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Bioquímica

Sessão 3.2

Prof° - Marcos Abrahão


E-mail – marcos.abrahao@kroton.com.br
REVISÃO DE QUÍMICA
ISOMERIA

 É um fenômeno observado quando duas ou mais substâncias


orgânicas têm a mesma fórmula molecular, mas estrutura
molecular e propriedades diferentes.

 As substâncias químicas com essas características são denominadas


isômero
ISOMERIA (Tipos)

 Isomeria plana: Os compostos são identificados através


das fórmulas estruturais planas.
 Isomeria de cadeia
 Isomeria de função
 Isomeria de posição
 Isomeria de compensação ou metameria
 Isomeria de tautomeria.
ISOMERIA (Tipos)

 Isomeria espacial: A estrutura molecular dos compostos


apresenta diferentes estruturas espaciais.

 Divide-se em:
 Isomeria geométrica
 Isomeria óptica.
ISOMERIA PLANA DE CADEIA

Diferem em cadeia aberta e fechada ou normal e


ramificada
ISOMERIA PLANA DE FUNÇÃO

Diferem a função orgânica


ISOMERIA PLANA DE POSIÇÃO

Diferem a posição da instauração ou ramificação


ISOMERIA PLANA DE METAMERIA

Diferem na posição do heteroátomo


ISOMERIA PLANA DE TAUTOMERIA

Isômeros em equilíbrio
ISOMERIA ESPACIAL DO TIPO
GEOMÉTRICA
ISOMERIA ESPACIAL DO TIPO ÓPTICA

Isômeros opticamente ativos possui a capacidade de desviar o plano de


oscilação da luz polarizada (conjunto de ondas eletromagnéticas que se
propagam em apenas uma direção) para a direita (dextrógiro) e para a
esquerda (levógiro).
Para uma molécula desviar a luz é necessário a presença de um
carbono quiral ou carbono assimétrico.
Interações entre as biomoléculas
(Estereoespecíficas)
 Quando biomoléculas interagem, o encaixe entre elas
tem que ser estereoquimicamente correto.
 Interações biológicas:
 Enzima e substrato
 Hormônio e seu receptor
 Antígeno e anticorpo.
Carboidratos

 Monossacarídeos
 Carbono assimétrico (centro quiral)
1 centro quiral → esteroisômeros (isomeria óptica ou molécula espelhada)
Carboidratos

 Monossacarídeos
 Carbono assimétrico (centro quiral)

n centro quirais = 2n esteroisômeros

Glicose possui 4 centros quirais → 16


isômeros
Carboidaratos
 Monossacarídeo
 Estereoisômeros são biologicamente
importantes
 Enzimas são esteroespecíficas
DIGESTÃO DE CARBOIDRATO
➢ Boca, duodeno (intestino delgado)

Amilase - enzima inativa na


presença de pH ácido

Amilase (saliva) (α-amilase)


(α-amilase + potente)
DIGESTÃO DE CARBOIDRATO
➢ Boca, duodeno (intestino
delgado) Maltase

α-dextrinase

Lactase

Sacarase

Amilase (saliva)

80% dos produtos 10% dos produtos finais


finais
ABSORÇÃO GASTROINTESTINAL DE
CARBOIDRATO
Sacarose
dissacarídeo
(açúcar de
mesa)
Lactose
dissacarídeo
(leite)
Amido
polissacarídeo
(batatas e
➢ Carboidratos grãos)

✓ Quase todos sob a forma de monossacarídeos:


❑Glicose - 80% das calorias absorvidas como carboidratos
❑ Produto final dos carboidratos mais abundantes - amidos

❑Frutose e galactose - 20% dos monossacarídeos


absorvidos
✓ Absorção por transporte ativo
ABSORÇÃO GASTROINTESTINAL DE
CARBOIDRATO
➢ Glicose e Galactose
✓ Proteína transportadora
❑ Liga-se a molécula de
glicose e galactose – ≠ de [ ]
✓ Glicose
❑ Co-transporte com o Na+
❑Transporte ativo – bomba
Na e K

➢ Frutose
❑ Difusão facilitada não acoplada ao
Na+
Metabolismo de Carboidrato

Alimentado Jejum
 ↑ [glicose] no sangue  ↓ [glicose] no sangue
 Pâncreas – Insulina  Pâncreas – Glucagon
↓ ↓

Captar glicose Liberar glicose


 Glicogenólise
 Glicogênese
 Gliconeogênese
 Aminoácidos
 Glicerol
 Lactato
Importância do O2
 Realizam funções especializadas coordenadas por complicados
sistemas de comunicação.
Metabolismo
Conjunto de reações químicas necessárias para
realizar as funções dos seres vivos.

Energia
Importância do O2
Carreadores ativados
Substâncias que armazenam energia em uma forma facilmente
permutável:
Adenosina Trifosfato (ATP) – Armazena energia nas ligações fosfato

Nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) Transporte de elétrons e


átomos de hidrogênio
Flavina adenina dinucleotídeo (FAD)

Acetil coenzima A (Acetil-CoA) – Adiciona unidades de dois carbonos


Importância do O2
 ATP

Energia da luz ou
dos alimentos

Energia
disponível para
metabolismo
Importância do O2
 ATP

Contração muscular Impulso nervoso

Comunicação celular Expressão gênica


Importância do O2
 Fotofosforilação – Fotossíntese – produção de glicose

 Fosforilação a nível do substrato - Glicólise


Produção de ATP
 Glicólise 1 Glicose

I – ESTÁGIO - Preparação da glicose


passo 1 Fosforilação da glicose → glicose-6-fosfato
Investimento energia a ser recuperado passo 2 Conversão da glicose 6-fosfato → frutose 6-fosfato
posteriormente passo 3
Fosforilação da frutose 6-fosfato
→ Frutose 1,6-bifosfato
Frutose 1, 6- bifosfato

II – ESTÁGIO
passo 4
Quebra e rearranjo da molécula de frutose Divisão da frutose 1,6-fosfato
em duas moléculas de 3 carbonos → 2 moléculas de Gliceraldeído 3-fosfato
passo 5

2 moléculas de
Gliceraldeído 3-fosfato

passo 6 Oxidação do NAD+ em NADH


passo 7
III – ESTÁGIO - Oxidação
Geração de passo 8
2 fosforilações → ácido pirúvico (Piruvato)
energia passo 9

passo 10

2 Ácido pirúvicos
Produção de ATP
 Destino do piruvato

ÁCIDO PIRÚVICO
Importância do O2

 Produção de ATP

Na ausência de oxigênio (Fermentação):

C6H12O6 2C3H6O3 + 2 ATP


Glicose ácido lático + ENERGIA

Na presença de oxigênio (Respiração):

C6H12O6 + O2 6CO2 + H2O + 38 ATP


Glicose Dióxido de carbono+ água + ENERGIA
Produção de ATP
Destino do piruvato - Depende da demanda de O2
Aerobiose Glicose Anaerobiose

Glicólise Glicólise

Respiração celular Fermentação


Alcoólica - álcool
seres anaeróbios facultativos
Lática – lactato
seres aeróbios obrigatórios
Produção de ATP - Fermentação

Leveduras

Lactobacilos

Regeneração do NAD
Produção de ATP - Fermentação

Excesso de ácido lático → Fadiga

Diminui pH Invade a fenda


(pH ácido) sináptica

Diminui atividade Impede a transmissão


enzimática de impulso nervoso
Produção de ATP
Destino do piruvato - Depende da demanda de O2

Aerobiose Glicose Anaerobiose

Glicólise Glicólise

Respiração celular Fermentação


Produção de ATP - Respiração celular
Glicólise Formação da Ciclo do Fosforilação oxidativa
AcetilCoA ácido cítrico

Glicose
Formação da Acetilcoenzima A

Piruvato + Coenzima A → AcetilCoA


Ciclo do
AcetilCoA ácido
Cadeia C3H4O3 + CoA + NAD = AcetilCoA + CO2 + H+
respiratória
Ác pirúvico cítrico
Produção de ATP - Respiração celular
 Ciclo do Ácido Cítrico 2 Piruvatos = 2 ciclos = 2x produtos:
3 NADH2; 1FADH2; 1GTP
ou Ciclo de Krebs

Hans Adolf Krebs


Nobel de 1953
Etapas do ciclo de Krebs
• Entrada do radical acetil - Acetil-CoA entra no ciclo e a porção acetil combina-se com
1 oxalacetato → ácido cítrico (citrato)

• Isomerização – modificação da estrutura molecular do ácido cítrico → isocitrato


2
• Descarboxilação oxidativa – isocitrato perde CO2 e é oxidado;
3 • Reduz NAD a NADH+H+ → α-cetoglutarato
• Descarboxilação oxidativa – α-cetoglutarato perde CO2 e é oxidado;
4 • Reduz NAD a NADH+H+ e capta CoA → Succinil CoA
• Fosforilação ao nível do substrato – do GDP em GTP, CoA é deslocada → Succinato
5 • GTP doa radical fosfato para ADP→ATP.

• Desidrogenação – Succinato é oxidado, reduz FAD a FADH2 → Fumarato


6

• Hidratação – Fumarato se combina com H2O → malato


7

• Desidrogenação – malato oxidado, reduz NAD a NADH + H+ → Oxalacetato


8
Produção de ATP - Respiração celular
 Cadeia respiratória/Cadeia transportadora de elétrons/Fosforilação
oxidativa
 Processo metabólico de síntese de ATP a partir da energia liberada pelo
transporte de elétrons na cadeia respiratória.
 Ocorre oxidação de NADH em NAD (2,5 ATP) e FADH em FAD (1,5 ATP)
 Ocorre liberação de grande quantidade de elétrons com formação de H2O.

Processo de conversão de
energia na membrana

Fosforilação
Transportadores de elétrons
oxidativa

½ O2
Produção de ATP - Respiração celular
Produção de ATP - Rendimento energético

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