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PROTOZOARIOS:  Expulsão dos metabolitos através de vacúolos

contratreis
Características gerais:
Respiração:
 Unicelulares
 Eucariontes  Anaerobica: meio obre em O2
 Morfologia, alimentação, locomoção e reprodução  Aerobicos: meio rico em O2
variada
Locomoção:
 Encontrados em agua doce, salgada e ambientes
úmidos  Pseudopodes, flagelos, cílios, microtubulos
 Realiza todas as funções mantedoras da vida ( deslizamento ou ondulação)
 Esféricos, ovais, alongados.

50% fosseis Amebíase:


50% ainda vivem até hoje Reino: protista
Algumas atingem o homem, alguns tem vida livre Supergrupo: amoebozoa
Presença de cílios ou flagelos, pseudopodes. Outros não Divisão: Entamoebida
possuem mecanismos de locomoção e vão precisar
adentrar a célula. Gênero: Entamoeba

REPRODUÇÃO: Especie: entamoeba histolytica

 Assexuada: Entamoeba díspar ou E. coli ( não patogênica)


morfologicamente semelhante.
-Divisão binaria ou cissiciparidade: Divisão de uma célula
em duas por mitose, cada uma com o mesmo genoma da MORFOLOGIA:
célula mãe
 Cisto: 3 ou 4 cistos
-Brotamento: Dilatação denominada gema formada por  Forma trofozoita – pseudopodes
mitoses na parte interna do organismo progenitor, podendo
FISIOLOGIA:
separar-se e dar origem a um novo individuo
 Locomoção: ameboide com emissão de
 Sexuada:
pseudopodes
-Conjugação: União temporária de dois indivíduos com  Alimentação: -fagocitose ( bactérias, fungos,
troca mutua de materiais celulares hemácias...)

-Singamia ou fecundação: União de microgametas e - Pinocitose ( liquido contendo albumina, glutamano,


macrogametas formando o zigoto, o qual pode dividir-se gelatina, gamablobulina)
formando um certo número de esporozoitos.
-Transporte através da membrana
NUTRIÇÃO:
 REPRODUÇÃO:
 Holofiticos ou autotróficos: sãos os que, a
-Divisão binária simples ( trofozoitas)
partir de grãos ou pigmentos citoplasmáticos
( cromatóforos) conseguem sintetizam energia -Divisão múltipla ( endomitose, no encistamento nas fezes
a partir da luz solar ( fotossíntese) formadas)
 Holozoicos ou heretroficos: ingerem partículas
orgânicas de origem animal, digerem-nas e  Habitat: luz do intestino
posteriormente expulsam os metabólicos. Ex:
Ciclo: tem seus trofozoitas na luz do tubo intestinal e os
fagocitose( ingestão de partículas solidas) ou
cistos vão ser eliminados nas fezes e podem ter trofoizoitas
pinocitose ( ingestão de partículas pequenas)
também. São resistentes ao ambiente e podem ser
 Saprozoicos: absorvem substancias orgânicas
deslocados na agua e dos alimentos. No trata
de origem vegetal, já decompostas e
gastrointestinal, o suco digestivo vai liberar a forma
dissolvidas em meio liquido
trofozoita. ( desencistamento)
 Mixotroficos: quando são capazes de se
alimentar por mais de um dos métodos PATOGENIA:
descritos
Intestinal:
EXCREÇÃO, RESPIRAÇÃO E LOCOMOÇÃO:
 Lesões na mucosa do intestino grosso
Excreção:  Podem penetrar no tecido, mas o método ainda
é controverso
 Difusão dos metabolitos através da membrana
 Necrose amebiana conduz ao surgimento de  Sintomas graves diminuem depois de 4 dias>>
ulceras superficiais evolui para crônica ou subaguda com recidivas que
 Ausencia ou escassez de reação inflamatória duram até 4 semanas
 Amebomas ( tomores raros)  Emagrecimento, fraqueza, nervosismo e abatimento

Hepática: Amebiase intestinal- colite amebiana crônica

 Por meio dos vasos sanguíneos ( ou linfáticos) as  Manifestação mais comum na amebíase
amebas podem chegar até o fígado  Evacuação várias vezes ao dia podendo ser diarreia
 Bastante resistente a infecção, mas podem se ou não
implantar no fígado  Flatulências, desconforto abdominal ou ligeira dor
 Lesões múltiplas e pequenas que se unem e formam  Náuseas, vômitos
absecessos amebianos ( necrose)  Sem febre
 Fagida, perda de peso
Outras localizações:
 Insonia, inquietação, nervosismo e palpitações
 Ruptura do abscesso hepático pode acometer o  Ceco e sigmoide dolorosos
peritônio  Na endoscopia presença de muco e ulcerações
 Pericardio múltiplas e secreção necrótica purulenta.
 Pulmão
Amebiase hepática:
 Cérebro
 Pele  Muitas vezes abscesso crescem assintomáticamente
 Desconforto e dor no hipocôndrio direito
Por vezes, pode ser também assintomática.
 Febre irregular e intermitente
SINTOMATOLOGIA:  Calafrios, suor e vômitos
 Aumento da fosfatase alcalina
90% dos casos são assintomáticos
Diagnostico:
AMEBIASE INTESTINAL:
O quadro clinico inclui-se na síndrome do colon irritável
 Período de incubação muito variado de 7 a 3
meses Pode ter etiolos distintas e portanto, E. histolytica pode estar
 90% das infecções por E. histolytica são presente ou não
assintomáticas, mas pode causar surtos agudos
e complicações graves  90% das infecções são assintomáticas, logo a
síndrome pode ter outra etiologia mesmo com a
Invasiva: presença do parasita

 Sintomas presentes 4 condições são necessárias para o diagnostico seguro:


 Presença de trofozoitas nas evacuações
a) Quadro clinico compatível com a amebíase
 Alterações na mucosa intestinal ( endoscopia)-
b) Presença de E. histolytica por métodos que as
ceco, retos sigmoide, apêndice
distingam da E. díspar
 Anticorpos específicos no soro c) Teste sorológico especifico (efetiva penetração
Não invasiva: tecidual)
d) Resposta favorável a terapêutica antiamebiana
 Assintomático
 Ausência de trofozoitas nas fezes TRATAMENTO:
 Mucosa normal Amebicidas da luz intestinal:
 Ausência de anticorpos no soro
 Dicloracetamidas:
Sintomatologia:
-Teclosan: 100 mg a 500 mg
Ambiase intestinal:
-Furamida: 500mg
DESINTERIA AMEBIANA:
-Elofamida: 200 a 500 mg
 Febre
 Dor abdominal -Clefamida: 250 mg
 Leucocitose Amebicidas teciduais: associar com dicloracetamidas
 Evacuações frequentes
 Diarreia vs Desenteria (fezes com sangue)  Nitromidazois:
 Alta mortalidade-7%
-Metronidazol: 25 a 30 mg/kg por 7 a 10 dias

-Trinidazol: 2g/dia por 2 dias


-Ornizadol: 500 mg 2x/dia por 10 dias 2) O desencistamento é iniciado no estomago ( meio
acido) e termina no duodeno e jejuno
-Nimorazol: 40 mg/kg por 10 dias 3) Colonização do intestino delgado pelas formas
PROFILAXIA: trofozoitas
4) Encistamento do parasita principalmente na região
 Higiene pessoal do ceco
 Proteger e lavar adequadamente os alimentos 5) Eliminação do parasito para o meio externo
 Tratamento da agua juntamente com as fezes
 Dar destino adequado aos dejetos
Reprodução:
 Tratamento dos assintomáticos positivos
 Exame de fezes periódicos Divisão binária.
 Tratamento dos positivos.
CICLO BIOLOGICO:
Giardíase: Cisto-trofozoito

 Filo metamonada  Ocorre após a ingestão


 Classe trepomonadea  Inicia a colonização no duodenp
 Ordem: diplomonadida  4-15 h começa a produção de novos trofozoitas
 Família: hexamidae
Trofozoitos-cistos:
 Gênero: giárdia
 Na porção posterior do intestino delgado, em
Espécie: Primeira descrição detalhada da giárdia foi dada
presença de bile
por lambl
 A parede do cisto se forma em 70 h, juntamente
Flagelos diplozoicos, 2 nucleos diploides com os 4 nucleos
transcricionalmente ativos, ausência de mitocôndria  Cistos viáveis por 2 meses

EPIDEMIOLOGIA: Manifestações clinicas:

Estados brasileiros com prevalência de 30% Sintomas gastrointestinais associados a giardíase:

Alta prevalência entre pessoas de baixo nível  Diarreia


socioeconômicos  Dor abdominal
 Nausea
400.000 novos casos são relatados a cada ano ( OMS)
 Vomito
Atinge principalmente crianças entre 8 meses a 12 anos  Inchaço
1) As manifestações surgem de 7-10 dias pos-infecção
Prevalencia em 16% em pacientes com AIDS
( período pré-patente-9 dias)
 Cistos: 2) A quantidade de cistos elimados pode chegar a 10
elevado a 7/ g de fezes
Forma não profiferativa e infectiva 3) As fezes são frouxas e aquosas e podem conter
trofozoitos
Célula ovalada ( 5um x 7-10um)
4) Em alguns pacientes observa-se presença de Muco
Quadrinucleada ( esteatorreia)

Flagelos internalizados Efeitos prejudiciais da giardíase aguda (relação causa-efeito)

Fragmentos do disco ventral 1) A perda de peso também acontece em animais de


produção e estimação
TROFOZOITOS: 2) É uma séria preocupação para os criadores e para a
indústria de alimentação
 Forma proliferativa e não infectiva
3) Pode resultar em SINDROME DO INTETSINO
 Celula piriforme IRRITAVEL
 Binucleada
 4 pares de flagelos Mecanismos patofisiológicos/ Atrofia de microvilosidades:
 Reticulo endoplasmático ao redor do núcleo
Encurtamento difuso das micro vilosidades da borda em
 Disco ventral ( organela de adesão)
escova do intestino delgado
CICLO: MONOXEMICO
1) Reduz da área total da superfície de absorção
1) A CONTAMINAÇÃO do hospedeiro ocorre por 2) Redução da expressão de enzimas da borda em
ingestão de alimentos, agua ou fomites escova
contaminados com cistos variáveis do parasito
TRANSMISSÃO:
 Ingestão de cistos maduros presentes em aguas
e alimentos ( verduras cruas e frutas mal
lavadas)
 De pessoa para pessoa
 Locais de aglomeração humana ( creches,
orfanatos, enfermarias pediátricas)
 Contato sexual

Diagnostico:

Procura de parasitos nas fazes

Tratamento:

Metronidazol, furazolidona, nitazoxanida, albendazol,


medebndazol...

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