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Infertilidade  Uso de tabaco e álcool: contribuem para o

declínio na fertilidade, assim como o uso


de maconha e cocaína, que promovem
Definição distúrbios na pulsatilidade, liberação dos
Ausência de concepção após 1 ano de relação hormônios e queda da espermatogênesse.
sexual sem proteção.
Taxa de infertilidade humana: 15-20% Ex. físico: obesidade, hirsutismo, acantose
Deve ter frequência satisfatória de 2x/semana. nigrans, alterações de tireoide, descarga mamilar.

Tipos Ex. pélvico: procura de alterações inflamatórias,


A) Infertilidade 1ª  nunca houve gravidez. adquiridas ou congênitas como vulvovaginites,
B) Infertilidade ª  já houve gravidez, sinais de virilização, estenose vaginal - revelando
mesmo que não seja nascido vivo. assim as disfunções dos atos sexuais, ou a
presença de sinais de doença inflamatória pélvica;
Epidemiologia
 Acomete 10-15% dos casais em id. Parceiro
Reprodutiva nos EUA.  Deve ser indagado sobre o
 Febrasgo cita prevalência 15-20%. desenvolvimento puberal, presença de
 Tendência progressiva devido à tendência alguma disfunção sexual, doenças
feminina atual de postergar a maternidade. sexualmente transmissíveis e/ou infecções
genitourinárias.
Etiologia  Se teve doenças que poderiam cursar com
 35% femininas quadros de infertilidade masculina como
A) Fator tubário – por conta da clamídia caxumba, varicocele, torções testiculares e
B) Fator ovulatório traumas na região genital.
C) Diminuição de reserva 35-37 anos  Cirurgias pregressas com hernioplastias e
D) Endometriose vasectomia.
E) Outras  Perguntar sobre o uso de anabolizantes ou
 30% masculinas (alterações diversas da hormônios masculinos, em algum período
qualidade do esperma) da vida, devido à frequente associação
 20% dos 2 sexos com alterações seminais.
 15% desconhecidas
Exames complementares
Investigação  Espermograma
Quando iniciar?
 Após 1 ano p/ mulheres <35 anos
 Após 6 meses p/ mulheres >35 anos e <40
anos
 Imediatamente p/ mulheres >=40 anos.

Oque fazer?
 Análise de sêmen
 Confirmação de permeabilidade tubária e
 Histerossalpingografia:
ovulação.
 RX contrastado realizado na fase
folicular do ciclo (6-11º dia)
Anamnese: idade, tempo de infertilidade e tipo, p/
relacionar com prognóstico do tto.  Videolaparoscopia:
 Tipo de ciclo, dismenorreia, história de  Ulltimo inquérito.
contracepção prévia, história obstétrica  Indicada: com a HSG sugere alteração
(gestações anteriores, curetagens), história importante, história de cirurgia pélvica
sexual e frequência de coito, patologias anterior, infertilidade sem causa
pregressas, cirurgias anteriores, aparente (ISCA), suspeita clínica de
principalmente pélvicas, história de endometriose e avaliação para reversão
internações com dor pélvica, DIP e uso de de salpingotripsia;
medicamentos;
 Laparoscopia e cromotubagem (contraste Tratamento
no útero), para mulheres com Conforme a patologia.
comorbidades conhecidas cujas patologias Casos graves encaminhar p/ especialista.
tubárias e outras patologias pélvicas  IAIU – inseminação artificial intra útero –
possam ser avaliadas simultaneamente; baixa complexidade, sistema funcionante.
Obs: o fato de descobrir que a trompa não está e  Sptz do parceiro e injeta na mulher.
ocluida significa que a tromba funcione como  Pode ser feito um análogo de LH p/
deve ser. que a ovulação ocorra no momento
 Monitorização da ovulação via USG TV programado.
 Consiste em uma série de  Precisa de estrutura anatômica
Ultrassonografias transvaginais em funcionante.
diferentes dias do ciclo para a  FIV
monitorização do desenvolvimento  Coleta de óvulos da mulher após
folicular; hiperfertilização dos óvulos e os
 Realiza-se no início do ciclo, entre o 2° fertilizam c/ os sptz do parceiro.
e o 5° dia, com a avaliação da reserva  Quando há formação do embrião,
ovariana através da contagem de FA; implanta-o no útero.
 A paciente será reavaliada novamente  Não necessita de anatomia
em 5 dias para avaliar se está havendo funcionante.
desenvolvimento folicular e seleção de  ICSI (injeção intra plasmática)
folículo dominante;  Usado quando o sptz é ruim.
 A paciente retorna novamente próximo
do dia estimado da ovulação para Cotte negativo – não tem trompa funcionante
avaliar se há iminência deste evento ou
se o mesmo já ocorreu (confirma-se
pela identificação do corpo lúteo)
 Dosagem de FSH e LH
 Confirmação da ovulação
 Idealmente do segundo ao quinto dia do
ciclo;
 Valores baixos de FSH, LH e
possivelmente de estradiol:
Hipogonadismo
Hipogonadotrófico
 Valores normais com uma relação
LH/FSH > 2,0 é sugestiva de SOMP
 Valores altos de FSH e LH > falência
ovariana? Disgenesia gonadal?
 Dosagem de Progesterona no meio da fase
lútea
 Dosar a progesterona obtendo no
mínimo duas medidas em dias
alternados e devendo essas medidas
serem maiores que 18 mol/L;
 Método de mau custo-benefício;
 USG da fertilidade – TransVvaginal 3D –
analisa-se a reserva ovariana.
Histerossonografia

OBS.: Permeabilidade tubária 


histerossalpingografia e cromotubagem.
USG transvaginal: menor acurácia p/ ver mal
formação uterina.

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