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Obtenção de energia

https://www.youtube.com/watch?v=39HTpUG1MwQ
METABOLISMO CELULAR
 Conjunto de reações químicas essenciais à vida.

 Catabolismo : os compostos orgânicos são decompostos em


moléculas mais simples, ocorrendo libertação de energia. (Respiração
celular e Fermentação)

 Anabolismo: formação de moléculas mais complexas a partir de


moléculas mais simples, ocorrendo consumo de energia.
(Fotossíntese e Quimiossíntese)

 A energia libertada pela degradação de compostos orgânicos realiza-se


por etapas para não colocar em risco a vida. Esta energia é acumulada em
compostos intermédios como o ATP, molécula considerada como
transportador universal de energia a nível celular.
Ciclo de síntese e consumo de ATP

ATP – Adenosina Trifosfato


Reações endergónicas
- Característica: Precisam
receber energia
- Ex.: Fotossíntese e
quimiossíntese

Ou exoenergéticas Ou endoenergéticas
Fostato e energia + - Fostato e energia

 Reações exergónicas
- Característica: Libertam
energia
- Ex.: Respiração e fermentação
Molécula de ATP
Adenina

Fosfato

Ribose

NUCLEOSÍDEO

NUCLEOTÍDEO = adenosina monofosfato (AMP)

Adenosina difosfato (ADP)

https://www.youtube.com/wat
ch?v=23ZzI6WZS28
Adenosina trifosfato (ATP)
Nível de Produtos
energia

Reagentes

Endergónica

Nível de Reagentes
energia

Produtos

Exotérmica
Exergónica
Transportadores e acetores
Existem diversas vias catabólicas capazes de transferir a energia contida nos
compostos orgânicos para moléculas de ATP.
Nestas intervêm compostos como o NAD+ e o FAD + que transportam protões
e electrões do hidrogénio desde o substrato (composto orgânico inicial) até a
um acetor final.
Redução
electrões
Oxidação
Forma Forma reduzida
oxidada (transporta 2 electrões)

Redução
electrões
Oxidação
Forma Forma reduzida
oxidada (transporta 2 electrões)
Vias catabólicas capazes de transferir a energia contida nos
compostos orgânicos para moléculas de ATP.
Intervenção de compostos como o NAD – reação de oxidação
e de redução
 As reações de catabolismo envolvem, essencialmente, remoção de hidrogénios
(desidrogenações) e remoção de carbono (descarboxilações) e são controladas por
enzimas.
 As reações em que ocorrem desidrogenações são acompanhadas por fenómenos
de oxidação-redução, como consequência da transferência de eletrões de moléculas
orgânicas para moléculas aceitadoras de hidrogénios e de electrões (NAD+ e FAD).
Transportadores e acetores
Vias (há produção de ATP e degradação de
substâncias)
catabólicas

Se não existe um acetor de e- externo – Se o acetor final de e- for uma molécula


são moléculas orgânicas inorgânica

Respiração Respiração
Fermentação
aeróbia anaeróbia

Ocorre na Ocorre na Ocorre na


ausência de presença de ausência de
oxigénio oxigénio oxigénio
Acetor final é o O2 Acetor final é p.e. o
sulfato , NO3 (nitrato)
Respiração
Anaeróbia

 Utilizada, por exemplo, pelas bactérias desnitrificantes


do solo como a Pseudimonas disnitrificans, que
participam do ciclo do azoto devolvendo o N2 para a
atmosfera.
 Molécula principal: glicose e nitrato.
 Fórmula:
C6H12O6 + 4NO3  6CO2 + 6H2O + N2 + energia
Fermentação
 A fermentação é o processo de obtenção de energia mais simples e
primitivo. Ocorre na ausência de oxigénio, ou seja, em condições de
anaerobiose e que não envolve a cadeia respiratória.
 Acetor final: Composto orgânico.
 Seres Anaeróbios:
 RESTRITOS: só realizam um dos processos anaeróbios (fermentação
ou respiração anaeróbia)
Ex.: Clostridium tetani
 FACULTATIVAS: realizam fermentação ou respiração aeróbia
conforme as condições do meio/conveniência.
Ex.: Sacharomyces cerevisiae
 Procedimento:
 A glicose é degradada em substâncias orgânicas mais simples como:
ácido lático (fermentação lática) e etanol (fermentação alcoólica).
Fermentação
A fermentação efetuada pelas leveduras e bactérias é responsável pela
produção/transformação de muitos dos produtos alimentares humanos.

Lactobacillus bulgaricus
Propionibacter shermani Streptococcus thermophilus

Saccharomyces cerevisae

Acetobacter aceti
A fermentação ocorre em duas etapas:

 Glicólise: nesta etapa ocorre a oxidação da molécula de glicose, a qual é


transformada em 2 moléculas de ácido pirúvico ou piruvato ocorrendo a síntese
de ATP. Ocorre no hialoplasma.

 Redução do ácido pirúvico: nesta etapa o ácido pirúvico é convertido em


etanol, ácido láctico ou ácido acético.
Fermentação
1ª etapa – GLICÓLISE Glicose
(6 carbonos)
 A molécula de glicose é quimicamente inerte. Assim,
para que a sua degradação se inicie é necessário que esta 2 ATP

seja ativada através da energia fornecida pelo ATP).


2 ADP
 A glicose (composto com 6 carbonos) é transformada em
2 NAD+
duas moléculas de ácido pirúvico (composto com 3

carbonos). 2 NADH 4 ADP

 Nesta fase são utilizadas duas moléculas de ATP mas são 4 ATP

produzidas quatro pelo que o saldo final são duas

moléculas de ATP.

 Para que este processo ocorra é necessário a intervenção


Ácido Pirúvico Ácido Pirúvico
de duas moléculas de NAD+ (uma por cada molécula de (3 carbonos) (3 carbonos)
ácido pirúvico) que são reduzidas a NADH.
Glicose (6C)
Ativação da glicose. A ATP
glicose é fosforilada e o ATP
ATP desfosforilado
ADP
ADP
6C – 2P
3C – 2P Cada um destes compostos é 3C – 2P
oxidado (perde e- ) e o NAD+ é
NAD+ reduzido (forma-se NADH). NAD+

NADH Cada uma destas moléculas NADH


perde 2 fosfatos que vão ser
ADP utilizados na formação de 2 ADP
moléculas de ATP).
ADP ATP ADP
ATP

ATP ATP

Ácido pirúvico Ácido pirúvico


Fermentação
1ª etapa - GLICÓLISE
 Na glicólise é possível definir 2 momentos:
 Ativação da molécula de glicose – faz-se à custa de 2 moléculas
de ATP, que, ao serem, desfosforilados, fornecem dois fosfatos à
glicose, formando a frutose-difosfato.
 A frutose-difosfato é desdobrada em 2 moléculas de aldeído
fosfoglicérico (PGAL).
 Daqui conclui-se que para que a glicólise se inicie é necessário gastar
energia, mais precisamente 2 moléculas de ATP.
 Produto final – formação de duas moléculas intermédias com 3C cada
(3C – P) – PGAL.
 Oxidação de (3C – P) – o PGAL é oxidado, perdendo 2 hidrogénios
(2 e- + 2 H+). Estas reações de desidrogenações, são utilizadas para a
formação de 2 NADH + 2 H+ (o NAD+ é reduzido, isto é, recebe e-) e
fosforilações, com formação de 4 moléculas de ATP.
 Produto final – ácido pirúvico (molécula com elevada quantidade de
energia química).
Fermentação
1ª etapa - GLICÓLISE
Glicólise
Momento Entra Sai
1 glicose 2 (3C – P)
I
2 ATP 2 ADP
2 (3C – P) 2 ácido pirúvico
II 2 NAD+ 2 NADH + 2 H+
4 ADP 4 ATP

NAD – nicotinamida adenina


dinucleótido é uma coenzima que atua
como transportador de átomos de
hidrogénio e de eletrões em algumas
reações de oxidação-redução. A forma
reduzida de NAD é NADH, enquanto que
a forma oxidada é NAD+
Fermentação
1ª etapa - GLICÓLISE
 Concluindo, a glicólise:
 Ocorre no hialoplasma;
 Engloba dois momentos, ao longo dos quais a molécula de
glicose é sucessivamente oxidada até à formação de duas
moléculas de ácido pirúvico, o que é acompanhado de
desidrogenações (formação do NADH) e fosforilações
(formação de ATP).
 É responsável, no caso, da respiração aeróbia, pela formação
de uma molécula capaz de entrar na mitocôndria;
 É responsável, no caso da respiração anaeróbia, pela formação
da totalidade das moléculas de ATP e de moléculas de NADH;
 Tem um saldo energético de 2 ATP.
Fermentação
2ª etapa – redução do piruvato
Exemplos de diferentes tipos de fermentação
Fermentação
2ª etapa – Redução do ácido pirúvico

Fermentação Láctica Fermentação Alcoólica


Ácido pirúvico Ácido pirúvico

2 NADH 2 NADH CO2

2 NAD+ 2 NAD+

Ácido láctico Álcool etílico


Este tipo de fermentação é realizada por Este tipo de fermentação é realizada por
células musculares ou por bactérias para a leveduras e ocorre para a produção de
produção de leite, queijo e iogurtes. pão, vinho e cerveja.
Fermentação lática Fermentação alcoólica

Fermentação acética
Fermentação
2ª etapa – Redução do ácido pirúvico
• Fermentação láctica: o ácido pirúvico é degradado até à formação de
ácido láctico. Assim, as duas moléculas de NADH + H+ formadas durante
a glicólise vão ser utilizadas na redução do ácido pirúvico, da qual resulta
a formação de 2 moléculas de ácido láctico – produto final deste tipo de
fermentação.
• É também a glicólise a única etapa em que se verifica formação de
moléculas de ATP. Desta forma, o saldo energético da fermentação láctica
é de 2 ATP (4 ATP – 2 ATP = 2 ATP).
• É realizada por bactérias para a formação do leite e dos queijos. No
entanto, as células musculares quando necessitam de energia extra (em
caso de esforço físico) também realizam fermentação láctica. O ácido
láctico resultante deste processo é o responsável pelas dores musculares
sentidas após um esforço físico muito intenso.
Fermentação
2ª etapa – Redução do ácido pirúvico
• Fermentação alcoólica: o ácido pirúvico é degradado até à formação
de etanol. Ocorre a libertação de CO2 e a transformação de NADH em
NAD+.
• Inicia-se com a descarboxilação do ácido pirúvico, formando o aldeído
acético (moléculas com 2C).
• As 2 moléculas de NADH + H+ vão ser utilizadas na redução do aldeído
acético, do qual resulta a formação de 2 moléculas de álcool etílico, que
constitui o +produto final deste tipo de fermentação.
• É também a glicólise a única etapa em que se verifica formação de
moléculas de ATP. Desta forma, o saldo energético da fermentação
alcoólica é de 2 ATP (4 ATP – 2 ATP = 2 ATP).
• Ocorre pela ação de leveduras e permite a formação de vinho, pão e
cerveja.
Fermentação
https://www.youtube.com/watch?v=4SosPuWAg7g

https://www.youtube.com/watch?v=YbdkbCU20_M&t=220s

Como se elabora a cerveja??

http://www.youtube.com/watch?v=yZWKS1duVWo

http://www.centralcervejas.pt/ApresentacaoVisitaReduzida/_flashvr/vtour_visita_xs_centralcervejas.html
Respiração aeróbia
À medida que os seres vivos foram evoluindo e tornando-se cada vez mais complexos as suas necessidades
energéticas também foram aumentando. Nas células eucarióticas surgiram as mitocôndrias que são capazes
de realizar a oxidação completa do ácido pirúvico obtido na glicólise, originando compostos muito simples
(H2O e CO2). Este processo só ocorre na presença de O2, sendo, por isso, designado por respiração aeróbia.

.
Respiração aeróbia
A respiração aeróbia é o processo de obtenção de energia utilizado pelos seres
mais evoluídos. Ocorre na presença de oxigénio, ou seja, em condições de
aerobiose.
A respiração aeróbia ocorre em quatro etapas:
 Glicólise: a glicose é transformada em ácido pirúvico ocorrendo a
síntese de ATP. Ocorre no citoplasma.
 Formação de Acetil-coenzima A: formação de duas moléculas de
acetil-coenzima A. Ocorre no interior da mitocôndria.
 Ciclo de Krebs: conjunto de reações que ocorre na matriz da
mitocôndria.
 Cadeia transportadora de eletrões e fosforilação oxidativa: os
eletrões são transportados ao longo de uma cadeia de proteínas, até serem
captados pelo oxigénio.
Respiração aeróbia
1ª etapa - GLICÓLISE Glicose
(6 carbonos)

A glicose (composto com 6 carbonos) é 2 ATP


transformada em duas moléculas de ácido
2 ADP
pirúvico (composto com 3 carbonos).
Nesta fase são utilizadas duas moléculas de 2 NAD+
ATP mas são produzidas quatro pelo que o 2 NADH 4 ADP
saldo final são duas moléculas de ATP.
4 ATP
Para que este processo ocorra é necessário a
intervenção de duas moléculas de NAD+
(uma por cada molécula de ácido pirúvico)
que é reduzida a NADH. Ácido Pirúvico Ácido Pirúvico
(3 carbonos) (3 carbonos)
Esta etapa ocorre no citoplasma da célula.
Respiração aeróbia
2ª etapa – Formação da acetil-coenzima A
O ácido pirúvico entra na mitocôndria onde é descarboxilado (liberta
CO2) e perde um hidrogénio, que é usado para formar NADH a partir
do NAD+

CO2
Acetil Coenzima A
Ácido Pirúvico
(composto com 3
carbonos)
NADH NAD+

Citoplasma
Respiração aeróbia
2ª etapa – Formação da acetil-coenzima A
 Cada molécula de ácido pirúvico possui uma quantidade
muito significativa de energia. Na presença de oxigénio,
cada molécula de ácido pirúvico entra na mitocôndria e, ao
nível da matriz, é convertida em acetil-Coa. Ocorre os
seguintes processos:
 O CO2 é removido da molécula de ácido pirúvico, isto é,
ocorre uma descarboxilação, formando-se uma molécula com
somente 2 átomos de carbono – ácido acético.
 Cada uma destas moléculas de 2C (ácido acético) sofre uma
desidrogenação (perde eletrões) formando o NADH e
combina-se com a coenzima A formado a acetilcoenzima A
(acetil-CoA);
 O grupo acetil da acetil-CoA é transferido para o interior da
mitocôndria, onde decorrem as etapas seguintes do processo.
Respiração aeróbia
3ª etapa – Ciclo de Krebs
 Ocorre na matriz da mitocôndria.
Sequência cíclica de reações ao longo das quais ocorrem 3 desidrogenações, com
formação de 3 NADH + 3 H+, uma desidrogenação, com formação de FADH2, duas
descarboxilações, com formação de 2 CO2 e uma fosforilação ao nível do substrato,
com formação de uma molécula de ATP.
 Também, é chamado, ciclo do ácido cítrico – inicia-se pela reação entre um composto
com 4 C (ácido oxaloacético) com a acetil-CoA (molécula com 2 C), originando o ácido
cítrico. CO2 2 a

Ácido Pirúvico Acetil


(composto com 3 Coenzima A
a
carbonos)
FAD – flavina adenina dinucleótido é
NADH NAD+ uma coenzima que atua como
transportador de átomos de hidrogénio e
de eletrões em algumas reações de
oxidação-redução. A forma reduzida de
FAD é FADH2, enquanto que a forma
oxidada é FAD

Citoplasma
Respiração aeróbia
3ª etapa – Ciclo de Krebs
 Conjunto de reações, em forma cíclica, das quais se destacam:
4 reações de oxidação-redução. São removidos 8 hidrogénios: 6 vão reduzir o
NAD+, formando-se 3 moléculas de NADH. 2 hidrogénios são utilizados para
reduzir outro transportador de hidrogénios – FAD, formando-se o 1 FADH2.
 2 descarboxilações, que conduzem à libertação de 2 moléculas de CO2. (estes 2 C
removidos foram introduzidos no ciclo pelo grupo acetil da acetil-CoA).
 1 fosforilação que conduz à formação de uma molécula de ATP.
 No final do ciclo o ácido oxaloacético é regenerado, o que permite a realização de um
novo ciclo.

https://www.youtube.com/watch?v=NAshe6KrSYc
Respiração aeróbia
3ª etapa – Ciclo de Krebs
Por cada molécula de glicose degradada, forma-se nos 2 ciclos de
Krebs:
- 6 moléculas de NADH
- 2 moléculas de FADH2 4 CO2
- 2 molécula de ATP
- 4 moléculas de CO2
6 NAD+ CICLO
6 NADH
DE
KREBS
2 ADP

2 FADH 2 ATP

2 FADH2
Respiração aeróbia
4ª etapa – Cadeia transportadora de eletrões e
fosforilação oxidativa https://www.youtube.com/watch?v=Gh2P5CmCC0M

 Ocorre nas cristas mitocondriais.


 As moléculas de FADH2 e de NADH formadas
nas etapas anteriores transportam eletrões que
vão ser transportados ao longo de uma cadeia
de proteínas (cadeia transportadora de
eletrões ou cadeia respiratória) até serem
captados pelo oxigénio. O oxigénio combina- 34
ATP
se com H+ e forma H2O. À medida que os
eletrões vão percorrendo a cadeia de proteínas
O2
libertam ATP (fosforilação oxidativa). No final
desta fase são formadas 34 moléculas de ATP.
Respiração aeróbia
4ª etapa – Cadeia transportadora de eletrões e
fosforilação oxidativa https://www.youtube.com/watch?v=Gh2P5CmCC0M

 Ocorre nas cristas mitocondriais.


 As moléculas de FADH2 e de NADH formadas
nas etapas anteriores transferem os e- para os
acetores, ao longo do qual estas moléculas vão
sendo sucessivamente reduzidas e oxidadas.
Este fluxo é condicionado pela disposição das
moléculas transportadoras de e -. Cada 34
ATP
transportador tem mais afinidade para os e-
do que o transportador anterior, garantindo-
O2
se, desta forma, um fluxo unidirecional até ao
acetor final – O2.
Respiração aeróbia
4ª etapa – Cadeia transportadora de eletrões e
fosforilação oxidativa
 O O2, depois de receber os eletrões, capta os
protões (H+) presentes na matriz
mitocondrial, formando-se água – final da
cadeia respiratória.
 À medida que os e- passam de transportador
em transportador, liberta-se energia. Essa
energia é utilizada para bombear iões H+ da 34
ATP
matriz para o espaço intermembranar,
criando-se um gradiente de protões entre os
O2
dois locais – gradiente quimiosmótico.
Respiração aeróbia
4ª etapa – Cadeia transportadora de eletrões e
fosforilação oxidativa
 À semelhança do que acontece nos
cloroplastos, a membrana interna das
mitocôndrias possui enzimas – ATP sintetases
– que utilizam a energia do fluxo de H+, que as
atravessam (a favor do gradiente de
concentração) para fosforilar o ADP, formando
ATP. 34
ATP
 Este processo de produção de ATP está
associado a fenómenos de oxidação-redução,
O2
pelo que é normalmente, designado por
fosforilação oxidativa.
Respiração aeróbia
4ª etapa – Cadeia transportadora de eletrões e
fosforilação oxidativa
 Os e- transportados pelo NADH são
transportados para o 1º acetor, enquanto que
os transportados pelo FADH2 são cedidos ao
2º acetor. Este facto vai condicionar o
rendimento energético.
 Assim, por cada molécula de NADH que
transfere os seus e- para a cadeia respiratória, 34
ATP
formam-se 3 moléculas de ATP, enquanto que
por cada molécula de FADH2 que doa os seus
O2
e-, gera-se, somente, 2 moléculas de ATP.
Respiração aeróbia
Balanço energético
https://www.youtube.com/watch?v=eJ9Zjc-jdys&t=247s - Cellular Respiration

ETAPAS CONSUMO DE ATP PRODUÇÃO ATP

Glicólise 2 ATP 4 ATP

Formação de Acetil
-- --
Coenzima A

Ciclo de Krebs -- 2 ATP

Cadeia repiratória -- 34 ATP

O balanço final da respiração aeróbia é de 38 ATP


Fermentação vs respiração aeróbia
Balanço final energético
ETAPAS Fermentação Respiração aeróbia

Glicólise 2 ATP 2 ATP

Formação de Acetil
-------
Coenzima A

Ciclo de Krebs ------- 2 ATP

Cadeia respiratória ------- 34 ATP

O balanço final da respiração aeróbia é de 38 ATP


O da fermentação é apenas 2 ATP
https://www.youtube.com/watch?v=CaHyYO43FXQ
36 ou 38 ATP’s??
 A membrana interna na mitocôndria é impermeável às moléculas de NADH
presentes no hialoplasma. Assim, os eletrões transportados por estas moléculas
são cedidos a uma molécula de FAD+, presente na matriz da mitocôndria,
formando-se assim apenas 2 moléculas de ATP por cada par de eletrões
transportados pelo NADH, gerados na glicólise. Contudo, por vezes, o NADH
transfere os seus eletrões para uma molécula de NAD+, presente na matriz
mitocondrial, gerando 3 ATP por cada molécula de NADH resultante da
glicólise.
 O balanço energético da respiração aeróbia pode, assim, ser de 36 ATP ou de 38
ATP.
 O rendimento energético da fosforilação oxidativa pode vairar, no mesmo
organismo, de acordo com o tipo de tecido.
 A respiração celular é um processo ainda em investigação.
TH = transportadores
de hidrogénios
Fermentação Lática
Glicose  2 ácido lático + 2 ATP

Fermentação Alcoólica
Glicose  2 álcool etílico + 2 CO2 + 2 ATP
Fermentação Acética
Glicose  2 ácido acético +2 H2O +2 CO2 + 2 ATP

Respiração Celular
Glicose + O2  CO2 + H2O + 36 ou 38 ATP

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