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COLABORADORES DO VOLUME 5

ADRIANE IURCK ZONATO ANDRÉ GUMIERO


Médica Médico
Otorrinolaringologista Residente da Disciplina de Oncologia Clínica da Faculdade de
Doutora em Otorrinolaringologia pela Faculdade de Medicina Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas
da Universidade de São Paulo
"Fellowship" pela "Stanford University" ANDRÉ LUÍS BORBA DA SILVA
Especialização em Medicina do Sono pela Escola Paulista de
Médico
Medicina da Universidade Federal de São Paulo
Oftalmologista
Chefe do Serviço de Plástica Ocular e Vias Lacrimais da
ADRIANO SANTANA FONSECA
Universidade Santo Amaro
Médico
Coordenador do Ambulatório de Cirurgia Plástica Ocular e
Otorrinolaringologista
Cirurgião de Cabeça e Pescoço do Hospital Naval de Salvador Vias Lacrimais do Hospital das Clínicas da Universidade de São
Paulo
AFONSO DO CARMO JAVARONI Doutorando em Oftalmologia pela Faculdade de Medicina da
Médico Universidade de São Paulo
Otorrinolaringologista e Cirurgião de Cabeça e Pescoço
Médico do Hospital Amaral Carvalho, Jaú ANDRÉ LUIZ DE ATAÍDE
biesbel abitst Médico
AGNALDO JOSÉ GRACIANO Residente do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de
Médico Clínicas da Universidade Federal do Paraná
Mestrando da Disciplina de Otorrinolaringologia do
Departamento de Otorrinolaringologia e Distúrbios danosO ANTONIO A. L. PONTES
Comunicação da Escola Paulista de Medicina da Universidade
Acadêmico do Curso de Medicina
Federal de São Paulo
Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de
Campinas
ALBERT L. RHOTON JÚNIORA 3G OSAUCE
Médico Cade or sbibol
ANTONIO CÉSAR DE MELLO MUSSI
Neurocirurgião sutcous Médico
Professordo "Neurological Surgery, University of Florida
Collegeof Medicine" Neurocirurgião
Professor Emérito do Departamento de Cirurgia Neurológica "Research Fellow" do Departamento de Neurologia da
do "Shands Hospital, University of Florida", EUA "University ofFlorida,College of Medicine"

ALBERTO CAPEL CARDOSO OTOD Saaia ARMANDO GONZÁLEZ ROMERO


Médico Médico
Neurocirurgião
sislonino Otorrinolaringologista
"Fellow" da "University of Florida", Florida. EUA Professor Doutor de Otorrinolaringologia da "Universidad de
absbablos
odon da Guadalajara', México
ALCIONI BOLDRINI VICENTI
Médico
tob sbsbes
de deibM ARTHUR OCTAVIO KÓs
Otorrinolaringologista Médico
Mestre em Otorrinolaringologia pela Escola Paulista de
Otorrinolaringologista
Medicina da Universidade Federal de São Paulo
Professor Titular de Otorrinolaringologia da Faculdade de
Doutorando em Otorrinolaringologia pela Escola Paulista de
Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Medicina da Universidade Federal de São Paulo
Médico Otorrinolaringologista do Hospital do Servidor Páblico
Estadual de São Paulo CARLOS ALBERTO CAROPRESO
Médico
ALDO CASSOL STAMM Otorrinolaringologista
Médico Doutor em Otorrinolaringologia pela Faculdade de Medicina da
Profesor da Disciplina de Otorrinolaringologia Pediátrica da Universidade de São Paulo
Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo Médico Assistente da Clínica Otorrinolaringológica do Hospital
Diretor do Centro de Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia de das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
SãoPaulo do Hospital Professor Edmundo VasconcelosbioH Paulo
CABEÇA E PESCOÇO• TÉCNICAS CIRÚRGICAS
CAPÍTULO 59
oostsl ob

Procedimentos Especiais
oldibs
em Cabeçae Pescoço
Flávio MignoneGrip
Adriano SantanaFonseca

ealhotr
leon
0T2HTA3AMASL a
INTRODUÇÃO lhor terapêutica a ser instituída. As possibilidades ter-
pêuticas, discutidas em outros capítulos, são muitas, eos
O paciente oncológico, pela própria natureza da enfermi- resultados, muitas vezes, são excelentes. O preparodo
dade queo acomete, apresentanecessidadesespecíficas, por paciente para a instituição da terapia de cura passaporuma
um lado, e complexas, por outro. pesquisa minuciosa de sua condição fisica,parâmetro
Os cuidados com esses pacientes devem ser iniciados já importante na escolha do tratamento.
na primeira consulta. Aprocura do paciente pelomnédicoque Apresença de umna equipe integradaé importanteparaa
esclareça suas queixas e forneça as soluções é carregada de avaliação do paciente e otimização de seu potencialfisico
expectativas e tenmores. O exame fisico minucioso e os exames para as etapas seguintes. O equilíbrio orgânico dopaciente
auxiliares corretos ajudam a fazer o diagnóstico, que deve ser pode estar profundamente alterado. A proliferaçãocelular
compartilhado com o paciente e a família, de forma criteriosa. tumoral pode ser responsável pelo consumo acentuado das
O câncer pode causar distúrbios locorregionais graves, reservas energéticas, bem como a necrose celular,associada
em órgãos a distância, ou mesmo problemas metabólicos a esse tipo de doença, pode liberar diversos metabólitostó-
sistêmicos. Somando a isso as alterações provocadas pela
xicos na corrente sangüínea, o que provoca umadebilidade
terapêutica, que pode ser cirúrgica, rádio ou quimioterápica, fisica acentuada. Somando-se a isso, a anorexiaassociadaà
será possível entender a necessidade multidisciplinar desses
odinofagia, observada em muitas neoplasias da cabeçıe
pacientes. pescoço, é responsável por maior depleção fisica ealteraçio
Oportador de tumor da cabeçae pescoço ainda tem outras
metabólica, que podem culminar ememergênciasmetabó
limitações que alteram a forma de lidar com a doença maligna,
licas fatais, se não corrigidas a tempo.
por apresentá-la em uma região de fundamental importância
nutricional, respiratória, social e mesmo estética.
Neste capítulo serāo apresentadas peculiaridades que
CONTROLE HIDROELETROLÍTIC0
envolvem a abordagem dos pacientes com neoplasias em
cabeça e pescoço, desde os aspectos diferenciais periope- Água Corporal e sua Distribuição
ratórios até os aspectos psicossociais que envolvem esses
A água representa 45 a 60% do peso corporal total.A
pacientes.
cLAKO-Ao percentagem de água corporal total, em qualquerindivíduo
é influenciada pela idade e pela massa corporal magrac,mo

PROCEDIMENTOS PERIOPERATÓRIOS estado de saúde, permanece constante ao longo dotempo.


A água corporal é dividida em compartimentosintr
O atendimento ao paciente oncológico deve ser cercado de celular (LIC) e extracelular (LEC). A águaintracelularre
muito cuidado e respeito desde a primeira consulta. A presenta dois terços da água corporal total, ouseja,40%0
confiança no profissional que o atende, pelo estabelecimen- peso corporal. O terço restante é representado pelaagua
to de uma boa relaçāo médico-paciente, é fundamental para extracelular. Por sua vez, o LEC é dividido em doiscompar
a aceitação, por parte do paciente, do diagnóstico e da me- timentos: a água plasmática, que compreende cercade2

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