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b) Qual é o tratamento e a via de administração correta a ser adotada nesse caso? Qual o
mecanismo de ação do antibiótico a ser adotado?
O tratamento correto seria a administração de penicilina intramuscular, que tem como mecanismo de
ação o bloqueio da síntese de peptidoglicanos da parede celular bacteriana.
8) Paciente feminina, 22 anos, vem a consulta com queixa de corrimento vaginal há 1 mês.
Há aproximadamente 2 meses apresenta dispareunia de profundidade e dor pélvica
acíclica. Nega patologias associadas, utiliza contraceptivo hormonal oral combinado.
Última menstruação há 3 semanas.
Exame físico: BEG, hidratada, eupneica, anictérica, LOTE (lúcida orientada em tempo
espaço). BCRNF sem sopros (bulhas cardíacas rítmicas, normofonéticas sem sopros).
CPP (campo pleuro-pulmonares) livres. Exame ginecológico: secreção uretral
amarelada, vulva: apresenta úlcera genital única bem delimitada em pequeno lábio à
esquerda, indolor. Especular: secreção exteriorizada através do orifício cervical externo
amarelado em moderada quantidade. Toque bimanual: dor à mobilização do colo.
a) Qual ou quais os diagnósticos prováveis?
Dentre os diagnósticos prováveis, estão: sífilis (úlcera genital única bem delimitada em pequeno
lábio à esquerda, indolor), gonorreia (secreção exteriorizada através do orifício cervical externo
amarelado em moderada quantidade) e DIP (dor à mobilização do colo).
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Respostas de provas:
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10) Se um indivíduo do sexo masculino apresentar uma falha genética que acarrete a não
disjunção cromossômica durante a meiose II na formação de seus gametas, qual será o
resultado final da espermatogênese, tendo em vista um espermatócito primário?
Um erro ocasionado nessa fase ocasionará a formação de 2 gametas normais, 1 gameta com um
cromossomo a menos (formará um embrião monossômico para determinado cromossomo) e 1
gameta com um cromossomo a mais (formará um embrião trissômico para determinado
cromossomo).
11) O centro de vigilância sanitária da secretaria de saúde de São Paulo decidiu proibir a
comercialização e o uso de três lotes de determinado anticoncepcional, à base de
medroxiprogesterona. Análises feitas pelo Instituto Adolfo Lutz apontaram que o
produto continha menor quantidade hormonal do que o previsto. Na prática, isso
coloca em risco a eficácia do medicamento na prevenção da gravidez.
a) Do ponto de vista fisiológico, explique o mecanismo de ação desse anticoncepcional e
porque quantidades menores de medroxiprogesterona colocam em risco a eficácia na
prevenção da gravidez.
Esse anticoncepcional é composto por um hormônio lipídico progestagênico e tem como mecanismo
de ação a inibição, via feedback negativo, da produção e liberação dos hormônios hipofisários,
principalmente o LH, evitando, consequentemente, a maturação do folículo ovariano, a ovulação e o
espessamento do endométrio (atrofia). Ocorre, também, o espessamento do muco cervical,
dificultando a entrada de espermatozóides no útero.
A concentração inadequada desse hormônio causaria uma diminuição desses efeitos, podendo
permitir que a ovulação ocorra.
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12)Paciente 28 anos vem à consulta com queixa de ardência para urinar há 3 dias.
Associado a isso refere ‘corrimento’ há 1 semana, amarelado. Ao exame apresenta:
lesões ulceradas múltiplas dispersas em pequenos lábios, edema vulvar e saída de
secreção amarelada pela uretra. Especular secreção branco leitosa, colo uterino sem
alterações. Baseado nos sinais, sintomas e exame físico:
a) Qual(is) os possíveis diagnósticos?
O possível diagnóstico é gonorreia (saída de secreção amarelada pela uretra), cancro mole (lesões
ulceradas múltiplas dispersas em pequenos lábios) e candidíase (secreção branco leitosa).
13)Paciente 25 anos, casada, 3 filhos, após o parto quer utilizar a amamentação como
método contraceptivo.
a) Qual a sua orientação nesse caso para que esse método seja efetivo?
Recomenda-se, que a mulher esteja em amenorreia, realize um aleitamento materno exclusivo, com
mamadas frequentes de dia e à noite, livre demanda, para que o estado de hiperprolactinemia seja
mantido.
b) Seis meses após o parto e ainda amamentando a paciente deseja fazer uso de método
anticoncepcional hormonal. Qual a sua indicação? Justifique a sua resposta.
A indicação, nesse caso, seria a de um anticoncepcional composto somente por progestagênios,
após 40 dias de parto, ou o DIU de cobre, pois são contraceptivos que não possuem estrogênios. A
contraindicação da utilização de estrogênios para mulheres que amamentam se deve ao fato que
esses hormônios interferem na lactação, diminuindo a produção de leite, além de passarem para o
leite e poder causar interferências hormonais no bebê.
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A conclusão é a de que o indivíduo possui um genótipo mosaico, visto que possui tanto células com
quantidades normais de cromossomos (46, XX), caracterizandpo um indiíduo do sexo feminino,
quanto células que possuem apenas 1 cromossomo sexual (45,X). Com diagnóstico, tem-se a
Síndrome de Turner mosaico (cariótipo: 45,X/46, XX).
19)Um feto abortado espontaneamente apresenta trissomia livre do 21. Qual o risco dos
pais terem um recém-nascido com trissomia do 21 em uma gestação futura recente e
após 10 anos?
Em uma gestação futura recente, o risco para que haja outra cromossomopatia é alta devido a um
histórico de um feto abortado com trissomia do 21. Em 10 anos, o risco se torna ainda maior para a
ocorrência de cromossomopatias, visto que erros de não-disjunção cromossômica se tornam mais
comuns conforme há o envelhecimento.
a) Provavelmente, essas alterações estão sendo causadas pelo uso exógeno de andrógenos,
visto que, apesar de efeitos como a genitália externa estar normal e haver um grande
aumento da massa muscular, esses hormônios exógenos causam um efeito de feedback
negativo sobre o hipotálamo, diminuindo a secreção de LH e FSH e, consequentemente,
ocasionando a diminuição testicular.
b) Aspectos macroscópicos: tempo de coagulação, coloração, aspecto, volume, viscosidade e
pH.
Aspectos microscópicos: Vitalidade, morfologia, contagem de espermatozoides por ml e por
ejaculado, motilidade e presença de linfócitos.
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2) Paciente, 36 anos, atendimento de rotina, com 1 filho (G1P1), deseja nova gestação em 2
anos, faz uso de anticoncepcional oral combinado e quer trocar pelo adesivo transdérmico
por ser mais prático. AP: HAS, faz atividade física diária, tabagista. AF: mãe teve TEP.
a) O método utilizado é ideal?
Não, visto que, por ser um composto combinado com estrógeno, esse método é contraindicado para
mulheres tabagistas, com idade acima de 35 anos, com HAS (visto que esse hormônio causa a
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retenção de sódio e de água) e é desaconselhado para mulheres com histórico familiar de TEP, visto
que esse hormônio pode causar aumento da coagulabilidade sanguínea. Da mesma forma,
contraindica-se o adesivo transdérmico, pois é um método cuja composição apresenta tanto
estrógenos quanto progestágenos.
Essa mulher se enquadra na categoria de risco 2 para a utilização de métodos anticoncepcionais.
2) Dava a foto de um cariótipo, pedia para escrever qual era o cariótipo, dizer a síndrome,
5 características fenotípicas, a causa, e quais eram as alterações cromossômicas.
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Resposta:
● Cariótipo: 47, XX, +13.
● Nome da síndrome: Síndrome de Patau.
● Características: retardo mental, pés em cadeira de balanço, polidactilia, prega simiesca, 2º e
3º dedos dos pés sobre os dedos 4º e 5º.
● Causa: não-disjunção durante a meiose II materna -> Nessa parte teve problema porque nos
slides dela estava escrito “Meiose I”, mas ela tinha falado na devolutiva “meiose II”, então ela
acabou considerando as duas respostas
● Alterações cromossômicas: trissomia do cromossomo 13 (80%) e translocação robertsoniana
com os cromossomos 13 e 14 (20%).
3) Dava um caso de uma mulher que queria ter filhos em 10 anos, utilizada
anticoncepcional oral combinado, queria trocar de anticoncepcional para adesivo
transdérmico, tinha enxaqueca com aura de difícil controle e a mãe teve episódio de
tromboembolismo venoso.
Perguntava se o uso atual e a escolha de anticoncepcionais estavam corretos e pedia
para justificar.
Pedia para indicar somente 2 métodos adequados e justificar.
Resposta:
Nenhum dos 2 estão adequados pois esses 2 anticoncepcionais têm estrogênios na composição e é
contra indicado pois pode causar AVC em enxaqueca com aura de difícil controle e pode causar
aumento do risco de eventos tromboembólicos, já que tem histórico na família. Ela se enquadra na
categoria 3 de uso de anticoncepcionais.
Os métodos indicados (não oferecem riscos por não possuírem estrogênio) seriam os hormonais só
de progesterona (de preferência os de longa duração): SIU, pílula oral de progesterona, …; ou DIU
de cobre, que não possui composição hormonal.
(Métodos definitivos não seriam indicados pois ela ainda queria engravidar e não tinha os
“requisitos”, como 2 filhos vivos).
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