIONADAS A DISPOSITIVOS
MÉDICOS EM IDOSOS: bundles de cuidados ........................................... 149
Daniela Soldera
Juliana Balbinot Reis Girondi
Cilene Fernandez Soares
Melissa Orlandi Honório Locks
Karina Silveira de Almeida Hammerschmidt
PRODUTO 4
BUNDLES DE CUIDADOS PARA LESÃO POR FRICÇÃO E LESÃO
POR PRESSÃO EM IDOSOS ..................................................................... 171
Scheila Monteiro Evaristo
Juliana Balbinot Reis Girondi
Cilene Fernandes Soares
Karina Silveira de Almeida Hammerschmidt
PRODUTO 5
TECNOLOGIA DE CUIDADO PARA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERÍODO
PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA ................................... 193
Larissa Evangelista Ferreira
Luciara Fabiane Sebold
Nádia Chiodelli Salum
Silvana Alves Benedet Ofugi Rodrigues
Ana Graziela Alvarez
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PRODUTO 6
TERAPIA PELA COR NO MANEJO DA DOR EM PEDIATRIA:
proposta de desenvolvimento de especificações para um protótipo de
dispositivo eletrônico ..................................................................................... 217
Cheila Mara Freu
Jane Cristina Anders
Ana Izabel Jatobá de Souza
Mônica Stein
Isis da Silva Galindo
PRODUTO 7
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE ATENDIMENTO
AO PACIENTE COM CARDIODESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL EM
TEMPESTADE ELÉTRICA.......................................................................... 237
Liziane Conceição Goulart Boff
Melissa Orlandi Honório Locks
Nádia Chiodelli Salum
Kátia Cilene Godinho Bertoncello
Maritê Inez Argenta
PRODUTO 8
CHECKLIST DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA
HEMOTRANSFUSÃO: estratégia para segurança do paciente em
unidade intensiva........................................................................................... 253
Rosângela Helena da Silva
Nádia Chiodelli Salum
PRODUTO 9
INSTRUMENTO ELETRÔNICO PARA REGISTROS DA
AVALIAÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES ONCOLÓGICOS COM
ESTOMIAS INTESTINAIS .......................................................................... 275
Mabel Villa Demétrio
Lúcia Nazareth Amante
Luciana Martins da Rosa
Maristela Jeci dos Santos
Gisele Martins Miranda
PRODUTO 10
CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM BUNDLE DE CUIDADO
PARA O PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
ATENDIDO NA EMERGÊNCIA CARDIOLÓGICA ..................................... 297
Viviane Muller
Kátia Cilene Godinho Bertoncello
Thábata Larissa Agostini dos Santos
EIXO 4
PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O
CAPÍTULO 1
ESTRATÉGIAS PARA CONSTRUÇÃO DE TECNOLOGIAS DE
CUIDADO QUE POSSAM SUBSIDIAR A SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ........................................................... 317
Neide da Silva Knihs
Ana Graziela Alvarez
Daniela Couto Carvalho Barra
Mônica Stein
Juliana Balbinot Reis Girondi
CAPÍTULO 2
NOVAS PERSPECTIVAS PARA DESENVOLVIMENTO DE
TECNOLOGIAS DE CUIDADO: internet das coisas, informática
preditiva e tecnologia industrial ..................................................................... 351
Ana Izabel Jatobá de Souza
Mônica Stein
Juliana Balbinot Reis Girondi
Neide da Silva Knihs
Ana Graziela Alvarez
Daniela Couto Carvalho Barra
EIXO 1
DIMENSÕES TEÓRICAS
DA SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
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CAPÍTULO 1
TEORIAS E REFERENCIAIS TEÓRICOS
PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM
E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
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Objetivos
Introdução
continuação
Período/
Teórica Teoria Fundamentação principal da teoria
Década
Foco na abordagem holística. Desenvolveu o modelo dos
Betty
1974 Teoria dos sistemas sistemas holísticos, com foco nos aspectos psicológicos,
Neuman
socioculturais e desenvolvimentais dos seres humanos.
Foco no processo de adaptação. Tem como propósito identificar
Sister
Teoria da Adaptação tipos de demandas colocadas sobre o paciente, analisar a
Callista Roy
adaptação às demandas e ajudar o paciente a se adaptar.
1976
Foco nas dimensões existenciais e fenomenológicas do ser
J Patterson e
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Período/
Teórica Teoria Fundamentação principal da teoria
Década
“Modelar” significa obter uma compreensão do mundo do
cliente a partir da perspectiva do cliente, ou seja, construir
um “modelo” da visão de mundo do cliente. A “modelagem de
papéis” é baseada no pressuposto de que todos os humanos
desejam interagir uns com os outros, desejam desempenhar
Helen
papéis selecionados na sociedade. Modelagem de papéis é
Erickson,
usar o modelo de mundo do cliente para planejar intervenções
Evelyn Teoria sobre Modeling
1983 que atendam às suas necessidades percebidas, cresçam se
Tomlin e and role modeling
(2003), Santos, Tavares, Reis (2013), Santana, Fontes, Soares, Silva, Espírito
Santo, Silva et al. (2018) entre outros que evidenciam a aplicabilidade das
teorias de enfermagem.
Algumas teorias têm sido amplamente utilizadas para subsidiar a SAE
em instituições como o Hospital Universitário da Universidade Federal de
Santa Catarina inaugurado no começo da década de 1980 e que adota a Teoria
das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta. Experiências
como essa têm se espalhado pelo Brasil, por vezes agregando mais de uma
abordagem teórica de acordo com o contexto institucional como será abordado
• Metaparadigmas;
• Filosofia;
• Modelos conceituais;
• Teorias;
• Indicadores empíricos.
Philosophies1...
Conceptual Models1...
Theories1...
Metaparadigma
Filosofia
Modelos conceituais
Indicadores empíricos
Os indicadores empíricos representam o que é mais concreto e específico
de uma realidade, representando aspectos que podem ser experimentados,
observados e utilizados para mensurar os conceitos. Possuem características
de método de pesquisa empírica ou métodos de investigação, e quando asso-
ciados às evidências, passam a ser adequados às teorias de médio alcance
(FAWCETT; DESANTO-MADEYA, 2013).
CONCEPTUAL MODEL
GRAND
THEORIES1...
MIDDLE-RANGE MIDDLE-RANGE
THEORIES1... THEORIES1...
Conclusões
REFERÊNCIAS
ALCÂNTARA, M. R.; SILVA, D. G.; FREIBERGER, M. F.; COELHO, M.
P. P. M. Teorias de enfermagem: a importância para a implementação da
sistematização da assistência de enfermagem. Rev Cie Fac Edu Mei Amb,
v. 2, n. 2, p. 115-132, maio/out. 2011.
p. 228-32, 2004.
Objetivos
Apresentar arcabouço conceitual e metodológico da Sistematização da
Assistência de Enfermagem e Processo de Enfermagem.
Apontar estratégias metodológicas para o ensino da Sistematização da
Assistência de Enfermagem e do Processo de Enfermagem.
Reconhecer a importância da Sistematização da Assistência de Enferma-
gem para o exercício da autonomia profissional em enfermagem.
Introdução
Historicamente a vida em sociedade mostra-se enquanto um movimento
educativo em todas as suas dimensões. Descortinando desta forma, uma dinâ-
mica que influencia as relações e a construção de bens e serviços que ditam a
eticidade, seja política, econômica, de crenças e de valores dessa sociedade.
A historicidade das práticas educativas vem da apropriação de conhe-
cimentos advindos de conflitos, de construções e desconstruções na busca
daquilo que é salutar ao desenvolvimento humano. De onde emergem pen-
samentos e estruturas conceituais e metodológicas do convívio coletivo, a
imprescindibilidade da ética e respeito a moral individual, com vistas à qua-
lificação da existência e da sobrevivência humana. Neste contexto, traz-se à
discussão a construção histórica da identidade de uma profissão que nasce do
saber popular, doméstico e privado para o saber público e da socialização do
cuidado enquanto ciência. Princípios estes que desabrocham do saber crítico
e visionário de Florence Nightingale. Isto, numa perspectiva de determinação
da observação atenta, da escuta reflexiva para a conjectura de pressuposições,
julgamentos, avaliação e análise do cuidado a ser prestado (BENEDET; PADI-
LHA; PERES; BELLAGUARDA, 2020).
40
Logística
m Intersetorialidade
ge
ÉTICA
ma
Equipe
fer
multiprofissional
En
Escalas de trabalho
Planejamento do Se AE
rviço
S
Plan
ÉTICA
ejament
Interdisciplinaridade
o do Serviço de
SAE
Supervisão, Comunicação
orientação, gestão,
ensino, pesquisa, Processo de
extensão. Enfermagem
En
Cuidado
ferm
age
Classificações m
diagnósticas,
intervenções e
resultados.
1 Ensinagem é o conceito estruturado por Léa da Graças Camargos Anastasiou em 1998, para se referir a
uma prática social, crítica e complexa em educação entre professor e estudante, englobando tanto a ação
de ensinar quanto a de apreender, dentro ou fora da sala de aula.
44
Considerações finais
REFERÊNCIAS
ANASTASIOU, L. G. C. Metodologia do ensino superior: da prática docente
a uma possível teoria pedagógica. Curitiba: IBPEX, 1998. p. 193-201.
EIXO 2
TECNOLOGIAS PARA A ENFERMAGEM
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CAPÍTULO 1
TECNOLOGIAS INOVADORAS
EM SAÚDE E ENFERMAGEM
Mônica Stein
Rodrigo Bastos Fernandes
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Objetivos
Introdução
Contexto
Fase 2a Fase 4
TEMPO
TOTAL
GRANT BONSIEPE, G. DESIGN DICKSON, P.
(1972) (1978) PUGH, S. (1997)
(1991)
CLARK & FUJIM DESIGN
KAMINSKI, P. C. THINKING
ARCHER, L. CRAWFORD, C. (1991) (2000) (2008-2020)
(1965) (1983) ANDREASEN, M. M. KELLEY, D.
& HEIN, L. BROWN, T.
(1987)
ASHBY RITELL & KLINE, S. & ROOZENBURG, PAHL, G. et al.
(1965) WEBBER ROSENBERG, N. N. F. M. & (2005)
(1973) (1986) EEKELS, J.
Modelo Não-Linear P&D (1995)
empatia ideação
definição prototipação
Aprender mais Gerar o máximo
sobre o usuário de ideias
possíveis
Com as fases organizadas dessa forma, sugeriu-se que dentro delas deve-
ria acontecer uma série de etapas condizentes com as mesmas, e por conse-
quência o uso de várias ferramentas e técnicas conforme o tipo de problema
abordado (Figura 5), cabendo às equipes projetuais utilizá-las, ou não.
EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE 63
Ideia
APRENDER CONSTRUIR
Ciclo do
Lean Startup
Dados Produto
MEDIR
que pode ter sido conhecido pelo projetista em épocas de formação escolar,
independentemente de sua área de especialização.
Com base nesse critério, é evidente que na primeira fase dos métodos
do Design houve paralelos entre o Método Científico e o Método de pro-
jeto em Design ou Engenharia, que originado pela lógica racionalista e
científica derivou para outra configuração. A cientificidade dos métodos
do Design e da Engenharia, se desenvolveu distinguindo a investiga-
ção prática (associada à aplicação do método de Design) do conceito
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Constrói
uma hipótese Desenvolve soluções
Desenvolve soluções
Usado em Foco no usuário para
Foco na solução de experimentos gerar uma solução
um problema Identifica a variável
Soluciona Soluciona
Processo de projeto usado para problemas dependente problemas Processo de projeto usado
projetar a solução de problemas para produzir novos produtos
Gera dados e soluções
Testa os Observacionais Observa e
Segue requisitos, especificações resultados não produtos Pesquisa Brainstorming e ferramentas
e procedimentos técnicos criativas
Comunica e Processo dura até Comunica e
Processo contém várias apresenta obter a resposta Processo contém mais fases
etapas técnicas apresenta
resultados Gera informação não resultados de proposição criativa e ideação
Refinar constantemente voltada a usuários
Refinar constantemente
as soluções propostas Refina a hipóstese as soluções propostas
ao final
Protótipo necessário Protótipo necessário
Protótipo opcional
Briefing
Levantamento de Dados
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Análise do Problema
Conceito
Geração de Alternativas
Refino da solução
Protótipo
Testes
Modificações
Implementação
Abordagens filosóficas
Método ágil de projeto
Produto Final
Briefing
Método tradicional de projeto
Levantamento de Dados
Análise do Problema
Geração de Alternativas
Testes
Modificações
Implementação
Fonte: Os autores.
Situações enfrentadas
Técnica do Storytelling Exemplifica problemática
Pessoas envolvidas
Desperta imaginação
continuação
Tipo de Ferramentas relacionadas
Fase do DD
projeto (algumas das opções pertinentes)
Descobrir Benchmarking; Entrevistas; Observação; Shadowing; Jornada do usuário; Cliente oculto;
(Discover) Pesquisa de mercado; Mapa de empatia; Mapa Semântico; Mapa Mental.
Definir
Service Blueprint (estado atual); Personas; Métricas de serviço.
(Define)
Serviço
Desenvolver Métodos de criatividade: Brainstorming, Brainwriting, Seis chapéus; Service Blueprint
(Develop) (estado futuro – melhorado); Simulações virtuais; Simulação de serviços.
Entregar
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Fonte: Os autores.
Técnicas,
ferramentas,
métodos
Enfermagem
Backlog
Atividades de projetação
To do Doing Done
Atividade b
Atividade a
Atividade c
Atividade p
Atividade o
Atividade d
Atividade n Atividade q
Atividade z
Kanban
Scrum
Métodos ágeis
Scrum e Kanban
Exercício/
Vivência Equipes de projetação
Design Thinking
Double Diamond
Equipe de
produto Storytelling MVP
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Projeto de
Produtos
+ Ferramentas Equipe de Storytelling MVP
processo
Projeto de
Processos
+ Ferramentas Equipe de Storytelling MVP
serviço
Projeto de
+ Ferramentas
Serviços
Paralelo entre
Produto. Processo
e Serviço
Pela aplicação identificou-se que, apesar de ser uma proposta nova para
os enfermeiros, a dinâmica de capacitação e o processo de projetação mos-
trou-se viável e adequado, gerando como resultados não apenas novos, ou
significativamente melhorados, produtos, processos e serviços, como tam-
bém o próprio olhar sobre sua atuação profissional e a potencialidade do
conhecimento agora internalizado na melhoria dos ambientes, processos e
procedimentos de cuidado à saúde.
As propostas/trabalhos até agora apresentadas encontram-se atualmente
em processo de patenteamento (as passíveis de), para que possam futuramente
ser apresentadas a empresas com a intenção de viabilizar sua inserção no
mercado, assim como outras se encontram em adaptação de seus artigos para
inserção em periódicos científicos e congressos.
78
Considerações finais
REFERÊNCIAS
BAHARI, K.; TALOSING, A. T.; PIZARRO, J. B. Nursing technologies
creativity as an expression of caring: a grounded theory study. Global Qua-
litative Nursing Research, v. 8, p. 1-10, 2021. Disponível em: https://
doi:10.1177/2333393621997397.
IDEO. The field guide to human-centered design. 1. ed. Canada: IDEO, 2015.
REDDY, A. The scrumban revolution: getting the most out of agile, scrum,
and lean kanban. Boston: Addison-Wesley Professional, 2015.
RIES, E. The lean startup: how today’s entrepreneurs use continuous inno-
vation to create radically successful businesses. New York: Crown Busi-
ness, 2011.
Objetivos
Introdução
SAE
RESOLUÇÃO COFEN 358/09
Dimensionamento
Método Científico RESOLUÇÃO COFEN Instrumentos
293/04
Protocolos
Teorias de Processo / Consulta
Manuais
Enfermagem de Enfermagem
Impressos
NANDA I RESOLUÇÕES:
NOC 191/96
NIC 311/07
CIPE® 358/09
429/12
DIMENSÃO
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) SOCIAL
DIMENSÃO
PE EMOCIONAL
SAE
Evolução de HISTÓRICO DE
Enfermagem ENFERMAGEM
PROTOCOLOS
Prescrição de Diagnóstico de
Serviços de saúde Enfermagem Enfermagem
FLUXOS
Plano
POPS Assistencial
Investigar a
situação de
saúde doença
da pessoa
Avaliar o Diagnosticar
cuidado (identificar) o
problema.
Enfermeiro
Implementar o Planejar o
cuidado cuidado
continuação
Objetivo da Etapa
Etapas do PE do Processo de Como realizar Tecnologia Desafios
Enfermagem
Monitorar se o plano de
Tecnologia leve
cuidado elaborado está
– como a relação
Auxiliar o paciente a sendo executado pela
Implementar o Executar o plano de interpessoal e leve
atingir os resultados equipe de enfermagem,
cuidado cuidados. dura por requer
desejados. se é convergente
saber estruturadas,
as necessidades do
bases científicas.
paciente.
Conhecimento
Teórico de
Enfermagem Clínica
Habilidades
Prática Clínica PENSAMENTO Cognitivas e
CRÍTICO Perceptuais
Conhecimento das
Classificações de
Enfermagem
Considerações finais
REFERÊNCIAS
ADAMY, E. K.; ZOCCHE, D. A. A.; ALMEIDA, M. A. Contribuição do
processo de enfermagem para construção identitária dos profissionais de enfer-
magem. Rev Gaúcha Enferm., v. 41, n. esp., p. e20190143, 2020. Disponível
em: https://doi.org/10.1590/1983- 1447.2020.20190143.
EIXO 3
NOVAS TECNOLOGIAS NA
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM: contribuições para a prática
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APRESENTANDO O EIXO NOVAS
TECNOLOGIAS NA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:
contribuições para a prática
Jane Cristina Anders
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Considerações iniciais
REFERÊNCIAS
COSTA, A. P. C. et al. Brazilian Nursing Technology Production: An Inte-
grative Review. J Nurs Care, v. 5, p. 373, 2016. Disponível em: https://doi:
10.4172/2167-1168.1000373.
Objetivo
Introdução
Percurso metodológico
seriam pertinentes ser contempladas no conteúdo do POP, com base nos temas
pontuados pelos enfermeiros. Permitiu também identificar o conhecimento dos
profissionais acerca do tema e as necessidades de aprendizado, assim como
auxiliou na elaboração do instrumento para a prática.
O segundo momento, foi realizado uma revisão narrativa da literatura
nacional e internacional, com o objetivo de buscar subsídios que sustentam
os cuidados de enfermagem na atenção ao paciente com SCA em serviços de
pronto atendimento e emergências.
O confronto dos achados das entrevistas com a literatura que aborda a
prática profissional com foco da SCA permitiu que fosse elencado os cuidados
de enfermagem a constar no POP.
Após a organização da pesquisa, a partir dos dados obtidos na etapa
de análise, realizado com os enfermeiros e a revisão narrativa da literatura,
a segunda etapa seguiu o modelo do design e desenvolvimento, no qual foi
construída a formatação do POP. Neste momento, foram retomados os obje-
tivos do instrumento, organizado os cuidados (listados nas entrevistas e na
revisão de literatura) e estes foram estruturados seguindo o fluxo do atendi-
mento do paciente.
Os POP usualmente apresentam um padrão de apresentação e seguem
as normativas da instituição para a qual é destinado. Logo foi realizada, uma
busca na literatura sobre quais elementos e design é necessário constar do
material. Para a elaboração, optou-se por seguir o modelo de POP constante
no manual de padronização da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
(BRASIL, 2014).
Destaca-se que alguns elementos são importantes para a organização
do material que compõe o POP, tais como: um número de identificação e
controle do POP, o nome do processo/atividade padronizado, versão e ano
do documento, numeração da página, histórico de revisões no qual consta a
data prevista da revisão do material, versão, descrição, gestor do POP, autor
ou responsável pelas alterações e referências bibliográficas.
A elaboração do POP primou pela descrição dos cuidados listados, dos
profissionais executores do cuidado, organização do conteúdo com foco na
114
Produto construído
continuação
Cuidado Fonte
Monitorar estado neurológico Literatura
Avaliar circulação periférica Literatura
Atentar para eliminações Literatura
Realizar RX Literatura
Controlar a dor Literatura
• Conceito – A expressão síndrome coronária aguda (SCA) refere-se ao conjunto de manifestações clínicas que
refletem um quadro de isquemia miocárdica aguda, incluem-se três formas clínicas principais (BERNOCHE et al.,
2019)
• - Angina instável
• - Infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST
• - Infarto agudo do miocárdio com supradesnivalamento do segmento ST
• O atendimento ao paciente com SCA é baseado em protocolos e guidelines de consenso científico, sendo
que o cuidado de enfermagem dispensado a esse perfil de paciente seja com foco na fase aguda e de forma
sistematizada e que atendam o paciente em suas necessidades humanas básicas até o desfecho do atendimento
(SALES et al., 2018).
116
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP
LOGO DA LOGO DO SERVIÇO
Cuidados de Enfermagem na
INSTITUIÇÃO Síndrome Coronariana Aguda
Número do POP: 001 Versão: 1 Página: 2 Página: 2
OBJETIVO: Conduzir o atendimento de enfermagem ao paciente com suspeita de SCA
PÚBLICO ALVO: Equipe de Enfermagem.
SETOR: Acolhimento com Classificação de Risco, Sala de Emergência, Sala de Observação.
ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL
PADRÃO – POP
LOGO DA LOGO DO SERVIÇO
Cuidados de Enfermagem
INSTITUIÇÃO na Síndrome
Coronariana Aguda
Número do POP: 001 Versão: 1 Página: 3
SALA DE EMERGÊNCIA
Realizar e avaliar o ECG e/ou encaminhar o exame para
1. Exame avaliação médica.
Manter o paciente na sala de emergência e instalar
monitorização cardíaca de 5 derivações.
2. Monitorização Cardíaca
Puncionar acesso venoso, em veia calibrosa, com cateter
intravenoso de calibre 20, 18 ou 16. Dê preferência em
3. Acesso venoso
membro superior esquerdo. Identificar a punção venosa.
Realizar coleta de enzimas
cardíacas em tubo de
coleta específico e
entrar em contato com o
Laboratório
transporte de amostra para
encaminhar com urgência
ao laboratório, conforme
Enfermeiro Emergência 4.Exames prescrição médica.
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL
PADRÃO – POP
Cuidados de LOGO DO SERVIÇO
LOGO DA INSTITUIÇÃO Enfermagem
na Síndrome
Coronariana Aguda
Número do POP: 001 Versão: 1 Página: 4
OBJETIVO: Conduzir o atendimento de enfermagem ao paciente com suspeita de SCA.
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PROCEDIMENTO
OPERACIONAL
PADRÃO – POP
LOGO DO SERVIÇO
LOGO DA INSTITUIÇÃO Cuidados de Enfermagem
na Síndrome
Coronariana Aguda
Número do POP: 001 Versão: 1 Página: 5
OBJETIVO: Conduzir o atendimento de enfermagem ao paciente com suspeita de SCA.
PÚBLICO ALVO: Equipe de Enfermagem.
em desenvolvimento.
Conclusões
REFERÊNCIAS
ANDERSON, J. L.; MARROW, D. A. Acute myocardial infarction. The New
England Journal of Medicine, v. 376, p. 2053-2064, 2017. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28538121.
MCCONAGHY, J. R.; SHARMA, M.; PATEL, H. Acute chest pain in adults: out
patientevaluation. American Family Physician, [s. l.], v. 102, n. 12, p. 721-727,
2020. Disponível em: http://search-ebscohost-com.ez46.periodicos.capes.gov.br/
login.aspx?direct=true&db=mdc&AN=33320506&lang=pt-br&site=ehost-live.
com/cadernosuninter/index.php/saude-edesenvolvimento/article/view/444.
Objetivo
Introdução
Percurso metodológico
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Procedimentos teóricos
continuação
Passos da Teoria Procedimentos realizados para a construção dos instrumentos
Primeira oficina
Realizou-se revisão dos conceitos sobre o PE e apresentou-se o sistema
TASY, com a demonstração do preenchimento e funcionalidades dos
registros. Ainda nesta oficina, realizou-se a validação semântica por
consenso dos conteúdos construídos para compor o instrumento Histórico
de Enfermagem. A estratégia utilizada para validação semântica foi a
disponibilização de uma cópia do instrumento aos enfermeiros, para que
pudessem verificar se os conteúdos eram compreensíveis e aplicáveis no
cuidado ao paciente oncológico. As contribuições dos enfermeiros foram
continuação
Passos da Teoria Procedimentos realizados para a construção dos instrumentos
No desdobramento das atividades, construiu-se quadro no Programa Word
do segundo instrumento contendo os Diagnósticos de Enfermagem com
seus respectivos indicadores diagnósticos (características definidoras, fatores
relacionados e fatores de risco), Resultados e Intervenções de Enfermagem
(NANDA, 2018-2020; MOORHEAD; JOHNSON; MAAS; SWANSON, 2016;
BULECHEK; BUTCHER; DOCHTERMANN; WAGNER, 2016) eleitos e
determinou-se os grupos de dados e de ligações entre os mesmos no sistema
TASY para continuidade dos cadastros das etapas do PE.
Finalizada a construção do quadro vinculado às taxonomias de
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Procedimentos experimentais
continuação
Passos da Teoria Procedimentos realizados para a testagem dos instrumentos
2. Coleta da informação
empírica: nesta etapa
realizam-se possíveis
ajustes advindos do pré- Nesta etapa, voltou-se à literatura para nova aproximação com as teorias norteadoras
teste para. As informações da SAE no CEPON. Este fazer configurou a realização de novos procedimentos
obtidas darão origem teóricos propostos por Pasquali (PASQUALI, 2010) e culminou na elaboração da 5ª
a um banco de dados versão do instrumento, que foi submetida aos procedimentos analíticos, apresentados
que será utilizado nos sequencialmente.
procedimentos analíticos
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(BERTONCELLO, 2004;
PASQUALI, 2010).
Procedimentos analíticos
Produto construído
REFERÊNCIAS
ÁVILA, L. M. R. Uma abordagem interacionista e de autocuidado para a
Sistematização da Assistência de Enfermagem do CEPON. 1997. Mono-
grafia (Curso de Especialização em Projetos Assistenciais de Enfermagem
ESPENSUL/REPENSUL – UFSC) – Modalidade EAD, Florianópolis, 1997.
WANG, N.; YU, P.; HAILEY, D. The quality of paper-based versus electronic
Objetivo
Introdução
Percurso metodológico
Produto construído
continuação
Diagnósticos de
Enfermagem
Detalhamento das Intervenções Avaliação clínica
(NANDA
2018-2020)
• Definida como derme e epiderme alterada,
incluindo como características: alteração na
• Avaliar hiperemia em torno do dispositivo
integridade da pele, área localizada quente
médico (VISSCHER; REI; NIE; SCHAFFER;
ao toque, dor aguda, matéria estranha
TAYLOR; GIACCONE et al., 2015);
perfurando a pele, vermelhidão (HERDMAN;
• Identificar maceração da pele em sítio de
KAMITSURU, 2018);
inserção do dispositivo médico (VISSCHER;
dispositivo médico • Afrouxar as fixações do dispositivo médico sempre que necessário (KARADAG; HANONU;
EYIKARA, 2017).
• Reposicionar o dispositivo médico 2 vezes ao dia (BLACK et al., 2015);
Reposicionamento
• Plano individualizado de avaliação da pele sob e em torno do dispositivo médico em casos
do dispositivo
de edema ou risco de edema (BARAKAT-JOHNSON; BARNETT; WAND; WHITE, 2017).
• Manter a pele sempre limpa e seca sob e em torno do dispositivo médico (KULIK;
GRAHAM; CONNOR; HICKEY, 2018);
Cuidados com a pele
• Evitar inserção de dispositivo médico em áreas que já tiveram lesão de pele pré-existente
(DYER, 2015; MAKIC, 2015; KARADAG; HANONU; EYIKARA, 2017).
• Utilizar filmes ou fitas transparentes que permitam a visualização do sítio de inserção do
dispositivo médico, desde que possível (DYER, 2015);
• Utilizar hidrocolóide fino para evitar pressão e cisalhamento (ACORDA, 2015);
• Utilizar curativos de espuma para prevenção de pressão/cisalhamento e absorção da
umidade (ACORDA, 2015);
• Utilizar dispositivos específicos como suporte preventivo de Lesão por Pressão Relacionada
Curativo de proteção
a Dispositivo Médico (DYER, 2015; MAKIC, 2015; KARADAG; HANONU; EYIKARA, 2017);
sob o dispositivo
• Escolher os curativos de espuma, pois apesar de menor adesividade redistribuem melhor a
pressão (DYER, 2015);
• Aplicar creme ou spray de barreira a cada troca de curativo
(RATHORE; AHMAD; ZAHOOR, 2016);
• Aplicar lenço formador de barreira em área periestoma da traqueostomia
(RATHORE; AHMAD; ZAHOOR, 2016).
continuação
Cuidados Detalhamento das Intervenções
• Realizar a troca de curativos quando estiver úmido ou com presença de secreção (DYER,
Troca de curativos 2015);
• Escolher curativos que permitam facilidade de aplicação e remoção (DYER, 2015).
Avaliação diária da • Plano individualizado de avaliação diária da pele sob e em torno do dispositivo médico
pele (BARAKAT-JOHNSON; BARNETT; WAND; WHITE, 2017).
• Descrever em prontuário do paciente o estadiamento da Lesão por Pressão Relacionada
Acompanhamento a Dispositivo Médico, as características da lesão quanto a presença de exsudato, edema,
e monitorização da maceração e hiperemia da pele (BARAKAT-JOHNSON; BARNETT; WAND; WHITE, 2017);
cuidados, são essenciais para tentar evitar o agravo (SMITH; MOORE; TAN,
2019; TAYYIB; COYER; LEWIS, 2016).
Nos diversos contextos de cuidado, as mudanças em geral apresentam
obstáculos durante a sua implantação, o que não foi diferente na institui-
ção estudada, onde a implementação do produto levou a desafios relacio-
nados às modificações da prática assistencial dos enfermeiros e da equipe
de enfermagem.
Para tanto, buscar estratégias de implantação de ferramentas que auxiliam
no gerenciamento do cuidado são importantes neste processo. Um estudo,
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Conclusão
REFERÊNCIAS
ACORDA, D. Nursing and respiratory colaboration prevent bipap related
PU. Journal Pediatric Nursing, v. 30, n. 4, p. 620-623, 2015. Disponível
em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0882596315001128.
DYER, A. Ten top tips: preventing device-related pressure ulcers. Int J feridas,
v. 6, n. 1, p. 9-13, 2015. Disponível em: https://omniamedsso.om-systems.net/
sso/check_site_login/site_id/15/login_type/2/ip_hash/8c64724e2effb1633ac443f
17e289133.
ROBERTS, S.; WALLIS, M.; MCLNNES, E.; BUCKNALL, T.; BANKS, M.;
CHABOYER, W. Process evaluation of a cluster-randomised trial testing a
pressure ulcer prevention care bundle: a mixed-methods study. Implemen-
tation Science, v. 12, n. 1, p. 1-9, 2017. Disponível em: https://implementa-
tionscience.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13012-017-0547-2.
SMITH, H. A.; MOORE, Z.; TAN, M. H. Cohort study to determine the risk
of pressure ulcers and developing a care bundle within a paediatric intensive
care unit setting. Intensive and Critical Care Nursing, v. 53, p. 68-72,
2019. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/
S096433971930031X.
-envelhecimento-da-pele-aspectos-gerais-e-nutricionais.html.
Objetivo
Introdução
As Lesões por Pressão (LP) são injúrias de pele ou tecido mole sub-
jacente, causadas principalmente pela pressão leve prolongada, ou pressão
intensa em curto espaço de tempo, exercida entre tecido e estrutura óssea ou
relacionada ao uso de dispositivo médico/artefato. Seu surgimento é resul-
tante de determinantes, como a intensidade e a duração da pressão, associada
ao cisalhamento, levando a isquemia e consequentemente à morte celular
(necrose) (NPUAP; EPUAP; PPPIA, 2014).
Geralmente são comuns em pontos anatômicos que se sobrepõem a uma
proeminência óssea, sendo em adultos, o local mais comum a proeminência
sacral abrangendo cerca da metade de todas as LP. Outros locais comumente
afetados incluem o ísquio, tornozelo, cotovelo e quadril (GEOVANINI, 2014;
CALIRI; SANTOS; MANDELBAUM; COSTA, 2016).
As LP são consideradas um problema de saúde pública e seu cenário epi-
demiológico é muito semelhante entre países desenvolvidos e emergentes. No
Brasil, algumas publicações identificaram uma prevalência que varia de 27%
e 39,4% entre hospitalizados. Em se tratando do contexto domiciliar, os dados
são restritos, pois existem poucos estudos onde a taxa de prevalência oscila
entre 8% e 23% de LP (ROCHA; BARROS, 2007; BORGES; FERNADES,
Percurso metodológico
ETAPAS OPERACIONALIZAÇÃO
A avaliação dos estudos com base na proposta da Análise Temática de Conteúdo
(MINAYO, 2012), prosseguindo-se com a discussão dos achados a partir da comparação
entre os resultados das publicações. Para avaliar o nível de evidência das produções
Análise e interpretação
utilizou-se a classificação sugerida por Melnyk e Fineout-Overholt (2005). Em seguida, os
dos resultados
resultados da revisão foram apresentados em quadro contendo o nível de evidência (NE),
ano, título, autor, país, método e base de dados dos artigos analisadas, e o corpus de
análise resultou em quatro categorias temáticas.
Produto construído
• Orientar sobre banho rápido, com água morna e limpadores de pele com ph neutro
(sabonetes, lenços umedecidos e outros);
• Orientar uso diário de hidratantes hipoalergênicos pelo menos 1x/dia e conforme
característica da pele;
Educação em saúde para
• Desestimular massagem de áreas de proeminências ósseas ou áreas
idoso/família/cuidador
hiperemiadase uso de bucha no banho;
• Utilizar creme barreira, se necessário;
• Gerenciar as incontinências (urinária ou fecal) e umidade: mantendo pele limpa e
seca.
continua...
EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE 179
continuação
Prevenção
Intervenções para o cuidado
Lesão por Fricção
inferiores;
Avaliação geral da pele
• Identificar a existência de alterações da integridade cutânea e lesões;
• Verificar a presença de edema, hematoma.
• Orientar sobre banho rápido, com água morna e limpadores de pele com ph neutro
(sabonetes, lenços umedecidos e outros);
• Orientar uso diário de hidratantes hipoalergênicos pelo menos 1x/dia e conforme
característica da pele;
• Desestimular massagem e uso de bucha no banho;
• Utilizar creme barreira, se necessário;
• Orientar sobre uso de: caneleiras (para aqueles que repetidamente apresentam LF),
Educação em saúde para roupas com mangas compridas e calças; manter as unhas curtas;
idoso/família/cuidador • Orientar sobre utilização de técnicas seguras para manuseio, transferência e
posicionamento do idoso (cuidado gentil);
• Gerenciar as incontinências (urinária ou fecal) e umidade: mantendo pele limpa e
seca;
• Evitar usar produtos adesivos na pele frágil, porém quando necessários optar por
fitas adesivas de silicone;
• Proteger arestas no domicílio;
• Utilizar lençol móvel para auxiliar no reposicionamento.
continuação
• Orientar higiene das mãos e do ambiente;
• Após o banho, trocar o curativo o mais breve possível para evitar riscos de
Orientação/apoio ao idoso, infecção;
família e/ou cuidador • Utilizar no tratamento da ferida apenas os produtos indicados pele enfermeiro/
médico, assim como as demais orientações relacionadas ao cuidado do idoso;
• Avaliar sinais de piora, principalmente presença de sinais/sintomas de infecção.
Tratamento
Ações para o cuidado
Lesão por Fricção
• Realizar o estadiamento da lesão conforme classificação ISTAP (LEBLANCK,
Conclusões
REFERÊNCIAS
ALDERDEN, J. G.; PEPPER, G. Pacientes críticos com necessidades espe-
ciais: pacientes geriátricos. In: HARTJES, T. J. Currículo Básico AACN para
Enfermagem de Alta Acuidade, Progressiva e Crítica. 7. ed. St Louis: Else-
vier, 2018. p. 732-740.
HAN, S. H.; KIM, Y. S.; HWANG, J.; LEE, J.; SONG, M. R. Predictors of
hospital-acquired pressure ulcers among older adult inpatients. Journal of
Clinical Nursing, [s. l.], v. 27, n. 19-20, p. 3780-3786, 3 ago. 2018. Disponível
em: http://dx.doi.org/10.1111/jocn. 14600.
188
WOO, K.; SEARS, K.; QUASE, J.; WILSON, R.; WHITEHEAD, M.; VAN-
DENKERKHOF, E. G. Exploration of pressure ulcer and related skin problems
across the spectrum of health care settings in Ontario using administrative
data. International Wound Journal, [s. l.], v. 14, n. 1, p. 24-30, nov. 2015.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1111/iwj.12535.
ZEIGLER, M. et al. Use of the pressure ulcer scale for healing (push) in
inpatient rehabilitation: a case example. Rehabilitation Nursing, [s. l.], v. 41,
n. 4, p. 207-210, fev. 2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1002/rnj.25.
PRODUTO 5
TECNOLOGIA DE CUIDADO
PARA SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO
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DE CIRURGIA BARIÁTRICA1
Larissa Evangelista Ferreira
Luciara Fabiane Sebold
Nádia Chiodelli Salum
Silvana Alves Benedet Ofugi Rodrigues
Ana Graziela Alvarez
Objetivo
Introdução
tecnologia dura, que se refere exatamente à ideia trazida pelo senso comum,
representada pelas máquinas, normas e estruturas organizacionais; tecnologia
leve-dura, representada pelos saberes teóricos que darão suporte para a com-
preensão do processo de trabalho em saúde e a tecnologia leve, evidenciada
pelas relações interpessoais que têm por finalidade suprir as necessidades do
usuário (REZENDE; SANTOS; MEDEIROS, 2016).
A enfermagem, por sua relação direta com o processo saúde-doença e
como profissão envolvida diretamente no cuidado humano, não pode ficar
distante das transformações oriundas do desenvolvimento tecnológico e passou
Percurso metodológico
Para esta etapa foi utilizado o referencial teórico das NHB proposto
por Wanda Horta (1979), no qual a autora classifica as NHB em três níveis:
psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais. Os indicadores empíricos
(IE) representam os conceitos específicos, observáveis e mensuráveis de uma
teoria da enfermagem que fornecem informações suficientes e necessárias à
avaliação inicial do estado de saúde do cliente por determinar e padronizar o
conjunto de dados essenciais (FAWCET, 2013).
Para a elaboração desta etapa, buscou-se conhecer, através da literatura
científica os IE, ou seja, as manifestações, observadas ou mensuradas, das
NHB afetadas no paciente obeso, que se encontra no período pré-operatório
de cirurgia bariátrica, a fim de elaborar um instrumento de coleta de dados
que contemple a investigação das reais necessidades, riscos e potencialidades
de saúde neste segmento de pacientes.
Para a pesquisa e levantamentos dos IE foi realizada uma revisão inte-
grativa (RI) da literatura. Segundo Soares e colaboradores (2014), a revisão
integrativa reúne achados de estudos desenvolvidos através diferentes metodo-
logias, permitindo aos revisores sintetizar, de forma sistemática e rigorosa os
resultados sem ferir a filiação epistemológica dos estudos empíricos incluídos.
A presente RI foi realizada em seis etapas, seguindo os pressupostos da
Revisão Integrativa de Literatura de Ganong: seleção da pergunta de pes-
quisa; estabelecimento dos critérios para seleção da amostra; representação
das características da pesquisa original; análise dos dados; interpretação dos
resultados; apresentação da revisão integrativa (GANONG, 1987).
198
maioria, 69,23% (9), possuía mais que 10 anos de atuação como enfermeiro;
15,38% (2), entre 6-10 anos e 15,38% (2) entre 3-5 anos de atuação. Sobre a
região do Brasil na qual residiam, 53,84% (7), na região Sul, 15,38% (2) na
região Centro-Oeste; 15,38% (2) na região Norte; 7,69% (1) na região Sudeste
e 7,69% (1) Nordeste.
Dos 72 IE levantados, 69 foram atingiram IC maior que 0,80 para serem
considerados validados, conforme demonstrado na Tabela 1.
continuação
Indicadores Empíricos IC
Vida sexual ativa 0,84
Utilização de métodos contraceptivos 1,0
Alteração na libido 0,69
Desconforto durante relação sexual 0,92
Dificuldade de locomoção para atividades 1,0
Fadiga 0,92
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continuação
Indicadores Empíricos IC
Pessoa que costuma preparar os alimentos 1,0
Baixo nível de escolaridade 0,76
Desconhecimento sobre a doença 1,0
Dificuldade de compreender as informações 1,0
Pouca realização de atividades de lazer 0,92
Não participação em grupos de educação em saúde/
1,00
grupos de apoio
Produto construído
continuação
Nutrição
Peso: Altura: IMC:
Abdome: ( ) Plano ( ) Globoso ( ) Distendido ( ) Doloroso à Palpação ( ) Abaulado ( ) Outros:________
RHA: ( ) Presente ( ) Ausente ( ) Diminuído ( ) Aumentado
Circunferência Abdominal:___________ cm
Circunferência Braquial: __________ cm
Relação Cintura/Quadril: __________ cm
Descrição da rotina/consumoalimentar
continuação
Sono e Repouso
Quantas horas de sono diariamente? ________horas
Característica do sono: ( ) Insônia ( ) Sono Interrompido ( ) Ronco ( ) Apneia ( ) Outros:__________
Exercícios e Atividades Físicas
Pratica Atividade Física: ( ) Não ( ) Sim Qual tipo ?
Qual a Frequência:____ vezes/semana
Sexualidade
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continuação
Terapêutica
Doenças prévias:
Medicamentos em uso:
Tabagismo:
( ) Nunca Fumou
( ) Fumou Anteriormente Quanto tempo?
( ) Fuma Atualmente Há quanto tempo? Quantidade/dia:__________________________
Faz uso de bebida alcoólica? ( ) Não ( ) Sim Frequência/quantidade:
4 NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS
Religiosa ou teológica, ética ou de filosofia de vida
Religião que considera pertencer:
Costuma frequentar algum grupo religioso: ( ) Não ( ) Sim / Frequência?
Tem limitação/crença à algum tipo de tratamento: ( ) Não ( ) Sim / Qual?
continua...
EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE 209
continuação
Outras informações relevantes:
continuação
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO
DIAGNÓSTICO DE
RESULTADOS INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM ATIVIDADES
ESPERADOS (NOC) ENFERMAGEM (NIC)
(NANDA–I)
• Orientar o paciente sobre
a importância da atividade
física para a manutenção da
saúde e redução do peso;
• Comportamento de Busca da • Aconselhamento • Investigar se o paciente
Saúde (1603): ações pessoais (5240); possui restrições para a
continuação
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO
DIAGNÓSTICO DE
RESULTADOS INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM ATIVIDADES
ESPERADOS (NOC) ENFERMAGEM (NIC)
(NANDA–I)
• Avaliar as queixas referentes
à qualidade de sono;
• Identificar as circunstâncias
que interrompem o sono e a
frequência com que ocorrem;
• Estimular o paciente a dormir
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Conclusões
A Enfermagem vem demonstrando a importância do aprimoramento das
práticas de cuidados nos mais diversos cenários de assistência. Isto se deve
ao fortalecimento da SAE, permitindo ao enfermeiro o reconhecimento de
sua realidade de atuação para assim, propor ações no processo de cuidado.
Neste contexto, surge a necessidade de desenvolvimento de instrumentos
metodológicos que embasam o cuidado e auxiliam a documentação da prá-
tica profissional e geram indicadores sobre as ações realizadas e registram o
processo de raciocínio clínico.
Os instrumentos criados pela enfermagem são utilizados também para
otimizar e facilitar o trabalho nas áreas que demandam atenção para as ações
de cuidado complexos, tal como a cuidado ao paciente obeso.
Nesta perspectiva, o presente estudo contribuiu para o desenvolvimento
de um instrumento para nortear a atuação do enfermeiro durante a consulta
de enfermagem, o qual foi desenvolvido dentro dos rigores científicos e rece-
beu contribuição de enfermeiros com expertise na área. A participação dos
enfermeiros com experiência na área contribuiu para que dados importantes,
EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE 213
que não foram possíveis ser contemplados apenas com a revisão integrativa,
passassem a fazer parte do instrumento.
Em relação à consulta de enfermagem, esta pode ser vista como um
valioso espaço de atuação, definida legalmente na legislação profissional.
Ao executar a consulta de enfermagem, utilizando-se todas as fases do PE,
o enfermeiro desenvolve sua prática utilizando o processo científico, tor-
nando a assistência individualizada e segura, reconhecendo e interpretando as
potencialidades e fragilidades da saúde do indivíduo, família e comunidade,
determinando intervenções adequadas, com resultados mensuráveis. O alcance
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REFERÊNCIAS
ALEXANDRE, N. M. C.; COLUCI, M. Z. O. Validade de conteúdo nos pro-
cessos de construção e adaptação de instrumentos de medidas. Cienc. Saúde
Coletiva, São Paulo, v. 16, n. 7, p. 3061-3068, 2011. Disponível em: http://
www.scielo.br/pdf/csc/v16n7/06.pdf.
Objetivo
Introdução
Percurso metodológico
A seleção dos estudos primários foi realizada por dois profissionais, sendo
posteriormente comparados os resultados, para a delimitação da amostra da
revisão. Para a extração das informações dos estudos incluídos na revisão,
utilizou-se instrumento, o qual contemplou os seguintes itens: identificação
do estudo (autor, ano e país), objetivo, método e terapia pela cor utilizada. A
forma descritiva foi adotada para a análise dos resultados evidenciados, na
qual se apresentou a síntese de cada estudo incluído na revisão, bem como
comparações entre as pesquisas e suas contribuições.
Foram identificados, inicialmente, 97 estudos por meio da busca nas bases
Títulos excluídos N = 43
Triagem
Resumos excluídos N = 46
Eligibilidade
Artigos Selecionados N = 08
Incluídos
Para avaliar a importância dos diferentes interesses dos clientes foi rea-
lizada uma análise comparativa das necessidades e requisitos dos clientes
objetivando determinar os fatores de importância e as metas dos requisitos
de clientes. Esta comparação foi feita geralmente enumerando as funções
como 1,2,3, sucessivamente, onde n é o número de funções, posteriormente
atribui-se valores para as comparações as funções foram representadas pelos
números, as letras A, B, C, sucessivamente, indicando a ordem de relevância
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que uma função tem sobre a outra. Por exemplo, na primeira coluna tem-se
que a função 1 tem relevância B sobre a função 2. Na coluna soma, faz-se a
soma dos pesos de cada função e na última coluna tem-se a porcentagem que
a funções representa sobre o total (BACK; OGLIARI; DIAS; SILVA, 2008;
NICKEL; LIMA; NAVARRO; PINTO; TEIVE; BECKER, 2010).
Na coluna “soma”, foi realizada a soma dos pesos de cada função e na
última coluna a porcentagem que a função representa sobre o total. A impor-
tância de cada requisito indicou como o requisito deverá ser analisado pela
equipe de desenvolvimento. No Diagrama de Mudge os requisitos foram
hierarquizados e posteriormente comparados por meio da ferramenta desdo-
bramento da função da qualidade (QFD).
Na etapa de QFD as informações foram levantadas com os usuários
através do questionário aplicado, transformadas em requisitos de usuários e
de projeto, priorizando os requisitos de projeto. Posteriormente, elas foram
triadas, classificadas e agrupadas de modo a formar as necessidades que fos-
sem representativas e que expressassem vontades ou qualidades que o cliente
quer no produto.
Na aplicação do QFD, foram respondidos os questionamentos: quais
os atributos o cliente considera importante para o produto? Neste aspecto,
o símbolo (+) significou que a engenharia gostaria de aumentar o nível de
atributo e inversamente para o símbolo (-), considerando a voz do cliente.
Para a correlação existe o que os clientes desejam e o que a engenharia quer,
sendo que essa correlação foi assinalada na matriz com símbolos diferentes.
Na etapa de transformação das necessidades em requisitos de clien-
tes, as necessidades dos clientes foram convertidas ou traduzidas para os
requisitos de clientes usando uma linguagem mais compacta e apropriada ao
entendimento da equipe de desenvolvimento. Essa conversão foi feita com
base em atributos de qualidade do produto sendo classificados em atributos
qualitativos, quantitativos, preferenciais e obrigatórios, como: a funcionali-
dade, segurança e a esteticidade. Na etapa de conversão dos requisitos de
clientes em requisitos de projeto foi realizado a sistematização e valoração
dos requisitos dos clientes, iniciando o estabelecimento das características
224
Apresentação
Projeto informacional
Projeto conceitual
si, formam a solução para o problema de projeto. Nessa etapa foi realizada a
modelagem funcional por meio da matriz morfológica e concebido princípios
de solução com a matriz concepção e as decisões de como o projeto será
executado serão tomadas com a matriz decisão.
projeto. A função global foi mensurar a dor e realizar a terapia pela cor e terá
como entrada e saída de grandezas.
Conclusões
das especificações de produto foi embasado por meio das necessidades dos
usuários provenientes de seu posicionamento no manejo da dor, ou seja, os(as)
enfermeiros(as) envolvidos na avaliação e no manejo da criança e do ado-
lescente com dor. A revisão integrativa orientou e fortaleceu a utilização da
terapia pela cor como opção não farmacológica.
Desta forma, o projeto informacional e conceitual concluiu a função
global do dispositivo, o que permitiu a escolha da função parcial do sistema
que melhor atendeu aos requisitos de cliente, para que se possa atuar na
busca por princípios de solução e geração das concepções alternativas para o
REFERÊNCIAS
AMARAL, J. B.; RESENDE, T. A.; CONTIM, D.; BARICHELLO, E. The
nursing staff in the face of pain among preterm newborns. Escola Anna Nery
Revista de Enfermagem, v. 18, n. 2, p. 241-246, 2014. Disponível em: http://
dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20140035.
NICKEL, R.; LIMA, A. P.; NAVARRO, E. J.; PINTO, L. M.; TEIVE, H. A. G.;
BECKER, N. Correlação entre a qualidade de vida de cuidadores familiares e
os níveis de independência funcional dos cuidados. Cogitare Enferm., v. 15,
n. 2, p. 225-30, abr./jun. 2010.
IMPLANTÁVEL EM
TEMPESTADE ELÉTRICA1
Liziane Conceição Goulart Boff
Melissa Orlandi Honório Locks
Nádia Chiodelli Salum
Kátia Cilene Godinho Bertoncello
Maritê Inez Argenta
Objetivos
Introdução
Percurso metodológico
A construção de produtos que possam apoiar e padronizar a ação dos
enfermeiros torna-se fundamental, sobretudo, quando nos deparamos com
emergências. Essas intercorrências são comuns na prática do enfermeiro que
atua em emergências cardiológicas considerando as características e aspectos
que envolvem esse cuidado, sendo assim, é fundamental que as condutas
adotadas sejam baseadas em evidências científicas tornando a assistência
ainda mais segura.
Para tanto, estimula-se a participação dos enfermeiros no processo de
construção dos instrumentos que guiem seus cuidados, para que esses per-
cebam-se como copartícipes do processo de elaboração. Neste sentido, a
trajetória aqui percorrida, levou em consideração tais aspectos, tratando-se
de um estudo metodológico que contemplou quatro etapas: revisão inte-
grativa, questionário com enfermeiros do setor de emergência, elaboração
do instrumento e validação do material por especialistas no assunto, con-
forme Quadro 1:
choque na equipe.
Realizar monitorização Recomenda-se que seja realizada na
Na prática é realizado na chegada.
cardíaca chegada (JEVON, 2009).
Recomenda-se ofertar oxigênio ao indivíduo
Na prática instala-se CNO2 somente
Instalar oxigenoterapia para evitar fadiga respiratória (BRASIL,
quando solicitado pelo médico.
2015).
Fonte: Modelo proposto por Fehring, baseados em critérios do estudo de Silva e Gorini (2012).
Produto construído
Recomendação:
• A voltagem diminui conforme a descarga é dispersa para a periferia do corpo e tem menor intensidade na
extremidade mais distante dos membros. Apesar disso, existe uma pequena e remota possibilidade de que uma
arritmia possa ser induzida na pessoa que esteja manipulando o paciente no momento em que um choque seja
liberado. Desta forma cabe à equipe cautela na hora de manipular o indivíduo, estando atento ao monitor cardíaco
onde através do traçado eletrocardiográfico e monitorização cardíaca indicará a probabilidade de deflagração de
choque.
Procedimentos:
Durante o atendimento
1. Preparar as medicações padronizadas conforme prescrição médica, atentando para a disponibilidade no setor
de emergência e farmácia. (A terapia com Amiodarona, bloqueadores beta-adrenérgicos, Metoprolol, Sulfato
de magnésio e Sedativas são opções farmacológicas). A dosagem dependerá do peso e diagnóstico de cada
paciente. Em alguns casos não se descartam técnicas ablativas;
2. Solicitar equipe do laboratório para coleta de material sanguíneo;
3. Acalmar o paciente informando sobre os procedimentos pelo qual esteja passando, deixando claro sua
importância.
continua...
EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE 245
continuação
1. Contatar a equipe da empresa fabricante do CDI para interrogar o motivo da deflagração de choque. O fabricante
estará disponível em carteira de identificação do paciente, esta indicará também o tipo de aparelho e a data do
implante. O contato dos técnicos responsáveis de cada empresa encontra-se com a equipe de médicos da arritmia;
2. Seguir atendimento ao paciente para avaliação das possibilidades que levaram à deflagração de choque.
(As possibilidades podem ser tratamentos de síndromes febris, inflamatórias e infecciosas, distúrbios metabólicos,
insuficiência cardíaca, insuficiência coronária, ansiedade, interferências eletromagnéticas e ruptura de cabo do
eletrodo).
Ao final do atendimento
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
Em Sem
tempestade tempestade
elétrica elétrica
Contatar fabricante
Terapia medicamentosa
(cpm) Seguir atendimento
Solicitar laboratório conforme POP
Acalmar o paciente
REALIZAR
REGISTROS DE
ENFERMAGEM
EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE 247
Conclusões
REFERÊNCIAS
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jsncare/article/view/j.1983-4152.2008.1644/328.
Objetivo
Introdução
Percurso teórico-metodológico
Implantação e
Facilidades e avaliação da Entrevista
dificuldades Come é realizado o
intervenção profissionais cuidado
na prática
Construção
17 itens - cuidados antes, instrumento Revisão Boas práticas na
durante e após a hemotransfusão
literatura
hemotransfusão
checklist
Produto construído
Esta categoria engloba os cuidados que são realizados pela equipe durante
o procedimento de transfusão dos hemocomponentes, com destaque para a
identificação precoce de reações transfusionais. Os profissionais destacam
EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE 261
Alterações dos sinais vitais, prurido, náuseas (TE1, TE3, TE5, TE9, E4).
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
continuação
Observar presença de reação adversa? Qual?
______
Prurido, febre, urticária, eritema, pápulas,
rouquidão, tosse, broncoespasmo, dispneia,
11 hipotensão, hipertensão, insuficiência respiratória,
choque.
Obs.: Interromper a transfusão e comunicar
imediatamente ao médico e a agencia transfusional
na suspeita de qualquer efeito adverso.
nhamento do paciente.
Após a realização das entrevistas com os 16 profissionais, foi possí-
vel observar a unanimidade destes pela necessidade de um checklist para
ser utilizado durante a hemotransfusão, demonstrando que a proposta teria
boa aceitação.
Os resultados apontam que os profissionais conhecem as indicações da
hemotransfusão, entretanto apresentam maior preocupação com os cuidados
antes e durante a hemotransfusão, demonstrando um conhecimento frágil no
que se refere à monitorização, observação dos sinais e sintomas das reações
adversas e registro das informações executadas junto ao paciente relacionadas
à transfusão. Estes dados corroboram com estudo realizado com idosos para
identificar a ocorrência de reações adversas, identificando que estas podem
estar associadas à ausência parcial ou total de informações dos profissio-
nais sobre o ato transfusional; a falhas no acompanhamento sistemático da
transfusão; o desconhecimento dos sinais sintomas de reação transfusional
e à dificuldade da equipe em relacionar o quadro clínico adverso ao uso de
hemocomponentes (SOBRAL; GÖTTEMS; SANTANA, 2020).
Com relação aos cuidados realizados, percebeu-se um descompasso entre
a preocupação com a monitorização antes e durante a hemotransfusão em
relação aos cuidados pós-transfusão. Esta percepção corrobora com Bezerra
(2018) que aponta a existência de uma inquietação maior com o preparo do
paciente para a hemotransfusão e, quando esta é retirada, parece não ser mais
preocupação a observação das reações transfusionais ou, se estas são identifi-
cadas não são associadas a hemotransfusão por desconhecimento dos profissio-
nais que não tem noção da gravidade que é a instalação de hemocomponentes e
os riscos a ela relacionadas. Se os profissionais não obtiverem as informações
corretas, poderão identificar erroneamente alguns sinais e sintomas que o
paciente estiver apresentando como reação, podendo indicar, inclusive, a exis-
tência de subnotificações de reações (STOUT; JOSEPH, 2016; FAQUETTI;
ROSA; BELLAGUARDA; LAZZARI; THOLL; MORAES, 2016).
Após a apresentação do checklist à equipe e definição da implementação
e aplicação na UCO, verificou-se que os profissionais estavam dispostos a
266
Conclusões
REFERÊNCIAS
AMARAL J. H. S.; NUNES, R. L. S.; RODRIGUES, L. M. S.; BRAZ, M. R.;
BALBINO, C. M.; SILVINO, Z. R. Hemoterapia: um desafio no cotidiano da
equipe de enfermagem. Rev enferm UFPE online, v. 6, n. 10(Supl), p. 4820-7,
dez., 2016. Disponível em: 10.5205/reuol.8200-71830-3-SM.1006sup201614.
gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/hemovigilancia/
publicacoes/marco-conceitual-e-operacional-de-hemovigilancia-guia-para-
-a-hemovigilancia-no-brasil.pdf/view.
DELANEY, M.; WENDEL, S.; BERCOVITZ, R. S.; CID, J.; COHN, C.;
DUNBAR, N. M. et al. A transfusion reactions: prevention, diagnosis, and
treatment. The Lancet. [Internet], n. 388, p. 3, p. 2825-2836, 2016. Disponível
em: https://doi.10.1016/S0140-6736(15)01313-6.
Objetivo
Descrever o processo de construção e de validação de um instrumento
informatizado para avaliação clínica do paciente com estomia intestinal.
Introdução
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do
triênio 2020/2022, surgem no Brasil 40.990 novos casos de câncer colorretal
(20.520 homens e 20.470 mulheres). Esses valores correspondem a um risco
estimado de 19,64 casos novos a cada 100 mil homens e 19,03 para cada 100
mil mulheres (INCA, 2020).
Os tratamentos para o câncer colorretal podem ser: quimioterapia anti-
neoplásica, radioterapia e cirurgia, em muitos casos é necessário combinar
mais de uma modalidade. A colostomia é uma abertura criada cirurgicamente
no abdômen por onde uma parte do cólon é exteriorizada para permitir a
passagem das fezes. Pode ser temporária ou permanente, dependendo da indi-
cação. Uma colostomia temporária permitirá que o intestino afetado descanse
e cicatrize. Assim que o intestino estiver curado, a colostomia poderá ser
revertida, geralmente permanece no local por três a seis meses. Uma colos-
tomia permanente é necessária quando a doença afeta a extremidade inferior
do intestino e/ou o reto, ou o paciente apresenta comorbidades significativas
que o colocariam em um risco maior se fizesse a cirurgia de reversão. As
colostomias mais comuns são a colostomia sigmoide localizada no quadrante
Percurso metodológico
O estudo foi submetido à apreciação no Comitê de Ética em Pesquisas
com Seres Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina (aprovado
pelo parecer 3.064.745) e no Comitê de Ética em Pesquisas do CEPON (apro-
vado pelo parecer 2207718.1.3001.5355).
As etapas desenvolvidas para criação do produto seguiram o delinea-
mento do estudo metodológico, cujo modelo foi adaptado de Pasquali (1998),
tendo como cenário o CEPON. O desenvolvimento ocorreu em duas fases,
chamadas de teórica e analítica (estatística). A primeira fase contemplou pre-
viamente a construção e fundamentação teórica do conteúdo do instrumento,
e a segunda fase, os procedimentos analíticos, que determinaram as análises
estatísticas dos dados para a validação do instrumento construído.
Os procedimentos teóricos envolveram a realização de revisão integrativa
nas publicações disponíveis nas bases de dados, no entanto, a seleção de arti-
gos resultou na escassez de estudos com a temática. Considerando a natureza
das informações necessárias para construção do instrumento, ampliou-se a
busca em sites, sociedades e literatura clássica.
278
A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados, via portal de periódi-
cos Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Minis-
tério da Educação (CAPES/MEC) com acesso por Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC), publicados de 1 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro
de 2018. A busca ocorreu nas seguintes bases de dados: Medical Literaturean-
dRetrivial System onLine (MEDLINE) via portal PubMed; Cumulative Index
toNursingandAllied Health Literature (CINAHL), SciVerseScopus (SCOPUS);
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS)
e Base de dados de Enfermagem (BEDENF); SciELOCitation Index Web of
Produto construído
nica do Paciente com Estomia Intestinal teve seu conteúdo dividido em oito
grandes domínios, subdivididos em 44 itens, de acordo com a característica
de abrangência de cada grupo de informação, a qual se apresenta a seguir:
considerado confuso por cinco juízes, pois todas essas estruturas, ou “aci-
dentes anatômicos” estão próximos a estomia quando implantado na parede
abdominal. O item foi considerado confuso visto que existem complicações
como a hérnia e questões de má localização da estomia. Dessa forma, após
análise das sugestões, o referido item foi retirado do instrumento.
A Forma de exteriorização (confecção cirúrgica), foi alterada para “Seg-
mento Intestinal Exteriorizado”, por assim apresentar mais clareza, sendo
sugestão de um juiz. Este item obteve observações de que existem dois tipos
de exteriorização: uma ou duas bocas, sendo “em alça” o mesmo que duas
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bocas; quando duas bocas, deve ser avaliado se são justapostas ou separadas,
visto que o fato de as duas bocas serem separadas, justapostas, muito pró-
ximas ou distantes (em quadrantes diferentes), é importante, por determinar
intervenções preventivas ou curativas diferenciadas no cuidado com estomias.
Sugeriu-se ainda que este item, deveria vir logo abaixo do item “Tipo de
Estomia intestinal” para ficar mais lógico. Essas considerações foram aceitas,
ficando assim os subitens: Uma boca (terminal), Duas bocas justapostas e
Duas bocas separadas. Além de, na versão final, este item constar logo após
o item “Tipo de Estomia”.
O item Abdome (contorno abdominal), foi mantido na sua íntegra, e rece-
beu 3 sugestões de inclusão do subitem “outro”, visto que pode ser irregular,
com saliências e depressões etc. O conteúdo do item resultou então em: Plano;
Distendido; Flácido; Escavado; Globoso; Pendular/em avental; e Outros com
espaço para livre digitação.
O domínio 3, abrangência dos conteúdos quanto às Características da
Estomia, alcançou o índice de 90% (Sim=26 e Não=3), mostrando uma ele-
vada concordância dos juízes. Todos os itens obtiveram nível de concordância
acima de 0,93 tanto para clareza quanto para relevância O item foi consi-
derado abrangente, sendo que todos os itens com IVC elevado para clareza
e relevância. Contudo, dois itens, os de “Presença de Pontos” e de “Haste
de Sustentação” foram avaliados por três juízes como uma informação não
pertinente, e podendo o enfermeiro não saber qual o fio utilizado na sutura e
não possuir capacitação para a remoção dos pontos, muito menos da haste de
sustentação. Dessa forma, esses itens foram excluídos do conteúdo.
No item Formato da Estomia, foi sugerido alterar os subitens de circu-
lar para redonda e ovalada para oval, tendo 2 juízes sugerido incluir a opção
regular. Sendo assim, o item foi modificado para: Regular, Irregular, Redonda
e Oval. O item “Mucosa da Estomia” recebeu sugestões quanto à especifica-
ção no subitem relacionado à mucosa não integra, de incluir as características
como, recidiva tumoral, presença de granulomas, entre outros aspectos.
Os juízes observaram ainda que existem estomias com umidade aumen-
tada na mucosa da inserção na pele e ressecadas na parte mais alta. Para tanto,
286
Este estudo procurou contribuir com a prática profissional com uma tec-
nologia de cuidado, constituindo subsídio para os enfermeiros na assistência
ao paciente com estomia intestinal. A avaliação e exame físico adequado do
enfermeiro, com uma coleta de dados que permita a identificação da neces-
sidade de cuidados/orientações, favorece a redução de fatores de riscos às
complicações com a estomia intestinal.
Dessa forma, a utilização de um instrumento validado para avaliação
específica do paciente com estomia intestinal, viabiliza a SAE ao subsidiar
uma coleta de dados direcionada a essa população. Contribui ainda para a
instrumentalização dos enfermeiros que atuam na Instituição Oncológica,
cenário deste estudo, direcionando ainda os registros da avaliação clínica de
forma padronizada e científica.
EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE 293
Conclusões
REFERÊNCIAS
AGUIAR, J. C.; PEREIRA, A. P. S.; GALISTEU, K. J.; LOURENÇÃO, L.
G.; PINTO, M. H. Aspectos sociodemográficos e clínicos de estomizados
intestinais provisórios. REME – Rev. min. enferm, v. 21, p. e1013-e1013,
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AY, A.; BULUT, H. Assessing the validity and reliability of the peristomal
skin lesion assessment instrument adapted for use in turkey. Ostomy Wound
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POLIT, D. F.; BECK, C. T. The content validity index: are you sure you know
what’s being reported? Critique and recommendations. Research in nursing
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STRICKER, L.; HOCEVAR, B.; ASBURN, J. Fecal and urinary stoma com-
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Ostomy and Continence Nurse’s Society Core Curriculum: Ostomy Mana-
gement. Philadelphia, PA: WoltersKluwer, 2015. p. 90-97.
Viviane Muller
Kátia Cilene Godinho Bertoncello
Thábata Larissa Agostini dos Santos
Objetivo
Construir e validar um bundle de cuidado para o paciente com infarto
agudo do miocárdio atendido na emergência cardiológica.
Introdução
As doenças cardiovasculares (DCV) ao longo dos anos vêm aumentando
as taxas de mortalidade e o número de hospitalizações (CARVALHO; PAREJA;
MAIA, 2013). No período de janeiro a maio de 2019, foram aprovadas 2.469
Autorização de Internação Hospitalar (AIH) com um valor total de 12 milhões
e 119 mil reais, onde o valor médio da internação foi de R$4.908,62, com uma
média de permanência de 5,8 dias e uma taxa de mortalidade de 9,19. Neste
mesmo período já foram contabilizados 227 óbitos através das AIH’s tabuladas
pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2019).
A taxa de mortalidade no ano de 2011 de pacientes com doenças do
aparelho circulatório, especificamente para doenças isquêmicas do coração,
no estado de Santa Catarina representa 54 óbitos por 100.000 habitantes e
o total, em todo Brasil 53,8 óbitos por 100.000 habitantes (BRASIL, 2019).
Já no período de 1990 a 2010 a taxa de mortalidade para doenças isquê-
micas no país foi de 47,1 óbitos por 100.000 habitantes e no estado de Santa
Catarina foi de 47,8% óbitos por 100.000 habitantes (BRASIL, 2019). Tais
dados demonstram o custo, cada vez maior, com as DCV no Sistema Único
de Saúde (SUS) e evidencia-se um aumento gradual das taxas de mortalidade
para as doenças isquêmicas do coração anualmente.
1 Linha de Investigação: Tecnologia em Saúde e Enfermagem.
298
Quando não ocorre a morte pelas DCV, muitas vezes, as sequelas e incapa-
cidades provenientes de um infarto agudo do miocárdio (IAM) também geram
despesas ao SUS. Atualmente com envelhecimento da população, juntamente
com o avanço da expectativa de vida, está havendo um aumento dos índices
de complicações das doenças, principalmente as crônicas (WHO, 2012).
Em 2017 os óbitos por IAM tiveram uma incidência maior na faixa etária
de 60 a 69 anos (627 óbitos por ocorrência), porém é necessário também aten-
ção à faixa etária de 50 a 59 anos (425 óbitos por ocorrência) (BRASIL, 2019).
Torna-se imprescindível que os profissionais que prestam atendimento
Percurso metodológico
continuação
Bundle de cuidados de enfermagem para paciente com IAM
Cuidados de enfermagem Evidência científica
O paciente gravemente enfermo necessita de monitorização e vigilância
gerencial e assistencial durante as 24 horas. Por isso a monitorização consiste
na produção de dados de vigilância e permite a tomada de decisão através
dessas informações. A vigilância de enfermagem, garante a segurança e
proteção com a implementação das ações de enfermagem. É necessário também
que o profissional saiba interpretar os parâmetros indicados, a fim de evitar
complicações ao paciente. Essa monitorização permite diagnosticar e identificar
a resposta ao tratamento, acompanhar a evolução do paciente e determinar a
-CUETO, 2014).
Produto construído
Cuidados de enfermagem
Conclusão
REFERÊNCIAS
ALVES, P. M. B.; OLIVEIRA, C. R. de; SAMPAIO, S. P. A.; OLIVEIRA K.
R. Identificação do tratamento mais eficaz na Síndrome Coronariana Aguda
na Unidade de Terapia Intensiva – revisão bibliográfica. Rev Amaz Science
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MAJID, S.; FOO, S.; LUYT, B.; ZHANG, X.; THENG, YIN-LENG;
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SHUVY M. et al. Oxygen therapy in acute coronary syndrome: are the benefits
worth the risk? Eur Heart J., v. 34, n. 22, p. 1630-1635, 2013. Disponível
em: https://doi.org/10.1093/eurheartj/eht110.
EIXO 4
PERSPECTIVAS FUTURAS
PARA O DESENVOLVIMENTO
DE NOVOS PRODUTOS
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CAPÍTULO 1
ESTRATÉGIAS PARA CONSTRUÇÃO
DE TECNOLOGIAS DE CUIDADO
QUE POSSAM SUBSIDIAR
A SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
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Objetivos
Discorrer sobre métodos, diretrizes e técnicas para desenvolver tecno-
logias leves, leves-duras e duras de cuidados para subsidiar a sistematização
da assistência de enfermagem.
Apresentar possibilidades de utilização de métodos, diretrizes e técnicas
empregados para elaborar, prototipar e validar tecnologias leves, leves-duras
e duras de cuidado.
Introdução
Conceitos iniciais
Para o desenvolvimento do capítulo torna-se necessário conceituar os
termos metodologia, métodos, técnicas, ferramentas e diretrizes.
Metodologia pode ser definida como a ciência que se ocupa do estudo
de métodos, técnicas ou ferramentas e de suas aplicações na definição,
EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE 321
Diretrizes SQUIRE;
Design Instrucional Sistemático
Role Play; (DIS);
Arco de Maguerez; Tecnologias
Design Instrucional Contextualizado
Ambiência leves (DIC);
Hospitalar Tecnologias leves
Design Centrado no Usuário (DCU);
e duras Instructional System Design (ISD);
Ciclo de Vida de Desenvolvimento de
Tecnologias duras Sistemas (CVDS)
Modelo Design, Play and Experience;
Definição, Arquitetura, Design,
Implementação-DADI Ciclo Plan-
Projetos de produtos-Mike Do-Study-Act (PDSA)
Baxter;
Metodologia projetual de
Gui;
Bonsiepe;
Metodologia ergonômica.
Role Play;
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Role Play
O Role Play teve sua origem no psicodrama, por suas características foi
incorporado posteriormente em atividades educativas, especialmente na área
da saúde. Esta técnica permite que uma pessoa assuma o papel de outra com
o propósito de sensibilizar os demais (RIERA; CIBANAL; MORA, 2010).
Trata-se de encenação onde as pessoas envolvidas são convidadas a atuar em
determinado cenário interpretando papéis específicos. Por conseguinte, são
convidadas a agir como se estivessem em uma situação real, resultando no
aprendizado sobre a situação experienciada, a partir do contexto e personagens
propostos (RABELO; GARCIA, 2015; COGO et al., 2016).
Segundo Priyanka e Nussbaum (2015), o Role Play proporciona desen-
volvimento de competências comunicativas, como flexibilidade e fluência na
oralidade ou competências sociolinguísticas, possibilitando que profissionais
da equipe de saúde possam desenvolver o pilar da empatia, mediante a imersão
em contextos comunicativos, empáticos e humanos. A Figura 4 apresenta o
detalhamento das etapas da técnica.
324
Arco de Maguerez
Teorização
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Hipótese de
Pontos-chave
solução
Aplicação à
Observação da
realidade
realidade (problema)
(prática)
Realidade
Diretrizes SQUIRE;
Study-Act (PDSA).
Introdução - Descrever o conhecimento Deixar claro a intervenção que foi realizada, além de apontar
existente, fundamento e objetivos. as medidas (abordagem escolhida para investigar o impacto
da(s) intervenção(ões);
Resultados - destacar o que foi encontrado nas fases iniciais da(s) intervenção(ões) e sua evolução através do
tempo; detalhes das medidas e resultados do(s) processo(s); elementos contextuais que interagiram com a(s)
intervenção(ões).
Discussão - apontar a interpretação (comparativo entre resultados obtidos com achados de outras publicações;
impacto do projeto nas pessoas envolvidas e nos sistemas). Além das limitações do estudo.
Desenvolver Projetar e
Identificar Definir Desenvolver Desenvolver e selecionar conduzir
objetivos Objetivos de Ferramentas Estratégia materiais avaliação
instrucionais Desempenho de Avaliação de Ensino didáticos formativa
Analisar Aprendizes
e Contextos Projetar e conduzir
avaliação somativa
Esse método foi criado pelo designer americano Clement Mok em 2011,
e apresenta quatro etapas: Definição, Arquitetura, Design e Implementação;
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Ciclo Plan do
Study-Act
(PDSA)
A última etapa Act (Ação), talvez uma das mais importantes, é onde
realiza-se avaliação do que deu certo e o que precisa ser revisto. Assim,
é necessário definir o próximo passo, considerando as etapas Adapte (faça
modificações e execute outro teste), Adote (teste a mudança em uma escala
maior) ou Abandone (não faça outro teste sobre esta ideia de mudança).
Dentre uma série de métodos da área das ciências exatas, como as enge-
nharias, e das sociais aplicadas, como o design, alguns métodos foram criados
como um conjunto de fases e etapas para subsidiar a elaboração de projetos
complexos, principalmente no campo das tecnologias duras.
Alguns métodos sugerem fases sequenciais e lineares, outros circulares,
outros paralelas, que evidenciam não apenas possibilidades de inter-relação
entre estas fases, mas também oganizações que podem ser sequenciais ou
alternadas, conforme a necessidade e/ou complexidade do problema a ser
solucionado, vide a representação na Figura 12.
Figura 12 – Representação esquemática de sistema de fases e etapas de métodos projetuais
338
Desenvolver Avaliar
idéias
Circular
Reconhecer
A
Av
a
Ramificado
na
l
lia
Decidir
r
isa
r
Desenvolver
idéias
Analisar Avaliar
Reconhecer Reanalisar
ir
Desenvolver
aliar
idéias Desenvolver
Definir idéias
De ver
Avaliar ci vol
Reanalisar dir
esen ias
D idé
Conhecimentos
Experiência
Processo criativo
Processo de design
Processo de resolução
de problemas
4 FASES
1. Análise do problema
2. Geração de alternativas
3. Avaliação das alternativas
4. Realização da solução
Conclusões
REFERÊNCIAS
ALVES, R. F. VANALLE, R. M. Ciclo de vida de desenvolvimento de
sistemas – visão conceitual dos modelos clássico, espiral e prototipação.
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Objetivos
Introdução
Conclusões
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os Capítulos apresentados nesta Obra: Experiências Práticas para a
Implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem em Instituições
de Saúde, à guisa de considerações finais, trazem conhecimentos importantes
construídos em temáticas frente às necessidades oriundas da prática profis-
sional dos pós-graduandos em Mestrado Profissional em Gestão do Cuidado
de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina.
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
216, 219, 226, 237, 239, 240, 244, 248, 249, 255, 256, 262, 263, 265, 266,
267, 268, 276, 277, 284, 292, 295, 305, 307, 308, 309, 312, 317, 318, 326,
327, 345, 351, 357, 361, 363, 364, 370, 373, 374
Assistência de enfermagem 3, 13, 14, 15, 17, 18, 22, 27, 30, 34, 35, 36, 37,
39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 49, 50, 83, 85, 86, 88, 93, 97, 98, 99, 100, 101,
103, 127, 129, 130, 145, 149, 151, 159, 161, 163, 164, 166, 168, 193, 194,
195, 196, 205, 214, 216, 249, 255, 268, 277, 284, 307, 308, 312, 317, 345,
351, 361, 364, 370, 373, 374
Autonomia profissional 39, 41, 45, 49, 142
B
Bundles 14, 149, 151, 153, 154, 155, 157, 158, 159, 160, 161, 162, 163, 166,
167, 168, 169, 171, 172, 177, 178, 180, 181, 187, 297, 299, 301, 302, 303,
305, 306, 307, 308, 310
C
Cardiodesfibrilador 14, 237, 238, 239, 240, 248
Cirurgia bariátrica 14, 193, 194, 195, 196, 197, 198, 199, 203, 204, 205,
208, 212, 213, 215
Cuidado de enfermagem 14, 21, 27, 40, 41, 47, 89, 91, 99, 104, 109, 110,
112, 113, 114, 115, 116, 117, 119, 120, 127, 131, 132, 135, 141, 143, 144,
149, 151, 160, 162, 169, 171, 172, 174, 184, 190, 196, 219, 231, 240, 253,
255, 259, 262, 263, 273, 277, 289, 296, 300, 301, 302, 303, 305, 308, 318,
319, 352, 357, 359, 361, 373, 374, 379
Cuidado em enfermagem 13, 34, 36, 37, 44, 53, 55, 56, 70, 71, 72, 78, 82, 92,
97, 99, 103, 139, 168, 169, 187, 252, 353, 370, 379, 380, 381, 382, 383, 384
D
Diagnósticos de enfermagem 31, 47, 50, 89, 90, 91, 134, 135, 141, 143, 146, 153,
154, 155, 159, 160, 165, 174, 177, 190, 195, 202, 203, 204, 205, 212, 318, 360
376
Dispositivos médicos 54, 55, 149, 151, 152, 153, 154, 155, 157, 160, 169
E
Emergência cardiológica 14, 240, 242, 297, 299, 300, 301, 302, 305, 306,
307, 309
Equipe de enfermagem 23, 32, 40, 41, 45, 46, 86, 87, 92, 96, 104, 115, 116,
117, 119, 120, 130, 158, 161, 242, 243, 245, 247, 248, 254, 257, 263, 266,
267, 270, 271, 308, 309, 351, 373
F
Formação 13, 19, 22, 32, 40, 41, 44, 57, 58, 69, 93, 94, 95, 96, 105, 138, 142,
143, 158, 185, 258, 279, 280, 303, 305, 309, 334, 347, 348
H
Hemotransfusão 14, 253, 254, 255, 256, 258, 259, 260, 261, 262, 263, 264,
265, 266, 267, 268, 269, 273
I
Idosos 14, 58, 127, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155, 158, 160, 161, 162,
163, 165, 166, 169, 171, 172, 173, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 184,
185, 187, 265, 357, 360
Infarto agudo do miocárdio 14, 115, 121, 127, 297, 298, 299, 300, 301, 305,
306, 307, 308, 309, 310, 311, 312
Informatização 129, 130, 131, 132, 133, 143, 283, 289
Instrumento eletrônico 275
Intervenções de enfermagem 31, 89, 91, 133, 134, 135, 137, 141, 145, 154,
159, 177, 202, 204, 205, 209, 260, 303, 311, 318
L
Lesão por fricção 171, 178, 179, 180, 181, 182, 187
Lesão por pressão 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 158, 159,
165, 168, 169, 171, 177, 178, 180, 181, 187, 287, 363
M
Mensuração da dor 14, 217, 218, 219, 225, 226, 227, 229, 231
Metaparadigma 24, 25
EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE 377
P
Pacientes oncológicos 134, 141, 275
Pediatria 14, 76, 217, 218, 219, 220, 226, 227, 229, 230, 231, 232, 327
Período pré-operatório 14, 193, 194, 195, 196, 197, 198, 199, 203, 204, 205,
212, 213
Prática de enfermagem 13, 17, 18, 27, 28, 53, 86, 88, 89, 90, 134, 141, 144,
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
146, 158, 183, 204, 211, 230, 247, 251, 264, 292, 306, 312
Procedimento operacional padrão 74, 110, 115, 116, 117, 119, 120, 128,
237, 240
Projetação 54, 55, 57, 58, 64, 70, 72, 73, 75, 76, 77, 340
Protótipo de dispositivo eletrônico 14, 217, 219, 226, 229, 230, 232
S
Saúde 3, 13, 14, 18, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 28, 32, 33, 34, 37, 40, 41, 44, 45,
46, 53, 54, 56, 57, 58, 70, 77, 78, 83, 84, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 94, 95,
96, 98, 99, 103, 104, 105, 107, 109, 110, 111, 123, 124, 125, 126, 127, 129,
130, 131, 136, 138, 142, 143, 144, 146, 147, 152, 153, 158, 160, 162, 166,
171, 172, 173, 175, 178, 179, 184, 185, 187, 189, 193, 194, 195, 196, 197,
198, 199, 202, 203, 208, 209, 210, 212, 213, 214, 215, 216, 218, 219, 220,
221, 227, 231, 232, 233, 234, 235, 237, 245, 247, 248, 249, 250, 251, 252,
253, 256, 258, 262, 264, 267, 268, 270, 271, 275, 276, 278, 279, 289, 292,
294, 296, 297, 298, 299, 302, 303, 307, 312, 313, 317, 318, 319, 321, 322,
323, 325, 326, 327, 328, 329, 331, 342, 343, 344, 346, 347, 348, 351, 352,
353, 354, 355, 356, 357, 358, 359, 360, 361, 362, 363, 364, 365, 366, 367,
369, 370, 373, 374, 379, 381, 383
Segurança do paciente 14, 96, 99, 160, 204, 248, 250, 253, 255, 259, 260,
266, 267, 268, 269, 307, 309, 318, 347
Síndrome coronariana aguda 14, 109, 110, 114, 115, 116, 117, 119, 120,
125, 300, 310
Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE 3, 13, 14, 15, 17, 18,
19, 24, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 47, 49, 50,
58, 73, 75, 81, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99,
100, 101, 103, 104, 105, 109, 129, 130, 132, 134, 136, 137, 141, 142, 145,
149, 151, 159, 160, 161, 163, 164, 166, 168, 193, 194, 195, 196, 212, 214,
215, 216, 223, 249, 255, 256, 262, 268, 277, 292, 293, 298, 307, 317, 318,
320, 321, 322, 327, 328, 351, 353, 356, 359, 360, 361, 363, 370, 373, 374
378
T
Tecnologia de cuidado 88, 91, 193, 292
Tecnologia de educação 93
Tecnologia de gestão 86, 87, 100, 373
Tecnologia do trabalho 83, 85
Tecnologia industrial 351, 352, 354, 356, 361, 362, 363, 365, 370
Tecnologias de cuidado 14, 17, 27, 92, 185, 317, 318, 322, 351, 352, 365, 369
U
Unidade intensiva 14, 253, 256, 259, 262
SOBRE OS AUTORES
Ana Graziela Alvarez
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfer-
magem e do Programa de Pós-graduação Mestrado profissional em Infor-
mática em Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis,
SC, Brasil.
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
Daniela Soldera
Enfermeira. Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Gestão do Cui-
dado em Enfermagem – Modalidade Profissional da Universidade Federal de
Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.
380
Eliane Matos
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Programa de Pós-Gra-
duação Gestão do Cuidado em Enfermagem – Modalidade Profissional da
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.
Mônica Stein
Arquiteta. Doutora em Gestão do Design. Pós Doutora em Game Technology,
Media and Innovation. Docente no Curso de Graduação em Design, Animação
e no Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem
– Modalidade Profissional da Universidade Federal de Santa Catarina. Floria-
nópolis, SC, Brasil. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Grupo de Educação
e Entretenimento e Laboratório Avançado de Design e Inovação. Pesquisadora
DT do CNPq (Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora).
SOBRE O LIVRO
Tiragem não comercializada
Formato: 16 x 23 cm
Mancha: 12,3 x 19,3 cm
Tipologia: Times New Roman 10,5/11,5/13/16/18
Arial 8/8,5
Papel: Pólen 80 g (miolo)
Royal Supremo 250 g (capa)
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização