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Triagem de Manchester - padronização no Pronto

Atendimento

O Sistema de Triagem de Manchester é uma metodologia científica que


confere classificação de risco para os pacientes que buscam atendimento em
uma unidade de pronto atendimento. O Sistema de Classificação de Risco
(SCR) dispõe de 52 entradas, que se entende por fluxos ou algoritmos para a
classificação da gravidade, avaliação está codificada em cores. Os fluxogramas
estão agrupados de forma a identificar sinais, sintomas ou síndromes que
habitualmente motivam a ida do paciente a um Pronto Atendimento.
 

 
A Triagem de Manchester teve origem na Inglaterra, na cidade de Manchester.
No Brasil, foi utilizado pela primeira vez em 2008, no Estado de Minas Gerais,
como estratégia para reduzir a superlotação nas portas dos pronto-socorros e
hospitais. Hoje, ele é acreditado pelo Ministério da Saúde, Ordem dos
Enfermeiros, Ordem dos Médicos e é entendido como uma evolução no
atendimento aos quem recorrem a um Serviço de Urgência.
 
 
A implantação da Triagem também é vantajosa para o paciente, pois submetido
a esta metodologia de classificação de risco está certamente assegurado que
não correrão risco de vida, além de que o tempo de atendimento será
determinante para uma melhor recuperação e intervenções mais assertivas
para a queixa que o motivou a procura do serviço.
 
Outro benefício deste protocolo, que é a garantia de oferecer um serviço
homogêneo, ou seja, independentemente do horário, do dia da semana ou do
profissional que estará de plantão, a instituição de saúde terá a mesma
padronização no atendimento.
 
O processo de triagem se dá com a abertura de ficha no setor. Após, o
paciente é direcionado para a sala de triagem. “O enfermeiro triador identifica a
queixa principal e através dela associa um fluxograma de Manchester a ser
aplicado. Baseado nas respostas do paciente ele identificará uma cor para o
risco”
O enfermeiro é o profissional responsável por este processo.

Hoje, a Escala de Manchester assume um contexto de "boas práticas" e é uma


forte ferramenta de Gestão, tanto que pode ser aplicado também na atenção
primária, como nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
 
 

 
Abaixo, um exemplo do discriminador (fluxo) para asma:
 
 

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