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URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA
Urgência e Emergência – Questões comentadas
URGÊNCIA
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
E EMERGÊNCIA
a) deve ser realizada após a exposição do paciente, a fim de se detectarem outras lesões.
b) dispensa a infusão de solução cristaloide, realizada somente na avaliação secundária.
c) dispensa a determinação exata de pressão arterial, para que se proceda imediatamente
à ressuscitação do paciente.
d) é prioritária em relação às demais.
e) deve ser realizada após a avaliação neurológica.
DICA DO AUTOR:
A avaliação ABCDE do atendimento ao traumatizado segue uma ordem de prioridades:
A – (Airway) – Vias aéreas e controle da coluna cervical; B – (Breathing) – Respiração
e Ventilação; C – (Circulation) – Circulação com controle de hemorragia; D – (Disability)
– Exame neurológico sumário; E – (Exposure) – Exposição com controle da hipotermia. O
famoso mnemônico do trauma “abcde” ganhou na 9ª edição do PHTLS 2018, no capítulo
6 , mais uma letra. O “x’ de hemorragia exsanguinante, ou seja, hemorragia externa grave.
Alternativa A: INCORRETA. A exposição do paciente é a última etapa, onde deve-se
atentar também para o controle da temperatura. ¹
Alternativa B: INCORRETA. Pode-se repor volemia com solução cristaloide isotônica, com
o objetivo de manter pressão sistólica > 80 mmHg. Esta reposição pode ocorrer na etapa
C (Circulation), ainda na avaliação primária. ¹
Alternativa C: CORRETA. A tomada de decisão quanto ao início da RCP dispensa
mensuração da pressão arterial. Se o paciente estiver irresponsivo, sem respirar ou
respirando em gasping, deve-se iniciar a RCP de qualidade, focando nas compressões
torácicas em detrimento da ventilação. É importante ressaltar que entre a verificação de
parada cardiorrespiratória e o início das compressões, o tempo não pode ser superior a 10
segundos. ¹
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
1. American Heart Association. Guidelines for cardiopulmonary resuscitation and
emergency cardiovascular care. Circulation [Internet]. 2015
a) contusão cerebral
b) crise convulsiva
c) concussão cerebral
d) edema cerebral
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
1. Brain Trauma Foundation, American Association of Neurological Surgeons, Congress
of Neurological Surgeons, et al. Guidelines for the management of severe traumatic brain
injury. Introduction. J Neurotrauma 2016; 4th edition.
TRAUMA RAQUIMEDULAR
a) Taquicardia.
b) Pele fria e úmida.
c) Bradicardia.
d) Hipotensão.
DICA DO AUTOR:
CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE: cardiogênico; hipovolêmico; distributivo - anafilático,
neurogênico e séptico; obstrutivo. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO TIPO DE CHOQUE:
hipovolêmico – hemorrágico: diminuição do volume sanguíneo (principais causas:
hemorragias, vômitos e diarreias); distributivo: alterações do tônus vascular (pode ser:
neurogênico, séptico ou anafilático); cardiogênico: coração (interferência no bombeamento
do coração). ¹
Alternativa A: INCORRETA. Característica dos demais tipos de choque, exceto o
neurogênico.¹
Alternativa B: INCORRETA. Característica dos demais tipos de choque, exceto o
neurogênico.¹
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFEFÊNCIAS
1. Prehospital Trauma Life Support (PHTLS) atendimento pré-hospitalar ao traumatizado,
8ª edição. NAEMT & ACS. 2016, Editora Elsevier.
TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO
a) Braquial e radial.
b) Radial e poplíteo.
c) Poplíteo e tibial posterior.
d) Tibial posterior e braquial.
DICA DO AUTOR:
Além dos pulsos superiores, o socorrista deve atentar aos pulsos dos membros inferiores.
Assim, quando falamos de sistema arterial nos membros inferiores (MMII), temos que
verificar os pulsos arteriais acessíveis. Dentre eles, estão os das artérias: Femoral: entre
a espinha ilíaca ântero-superior e a sínfise púbica, logo abaixo do ligamento inguinal;
Poplítea: no cavado poplíteo, atrás do joelho; Pediosa: no dorso do pé, entre músculo
extensor longo do hálux e extensor longo dos dedos (no topo do pé, próximo ao dedão);
Tibial posterior: logo atrás do maléolo medial. ¹
Alternativa A: CORRETA. Os pulsos que podem ser avaliados nos membros superiores
(MMSS): Compreende a palpação das artérias radial, ulnar, braquial e axilar. ¹
Alternativa B: INCORRETA. O poplíteo é palpado em membros inferiores. ¹
Alternativa C: INCORRETA. O poplíteo e o tibial posterior são palpados em membros
inferiores. ¹
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFEFÊNCIAS
1. Prehospital Trauma Life Support (PHTLS) atendimento pré-hospitalar ao traumatizado,
8ª edição. NAEMT & ACS. 2016, Editora Elsevier.
TRAUMA ABDOMINAL
a) Volante entortado.
b) “Sinal do cinto de segurança”.
c) Nível de choque menor do que o explicado por outras lesões.
d) Mecanismos de lesão compatível com desaceleração rápida ou forças de compressão
significativas.
DICA DO AUTOR:
Embora os órgãos abdominais sejam mais frequentemente lesionados em eventos com
grande quantidade de energia cinética com desaceleração rápida, tais lesões podem ser
discretas, portanto todos os dispositivos ou equipamentos envolvidos no trauma devem
ser avaliados, incluindo cinto de segurança, airbags ou roupas acolchoadas. ¹
Alternativa A: CORRETA. Não consta na literatura como indicativo de lesão abdominal. ¹
Alternativa B: CORRETA. Quando há uma desaceleração brusca, o cinto de segurança
tende a travar. Este mecanismo, dependendo do trauma, causa o “sinal do cinto de
segurança” no qual é possível visualizar o hematoma no corpo da vítima correspondente
ao cinto. ¹
Alternativa C: INCORRETA. Um dos indicadores de lesão abdominal é o grau de choque
maior do que o pode ser explicado por outras lesões. ¹
Alternativa D: CORRETA. Como citado acima, existem sinas compatíveis com desaceleração
brusca, que podem indicar lesão abdominal. ¹
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REFERÊNCIAS
1. Prehospital Trauma Life Support (PHTLS) atendimento pré-hospitalar ao traumatizado,
8ª edição. NAEMT & ACS. 2016, Editora Elsevier.
TRAUMA DE TÓRAX
DICA DO AUTOR:
A ocorrência de um ferimento na parede torácica que atinja todas as camadas da mesma
permite a entrada de ar atmosférico na cavidade pleural, resultando em um imediato
equilíbrio entre as pressões intratorácica e atmosférica. Se a lesão da parede for igual ou
superior a dois terços do diâmetro da traqueia da vítima, a cada incursão respiratória o
ar passará preferencialmente pelo ferimento da parede, visto que ele tende a passar pelo
local de menor resistência. O resultado é um prejuízo considerável da ventilação efetiva,
resultando em hipóxia. Pneumotórax aberto é o pneumotórax com uma abertura pérvia
na parede do tórax; quando a abertura é grande o bastante, a mecânica respiratória é
prejudicada. ¹
Alternativa A: CORRETA. O Tratamento inicial do pneumotórax aberto consiste na
realização de um curativo quadrangular que cubra todas as bordas da lesão. Apenas três
de seus lados devem ser fixados com esparadrapo ou similar. O objetivo é produzir um
efeito de válvula. Quando o paciente inspirar, a sucção da ferida fará o curativo colabar,
impedindo a entrada de ar. Quando o paciente expirar, o lado não fixado permitirá o escape
de ar. ¹
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
1. Prehospital Trauma Life Support (PHTLS) atendimento pré-hospitalar ao traumatizado,
8ª edição. NAEMT & ACS. 2016, Editora Elsevier.
( ) Clientes idosos que sofrem fraturas têm maiores chances de apresentar complicações,
por comumente associarem à condição atual, doenças crônicas pré-existentes.
( ) A imobilidade decorrente da fratura torna o cliente mais propenso a lesões de pele, o que
pode estar agravado pela alterações decorrentes do envelhecimento fisiológico da pele, e
se caso ocorrer, incontinência urinária.
( ) Idosos hospitalizados podem apresentar confusão após a ocorrência da fratura,
resultante de estresse, medicamentos, privação do sono ou outras complicações, como,
processos infecciosos.
( ) Complicações neurovasculares são raras em caso de fraturas em idosos, o que dispensa
preocupação e avaliação da equipe de enfermagem voltada ao membro afetado.
A sequência CORRETA é:
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
a) V – F – V – V
b) F – V – V – V
c) V – V – F – F
d) V – V – V – F
DICA DO AUTOR:
A melhor maneira de reduzir a mortalidade e a morbidade do trauma entre os idosos é
certamente a prevenção. Algumas estratégias, em diferentes momentos, podem concorrer
tanto para que essa prevenção ocorra como para a diminuição das complicações advindas
das injúrias sofridas, como por exemplo: a) Educar a população idosa e familiares sobre
a importância da prevenção de acidentes e promover programas que possam influenciar
na legislação acerca dos cuidados e direitos dos idosos; b) Criar e ensinar para o paciente
e familiares, mecanismos de atendimento primário que venham a impedir a piora das
lesões durante o processo de queda bem como durante transferência do paciente para
tratamento; c) Promover a prevenção ou redução das complicações durante o tratamento
e após retorno do idoso ao seu ambiente familiar ou outros.
Assertiva I: CORRETA. A presença de doenças que ocasionem redução da capacidade
física pode acarretar efeitos sobre o controle postural do indivíduo. As principais condições
patológicas que predispõem à queda são: doenças cardiovasculares, neurológicas,
osteomusculares, endocrinológicas, geniturinária, psiquiátricas e sensoriais. ¹
Assertiva II: CORRETA. O decúbito prolongado é um fator desencadeante de lesão por
pressão, além disso, a pele desidratada por conta do envelhecimento fisiológico e problemas
como incontinência urinária, deixando a pele úmida por tempo prolongado, também são
fatores importantes para a presença de LPP. ¹
Assertiva III: CORRETA. O paciente idoso por si só já apresenta disposição para confusão.
Quando submetido a internação, ambiente estressante, infusão de drogas, dentre outros,
tal disposição torna-se substancial. ¹
Assertiva IV: INCORRETA. Complicações neurovasculares NÃO são raras em caso
de fraturas em idosos, o que NÃO dispensa a preocupação e avaliação da equipe de
enfermagem voltada ao membro afetado.
REFERÊNCIAS
1. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Buksman S, Vilela ALS, Pereira SRM, Lino
VS, Santos VH. Projeto Diretrizes. Quedas em idosos: prevenção. São Paulo: Associação
Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina; 2008.
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
a) Cartão Azul.
b) Cartão Preto.
c) Cartão Vermelho.
d) Cartão Amarelo.
e) Cartão Verde.
DICA DO AUTOR: O método S.T.A.R.T utiliza do mnemônico “30-2-pode fazer” para triar
as vítimas de um incidente, no qual “30” avalia a capacidade respiratória em um minuto,
“2” a qualidade da perfusão periférica em 2 segundos e “pode fazer” o nível de consciência
dessa vítima para seguir os comandos dos socorristas. Essa avaliação inicial dura
aproximadamente 30 segundos e não deve ultrapassar 60 segundos. Portanto, é rápida
e não requer equipamentos médicos especializados. O método C.R.A.M.P é utilizado com
o mesmo objetivo da tabela S.T.A.R.T., com o diferencial que a tabela C.R.A.M.P. possui
parâmetros mais específicos devendo então ser utilizada por médicos. A classificação das
vítimas também é feita através de cores e a prioridade de atendimento é a mesma do
método S.T.A.R.T. O método C.R.A.M.P. é um dos mais difundidos internacionalmente e foi
popularizado na América do Sul por especialistas argentinos em medicina de desastres. A
sigla surgiu da reunião das iniciais das seguintes palavras: Circulação - C; Respiração - R;
Abdômen - A; Motor ou movimento - M; Psiquismo ou palavra - P.
Alternativa A: INCORRETA. O cartão azul é utilizado na Triagem de Manchester, no qual
o atendimento é não urgente, podendo ser realizado em até 240 minutos. Os casos com
essa classificação consistem em dor leve, escoriações, contusões, procedimentos simples,
curativos e receitas. ¹
Alternativa B: INCORRETA. O cartão preto é utilizado quando não há movimento respiratório
na vítima. Corresponde também aos pacientes terminais, com lesões de extrema gravidade
e cujo prognósticos são sombrios, que, mesmo atendido imediatamente por equipe médica
experiente, irão falecer. ¹
Alternativa C: CORRETA. prioridade 1 Corresponde aos feridos graves, com lesões
severas, em situações de riscos iminentes, cujas probabilidades de sobreviver dependem
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
1. Prehospital Trauma Life Support (PHTLS) atendimento pré-hospitalar ao traumatizado,
8ª edição. NAEMT & ACS. 2016, Editora Elsevier.
QUEIMADURAS
a) 34%
b) 22%
c) 29%
d) 36%
e) 27%
DICA DO AUTOR:
As queimaduras podem ser classificadas segundo sua extensão. Para fazer o cálculo
da Superfície Corporal Queimada (SCQ), utiliza-se a Regra dos Nove e apresenta-se o
resultado da soma em percentagem (% de SCQ), para adultos: cabeça (frente e atrás) =
9%; costas = 18%; tórax = 18%; braço direito = 9%; braço esquerdo = 9%; períneo = 1%;
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Especializada. Cartilha para tratamento de emergência das queimaduras / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília :
Editora do Ministério da Saúde, 2012. 20 p. : il. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde).
DICA DO AUTOR:
A American Heart Association criou no seu Guideline um elo estruturado numa sequência
de intervenções aplicadas de forma integrada e contínua. O primeiro elo envolve o
reconhecimento precoce da PCR e o chamado do sistema de emergência disponível. O
segundo elo é caracterizado pelo suporte básico de vida e o terceiro é a desfibrilação
precoce. O emprego de medidas avançadas de suporte de vida, como intubação e
emprego de drogas, é o quarto elo. O quinto elo foi adicionado na última revisão sobre o
tema, realizada em 2010. Nesse consenso, é reforçada a importância dos cuidados pós-
ressuscitação aplicados aos sobreviventes da PCR, como a hipotermia induzida.
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REFERÊNCIAS
1. American Heart Association. Guidelines for cardiopulmonary resuscitation and
emergency cardiovascular care. Circulation [Internet]. 2015
a) Desfibrilação.
b) Administração de adrenalina.
c) Compressões torácicas externas.
d) Intubação orotraqueal.
DICA DO AUTOR:
A American Heart Association criou no seu Guideline um elo estruturado numa sequência
de intervenções aplicadas de forma integrada e contínua, para o suporte avançado de vida
no ambiente intra hospitalar. O primeiro elo envolve a vigilância e a prevenção, seguido
de reconhecimento da PCR e acionamento da equipe de emergência por profissionais de
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
saúde básica. O terceiro elo já se trata do início da RCP, seguido da rápida desfibrilação
pela equipe de ressuscitação e finalizando com o quinto elo que envolve os cuidados pós-
PCR. ¹
Alternativa A: INCORRETA. O desfibrilador é usado em ritmos chocáveis como fibrilação
ventricular e taquicardia ventricular sem pulso. ¹
Alternativa B: CORRETA. a evidência existente recomenda o uso da Adrenalina durante
a parada cardíaca como recomendação classe IIb, quer dizer que deve ser considerada
porque os benefícios podem superar os riscos. A recomendação é usar 1 mg de adrenalina
a cada 3-5 min. ¹
Alternativa C: CORRETA. O socorrista deve iniciar a RCP com 30 compressões torácicas
seguida de duas respirações. Vale ressaltar que a RCP deve ser de qualidade, ou seja,
comprimir o tórax com frequência (velocidade de 100 a 120/min) e profundidade adequadas
(cerca de 2 polegadas ou 5cm mas não superior a 2,4 polegadas ou 6cm), permitindo retorno
do tórax após cada compressão e minimizando interrupções e ventilações excessivas. ¹
Alternativa D: CORRETA. Além da intubação, pode-se intervir com aspiração em casos de
obstrução. ¹
REFERÊNCIAS
1. American Heart Association. Guidelines for cardiopulmonary resuscitation and
emergency cardiovascular care. Circulation [Internet]. 2015
a) no infarto agudo do miocárdio, o paciente sempre tem dor retroesternal irradiada para
ombro e mandíbula.
b) no infarto agudo do miocárdio, a pressão arterial deve estar aumentada.
c) as enzimas troponinas estão diminuídas no infarto agudo do miocárdio.
d) a cianose de extremidades é um sinal muito frequente no infarto agudo do miocárdio.
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
1 Sociedade Brasileira de Cardiologia. V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia
sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST.
Volume 105, Nº 2, Suplemento 1, Agosto 2015
TAQUIARRITMIAS
a) parada respiratória.
b) parada cardíaca.
c) trombose periférica.
d) embolia pulmonar.
e) desfibrilação ventricular à direita.
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
1 Sociedade Brasileira de Cardiologia. V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia
sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST.
Volume 105, Nº 2, Suplemento 1, Agosto 2015
BRADIARRITMIAS
a) Hipertensão.
b) Manutenção do nível de consciência.
c) Perfusão inadequada dos órgãos-alvo.
d) Manutenção do padrão e frequência respiratória.
e) Perfusão periférica satisfatória.
DICA DO AUTOR:
Bradicardia é um termo utilizado na medicina para designar uma diminuição na frequência
cardíaca. Convenciona-se como normal no ser humano uma frequência cardíaca entre 60
e 100 batimentos por minuto.
Alternativa A: INCORRETA. Na realidade ocorre hipotensão. ¹
Alternativa B: INCORRETA. Pode ocorrer tontura e desmaio. ¹
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
1 Sociedade Brasileira de Cardiologia. V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia
sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST.
Volume 105, Nº 2, Suplemento 1, Agosto 2015
AVE
I Entre os fatores de maior risco para o AVC, estão o sexo feminino, a raça branca e o uso
de anticoncepcional.
II O AVC infantil pode ocorrer em lactentes, crianças e mesmo antes do nascimento.
III Os sinais de alerta mais comuns de um AVC incluem a assimetria da face, a fraqueza em
um dos braços ou perna, a dificuldade de fala ou a dor de cabeça súbita.
IV Se houver rapidez no atendimento do AVC, o medicamento que dissolve o coágulo, no
AVC isquêmico, pode ser dado aos pacientes até 6 horas do início dos sintomas , o que
pode reduzir a probabilidade de sequelas.
a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
d) III e IV.
DICA DO AUTOR:
O acidente vascular cerebral (AVC), também chamado de acidente vascular encefálico
(AVE), infarto cerebral, isquemia cerebral, trombose cerebral ou derrame é uma complicação
do sistema nervoso central que ocorre quando o suprimento de sangue para uma região do
cérebro é interrompido ou substancialmente reduzido, privando o tecido cerebral de oxigênio e
nutrientes. O derrame cerebral é chamado de AVC isquêmico quando o infarto cerebral ocorre
por obstrução ao fluxo de sangue em uma artéria cerebral, ou AVC hemorrágico, quando a
redução do suprimento sanguíneo surge em decorrência do rompimento de um vaso cerebral. ¹
Assertiva I: INCORRETA. Pessoas do sexo masculino e a raça negra exibem maior
tendência ao desenvolvimento de AVC. O uso de pílulas anticoncepcionais pode favorecer
o surgimento de AVC, principalmente em mulheres fumantes, ou com hipertensão arterial,
ou com enxaqueca. ¹
Assertiva II: CORRETA. De fato pode ocorrer em qualquer idade. ¹
Assertiva III: CORRETA. Utiliza-se também o mnemônico SAMU: Sorria, Abrace, Música,
Urgente. ¹
Assertiva IV: INCORRETA. Se houver rapidez no atendimento do AVC, até 4,5 horas do
início dos sintomas um medicamento que dissolve o coágulo pode ser dado aos pacientes
com AVC isquêmico, o tipo mais comum de AVC, diminuindo a chance de sequelas. ¹
Gabarito: B
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Especializada. Manual de rotinas para atenção ao AVC / Ministério da Saúde, Secretaria
de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especiali zada. – Brasília : Editora do
Ministério da Saúde, 2013. 50 p. : il
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
1. BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica. 12ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 2404p.
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
DICA DO AUTOR:
A intoxicação pode ocorrer tanto por drogas de abuso (depressoras do SNC, estimulantes
do SNC, perturbadoras do SNC), quanto por medicamentos (AINEs, benzodiazepínicos,
opiáceos, opióides, etc), por álcoois tóxicos (metanol, etilenoglicol), por metais (chumbo
mercúrio), gases tóxicos (cianeto, monóxido de carbono), por saneantes domésticos, por
praguicidas, por rodenticidas (chumbinho), por produtos veterinários e por plantas. ¹
Alternativa A: INCORRETA. Na realidade este é o conceito de efeito tóxico (nocivo). ¹
Alternativa B: CORRETA. Este é o conceito de intoxicação. ¹
Alternativa C: INCORRETA. Conceito de toxicidade. ¹
Alternativa D: INCORRETA. Conceito de perigo. ¹
Alternativa E: INCORRETA. Conceito de risco. ¹
REFERÊNCIAS:
1. Manual de Toxicologia Clínica: Orientações para assistência e vigilância das intoxicações
agudas / [Organizadores] Edna Maria Miello Hernandez, Roberto Moacyr Ribeiro Rodrigues,
Themis Mizerkowski Torres. São Paulo: Secretaria Municipal da Saúde, 2017. 465 p.
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
a) anticrotálico.
b) antibotrópico.
c) antilaquético.
d) antielapídico.
e) antiloxoscélico.
DICA DO AUTOR:
A jararaca pertence ao grupo Botrópico, onde encontram-se também as cobras jararacuçu,
urutu, cruzeira, caissaca. ¹
Alternativa A: INCORRETA. Anticrotálico = cascavel. ¹
Alternativa B: CORRETA. Antibotrópico = jararacas. ¹
Alternativa C: INCORRETA. Antilaquético = surucucu. ¹
Alternativa D: INCORRETA. Antielapídido = cobra-coral. ¹
Alternativa E: INCORRETA. Antiloxoscélico = acidente por Aranha Marrom. ¹
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-geral de
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume
único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Coordenação-geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 2. ed. - Brasília :
Ministério da Saúde, 2017. 705p.: il.
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REANIMAÇÃO NEONATAL
DICA DO AUTOR:
O escore de Apgar consiste na avaliação de 5 itens do exame físico do recém-nascido,
com 1, 5 e 10 minutos de vida. Os aspectos avaliados são: freqüência cardíaca, esforço
respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele. Para cada um dos 5 itens
é atribuída uma nota de 0 a 2. Somam-se as notas de cada item e temos o total, que pode
dar uma nota mínima de 0 e máxima de 10. Uma nota de 8 a 10, presente em cerca de 90%
dos recém-nascidos significa que o bebê nasceu em ótimas condições. Uma nota 7 significa
que o bebê teve uma dificuldade leve. De 4 a 6, traduz uma dificuldade de grau moderado,
e de 0 a 3 uma dificuldade de ordem grave. Importante ressaltar que o Apgar não deve ser
utilizado para avaliar a necessidade de se iniciar RCP, haja vista que ele é utilizado para
avaliar a resposta do RN às manobras. A RCP é iniciada conforme o protocolo (ausência
de pulso carotídeo, irresponsividade, ausência de movimento respiratório ou “gasping”). ¹
Alternativa A: INCORRETA. A pontuação do escore de Apgar varia de 0 a 2 onde o
somatório da pontuação corresponde (no mínimo 0 e no máximo 10 ) e considerando que
a nota de 7- 10 indica melhor adaptação à vida extrauterina.
Alternativa B: CORRETA. É o método mais comumente empregado para avaliar o ajuste
imediato do recém-nascido à vida extra-uterina, avaliando suas condições de vitalidade
Alternativa C: INCORRETA. O Boletim de Apgar não deve ser usado para indicar o início
da reanimação.
Alternativa D: INCORRETA. O escore de Apagar avalia 5 sinais objetivos:
Frequência Cardíaca, Respiração, Tônus Muscular, Reflexos ( estímulo nasal ) e Cor.
Alternativa E: INCORRETA. Escore de Apagar é útil para avaliar a resposta do RN às
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.
318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32)
DICA DO AUTOR:
A sepse pode ser definida como a resposta sistêmica a uma doença infecciosa, seja ela
causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários; o choque séptico é uma condição
com risco de vida causada por uma infecção grave, localizada ou em todo o sistema, que
requer atenção médica imediata. Os sintomas incluem pressão arterial baixa, braços e
pernas pálidos e gelados, calafrios, dificuldade respiratória e diminuição da produção de
urina. ¹
Alternativa A: CORRETA. A pressão arterial média (PAM) representa a pressão média
exercida pelo sangue quando ele circula através das artérias. Em um caso de ressuscitação
volêmica em sepse, a PAM deve estar > 65 mmHg. ¹
Alternativa B: INCORRETA. O lactato deve ser < 1mmol/L. ¹
Alternativa C: CORRETA. Pressão venosa central é a medida da pressão existente nas
grandes veias de retorno ao átrio direito do coração e representa a medida de capacidade
relativa que o coração tem em bombear o sangue venoso. A PVC deve estar entre 8 e 12
mmHg. ¹
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
1. Instituto Latino-Americano de Sepse Sepse: um problema de saúde pública / Instituto
Latino-Americano de Sepse. Brasília: CFM, 2015. 90 p
PORTARIA 1600/2011
a) III e IV.
b) II e IV.
c) I e II.
d) I e III.
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1600 de 207 de julho de 2011. Reformula a Política
Nacional de Atenção às Urgências, e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema
Único de Saúde (SUS) [Internet].
PORTARIA 2.048/02
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
III. Tipo E: Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para
transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate,
dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil –
DAC. Equipe: 3 profissionais, um médico, um enfermeiro ou técnico de enfermagem e um
piloto.
IV. VIR – Veículo de Intervenção Rápida: Este veículo, também chamado de veículo leve,
veículo rápido ou veículo de ligação médica é utilizado para transporte de médicos com
equipamentos que possibilitam oferecer suporte avançado de vida nas demais ambulâncias
de suporte básico de vida.
a) I e II apenas.
b) I e IV apenas.
c) II, III e IV apenas.
d) I, II, III e IV.
DICA DO AUTOR:
esta portaria aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e
Emergência. ¹
Assertiva I: CORRETA. Tipo B: Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao
transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de morte conhecido e ao atendimento
pré-hospitalar de pacientes com risco de morte desconhecido, não classificado com
potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço
de destino. Equipe: 2 profissionais, sendo um o motorista e um técnico ou um auxiliar de
enfermagem.
Assertiva II: INCORRETA. Tipo C é ambulância de resgate, a de suporte avançado é Tipo
D. ¹
Assertiva III: INCORRETA. Na equipe, além do piloto, deve ter médico e enfermeiro ao
invés de técnico de Enfermagem. ¹
Assertiva IV: INCORRETA. VIR – Veículo de Intervenção Rápida: Este veículo, também
chamado de veículo leve, veículo rápido ou veículo de ligação médica é utilizado para
transporte de médicos com equipamentos que possibilitam oferecer suporte avançado de
vida nas demais ambulâncias de suporte básico de vida.
Gabarito: B
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Urgência e Emergência – Questões comentadas
REFERÊNCIAS
1. BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria n. 2048/GM 05 de novembro de 2002: Aprova o
regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e emergência. Brasília, 2002.
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