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1
INTRODUÇÃO
Como ocorre o planejamento da Saúde no Brasil? Esse é um assunto bastante amplo e complexo. Já
estudamos boa parte do que precisamos saber sobre o assunto. Vamos estudar o que é planejamento
e programação, as ferramentas de planejamento em saúde, as ferramentas de projetos em saúde, o
monitoramento e a avaliação de programas de saúde.
De modo bastante simplório, podemos dizer que o planejamento em saúde ocorre através das
seguintes etapas:
Definição do território
Levantamento de recursos
Passamos por uma mudança (ainda não completa) entre o planejamento normativo e
outros modelos de planejamento. O planejamento normativo é aquele tipo de
planejamento centralizado onde os outros territórios aceitam passivamente o plano,
assimilando o que foi imposto sem reação. É um modelo, claro, superficial e incompleto.
Em tese, foi usado no Brasil até a época da Constituição Federal. Podemos dizer que esse
planejamento apresenta controle absoluto do planejador sobre o sistema social; considera
as reações dos agentes sociais como previsíveis; e considera que as variáveis que não
controla não têm relevância no processo.
Esse tipo de planejamento não é mais útil atualmente. Com o advento da regionalização e
da participação social, foi necessário utilizar ferramentas mais sofisticadas de
planejamento. AMOSTRA GRÁTIS
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3
Fundamentos do Planejamento da Saúde Brasileira
Nos parágrafos 1º e 2º do Art. 36, são definidos a aplicabilidade dos planos de saúde e o
financiamento das ações dele resultantes. O primeiro parágrafo estabelece que “os planos de saúde
serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do SUS e seu financiamento
será previsto na respectiva proposta orçamentária”. Já o segundo veta a “transferência de recursos
para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde”, salvo em situações emergenciais
ou de calamidade pública de saúde. No Art. 37, a Lei atribui ao Conselho Nacional de Saúde a
responsabilidade pelo estabelecimento de diretrizes para a elaboração dos planos de saúde,
“em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição
administrativa”.
Já a Lei No. 8.142/90, no seu Art. 4o, entre os requisitos para o recebimento dos recursos
provenientes do Fundo Nacional de Saúde, fixa que os municípios, estados e o Distrito Federal devem
contar com plano de saúde e relatório de gestão “que permitam o controle de que trata o §4o do
artigo 33 da Lei No. 8.080, de 19 de setembro de 1990” (esse parágrafo refere-se ao
acompanhamento, pelo Ministério da Saúde, da aplicação de recursos repassados na conformidade
da programação aprovada, a ser realizado por meio de seu sistema de auditoria).
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7
Fundamentos do Planejamento da Saúde Brasileira
O funcionamento do Sistema de Planejamento do SUS tem por base a formulação e/ou
revisão periódica dos seguintes instrumentos:
[...]
[...]
[...]
O Plano Nacional de Saúde é o instrumento norteador do planejamento do SUS, onde são explicitados as políticas e os
compromissos de médio prazo do setor saúde, com vigência de quatro anos. Abaixo estão listados os PNS desde a
elaboração do primeiro até o atual:
• Plano Nacional de Saúde – PNS 2012-2015 – (Revisão 2014) – proposta de revisão de metas e indicadores enviado ao
Conselho Nacional de Saúde em 29 de novembro de 2013
• Plano Nacional de Saúde – PNS 2004-2017 – Um pacto pela saúde no Brasil – Síntese
• Plano Nacional de Saúde – PNS 2004-2017 – Um pacto pela saúde no Brasil – Completo
Este instrumento operacionaliza e anualiza as intenções expressas no PNS. Além da PAS 2018 vigente estão listadas
abaixo as dos anos anteriores desde 2012.
É o instrumento que acompanha e monitora a execução da PAS, onde é demonstrada a execução das metas e dos
recursos orçamentários e financeiros anualizados na PAS a cada quadrimestre e é emitido nos meses de maio, setembro
e fevereiro.
O RAG é o instrumento de gestão com elaboração anual que permite ao gestor apresentar os resultados alcançados com
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a execução da PAS e orienta eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários no Plano de Saúde.
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Planejamento Regional Integrado
O planejamento regional integrado é elaborado no âmbito da região de saúde, com base nas
necessidades de saúde expressas nos planos municipais de saúde e pactuado, monitorando e
avaliado pela Comissão Intergestores Regional - CIR. Expressa as responsabilidades dos gestores
com a saúde da população do território quanto à integração da organização sistêmica do SUS,
evidenciando o conjunto de diretrizes, objetivos, metas e ações e serviços para a garantia do
acesso e a integralidade da atenção. O processo de planejamento regional integrado é
coordenado pela gestão estadual e envolve os três entes federados. A produção resultante do
processo de planejamento regional integrado, realizado no âmbito da região de saúde, compõe
o Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP) e expressa:
II - as diretrizes, os objetivos plurianuais e as metas anuais para a região, bem como os prazos de
execução, indicadores, responsabilidades dos entes federados;
III - a Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde.
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10
Relatório de Gestão
V - os entes que assinarem o COAP deverão inserir seção especifica relativa aos compromissos
assumidos no contrato. § 2º O Relatório de Gestão deve ser enviado ao respectivo Conselho de
Saúde até o dia 30 de março do ano seguinte ao da execução financeira, cabendo ao Conselho
emitir parecer conclusivo, por meio do Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão - SARGSUS.
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Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior
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Principais normas e disposições específicas sobre o planejamento governamental no estado brasileiro
Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração, execução e controle dos orçamentos
Lei n° 4.320, de 1964
e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Art. 165 a 169 da Estabelece o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária
Constituição Federal de Anual (LOA) como os componentes fundamentais do ciclo de planejamento e orçamento para os
1988 três entes da Federação.
Art. 195, § 2°da
Define que a proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada
Constituição Federal de
pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social.
1988
Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e
Lei n° 12.527, de 2011
Municípios visando garantir o acesso à informação previsto na Constituição Federal de 1988.
Lei Complementar n° Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e
101, de 29 de dezembro estatui disposições complementares para a elaboração e execução do PPA, da LDO e da LOA.
de 2000 AMOSTRA GRÁTIS
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Figura 1 Planejamento governamental: relação entre o Plano de Saúde
e o Plano Plurianual
PREMISSAS:
PL ANO DE SAÚ D E ◊ Plano de Governo PL ANO PL U R IAN UAL*
Lei n° 8.080/1990 / Port. n° 2.135/2013 ◊ Prioridade da Gestão CF/88 ART. 165
ESTRUTURA 5
x em período inferior
Conferência Executivo local ou, extraordi- § 1° art. 1 Lei n° 8.142,
de Saúde nariamente, pelo Conselho de 1990
extraordinariamente
de Saúde.
Elaboração do Plano de
x 1° ano de gestão
Saúde com base nas Diretrizes § 8° art. 15 Lei n° 8.080,
Plano de Saúde
dispostas pelo Conselho de 1990
de Saúde.
Encaminhamento da PAS do
Antes da entrega
x da LDO do exercício
Plano de Saúde ao respectivo § 2° art. 36 LC n° 141,
PAS
Conselho de Saúde, para de 2012
correspondente
Aprovação.
x Até 15 de abril
Entrega do Projeto de LDO
LDO Art. 165 CF 1988
na Casa Legislativa
x Anual
§ 2° art. 4 Resolução n° 5,
Sispacto Diretrizes, Objetivos, Metas
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e Indicadores.
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20
Preenchimento do Sistema Art. 39 LC n° 141, de 2012,
Apresentação do RDQA no
Relatório
Conselho de Saúde e na Casa
x Fevereiro
Detalhado do § 5° art. 36 LC n° 141,
Legislativa da esfera corres-
Quadrimestre de 2012
pondente, referente ao
Anterior
Quadrimestre anterior.
continua 5
Ministério da Saúde / Fundação Oswaldo Cruz Principais instrumentos, estruturas básicas e ferramentas de apoio para o planejamento no SUS
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21
prazo instrumento providências marco legal
x 30 de março
Relatório de Envio do Relatório de Gestão
Art. 36 LC n° 141, de 2012
Gestão ao Conselho de Saúde
x 30 de março
Preenchimento do Sistema
SIOPS Cap. I Dec. n° 7.827, de
referente ao bimestre anterior.
2012, Port. n° 53, de 2013
Apresentação do RDQA no
Relatório
Conselho de Saúde e na Casa
x Maio
Detalhado do § 5° art. 36 LC n° 141,
Legislativa da esfera corres-
Quadrimestre de 2012
pondente referente ao
Anterior
Quadrimestre anterior
x 30 de maio
Preenchimento do Sistema
SIOPS Cap. I Dec. n° 7.827, de
referente ao bimestre anterior.
2012, Port. n° 53, de 2013
Encerramento do período da
x Junho
Sessão Legislativa. Sanção § 2° Art. 35,
LDO
do Chefe do Poder Executivo art. 165 CF 1988
da LDO.
x 30 de julho
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Preenchimento do Sistema
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referente ao bimestre anterior.
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x 30 de julho
Preenchimento do Sistema
SIOPS Cap. I Dec. n° 7.827, de
referente ao bimestre anterior.
2012, Port. n° 53, de 2013
x do ano de gestão
30 de agosto
PPA do PPA na Casa Legislativa Art. 165 CF 1988
correspondente.
x 30 de agosto
Entrega do Projeto de LOA
LOA Art. 165 CF 1988
na Casa Legislativa.
Apresentação do RDQA no
Relatório
Conselho de Saúde e na Casa
x Setembro
Detalhado do § 5° Art. 36 LC n° 141,
Legislativa da esfera corres-
Quadrimestre de 2012
pondente referente ao
Anterior
Quadrimestre anterior.
continua 5
Ministério da Saúde / Fundação Oswaldo Cruz Manual de Planejamento no SUS
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5 conclusão
x 30 de setembro
Preenchimento do Sistema
SIOPS Cap. I Dec. n° 7.827, de
referente ao bimestre anterior.
2012, Port. n° 53, de 2013
x 30 de novembro
Preenchimento do Sistema
SIOPS Cap. I Dec. n° 7.827, de
referente ao bimestre anterior.
2012, Port. n° 53, de 2013
Encerramento da Sessão
x do ano de gestão
Dezembro § 2° art. 35,
PPA Legislativa. Sanção do Chefe
art. 165 CF 1988
do Poder Executivo do PPA.
Encerramento da Sessão
x Dezembro
§ 2° art. 35,
LOA Legislativa. Sanção do Chefe
art. 165 CF 1988
do Poder Executivo da LOA.
x Permanente
Educação Art. 44
efetivo controle social da
Permanente Lei n° 141, de 2012
execução da política de saúde,
especialmente os representantes
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de usuários e trabalhadores
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de saúde.
24
Encerramento da Sessão
x Dezembro
§ 2° art. 35,
LOA Legislativa. Sanção do Chefe
art. 165 CF 1988
do Poder Executivo da LOA.
x Permanente
Educação Art. 44
efetivo controle social da
Permanente Lei n° 141, de 2012
execução da política de saúde,
especialmente os representantes
de usuários e trabalhadores
de saúde.
x Anual
montantes a serem transferidos § 1° art. 17 LC n° 141,
Metodologia
a cada Estado, ao Distrito de 2012
Federal e a cada Município,
para custeio das ações e serviços
públicos de saúde.
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Portaria nº 2.135/2013
I - a definição das ações que, no ano especifico, garantirão o alcance dos objetivos e o
cumprimento das metas do Plano de Saúde.
Art. 6º O Relatório de Gestão é o instrumento de gestão com elaboração anual que permite
ao gestor apresentar os resultados alcançados com a execução da PAS e orienta eventuais
redirecionamentos que se fizerem necessários no Plano de Saúde.
§ 3º O Relatório de Gestão deve ser enviado ao respectivo Conselho de Saúde até o dia 30 de
março do ano seguinte ao da execução financeira, cabendo ao Conselho emitir parecer
conclusivo, por meio do SARGSUS.
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Portaria nº 2.135/2013
Art. 8º O planejamento regional integrado será elaborado no âmbito da Região de Saúde, com
base nas necessidades de saúde expressas nos planos municipais de saúde e será pactuado,
monitorado e avaliado pela CIR.
II - as diretrizes, os objetivos plurianuais e as metas anuais para a Região de Saúde, bem como os
prazos de execução, indicadores, responsabilidades dos entes federados;
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