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Objetivos
• Definir choque
• Descrever as causas prováveis de choque nos doentes traumatizados;
• Descrever os sinais clínicos de choque e relacioná-los ao grau de perda sanguínea.
• Explicar a importância da identificação rápida e do controle precoce da fonte de
hemorragia nos doentes traumatizados
• Descrever a abordagem inicial adequada do choque hemorrágico nos doentes
traumatizados
• Descrever os fundamentos para a contínua avaliação da reanimação volêmica, da
perfusão orgânica e da oxigenação tecidual nos doentes traumatizados.
• Explicar o papel da transfusão sanguínea no tratamento do choque
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Definição de Choque
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Fisiopatologia da Perda Sanguínea
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Choque Hemorrágico
“Todo choque em pacientes politraumatizados é secundário à hemorragia até que se
prove o contrário”
DC = FC x VS
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As quatro classes do choque hemorrágico
ATLS 9ª
EDIÇÃO
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As quatro classes do choque hemorrágico
HIPOTENSÃO PERMISSIVA/REANIMAÇÃO
HIPOTENSIVA
■ Aceitar uma PA um pouco abaixo do normal, a fim de evitar um sangramento maior.
■ Exceção: Paciente vítima de TCE necessitam de uma maior pressão arterial média para
manter a pressão de perfusão cerebral
PPC = PAM - PIC
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Reposição de sangue e o protocolo de transfusão
maciça.
■ Redução da FC
■ Elevação da PA
■ Melhora da perfusão periférica
■ Melhora do status neurológico
■ Ausência de taquidispneia.
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Na prática: Qual o melhor parâmetro para avaliar a resposta à
reposição volêmica ?
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CHOQUE CARDIOGÊNICO
■ Secundário à falência da bomba cardíaca;
■ No trauma: contusão miocárdica direta (fratura/afundamento do
esterno+hipotensão+arritmias). O impacto direito na região pré-cordial é fundamental
para levantar a suspeita diagnóstica (hematoma em região anterior do tórax, fratura do
esterno, etc).
■ Hipotensão
■ Arritmias
■ Dor torácica anginosa
■ ECG alterado e elevação de troponina podem estar presentes.
■ Causas raras: rotura do miocárdio, dissecção de coronárias, trombose de
coronárias/IAM ou lesão valvar.
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CHOQUE OBSTRUTIVO
Tamponamento cardíaco e pneumotórax hipertensivo
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CHOQUE NEUROGÊNICO
■ Raro
■ Visto em lesões medulares altas (cervical ou torácica alta, acima de T6)
■ Choque distributivo: perda do tônus simpático que gera vasoplegia e vasodilatação, que
por sua vez, leva à hipotensão.
Tratamento
■ Uso cauteloso de vasopressores (única indicação de droga vasoativa no trauma)
■ A infusão de fluídos não irá alterar a pressão nesses pacientes, pois há vasodilatação de todo
o sistema!
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CHOQUE SÉPTICO
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O QUE É IMPORTANTE SABER?
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Referência
■ American College of Surgeons. Advanced Trauma Life Support – ATLS. 9. ed. Chicago:
American College of Surgeons; 2012.
■ American College of Surgeons. Advanced Trauma Life Support – ATLS. 10. ed.
Chicago: American College of Surgeons; 2018.
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