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FASCIOLIASE-Fasciola  Apois minutos de natação adere a vegetação

( AGRIÃO) ou algum outro substrato

hepática  Elimina o conteúdo das glândulas cistogenas que


recobre o corpo das cercarias
 A causa se desprende e forma-se então a
 TAXONOMIA:
metacercária.
-Filo: platelmintos
METACERCARIA:
-Classe: Trematoda
 Dentro de duas semanas a metacercaria está em
-Família: fasciolidae estágio infectante
 Resiste por 3 meses no meio aquático e até 2
-gênero: fascíola semanas sem agua
-Espécie: Fasciola hepática, fascíola gigantea  Quando ingerido as larvas se liberam e perfuram a
parede intestinal e migram para o fígado onde
MORFOLOGIA: crescem e atingem a maturação dos canais biliares

 2-4 X 1-2 cm Ciclo biológico:


 Forma de folha Ser humano ou gado infectado vão eliminar os ovos nas
 Corpo achatado dorsoventralmente fezes que vão cair na agua e infectar o miracideo e penetra o
 Cone cefálico com ventosa oral caramujo que sai em forma de cercaria que adere a
 Ventosa ventral vegetação subaquática e se transforma em metacercaria que
 Intestinos com fundo cego atinge o ser humano ou o gado.
 Hermafroditas
 Habitat: canais biliares calibrosos, vesícula biliar
 Nutrem-se do conteúdo biliar
 Podem viver de 8 a 10 anos

Fases do desenvolvimento:
 Ovos depositados na bile, se unem as fezes e são
eliminados no ambiente
 150 micrometros
 Forma elíptica
 Opérculo em uma das extremidades
 4 a 50 mil ovos por dia/verme

Leva de 12 a 26 dias para completar o desenvolvimento


embrionário. Ecdise é estimulada pela luz. ( eclodir e liberar
a larva )

MIRACIDIO: PERIODO INVASIVO:


Tem cílios que confere uma mobilidade no meio aquático
 Homem é hospedeiro pouco susceptível
 Revestimento ciliar  O gado é mais vulnerável
 Vive cerca de 8 horas a procura do hospedeito  Devido a migração através do fígado os vermes
intermediário ( lymnaea spp) caramujo provocam lesões hepáticas
 No hospedeiro intermediário evoluem para  Necrose ao redor dos tuneis abertos pelos parasitas.
esporocisto para redias dentro de 1 mês
Lesões crônicas:
REDIA:  Depois de 7 semanas os vermes estão nos duetos
biliares
 Da origem a outras redias ou produz diretamente as
 Dilatação dos canais
cercarias
 Hipertrofia das paredes dos ductos biliares
 Depois de mais um mês as cercarias deixam o
molusco  Parede dos ductos biliares com hiperplasia epitelial
e ulceras
CERCARIAS:  Reações inflamatórias
 Formação de cálculos
 Corpo oval com 200 micrometros  Hepatomegalia moderada
 Cauda simples com 500 micrometros de
comprimento
 Obstrução, finrose e calcificações dos ductos -Filo: Platelmintos
biliares
-Classe: Cestoda
 Casos mais graves cirrose biliar e insuficiência
hepatica -ordem: cyclophyllida

Sintomas: -Familia: teniidae

 Polimorfia e facilmento confundida por outras Genero: echinococcus


doenças do sistema digestório Especie: E. granulosus
FASE AGUDA:
EPIDEMIOLOGIA:
 Triade sintomática: aumento doloroso do fígado,
febre alta e eosinofilia Zoonose rural-mundialmente
 Diarreia Altas taxas: Brasil ( RS), argentina, Uruguai, chile e peru
 Anemia
 Hipergamaglobulinemia  Adaptação do parasito em animais domésticos
 Prevalência da parasitose em regiões de criação de
FASE CRONICA: ovinos pastorados por cães
 Dor abdominal epigástrica ( cólicas )  Ovinos apresentam elevadas taxas de cistos férteis
 Pouca evacuação ou constipação  Descartes inadequado das vísceras de animais
parasitados
 Perda do apetite
 Cães sendo a principal fonte de infecção humana
 Emagrecimento
 Febre pouco elevada
CARACETRISTICAS GERAIS:
 Hepatomegalia/ Esplenomegalia
 Icterícia (obstrução dos canais por cálculos)  ECHINOCOCCUS GRANULOSUS:

DIAGNOSTICO -forma larval: hidátide ou cisto hidatico- resposavel pela


hidatidose
 Quadro sugestivo para o diagnóstico é a tríade
sintomática: aumento doloroso do fígado, febre alta -Hospedeiro definitivo: cães domésticos e canídeos
e eosinofilia silvestres
 Porem pode ser confundia com larva migrans Hospedeiros intermediários: ovinos, bovinos, suínos,
visceral cervídeos e acidentalmente homem
 Observação de ovos nas fezes ou suco duodenal
(sonda)  ECHINOCOCCUS MULTIOCULARIS:
 Por vezes não há oviposição
-Forma larval: cisto multivesicular- responsável pela
 Erro diagnostico:
hidatidose alveolar
Paciente consome fígado bovino com ovos, os ovos são
-Hospedeiro definitivo: raposas
eliminados nas fezes. Recomendar que não consuma esse
tipo de alimento dias antes do exame. -Hospedeiro intermediários: pequenos roedores
Solicitar exame imunológico: ELISA Homem: FATAL- cão doméstico responsável pela infecção.

TRATAMENTO:  ECHINOCOCCUS VOGELI:

 Não há tratamento efetivo, mas bons resultados são -Forma larval: responsável pela hidatidose policística
obtidos com: -Hospedeiro definitivo= carnívoros silvestres
-Deidroemetina: 30 a 80 mg por dia de 3 a 6 dias
-Triclabendaol: 2 x 5 mg/kg a cada 8 horas -Hospedeiros intermediários= roedores silvestres ( pacas)/
-Praziquantel; 3 a 25 mg/kg a cada 4 horas homem: acidentalmente.

PROFILAXIA: PARASITO ADULTO:

Tamanho: 4-6 mm
Essenciais + evitar consumo de agrião de origem
desconhecida Escolex:

HIDATIDOSE: Echinococcus  Piriforme com 4 ventosas

granulosos COLO CURTO

Estrobilo: formado por 3 a 4 proglotides:


Taxonomia:
-Uma ou duas prolongadas jovens ( órgãos genitais
imaturos)

-Uma proglote madura ( órgãos genitais maduros)

-Uma proglote gravida ( útero= 500 a 800 ovos)

MORFOLOGIA:
 Echinococcus granulosus

-Parasito adulto- ID adulto

-Ovos- elimados nas fezes de cães

-Larvas ou cistos hidatico: presente nas vísceras do TRANSMISSÃO:


hospedeiro intermediário (ovinos e bovinos)
 Ingestão de vísceras do HI contendo cistos- cães :
Ovos:
EQUINICOCOSE
Tamanho 32 um  Ingestão de ovos eliminados no meio ambiente por
cães parasitados, hospedeiro intermediário,
Presença de embrioforo externo e embrião/oncosfera HIDATIDOSE
-Indistinguíveis de outras “ tênias” que parasitam cães  Humanos- maior prevalência em crianças

-Viabilidade no ambiente por 3 semanas Pouco cuidado com a higiene- brincar com o cao- ingerir
diretamente os ovos aderidos aos pelos da região perianal
CISTO HIDATICO: juntamente com alimentos contaminados.

 Pode alcançar ate 10 cm SINTOMAS:


 Liquido hidático: substancias antigênicas
 Evolução lenta dos cistos
-Aminoácidos, mucopolissacarídeos, colesterol e
 Sintomas demoram a ser percebidos
lectinas
HIDATIDOSE HUMANA:
HABITAT:
 Depende : órgão atingidos/ tamanho/ n de cistos
Parasito adulto- mucosa do Intestino delgado dos cães
(hospedeiros definitivos) HIDATIDOSE Hepatica: distúrbios gástricos, sensação de
plenitude pos-prandial, congestão e icterícia
Cisto hidatico- fígado, pulmão de ovinos, suínos
(hospedeiros intermediários) Hidatidose pulmonar: cansaço ao esforço físico, sipneia e
tosse
Homem: hospedeiro intermediário acidental-cisto localiza-se
fígado, pulmões, cérebro, baço, músculos, rins, etc Hidatidose cerebral: rara e de longa duração

CICLO BIOLOGICO: Reações alérgicas ( aumento de IGE- ocasionadas pelo


contato com antígenos parasitários liberados pelo cisto)
1) Cão parasitado por vermes adultos
2) Ovos elimados para o meio exterior contaminando Choque anafilático ( rompimento do cisto- libera muito
pastos, alimentos ou mãos de criança antígeno)
3) Ovino ( hospedeiro normal) ingerindo ovos
4) Desenvolvimento do cisto hidático nas vísceras DIAGNOSTICO:
( fígado e pulmões) do ovino que serão ingeridas
Hidatidose humana:
por cães
5) Criança ( hospedeiro acidental) ingerindo ovos  Clinico: difícil realização
 OVOS infectante eliminados nas fezes dos cães no  Dependente do tamanho e localização dos cistos
meio ambiente o que leva a contaminação, ficam
vários meses em locais úmidos e sombrios, depois Ex: exame físico de massa palpáveis
ocorre a ingestão dos ovos que vai para o estomago
LABORATORIAL:
( embrioforo semidigerido), duodeno ( libera
oncosfera), circulação sanguínea, fígado e pulmões.  Exames de imagens
 6 meses após a ingestão do ovo, o cisto hidatico
estará maduro permanecendo viável por vários anos Podem ser confundidos por outras formas de tumoração
no hospedeiro intermediário.
 Exames imunológicos

-Pesquisa de ACs ( alta concentração no cisto hidatico)


 Laparoscopia

-Localização e identificação do cisto

PROFILAXIA:
 Conscientização da população rural sobre esta
parasitose, vias de transmissão e as medidas de
controle (criança da idade escolar)
 Não alimentar cães com vísceras cruas de ovinos,
bovinos e suínos (devem ser bem cozidas se
utilizar)
 Incinerar as vísceras parasitadas dos animais
abatidos
 Tratar periodicamente com anti-helminticos, todos
os cães da propriedade
 Higiene pessoal, lavando as mãos antes de ingerir
alimentos e depois de contato com os cães
 Impedir o acesso dos cães em hortas e reservatórios
de agua
 Lavar frutas e verduras com agua corrente
 Evitar contato direto com cães não tratados
 Realizar o controle de insetos, principalmente
moscas e baratas, que podem carregar ovos
 Inspecionar os animais abatidos nos abatedouros

TRATAMENTO:
Equinicocose:

Prazinquantel e incineração das fezes

 Hidatidose humana:
1) Tratamento cirúrgico para cistos maiores de 10 cm
2) Medicamento: combinação de prazintentel e
albendazol

Albendazol: 15 dias antes da cirurgia e 1 ou 2 meses


após

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