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Núcleo de Estudos e Treinamento Ana Carolina Puga– NEPUGA

Pós Graduação em Farmácia Estética

CHIRLEI GONÇALVES LIMAS

INVESTIGAÇÃO DOS ATIVOS E SEUS EFEITOS USADOS NOS KITs


ENZIMATICOS NA INTRADERMOTERAPIA PARA GORDURA LOCALIZADA
E PARA EMAGRECIMENTO DE DIFERENTES LABORATÓRIOS

CURITIBA
2017
Núcleo de Estudos e Treinamento Ana Carolina Puga– NEPUGA
Pós Graduação em Farmácia Estética

CHIRLEI GONÇALVES LIMAS

INVESTIGAÇÃO DOS ATIVOS E SEUS EFEITOS USADOS NOS KITs


ENZIMATICOS NA INTRADERMOTERAPIA PARA GORDURA LOCALIZADA
E PARA EMAGRECIMENTO DE DIFERENTES LABORATÓRIOS

Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), apresentado ao
NEPUGA para obtenção do
Título de especialista em
Farmácia Estética.

CURITIBA
2017
“O que faz a vida valer à pena é essa
Constante incerteza quanto ao
momento seguinte. Que nos estimula
a inventar, a tentar, a melhorar o
nosso mundo” Autor Desconhecido”
AGRADECIMENTOS

Meu agradecimento, em primeiro lugar a Deus, por me ter permitido


chegar até aqui. Também aos meus familiares pelo apoio e pela imensa
compreensão pelas horas em que não pude estar presente durante este ano.

À Doutora Ana Carolina Puga, que com seu empreendedorismo, mudou


sua vida, e a de muitos outros profissionais, como a minha.

Ao Professor Cristian Moroni, Professor, Orientador de Metodologia


Científica do Nepuga.

A todos os professores, que compartilharam seus conhecimentos não só


em sala de aula, mas além da sala, no dia a dia, ajudando sempre quando
surgem dúvidas no nosso trabalho.

Ao funcionário do Nepuga da Unidade de Curitiba Fernando, que sempre


nos foi muito prestativo.

Meu muito Obrigado a todos de coração!


SUMÁRIO

RESUMO............................................................................................................ 6

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................7

2. OBJETIVO GERAL .........................................................................................9

3. METODOLOGIA............................................................................................10

4. REVISÃO DE LITERATURA .........................................................................11

4.1 Obesidade ...................................................................................................11

4.2 KITs Enzimáticos para Emagrecimento ..................................................... 12

4.3 KITs Enzimáticos para Gordura Localizada ................................................27


5.CONCLUSÃO.................................................................................................39
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................40
RESUMO

Cada vez mais pessoa com problemas relacionados a aumento de peso


tem recorrido às clínicas de estéticas atrás de tratamentos contra a obesidade.
As maiorias das clínicas usam em seus protocolos de emagrecimento um kit
enzimático que dependendo do caso pode ser usado com várias aplicações
locais (para gordura localizada) ou injeção intramuscular (para
emagrecimento). Este trabalho teve o objetivo estudar e comparar mesclas
(Kits) de diferentes laboratórios utilizados em diversas clínicas, verificando se
os ativos contendo nas mesmas possui atividades lipolíticas ou afins, que
poderão trazer benefício, ou seja, redução de medidas e conseqüente redução
da gordura localizada e do emagrecimento para o paciente que faz uso da
mesma. Para realização da presente trabalho, foi realizado revisão de
literatura, com palavras chaves, como obesidade, emagrecimento, exercício
físico, intradermoterapia, mesoterapia, L-Valina, nas bases de dados
eletrônicas Scientific Eletronic Library Online (SciELO), PubMed entre outras.
Foram investigados os Kits de quatro laboratórios Biometil, Octalab, Sag e
Tekna. As substâncias usadas nos Kits para emagrecimento da Biometil
(Hialuronidase 3000 urt pó liofilizado, Lizado de tireóide 2,5% 2 ml, L-arginina
600mg 2 ml, L-Carnitina 600mg 2 ml, L-Taurina 10% 2 ml +Inositol 10% 2 ml,
Procaína + Cafeína 5% 2 ml), da Octalab opção 1 (Lipo Mic IM (Vit
B12+Metionina+ Inusitol + Colina), L-Carnitina 600mg/2ml,L-Ornitina
150mg/2ml, L-Fenilalanina 2,5%/2ml, Lidocaína 2%,) e Octalab opção 2
(Picolinato de Cromo 100mcg/ml, L-Carnitina 600mg/2ml, Inusitol
10%+Taurina10%, Lidocaína 2%,), as substâncias usadas no Kit da Sag (igual
da Octalab opção 1), e as substâncias usadas no Kit da Tekna(Cafeína 50mg,
Buflumedil 10mg, L-Carnitina 600mg, Inositol 1%, Taurina 10%, Pentoxifilina
40mg.
As substâncias utilizadas nos Kits enzimáticos para gordura localizada
da Biometil (Hialuronidase 3000 urt pó liofilizado, Desoxicolato 120mg/2ml,
Lisado de Tireóide 2,5% 2ml, L-Arginina 600mg/2ml, L-Carnitina 600mg/2ml,
Procaína 4% + Cafeína 5% 2ml), da Octalab (Desoxicolato 5%, Benzopirona
0,5mg/ml, Cafeína 50mg/2ml, Lidocaína 2%,), da SAG ((Lipo Mic) Vit b12
Metiomima Inositol colina, Desoxicolato 5%ml, L – carnitina 600/2ml, Cafeína
50mg/ml, Silicio Orgânico 0,5%ml) e da TEKNA (Sinetrol, Cafeína 50mg,
Buflumedil 10mg, HMB, L-Leucina, Isoleucina, L-Valina). Foi estudada cada
substância separado, a princípio, os Kits enzimáticos para gordura localizada
que contêm desoxicolato tem efeito de lise nas células lipolíticas. Os kits
enzimáticos para emagrecimento não possuem estudos científicos específicos
para emagrecimento, mas sim para ganho de massa muscular e força
muscular, com perda de peso como efeito secundário da maioria das
substâncias vistas, além disso, é importante frisar que nenhum dos Kits
enzimáticos para emagrecimento, emagrece de fato se não houver alguma
atividade física envolvida no tratamento.
Palavras chaves: obesidade, emagrecimento, intradermoterapia.
1. INTRODUÇÃO

A obesidade, considerada uma epidemia mundial, está presente tanto


em países desenvolvidos como em desenvolvimento. É uma doença
considerada como um dos maiores problemas de saúde da atualidade, devido
às comorbidades (hipertensão, diabetes e dislipidemias) associadas à mesma.
Trata-se de um agravo que também está associado à progressão da
aterosclerose, além de ser causa da ocorrência da chamada “síndrome
metabólica”. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a ocorrência
da obesidade reflete a interação entre fatores ambientais e a predisposição
genética. Contudo, as evidências quanto a uma maior susceptibilidade de
algumas populações em decorrência de fatores genéticos são inconsistentes.
Isto sugere que as variáveis alimentares e a atividade física são os fatores
responsáveis pelas diferenças quanto à prevalência da obesidade em
diferentes grupos populacionais (Cavalcante et al, 2008).

Avanços consideráveis no tratamento da obesidade têm sido


conquistados e as intervenções com foco na mudança de estilo de vida
(abordagens dietéticas, exercícios físicos e aspectos comportamentais)
permanecem sendo a pedra angular para o seu tratamento. Entretanto, a
aderência é pobre e o sucesso à longo prazo é modesto devido às barreiras
significativas tanto por parte dos indivíduos afetados e profissionais de saúde
responsáveis pelo tratamento (Canadian clinical, 2007).

Este é um dos motivos, que vem trazendo cada vez mais clientes às
clínicas de estéticas atrás de tratamentos contra a obesidade. As clínicas mais
modernas hoje no mercado usam de protocolos de tratamentos que contam
com consulta médica, consulta nutricional, tratamento estético com aparelhos
que podem ser de ultrasom, radiofreqüência entre outros, mais o uso de um kit
enzimático que dependendo do caso pode ser usado com várias aplicações
locais (para gordura localizada) ou injeção intramuscular (para
emagrecimento).

Este último tratamento citado, com kit enzimático, enquadra-se na


intradermoterapia. A intradermoterapia é um procedimento médico introduzido
por Pistor, em 1958, e consiste na aplicação, diretamente na região a ser
tratada, de injeções intradérmicas de substâncias farmacológicas muito
diluídas. A técnica intradermoterapia surgiu através de Pistor, quando recebeu
um paciente com crise de asma e ministrou-lhe procaína endovenosa,
buscando obter broncodilatação. Este paciente era asmático e apresentava um
déficit auditivo crônico. No dia seguinte as injeções, o paciente retornou e
contou ao médico que, após 40 anos de surdez, fora capaz de ouvir novamente
o sino da igreja, relacionando tal fato à injeção recebida. O enfermo desejava
uma nova injeção daquela substância, já que a audição havia apresentado
melhora por breve período. O médico passou a ministrar injeções intradérmicas
desse produto na região do mastóide e o paciente apresentava recuperação
temporária da audição. Ele prosseguiu com as injeções de procaína em vários
pacientes e, em 1958, publicou suas conclusões na La Presse Medicale, num
artigo intitulado: “Exposé sommaire des propriétés nouvelles de la procaine
local en pathologie humain” (Breve exposição de novas propriedades da
procaína aplicada localmente em patologia humana) (Pistor, 1976).

Para o tratamento de gordura localizada, há relatos sobre a injeção de


uma substância lipolítica (deoxicolato ou fosfatidilcolina) no subcutâneo, com o
nome de mesoterapia, para tentar diminuir a camada de gordura em
localizações como abdômen, pálpebra inferior, pescoço, glúteo ou coxas.
Alguns estudos são revisões sobre o papel da mesoterapia na lipodistrofia
ginoide. Tais revisões concluem que, teoricamente, a injeção subcutânea de
determinados produtos pode funcionar, mas faltam publicações científicas
indexadas para embasar essa técnica (Herreros et al, 2011).
2. OBJETIVO GERAL

O presente trabalho tem como objetivo estudar e comparar mesclas


(Kits) de diferentes laboratórios utilizados em diversas clínicas, verificando se
os ativos contendo nas mesmas possui atividades lipolíticas ou afins, que
poderão trazer benefício, ou seja, redução de medidas e conseqüente redução
da gordura localizada e do emagrecimento para o paciente que faz uso da
mesma.
3. METODOLOGIA

Para realização da presente trabalho, foi realizada uma extensa revisão


de literatura, foram utilizadas palavras chave, como obesidade,
emagrecimento, exercício físico, intradermoterapia, Lisado de Tireóide,
Desoxicolato, L-Leucina, L-Valina, nas bases de dados eletrônicas Scientific
Eletronic Library Online (SciELO), PubMed, Revista Brasileira de Ciências
Farmacêuticas, Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, Revista Brasileira de
Medicina do Esporte, Revista de Alimentação e Nutrição, Revista Brasileira de
Educação Física, Revista Brasileira de Medicina do Esporte entre outras de
igual importância e credibilidade.
4. REVISÃO DA LITERATURA

4.1 OBESIDADE

A obesidade pode ser definida como o acúmulo de tecido gorduroso,


localizado ou generalizado, provocado por desequilíbrio. O sobrepeso como
uma proporção relativa de peso maior que a desejável para a altura, associada
ou não a distúrbios genéticos ou endócrinometabólicos (Costa et al, 2012).

A obesidade sempre foi um tema de preocupação para a saúde dos


indivíduos, principalmente pelos seus riscos, conhecidos em inúmeros estudos,
como o aumento de chance de desenvolvimento de doenças cardiovasculares
(aterosclerose), elevação do colesterol, risco potencial de diabetes tipo 2, entre
outros (Medeiros et al, 2004).

A prevalência da obesidade vem crescendo ano após ano em todo o


mundo, já sendo considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
como uma epidemia mundial. Informações do relatório World Health Statistics
2012, da OMS, apontam que a obesidade está presente em 12% da população
mundial e é a causa morte de 2,8 milhões de pessoas por ano. O continente
americano é o responsável pela maior parcela de obesos do mundo, 26% da
população adulta, enquanto apenas 3% da população do sudoeste asiático é
obesa. Ainda, segundo a pesquisa, a obesidade dobrou em todas as regiões do
mundo entre os anos de 1980 e 2008. Dados brasileiros revelam que mais de
13% da população é obesa (Sippela et al, 2014).

Como vimos anteriormente, é muito usado nas clinicas de estéticas os


Kits Enzimáticos para emagrecimentos (aplicados intramuscular nos glúteos) e
os Kits Enzimáticos para reduzir gordura localizada (aplicado na técnica de
intradermoterapia).

A partir de agora, iremos ver, os ativos presentes nos Kits enzimáticos de


quatro dos principais laboratórios que atuam hoje no mercado Brasileiro, são
eles Biometil, Octalab, Sag e Tekna.
4.2 KITs ENZIMÁTICOS PARA EMAGRECIMENTO

É importante ressaltar que, todos estes laboratórios vendem seus ativos


separadamente, dando ao profissional a liberdade de escolher seu Kit. Neste
caso, vai depender da necessidade de seu cliente e outros fatores, mas acima
de tudo, do conhecimento do profissional.

KIT ENZIMÁTICO PARA EMAGRECIMENTO DA BIOMETIL (BASE)


O Kit Enzimático para Emagrecimento do laboratório Biometil é composto pelas
substâncias abaixo:

 Hialuronidase 3000 urt pó liofilizado


 Lizado de tireóide 2,5% 2 ml
 L-arginina 600mg 2 ml
 L-Carnitina 600mg 2 ml
 L-Taurina 10% 2 ml +Inositol 10% 2 ml
 Procaína + Cafeína 5% 2 ml

HIALURONIDASE

Possui muito pouco estudo sobre a hialuronidase, com relação ao seu


uso neste Kit não encontramos nenhum artigo. O que encontramos de mais
confiável, foi a informação do laboratório Apsen, que produz o medicamento
Hyalozima, onde o mesmo diz que a Hialuronidase é uma enzima utilizada para
aumentar a velocidade de absorção e diminuir o desconforto subcutâneo ou
intramuscular produzido por injeções de medicamentos; promover a reabsorção
de líquidos e sangue extravasado e aumentar a eficácia dos anestésicos locais.
Esta enzima despolimeriza reversivelmente o ácido hialurônico existente no
cimento ao redor das células do tecido conjuntivo, reduzindo assim
temporariamente a viscosidade desse tecido e tornando-o mais permeável à
difusão de líquidos. (www.bulas.med.br › Bulas de Medicamentos › Hyalozima).

LIZADO DE TIREÓIDE
O Lizado de tireóide, outra substância usado pela Biometil, também não
possui artigo cientifico comprovando a eficácia e a segurança que justifique o
uso neste kit de emagrecimento. O que achamos foram artigos que discutem a
utilização de medicamentos para controle do hormônio da tireóide no
emagrecimento.

O conhecido médico e escritor Dráuzio Varela, em seu site


(http://drauziovarella.ig.com.br/artigos/fmilagrosas.asp), avalia que “fórmulas
para emagrecer (FE) constituem exemplos didáticos de polifarmácia. A fórmula
típica contém de cinco a 15 componentes, entre eles, o T3 e o TRIAC (ácido
triiodotiroacético) são as principais substâncias utilizadas nas FE que alteram
os níveis séricos de TSH. O uso de hormônios da tireóide em FE pode ser
justificado pelo fato de que alguns estudos demonstraram diminuição do T3
total durante dietas convencionais e de baixa caloria. A diminuição do T3
ocorre pela diminuição da massa magra e pela menor atividade das
deiodinases. O TRIAC age suprimindo os níveis séricos de TSH e TRH e
possui ação tireomimética variável nos tecidos periféricos. Na década de 80,
chegou-se a preconizar o uso de doses baixas de T3 em casos selecionados
de pacientes obesos submetidos à dieta de baixa caloria. Com o surgimento de
novos conceitos na fisiopatologia e de novas drogas para o tratamento da
obesidade, o uso de hormônio tireoidiano passou a ser utilizado apenas nos
pacientes com disfunção tireoidiana (Carvalho, 2007).

L-ARGININA

A associação da suplementação de arginina a exercício físico pode


melhorar o desempenho uma vez que a arginina é substrato para a formação
do óxido nítrico levando a uma melhora na função endotelial com melhoria do
fluxo sanguíneo e também a redução da agregação plaquetária, melhora da
resistência e crescimento vascular, aumento do ritmo de filtração glomerular,
entre outros. (Lima et al, 2012).

A administração oral de arginina tem sido relacionada com a melhora do


desempenho físico por provável diminuição da fadiga muscular. Esse efeito
seria associado à vasodilatação promovida pelo óxido nítrico, resultando no
aumento da perfusão muscular, e pela diminuição do consumo de glicose pelos
músculos esqueléticos em atividade. O óxido nítrico (NO) é um gás (molecular)
que consiste na ligação co-valente entre um átomo de nitrogênio e um átomo
de oxigênio. A sua produção no organismo humano ocorre quando o
aminoácido L-arginina é convertido em L-citrulina numa reação catalisada pela
enzima óxido nítrico sintetase (NOS). Como a administração prolongada de
arginina aumenta a produção de óxido nítrico, sua suplementação tem sido
relacionada à melhora da função contráctil do músculo esquelético (Brito et al,
2012). Santos et al demonstraram melhora da resistência à fadiga em
indivíduos submetidos a suplementação oral de arginina (3g por dia) durante 15
dias.

Wang et al, 2001, encontraram redução intensa e progressiva sobre a


velocidade de andar, a massa muscular e a área de secção horizontal do
músculo de ratos submetidos à inibição da enzima óxido nítrico sintetase
(NOS). Aparentemente, todos os processos metabólicos relacionados com a
atividade física são melhorados e potenciados com o uso da arginina, uma vez
que ocorre melhor perfusão sanguínea ao nível muscular, proporcionando
maior aporte de nutrientes (os músculos são capazes de produzir energia
durante mais tempo) e de oxigênio (evitando e/ou protelando o processo de
anaerobiose), ao mesmo tempo em que favorece a eliminação das substâncias
tóxicas acumuladas durante a prática da atividade física, facilitando o processo
de recuperação muscular.

Também, o exercício, especialmente o treinamento de força, aumenta a


concentração sérica do hormônio do Crescimento (GH) (Chromiak, 2002). A
arginina é o aminoácido estimulante mais potente, no qual sua infusão, ou
mesmo administração oral, pode provocar potente estímulo sobre a secreção
de GH, efeito que parece decorrer de uma ação inibitória deste aminoácido
sobre a liberação de somatostatina (Alba, 1988). No entanto, o mecanismo que
leva a arginina a estimular a produção de GH ainda não está bem definido
(Fisker et al, 1999).

Nos artigos estudados, a L-Arginina aparece sempre relacionada a


exercícios físicos, assim como seus resultados. Brito e colaboradores, 2012,
em seu estudo, conclui que a administração oral de 3g/dia de L-arginina parece
potencializar os efeitos do treinamento com pesos, proporcionando maior
ganho de força e massa muscular e contribuindo para a diminuição do
percentual de gordura corporal. O que nos faz concluir aqui que, este Kit, para
ter seu resultado máximo, depende de exercício físico.

L-CARNITINA

Nos humanos a carnitina é derivada tanto de fontes dietéticas quanto da


biossíntese endógena. A síntese de L-carnitina no organismo ocorre a partir de
dois aminoácidos essenciais: lisina e metionina, no fígado, rins e cérebro
(Rebouche et al, 1980)

Pode ser designada como Vitamina T, embora não seja oficialmente


reconhecida como uma vitamina. A L-carnitina existe na forma de dois
isômeros: a L-carnitina (sintetizada naturalmente pelo organismo) e a L-
carnitina (sintética e biologicamente inativa). O papel obrigatório da carnitina na
oxidação mitocondrial de ácidos graxos sugere que a suplementação com
carnitina pode aumentar a sua oxidação, gerando assim mais ATP disponível
para trabalho mecânico (Gorostiaga et al., 1989). Se a administração de
carnitina aumenta a oxidação de ácidos graxos no músculo, ela pode também
retardar o uso de glicogênio muscular e assim retardar o desenvolvimento da
fadiga (Marconi et al., 1985). Entretanto, não há evidência disponível
mostrando que o conteúdo de carnitina muscular seja limitante para a oxidação
de ácidos graxos durante a atividade física. Além disso, não está claro se a
suplementação com L-carnitina resulta em uma significante mudança no
conteúdo de carnitina muscular.

A suplementação de L-carnitina contribui para aumentar o fluxo


sanguíneo para os músculos (Coelho et al, 2005). Esta é usada como
suplemento em diversos casos onde foi verificado ser benéfica: Insuficiência
Renal (IR), depressão, Diabetes Mellitus (DM), síndrome de fadiga crônica e
doença de Alzheimer (Coelho et al, 2005 e Pinheiro, 2013). O mecanismo de
ação exato é ainda desconhecido, mas é de conhecimento geral que atua
como um antioxidante, na redução da massa gorda, no aumento da massa
muscular e na redução da fadiga muscular, o que contribui para a diminuição
de peso (Univertisity of Maryland Medical Center, 2011).
Em contrapartida, Coelho e colaboradores, em 2010, realizaram um
trabalho onde confrontaram diversos resultados de outros autores que
utilizaram a L-Carnitina. O mesmo grupo chegou à conclusão de que a
suplementação oral de L-carnitina, por quatro semanas, não promoveu
alterações sobre a composição corporal e a oxidação de ácidos graxos livres
no estado de repouso e durante a prática de exercício físico aeróbico em
indivíduos com excesso de peso e obesidade. Desse modo, conclui-se que a
suplementação de L-carnitina, nesse tipo de população, é ineficaz na perda de
peso, no gasto energético, no uso diferenciado de substratos energéticos e na
potência aeróbia.

Ainda, Silvério e colaboradores 2009, apresentaram diversos resultados


do uso da L-carnitina no emagrecimento e citaram diversos autores e seus
resultados, entre eles: Um estudo realizado com mulheres com sobrepeso,
suplementadas com carnitina (4g/dia por 8 semanas), que praticavam atividade
física moderada regularmente, não mostrou alterações no IMC e massa gorda.
Vale ressaltar que algumas mulheres não completaram o estudo por
apresentarem náuseas ou diarréia (Villani et al., 2000). Em estudo com
animais, onde administrou-se carnitina a ratos treinados durante 28 dias, esta
suplementação não se mostrou eficiente na promoção de perda de massa
gorda. Neste estudo, o treinamento de endurance (natação) induziu uma
redução no conteúdo de gordura na carcaça e tecidos adiposos brancos,
porém a suplementação não maximizou a perda induzida pelo treinamento
(Aoki et al, 2004). Outro estudo realizado com animais verificou o efeito da
suplementação de L-carnitina em ratos que estavam recebendo dieta
hipocalórica. Não houve diferença entre o grupo suplementado e o controle em
relação à perda de peso e perda de gordura, bem como nas concentrações
plasmáticas de glicose, triacilglicerol, colesterol total e ácidos graxos livres
(Aoki et al, 2004). A síntese endógena de carnitina foi obviamente adequada
para garantir eficiente β-oxidação de ácidos graxos durante a fase catabólica
(Brandsch et al, 2002).

Endurance é a capacidade de resistência física que permite o indivíduo


sustentar por um médio (< 20 minutos) ou longo tempo (> 30 minutos) um
exercício relativamente generalizado em condições aeróbias, dentro dos limites
do equilíbrio fisiológico. Os exercícios de endurance podem ser: corrida,
ciclismo, natação, remo, canoismo, triatlo, patinação artística e esqui. O grau
de endurance está na capacidade de absorver o oxigênio nos pulmões,
transportá-lo para os músculos que estão em constantes contrações e utilizá-lo
pelas vias metabólicas oxidativas da musculatura, sendo o sistema
cardiovascular o responsável pelo transporte de oxigênio para a musculatura,
ocupando um papel-chave no desenvolvimento do endurance (Gois, 2015).

L-ORNITINA

A L-Ornitina é um aminoácido protéico não-essencial (ou seja, que pode


ser sintetizado pelo organismo). Geralmente o organismo sintetiza quantidades
suficientes deste aminoácido, a partir de outros aminoácidos, de acordo com
suas necessidades. No entanto, a L-Ornitina também pode ser ingerida através
de alimentos e suplementos. A função da L-Ornitina no organismo é participar
do ciclo da uréia, via pela qual a uréia é retirada dos aminoácidos e eliminada
através da urina pelo organismo. Além disso, é também convertida no
aminoácido L-arginina, assim como a L-arginina pode ser convertida a L-
Ornitina. Esta é utilizada como hepatoprotetora (evitando danos ao fígado) e
suplemento alimentar em formulações contendo outros aminoácidos, como a L-
citrulina e a L-arginina. Em doses elevadas, a L-ornitina pode estimular a
glândula pituitária a liberar hormônio do crescimento, podendo apresentar
atividade anabólica e, desta forma, melhorar o desempenho físico de atletas.
Sendo que, estudos demonstraram que a L-ornitina obtém maior efeito
anabólico quando administrada em associação com a L-arginina, existe um
sinergismo entre a ornitina e arginina, e o seu uso associado, promove um
aumento do efeito estimulante de produção do hormônio de crescimento, e
conseqüentemente uma grande melhora do desempenho físico, possuindo
também ação imunoestimulante com aumento da produção de anticorpos pelo
organismo.

O consumo de arginina e ornitina como suplementos alimentares não se


associa a mudanças na massa magra ou função muscular, exceto em
indivíduos sob estresse (i.e., trauma, queimadura, cirurgias), nos quais a
suplementação pode reduzir a extensa perda muscular (Chromiak 2002). Em
relação ao estímulo da secreção do hormônio de crescimento, apenas a
infusão venosa é capaz de tal estímulo – a ingestão oral desses aminoácidos é
ineficaz em promover maior liberação do hormônio de crescimento (Carvalho et
al, 2003).

A conclusão que chegamos, é que o consumo de Ornitina, parece


depender da Arginina, e ainda, estudos em relação a Ornitina apenas são bem
escassos.

TAURINA

O interesse pela taurina iniciou-se em meados de 1960, após a


constatação de sua presença em diversos tecidos corporais. As primeiras
publicações sobre essa substância datam da década de 60, com grande
aumento do número de trabalhos a partir da década de 70, os quais, em sua
maioria, evidenciavam as possíveis aplicações clínicas e o envolvimento da
Taurina na prevenção da degeneração da retina, epilepsia e ataxias (Barbeau
et al, 1978).

A taurina é um composto nitrogenado intracelular livre, encontrado


principalmente no coração, leucócitos, retina, sistema nervoso central, e
principalmente no músculo (Kim et al, 2007). Este composto é considerado um
aminoácido "semi-essencial" em humanos, uma vez que pode ser sintetizada a
partir de outros aminoácidos sulfurados, como metionina e cisteína, associados
à vitamina B6. No entanto, a produção endógena é insuficiente, e a taurina
deve ser também obtida através da dieta, principalmente em alimentos de
origem animal e marinha (Szymanski e Winiarska, 2008).

A Taurina ou ácido beta-aminossulfônico é um composto final do


metabolismo dos aminoácidos sulfurados (metionina e cisteína) que se
encontra conjugada com ácidos biliares de sódio e potássio, resultando na
formação do ácido taurocólico, um dos ácidos da bile alcalina, essencial para
absorção das gorduras (Ganong, 1993).

Zhang et al. (2004) avaliaram o efeito protetor proveniente da


suplementação de taurina (6 gramas) sobre o estresse oxidativo induzido pelo
exercício físico em jovens ciclistas, no período de sete dias. Foram constatados
aumentos significativos no volume máximo de oxigênio utilizado pelo
organismo (VO2 máx), no tempo de exaustão em ciclo ergômetro e na carga
máxima de trabalho, reduzindo a produção de substâncias reativas ao ácido
tiobarbitúrico (TBARS).

Dall’Agnoll e Souza, em 2009, num estudo com 20 homens onde


objetivou avaliar as respostas metabólicas e hemodinâmicas decorrentes da
administração de Taurina contida em uma bebida energética durante teste
ergoespirométrico em indivíduos fisicamente ativos. Concluiram, mediante os
resultados apresentados, que a suplementação de taurina na dose de 2g,
contida em uma bebida energética no volume de 500ml, não foi capaz de
aumentar o desempenho para esse perfil de indivíduos.

Já, no estudo de Silva et al, 2011, foi investigado o efeito da


suplementação de 300 mg/kg de taurina sobre marcadores de estresse
oxidativo após a realização de exercício extenuante em ratos. A suplementação
foi realizada por gavagem durante o período de 15 dias. Foi observado que a
suplementação de taurina reduziu a produção de radicais superóxidos,
lipoperoxidação e carbonilação, comprovando o efeito protetor da taurina.

Conseguimos perceber, que a taurina é auxiliar na prevenção de danos


oxidativos naqueles que praticam exercícios intensos.

PROCAÍNA

A procaína é um anestésico raramente utilizado hoje em dia, sofre


hidrólise à ácido p-aminobenzóico, um precursor do folato que interfere no
efeito antibacteriano das sulfonamidas. Os fármacos ligados as amidas são
metabolizados principalmente pelo fígado, em geral por N-desal-quilação, e
não por clivagem da ligação, sendo os metabólitos frequentemente ativos do
ponto de vista farmacológico. (Rang et al, 2000).

É utilizado neste Kit apenas como anestésico.


CAFEÍNA

A cafeína, uma das drogas mais consumidas encontrada em chás, café,


cacau, guaraná, chocolate e refrigerantes, é muito utilizada para melhorar o
desempenho físico.

O seu consumo, visando efeitos estimulantes, data de muitos séculos, no


entanto, sua utilização por atletas é mais recente. A cafeína é rápida e
eficientemente absorvida quando administrada via oral atingindo a sua
concentração máxima na corrente sanguínea entre 15 e 60 minutos após sua
ingestão (Ping, 2010) produzindo efeitos sobre o comportamento, a capacidade
de alerta e redução da fadiga melhorando o desempenho nas atividades que
requerem maior vigilância (Sinclair e Geiger, 2000). Porém, de outra forma,
quando consumida em doses muito elevadas, acima de 8 mg.kg-1 , pode ter
efeito contrário afetando o controle motor, sono, causando irritabilidade e
ansiedade (Goldstein et al, 2010). A cafeína (trimetilxantina) é uma droga
psicotrópica do grupo dos estimulantes do sistema nervoso central. Da mesma
forma que outras xantinas, a cafeína possui efeitos inotrópicos,
taquicardizantes, broncodilatadores e estimulantes da secreção gástrica. Em
doses maiores, produz excitação, ansiedade e insônia e em consumidores
habituais se desenvolve tolerância com necessidade de aumentar o consumo
para obter os efeitos iniciais. A interrupção do uso produz uma síndrome de
abstinência com cefaléia, irritabilidade e letargia. Ao nível celular, a cafeína é
um antagonista competitivo dos receptores de adenosina e provavelmente atua
também diretamente ao nível de receptores, para potenciar a liberação do
cálcio do retículo sarcoplasmático, pelo desacoplamento da atividade da
ATPase no músculo esquelético (Favero, 1997). Em conseqüência desses dois
mecanismos celulares, a cafeína causa um aumento da lipólise, a facilitação da
transmissão no sistema nervoso central, uma redução da concentração
plasmática de potássio durante o exercício, um aumento da força de contração
muscular em baixas freqüências de estimulação e uma economia do glicogênio
muscular (Tarnopolsky, 1994).

A partir de 1978 começam a surgir o interesse nos efeitos da cafeína


sobre os exercícios de endurance, quando Dr Costill e colaboradores
examinam os efeitos da ingestão de 330mg de cafeína 1h antes de exercício
em bicicleta ergométrica, a 80% VO2máx, até a exaustão (Costill et al., 1978).
Os avaliados deste estudo apresentaram um aumento de 19,5% no tempo de
endurance após a ingestão da cafeína (90.2 min x 75.5 min, cafeína x placebo,
respectivamente).

Em um outro estudo (Ivy et al., 1979) demonstraram que 250mg de


cafeína foi associada a um aumento de 7% na quantidade de trabalho
produzida em 2h de exercício em bicicleta isocinética. Esse estudo sugere que
a cafeína causou um aumento na disponibilidade de ácidos graxos livres para o
músculo, resultando em um aumento da taxa de oxidação de lipídios para a
energia. Desta forma, utilizando-se mais lipídios para a produção de energia a
utilização do glicogênio muscular poderia ser reduzida retardando a fadiga.

Essing et al. (1980), relatou que o metabolismo muscular durante 30 min de


exercício em bicicleta ergométrica a 65-70% VO2máximo após a ingestão de
5mg/kg de cafeína. As doses de cafeína foram administradas em relação ao
peso corporal dos sujeitos. Desta vez as alterações no glicogênio muscular
foram mensuradas, e os pesquisadores observaram uma economia de 42% no
glicogênio muscular devido à cafeína. Além disso, demonstraram que o uso do
triglicerídio muscular aumentou em 150%, o que pode ter contribuído para a
redução dos valores de R (equivalente respiratório) observados no grupo
tratado pela cafeína. Embora estes estudos tenham examinado somente como
o metabolismo é afetado pela cafeína, baseando suas conclusões em
indicadores indiretos (metabolismo de lipídios; aumentos nas concentrações de
ácidos graxos livres (AGL) no plasma; diminuição dos valores de R),
forneceram dados importantes para outras pesquisas.

KIT ENZIMÁTICO DA OCTALAB PERDA DE PESO (intramuscular)


 Lipo Mic IM (Vit B12+Metionina+ Inusitol + Colina)
 L-Carnitina 600mg/2ml
 L-Ornitina 150mg/2ml
 L-Fenilalanina 2,5%/2ml
 Lidocaína 2%
O Kit Enzimático para emagrecimento da Octalab mais completo é este
acima, ele oferece de diferente do kit da Biometil o Lipo Mic, a L-Fenilalanina e
o anestésico é diferente. Vamos estudar a diferença destes componentes.

LIPO MIC

São constituintes do produto Lipo Mic: Metionina, Inositol, Colina e


Vitamina B12. Quando administrado nessa combinação, com a realização de
exercícios físicos e redução calórica, haverá aumento no metabolismo,
aumento de energia e consequente perda de peso. Os componentes Metionina,
Inositol e Colina apresentam papel essencial no metabolismo da gordura e
eliminação de seus depósitos. O produto é considerado um medicamento
lipotrópico, uma vez que estimula a eliminação de gorduras a partir do fígado e
da vesícula biliar. Por ser uma associação de vitaminas, minerais e
aminoácidos no momento em que estiver promovendo a eliminação de gordura
do fígado, estará também protegendo o órgão. Essa mistura poderá ainda ser
associada à outros componentes de acordo com o quadro do paciente.
Costumam serem associados produtos lipolíticos, produtos com ação vascular
e anestésico (Biomedicina Estética, Intradermoterpia).

L-FENILALANINA

A L-Fenilalanina, um aminoácido presente em quase todos os alimentos,


atua na constituição de proteínas e também como precursor de outras
moléculas. Porém somente uma pequena parte é usada na síntese protéica e o
excedente é convertido, necessitando do cofator tetraidrobiopterina (BH4), pela
enzima hepática fenilalanina hidroxilase em tirosina, esta por sua vez, além de
atuar na síntese protéica atua como precursora da melanina,
neurotransmissores e os hormônios adrenalina e tirosina (Gonçalves et al,
2010).

Estudos animais sugerem que a serotonina esteja também envolvida no


controle da ingestão de alimento, com altos níveis de serotonina diminuindo a
ingestão energética total, ou seletivamente diminuindo a seleção de
carboidratos em relação à proteína. A tirosina é a substância precursora das
catecolaminas dopamina e noradrenalina; o uso experimental e clínico de
tirosina é similar ao de triptofano, a carga de tirosina não afeta
necessariamente a neuropsicologia relacionada ao baixo nível de
catecolaminas. O efeito da tirosina no humor tem sido estudado, revelando que
o baixo nível de catecolaminas pode estar também relacionado com a etiologia
da depressão.

A L-fenilalanina é precursor direto da tirosina e também um precursor


das catecolaminas; no entanto, é ainda controverso o efeito deste precursor em
diversas circunstâncias de consumo de alimento (Landeiro et al, 2011).
Também, há muito pouco estudo sobre a L-fenilalanina no emagrecimento.

LIDOCAÍNA

A lidocaína é um anestésico muito utilizado na clínica. A lidocaína [2-


(dietilamino)N-(2,6dimetilfenil) acetamida], uma base fraca com propriedades
antiarrítmicas, tem sido empregada por diversas vias, inclusive a venosa
(Oliveira et al, 2010). A lidocaína altera a condutância transmembrana de
cátions, principalmente do sódio, do potássio e do cálcio, tanto nos neurônios
como nos miócitos. Os canais de sódio voltagem-dependentes constituem seus
alvos clássicos e a afinidade do fármaco pelo canal é maior quando este se
encontra aberto (ativado ou inativo). Assim, o grau de bloqueio varia conforme
a frequência da estimulação neuronal (Heavner 2007).

O Kit da Octalab para emagrecimento opção 1, possui o Lipo Mic com


função de eliminar gordurar e proteger o fígado. A L-arginina, já comentada
anteriormente, melhora o desempenho físico porque diminui a fadiga muscular,
causa aumento de ganho de massa muscular e diminuição do porcentual de
gordura corporal, ainda aumenta produção do hormônio do crescimento, a L-
ornitina, tem ação hepatoprotetora, também é convertida em L-arginina, tem
ação imunoestimulante e age em sinergismo com a L-arginina. A L-fenilanina é
um precursor direto da tirosina e também das catecolaminas, o que pressupõe
que sua função seria de agir no humor do paciente. Existe poucos estudos da
L-fenilanina no emagrecimento. Este Kit, sem exercício físico, provavelmente
não faria efeito de emagrecimento.
KIT PARA EMAGRECIMENTO DA OCTALAB (Opção 2)

 Picolinato de Cromo 100mcg/ml


 L-Carnitina 600mg/2ml
 Inusitol 10% + Taurina10%
 Lidocaína 2%

OBS: O que temos de novo neste kit é o Picolinato de Cromo e o Inusitol.

PICOLINATO DE CROMO

O cromo é um mineral-traço essencial presente em diminutas proporções


em alguns alimentos como carnes, cereais integrais, oleaginosas e
leguminosas. Atualmente, esse mineral tem sido utilizado como suplemento
alimentar no meio esportivo com a proposta de promover maior ganho de
massa muscular e maior perda de gordura corporal. Todavia, a participação do
cromo no metabolismo resume-se ao aumento da sensibilidade à insulina, por
meio da ligação de quatro átomos de cromo a uma proteína intracelular
específica denominada apocromodulina, que, por sua vez, liga-se ao receptor
de insulina de células de tecidos periféricos concomitantemente à insulina,
porém em outro sítio localizado no domínio intracelular. Essa ligação amplifica
a cascata de sinais intracelulares responsáveis pelo estímulo da translocação
de GLUT4 e, conseqüentemente, aumenta a captação de glicose e
aminoácidos. O cromo também inibe a enzima-chave da síntese de colesterol,
melhorando o perfil lipídico de indivíduos com dislipidemias. Não são
significativas as alterações de composição corporal em esportistas, mas, por
outro lado, a suplementação com cromo pode, em alguns casos relatados,
melhorar o perfil lipídico e o quadro de diabetes tipo 2 de indivíduos que sofrem
destes desequilíbrios metabólicos (Gomes et al, 2005).

O estudo do cromo tem sido relatado com diferente perfil de população.

O efeito mais benéfico da suplementação com cromo está relacionado


aos fatores de risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e
diabetes, que estão associados à obesidade. Uma vez que o cromo atua
aumentando a sensibilidade dos receptores celulares de insulina, este mineral
pode favorecer a homeostase de indivíduos diabéticos não insulino-
dependentes.

Outra população estudada é a constituída por indivíduos que apresentam


sobrepeso e obesidade, na qual a suplementação de cromo parece não
provocar alterações significativas de composição corporal isoladamente,
porém, associada à prática de exercícios regulares, demonstra redução de
peso, o que pode indicar a eficácia apenas da atividade física (Grant et al,
1997).

INUSITOL

O inositol é um poliálcool cíclico contendo um anel de seis átomos de


carbono e seis grupos OH (cicloexanopoliol), sendo um importante constituinte
celular, estando envolvido em diferentes processos bioquímicos. Em mamíferos
o inositol existe principalmente sob a forma de derivados fosforilados, os quais
participam da comunicação celular. Os inositóis podem ser arranjados em
nove estereoisômeros: scilo, mio, neo, epi, D e L quiro, cis, muco e allo .
(Almeida et al, 2003).

Em relação aos seus benefícios, tem como principal função neutralizar


o colesterol, pois tem papel de auxiliar na quebra de colesterol, portanto, pode
haver diminuição nos níveis de colesterol.

O mio-inositol 1,2,6-trifosfato Ins(1,2,6)P3 é um produto obtido pela


degradação enzimática do ácido fítico (mio-inositol 1,2,3,4,5,6-hexafosfato).
Este trifosfato mostrou efeitos farmacológicos importantes em muitas
patologias, como por exemplo nas complicações diabéticas secundárias, nas
doenças cardiovasculares e nas inflamações crônicas tais como artrite (Reitz,
1991).

KIT ENZIMÁTICO DA SAG PARA PERDA DE PESO (intramuscular)


 (Lipo Mic) Vit b12 Metiomima Inositol colina
 L – carnitina 600/2ml
 Ornitina 150mg/2ml
 L-fenilalanina 2,5%
 Lidocaína 2%

OBS: As substâncias presentes no Kit da Sag para emagrecimento de


aplicação intramuscular é igual ao que vimos da Octalab opção 1.

KIT ENZIMÁTICO DA TEKNA PARA EMAGRECIMENTO (intramuscular)

 Cafeína 50mg
 Buflumedil 10mg
 L-Carnitina 600mg
 Inositol 1%
 Taurina 10%
 Pentoxifilina 40mg

OBS: A cafeína, a L-Carnitina, o Inositol e a Taurina já foram vistas em outros


kits. Veremos aqui o Buflumedil e a Pentoxifilina.

BUFLUMEDIL

O mecanismo de ação do buflomedil consiste no impedimento da entrada


de íons cálcio para o interior das células musculares lisas da metarteríola
ocasionando seu relaxamento e a passagem do sangue para os capilares.
Além disso, o buflomedil age como antiagregante plaquetário e eritrocitário
diminuindo a formação de ateromas e capacitando as hemácias em transportar
e desprender oxigênio em locais de difícil acesso (Begliomini, 1986). O
buflomedil já foi investigado em alguns estudos experimentais em relação a sua
capacidade de prevenir a necrose de retalhos cutâneos. Dias e colaboradores
(1990) observaram que o buflomedil reduziu a área de necrose em três
modelos de retalhos cutâneos no sétimo dia de pós-operatório. O uso do
Buflumedil neste Kit fica claro para nós, é um excelente vasodilatador dos
capilares, vai contribuir para melhor difusão dos fármacos, é um excelente
vasodilatador dos capilares, vai contribuir para melhor difusão dos fármacos.
PENTOXIFILINA

A pentoxifilina (PTF) foi a primeira droga aprovada pelo FDA (Food and
Drug Administration) para o tratamento da claudicação intermitente. A PTF é
um derivado da metilxantina que age por inibição da fosfodiesterase e afeta a
reologia sanguínea, ou seja, ela age modificando a flexibilidade eritrocitária, a
adesão e agregação das plaquetas com conseqüente redução da viscosidade
sanguínea e melhora do fluxo sanguíneo, diminuindo o fibrinogênio e
deprimindo a função dos granulócitos.

Em 2000, Dorazil-Dudzik et al, descreveram uma atividade


antinociceptiva da PTF após administração intraperitoneal em ratos e
intravenosa em humanos. Devido às reações adversas (hipotensão, disritmia,
agitação e convulsão) observadas na prática clínica após o uso sistêmico da
PTF, a administração local pareceu ser uma alternativa terapêutica. Assim, eles
mostraram os efeitos locais da administração de 0,5, 1 ou 2mg de PTF e 1 ou
2mg de propentoxifilina (PPTF) injetadas intraplantarmente em ratos, com o
objetivo de observar o comportamento na dor induzida por formalina. Esse
estudo demonstrou, além do antagonismo da hiperalgesia induzida por
formalina, evidências bioquímicas da inibição da síntese de citocinas pró-
inflamatórias e da fosfodiesterase pela PTF e PPTF, enfatizando o uso local
dessas drogas como uma estratégia válida para o tratamento de dores
inflamatórias. Pentoxifilina é um derivado de xantina, uma potenciadora do
fluxo sanguíneo. Ou seja, a Pentoxifilina, além de aumentar a fluidez do sangue
e melhora a flexibilidade dos glóbulos vermelhos do sangue, fazendo com que
o sangue flua mais livremente através das veias, possui uma ação analgésica,
estas seriam as justificativas para o uso das mesmas no Kit da Tekna.

4.3 KIT PARA GORDURA LOCALIZADA

Nos Kits enzimáticos para gordura localizada, assim como nos para
emagrecimento, os profissionais de estética, também possuem a possibilidade
de escolher os ativos que vão usar em seus clientes de acordo com a
necessidade de cada paciente. O que vamos mostrar é uma possibilidade de
cada laboratório. Alguns laboratórios possuem mais de uma opção pronta para
escolha.

KIT PARA GORDURA LOCALIZADA DA BIOMETIL

 Hialuronidase 3000 urt pó liofilizado


 Desoxicolato 120mg/2ml
 Lisado de Tireóide 2,5% 2ml
 L-Arginina 600mg/2ml
 L-Carnitina 600mg/2ml
 Procaína 4% + Cafeína 5% 2ml.

OBS: A Hialuronidase 3000 urt pó liofilizado, o Lisado de Tireóide, a L-


Arginina, a L-Carnitina e a Procaína já foram comentadas no Kit Enzimático
para emagrecimento da Biometil. Será acrescentado informações aqui apenas
do Desoxicolato.

DESOXICOLATO

Há relatos sobre a injeção de uma substância lipolítica (deoxicolato ou


fosfatidilcolina) no subcutâneo, com o nome de mesoterapia, para tentar
diminuir a camada de gordura em localizações como abdômen, pálpebra
inferior, pescoço, glúteo ou coxas (Rittes, 2001). Em 2004, Rotunda et al,
publicaram um estudo em que injetaram os dois principais componentes do
produto lipolítico (fosfatidilcolina e deoxicolato de sódio) usado para injeções
subcutâneas. Com o uso de tecido gorduroso suíno, concluíram que a fração
ativa do produto é o deoxicolato de sódio e que este age como um detergente,
causando lise não específica da parede celular adiposa. Em 2005, Rose e
Morgan publicaram um estudo mostrando os exames anatomopatológicos de
biópsias de um paciente após o tratamento com fosfatidilcolina e deoxicolato de
sódio. A histologia mostrou inflamação e necrose no tecido adiposo. O
deoxicolato age muito parecido com o desoxicolato.

A farmacêutica esteta, Dra. Fabiana Bellini Coppetti realizou uma


pesquisa sobre a substância desoxicolato de sódio e sua eficácia no uso na
gordura localizada. O estudo foi feito como Trabalho de Conclusão de Curso
para o Nepuga (Núcleo de Estudos Dra. Ana Carolina Puga). De acordo com a
pesquisa, as injeções de desoxicolato de sódio atualmente vem sendo muito
utilizadas como opção de processos não invasivos para redução da gordura
localizada. Um dos apontamentos do material diz que o uso do desoxicolato de
sódio é eficaz no tratamento da gordura localizada em pessoas com índice de
massa corporal (IMC) de 30, podendo ser uma alternativa ao tratamento
cirúrgico apresentando segurança e eficácia ao longo do prazo e tolerabilidade
aceitável. O Desoxicolato quando injetado por via subcutânea, perturba
fisicamente as membranas celulares de adipócitos causando adipocitólise
focal, destruindo as células de gordura, como mostrado em seus estudos in
vivo e in vitro. A adipocitólise resultante provoca uma inflamação leve no local
fazendo com que os macrófagos sejam atraídos para a área e englobem as
células lisadas. Sua atividade é atenuada em tecidos ricos em proteínas, tais
como a pele, músculo, e vasos sanguíneos, diminuindo assim o risco de
necrose desses tecidos e aumentando a margem de segurança das áreas
afetada.

KIT PARA GORDURA LOCALIZADA DA OCTALAB

 Desoxicolato 5%
 Benzopirona 0,5mg/ml
 Cafeína 50mg/2ml
 Lidocaína 2%

OBS: O Desoxicolato, a Cafeína e a Lidocaína já foram comentado


anteriormente. A novidade no Kit da Octakab e a Benzopirona, sendo assim,
iremos comentar a ação da mesma.

BENZOPIRONA

A cumarina é uma droga de origem vegetal pertencente ao grupo das


benzopironas (Piller 1978).
Entre as propriedades da cumarina podemos destacar sua ação
antiedematosa, baseada em mecanismos bioquímicos: nos edemas localizados
as proteínas plasmáticas ficam sempre acumuladas nos tecidos e não podem
ser removidas quando a capacidade de transporte das vias linfáticas estiver
excedida, mantendo o edema devido às suas propriedades coloido-osmóticas.
A cumarina estimula a ação proteolítica das enzimas dos macrófagos nos
edemas ricos em proteínas, conforme foi demonstrado em estudos in vitro e in
vivo. A proteólise nesse caso propicia uma reabsorção mais rápida do edema,
uma vez que muitas proteínas de alto peso molecular são divididas em
moléculas menores e fragmentos moleculares, os quais são removidos pelos
capilares, independente da drenagem linfática. Piller e Casley-Smith
demonstraram este mecanismo baseado em albumina e clearence PVP,
utilizando também proteína marcada (Bolton et al, 1978).

Outra ação atribuída à cumarina diz respeito ao seu efeito de redução do


linfedema, demonstrado em trabalho experimental. Em estudo com 30 cães
nos quais foi produzido linfedema experimental em uma pata traseira, ficando a
outra como controle, os animais foram tratados por oito meses com cumarina
por via oral ou placebo. O grupo que recebeu cumarina teve redução
significativa do edema, comprovado pela medida da circunferência da pata em
comparação com o grupo-controle. O grupo placebo não mostrou redução do
volume da pata. Foi evidenciada ainda a redução do conteúdo proteico da linfa
e aumento da atividade das proteinases ácidas e neutras. Além do mais, foi
determinado através de biópsias de pele do membro edematoso que o
conteúdo líquido, o espessamento e o conteúdo de hidroxiproteina estavam
reduzidos. No grupo placebo não houve mudanças. Fibroses foram menos
pronunciadas provavelmente devido ao aumento da atividade de colagenases,
as quais foram liberadas por fagócitos mononucleares (Knight, 1989).

A Benzopirona, age neste Kit promovendo drenagem linfática e favorece


a ação dos macrófagos para que englobem as células lisadas pela ação do
Desoxicolato. Também melhora ação dos demais componentes por ser um
agente com propriedades vasculares.
KIT PARA GORDURA LOCALIZADA DA SAG

 (Lipo Mic) Vit b12 Metiomima Inositol colina


 Desoxicolato 5%ml
 L – carnitina 600/2ml
 Cafeína 50mg/ml
 Silicio Orgânico 0,5%ml

OBS: No Kit da Sag, iremos comentar sobre o Silicio Orgânico, visto que as
outras substâncias já foram comentadas anteriormentes.

SILÍCIO ORGÂNICO

Em 1972, Carlisle demonstrou que a deficiência nutricional de silício


diminuía a síntese de colágeno e a formação das proteínas e
glicosaminoglicanos dos ossos e cartilagens. Em 1973, Schwarz sugeriu que o
silício é um elemento constituinte dos complexos de proteína e
glicosaminoglicanos. Em 1977, Austin relatou que o silício está presente em
vários tecidos do corpo humano, como na pele, unhas e cabelo, porém é
particularmente abundante nas estruturas do tecido. Em 1992, Aumjaud,
também em uma publicação não indexada, preconizou o uso de um silício
orgânico para o uso intradérmico em estrias antigas e para peles com rítides e
fotoenvelhecimento. Maya 2007, em um estudo publicado em revista indexada
comparou, histologicamente, a pele de mulheres com fotoenvelhecimento
moderado, submetidas a injeções intradérmicas de salicilato de silanol e a
injeções intradérmicas de soro fisiológico, e analisou a densidade das fibras
colágenas e elásticas na derme injetada com salicilato de silanol em relação à
densidade das fibras na derme que recebeu soro fisiológico. Avaliou, ainda, a
textura da derme que recebeu salicilato de silanol em comparação com a
derme que recebeu soro fisiológico. A intradermoterapia com silício orgânico
aumentou o número de fibras elásticas e colágenas na derme injetada com o
produto e tornou a textura do colágeno mais homogênea, no lado que recebeu
silício.
Neste, o diferencial (Silicio Orgânico) é a provável quantidade de fibras de
colágeno produzidas no tecido que recebe o silício.

KIT PARA GORDURA LOCALIZADA DA TEKNA

 Sinetrol
 Cafeína 50mg
 Buflumedil 10mg
 HMB
 L-Leucina
 Isoleucina
 L-Valina

OBS: O Kit da Tekna tem como princípio que ainda não vimos o Sinetrol, o
HMB, a L-Leucina, a Isoleucina e a L-Valina.

SINETROL

DALLAS et al 2008, se interessaram elo Sinetrol. Os pesquisadores


mostraram que o SINETROL é uma mistura polifenólica de flavonóides como
antocianinas e flavononas. É baseado em frutas (suco, casca e sementes)
extraídas pelo tratamento físico (esmagação de frutas, extração, centrifugação,
filtração, atomização (forma homogênea das partículas)) dos cítricos: laranja,
citrus, Citrus sinensis, Citrus aurantium, Laranja-amarga (Citrus
aurantium), toranja (Citrus paradise); Guaraná (Paulinia cupanna).

Em termos mais científicos, lipólise é o processo catabólico que leva a


quebra de triglicerídeos (gordura) estocados em adipócitos (células que
estocam gordura) e a liberação de ácidos graxos livres (AGL) e glicerol, sendo
que a lipólise do tecido adiposo é o maior regulador de suprimento corporal de
energia porque controla a liberação de ácido graxo no sangue, no qual circula
como um complexo de ácido graxo livre unido com a albumina (outra
biomolécula). O grupo revelou que o processo lipolítico no adipócito é regulado
por uma série de hormônios como epinefrina, norapinefrina, glucagons e
hormônio adrenocorticotrópicos, acreditando-se que a regulação desses
hormônios lipolíticos é feita por um complexo de reações bioquímicas chamada
de cascata cAMP. Conhecendo a fundo inter-relações bioquímicas que levam a
quebra de gordura, o grupo analisou o efeito do SINETROL em adipócitos
humanos através de mensurações dos AGL liberados e o potencial da ingestão
diária de 1,4 g. de SINETROL no decréscimo de gordura corporal e índice de
massa corpórea em humanos saudáveis. Como qualquer experimento científico
é preciso de uma contra-prova e DALLAS et al. testaram outros produtos
lipolíticos: teofilina, isoproterenol, cafeína, guaraná com 12% de cafeína e
finalmente o SINETROL. Todos causaram liberação de AGL. Depois de
aplicarem um método muitíssimo elaborado, os pesquisadores concluíram que
o SINETROL tem uma forte atividade lipolítica revelada pela liberação de AGL
dos adipócitos, sendo que o efeito lipolítico do SINETROL foi medido pela
inibição da cAMP-fosfodiesterase (enzima), que leva a um aumento da cAMP’s

que estimula a produção de hormônio-sensitivo a lipase, sendo que esse


hormônio resulta na hidrólise (quebra da molécula com a participação da água)
de triglicerídeos estocados em AGL e glicerol. Eles concluíram também que a
3-cianidida glucosídeo e a naringina, dois principais flavonóides presentes na
composição do SINETROL, mostraram uma forte inibição da cAMP-
fosfodiesterase e que esses resultados lipolíticos podem ser atribuídos ao
efeito sinérgico de complexos polifenólicos presentes no SINETROL
(antocianinas, flavonóides e cafeína).

Este foi o único estudo encontrado sobre o Sinetrol, sendo assim,


podemos concluir que existe muito pouco estudo sobre o mesmo.

HMB

Estudos feitos em animais mostraram que o HMB é sintetizado,


primeiramente, a partir do α-cetoisocaproato (KIC) no fígado, ou seja, um
subproduto do metabolismo da leucina. Aproximadamente 5% da leucina
oxidada é convertida em HMB6, além de ser produzida endogenamente no
fígado de animais e humanos. O HMB pode ser encontrado nos alimentos de
origem animal e vegetal, como, por exemplo alfafa, toranja, peixe bagre e até
mesmo no leite materno, estando também disponível comercialmente como um
suplemento nutricional.

Especulou-se que o aminoácido de cadeia ramificada leucina e seus


metabólitos poderiam estar envolvidos na modulação do sistema imune em
animais, além de regular o metabolismo protéico. Contudo, o que tem sido
observado é que apenas um de seus metabólitos, o HMB, seria o responsável
pelos efeitos positivos sobre o metabolismo protéico.

A teoria por trás da suplementação é que, no citosol dos hepatócitos e


das células musculares, o HMB é primeiro convertido em β-hidroxi-β-
metilglutaril coenzima A (HMG-CoA) e pode seguir dois caminhos metabólicos
distintos. O primeiro ocorre por meio da ação de uma enzima chamada HMG-
CoA redutase, a qual converte HMG-CoA em colesterol. O segundo ocorre por
meio da enzima HMG-CoA sintetase que converte HMG-CoA em acetil-CoA,
que é um substrato para geração de energia.

Quando há grande demanda para a síntese de colesterol, tal como


ocorre nos períodos de rápido crescimento celular ou reconstituição de
membranas, o HMG-CoA pode estar limitado. As células musculares
estressadas ou danificadas não são capazes de produzir quantidades
suficientesde HMG-CoA, comprometendo a síntese de colesterol adequada
para as funções celulares7. Desse modo, o HMB poderia fornecer a quantidade
necessária de HMG-CoA para a síntese de colesterol e a subseqüente
reparação de membrana durante os períodos de estresse muscular aumentado
(Alvares e Meireles, 2008).

De acordo com revisão de literatura de Slater & Jenkins, há


especulações de que o HMB possa regular o metabolismo protéico, por
desempenhar algum efeito sobre receptores celulares de cortisol, testosterona,
hormônio do crescimento, fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1) e
insulina, ou pela modulação de enzimas responsáveis pelo catabolismo do
tecido muscular. Apesar disso, a suplementação de HMB não mostrou
alteração nas concentrações plasmáticas de cortisol, testosterona, IGF-1 ou
insulina. Os efeitos da suplementação de HMB em receptores hormonais,
atividade específica de proteases e respostas de fase aguda não foram
diretamente avaliados.
Atribui-se efeito da suplementação com HMB sobre a hipertrofia muscular e
ganho de força em treinos de resistência (Zanchi e colaboradores, 2009). Por
redução do catabolismo protéico, que resulta em ganho maior no volume
muscular e força se combinado com treino contra-resistência.

Vários estudos tem demonstrado isso: Dunsmore e colaboradores, 2012,


comprovaram em estudo duplo-cego, realizado com atletas em treinamento de
resistência que o HMB possui grande possibilidade de atuar como promotor de
aumento na força e hipertrofia muscular. Ao avaliarem a potência de pico,
espessura muscular e força em treinamento de musculação, os autores
observaram que o grupo suplementado com 3 gramas de HMB ao ser
comparado com um grupo placebo apresentou aumentos significantes nestes
parâmetros.

Ao avaliar os efeitos da suplementação de 37,5 mg/kg peso/dia de HMB


em atletas praticantes de canoagem, Ferreira (2013) em estudo duplo cego,
placebo-controlado, concluiu que o HMB foi efetivo no aumento de massa
magra e redução de marcadores inflamatórios creatinina quinase (CK) e lactato
desidrogenase (LDH) e redução da fração LDL colesterol.

Gallagher et al.25, com um protocolo de duração de oito semanas de


treinamento contra-resistência, no qual os sujeitos eram suplementados com
38mg/kg/dia ou 76mg/kg/dia, evidenciaram ganhos de força não
estatisticamente diferentes entre os grupos. Contudo, os aumentos de massa
livre de gordura no grupo que consumiu 38mg/kg/dia de HMB foi
significativamente maior do que os observados nos grupos placebo e
76mg/kg/dia (1,9kg vs 0,0 vs -0,2kg, respectivamente).

L-LEUCINA, ISOLEUCINA E L-VALINA

Aminoácidos são as unidades básicas da composição de uma proteína.


Nos seres humanos saudáveis, nove aminoácidos são considerados
essenciais, por não poderem ser sintetizados endogenamente e, desta forma,
devem ser ingeridos por meio da dieta. Dentre os aminoácidos essenciais, se
incluem os três aminoácidos de cadeia ramificada (ACR), são eles L-leucina, L-
Valina e Isoleucina, que apresentam, respectivamente, concentração
plasmática média de 120, 220 e 63 µmol/L; concentração intramuscular na
forma livre média de 133, 253 e 68 µmol/L de água intracelular; e concentração
na proteína muscular humana de 59,5, 43,5 e 41,9 mmol/100 g de proteína. A
concentração de ACR também difere em relação ao tipo de fibra muscular,
sendo 20-30% maior em fibras de contração lenta em comparação àquelas de
contração rápida. Os ACR correspondem cerca de 35% dos aminoácidos
essenciais em proteínas musculares e, uma vez que a massa muscular de
humanos é de cerca de 40-45% da massa corporal total, verifica-se que grande
quantidade de ACR está presente em proteínas musculares (Marchini et al.,
1998).

O BCAA (isoleucina, valina e leucina), sendo em maior quantidade a


leucina, são encontrados em alimentos como a carne, ovos, leite, peixe e em
alguns suplementos alimentares elaborados como a Whey Protein,
aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), L-leucina, que pode ser
apresentados em forma de pó, tabletes, cápsulas, líquido, injetáveis, etc.
Atualmente, a leucina deixou de ser considerada apenas uma estratégia de
ofertas de aminoácidos essenciais ramificados. Tal designação deve-se aos
potentes efeitos farmacológicos e na regulação de processos anabólicos que a
suplementação de leucina é capaz de exercer sobre sistemas de síntese e
degradação proteica muscular (Gonçalves, 1981). Em indivíduos adultos, ACR
são relevantes para a manutenção da proteína corporal além de ser fonte de
nitrogênio para a síntese de alanina e glutamina. Existem evidências
demonstrando o papel fundamental dos ACR, especialmente a leucina, na
regulação de processos anabólicos envolvendo tanto a síntese quanto a
degradação protéica muscular. Além disso, ACR apresentam potenciais efeitos
terapêuticos, uma vez que esses aminoácidos podem atenuar a perda de
massa magra durante a redução de massa corporal; favorecer o processo de
cicatrização; melhorar o balanço protéico muscular em indivíduos idosos; e
propiciar efeitos benéficos no tratamento de patologias hepáticas e renais
(Shimomura et al., 2006).

No que concerne a nutrição esportiva, os ACR são extensivamente


utilizados por atletas baseado na premissa de que esses aminoácidos podem
promover anabolismo protéico muscular, atuar em relação à fadiga central,
favorecer a secreção de insulina, melhorar a imunocompetência, diminuir o
grau de lesão muscular induzido pelo exercício físico e aumentar a
performance de indivíduos que se exercitam em ambientes quentes (Rogero e
Tirapegui, 2008).

Vários estudos tem sido realizados para demonstrar os efeitos dos ACR,
segue alguns deles.

Shimomura et al. (2004) constataram que a suplementação com BCAA


antes e depois do exercício teve efeitos benéficos por diminuir danos
musculares induzidos pelo exercício, além de promover a síntese muscular de
proteínas; sugerindo a possibilidade de que a suplementação com BCAA tenha
utilidade positiva em relação à prática de exercícios e esportes. Efeitos
semelhantes foram encontrados por Greer et al. (2007) em homens
universitários destreinados, durante exercícios prolongados de resistência.

Em outro estudo (Coombes, Mcnaughton, 2000) foi avaliado o efeito da


suplementação com ACR sobre a concentração sérica de creatina quinase
(CK) e lactato desidrogenase (LDH), parâmetros indicativos de lesão muscular,
após a realização de exercício prolongado. Para tanto, 16 homens foram
distribuídos em dois grupos, sendo um grupo suplementado com 12 g de ACR
por dia, durante 14 dias, juntamente com a dieta normal, e um grupo controle
(dieta normal apenas). O teste de exercício físico foi realizado no 7º dia do
estudo e consistiu de exercício de ciclismo realizado em ciclo ergômetro, em
intensidade de aproximadamente 70% VO2max. As amostras de sangue foram
coletadas uma semana antes do teste (ciclismo) e 1, 2, 3 e 4 horas, 1, 3, 5 e 7
dias após o exercício. Os valores basais de CK e LDH não diferiram entre os
grupos 7 dias previamente ao teste. Contudo, verificou-se significativo aumento
entre os valores pré-exercício e pós-exercício para LDH e CK até 5 dias após o
exercício. Cabe ressaltar que a suplementação com ACR, significativamente,
reduziu essa alteração na concentração de LDH entre 2 h e 5 dias pós-
exercício e de CK entre 4 h e 5 dias pós-exercício, o que indica que a
suplementação com ACR pode reduzir a lesão muscular associada com o
exercício de endurance.

Rieu e colaboradores, (2007), além de comprovarem que proteínas ricas


em leucina aumentam a síntese protéica em ratos, sugeriram que a leucina
poderia ser eficiente para prevenir a sarcopenia no envelhecimento, visto que
seu estudo trabalhou com ratos Wistar de 21 meses de idade.
5. CONCLUSÃO

Os princípios ativos presentes em ambos os Kits (para emagrecimento e


para gordura localizada) agem ou de forma sinérgica (potencializando efeito um
do outro) como no caso dos aminoácidos, ou agem de forma a contribuir na
difusão de fármacos, etc.

Os princípios ativos presentes nos Kits enzimáticos para emagrecimentos


de aplicação intramuscular, a princípio não possuem efeitos lipolíticos
comprovado. Os estudos revelam que, alguns dos princípios ativos presentes
nestes Kits, irão apresentar um efeito de emagrecimento secundário se o
usuário deste Kit praticar exercícios físicos diariamente, ainda assim, os efeitos
destes ativos, de uma forma geral, na sua maioria, são para melhorar o
condicionamento físico, ganho de massa muscular e aumento de resistência.
Também, é oportuno dizer, que não foi encontrado nenhum estudo destes kits
em animais ou em pessoas.

Já o principal princípio ativo presente nos Kits enzimáticos para gordura


localizada onde é utilizada a técnica de intradermoterapia, o desoxicolato de
sódio, foi encontrado estudos em animais e em humanos, e com sucesso. Este
já sabe-se na clínica que realmente é eficaz, e que a pratica de exercícios
físicos irão potencializar seus efeitos, os outros princípios ativos presentes nos
Kits possuem efeitos que são ativados na presença de exercícios físicos.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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