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A intervenção da fisioterapia

respiratória na urgência e
emergência
Alunos: João Pedro e Leonardo Salles
A importância do fisioterapeuta na emergência

• As unidades de urgência e emergência são os caminhos de


entrada dos pacientes com alterações biológicas e físicas
que apresentam risco de vida. O fisioterapeuta em unidades
de emergência foi visto como um prestador de assistência
para o coletivo de profissionais da emergência e assim
permaneceu por muito tempo. Porém, atualmente, o
profissional é reconhecido como figura essencial em
unidades de emergência.
Urgência e emergência
• Ainda hoje, alguns autores não chegaram a um consenso para a
diferença entre urgência e emergência. Emergência se dá quando um
paciente apresenta sinais e sintomas que indicam risco à vida,
necessitando de tratamento imediato. A urgência é a situação que o
paciente exige tratamento em poucas horas, pois há um grande risco
de complicações graves³.
Oque é fisioterapia respiratória
• A fisioterapia respiratória é uma especialidade da fisioterapia que visa a prevenção e o tratamento
de praticamente todas as doenças que atingem o sistema respiratório como a asma, bronquite,
insuficiência respiratória e tuberculose, por exemplo. Ela deve ser sempre realizada pelo
fisioterapeuta em casa, na clínica, no hospital ou no trabalho.
• Exercícios respiratórios são também fundamentais para melhorar a respiração e mobilizar os
músculos ventilatórios. Além disso, a fisioterapia respiratória pode ser feita também na Unidade de
Tratamento Intensivo (UTI), inclusive quando o paciente encontra-se entubado, ou seja, respirando
com a ajuda de aparelhos.
• Esse tipo de fisioterapia serve para melhorar o fornecimento de oxigênio para todo o organismo. O
objetivo sempre será liberar as vias respiratórias das secreções e aumentar a capacidade
ventilatória do pulmão, o que pode ser útil após uma cirurgia cardíaca, torácica ou abdominal para
prevenir pneumonia e atelectasia, por exemplo.
fisioterapeuta em unidade de emergência
• A função principal do fisioterapeuta em unidade de emergência é oferecer apoio
rápido e eficiente para disfunções cardiorrespiratórias, principalmente durante as
primeiras horas, para que não haja um agravamento do quadro do paciente,
evitando, por exemplo, a necessidade de intubação orotraqueal ou ventilação
mecânica.
•  o fisioterapeuta pode ser acionado nos casos em que o paciente tenha que ser
submetido à ventilação mecânica invasiva ou não invasiva, necessidade de atenção
às vias aéreas em paradas cardiorrespiratórias (PCRs) e em situações de apoio na
estabilização do paciente.
• o profissional pode identificar os ritmos ou falta de pulso, além da realização das compressões
torácicas, até a chegada de outros profissionais, assumindo, em seguida, a responsabilidade
do suporte ventilatório com a bolsa-válvula-máscara. Assim como o enfermeiro, o
fisioterapeuta também auxilia na intubação.  
Os principais benefícios da fisioterapia respiratória
incluem:

• Melhora da troca gasosa;


• Maior expansão pulmonar;
• Liberação de secreções do pulmão e das vias aéreas;
• Desobstrução e limpeza adequada de vias aéreas;
• Diminuição do tempo de internamento hospitalar;
• Facilita a chegada de oxigênio em todo corpo;
• Combate à dificuldade para respirar.
Resolução Coffito n.º 501
• A Resolução n.º 501 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito)
foi publicada no dia 25 de janeiro, reconhecendo a atuação do fisioterapeuta em unidade
de emergência. Deste modo, a resolução assegura mais um espaço de atuação para o
profissional. A norma considera o escopo de atuação e atribuições da área, como a
utilização da ventilação mecânica invasiva e não invasiva e a oxigenoterapia. 
• O Ministério da Saúde também oferece respaldo à presença do fisioterapeuta nessas
unidades. O texto reconhece a atuação do fisioterapeuta e também aponta que esses
profissionais devem ser capacitados em Suporte Básico de Vida e Suporte Avançado de
Vida Cardiovascular em Adultos

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