Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Diretor
Alberto Grillo
revista@revistapodologia.com
ÍNDICE
Pag.
Revistapodologia.com
Mercobeauty Importadora e Exportadora de Produtos de Beleza Ltda.
Tel: +598 99 232929 (WhatsApp) - Montevideo - Uruguay.
www.revistapodologia.com - revista@revistapodologia.com
A Editorial não assume nenhuma responsabilidade pelo conteúdo dos avisos publicitários que integram a presente edição, não
somente pelo texto ou expressões dos mesmos, senão também pelos resultados que se obtenham no uso dos produtos ou serviços
publicados. As idéias e/ou opiniões expressas nas colaborações assinadas não refletem necessariamente a opinião da direção, que
são de exclusiva responsabilidade dos autores e que se estende a qualquer imagem (fotos, gráficos, esquemas, tabelas, radiografias,
etc.) que de qualquer tipo ilustre as mesmas, ainda quando se indique a fonte de origem. Proíbe-se a reprodução total ou parcial
do material contido nesta revista, somente com autorização escrita da Editorial. Todos os direitos reservados.
www.revistapodologia.com 3
ACIER INOXYDABLLE
STAINLESS
A STEE
EL
Portanto, o objetivo geral deste estudo foi iden- Uma vez selecionados os estudos, a extração
tificar os principais aspectos a serem considera- dos dados foi realizada por um único revisor, com
dos na avaliação de adultos com feridas crôni- a ajuda de um banco de dados no Excel que
cas. incluía dados relacionados ao autor principal,
MÉTODO país do estudo, ano de publicação, desenho do
estudo, amostra, intervenção, resultados e nível
Trata-se de uma revisão integrativa, realizada de evidência/grau de recomendação (NE/GR). A
com revisões sistemáticas, estudos de coorte e força da evidência e os graus de recomendação
estudos de caso-controle, publicados no PubMed foram analisados usando a classificação do
e Web Of Science. A busca foi realizada nos Centre for British Evidence-Based Medicine
meses de março, abril e maio de 2015; limitado (CEBM) (9).
aos 5 anos anteriores, para que as informações
fossem atualizadas. Incluindo documentos que Já que, essa classificação considera diferentes
envolveram, total ou parcialmente, a avaliação de tipos de estudo e cenários de pesquisa clínica
pacientes adultos com úlcera por pressão (UPP), (terapia, prevenção, etiologia e danos; prognósti-
úlceras no membro inferior ou pé diabético (por co e história natural; diagnóstico; diagnóstico
serem as feridas crônicas mais frequentes); em diferencial e estudos de prevalência; e estudos
inglês, espanhol ou português. E excluindo, os econômicos e análise de decisão). Portanto, a
www.revistapodologia.com 7
$XWRU $QR 2EMHWLYRSULQFLSDO 5HVXOWDGRVFRQFOXV}HV
,GHQWLILFDURVIDWRUHVUHVSRQViYHLVSHODEDL[DTXDOLGDGHGHYLGD
2WUDWDPHQWRUHTXHUXPDDERUGDJHPPXOWLIDWRULDOQmR
6LHUVPD UHODFLRQDGDjVD~GHDVVRFLDGDjV~OFHUDVQRVSpVHD
DSHQDVDFLFDWUL]DomRGH~OFHUDV
LPSRUWkQFLDUHODWLYDGHVVHVIDWRUHV
([DPLQDUSURVSHFWLYDPHQWHVHRVVLQWRPDVGHSUHVVLYRV 2VVLQWRPDVGHGHSUHVVmRHVWmRDVVRFLDGRVDXPULVFR
,YHUVHP
DXPHQWDPRULVFRGHGLDEHWHVHXPD~OFHUDQRSpGLDEpWLFR PDLRUGH~OFHUD
(VWXGLDUDUHODomRHQWUHSUHVVmRSODQWDUHQHXURSDWLDFRPRX 3HVVRDVFRPGLDEHWHVTXHWrPQHXURSDWLDHRX~OFHUDV
)DZ]\
VHPXOFHUDomR WrPHOHYDGD SUHVVmRSODQWDU
&RPSDUDURVIDWRUHVGHULVFRSDUDSpGLDEpWLFRQDSRSXODomR 3DFLHQWHVTXHVmRSURSHQVRVDRGHVHQYROYLPHQWRGHSp
1HKULQJ FRPGLDEHWHVWLSRHRVIDWRUHVGHULVFRSDUDGLDEHWHVHP GLDEpWLFRH[SHULPHQWDPIDWRUHVGHULVFRGLIHUHQWHVGRV
LQGLYtGXRVVDXGiYHLV SDFLHQWHVTXHHVWmRHPULVFRGHGLDEHWHV
'HWHUPLQDURVIDWRUHVDVVRFLDGRVjFXUDHPSDFLHQWHVFRP 'XUDomRGD~OFHUDWURPERVHYHQRVDSURIXQGDHDXVrQFLD
0RIIDWW
XOFHUDomRFU{QLFDGDVSHUQDVGHWRGRWLSR GHLQIHFomR
+LSyWHVH$OWHUDo}HVQDIXQomRQHUYRVDSHULIpULFDHRHVWDGRSUy
$XPHQWRGDLQIODPDomRH[SUHVVmRGHPHWDORSHSWLGDVH
LQIODPDWyULRDVVRFLDGRDRGLDEHWHVHVWmRUHODFLRQDGDVQmR
'LQK GHPDWUL]HQtYHLVVpULFRVGHIDWRUGHFUHVFLPHQWRGH
DSHQDVDRGHVHQYROYLPHQWRGRSpGLDEpWLFRPDVWDPEpPjIDOKD
ILEUREODVWRVIRUDPDVVRFLDGRVDRIUDFDVVR
QDFLFDWUL]DomRGHIHULGDV
+LSyWHVHH[LVWHXPDPDOLJQLGDGHVXEMDFHQWHTXHSRGHH[SOLFDUD$SUHYDOrQFLDGHPDOLJQLGDGHSRGHVHUPDLRUTXHR
*LO
QDWXUH]DFU{QLFDHQmRFXUDWLYDGDIHULGD HVSHUDGRSRUWDQWRGHYHVHUDYDOLDGDSRUELySVLD
,GHQWLILFDUIDWRUHVGHULVFRGRSpGLDEpWLFRHPSDFLHQWHV 'XUDomRGRGLDEHWHVQHXURSDWLDQtYHOGHYHORFLGDGHGH
$EROIRWRXE
GLDEpWLFRV VHGLPHQWDomRGHHULWUyFLWRV
,GHQWLILFDURVIDWRUHVGHULVFRGRSpGLDEpWLFRGHRULJHP 6H[RPDVFXOLQRGXUDomRGRGLDEHWHVDOWXUDSHVRH
1HKULQJ
QHXURSiWLFDHPSDFLHQWHVFRPGLDEHWHVWLSR FLUFXQIHUrQFLDGDFLQWXUD
5HYLVDUDVHYLGrQFLDVGLVSRQtYHLVVREUHRVIDWRUHVGHULVFRSDUD 0DLRUiUHDHGXUDomRGD~OFHUD~OFHUDVDQWHULRUHV
3DUNHU
FXUDWDUGLDGH~OFHUDVYHQRVDVQDVSHUQDV DQRUPDOLGDGHVYHQRVDVHIDOWDGHFRPSUHVVmR
$YDOLDUFRPRDPRELOLGDGHDUWLFXODUGRWRUQR]HORSRGHVHU~WLOQD
$DYDOLDomRGDPRELOLGDGHGDDUWLFXODomRGRWRUQR]HOR
)UDQFLD LGHQWLILFDomRGHSDFLHQWHVFRPGLDEHWHVFRPULVFRGH~OFHUDQR
LQGLFDTXDOSpWHPPDLRUULVFRGH~OFHUD
Sp
,GHQWLILFDUDVGLIHUHQWHVPHWRGRORJLDVXVDGDVHPFRQWH[WRV
6W6XSHU\ FOtQLFRVRXGHSHVTXLVDSDUDDDYDOLDomRGDFLFDWUL]DomRGH 1RPRPHQWRQmRH[LVWHXPDPHWRGRORJLDLGHDO
IHULGDV
,GHQWLILFDURVIDWRUHVFOtQLFRVHWHUDSrXWLFRVTXHLQIOXHQFLDPD /RQJDGXUDomRLQIHFomRIDOWDGHFRPSUHVVmRHXVR
6FRWWRQ
FLFDWUL]DomRGH~OFHUDVYHQRVDV SURORQJDGRGHDQWLELyWLFR
,GHQWLILFDUDDVVRFLDomRHQWUHGHUPDWLWHDVVRFLDGDj
([LVWHDVVRFLDomRHQWUHLQFRQWLQrQFLDVHXVIDWRUHV
%HFNPDQ LQFRQWLQrQFLDVHXVIDWRUHVHWLROyJLFRVPDLVLPSRUWDQWHVHDV
HWLROyJLFRVHDV833
833V
Nota: n = 30
www.revistapodologia.com 8
Percepção sensorial ciência renal foi demonstrado por alguns autores
Vários estudos identificaram a redução da acui- (11, 22, 25). Embora um estudo não tenha
dade visual como fator de risco (12, 14, 22, 25). encontrado diferença significativa (33).
Além disso, o estilo de vida deve ser valorizado. Por exemplo, a infecção. Outro fator pouco
Assim, o consumo de tabaco mostra uma corre- estudado é a avaliação da pele perilesional, tal-
lação significativa entre pacientes com pé diabé- vez pelo grande número de descritores e tecnolo-
tico e as características da doença vascular peri- gias para sua avaliação, o que dificulta sua inter-
férica (recomendação favorável) (28), e o álcool pretação; sendo peça fundamental para avaliar a
tem efeitos adversos na nutrição e lesão (25). situação de uma lesão e, consequentemente, seu
Além disso, a automutilação indireta pode ser tratamento futuro, além de ser fundamental para
considerada, incluindo uma estratégia passiva de o diagnóstico de algumas etiologias. Quanto à
resolução de conflitos nesses sujeitos, que carac- presença de histórico de úlceras ou amputações
terizará relações difíceis com os profissionais prévias (recomendação favorável) (11), aparece
(20). como fator importante em diversos estudos; Isso
Quanto às feridas, diferentes fatores foram pode ser explicado porque o tecido previamente
encontrados para avaliar o processo de cicatriza- ulcerado não se estica na presença de edema e
ção. Onde o uso de novas tecnologias, como foto- ulceração, sendo mais provável que novas úlce-
grafias digitais, pode reforçar sua prevenção ras se desenvolvam no lugar de cicatrizes anti-
(41). Como, em geral, levam em consideração as gas.
características específicas da ferida que podem Acrescentando que o tecido cicatricial não pos-
estar relacionadas aos processos fisiológicos sui vasos sanguíneos, o que compromete ainda
envolvidos na cicatrização (localização, tamanho, mais a cicatrização da úlcera (35). Além disso,
profundidade, tipo de tecido, tempo de evolu- pacientes com riscos anteriores geralmente con-
ção). O tempo de evolução causará quantidades tinuam a ter riscos subjacentes.
excessivas de enzimas, alterações celulares No que se refere à avaliação da dor, destacam-
(fibroblastos), microambiente hipóxico e maior se os poucos estudos que a incluem em sua ava-
www.revistapodologia.com 13
liação, sendo fundamentais para o diagnóstico e tanto, um número maior de pessoas com mais
a qualidade de vida do paciente (recomendação complicações que poderiam ter sido evitadas.
favorável), apesar de relatar alta frequência de
dor (26). Em suma, este estudo apresenta como limita-
ção chave o grande número de resultados encon-
Por fim, a importância da terapia compressiva trados e a heterogeneidade das intervenções.
nas úlceras venosas aparece na avaliação do tra- Encontrando a necessidade de uma estrutura
tamento tópico (35), daí a importância do diag- para a classificação de feridas (portanto, na lite-
nóstico correto. Também curas oclusivas devem ratura da chamada UPP, além da pressão, outras
ser avaliadas como possíveis obstáculos às for- etiologias, como úlceras por atrito, cisalhamento
ças contráteis (37). ou umidade, geralmente são incluídas). Por outro
Outro aspecto que não foi encontrado nesta lado, embora não haja pesquisas suficientes para
revisão é a avaliação da dermatite alérgica de estabelecer claramente o papel da avaliação, um
contato induzida por medicamentos tópicos no dos motivos para enfatizar essa revisão refere-se
tratamento de feridas crônicas, sendo um fator à combinação de dados e às possíveis explicaçõ-
com grande significado prognóstico. es de cada um, para reduzir a incerteza na toma-
da de decisões.
Por outro lado, não devemos esquecer o esta-
belecimento de um bom relacionamento terapêu- Sem dúvida, não há estudos que relacionem o
tico ou a participação do paciente na tomada de processo de avaliação de feridas quando o víncu-
decisão, o que facilita outros aspectos da avalia- lo entre intervenções e resultados é incerto. As
ção; poucos estudos abordam o papel de fatores futuras linhas de ação poderiam ser voltadas
psicossociais e lesões autoinfligidas (20). O que para a formação de profissionais, o envolvimento
reforça o papel dos psicólogos na avaliação. de pacientes e seus cuidadores, atendimento
Também relevantes são o conhecimento e a pre- inter e multidisciplinar, provisão de recursos e
sença do cuidador, bem como os do profissional pesquisas adicionais nessa área.
de saúde (10, 13) ; levando em consideração que
o profissional deve não apenas realizar o atendi- CONCLUSÃO
mento ao paciente, mas estendê-lo ao seu
ambiente, incluindo a educação do cuidador. Em geral, não foi encontrado um fator único
que deva ser considerado na avaliação de feridas
Avaliações sistemáticas realizadas rotineira- crônicas. Em vez disso, há uma interação com-
mente e a informatização dos dados são funda- plexa de fatores que incluem aspectos fisiológi-
mentais para avaliar as lesões. Infelizmente, cos, sociais e psicológicos. É esse caráter multi-
essas avaliações não estão disponíveis para fatorial da ulceração que implica dificuldades em
todos os pacientes. Esse fato também se reflete seu manejo, bem como a necessidade de uma
em dois estudos em que o exame Doppler não foi equipe multidisciplinar. Portanto, conhecer os
realizado para determinar a etiologia arterial aspectos a serem avaliados em pacientes com
(30, 33). Avaliação que muitas vezes não é reali- feridas crônicas permitirá ao profissional emitir
zada e menos na ausência de sintomas (claudica- um julgamento clínico adequado e agir em con-
ção progressiva, dor em repouso) para que o formidade. Tendo em vista que, embora alguns
diagnóstico possa ser estabelecido tardiamente aspectos não pareçam significativos nos estudos,
e, como resultado, a intervenção vascular é con- eles devem ser valorados, pois são mais propen-
siderada tardia (11, 21). Isso ocorre porque mui- sos a oferecer oportunidades para sua modifica-
tos centros carecem de recursos materiais e de ção e, portanto, melhorar os resultados.
pessoal para tais cuidados, como também é o
caso da avaliação podológica necessária no caso Artículo extraído de:
do pé diabético. Além disso, os prestadores de Revista da Escola de Enfermagem da USP
serviços de saúde podem estar desperdiçando Versão impressa ISSN 0080-6234
recursos devido a erros de diagnóstico ou uso de Versão on-line ISSN 1980-220X
tecnologias inovadoras de alto custo em pacien- Rev. esc. doente USP vol.52 São Paulo 2018
tes que provavelmente não apresentam maior Epub 25-Jun-2018
benefício. http://dx.doi.org/10.1590/s1980-
220x2016050903315
Para isso, devemos acrescentar a dificuldade
de comunicação entre os níveis de atenção, bem Cómo citar este artículo:
como a maior provisão de recursos para a aten- Samaniego-Ruiz MJ, Palomar Llatas F,
ção especializada do que para a primária, pro- Sanmartín Jiménez O.
movendo menos promoção e prevenção; e, por- Assessment of chronic wounds in adults: an
www.revistapodologia.com 14
integrative review. Rev Esc Enferm USP. 10. Lizaka S, Okuwa M, Sugama J, Sanada H. O
2018;52:e03315. DOI: impacto da desnutrição e fatores relacionados à
http://dx.doi.org/10.1590/S1980- nutrição no desenvolvimento e gravidade das
220X2016050903315 úlceras por pressão em pacientes idosos que
recebem atendimento domiciliar. Clin Nutr. 2010;
29 (1): 47-53. DOI: 10.1016/j.clnu.2009.05.018
REFERÊNCIAS [ Links ]
11. Takahashi PY, Chandra A, Cha SS. Fatores
1. Probst S, Seppänen S, Gerver V, Gethin G, de risco para ulceração por pressão em uma
Hopkins A, Rimdeika R. Documento da EWMA: população mais antiga da comunidade. Cuidados
cuidado domiciliar-ferida: visão geral, desafios e com a pele do Adv Adv. 2011; 24 (2): 72-7. DOI:
perspectivas. J Tratamento de Feridas. 2014; 10.1097 / 01.ASW.0000394030.49530.b4 [
23Suppl 5a: S1-41. [ Links ] Links ]
2. Restrepo Medrano JC, Verdú Soriano J. 12. Bergquist-Beringer S, Gajewski BJ. As infor-
Desenvolvimento de um índice de medida da mações de resultado e avaliação definem dados
evolução para a cura. Gerokomos [Internet]. que preveem o desenvolvimento de úlcera por
2011 [citado 2015 fev. 20]; 22 (4): 176-83. pressão em pacientes idosos com saúde em
Disponível em: http://scielo.isciii.es/pdf/gero- casa. Cuidados com a pele do Adv Adv. 2011; 24
ko/v22n4/helcos1.pdf: [Links] (9): 404-14. DOI: 10.1097 /
3. Yamamoto Y, Hayashino Y, Higashi T, Matsui 01.ASW.0000405215.49921.a9 [ Links ]
M, Yamazaki S, Takegami M, et al. Manter os 13. Michel JM, Willebois S, Ribinik P, Barrois B,
pacientes idosos vulneráveis livres de úlcera por Colin D, Passadori Y. A partir de 2012, quais são
pressão está associado à alta carga de cuidado- os principais fatores preditivos de risco para
res em cuidadores informais. J Eval Clin Pract. úlceras por pressão? Desenvolvimento de diretri-
2010; 16 (3): 585-9. DOI: 10.1111 / j.1365- zes francesas para a prática clínica. Ann Phys
2753.2009.01171.x [ Links ] Rehabil Med. 2012; 55 (7): 454-65. DOI:
4. Anderson I. Avaliação multidimensional da 10.1016 / j.rehab.2012.08.003 [ Links ]
úlcera de perna. Nurs Times 2012; 108 (13): 17- 14. Coleman S, Gorecki C, Nelson EA, Closs SJ,
8, 20. [ Links ] Defloor T, Halfens R, et al. Fatores de risco do
5. Meyer V, Kerk N, Meyer S, Goerge T. paciente para o desenvolvimento de úlcera por
Diagnóstico diferencial e terapia de úlceras de pressão: revisão sistemática. Int J Enfermeira
perna. J Dtsch Dermatol Ges. 2011; 9 (12): Stud. 2013; 50 (7): 974-1003. DOI: 10.1016 /
1035-51. DOI: 10.1111/j.1610- j.ijnurstu.2012.11.019 [ Links ]
0387.2011.07814.x [Links] 15. Joseph J, Clifton SD. Conhecimento dos
6. Howley MJ, Chou EY, Hansen N, Dalrymple enfermeiros sobre avaliação de risco de úlcera
PW. O impacto financeiro a longo prazo da imple- por pressão. Nurs Stand 2013; 27 (33): 54, 56,
mentação do registro eletrônico de saúde. J Am 58-60. DOI: 10.7748 /
Med Inform Assoc. 2015; 22 (2): 443-52. DOI: ns2013.04.27.33.54.e7057R1TVS [ Links ]
10.1136 / amiajnl-2014-002686 [ Links ] 16. McGinnis E, Greenwood DC, Nelson EA,
7. Shang N, Maddow C, Kannampallil TG, Rei B, Nixon J. Um estudo de coorte prospectivo de
Franklin A. Importância da comunicação verbal fatores prognósticos para a cicatrização de úlce-
na era eletrônica. Ann Emerg Med. 2012; 60 (4 ras por pressão no calcanhar. Idade
Supl): S90-1. DOI: Envelhecimento 2014; 43 (2): 267-71. DOI:
https://doi.org/10.1136/amiajnl-2014-002686 [ 10.1093 / envelhecimento / aft187 [ Links ]
Links ] 17. Garcia-Fernandez FP, Pancorbo-Hidalgo PL,
8. Greer N, Foman NA, MacDonald R, Dorrian J, Soldevilla Agreda JJ. capacidade preditiva de
Fitzgerald P, Rutks I, et al. Terapias avançadas escalas de avaliação de risco e julgamento clínico
para tratamento de feridas para úlceras diabéti- para úlceras por pressão: uma meta-análise. J
cas, venosas e arteriais que não cicatrizam; uma Ferida Ostomia Continente Enfermeira. 2014; 41
revisão sistemática. Ann Intern Med. 2013; 159 (1): 24-34. DOI: 10.1097 /
(8): 532-42. DOI: 10.7326 / 0003-4819-159-8- 01.WON.0000438014.90734.a2 [ Links ]
201310150-00006 [ Links ] 18. Alex R, Ratnaraj B, Winston B, Samson
9. Centro Oxford de Medicina Baseada em Devakiruba DN, Samuel C, John J. et al. Fatores
Evidências. Oxford Center for Evidence Based de risco para úlceras nos pés em pacientes com
Medicine. Níveis de evidência [Internet]. Oxford; diabetes mellitus - um breve relatório de vellore,
2009 [citado 2015 mar 11]. Disponível em: sul da Índia. Indian J Community Med [Internet].
http://www.cebm.net/oxford-centre-evidence- 2010 [cited 2015 Apr 29]; 35 (1): 183-5.
based-medicine-levels-evidence-march-2009/ [ Disponível em:
Links ] https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PM
www.revistapodologia.com 15
C2888355/ [ Links ] Med Insights Endocrinol Diabetes [Internet].
19. Ikem R, Ikem I, Adebayo O, Soyoye D. Uma 2014 [cited 2015 Apr 29]; 7: 31-9. Disponível
avaliação da doença vascular periférica em em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/arti-
pacientes com úlcera diabética no pé. Pé cles/PMC4257475/ [ Links ]
(Edinb). 2010; 20 (4): 114-7. DOI: 10.1016 / 29. Nehring P, Mrozikiewicz-Rakowska B,
j.foot.2010.09.002 [ Links ] Krzyżewska M, Sobczyk-Kopcioł A, Płoski R,
20. Altenburg N, Joraschky P, Barthel A, Bittner Broda G, et al. Fatores de risco para pé diabético
A, Pöhlmann K, Rietzsch H, et al. Consumo de em pacientes com diabetes tipo 2: um estudo
álcool e outras condições psicossociais como transversal de controle de caso. J Diabetes
fatores importantes no desenvolvimento de úlce- Metab Disord [Internet]. 2014 [cited 2015 Apr
ras nos pés diabéticos. Diabet Med. 2011; 28 (2): 9]; 13: 79. Disponível em:
168-74. DOI: 10.1111 / j.1464- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PM
5491.2010.03151.x [ Links ] C4128535/ [ Links ]
21. Apelqvist J, Elgzyri T, Larsson J, Löndahl M, 30. Moffatt CJ, Doherty DC, Smithdale R,
Nyberg P, Thörne J. Fatores relacionados ao des- Franks PJ. Preditores clínicos de cicatrização de
fecho da úlcera neuroquímica / isquêmica do pé úlceras nas pernas. Br J Dermatol. 2010; 162
em pacientes diabéticos. J Vasc Surg. 2011; 53 (1): 51-8. DOI: 10.1111 / j.1365-
(6): 1582-8. DOI: 10.1016 / j.jvs.2011.02.006 [ 2133.2009.09397.x [ Links ]
Links ] 31. Dinh T, Tecilazich F, Kafanas A, Doupis J,
22. Monteiro-Soares M, Boyko EJ, Ribeiro J, Gnardellis C, Leal E, et al. Mecanismos envolvi-
Ribeiro I, Dinis-Ribeiro M. Fatores preditivos para dos no desenvolvimento e na cicatrização da
ulceração do pé diabético: uma revisão sistemá- ulceração do pé diabético. Diabetes 2012; 61
tica. Diabetes Metab Res Rev. 2012; 28 (7): 574- (11): 2937-47. DOI: 10.2337 / db12-0227 [
600. DOI: 10.1002 / dmrr.2319 [ Links ] Links ]
23. Moura Neto A, Zantut-Wittmann DE, 32. Gil T, Pistunovich Y, Kulikovsky M, Elmalah
Fernandes TD, Nery M, Ribeiro Parisi MC. Fatores I, Krausz Y, Mettanes I, et al. Um estudo prospec-
de risco para ulceração e amputação no pé dia- tivo caso-controle de feridas não cicatrizantes
bético: estudo em uma coorte de 496 pacientes. dos membros inferiores - o valor das biópsias
Endócrino 2013; 44 (1): 119-24. DOI: 10.1007 / para o carcinoma ulcerativo. J Eur Acad
s12020-012-9829-2 [ Links ] Dermatol Venereol. 2015; 29 (2): 337-45. DOI:
24. Pickwell KM, Siersma VD, Kars M, Holstein 10.1111 / jdv.12550 [ Links ]
PE, Schaper NC. Doença do pé diabético: impac- 33. Abolfotouh MA, Alfaifi SA, Al-Gannas AS.
to da localização da úlcera na cicatrização da Fatores de risco de pé diabético na Arábia
úlcera. Diabetes Metab Res Rev. 2013; 29 (5): Saudita central. Saudi Med J. 2011; 32 (7): 708-
377-83. DOI: 10.1002 / dmrr.2400 [ Links ] 13. [ Links ]
25. Baba M, Davis WA, Davis TME. Um estudo 34. Nehring P, Makowski A, Mrozikiewicz-
longitudinal da ulceração do pé e seus fatores de Rakowska B, Sobczyk-Kopcioł A, Płoski R,
risco em pacientes comunitários com diabetes Karnafel W. Fatores de risco de pé diabético de
tipo 2: o Fremantle Diabetes Study. Diabetes Res origem neuropática em pacientes com diabetes
Clin Pract. 2014; 106 (1): 42-9. DOI: 10.1016 / tipo 2. Endokrynol Pol. 2015; 66 (1): 10-4. DOI:
j.diabres.2014.07.021 [ Links ] 10.5603 / EP.2015.0003 [ Links ]
26. Siersma V, Thorsen H, Holstein PE, Kars M, 35. Parker CN, Finlayson KJ, Shuter P, Edwards
Apelqvist J, Jude EB, et al. Importância dos fato- HE. Fatores de risco para cicatrização tardia em
res que determinam a baixa qualidade de vida úlceras venosas da perna: uma revisão da litera-
relacionada à saúde em pessoas com úlcera no tura. Int J Clin Pract. 2015; 69 (9): 967-77. DOI:
pé diabético: o estudo Eurodiale. Diabet Med. 10.1111 / ijcp.12635 [ Links ]
2013; 30 (11): 1382-7. DOI: 10.1111 / 36. França P, Seghieri G, Gulisano M, De Bellis
dme.12254 [ Links ] A, Toni S, Tedeschi A, et al. O papel da mobilida-
27. Iversen MM, Tell GS, Espehaug B, Midthjell de articular na avaliação e monitoramento do
K, Graue M, Rokne BB, et al. A depressão é um risco de úlcera no pé diabético. Diabetes Res Clin
fator de risco para úlceras nos pés diabéticos? 11 Pract. 2015; 108 (3): 398-404. DOI: 10.1016 /
anos de acompanhamento do Estudo de Saúde j.diabres.2015.04.001 [ Links ]
Nord-Trondelag (HUNT). J Complicações em 37. St-Supery V, Tahiri Y, Sampalis J, Brutus JP,
Diabetes. 2015; 29 (1): 20-5. DOI: 10.1016 / Harris PG, Nikolis A. Avaliação da cicatrização de
j.jdiacomp 2014.09.006 [ Links ] feridas: existe a metodologia ideal para um
28. Fawzy OA, Arafa AI, Wakeel MA, Abdul ambiente de pesquisa? Ann Plast Surg. 2011; 67
Kareem SH. Pressão da planta como ferramenta (2): 193-200. DOI: 10.1097 /
de avaliação de risco para ulceração do pé diabé- SAP.0b013e3181f3e0e8 [ Links ]
tico em pacientes egípcios com diabetes. Clin 38. Scotton MF, Miot HA, Fernandes Abbade LP.
www.revistapodologia.com 16
Fatores que influenciam a cicatrização de úlceras Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2012 [cited 2015
venosas crônicas nas pernas: uma coorte retros- May 15]; 46 (4): 856-62. Disponível em:
pectiva. An Bras Dermatol [Internet]. 2014 [cited http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v46n4/en_11.
2015 May 15]; 89 (3): 414-22. Disponível em: pdf [ Links ]
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PM
C4056698/ [ Links ] Recebido: 30 de janeiro de 2017; Aprovado: 27
39. Beeckman D, Van Lancker A, Van Hecke A, de novembro de 2017
Verhaeghe S. Uma revisão sistemática e metaná-
lise da dermatite associada à incontinência, Autor correspondente: María Jesús Samaniego
incontinência e umidade como fatores de risco Ruiz, Universidade Católica de Valência San
para o desenvolvimento de úlcera por pressão. Vicente Mártir, Escola de Doutorado 65. 46008 -
Res Enfermeira Saúde. 2014; 37 (3): 204-18. [ Valência, Espanha mariaje88@gmail.com
Links ]
40. Bates-Jensen BM, McCreath HE, Patlan A. Este é um artigo de Acesso Aberto, distribuído
Detecção subepidérmica de umidade de danos sob os termos da Licença de Atribuição Creative
nos tecidos induzidos por pressão no tronco: os Commons, que permite uso, distribuição e repro-
resultados do estudo de detecção de úlcera por dução irrestritos em qualquer meio, desde que o
pressão. Regeneração de feridas. 2017; 25 (3): trabalho original seja devidamente citado.
502-11. DOI: 10.1111 / wrr.12548. [ Links ]
41. Moura de Araújo T, Moura de Araújo MF, Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 419
Caetano JA. Usando a Escala de Braden e foto- 05403-000 São Paulo - SP / Brasil
grafias para avaliar o risco de úlcera por pressão. Tel./Fax: (11) 3061-7553
www.revistapodologia.com
>>> 1995 >>> 2019 = + de 24 anos >>>
www.revistapodologia.com 17
Pé Diabético.
Trabalho apresentado por Solange María Luchtenberg, como requisito parcial para a conclusão do
curso de Educação Profissional de Nível Técnico na área da Saúde com Habilitação de Técnico em
Podologia do INA – Instituto Brasileiro de Naturopatia Aplicada de Blumenau, Brasil.
Orientador: Professor Marcelo Kertichka.
www.revistapodologia.com 19
4.1 Óleo de girassol ticas e terapêuticas, principalmente as educati-
4.2 Calêndula vas (BOWKER, 2002, p. XV).
4.3 Citronela
4.4 Alecrim 2. REVISÃO LITERÁRIA
4.5 Óleo de copaíba
4.6 Gengibre 2.1 Diabetes: Aspectos epidemiológicos
4.7 Cravo
4.8 Canela Em 1985 estimava-se que existissem 30 milhõ-
4.9 Lavanda es de adultos com diabetes no mundo; esse
4.10 Melaleuca número cresceu para 135 milhões em 1995, atin-
4.11 Lemon grass gindo 173 milhões em 2002, com projeção de
4.12 Tomílho chegar a 366 milhões de indivíduos no ano de
5. ALTA FREQUÊNCIA 2030, dos quais dois terços vivendo em países
6. LED´S em desenvolvimento (LYRA, 2006, p. 61).
7. OZONOTERAPIA O número de indivíduos diabéticos está aumen-
8. PÉS DIABÉTICOS: CALÇADOS E MEIAS tando devido ao crescimento e ao envelhecimen-
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS to populacional, à maior urbanização, à crescen-
10. REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS te prevalência de obesidade e sedentarismo, bem
como à maior sobrevida de pacientes com DM
1. INTRODUÇÃO (SILVA, 2009, p. 9).
Crescente problema de saúde pública, o diabe- O diabetes representa também carga adicional
tes mellitus vem aumentando consideravelmente à sociedade, em decorrência da perda de produ-
na população mundial. Acometendo pessoas de tividade no trabalho, aposentadoria precoce e
todas as classes sociais independente de cor ou mortalidade prematura (STEVES, 2006, p. 9).
raça. Silenciosa e fatal, essa doença é uma dis- Os 6 principais fatores de risco para gerar
função metabólica de etiologia múltipla. Requer “anos de vida perdidos ou ajustados por incapa-
cuidados multidisciplinar e mudanças de hábitos cidade” no mundo em 2015 foram: alimentação
para promover uma melhor qualidade de vida. inadequada, pressão arterial elevada, índice de
massa corporal elevado, glicemia de jejum eleva-
A ocorrência do diabetes aumenta significativa- da, uso de álcool e drogas e uso de tabaco (LAN-
mente o risco de doenças cardiovasculares, GOWISK, 2018, p. 12).
perda visual, doença renal, vasculares e princi- Embora o aumento na prevalência do diabetes
palmente nos membros inferiores. Para as pesso- ocorra principalmente na população de adultos e
as diagnosticadas com diabetes mellitus é de de idosos, existem evidências de que o diabetes
suma importância manter seus pés saudáveis e tipo 2 também está se tornando mais frequente
bem cuidados, pois a maior preocupação é uma em crianças e adolescentes (LYRA, 2006, p. 61).
complicação crônica, uma possível amputação No Brasil, um estudo realizado na comunidade
de seus membros inferiores. nipo-brasileira mostrou aumento vertiginoso na
prevalência de DM, cuja taxa passou de 18,3%
Quando pensamos no caminhar não damos a em 1993, para 34,9% em 2000, evidenciando o
devida importância a parte essencial na execu- impacto de alterações no estilo de vida, em par-
ção desta caminhada, os nossos pés. Na medida ticular do padrão alimentar, interagindo com pro-
que envelhecemos e as doenças aparecendo, vável suscetibilidade genética (SILVA, 2009, p.
nossos pés também passam por etapas e fragili- 9).
dades vão aumentando. Por essa e outras razões
que a equipe multidisciplinar onde o podólogo, Combinando as estimativas para 25 países lati-
junto com a equipe, começa um trabalho de edu- no-americanos, pode-se inferir que os custos
cação à pessoa portadora do diabetes mellitus. decorrentes da perda de produção pela presença
de DM podem ser cinco vezes maiores que os
A importância de se reeducar, o exercício físico, direitos (STEVES, 2006, p. 9).
controlar os níveis de açúcar e manter um meta- O diabetes é responsável por 50% a 70% das
bolismo regulado, lhe promoverá uma melhor amputações não traumáticas de membros infe-
qualidade de vida. riores, e é a principal causa de cegueira adquiri-
da (LANGOWISK, 2018, p. 12).
Os fatos de que a incidência do diabetes está A preocupação com a situação atual do diabe-
aumentando e que 15% dos diabéticos desenvol- tes e do problema que ele representa para todos
vem úlceras nos pés durante sua vida realçam a os países foi suficiente para que se tornasse o
necessidade de implementar estratégias profilá- tema de uma Assembleia das Nações Unidas, em
www.revistapodologia.com 20
setembro de 2011, fato que chama a atenção, populações jovens, assim como o desenvolvimen-
pois pela segunda vez na história um assunto da to da síndrome metabólica, associada a doenças
área de saúde evidenciou essa necessidade cardiovasculares na maturidade (C, C, B) (OLI-
(GOLBERT, 2017, p. 12). VEIRA, 2015, p. 71).
O DMG é definido como a intolerância aos car-
2.2 Classificação boidratos, de gravidade variável, com início ou
primeiro reconhecimento durante a gravidez
Diabetes Mellitus é uma condição caracteriza- (COUTINHO, 2010, p. 518).
da por anormalidades na utilização de glicose, É a hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de
associadas com elevação de sua concentração intensidade variada, geralmente se resolvendo no
sanguínea (BARKER, 1993, p. 833). período pós-parto, mas retomando anos depois
De acordo com a Organização Mundial da em grande parte dos casos (STEVES, 2006, p.
Saúde e pela Associação Americana de Diabetes 13).
(ADA) se divide em quatro classes clínicas, A hiperglicemia durante a gestação também
Diabetes mellitus tipo 1 (DM1), Diabetes mellitus afeta os filhos dessas mulheres aumentando os
tipo 2 (DM2), outros tipos específicos de riscos dessas crianças desenvolverem obesidade,
Diabetes mellitus e Diabetes mellitus Gestacional síndrome metabólica e diabetes na vida futura
(DMG), além da glicemia de jejum alterada (GJA) (NEGRATO, 2017, p. 10).
e tolerância diminuída à glicose (TDG), ambas
condições conhecidas atualmente como pré-dia- 2.3 Anatomia do pé
betes e consideradas fatores de risco para o DM
e doenças cardiovasculares (STEVES, 2006, p. 2.3.1 Ossos do pé
12).
O DM1 resulta da destruição das células beta A anatomia é uma palavra grega, que significa
do pâncreas por autoimunidade, causando defi- cortar em partes, cortar de permeio, isto é cortar
ciência de insulina (LANGOWISK, 2018, p. 12). separado, sem destruir os elementos componen-
As manifestações clinicas do diabetes inclui tes, anatomia corresponde em português disse-
poliúria, polidipsia e polifagia. A poliúria e a mic- cação, sendo a parte da biologia que estuda a
ção aumentada, a polidipsia e a sede aumentada forma e a estrutura dos seres vivos (CASTRO,
e a polifagia e o aumento do apetite (BRUNNER, 1985, p. 01)
2002, p. 933). É o ramo da biologia que estuda a estrutura e
organização dos seres vivos, tanto externa quan-
O tratamento requer a aplicação de insulina to internamente, macro e microscopicamente, a
externa, pois o pâncreas reduz (ou para) a produ- constituição e o desenvolvimento dos seres orga-
ção de insulina (BEGA, 2008, p. 247). nizados (BEGA, 2010, p. 69).
Geralmente, tem seu início na infância ou na As ciências da anatomia e da fisiologia são o
adolescência, estando associado a mecanismos fundamento para a compreensão das estruturas
auto-imunes ainda não bem definidos, como e das funções do corpo humano (TORTORA,
infecções virais e processos alérgicos (YAMADA, 2017, p. 01).
2011, p. 13). Em média, o pé contém 26 ossos, 100 ligamen-
O Diabetes Mellitus tipo 2 refere-se a uma con- tos e 20 músculos, além de uma intricada rede
dição heterogênea que descreve a presença de de nervos e vasos sanguíneos (KEET, 2010, p.
hiperglicemia em associação a deficiência relati- 54).
va de insulina (PORTH, 2010, p. 1080). As falanges do pé são em número de quatorze,
A maioria dos portadores deste tipo de diabe- sendo divididas em proximais, medias e distais,
tes apresenta sobrepeso ou obesidade, podendo com exceção no hálux, que é formado pelas
necessitar de insulina exógena para o controle falanges proximal e distal (CASTRO, 1985, p. 35).
metabólico, porém, não dependem desta para Sendo que o tarso é constituído por sete ossos
sua sobrevivência (STEVES, 2006, p. 12). que são o tálus, calcâneo, navicular, cubóide e
DM2 pode ocorrer em qualquer idade, mas é três ossos cuneiformes, sendo o lateral, intermé-
geralmente diagnosticado após os 40 anos dio e o medial (KOCH, 2005, p. 76).
(SILVA, 2009, p. 14).
O tratamento atual do DM2 visa manter o con- Assim como nas mãos, os pés possuem cinco
trole glicêmico adequado, seja com dieta hipoca- ossos longos, os chamados metatarsos, que con-
lórica, aumento da prática de exercícios físicos sistem em cabeça, corpo e base, cinco dos ossos
ou uso de medicações (ARAUJO, 2000, p. 509). tarsais, cujo nome é dado ao conjunto dos sete
O aumento na prevalência da obesidade na ossos restantes do pé, formam o mediopé e os
adolescência registrado nos últimos anos expli- outros dois constituem o retropé (OLDS, 2005, p.
caria, em grande parte, o avanço do DM2 nas 398).
www.revistapodologia.com 21
Figura 2: Músculos do pé.
Figura 1: Ossos do pé Fonte: https://www.auladeanatomia.com
Fonte: www.anatomiaemfoco.com.br Acessado em 25 jul. 2019.
Acessado em 25 jul. 2019.
cuito de tubos fechados por onde o sangue é con-
2.3.2 Músculos do pé duzido (BEGA, 2010, p. 149).
A função da circulação é atender às necessida-
Os músculos são elementos ativos do movi- des dos tecidos, transportar nutrientes para os
mento, atuando sobre os ossos e as articulações, tecidos, transportar os produtos finais do meta-
dando movimento ao corpo (CRUZ, 2006, p. bolismo para longe deles, conduzir hormônios de
242). uma parte do corpo para outra e, em geral, man-
O músculo extensor curto dos dedos tem qua- ter um ambiente adequado, nos líquidos teci-
tro partes e está localizado profundamente em duais para a sobrevivência e funcionamento das
relação aos tendões do músculo extensor longo células (GUYTON , 2002, p. 147).
dos dedos, o qual estende os segundos e o quin- Causas venosas, linfáticas ou sistêmicas
to dedos nas articulações metatarsofalangicas podem produzir o edema crônico do membro
(TORTORA, 2017, p. 397). inferior (WAY, 1993, p. 576).
Tanto nos músculos quanto nos tendões pode- O retorno venoso é iniciado superficialmente
se encontrar receptores do sistema nervoso peri- quando as veias profundas surgem como veias
férico, como o órgão tendinoso de golgi (OTG) digitais plantares nas faces plantares dos dedos,
(BEGA, 2014, p. 43). estas veias drenam proximamente e recebem
veias de uma rede venosa plantar, da planta do
2.3.3 Sistema Circulatório pé, para formar quatro veias metatársicas plan-
tares (OLIVEIRA, 2013, p. 03).
O sistema circulatório é uma vasta rede de
tubos chamados vasos, no interior dos quais cir- 2.3.4 Sistema Linfático
culam os humores – o sangue e a linfa, de vários
tipos e calibres que põe em comunicação todas O sistema linfático é constituído pela linfa,
as partes do corpo e dentro destes tubos circula vasos e órgãos linfáticos um sitema paralelo ao
o sangue impulsionado pelas contrações rítmicas circulatório constituído por uma vasta e comple-
do coração. É composto pelo coração, vasos san- xa rede de pequenos vasos, válvulas, condutos
guíneos, vasos linfáticos, sangue, linfa, líquido (vasos linfáticos), por onde o sangue circula e
cefalorraquidiano e líquido intercelular. É um sis- onde a parte fluída do plasma atravessa esses
tema fechado, sem comunicação com o exterior capilares repassando aos espaços dos tecidos,
(VIANA, 2007, p. 21). uma vez que o plasma deixa o sistema vascular e
O aparelho circulatório pode ser separado em se introduz nesses espaços – fluído linfático ou
duas partes: Sistema cardiovascular ou sanguífe- linfa. Esses espaços permitem que o fluído linfá-
ro, formado pelo coração e os vasos sanguíneos tico entre em contato com cada célula dos teci-
(artérias, veias e capilares), que formam um cir- dos (VIANA, 2007, p. 22).
www.revistapodologia.com 22
2.6 Pé Diabético
Figura 8: Vitiligo
Fonte:
https://www.fisioterapiaparatodos.com/p/doe
ncas-da-pele/cura-para-o-vitiligo
Acessado em 25 jul. 2019.
2.7.4 Psoríase
2.7.11 Eritema de Pé
Figura 13: Granuloma anular
Fonte: Lithner e Hietala descrevem um sinal cutâneo
http://www.clinicalaserdebelem.com.pt/Doenc de insuficiência vascular em diabéticos. Esse eri-
a/Mostrar?IdDoenca=6 tema sem necrose parece ser um sinal de gan-
Acessado em 25 jul. 2019. grena incipiente no pé diabético. A vermelhidão
bem demarcada correlaciona-se com destruição
óssea subjacente, que pode ser confirmada pelos
2.7.9 Infecção Podal raios x.
Pacientes com infecção podal, mesmo grave, O eritema pode envolver a perna, bem como o
podem ser pouco sintomáticos devido à neuropa- pé. Ele é diferenciado da erisipela pela tempera-
tia. Febre e sintomas gerais são frequentemente tura normal do paciente e pela ausência de leu-
subdimensionados pelos pacientes. cocitose e neutrofilia. O envolvimento dos peque-
nos vasos parece ser importante, ainda que a
O exame físico do pé visa a detecção de sinais descompensação cardíaca seja o fator precipi-
locais de inflamação (aumento, vermelhidão, tante mais comum.
rubor), de infecção (secreção, odor fétido) e de O mesmo autor observou púrpura não palpável,
necrose. Em decorrência das características ana- frequente, evidente em áreas tanto eritematosas
www.revistapodologia.com 29
quanto não eritematosas das pernas de paciente 2.7.13 Alterações ungueais
diabéticos idosos (BOWKER, 2002, p. 199).
As onicomicoses são infecções fúngicas
comuns nas unhas dos idosos, tanto das mãos
quanto dos pés. Sua prevalência pode ser expli-
cada por fatores como aumento da incidência de
imunodeficiências relacionadas à idade da popu-
lação. O uso de calçados fechados e/ou úmidos,
andar descalço em banheiros públicos e traumas
frequentes são fatores que influenciam essa ele-
vada taxa de prevalência.
2.7.19 Glucagonoma
3. FÚNGICAS
3.1 Dermatofitoses
3.3 Eczema
4.2 Calêndula
Óleos essenciais são frações voláteis obtidas
por certos processos e de várias partes de plan- Um tipo de AGE é a Calêndula officinalis, muito
tas aromáticas, que apresentam princípios ativos comum no mediterrâneo e popularmente conhe-
com propriedades terapêuticas. Embora asse- cida como malmequer. O uso tópico do óleo
melham ao material lipídico, são diferentes em desta planta foi sugerido como recurso terapêuti-
alguns aspectos por serem destiláveis por vapor co pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
de água, serem dotados de aromas e apresentar (ANVISA) devido a suas ações terapêuticas
estrutura química diferente. antiinflamatórias e cicatrizantes. É indicado no
Exemplos: óleo essencial de laranja doce, óleo tratamento de lesões superficiais, como queima-
essencial de melaleuca (JUSTINO, 2014, p. 242). duras e escaras, feridas e ulcerações dérmicas
Os óleos essenciais são derivados de essências (CARVALHO, 2016, p. 629).
www.revistapodologia.com 40
4.3 Citronela (Cymbopogon nardus) óleo provém de Siri Lanka. Propriedades: analgé-
sico, anestésico, antiodontálgico, antiemético,
É uma planta de clima tropical ou subtropical. antinevrágico, antiséptico, antiespasmódico,
Não suporta o frio, e as geadas causam a morte estimulante do apetite, afrodisíaco, carminativo,
das plantas. No seu período de crescimento, é cáustico, cicatrizante, desinfetante, inseticida,
exigente em chuvas, mas próximo á colheita o facilitador do parto, esplenético, tônico estoma-
excesso de precipitação afeta o teor e a qualida- cal, tônico para o útero e vermífugo (SELLAR,
de do óleo. É cultura exigente de luz (intensidade 2002, p. 202).
luminosa e horas de luz) e em calor (SILVA, 2004
p. 200). 4.8 Canela (Cinnamomum zeylanicum)
4.4 Alecrim (Rosmarinus officinalis) Considerada pelos antigos como uma das mais
importantes fragrâncias aromáticas, a canela já
É da família botânica das labiadas e possui era comercializada entre a Índia, China e Egito
como principais componentes: pineno, limoneno, há mais de 4 mil anos. Composição: eugenol,
linalol, eucaliptol, borneol, canfeno e terpineol. É ácido cinâmico, aldeído benzênico, aldeído cinâ-
usado principalmente para artrite, cansaço men- mico, benzoato de benzila, furfurol, safrol, cime-
tal, fraqueza geral, perda de memória, dores nas no, dipenteno, felandrenos, pineno (CORAZZA,
juntas, piolho, sarna, asma e bronquite (ANDREI, 2002, p. 169).
2006, p. 64).
4.9 Lavanda (Lavandula Angustifolia)
4.5 Óleo de Copaíba
Ao contrário de que muitas pessoas pensam,
Trata-se de um líquido transparente, viscoso, as maravilhosas flores roxas que dominam as
de sabor amargo, de amplo e tradicional empre- partes mais baixas dessa região não são da
go medicinal popular como anti-inflamatório, lavanda propriamente dita. Na verdade, essas flo-
antisséptico, cicatrizante, antimicrobiano, além res são de lavandinha (lavandula x intermedia),
de outras indicações (RODRIGUES, 2014, p. que resulta de um cruzamento entre lavanda ver-
362). dadeira e a lavandula spica; além de essa última
possuir aroma mais próximo da cânfora, ela é
4.6 Gengibre (Zingiber officinale) bem maior e produz uma quantidade também
maior de óleo essencial (PRICE, 2014, p. 241).
Uma das especiarias mais utilizadas em ali-
mentos, é reconhecido por suas propriedades 4.10 Melaleuca (Melaleuca alternifólia)
curativas na medicina tradicional. Sua variedade
de usos medicinais é devido ao seu uso no trata- Esta árvore, nativa da Austrália, tem sido utili-
mento das várias doenças gastrointestinais, zada há muito tempo por sua característica
como náuseas, vômitos, desconfortos abdomi- antisséptica. Os aborígines usavam emplastos
nais, diarréia, para o tratamento de artrite, reu- feitos com as folhas de tea tree em feridas e cor-
matismo, dor, desconforto muscular, para a alívio tes, e queimavam as folhas para aliviar a conges-
de várias doenças cardiovasculares e doenças tão. O óleo de tea tree é uma das ferramentas
metabólicas. Além dessas propriedades bem mais poderosas da aromaterapia na luta contra
documentadas de gengibre, estudos científicos bactérias, fungos e vírus (MAXWELL, 2000, p.
recentes revelaram que o gengibre também pos- 29).
sui propriedades anticancerígenas em uma Na podologia, o óleo essencial de melaleuca
ampla variedade de modelos experimentais está presente em procedimentos para tratamen-
(BARRETO, 2012, p. 259). to e prevenção de pés acometidos por onicomico-
ses, onde atua como fungicida e cicatrizante. É
4.7 Cravo (Eugenia Caryophyllata) também muito importante associar outros óleos
essenciais para potencializar ação, como, por
Uma árvore sempre verde em forma de coluna exemplo, o cravo e o tomilho. Essa associação,
que pode chegar a nove metros de altura. Ela se além de potencializar a ação antifúngica, fortale-
desenvolve melhor em lugares claros que de a ce os tecidos, deixando-os saudáveis e mais
sombra de outras arvores. Os brotos de flor em resistente (ALVES, ano VI, p. 12).
forma de malmequer tem uma tonalidade
marrom avermelhada, e as folhas são pequenas 4.11 Lemon Grass
e de tom acinzentado. É natural das Ilhas
Molucas e da Indonésia, mas também é cultivado O Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf é originá-
em Zanzibar, Madagascar e Java. Boa parte do rio da Índia, sendo conhecido popularmente
www.revistapodologia.com 41
como capim-limão, capim-santo, capim-cidreira. tecidual, inúmeros fatores exógenos e endógenos
A espécie é cultivada para produção comercial de podem alterar os mecanismos de cicatrização da
óleo essencial, denominado internacionalmente pele resultando em disfunções na integridade
como "lemon grass". Seu óleo é amplamente uti- cutânea, tais como a fibrose excessiva ou a per-
lizado para fins medicinais, sobretudo na forma sistência de feridas (PAULA, 2016, p. 56).
de chá, e tem seu uso e aplicação nas indústrias Na primeira década do segundo milênio a
farmacêuticas, alimentícias, de cosméticos e per- podologia começou a explorar de maneira muito
fumaria, bem como para obtenção do citral, o mais consistente a laserterapia e seus benefícios
principal componente do seu óleo essencial com documentação, a princípio muito amadora,
(MARTINAZZO, 2007, p. 68). mas de maneira muito inovadora (VENTURA,
2014, p. 5).
4.12 Tomilho (Thymus vulgaris)
Os LED’s têm se mostrado como excelentes
O tomilho é uma plantinha que se desenvolve recursos em ascensão em numerosas áreas de
com muita rapidez. Embora sejam muitas as Saúde, incluindo a Podologia, nos tratamentos
suas variedades, diversas delas são bem familia- de: onicocriptose, feridas diabéticas, onicomico-
res aos jardineiros. Para a feitura do óleo essen- se, verruga plantar, entre outros (RIBEIRO, ano
cial, utiliza-se apenas uma única espécie que VII, p. 15).
possui pequeninas folhas em tom verde-profun- Há muito que ser pesquisado ainda na área de
do, que forma um gracioso arbusto inteiramente fototerapia por Laser e LED de baixa intensidade,
ramado. Seu desenvolvimento é mais abundante mas já é possível beneficiar os pacientes com
no sul da França (PRICE, 2014, p. 270). esta modalidade terapêutica, desde que haja cri-
térios sérios e bem definidos para sua indicação,
5. ALTA FREQUÊNCIA assim como uma avaliação criteriosa quanto às
contraindicações e cuidados nas aplicações
Trata-se de um aparelho que produz uma des- (MADELLA, ano X, p. 17).
carga de energia elétrica no ar ou diretamente na Cada aparelho, conforme as suas especificaçõ-
pele do paciente. Essa descarga elétrica pela pro- es, apresenta um tempo diferente de aplicação
dução de O3, ou seja, gás ozônio, que apresenta (BEGA, 2014, p. 295).
propriedades bactericidas, bacteriostática e fun- A partir de todas estas informações podemos
gicida. Além disso, a ação direta da descarga elé- citar alguns tratamentos muito interessantes de
trica sobre a pele ou sobre a lesão produz emos- inte resse podológico realizados não apenas com
tasia, cauterização por meio da fulguração e a fototerapia, mas também com coberturas
aquecimento do tecido onde se faz a aplicação, especiais e técnicas específicas e desbridamento
aumentando o metabolismo e a oxigenação das e antissepsia dos tecidos (VENTURA, 2014, p.
células (neste caso, conforme a condição vascu- 12-13).
lar do paciente) (BEGA, 2008, p. 282).
7. OZONOTERAPIA
6. LED’S
A assim chamada ozonoterapia tópica pode se
A cicatrização cutânea é um processo fisiológi- apresentar como alternativa para auxílio no trata-
co dinâmico e complexo, caracterizado por uma mento de lesões em diabéticos, pois, além de
grande variedade de eventos celulares, molecula- seu poder antimicrobiano, estimula a formação
res e bioquímicos que interagem para que ocorra de novos vasos na região afetada, aumentando a
a reconstituição tecidual. Logo após o surgimen- irrigação local, acelerando a formação de tecido
to de uma lesão, há uma complexa liberação de de granulação e diminuindo o tempo de cicatriza-
mediadores que dão início ao processo de repa- ção, podendo, ainda, ser uma forma de induzir a
ro, o qual se inicia pela inflamação, fase da adaptação ao estresse oxidativo (CARDOSO,
migração de leucócitos e plaquetas; seguido pela 2010, p. 433).
fase proliferativa ou granulação, com destaque
para a angiogênese e para o aumento no número O ozônio medicinal tem propriedades altamen-
de fibroblastos; e finalmente, conclui-se com a te bactericida, fungicida e viricida, razão pela
remodelação. qual pode ser empregado na desinfecção de lesõ-
es, graças a sua capacidade de estimular a circu-
Esta última fase dura meses e tem como meta lação sanguínea e a cicatrização de tecidos
a melhoria nos componentes das fibras coláge- (RIBEIRO, ano VII, p. 17).
nas e a reabsorção de água para aumentar a A ozonioterapia tem mais evidência científica
força da cicatriz e diminuir sua espessura. Em no tratamento de úlceras crônicas, em especial
virtude da complexidade do processo de reparo em pacientes diabéticos, e no tratamento do pé
www.revistapodologia.com 42
diabético. Pequenas lesões nos pés de diabéticos menor que o pé, comprime os dedos e dificulta a
que evoluem com infecção e necrose em geral circulação; se for maior que o pé, podem ocorrer
levam à amputação de parte da perna (BARBO- dobras dentro do calçado, que pressionam a pele
SA, ano VII, p. 17). e provocam lesões superficiais nos pés. As costu-
ras das meias não devem ficar posicionadas
O uso do gás em doenças da pele e em feridas sobre o aparelho ungueal, para evitar traumatis-
parte do princípio de oxigenação e oxidação, pró- mos ungueais. Observar e orientar o cliente
prios do O3. Na podologia se intuiu o uso desse sobre o posicionamento correto das meias para
gás por meio de aparelhos de alta frequência, já promover mais conforto para os pés (JUSTINO,
usados por sua cauterização. Essa forma de apli- 2014, p. 186-187).
cação de ozônio, chamado de ozônio direto, é
muito volátil, devido à meia-vida do ozônio em 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
contato com os tecidos (BEGA, 2014, p. 312).
O podólogo é um graduado cujas atividades
8. PÉS DIABÉTICOS: CALÇADOS E MEIAS visam o diagnóstico e tratamento de distúrbios e
deformidades dos pés, utilizando as técnicas
Dados epidemiológicos demonstram que 50% terapêuticas de sua disciplina. A sua contribui-
das amputações são decorrentes do uso de cal- ção é muito importante tanto na prevenção como
çados inadequados. Por outro lado, nos sugere no tratamento no pé do paciente diabético. Na
que o uso de calçados apropriados pode reduzir área da atenção primária, seu papel será mais
em 58% recidiva de úlceras nos pés. Então nos preventivo, enquanto que em equipes multidisci-
resta avaliar os pés no aspecto geral e a compa- plinares terá que contribuir para a resolução dos
tibilidade dos pés em relação aos calçados que o processos e exercer uma conexão com todos os
paciente usa (BATISTA, 2017, p. 379). especialistas envolvidos, sem negligenciar suas
Se possível, o profissional deve retirar e calçar próprias atividades, bem como manter contato
o sapato no cliente, pois nesta ação já podem ser próximo com as equipes de cuidados primários e
identificadas algumas alterações que lhe darão cuidados domiciliares.
subsídios para a orientação e prevenção de pato-
logias que têm como causas o uso de calçado É um profissional muito importante para cuidar
inadequado. [...]. (JUSTINO, 2014, p. 186). do bem estar das pessoas com o foco na saúde.
O calçado confortável facilitará a função do pé. O podólogo é a cada dia mais reconhecido nas
Se for inadequado pode produzir lesões cutâne- diversas áreas da sociedade, mostrando para
as, deformidades e ser objeto de tortura, fonte todos a verdadeira necessidade e importância de
de transtornos e de patologias podais. É indis- cuidar dos pés.
pensável, portanto, conhecer as características Finalmente, é necessário estabelecer os meca-
de um bom sapato (VIANA, 2007, p. 115). nismos de formação específica em pé diabético
para que o profissional da podologia adquira o
No caso de pacientes e estágios iniciais de dia- máximo de conhecimento e habilidades nesta
bete, que não apresentam história de problemas patologia. Portanto, os cuidados dos pacientes
de pé, nem sinais de neuropatia, é possível que na prevenção do pé diabético e a competência
tudo o que seja necessário, seja apenas um sapa- dos profissionais, como os podólogos, é funda-
to adequadamente ajustado, feito de material mental para promover a saúde e a prevenção de
macio com uma sola que absorva choque. agravos.
Contudo, no caso de muitos pacientes, é possível
que os objetivos assinalados acima só possam 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ser atingidos com o uso de um calçado feito sob
prescrição [...]. (BOWKER, 2002, p. 688). ALVES, Samanta K. Óleos essenciais na podolo-
As meias são consideradas nossa segunda gia. Revista Evolução dos Pés, n. 28, p. 11-12,
pele, portanto tem a função de protegê-la. Por ano VI.
isso, temos que tomar o máximo de cuidado de ANAIS BRASILEIRO DE DERMATOLOGIA, 2003,
usar meias sem orientação (BATISTA, 2017, p. Rio de Janeiro. Anais Brasileiro de Dermatologia
385). [...]. Rio de Janeiro: [s. n.], 2003. Disponível em:
<http://dx.doi.org/ 10.1590/S0365-
O material adequado para as meias é o algo- 05962003000600010>. Acesso em: 6 ago.
dão, pois as meias feitas desse material são mais 2019.
confortáveis, causam menos atrito, se adaptam a ANDREI, Patrícia. Aromaterapia e suas aplica-
variações climáticas e absorvem mais a transpi- ções. Artigo de Revisão, São Paulo, 2006.
ração em relação as meias de material sintético. Disponível em:<www.saocamilo-sp.br/pdf/cader-
Deve se observar o tamanho da meia: se for nos/36/07_aromaterapia.pdf.>. Acesso em: 7
www.revistapodologia.com 43
ago. 2019. Disponível em: < www.rmmg.org/e xportar-
ARAÚJO, L. M. Batista et al. Tratamento do dia- pdf/1184/v20nesp14.pdf.>. Acesso em: 7 ago.
betes mellitus do tipo 2: novas opções. Arquivos 2019
Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. São CARVALHO, AFM, Feitosa MCP, Coelho NPMF,
Paulo: v. 44, n. 6, p. 509-518, dez 2000. Rebêlo VCN, Castro JG, Sousa PRG, et al. Low-
ATENÇÃO integral ao portador de pé diabético. level laser therapy and Calendula officinalis in
Brasil: [s. n.], 2011. repairing diabetic foot ulcers. Rev Esc Enferm
BARAN, Robert R. Doenças da unha: do diag- USP. 2016;50(4):626-632. DOI: Disponível em:
nóstico ao tratamento. Rio de Janeiro: Elsevier, <http://dx.doi.org/10.1590/S0080-
2011. Disponível 623420160000500013>. Acesso em: 7 ago.
e m : < h t t p : / / e l s ev i e r s a u d e. c o m . b r / w p - 2019.
content/uploads/20 12/0 9/2011-Baran-ESAM- CASTRO, S.V.; et al. Anatomia Fundamental.
PLE.pdf.>. Acesso em: 6 ago. 2019. São Paulo: Makron Books, 1985.
BARBOSA, Morais Clarice Pires. Que ozônio COLLET, B. S. Problemas do pé. In: ABRAMS,
nos proteja! Evolução dos Pés, 7 ano, n. 35, p. 17 W. B. BERKOW, R. (Ed.). Manual Merck de infor-
VII. mações médicas. 2 ed. São Paulo: Manole, 2002.
BARKER L. R. BURTON. J.R. ZIEVE. P. D. CORAZZA. S. Aromacologia uma ciência de
Princípios de Medicina Ambulatorial. 3. ed. Porto muitos cheiros. Os Óleos Essenciais. IV, 2002.
Alegre, 1993. CRUZ, A. P. Curso Didático de Enfermagem,
BARRETO, Alice Maria C. Efeitos do gengibre Módulo I. São Caetano do Sul, SP:Yendis, 2006.
(Zingiber officinale) em pacientes oncológicos DIRETRIZES da sociedade brasileira de diabe-
tratados com quimioterapia. Artigo de Revisão, tes. São Paulo: AC Farmacêutica, 2015.
Brasília, 2012. Disponível em: DIRETRIZES da sociedade brasileira de diabe-
bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/revista_ESC tes. São Paulo: Científica, 2017.
S_v22_n3_a08_efeitos_gengibre.pdf. Acesso em: DUARTE, Nádia. Pé diabético. Angiologia e
7 ago. 2019. cirurgia vascular. Pé diabético, [S. l.], 2011.
BATISTA, Fábio. Uma abordagem multidiscipli- Disponível em:
nar sobre o pé diabético. São Paulo: Andreoli, <www.scielo.mec.pt/pdf/ang/v7n2/v7n2a02.pdf
2010. .>. Acesso em: 6 ago. 2019.
BATISTA, Fábio. Uma abordagem multidiscipli- FARRER-HALLS, Gill. Guia completo dos óleos
nar sobre pé diabético. 2. ed. São Paulo: essenciais: como usar os óleos essenciais para a
Andreoli, 2017. saúde, a beleza e o bem-estar. Tradução.
BEGA, Armando, 1961. Tratado de Podologia. Marcello Cipolla. São Paulo: Pensamento Cultrix,
2. ed. Revisada e Ampliada. São Caetano do Sul, 2018.
São Paulo: Yendis, 2014. FERRARI, Sabrina et al. Podologias do pé do
BEGA, Armando. LAROSA, Paulo Ricardo idoso. Revistapodologia.com n. 54 fev 2014.
Ranconi. Podologia, Bases Clínicas e FREITAS, Maria C. F. Sintomas clínicos autonô-
Anatômicas. 1. ed. São Paulo: Martinari, 2010. mica. Uma complicação de alto risco no Diabetes
BEGA, Armando. Tratado de Podologia. 1 ed. mellitus tipo 1, São Paulo, 2008. Disponível em:
São Caetano do Sul, SP:Yndis, 2008. <www.scielo.br/ pdf/abem/v52n2/28.pdf.>.
BOWKER, John H. PFEIFER, Michael A. Levin e Acesso em: 6 ago. 2019.
O´Neal, O Pé Diabético. Tradução de Dr. Carlos GAGLIARDI, Antônio R. T. Neuropatia Diabética
Henrique de Araujo Cosendey e Dr. Erly Bon Periférica. Jornal Vascular Brasileiro, v. 2, n. 1,
Cosendey. 6. ed. Rio de Janeiro: Di-Livros Editora 2003.
Ltda, 2002. GERCHMAN, Fernando. Neuropatia Diabética
BRAMANTE, N. Clarice. “Pé diabético” ou Pé do Educação Médica Continuada DOR. São Paulo:
Diabético. Revistapodologia.com n. 34, p. 3, out Omnifarma LTDA, 2014. Disponível em:
2010. < h t t p : / / w w w . o m n i f a r m a .
BRUNNER & SUDDARTH, S.C.S. & B.G.B.; et al. com.br/omnifarma/detalhes.php?idp=4171b>.
Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 9. ed. Acesso em: 6 ago. 2019.
v. 4, Rio de Janeiro: Guanabara, 2002. GUYTON, A. C. HALL, J. E. Tratado de fisiologia
CAIAFA, J. S.; Atenção integral ao portador de médica. 9. ed, Rio de Janeiro: Guanabara, 2002.
pé diabético. Jornal Vascular Brasileiro, v. 10, n. JUSTINO, Jayme Roberto. BOMBONATO, Maria
4,2011. Aparecida. JUSTINO, Conceição A. de Paula.
CAILLIET, R. Dor no pé e no tornozelo. 3 ed. Podologia, Especializações Podológicas. São
Porto Alegre: Artmed, 2005. Paulo: Prol Gráfica LTDA, 2014.
CARDOSO, Cláudia Catelani. Ozonoterapia KAHN, Ronald C. Joslin. Diabetes Mellitus.
como tratamento adjuvante na ferida de pé dia- Tradução Alexandre Lins Werneck, Ane Rose
bético. Relato de caso, Minas Gerais, 2010. Bolner, Paulo Henrique Machado. 14 ed. Porto
www.revistapodologia.com 44
Alegre: Artmed, 2009. NAL NO BRASIL. Brasília: OPAS, 2017.
KEET, Louise. A Bíblia da Reflexologia: O guia Disponível em:
definitivo da massagem nos pés e nas mãos. <https://www.diabetes.org.br/profissionais/ima-
Tradução Gilson César Cardoso de Souza. São ges/pdf/diabetes-gestacional-relatorio. pdf.>.
Paulo: Pensamento, 2010. Acesso em: 6 ago. 2019.
KOCH, R.M.; WALTER, R. Anatomia e Fisiologia NOGUEIRA, Márcia. Fissuras, prevenção e tra-
Humana. Curitiba: Século XXI, 2005. tamento. Revistapodologia.com n. 23 dez 2008.
LEITE, Fernando Emanuel O. P. C. Mestrado OLDS, T. NORTON, K. Antropométrica: um livro
Integrado em Medicina. 2010. Mestrado sobre medidas corporais para o esporte e cursos
(Faculdade de Medicina) - Aluno, Porto, 2010. da área de saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Disponível em: <https://rep OLIVEIRA, V. A. DOS SANTOS, R. Revisão biblio-
o s i t o r i o - gráfica sobre condições de saúde dos pés e o uso
berto.up.pt/bitstream/.../Tese%20Mestrado%2 de calçados. 2013.
0P%20Diabtico.pdf.>. Acesso em: 6 ago. 2019. PAULA, Simone de. Ciência e saúde.
LIMA, D. P. Veira. Neuroartropatia de Charcot Comparação do laser e do led no processo de
do Pé Diabético: Identificação, Tratamento cicatrização em feridas cutâneas: uma revisão.
Conservador e Prevenção de Complicações. Revista jan- abr, p. 56, 2016.
Revista Portuguesa de Diabetes, Lisboa, 2016. PEDROSA, Hermelinda Cordeiro. Grupo de
Disponível em: Trabalho Internacional sobre Pé Diabético.
<www.revportdiabetes.com/.../RPD-Vol-11-nº-2- Brasília: Printed in Brazil, 2001. Disponível em:
Junho-2016-Artigo-Original-págs-51-...>. Acesso < 1 8 9 . 2 8 . 1 2 8 . 1 0 0 / d a b / d o c s
em: 6 ago. 2019. publicacoes/geral/conce_inter_pediabetico.pdf.>
LIMA, Maria Aparecida. Capacitação em beleza . Acesso em: 6 ago. 2019.
e saúde – São José dos Campos, 2010. PINHEIRO, Ana. Pé de Charcot. Uma visão atual
LINHA guia de diabetes mellitus. Paraná: Sesa, da neuroartropatia de Charcot. Pé de Charcot,
2018. Portugal, 2014. Disponível em:
LYRA, Ruy. CAVALCANTE, Ney. Diabetes <www.scielo.mec.pt/pdf/rpot/v22n1/v22n
Mellitus. 1. ed. Rio de Janeiro: Copyright, 2006. 1a03.pdf.>. Acesso em: 6 ago. 2019.
MACHADO, Ana I. M. Líquem plano: clínica e PRICE. S. Aromaterapia e as Emoções: como
aspectos etiopatogênicos. Faculdade de usar os óleos essenciais para equilibrar o corpo
Medicina, Coimbra, 2012. Disponível em: e a mente. 4ª ed, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
<https://estudo geral.uc.pt/bitstream/10 2014.
316/48135/1/TESE.pdf.>. Acesso em: 6 ago. PORTH, C. M.; MATFIN, G.; Fisiopatologia. v.
2019. 02, 2010.
MADELLA, J. Orlando. Abordagem do Podólogo. REVISTA Femina Diabetes gestacional: como
Evolução dos Pés, 9 ano, n.43, p. 5 IX. tratar?. [S. l.: s. n.], 2010.
MADELLA, J. Orlando. Luzes que curam. RIBEIRO, B. S. Revista Evolução dos Pés, p. 15,
Evolução dos Pés, 10 ano, n. 48, p. 17, X. ano VII, N. 37.
MARTINAZZO, A.P.; CORREA, P.C.; MELO, E.C.; RODRIGUES, Santina Santana. Uso medicinal
BARBOSA, F.F. Difusidade efetiva em folhas de do óleo de copaíba (Copaifera sp.) por pessoas
Cymbopogon citratus (D.C) Stapf submetidas à da melhor idade no município de Presidente
secagem com diferentes comprimentos de corte Médici, Rondônia, Brasil. Artigo, Rondônia, 2014.
e temperaturas do ar. Revista Brasileira de Disponível em:
Plantas Medicinais, v.9, n.1, p.68, 2007. < w w w. s c i e l o . o r g . c o / p d f / a c a g / v 6 3 n
MAXWELL, Clare. MAXWELL, Hudson. 4/v63n4a08.pdf.>. Acesso em: 7 ago. 2019.
Aromaterapia e massagem. São Paulo: Vitória SALAZAR, Simão B. Neuropatia Autonómica
Régia, 2000. Diabética: Clínica, Diagnóstico e Tratamento.
MILMAN, M. HSA et al. Pé diabético: avaliação 2016. Trabalho de Mestrado Integrado em
da evolução e custo hospitalar de pacientes inter- Medicina (Faculdade de Medicina) - Aluno,
nados no conjunto hospitalar de Sorocaba. Lisboa, 2015. Disponível em:
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & < h t t p s : / / p d f s . s e m a n t i c s c h o l a r. o r g
Metabologia. v. 45, n. 5, São Paulo: 2001. /8ae4/898c623839016c448b7d165b509558cf
MORAES, D, C. M.et al. Ação cicatrizante de 2f7e.pdf.>. Acesso em: 6 ago. 2019.
substâncias ativas: d-pantenol, óleo de girassol, SELLAR, W. Óleos que curam o poder da aro-
papaína, própolis e fator d. crescimento de fibro- materapia. Tradução de Valéria Chamon. Rio de
plástos. Foco: Caderno de Estudos e Pesquisas, Janeiro: Record. Nova Era, 2002.
n. 4, 2013. SIDRIM, J. J. C.;ROCHA, M. F. G. Micologia
NEGRATO, Carlos A. RASTREAMENTO E DIAG- médica à luz de autores contemporâneos. Rio de
NÓSTICO DE DIABETES MELLITUS GESTACIO- Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2004.
www.revistapodologia.com 45
SILVA, M. R. Onicomicoses. Diagnóstico dife- Andreu. Problemas dermatológicos Alterações
rencial. Dermatologia atual, v. 6, 2000. Frequentes nas Unhas. Revista Podologia.
SILVA, Araujo A. Farmacêutica. Diretrizes da Espanha: n. 37 abril 2011.
Sociedade Brasileira de Diabetes. 3. ed. Itapevi, TORTORA, G.L. DERRICSON B. Corpo Humano
2009. – Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 10. ed,
SILVA, A. R. da. Aromaterapia em Dermatologia São Paulo: Artemed, 2017.
e Estética. São Paulo: Roca, 2004. VENTURA, Ítalo B. Revista Podologia. Terapias
SILVA, C. R. C.; SOUZA, S. S. N.; SOUZA, M. T. biofotônicas aplicadas à podologia. Uma avalia-
F. Monofilamento: Conhecimento sobre sua ção do estado da arte. Brasil: n. 59, p. 5, dez
Utilização. Nome do periódico. Universidade 2014.
Salvador (UNIFACS). Salvador (BA), Brasil. v.15 VIANA, Maria Auxiliadora Fontenelle. Fundamentos
n.2. 13/06/2017. de teoria podológica. 1. ed. Contagem- MG: Líthera
SILVY, Suellen Adriana Cardoso. Tratamento da Maciel Editora Gráfica LTDA 2007.
Onicomicose através de óleos essenciais. Revista VIEIRA, Carmem Silvia D. C. A. Manual de con-
Podologia. Brasil: n.71, dez. 2016. dutas para úlceras neurotróficas e traumáticas.
SOUZA, Laíse Gisele de. NEUROPATIA CRANIA- Brasília: MS, 2002. Disponível em:
NA DIABÉTICA: RELATO DE CASO. Revista < b v s m s . s a u d e . g o v. b r / b v s / p u b l i
Brasileira de Neurologia e Psiquiatria, [S. l.], cacoes/manual_feridas_final.pdf.>. Acesso em: 6
2017. Disponível em: <https://www.revneurop- ago. 2019.
siq.com.br/rbnp/article/download/304/127.>. WAY, W. Lawrence. Cirurgia Diagnóstico e
Acesso em: 6 ago. 2019. Tratamento. Tradução Adriana Alonso Novais.
STEVES, Pericles José. Cadernos de Atenção Cap. 38. 9.ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Básica. 16. ed. Brasília – DF, 2006. Koogan S.A,1993.
TAKAHASHI, Maria Denise F. CONSENSO BRA- YAMADA, Aparecida T. T. et al. Manual de orien-
SILEIRO DE PSORÍASE E GUIAS DE TRATAMEN- tação clínica diabetes mellitus. São Paulo: Olho
TO|SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLO- de boi comunicações, 2011. Disponível em:
GIA. Rio de Janeiro: SINDICATO NACIONAL DOS <www.saude direta.
EDITORES DE LIVROS, 2012. Com.br/.../1340368400lc_diabetes_manual_a
TORRENS, M.MAR Ballester. Miralles, Montse tualizado_2011.pdf.>. Acesso em: 6 ago. 2019.
www.revistapodologia.com
>>> 1995 >>> 2019 = + de 24 anos >>>
www.revistapodologia.com 46