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Téc.

de Enfermagem

Teorias e Questões
Comentadas
Módulo 1

Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22


NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016

Olá, futura(o) concursada(o)!

Seja bem-vinda(o) ao curso e a metodologia de estudo adotada por


mais de 60 mil estudantes e profissionais da Saúde de todo o Brasil.

Sou o Professor Rômulo Passos, graduado em Enfermagem


pela Universidade Federal da Paraíba e especialista em
Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia.
Atualmente sou Enfermeiro do Hospital Universitário
Lauro Wanderlei da UFPB.
É com a experiência de ter conduzido cursos preparatório
para os maires concursos ocorridos nos últimos dois anos
na área da saúde no Brasil, que venho convidá-la (o) para
mais uma jornada rumo à aprovação.

Antes de tudo, gostaria de falar sobre o grande diferencial para a


aprovação em concursos públicos: A LEITURA!
Se você tem medo ou preguiça de ler, você está dando o primeiro
passo para a reprovação. A aprovação só chega para os bons leitores.
Pense nisso!
Segundo diversos estudos científicos, a leitura exige uma intensa
mobilização cognitiva, o que repercute sobre o processo de formação
de memórias de médio e longo prazo. Esse processo é essencial para
incorporação das informações apreendidas durante a sua preparação.
No entanto, há uma verdadeira febre entre os estudantes por outros
métodos de estudo, em especial as vídeo aulas. Muitos subestimam a
eficácia da leitura e acabam pagando um preço alto por uma escolha
equivocada.
Perdem, com isso, a habilidade da leitura, o ritmo mental, e
comprometem o raciocínio automático. Entram em um ciclo vicioso:
quanto menos leem, mais dificuldade apresentam para a próxima
leitura. O mais interessante é que a sua prova exigirá alta capacidade de
concentração e de raciocínio, habilidades particulares dos bons leitores.
Se você tem dificuldade de ler, comece a vencer esse desafio
lendo, e não fugindo dessa necessidade. Não estamos dizendo que outras
fontes de estudos devem ser abolidas, o que queremos transmitir é que
TODAS são complementares à LEITURA.

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Dentre os muitos encontros com os nossos alunos pelo


Brasil, uma pergunta que sempre ocorre: COMO ESTUDAR

OS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DO CARGO


TÉCNICO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS?
Devemos ser realistas que o tempo entre o lançamento do
edital e a prova é curto. Precisamos otimizá-lo. Não é apenas a
quantidade de horas de estudo que será determinante para a
sua aprovação.
O seu tempo de estudo vale ouro. Precisa escolher o
material escrito que aborde a teoria cobrada no edital.

Porque a grande maioria dos aprovados em 2014 na


Enfermagem estudou por nossos cursos em PDF?
A resposta simples, este tipo de curso aborda a realidade das
bancas, você estuda de forma ativa, treinando determinadas aéreas do seu
cérebro para o dia da prova. Não perde tempo, pois a leitura é direcionada
e resolução de questões realmente é que determina a aprovação. Isso foi
comprovado, basta verificar a lista de nossos mais de 3.000 alunos
aprovados e depoimentos de muitos deles.
O estudo deve ser crescente, com a destinação de tempo para revisão
e aprofundamento dos temas.
Este curso juntamente com os cursos de Conhecimentos Básicos do
site (português, SUS, Informática e Raciocínio Lógico) são os únicos
instrumentos que lhe proporcionarão a preparação de alto rendimento.
Para complementar seus estudos, faz-se necessário a resolução
exaustiva de questões, divididas por temas e comentadas. Por isso, temos
a aba ‘Questões’ disponível nas disciplinas do curso.
As bancas tem predileção por determinados temas, bem como por
determinadas abordagens. Esses temas serão priorizados, sem detrimento
dos demais. Não podemos perder nenhuma questão por negligência em
não ter estudado determinado assunto.
Portanto, este curso ora proposto permite que você aprenda aquilo
que realmente é cobrado nas provas de concurso em geral, de maneira
esquematizada, clara, objetiva e direcionada. Economiza-se tempo e se
ganha efetividade.

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Será um curso mais abrangente e profundo que os cursos específicos


para determinada banca (concurso), pois faremos uma abordagem geral
de todas as bancas.

Objetivos

 Apresentar toda a teoria necessária para a resolução das questões de qualquer banca de
concurso;
 Disponibilizar comentários a milhares de questões atuais;
 Possibilitar disciplina de estudo, pois cada aula será disponibilizada a cada 4 dias;
 Possibilitar a fácil revisão dos conteúdos por meio dos esquemas e resumos, contidos
nas aulas;
 Estudar de forma direcionada e organizada, já que cada aula aborda teoria e resolução
de questões de determinado tópico do edital.

Regras gerais

 As aulas, elaboradas pela equipe de professores do site, são escritas no formato PDF
(apostilas), que podem ser baixadas para seu computador, tablet ou celular de forma
permanente;

 Você poderá, ser for de seu interesse, imprimir as aulas;

 Poderá ainda participar dos fóruns de dúvidas e interagir com os demais alunos e
professores do curso.

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Conteúdo

Nº Aulas
1 Código de Ética em Enfermagem. Lei n° 7.498, de 25 de junho de 1986. Decreto n°
94.406, de 08 de junho de 1987.Conduta ética dos profissionais da área de saúde.
2 Enfermagem em saúde pública. Política Nacional de Imunização.Controle de doenças
transmissíveis, não transmissíveis e sexualmente transmissíveis.
3 Atendimento aos pacientes com hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares,
obesidade e doença renal crônica.
4 Atendimento aos pacientes comhanseníase, tuberculose, dengue e doenças de
notificações compulsórias.
5 Enfermagem nas situações de urgência e emergência. Conceitos de emergência e
urgência. Estrutura e organização do pronto socorro.
6 Atuação do técnico de enfermagem em situações de choque, parada cardio‐respiratória,
politrauma, afogamento, queimadura, intoxicação, envenenamento e picada de animais
peçonhentos.
7 Enfermagem no centro cirúrgico. Atuação nos períodos pré‐operatório, trans‐operatório
e pós‐operatório. Materiais e equipamentos básicos que compõem as salas de cirurgia e
recuperação anestésica. Atuação durante os procedimentos cirúrgico‐anestésicos.
Recuperação da anestesia. Rotinas de limpeza da sala de cirurgia.
8 Central de material e esterilização.Manuseio de equipamentos: autoclaves; seladora
térmica e lavadora automática ultrassônica. Uso de material estéril. Noções de controle
de infecção hospitalar.
9 Procedimentos de enfermagem. Verificação de sinais vitais, oxigenoterapia,
aerossolterapia e curativos. Administração de medicamentos.Coleta de materiais para
exames.
10 Programa de assistência integrada à saúde da criança, mulher, homem, adolescente e
idoso.
11 Princípios gerais de segurança no trabalho.Prevenção e causas dos acidentes do
trabalho.Princípios de ergonomia no trabalho.Códigos e símbolos específicos de Saúde e
Segurança no Trabalho.
Mas vamos ao que interessa, segue a nossa primeira aula
inteiramente gratuita para sua aprovação.

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Aula nº 1 - Lei do Exercício Profissional (Lei n.°7.498/1986– Regulamentada


pelo Decreto 94.406/1987) e Código de Ética e Deontologia de Enfermagem –
análise crítica.

Amigo(a) concurseiro(a)!
Esta primeira aula é a mais importante do curso. Pode ter certeza disso !

A pergunta que não quer calar: como é importante, se os temas são simples e pequenos?
- Por isso mesmo, nobre amigo (a)! Trataremos nesta aula de temas simples, mas
negligenciados pela maioria dos concurseiros.
Pasme! Milhares de candidatos deixaram de ser aprovados por ter cometido o erro de
estudar o referido tema de forma superficial.
Isso não acontecerá com você! Faça a leitura desta aula pelo menos duas vezes. Anote
as dúvidas e refaça várias vezes as questões que, por ventura, errar.
Além disso, resolva as questões sobre os temas na aba ‘Questões’ de cada disciplina.
Enfim, estude pra valer se realmente quer aparecer na lista dos APROVADOS!

Boa aula!

Profº Rômulo Passos


Profº Dimas Nascimento

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1 - Lei n° 7.498/1986 - Regulamentada pelo Decreto 94.406/1987

É livre o exercício da enfermagem em todo o território nacional, observadas as


disposições desta lei.
A enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas
legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na
área onde ocorre o exercício.
A enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de
Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os respectivos graus
de habilitação.

Enfemeiro

Aux. Tec.
Enfermagem
Enfermagem Enfermagem

Parteira

O planejamento e a programação das instituições e serviços de saúde INCLUEM


planejamento e programação de enfermagem.

Planejamento e a
planejamento e
programação das
INCLUEM programação de
instituições e serviços de
enfermagem.
saúde

A programação de enfermagem inclui a prescrição da assistência de enfermagem.

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São Enfermeiros:

I - o titular do diploma de Enfermeiro conferido por II - o titular do diploma ou certificado de Obstetriz


instituição de ensino, nos termos da lei; ou de Enfermeira Obstétrica, conferido nos termos
da lei;

III - o titular do diploma ou certificado de


Enfermeira e a titular do diploma ou certificado de
Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou IV - aqueles que, não abrangidos pelos incisos
equivalente, conferido por escola estrangeira anteriores, obtiverem título de Enfermeiro
segundo as leis do país, registrado em virtude de conforme o disposto na alínea d do art. 3º do
acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Decreto nº 50.387, de 28 de março de 1961*.
Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira
Obstétrica ou de Obstetriz;

Vejamos o que dispõe o Decreto nº 50.387, de 28 de março de 1961, art. 3º, alínea d:
as pessoas registradas como tal no termos dos artigos 2º e 5º do Decreto
20.931, de 11 de janeiro de 1932, e, até, a promulgação da Lei número 775,
de 6 de agôsto de 1949, aquelas a que se refere o art. 33 parágrafo 2º do
Decreto nº 21.141, de 10 de março de 1932.

São Técnicos de Enfermagem:

I - o titular do diploma ou do certificado de Técnico de Enfermagem, expedido


de acordo com a legislação e registrado pelo órgão competente;

II - o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou


curso estrangeiro, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou
revalidado no Brasil como diploma de Técnico de Enfermagem.

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São Auxiliares de Enfermagem:

I - o titular de certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de


ensino, nos termos da lei e registrado no órgão competente;
II - o titular de diploma a que se refere a Lei nº 2.822, de 14 de junho de 1956;
III - o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do art. 2º da Lei nº
2.604, de 17 de setembro de 1955, expedido até a publicação da Lei nº 4.024, de 20 de
dezembro de 1961;
IV - o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido
até 1964 pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da
Saúde, ou por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação, nos termos
do Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro
de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;
V - o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do Decreto-lei nº
299, de 28 de fevereiro de 1967;
VI - o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro,
segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado
no Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem.

São Parteiras:

• a titular do certificado previsto no art. 1º do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro


de 1946, observado o disposto na Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;
I
• a titular do diploma ou certificado de Parteira, ou equivalente, conferido por
escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em virtude de
intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil, até 2 (dois) anos após a publicação
II desta lei, como certificado de Parteira.

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Passaremos agora para o estudo das principais disposições da legislação de enfermagem


para fins de concurso, que são as atribuições do enfermeiro privativas e como integrante da
equipe de saúde.
Atividades do Enfermeiro (Lei nº 7.498/86)
Privativas (art. 11, inciso I) Como integrante da equipe desaúde(art. 11,
inciso II)
a) direção do órgão de enfermagem integrante a) participação no planejamento, execução e
da estrutura básica da instituição de saúde, avaliação da programação de saúde;
pública e privada, e chefia de serviço e de b) participação na elaboração, execução e avaliação
unidade de enfermagem; dos planos assistenciais de saúde;
b) organização e direção dos serviços de c) prescrição de medicamentos estabelecidos em
enfermagem e de suas atividades técnicas e programas de saúdepública e em rotinaaprovada
auxiliares nas empresas prestadoras desses pela instituição de saúde;
serviços; d) participação em projetos de construção ou reforma
c) planejamento, organização, coordenação, de unidades de internação;
execução e avaliação dos serviços da e) prevenção e controle sistemático da infecção
assistência de enfermagem; hospitalar e de doenças transmissíveis em geral (nos
h) consultoria, auditoria e emissão de parecer programas de vigilância epidemiológica,conforme Decreto
sobre matéria de enfermagem; 94.406/87);

i) consulta de enfermagem; f) prevenção e controle sistemático de danos que


j) prescrição da assistência de enfermagem; possam ser causados à clientela durante a assistência
l) cuidadosdiretos de enfermagem a de enfermagem;
pacientesgraves com risco de vida; g) assistência de enfermagem à gestante, parturiente,
m) cuidados de enfermagem de puérpera (e ao recém-nascido, conforme Decreto
maiorcomplexidade técnica e que 94.406/87);
exijamconhecimentos de base científica e h) acompanhamento da evolução e do trabalho de
capacidade de tomardecisõesimediatas. parto;
i) execução do parto sem distocia;
j) educação visando à melhoria de saúde da
população.

Muitos candidatos estudam apenas a atribuições do enfermeiro previstas na tabela acima


e esquecem de outras atribuições previstas no Decreto nº 94.406/87.

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Além das atividades previstas no art. 11, inciso II, daLei nº 7.498/86, compete ao
Enfermeiro, como integrante da equipe desaúde (Decreto nº 94.406/87. Art. 8º, inciso II):
i) participação nos programas e nas atividades de assistência integral à saúde individual
e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco;
l) execução e assistência obstétrica em situação de emergência e execução do parto sem
distocia;
m) participação em programas e atividades de educação sanitária, visando à melhoria de
saúde do indivíduo, da família e da população em geral;
n) participação nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde,
particularmente nos programas de educação continuada;
o) participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de
acidentes e de doenças profissionais e do trabalho;
p) participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referência e contra-
referência do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde;
q) participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde;
r) participação em bancas examinadoras, em matérias específicas de enfermagem, nos
concursos para provimento de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal técnico e
Auxiliar de Enfermagem.

Ao EnfermeiroObstetra compete, além das atribuições referidas do Enfermeiro:

a) assistência à parturiente e ao parto normal;

b) identificação das distocias obstétricas e tomada de providências até a chegada do


médico;

c) realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando necessária.

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Vejamos abaixo as disposições sobre as atribuições do Técnico e Auxiliar de


Enfermagem e Parteiro.
O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendoorientação e
acompanhamento do trabalho de enfermagem em grauauxiliar, e participação no
planejamento da assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente:
a) participar da programação da assistência de enfermagem;
b) executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do Enfermeir;
c) participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar;
d) participar da equipe de saúde.
Ainda, de acordo com o Decreto nº 94.406/87, o Técnico de Enfermagem exerce as
atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de enfermagem, cabendo-lhe
assistir ao Enfermeiro:
a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência
de enfermagem;
b) na prestação de cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave;
c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de
vigilância epidemiológica;
d) na prevenção e no controle sistemático da infecção hospitalar;
e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a
pacientes durante a assistência de saúde;
f) na execução dos seguintes programas: participação nos programas e nas atividades de
assistência integral à saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles
prioritários e de alto risco; participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de
prevenção de acidentes e de doenças profissionais e do trabalho.
O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nívelmédio, denaturezarepetitiva,
envolvendo serviçosauxiliares de enfermagem sob supervisão, bem como a participação em
nível de execução simples, em processos de tratamento, cabendo-lhe especialmente:
a) observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas;
b) executar ações de tratamento simples;
c) prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente;
d) participar da equipe de saúde.

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De forma detalhada, conforme disposições do Decreto nº 94.406/87, compete ao


Auxiliar de Enfermagem:
I - preparar o paciente para consultas, exames e tratamentos;
II - observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas, ao nível de sua qualificação;
III - executar tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras
atividades de enfermagem, tais como:
a) ministrar medicamentos por via oral e parenteral;
b) realizar controle hídrico;
c) fazer curativos;
d) aplicar oxigenoterapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio;
e) executar tarefas referentes à conservação e aplicação de vacinas;
f) efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenças transmissíveis;
g) realizar testes e proceder à sua leitura, para subsídio de diagnóstico;
h) colher material para exames laboratoriais;
i) prestar cuidados de enfermagem pré e pós-operatórios;
j) circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar;
l) executar atividades de desinfecção e esterilização;
IV - prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente e zelar por sua segurança,
inclusive:
a) alimentá-lo ou auxiliá-lo a alimentar-se;
b) zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependências de
unidades de saúde;
V - integrar a equipe de saúde;
VI - participar de atividades de educação em saúde, inclusive:
a) orientar os pacientes na pós-consulta, quanto ao cumprimento das prescrições de
enfermagem e médicas;
b) auxiliar o Enfermeiro e o Técnico de Enfermagem na execução dos programas de
educação para a saúde;
VII - executar os trabalhos de rotina vinculados à alta de pacientes;
VIII - participar dos procedimentos pós-morte.

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Vejamos abaixo as principais características do trabalho entre do Auxiliar e Técnico de


Enfermagem, segundo a Lei nº 7.498/86.

Principais atribuições do Principais atribuições do


Técnico de Enfermagem Auxiliar de Enfermagem

a) observar, reconhecer e descrever sinais e


a) participar da programação da assistência sintomas;
de enfermagem;

b) executar ações assistenciais de b) executar ações de tratamento simples;


enfermagem, exceto as privativas do
Enfermeiro;
c) prestar cuidados de higiene e conforto ao
c) participar da orientação e supervisão do paciente.
trabalho de enfermagem em grau auxiliar;

d) participar da equipe de saúde.


d) participar da equipe de saúde.

As atividades do Técnico e Auxiliar de Enfermagem, quando exercidas em instituições


de saúde, públicas e privadas, e em programas de saúde, somente podem ser desempenhadas
sob orientação e supervisão de Enfermeiro.
Ao Parteiro incumbe:
I - prestar cuidados à gestante e à parturiente;
II - assistir ao parto normal, inclusive em domicílio; e
III - cuidar da puérpera e do recém-nascido.
As atividades do são exercidas sob supervisão de Enfermeiro Obstetra, quando
realizadas em instituições de saúde, e, sempre que possível, sob controle e supervisão de
unidade de saúde, quando realizadas em domicílio ou onde se fizerem necessárias.
O pessoal que se encontra executando tarefas de enfermagem, em virtude de carência de
recursos humanos de nível médio nessa área, sem possuir formação específica regulada em
lei, será autorizado, pelo Conselho Federal de Enfermagem, a exercer atividades elementares
de enfermagem, observado o disposto no art. 15 da Lei 7498/861.

1
Esse artigo dispõe sobre a supervisão das atividades do Técnico e Auxiliar de Enfermagem pelo Enfermeiro.

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É assegurado aos atendentes de enfermagem, admitidos antes da vigência da referida lei,


o exercício das atividades elementares da enfermagem, observado o disposto em seu artigo
15.
Ressaltamos que a teoria abordada foi baseada na Lei 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87,
que devem ser estudados de forma integrada.
Passemos agora para resolução de questões sobre a temática:

1. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Sobre a Lei do Exercício Profissional,


assinale a alternativa correta.
a) A Lei aponta que a Enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro e Técnico de
Enfermagem, respeitados os respectivos graus de habilitação.
b) Quando necessário e sob supervisão do Enfermeiro, o Técnico de Enfermagem poderá
realizar Consulta de Enfermagem.
c) Cabe ao Auxiliar de Enfermagem prestar cuidados de enfermagem diretos a pacientes
graves e com risco de vida.
d) A Lei 7.498/86 extingue, da categoria dos profissionais de enfermagem, a Parteira.
e) É privativo do Enfermeiro a consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de
Enfermagem.
COMENTÁRIOS:
Vejamos cada um dos itens incorretos, conforme disposições da Lei nº 7.498, de 25 de
junho de 1986:
Item A. A Lei aponta que a Enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro e
Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiro, respeitados os respectivos
graus de habilitação.
Item B. A Consultade Enfermagemé uma atividade privativado enfermeiro,
nãopodendo ser delegadaaos demais membros da equipe.
Item C. É uma atividadeprivativa do enfermeiroprestar cuidados de enfermagem
diretos a pacientes graves e com risco de vida.
Item D. A Lei 7.498/86 assegura a participação da Parteirana categoria dos
profissionais de enfermagem.
Constatamos que o gabarito da questão é a letra E.

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2. (HU-UFMS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Sobre o Decreto n° 94.406/87 que


regulamenta a Lei n° 7.498/86, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) Cabe privativamente ao enfermeiro a organização e direção dos serviços de Enfermagem e
de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços.
b) Cabe ao enfermeiro como integrante da equipe de saúde a prevenção e controle sistemática
da infecção hospitalar, inclusive como membro das respectivas comissões.
c) Cabe aos profissionais titulares do diploma de Obstetriz à prestação de assistência à
parturiente e ao parto cesárea.
d) Ao técnico de enfermagem cabe assistir ao enfermeiro no planejamento, programação,
orientação e supervisão das atividades de assistência de Enfermagem.
e) O auxiliar de enfermagem executa as atividades auxiliares de nível médio atribuídas à
equipe de Enfermagem, cabendo-lhe preparar o paciente para consultas, exames e
tratamentos.
COMENTÁRIOS:
Como integrante da equipe de saúde, compete ao enfermeiro, dentre outras, as seguintes
atribuições:
· assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera;
· acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;
· execução do parto sem distocia.
Além das atribuições do Enfermeiro referidas acima, compete ao Enfermeiro Obstetra
as seguintes ações:
· assistência à parturiente e ao parto NORMAL;
· identificação das distocias obstétricas e tomada de providências até a chegada do
médico;
· realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando
necessária.
O gabarito da questão é a letra C, já que cabe aos profissionais titulares do diploma de
Obstetriz à prestação de assistência à parturiente e ao parto NORMAL, e não cesária.

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3. (HUJM-UFMT/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com a Lei nº. 7.498/1986,


regulamentada pelo Decreto no. 94.406/1987, o Auxiliar de Enfermagem executa as
atividades auxiliares, de nível médio, atribuídas à equipe de Enfermagem, o que NÃO inclui
a) emitir parecer sobre matéria de enfermagem.
b) aplicar oxigenioterapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio.
c) executar tarefas referentes à conservação e aplicação de vacinas.
d) realizar testes e proceder a sua leitura, para subsídio de diagnóstico.
e) ministrar medicamentos por via oral e parenteral.
COMENTÁRIOS:
Segundo disposições do art. 11 do Decreto 94406/86, o Auxiliar de Enfermagem
executa as atividades auxiliares, de nível médio, atribuídas à equipe de enfermagem, cabendo-
lhe:
I - preparar o paciente para consultas, exames e tratamentos;
II - observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas, ao nível de sua qualificação;
III - executar tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras
atividades de enfermagem, tais como:
a) ministrar medicamentos por via oral e parenteral;
b) realizar controle hídrico;
c) fazer curativos;
d) aplicar oxigenoterapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio;
e) executar tarefas referentes à conservação e aplicação de vacinas;
f) efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenças transmissíveis;
g) realizar testes e proceder à sua leitura, para subsídio de diagnóstico;
h) colher material para exames laboratoriais;
i) prestar cuidados de enfermagem pré e pós-operatórios;
j) circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar;
l) executar atividades de desinfecção e esterilização;
IV - prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente e zelar por sua segurança,
inclusive:
a) alimentá-lo ou auxiliá-lo a alimentar-se;
b) zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependências de
unidades de saúde;

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V - integrar a equipe de saúde;


VI - participar de atividades de educação em saúde, inclusive:
a) orientar os pacientes na pós-consulta, quanto ao cumprimento das prescrições de
enfermagem e médicas;
b) auxiliar o Enfermeiro e o Técnico de Enfermagem na execução dos programas de
educação para a saúde;
VII - executar os trabalhos de rotina vinculados à alta de pacientes;
VIII - participar dos procedimentos pós-morte.
O gabarito da questão é a letra A, ao passo que emitir parecer sobre matéria de
enfermagem é atribuição privativa do enfermeiro, e não competência do auxiliar de
enfermagem.

4. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com o Decreto-Lei n°


94.406/87, são enfermeiros, EXCETO
a) o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, conferidos nos
termos da lei.
b) o titular do diploma de Enfermeiro conferido por instituição de ensino, nos termos da lei.
c) o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido até 1964
pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou
por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação, nos termos do
Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de
1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959.
d) aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores, obtiveram título de Enfermeira
conforme o disposto na letra ““d”” do Art. 3º do Decreto-lei nº 50.387, de 28 de março de
1961.
e) o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou certificado de
Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira
segundo as respectivas leis, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou
revalidado no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz.
COMENTÁRIOS:
Segundo o art. 8º da Lei nº7498/86, são considerados auxiliares de enfermagem o
titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido até 1964

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pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou


por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação, nos termos do
Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de
1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959.
Nessa tela, o gabarito é a letra C.

5. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O Técnico de Enfermagem exerce as


atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-
lhe assistir ao enfermeiro
a) na direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde,
pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem.
b) na consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de Enfermagem.
c) na consulta de Enfermagem.
d) na prescrição da assistência de Enfermagem.
e) na prestação de cuidados diretos de Enfermagem a pacientes em estado grave.
COMENTÁRIOS:
De acordo com o art. 10 do Decreto-Lei n° 94.406/87, o Técnico de Enfermagem exerce
as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de enfermagem, cabendo-
lhe assistir ao Enfermeiro, dentre outros:
a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência
de enfermagem;
b) na prestação de cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave;
c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de
vigilância epidemiológica;
d) na prevenção e no controle sistemático da infecção hospitalar;
e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a
pacientes durante a assistência de saúde;
Nesse diapasão, o gabarito é a letra E.

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6. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com o Decreto-Lei n°


94.406/87, ao enfermeiro incumbe como integrante da equipe de saúde
a) prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e ao recém-
nascido.
b) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de Enfermagem.
c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência
de Enfermagem.
d) cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos
científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas.
e) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida.
COMENTÁRIOS:
Vejamos na tabela abaixo quais são as atribuições do enfermeiro:
Atividades do Enfermeiro (Lei nº 7.498/86)
Privativas (art. 11, inciso I) Como integrante da equipe desaúde(art. 11,
inciso II)
a) direção do órgão de enfermagem integrante a) participação no planejamento, execução e
da estrutura básica da instituição de saúde, avaliação da programação de saúde;
pública e privada, e chefia de serviço e de b) participação na elaboração, execução e avaliação
unidade de enfermagem; dos planos assistenciais de saúde;
b) organização e direção dos serviços de c) prescrição de medicamentos estabelecidos em
enfermagem e de suas atividades técnicas e programas de saúdepública e em rotinaaprovada
auxiliares nas empresas prestadoras desses pela instituição de saúde;
serviços; d) participação em projetos de construção ou reforma
c) planejamento, organização, coordenação, de unidades de internação;
execução e avaliação dos serviços da e) prevenção e controle sistemático da infecção
assistência de enfermagem; hospitalar e de doenças transmissíveis em geral (nos
h) consultoria, auditoria e emissão de programas de vigilância epidemiológica,conforme
parecer sobre matéria de enfermagem; Decreto 94.406/87);
i) consulta de enfermagem; f) prevenção e controle sistemático de danos que
j) prescrição da assistência de enfermagem; possam ser causados à clientela durante a assistência
l) cuidadosdiretos de enfermagem a de enfermagem;
pacientesgraves com risco de vida; g) assistência de enfermagem à gestante, parturiente,
m) cuidados de enfermagem de puérpera (e ao recém-nascido, conforme Decreto
maiorcomplexidade técnica e que 94.406/87);
exijamconhecimentos de base científica e h) acompanhamento da evolução e do trabalho de
capacidade de tomardecisõesimediatas. parto;
i) execução do parto sem distocia;
j) educação visando à melhoria de saúde da
população.

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Nesses termos, o gabarito é a letra A. As demais alternativas elencam atribuições


privativas do enfermeiro.

7. (MEAC e HUWC UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Segundo a Lei n° 7.498/1986


ao enfermeiro incumbe como integrante da equipe de saúde, EXCETO
a) participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos que
possam ser causados aos pacientes durante a assistência médica.
b) participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes
e de doenças profissionais e do trabalho.
c) participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referência e contra-
referência do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde.
d) participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde.
e) participação em bancas examinadoras, em matérias específicas de Enfermagem, nos
concursos para provimento de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal Técnico e
Auxiliar de Enfermagem.
COMENTÁRIOS:
Na verdade, essa questão elencou as atribuições do enfermeiro como integrante da
equipe de saúde, conforme disposições do inciso II do art. 8º do Decreto 94.406/87, que
regulamenta a Lei nº 7.498/86, mais isso não prejudica o entendimento da questão.
Vejamos quais são as atribuições do enfermeiro como integrante da equipe de saúde
segundo o Decreto em tela:
a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;
b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde;
c) prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde
pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;
d) participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;
e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar, inclusive como membro das
respectivas comissões;
f) participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos
que possam ser causados aos pacientes durante a assistência de enfermagem(letra a);
g) participação na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral e nos
programas de vigilância epidemiológica;

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h) prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e ao recém-


nascido;
i) participação nos programas e nas atividades de assistência integral à saúde individual
e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco;
j) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;
l) execução e assistência obstétrica em situação de emergência e execução do parto sem
distocia;
m) participação em programas e atividades de educação sanitária, visando à melhoria de
saúde do indivíduo, da família e da população em geral;
n) participação nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde,
particularmente nos programas de educação continuada;
o) participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de
acidentes e de doenças profissionais e do trabalho (letra b);
p) participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referência e contra-
referência do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde (letra c);
q) participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde
(letra d);
r) participação em bancas examinadoras, em matérias específicas de enfermagem, nos
concursos para provimento de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal técnico e
Auxiliar de Enfermagem (letra e).
A alternativa incorreta é a letra A, visto que é uma atribuição do enfermeiro, como
integrante da equipe de saúde a participação na elaboração de medidas de prevenção e
controle sistemático de danos que possam ser causados aos pacientes durante a assistência de
enfermagem, e não médica.

8. (MEAC e HUWC UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Segundo a Lei n° 7.498/1986


ao enfermeiro incumbe, privativamente,
a) organização e direção dos serviços de higiene e de suas atividades técnicas e auxiliares nas
empresas prestadoras desses serviços.
b) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria bioquímica.
c) prescrição da assistência médica.

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d) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida com prescrição de
medicações.
e) cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos
científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar cada uma das assertivas, conforme disposições do art. 11, inciso I, da
Lei n° 7.498/1986. Ao enfermeiro incumbe, privativamente:
a) organização e direção dos serviços de enfermagem(e não de higiene) e de suas
atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
b) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria deenfermagem, e não de
bioquímica.
c) prescrição da assistência enfermagem, e não médica.
d) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida (com
prescrição de medicações).
e) cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos
científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas.
Nessa tela, o gabarito é a letra E.

9. (HU-UFMS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Assinale a alternativa que descreve


algumas das atividades do Enfermeiro contidas na Regulamentação da Lei do Exercício
Profissional (Lei 7.498/86), em seu artigo oitavo.
a) Participar da programação da assistência de enfermagem; participar da orientação e
supervisão do trabalho de enfermeiro em grau auxiliar; orientar os agentes comunitários de
saúde.
b) Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas; executar ações de tratamento;
prescrever medicamentos de uso contínuo.
c) Como integrante da equipe de saúde: participar no planejamento, execução e avaliação da
programação de saúde; assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera;
execução de parto sem distócia.

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d) Participar da programação da assistência de enfermagem; executar ações assistenciais de


enfermagem, exceto as privativas do enfermeiro, observado o disposto no parágrafo único do
art. II, da Lei do exercício Profissional.
e) Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas; executar ações de tratamento simples;
prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente e participar da equipe de saúde, realizar
exames de imagem.
COMENTÁRIOS:
O gabarito é a letra C, pois é a única alternativa que descreve atribuições do
enfermeiro.As demais assertivas descrevem competências do auxiliar ou técnico de
enfermagem.

10. (HU-UFGD/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com o Decreto N°. 94.406/87,


que regulamenta a Lei N°. 7.498/86, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, é atividade
privativa do enfermeiro
a) realizar testes e proceder à sua leitura, para subsídio de diagnóstico.
b) identificar as distócias obstétricas e tomar providências até a chegada do médico.
c) emitir parecer sobre matéria de enfermagem.
d) efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenças transmissíveis.
e) realizar controle hídrico.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar em cada item as atribuições do enfermeiro e demais membros da equipe
de enfermagem:
Item A. Descreve uma atividade do auxiliar de enfermagem.
Item B. Descreve uma atividade do Enfermeiro Obstetra.
Item C. A consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem são
funções privativas do enfermeiro.
Itens D e E. Descrevem uma atividade do auxiliar de enfermagem.
Dessa forma, o gabarito é a letra C.

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11. (HC-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com o Decreto-Lei n°.


94.406/87, o Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares, de nível médio
atribuídas à equipe de Enfermagem, o que não inclui a atividade desenvolvida na seguinte
situação:
a) auxiliar de enfermagem da Pediatria coletou amostra de fezes de acordo com a requisição
de exames preenchida pelo médico, para realização de coprocultura.
b) auxiliar de enfermagem da Clínica Cirúrgica, de acordo com a rotina do setor, orientou a
paciente antes de transportá-lo ao Centro Cirúrgico, para retirar os brincos e a aliança.
c) auxiliar de enfermagem do Centro Cirúrgico instrumentou a cirurgia de varizes de
membros inferiores.
d) auxiliar de enfermagem do setor de Ginecologia e Obstetrícia trocou o curativo da incisão
cirúrgica de puérpera que realizou parto cesáreo de acordo com a prescrição de enfermagem.
e) auxiliar de enfermagem da Clínica Médica, devido a problemas frequentes de vazamento
na vulcanização de bolsas coletoras de sistema fechado para drenagem de urina, emitiu
parecer técnico desfavorável sobre o produto, para substituição das mesmas na instituição.
COMENTÁRIOS:
Conforme disposições a Lei nº 7498/86 e Decreto n°. 94.406/87, a emissão de parecer é
uma das atividades privativas do enfermeiro. Portanto, o gabarito da questão é o item E.

12. (COREN-SC/AOCP/2013) Assinale a alternativa correta.


a) A lei 7498/86 extingue a profissão de Parteira que era até então prevista no Art. 1° do
Decreto-lei 8778/46.
b) Ao técnico de enfermagem, pode ser concedido em algumas situações a direção de órgão
de enfermagem e chefia de serviços e unidade de enfermagem.
c) O Enfermeiro pode realizar prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de
saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde.
d) Ao Enfermeiro cabe a Assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera, assim
como a realização de parto com distócia.
e) O Auxiliar de Enfermagem realiza ações de nível médio podendo realizar cuidados diretos
de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida.
COMENTÁRIOS:

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Para melhor entendimento da questão, vamos analisar cada assertiva:


Item A. Incorreto. Segundo a Lei nº 7.498/86, a enfermagem é exercida privativamente
pelo Enfermeiro, pelo Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela
Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação.
Ainda, conforme art. 9º desta lei, são Parteiras:
I - a titular do certificado previsto no art. 1º do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de
1946, observado o disposto na Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;
II - a titular do diploma ou certificado de Parteira, ou equivalente, conferido por escola ou
curso estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em virtude de intercâmbio cultural ou
revalidado no Brasil, até 2 (dois) anos após a publicação desta lei, como certificado de
Parteira.

Portanto, a Lei nº 7.498/86 não extingue a profissão de Parteira que era até então
prevista no Art. 1° do Decreto-lei 8.778/46.
Item B. Incorreto. São ações privativas do enfermeiro, dentre outras:
a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e
privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;
b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas
empresas prestadoras desses serviços.
Neste sentido, em nenhuma situação pode ser concedida a direção de órgão de
enfermagem e chefia de serviços e unidade de enfermagem ao Técnico de Enfermagem, pois
essas ações são privativas do Enfermeiro.
Item C. Correto. O Enfermeiro pode realizar prescrição de medicamentos estabelecidos
em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde.
Item D. Incorreto. Ao Enfermeiro cabe, como integrante da equipe de saúde, a
assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera; o acompanhamento da evolução
e do trabalho de parto e a realização de parto sem distócia.
Item E. Incorreto.O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de
natureza repetitiva, envolvendo serviços auxiliares de enfermagem sob supervisão, bem como
a participação em nível de execução simples, em processos de tratamento.

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Todavia, o Auxiliar de Enfermagem nãopode realizar cuidados diretos de Enfermagem


a pacientes graves com risco de vida, uma vez que esta atribuição é privativa do
enfermeiro.
Nessa tela, a letra C é o gabarito da questão.

13. (COREN-SC/AOCP/2013) Em relação à Lei que regulamenta o exercício de


enfermagem, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a
alternativa com a sequência correta.
( ) O exercício da atividade de Enfermagem é privativo de Enfermeiro, Técnico de
Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiro e só será permitido ao profissional inscrito
no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva região.
( ) O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico,
atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe a realização da consulta de Enfermagem.
( ) Uma das atribuições do auxiliar de enfermagem consiste em observar, reconhecer e
descrever sinais e sintomas, ao nível de sua qualificação.
( ) Não compete aos auxiliares de enfermagem a aplicação de oxigenoterapia, nebulização,
enteroclisma, enema e calor ou frio.
a) V – V – F – F. b) F – F – V – F. c) V – F – V – F. d) V – F – F – V. e) F – V – V – F.
COMENTÁRIOS:
Vejamos cada um dos itens:
Item nº 1. Correto.De acordo com art. 2º da Lei nº 7.498/86, a Enfermagem e suas
atividades auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e
inscritas no Conselho Regional de Enfermagem (COREN) com jurisdição na área onde ocorre
o exercício.
Por seu turno, a enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico
de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os respectivos
graus de habilitação.
Item nº 2. Incorreto.De acordo com o art. 12 da Lei nº 7.498/86, o Técnico de
Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e acompanhamento do
trabalho de enfermagem em grauauxiliar, e participação no planejamento da assistência de
enfermagem, cabendo-lhe especialmente:

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a) participar da programação da assistência de enfermagem;


b) executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro;
c) participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar;
d) participar da equipe de saúde.

Contudo, o Técnico de Enfermagem não pode realizar a consulta de Enfermagem,

visto que esta atividade é privativa do Enfermeiro.


Item nº 3. Correto. Conforme disposições do art. 13 da Lei nº 7.498/8, o Auxiliar de
Enfermagem exerce atividades de nível médio, de natureza repetitiva, envolvendo serviços
auxiliares de enfermagem sob supervisão, bem como a participação em nível de execução
simples, em processos de tratamento, cabendo-lhe especialmente:
a) observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas;
b) executar ações de tratamento simples;
c) prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente;
d) participar da equipe de saúde.
Item nº 4. Incorreto.Competeaos auxiliares de enfermagem a aplicação de
oxigenoterapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio, ao passo que essas ações são
de nível médio, de natureza repetitiva, envolvendo serviços auxiliares de enfermagem sob
supervisão.
A partir do exposto, o gabarito da questão é a letra C.

14.(COREN-SC/AOCP/2013) Relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência


correta.
1. Atividades privativas do enfermeiro.
2. Atividades pertencentes aos auxiliares e técnicos de enfermagem.
( ) Prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente.
( ) Prescrição da assistência de enfermagem.
( ) Prestar cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida.
( ) Executar ações de tratamento simples.
a) 1 – 2 – 1 – 2.
b) 2 – 1 – 1 – 1.
c) 1 – 1 – 1 – 2.
d) 2 – 2 – 1 – 2.

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e) 2 – 1 – 1 – 2.
COMENTÁRIOS:
Essa questão é bem tranquila, não é mesmo?

Prescrição da assistência de enfermagem.


privativas do
enfermeiro Prestar cuidados diretos de enfermagem a
Ações de pacientes graves com risco de vida.
Enfermagem pertencentes aos Prestar cuidados de higiene e conforto ao
auxiliares e paciente.
técnicos de
enfermagem Executar ações de tratamento simples.

O gabarito é a letra E.

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2 - Código de Ética e Deontologia de Enfermagem – análise crítica

Para melhor entendimento deste assunto, recomendamos a leitura do Código de Ética


dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEN nº 311/2007.
Por ser um tema de difícil memorização, apresentaremos a teoria associada a questões
quando for pertinente.
A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e
técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que
se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa,
família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
O aprimoramento do comportamento ético do profissional passa pelo processo de
construção de uma consciência individual e coletiva, pelo compromisso social e profissional
configurado pela responsabilidade no plano das relações de trabalho com reflexos no campo
científico e político.
A enfermagem brasileira, face às transformações socioculturais, científicas e legais,
entendeu ter chegado o momento de reformular o Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem (CEPE).
A trajetória da reformulação, coordenada pelo Conselho Federal de Enfermagem com a
participação dos Conselhos Regionais de Enfermagem, incluiu discussões com a categoria de
enfermagem.
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem está organizado por assunto e
inclui princípios, direitos, responsabilidades, deveres e proibições pertinentes à conduta ética
dos profissionais de enfermagem.
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em consideração a
necessidade e o direito de assistência em enfermagem da população, os interesses do
profissional e de sua organização. Está centrado na pessoa, família e coletividade e pressupõe
que os trabalhadores de enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por uma assistência
sem riscos e danos e acessível a toda população.

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

15. (CNEN/IDECAN/2014) A Resolução COFEN nº 311/2007 aprova a reformulação do


Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. São considerados princípios fundamentais
mediante essa lei, EXCETO:
a) A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a qualidade de vida da
pessoa, família e coletividade.
b) O profissional de enfermagem deve respeitar a vida, a dignidade e os direitos humanos, em
todas as suas dimensões.
c) O profissional de enfermagem deve atuar na promoção, prevenção, recuperação e
reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais.
d) O profissional de enfermagem deve exercer suas atividades com competência para a
promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da ética e da
bioética.
e) O enfermeiro, quando designado para exercer a função de responsável pela elaboração e
implementação do PGRSS, deverá apresentar o Certificado de Responsabilidade Técnica –
CRT, emitido pelo Conselho Regional de Enfermagem ao qual está jurisdicionado.
COMENTÁRIOS:
Os Princípios Fundamentais dispostos no Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem (Resolução COFEN nº 311/2007) são os seguintes:
A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a qualidade de vida da
pessoa, família e coletividade.
O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação
da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais.
O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de saúde, das ações
que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e da defesa dos princípios das
políticas públicas de saúde e ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos
serviços de saúde, integralidade da assistência, resolutividade, preservação da autonomia das
pessoas, participação da comunidade, hierarquização e descentralização político-
administrativa dos serviços de saúde.
O profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos, em
todas as suas dimensões.

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O profissional de enfermagem exerce suas atividades com competência para a


promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da ética e da
bioética.
A letra E é a incorreta, pois descreve uma disposição da Resolução COFEN nº
303/2005, e não do CEPE.

CAPÍTULO I - Das Relações Profissionais

16. (Assembleia Legislativa de Minas Gerais/FUMARC/2014) De acordo com o Código


de Ética, no capítulo referente às relações profissionais, pode-se afirmar, EXCETO:
a) O profissional de enfermagem deve exercer a profissão com justiça, compromisso,
equidade, resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade.
b) O profissional de enfermagem deve comunicar ao COREN e aos órgãos competentes fatos
que infrinjam dispositivos legais e que possam prejudicar o exercício profissional.
c) O profissional de enfermagem deve fundamentar suas relações no direito, na prudência, no
respeito, na solidariedade e na diversidade de opinião e posição ideológica.
d) O profissional de enfermagem deve submeter-se a avaliações de desempenho periódicas
pela chefia imediata e/ou COREN, de modo a aferir sua competência relacional.
COMENTÁRIOS:
Vejamos o capítulo I Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Resolução
COFEN nº 311/2007):

DIREITOS
Art. 1º – Exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os
pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos.
Art. 2º – Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação
a sua prática profissional.
Art. 3º – Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos
direitos e interesses da categoria e da sociedade.
Art. 4º – Obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por meio do Conselho
Regional de Enfermagem.

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RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 5º – Exercer a profissão com justiça, compromisso, eqüidade, resolutividade, dignidade,
competência, responsabilidade, honestidade e lealdade.
Art. 6º – Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na solidariedade e
na diversidade de opinião e posição ideológica.
Art. 7º – Comunicar ao COREN e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam dispositivos
legais e que possam prejudicar o exercício profissional.

PROIBIÇÕES
Art. 8º – Promover e ser conivente com a injúria, calúnia e difamação de membro da equipe
de enfermagem, equipe de saúde e de trabalhadores de outras áreas, de organizações da
categoria ou instituições.
Art. 9º – Praticar e/ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato,
que infrinja postulados éticos e legais.
A partir do exposto, verificamos que a letra D é o gabarito, pois não há nenhuma
relação com tema.
Vejamos abaixo outra questão para compreendermos como as bancas podem
complicar.

17. (Instituto Federal do Sertão de Pernambuco/MSCONCURSO/2014) À luz do Código


de Ética de Enfermagem, no Capítulo I – DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS, analise as
afirmativas:
I- Obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por meio do Conselho Regional
de Enfermagem é um DIREITO.
II- Exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os pressupostos e
princípios legais, éticos e dos direitos humanos é uma RESPONSABILIDADE.
III- Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e
interesses da categoria e da sociedade é um DIREITO.
- undamentar suas rela ões no direito na prud ncia no respeito na solidariedade e na
di ersidade de opini o e posi o ideol ica uma .
V- Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação a sua
prática profissional é um DIREITO.

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Estão corretas somente as afirmativas:


a) I, III e V.
b) III e V.
c) II, III e IV.
d) II e IV.
e) I e V.
COMENTÁRIOS:
À luz do Código de Ética de Enfermagem, no Capítulo I – DAS RELAÇÕES
PROFISSIONAIS, vejamos cada uma das afirmativas:
Item I- Obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por meio do
Conselho Regional de Enfermagem é um DIREITO.
Item II - Exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os
pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos é um DIREITO, e NÃO
RESPONSABILIDADE.
Item III- Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos
direitos e interesses da categoria e da sociedade é um DIREITO.
Item IV - Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na
solidariedade e na diversidade de opinião e posição ideológica é um
DEVER/RESPONSABILIDADE, e NÃO PROIBIÇÃO.
Item V- Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão
sustentação a sua prática profissional é um DIREITO.
Cuidado com os arts. 2º e 14 do CEPE.

Responsabilidade e Dever (art. 14) -


Direito (art. 2º) - relacionado com a
relacionado com a qualidade da
questão profissional
assistência prestada

• aprimorar seus conhecimentos • aprimorar os conhecimentos


técnicos, científicos e culturais que técnicos, científicos, éticos e
dão sustentação a sua prática culturais, em benefício da pessoa,
profissional. família e coletividade e do
desenvolvimento da profissão.

O gabarito é a letra A, pois apenas os itens II e IV estão errados.

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SEÇÃO I - Das Relações Com a Pessoa, Família e Coletividade

18. (Instituto Federal do Sertão de Pernambuco/MSCONCURSO/2014) NO CAPÍTULO


I – SEÇÃO I – DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE, são
RESPONSABILIDADES E DEVERES, exceto:
a A aliar criteriosamente sua compet ncia t cnica cient fica tica e le al e somente aceitar
encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem.
b) Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na le isla o
i ente e em situa o de emer ncia.
c restar assist ncia de enferma em sem discrimina o de ual uer nature a.
d) Garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições que ofereçam
segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de
movimentos reivindicatórios da categoria.
e) Encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de defesa do cidadão, nos termos
da lei.
COMENTÁRIOS:
No capítulo I (Seção I), das Relações com a Pessoa, Família e Coletividade,
são responsabilidades e deveres dos profissionais de enfermagem:
Art. 12 – Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de
danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Art. 13 – Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e
somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para
outrem (letra A).
Art. 14 – Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em
benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.
Art. 15 – Prestar assistência de enfermagem sem discriminação de qualquer
natureza (letra C).
Art. 16 – Garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições que
ofereçam segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de
movimentos reivindicatórios da categoria (letra D).
Art. 17 – Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito dos
direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca da assistência de enfermagem.

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Art. 18 – Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o direito da pessoa ou de


seu representante legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento, conforto e bem estar.
Art. 19 – Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu
ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte.
Art. 20 – Colaborar com a equipe de saúde no esclarecimento da pessoa, família e
coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca de seu estado de
saúde e tratamento.
Art. 21 – Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de
imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde.
Art. 22 – Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de
emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.
Art. 23 – Encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de defesa do
cidadão, nos termos da lei (letra E).
Art. 24 – Respeitar, no exercício da profissão, as normas relativas à preservação do
meio ambiente e denunciar aos órgãos competentes as formas de poluição e deterioração que
comprometam a saúde e a vida.
Art. 25 – Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis
ao processo de cuidar.
Verificamos claramente que a alternativa B apresenta-se errada, já que se trata de uma
proibição.
Sobre o tema, ressaltamos que é proibidoao profissional de saúde de enfermagem
prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico,
excetonoscasosprevistosnalegislaçãovigenteeemsituaçãodeemergência.
Como integrante da equipe de saúde, compete ao enfermeiro, dentre outras, a seguinte
atribuição:
 prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina
aprovada pela instituição de saúde;
Além das atribuições do Enfermeiro referidas no art.12, incisos I e II, da Lei nº 7.498/86,
compete ao Enfermeiro Obstetra, dentre outras, as seguintes ações: realização de episiotomia e
episiorrafia e aplicação de anestesia local (procedimento cirúrgico), quando necessária.

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Ainda sobre as relações com a pessoa, família e coletividade, temos os seguintes


direitos e proibição:
DIREITOS
Art. 10 - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica,
científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e
coletividade.
Art. 11 - Ter acesso às informações, relacionadas à pessoa, família e coletividade, necessárias
ao exercício profissional.

PROIBIÇÕES
Art. 26 - Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como
urgência ou emergência.
Art. 27 - Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de
seu representante legal, exceto em iminente risco de morte.
Art. 28 - Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação.
Parágrafo único - Nos casos previstos em lei, o profissional deverá decidir, de acordo com
a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo.
Art. 29 - Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do
cliente.
Art. 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da
possibilidade de riscos.
Art. 31 - Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na
legislação vigente e em situação de emergência.
Art. 32 - Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança
da pessoa.
Art. 33 - Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso
de emergência.
Art.34 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violência.
Art. 35 - Registrar informações parciais e inverídicas sobre a assistência prestada.

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SEÇÃO II - Das Relações com os Trabalhadores de Enfermagem, Saúde e


Outros

19. (Prefeitura de São Pedro do Ivaí-PR/PROSPERITY/2014) A Enfermagem é uma


profissão comprometida com a saúde e qualidade de vida da pessoa, família e coletividade.
Com base no Código de Ética Deontológica da Enfermagem em relação com os trabalhadores
de Enfermagem, saúde e outros direitos é de responsabilidade e dever do Enfermeiro.
Assinale a alternativa incorreta:
a) Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independente de ter
sido praticada individualmente ou em equipe.
b) Assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações
sejam assinadas por outro profissional.
c) Prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias para assegurar a
continuidade da assistência.
d) Somente a alternativa B está incorreta.
COMENTÁRIOS:
Vejamos as disposições em relação com os trabalhadores de Enfermagem, saúde e
outros de acordo com o CEPE:

DIREITOS
Art. 36 – Participar da prática multiprofissional e interdisciplinar com responsabilidade,
autonomia e liberdade.
Art. 37 – Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde não
conste a assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência e
emergência.
Parágrafo único – O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar
prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou ilegibilidade.

RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 38 – Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais,
independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe (letra A).

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Art. 39 – Participar da orientação sobre benefícios, riscos e consequências decorrentes


de exames e de outros procedimentos, na condição de membro da equipe de saúde.
Art. 40 – Posicionar-se contra falta cometida durante o exercício profissional seja por
imperícia, imprudência ou negligência.
Art. 41 – Prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias
para assegurar a continuidade da assistência (letra C).

PROIBIÇÕES
Art. 42 – Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que
suas ações sejam assinadas por outro profissional (letra B).
Art. 43 – Colaborar, direta ou indiretamente com outros profissionais de saúde, no
descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos, esterilização
humana, fecundação artificial e manipulação genética.
A letra B é a incorreta, pois descreve uma proibição, e não uma responsabilidade ou
dever do profissional.

SEÇÃO III - Das Relações com as Organizações da Categoria

20. (Prefeitura de Macau-RN/CONPASS/2014)De acordo com Código de Ética dos


Profissionais de enfermagem assinale a alternativa que não se refere a uma proibição, no
capítulo que trata das relações com as organizações da categoria:
a) Executar e determinar a execução de atos contrários ao Código de Ética e às demais
normas que regulam o exercício da Enfermagem.
b) Trabalhar, colaborar ou acumpliciar-se com pessoas físicas ou jurídicas que desrespeitem
princípios e normas que regulam o exercício profissional de enfermagem.
c) Aceitar cargo, função ou emprego vago em decorrência de fatos que envolvam recusa ou
demissão de cargo, função ou emprego motivado pela necessidade do profissional em
cumprir o presente código e a legislação do exercício profissional.
d) Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao patrimônio ou comprometam a
finalidade para a qual foram instituídas as organizações da categoria.
e) Negar, omitir informações ou emitir falsas declarações sobre o exercício profissional

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quando solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem.


COMENTÁRIOS:
No Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Resolução COFEN nº
311/2007), as disposições referidas no capítulo que trata das relações com as organizações da
categoria são os seguintes:
DIREITOS
Art. 44 – Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de cumprir
o presente Código, a legislação do exercício profissional e as resoluções e decisões emanadas
do Sistema COFEN/COREN.
Art. 45 – Associar-se, exercer cargos e participar de entidades de classe e órgãos de
fiscalização do exercício profissional.
Art. 46 – Requerer em tempo hábil, informações acerca de normas e convocações.
Art. 47 – Requerer, ao Conselho Regional de Enfermagem, medidas cabíveis para
obtenção de desagravo público em decorrência de ofensa sofrida no exercício profissional.

RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 48 – Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão.
Art. 49 – Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que firam preceitos do
presente Código e da legislação do exercício profissional.
Art. 50 – Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que
envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, motivado pela necessidade do
profissional em cumprir o presente Código e a legislação do exercício profissional.
Art. 51 – Cumprir, no prazo estabelecido, as determinações e convocações do Conselho
Federal e Conselho Regional de Enfermagem.
Art. 52 – Colaborar com a fiscalização de exercício profissional.
Art. 53 – Manter seus dados cadastrais atualizados, e regularizadas as suas obrigações
financeiras com o Conselho Regional de Enfermagem.
Art. 54 – Apor o número e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem
em assinatura, quando no exercício profissional.
Art. 55 – Facilitar e incentivar a participação dos profissionais de enfermagem no
desempenho de atividades nas organizações da categoria.

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PROIBIÇÕES
Art. 56 – Executar e determinar a execução de atos contrários ao Código de Ética e às
demais normas que regulam o exercício da Enfermagem.
Art. 57 – Aceitar cargo, função ou emprego vago em decorrência de fatos que
envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego motivado pela necessidade do
profissional em cumprir o presente código e a legislação do exercício profissional.
Art. 58 – Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao patrimônio ou
comprometam a finalidade para a qual foram instituídas as organizações da categoria.
Art. 59 – Negar, omitir informações ou emitir falsas declarações sobre o exercício
profissional quando solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem.
A letra B é a incorreta, pois descreve uma proibição das relações com as organizações
empregadoras (e não com relações com as organizações da categoria), presente no capítulo I,
seção IV do CEPE.

21. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com a Resolução COFEN n°.


311/2007, na Seção IV – Das relações com as organizações empregadoras, é direito do
profissional de enfermagem, EXCETO
a) exercer cargos de direção, gestão e coordenação na área de seu exercício profissional e do
setor saúde.
b) receber salários ou honorários compatíveis com o nível de formação, a jornada de
trabalho, a complexidade das ações e a responsabilidade pelo exercício profissional.
c) suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição pública ou
privada para a qual trabalhe não oferecer condições dignas para o exercício profissional ou
que desrespeite a legislação do setor saúde, ressalvadas as situações de urgência e
emergência, devendo comunicar imediatamente por escrito sua decisão ao Conselho
Regional de Enfermagem.
d) desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteção
individual e coletiva definidos na legislação específica.
e) ser informado sobre as políticas da instituição e do serviço de enfermagem, bem como
participar de sua elaboração.
COMENTÁRIOS:

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De acordo com a Resolução COFEN n°. 311/2007, na Seção IV – Das relações com as
organizações empregadoras, temos que:

DIREITOS

Art. 60 – Participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, do aprimoramento


técnico-científico, do exercício da cidadania e das reivindicações por melhores condições de
assistência, trabalho e remuneração.
Art. 61 – Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição pública
ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições dignas para o exercício profissional ou
que desrespeite a legislação do setor saúde, ressalvadas as situações de urgência e emergência,
devendo comunicar imediatamente por escrito sua decisão ao Conselho Regional de
Enfermagem.
Art. 62 – Receber salários ou honorários compatíveis com o nível de formação, a jornada de
trabalho, a complexidade das ações e a responsabilidade pelo exercício profissional.
Art. 63 – Desenvolver suas atividades profissionais em condições de trabalho que promovam
a própria segurança e a da pessoa, família e coletividade sob seus cuidados, e dispor de
material e equipamentos de proteção individual e coletiva, segundo as normas vigentes.
Art. 64 – Recusar-se a desenvolver atividades profissionais na falta de material ou
equipamentos de proteção individual e coletiva definidos na legislação específica.
Art. 65 – Formar e participar da comissão de ética da instituição pública ou privada onde
trabalha, bem como de comissões interdisciplinares.
Art. 66 – Exercer cargos de direção, gestão e coordenação na área de seu exercício
profissional e do setor saúde.
Art. 67 – Ser informado sobre as políticas da instituição e do serviço de enfermagem, bem
como participar de sua elaboração.
Art. 68 – Registrar no prontuário, e em outros documentos próprios da enfermagem,
informações referentes ao processo de cuidar da pessoa.

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RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 69 – Estimular, promover e criar condições para o aperfeiçoamento técnico, científico e
cultural dos profissionais de Enfermagem sob sua orientação e supervisão.
Art. 70 – Estimular, facilitar e promover o desenvolvimento das atividades de ensino,
pesquisa e extensão, devidamente aprovadas nas instâncias deliberativas da instituição.
Art. 71 – Incentivar e criar condições para registrar as informações inerentes e indispensáveis
ao processo de cuidar.
Art. 72 – Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma
clara, objetiva e completa.

PROIBIÇÕES
Art. 73 – Trabalhar, colaborar ou acumpliciar-se com pessoas físicas ou jurídicas que
desrespeitem princípios e normas que regulam o exercício profissional de enfermagem.
Art. 74 – Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, utilizando-se de
concorrência desleal.
Art. 75 – Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, casa de saúde,
unidade sanitária, clínica, ambulatório, escola, curso, empresa ou estabelecimento congênere
sem nele exercer as funções de enfermagem pressupostas.
Art. 76 – Receber vantagens de instituição, empresa, pessoa, família e coletividade, além do
que lhe é devido, como forma de garantir Assistência de Enfermagem diferenciada ou
benefícios de qualquer natureza para si ou para outrem.
Art. 77 – Usar de qualquer mecanismo de pressão ou suborno com pessoas físicas ou jurídicas
para conseguir qualquer tipo de vantagem.
Art. 78 – Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo, para impor
ordens, opiniões, atentar contra o pudor, assediar sexual ou moralmente, inferiorizar pessoas
ou dificultar o exercício profissional.
Art. 79 – Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imóvel, público ou particular de que
tenha posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou de outrem.
Art. 80 – Delegar suas atividades privativas a outro membro da equipe de enfermagem ou de
saúde, que não seja enfermeiro.

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A questão tem como gabarito a letra D, pois o enfermeiro tem o direto de recusar-se a
desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteção
individual e coletiva definidos na legislação específica.

CAPÍTULO II - Do Sigilo Profissional

22. (Assembleia Legislativa do Amazonas-AM/FGV/2013) No que se refere ao sigilo


profissional, de acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é direito do
profissional de enfermagem
a) divulgar ou fazer referência a casos, situações ou fatos de forma que os envolvidos possam
ser identificados.
b) abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu
exercício profissional a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo.
c) manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade
profissional, exceto casos previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento escrito da
pessoa envolvida ou de seu representante legal.
d) comparecer perante a autoridade, quando intimado como testemunha e, se for o caso,
declarar seu impedimento de revelar o segredo.
e) franquear o acesso a informações e documentos a pessoas que não estão diretamente
envolvidas na prestação da assistência, exceto nos casos previstos na legislação vigente ou por
ordem judicial.
COMENTÁRIOS:
Vamos resolver essa questão, conforme as os arts. 81 a 85 do Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem.
Item A. É proibido aos profissionais de enfermagem: divulgar ou fazer referência a
casos, situações ou fatos de forma que os envolvidos possam ser identificados.
Item B. É um direito dos profissionais de enfermagem: abster-se de revelar informações
confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou
entidades que não estejam obrigadas ao sigilo.
Itens C e D. É responsabilidade/dever dos profissionais de enfermagem: manter
segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional,

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excetocasosprevistos em lei, ordemjudicial, ou com o consentimentoescrito da


pessoaenvolvidaou de seu representantelegal.
Notas:
 Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e em caso de
falecimento da pessoa envolvida.
 Em atividade multiprofissional, o fato sigiloso poderá ser revelado quando necessário
à prestação da assistência.
 O profissional de Enfermagem intimado como testemunha deverá comparecer perante
a autoridade e, se for o caso, declarar seu impedimento de revelar o segredo.
 O segredo profissional referente ao menor de idade deverá ser mantido, mesmo
quando a revelação seja solicitada por pais ou responsáveis, desde que o menor tenha
capacidade de discernimento, exceto nos casos em que possa acarretar danos ou riscos
ao mesmo.

Item E. É proibido aos profissionais de enfermagem: franquear (permitir) o acesso a


informações e documentos a pessoas que não estão diretamente envolvidas na prestação da
assistência, exceto nos casos previstos na legislação vigente ou por ordem judicial.
Neste sentido, o gabarito é a letra B.

23. (Buaru-SP/ILSL/IBFC/2012) De acordo com Art. 81 do Código de Ética dos


Profissionais de Saúde, no que se refere ao sigilo profissional, assinale alternativa correta:
a) O Enfermeiro tem o direito de abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha
conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou entidades que não estejam
obrigadas ao sigilo.
b) O Enfermeiro tem o dever de manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha
conhecimento em razão de sua atividade profissional, mesmo em casos previstos em lei,
ordem judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante
legal.
c) O Enfermeiro tem o direito de manter o segredo profissional referente ao menor de idade,
exceto quando a revelação seja solicitada por pais ou responsáveis.
d) Quando se tratar de pesquisa, o Enfermeiro poderá publicar trabalho com elementos que
identifiquem o sujeito participante do estudo sem sua autorização.
COMENTÁRIOS:

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Vejamos cada um dos itens:


Item A. Correto. O Enfermeiro tem o direito de abster-se de revelar informações
confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou
entidades que não estejam obrigadas ao sigilo.
Item B. Incorreto. O Enfermeiro tem o dever/responsabilidade de manter segredo
sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional,
exceto emcasosprevistos em lei, ordemjudicial, ou com o consentimentoescrito da
pessoaenvolvidaou de seu representantelegal.
Amigo, quando o profissional de enfermagem não poderá manter segredo
sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade
profissional?
 Nos casos previstos em lei;
 Por ordem judicial; ou
 Com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal.
Item C. Incorreto. O Enfermeiro tem o direito de manter o segredo profissional referente
ao menor de idade, mesmoquando a revelação seja solicitada por pais ou responsáveis,

desde que o menor tenha capacidade de discernimento, exceto nos casos em que
possa acarretar danos ou riscos ao mesmo.
Item D. Incorreto. Quando se tratar de pesquisa, o Enfermeiro não poderá publicar
trabalho com elementos que identifiquem o sujeito participante do estudo sem sua
autorização.
Dito isto, o gabarito da questão é a letra A.

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CAPÍTULO III - Do Ensino, Da Pesquisa eda Produção Técnico-Científica

24. (MCO-UFBA/EBSERH/IADES/2014) De acordo com o Código de Ética dos


Profissionais de Enfermagem e no que diz respeito ao ensino, à pesquisa e à produção
técnico-científica, é correto afirmar que é dever e responsabilidade do profissional de
enfermagem
a) atender às normas vigentes para a pesquisa envolvendo seres humanos, segundo as normas
gerais da legislação.
b) manter a pesquisa na presença de qualquer perigo à vida e à integridade da pessoa.
c) respeitar os princípios da honestidade e fidedignidade, bem como os direitos autorais no
processo de pesquisa, exceto na divulgação de seus resultados.
d) disponibilizar os resultados da pesquisa somente à comunidade científica.
e) promover a defesa e o respeito aos princípios éticos e legais da profissão no ensino, na
pesquisa e nas produções técnico-científicas.
COMENTÁRIOS:
De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e no que diz
respeito ao ensino, à pesquisa e à produção técnico-científica (capitulo III), é correto afirmar
que é dever e responsabilidade do profissional de enfermagem:
a) Art. 89 – Atender as normas vigentes para a pesquisa envolvendo seres humanos,
segundo a especificidade da investigação, e não sobre as normas gerais da legislação.
b) Art. 90 – Interromper a pesquisa na presença de qualquer perigo à vida e à
integridade da pessoa.
c) Art. 91 – Respeitar os princípios da honestidade e fidedignidade, bem como os
direitos autorais no processo de pesquisa, especialmente na divulgação dos seus resultados.
d) Art. 92 – Disponibilizar os resultados de pesquisa à comunidade científica e
sociedade em geral.
e) Art. 93 – Promover a defesa e o respeito aos princípios éticos e legais da profissão no
ensino, na pesquisa e produções técnico-científicas.
Dessa forma, o gabarito é a letra E.
Ainda sobre o capitulo III do CEPE (DO ENSINO, DA PESQUISA E DA
PRODUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA), temos as seguintes disposições:

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DIREITOS
Art. 86 – Realizar e participar de atividades de ensino e pesquisa, respeitadas as normas ético-
legais.
Art. 87 – Ter conhecimento acerca do ensino e da pesquisa a serem desenvolvidos com as
pessoas sob sua responsabilidade profissional ou em seu local de trabalho.
Art. 88 – Ter reconhecida sua autoria ou participação em produção técnico-científica.

PROIBIÇÕES
Art. 94 – Realizar ou participar de atividades de ensino e pesquisa, em que o direito
inalienável da pessoa, família ou coletividade seja desrespeitado ou ofereça qualquer tipo de
risco ou dano aos envolvidos.
Art. 95 – Eximir-se da responsabilidade por atividades executadas por alunos ou estagiários,
na condição de docente, enfermeiro responsável ou supervisor.
Art. 96 – Sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segurança da pessoa, família ou
coletividade.
Art. 97 – Falsificar ou manipular resultados de pesquisa, bem como, usá-los para fins
diferentes dos pré-determinados.
Art. 98 – Publicar trabalho com elementos que identifiquem o sujeito participante do estudo
sem sua autorização.
Art. 99 – Divulgar ou publicar, em seu nome, produção técnico-científica ou instrumento de
organização formal do qual não tenha participado ou omitir nomes de co-autores e
colaboradores.
Art. 100 – Utilizar sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, dados,
informações, ou opiniões ainda não publicados.
Art. 101 – Apropriar-se ou utilizar produções técnico-científicas, das quais tenha participado
como autor ou não, implantadas em serviços ou instituições sem concordância ou concessão
do autor.
Art. 102 – Aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome como autor ou
co-autor em obra técnico-científica.

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CAPÍTULO IV - Da Publicidade

25 - (MCO-UFBA/EBSERH/IADES/2014) De acordo com o Código de Ética dos


Profissionais de Enfermagem, assinale a alternativa que apresenta uma das proibições
previstas no capítulo que descreve a publicidade.
a) Divulgar informação verídica a respeito do assunto de sua área profissional.
b) Anunciar a prestação de serviços voluntários ou propor honorários que caracterizem
concorrência desleal.
c) Anunciar título ou qualificação que possa comprovar.
d) Omitir, em proveito de terceiros, referência a pessoas ou instituições.
e) Inserir imagens ou informações que possam identificar pessoas e instituições sem sua
prévia autorização.
COMENTÁRIOS:
Vejamos as disposições do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem em
relação ao Capítulo IV - Da Publicidade.

DIREITOS
Art. 103 – Utilizar-se de veículo de comunicação para conceder entrevistas ou divulgar
eventos e assuntos de sua competência, com finalidade educativa e de interesse social.
Art. 104 – Anunciar a prestação de serviços para os quais está habilitado.

RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 105 – Resguardar os princípios da honestidade, veracidade e fidedignidade no conteúdo e
na forma publicitária.
Art. 106 – Zelar pelos preceitos éticos e legais da profissão nas diferentes formas de
divulgação.

PROIBIÇÕES
Art. 107 – Divulgar informação INverídica sobre assunto de sua área profissional.
Art. 108 – Inserir imagens ou informações que possam identificar pessoas e instituições sem
sua prévia autorização.
Art. 109 – Anunciar título ou qualificação que não possa comprovar.

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Art. 110 – Omitir em proveito próprio, referência a pessoas ou instituições.


Art. 111 – Anunciar a prestação de serviços gratuitos ou propor honorários que caracterizem
concorrência desleal.
A partir do exposto, o gabarito é a letra E.

CAPÍTULO V - Das Infrações e Penalidades


As penalidades a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem,
conforme o que determina o art. 18, da Lei n° 5.905/73, são as seguintes:

• Advertência verbal;
I

II
• Multa;

III
• Censura;

IV
• Suspensão do Exercício Profissional;

V
• Cassação do direito ao Exercício Profissional.

A advertência verbal consiste na admoestação (repreesão) ao infrator, de


formareservada, que será registrada no Prontuário do mesmo, na presença de duas
testemunhas.
A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 a 10vezes o valor da
anuidade da categoria profissional à qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento.
A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicaçõesoficiais dos
Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grandecirculação.
A suspensão consiste na proibição do exercícioprofissional da Enfermagem por um
períodonãosuperior a 29dias e serão divulgados nas publicaçõesoficiais dos Conselhos
Federal e Regional de Enfermagem, jornais de grande circulação e comunicada aos órgãos
empregadores.

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A cassação consiste na perda do direito ao exercício da Enfermagem e será


divulgada nas publicações dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem
(COREN/COFEN) e em jornais de grande circulação.
As penalidades, referentes à advertência verbal, multa, censura e suspensãodo

exercícioprofissional, são da alçada do Conselho Regional de Enfermagem (COREN),


serão registradas no prontuário do profissional de Enfermagem; a pena de cassação do direito
ao exercício profissional é de competência do Conselho Federal de Enfermagem. Na situação
em que o processo tiver origem no Conselho Federal de Enfermagem, terá como instância
superior a Assembleia dos Delegados Regionais.

advertência verbal, multa, censura e


é da alçada do COREN
Penalidades suspensão do exercício profissional
referentes à
cassação do direito ao exercício
é de competência do COFEN
profissional

Para a graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se:


I - A maior ou menor gravidade da infração;
II - As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração;
III - O dano causado e suas conseqüências;
IV - Os antecedentes do infrator.

As infrações serão consideradas leves, graves ou gravíssimas, segundo a natureza do ato


e a circunstância de cada caso. Vejamos abaixo a definição de cada uma delas:

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• são aquelas que ofendam a integridade física, mental


Infrações ou moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade
Leves ou aquelas que venham a difamar organizações da
categoria ou instituições.

• são aquelas que provoquem perigo de vida, debilidade


Infrações temporária de membro, sentido ou função em
Graves qualquer pessoa ou as que causem danos
patrimoniais ou financeiros.

• são aquelas que provoquem morte, deformidade


Infrações permanente, perda ou inutilização de membro,
Gravíssimas sentido, função ou ainda, dano moral irremediável em
qualquer pessoa.

Na tabela abaixo, vamos descrever as situações atenuantes e agravantes das infrações


dispostas no referido código:
São consideradas circunstânciasatenuantes São consideradas circunstânciasagravantes
I - Ter o infrator procurado, logo após a I - Ser reincidente;
infração, por sua espontânea vontade e com II - Causar danos irreparáveis;
eficiência, evitar ou minorar as consequências III - Cometer infração dolosamente (intencional);
do seu ato; IV - Cometer a infração por motivo fútil ou torpe;
II - Ter bons antecedentes profissionais; V - Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação,
III - Realizar atos sob coação e/ou intimidação; a impunidade ou a vantagem de outra infração;
IV - Realizar ato sob emprego real de força VI - Aproveitar-se da fragilidade da vítima;
física; VII - Cometer a infração com abuso de autoridade
V - Ter confessado espontaneamente a autoria ou violação do dever inerente ao cargo ou função;
da infração. VIII - Ter maus antecedentes profissionais.

CAPÍTULO VI - Da Aplicação das Penalidades

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26. (Rômulo Passos) A pena de Cassação do Direito ao Exercício Profissional da


Enfermagem é aplicável nos casos das seguintes infrações, exceto:
a) Praticar e/ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato, que
infrinja postulados éticos e legais; não assegurar à pessoa, família e coletividade assistência
de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
b) Negar Assistência de Enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência
ou emergência; povocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação.
c) Receber vantagens de instituição, empresa, pessoa, família e coletividade, além do que lhe
é devido, como forma de garantir Assistência de Enfermagem diferenciada ou benefícios de
qualquer natureza para si ou para outrem; promover a eutanásia ou participar em prática
destinada a antecipar a morte do cliente.
d) Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo, para impor ordens,
opiniões, atentar contra o puder, assediar sexual ou moralmente, inferiorizar pessoas ou
dificultar o exercício profissional.
e) Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imóvel, público ou particular de que tenha
posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou de outrem.
COMENTÁRIOS:
As infrações que podem levar à Cassação do Direito ao ExercícioProfissional de
Enfermagem estão listadas nos arts. 9º, 12; 26; 28; 29; 78 e 79 do respectivo código,
conforme descrição abaixo:
 praticar e/ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato,
que infrinja postulados éticos e legais;
 não assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de Enfermagem livre de
danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
 negar Assistência de Enfermagem em qualquer situação que se caracterize como
urgência ou emergência;
 povocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação.
 promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do
cliente.

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 utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo, para impor
ordens, opiniões, atentar contra o puder, assediar sexual ou moralmente,
inferiorizar pessoas ou dificultar o exercício profissional.
 apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imóvel, público ou particular de
que tenha posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou de
outrem.
Guerreiro(a), grave essas infrações, pois são cobradas frequentemente em provas de
concursos.
A título de informação, vamos ver quais são as demais infrações do Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem.
A pena de Advertência verbal é aplicável nos casos de infrações ao que está
estabelecido nos artigos: 5º a 7º; 12 a 14; 16 a 24; 27; 30; 32; 34; 35; 38 a 40; 49 a 55; 57; 69
a 71; 74; 78; 82 a 85; 89 a 95; 89; 98 a 102; 105; 106; 108 a 111 deste Código.
A pena de Multa é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos:
5º a 9º; 12; 13; 15; 16; 19; 24; 25; 26; 28 a 35; 38 a 43; 48 a 51; 53; 56 a 59; 72 a 80; 82; 84;
85; 90; 94; 96; 97 a 102; 105; 107; 108; 110; e 111 deste Código.
A pena de Censura é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos
artigos: 8º; 12; 13; 15; 16; 25; 30 a 35; 41 a 43; 48; 51; 54; 56 a 59 71 a 80; 82; 84; 85; 90;
91; 94 a 102; 105; 107 a 111 deste Código.
A pena de Suspensão do Exercício Profissional é aplicável nos casos de infrações ao
que está estabelecido nos artigos: 8º; 9º; 12; 15; 16; 25; 26; 28; 29; 31; 33 a 35; 41 a 43; 48;
56; 58; 59; 72; 73; 75 a 80; 82; 84; 85; 90; 94; 96 a 102; 105; 107 e 108 deste Código.
As penalidades previstas neste Código somente poderão ser aplicadas,
cumulativamente, quando houver infração a mais de um artigo.
Perceba que é inviável e humanamente impossível sabermos ao pé da letra a punição
para cada penalidade. Sugiro que faça uma leitura atenta do referido código e sempre utilize o
bom senso para responder as questões.
A alternativa incorreta é a letra C, pois pode acarretar a suspensão (e não a cassação)

do ExercícioProfissional de Enfermagem, dentre outras infrações: receber vantagens


de instituição, empresa, pessoa, família e coletividade, além do que lhe é devido, como forma

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de garantir Assistência de Enfermagem diferenciada ou benefícios de qualquer natureza para


si ou para outrem.
Eu elaborei essa questão justamente para alertá-los como as bancas são maldosas. A alternativa
C é o gabarito, pois está parcialmente incorreta. Promover a eutanásia ou participar em prática
destinada a antecipar a morte do cliente acarreta em cassação. Essa parte da questão apresenta-se
correta.
Todavia, a assertiva está errada, pois pode acarretar a suspensão (e não a cassação) do Exercício
Profissional de Enfermagem, dentre outras infrações: receber vantagens de instituição, empresa,
pessoa, família e coletividade, além do que lhe é devido, como forma de garantir Assistência de
Enfermagem diferenciada ou benefícios de qualquer natureza para si ou para outrem.

Negligência, Imprudência e Imperícia

O Instituto AOCP não explorou nenhuma questão sobre o tema nas provas anteriores da
EBSERH, mas, por desencargo de consciência, vamos resolver a questão abaixo e relembrar
conceitos clássicos de ética profissional.

27.(Prefeitura de Campinas-SP/CAIPIMES/2013) Duas vítimas de um acidente grave, e


pertencentes a uma mesma família, chegam ao pronto-socorro para receberem atendimento.
Para MS foi prescrito o medicamento Dopamina e para MSC transfusão sanguínea. O técnico
de enfermagem de plantão, na pressa, inverteu as prescrições dos dois pacientes,
administrando a Dopamina para MSC e a transfusão sanguínea para MS. O paciente MS que
recebeu a transfusão sanguínea erroneamente apresentou reação transfusional. Considerando o
código de ética dos profissionais de Enfermagem, o profissional cometeu:
a) imperícia. b) negligência. c) imprudência. d) crime doloso.
COMENTÁRIOS:
Vamos aproveitar essa questão para rememorar os conceitos básicos de imprudência,
negligência e imperícia.
Negligência - é o termo que designa falta de cuidado ou de aplicação numa
determinadasituação, tarefa ou ocorrência, falta de atenção, não tomando as devidas
precauções, ausência de reflexão necessária, inação, indolência, inércia e passividade.

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Imprudência - é o ato de agirperigosamente, com falta de moderação ou precaução,


consiste na violação das regras ou leis, um comportamento de precipitação (pressa).
Imperícia- constata em agir com inaptidão, faltaqualificação técnica, teórica ou
prática, ou ausência de conhecimentos elementares e básicos da profissão, a incapacidade, a
falta de habilidade específica para a realização de uma atividade técnica ou científica, não
levando o agente em consideração o que sabe ou deveria saber, falta de habilidade ou
conhecimento para realizar a contento determinado ato.
Veja que que o Técnico de enfermagem errou por ter agido com pressa e desatenção.
Por isso, foi imprudente e o gabarito da questão é a letra C.

28. (HU-UFMS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com o Código de Ética dos


profissionais de Enfermagem, com base nas relações com a pessoa, família e coletividade, se
constitui em direito do profissional
a) respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital,
inclusive nas situações de morte e pós-morte.
b) colaborar com a equipe de saúde no esclarecimento da pessoa, família e coletividade a
respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca de seu estado de saúde e
tratamento.
c) proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia, negligência
ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde.
d) disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de emergência, epidemia
e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.
e) recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética
e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade.
COMENTÁRIOS:
Vejamos qual assertiva descreve um direito do profissional de enfermagem com base
nas relações com a pessoa, família e coletividade:
a) respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo
vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte (responsabilidade/dever).
b) colaborar com a equipe de saúde no esclarecimento da pessoa, família e coletividade
a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca de seu estado de saúde e
tratamento (responsabilidade/dever).

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c) proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia,


negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde
(responsabilidade/dever).
d) disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de emergência,
epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais (responsabilidade/dever).
e) recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica,
científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e
coletividade (direito).
Portanto, o gabarito é a letra E.

29. (HC-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com a Resolução COFEN n°.


311/2007, na Seção IV – Das relações com as organizações empregadoras, é direito do
profissional de enfermagem, EXCETO
a) exercer cargos de direção, gestão e coordenação na área de seu exercício profissional e do
setor saúde.
b) receber salários ou honorários compatíveis com o nível de formação, a jornada de trabalho,
a complexidade das ações e a responsabilidade pelo exercício profissional.
c) suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição pública ou
privada para a qual trabalhe não oferecer condições dignas para o exercício profissional ou
que desrespeite a legislação do setor saúde, ressalvadas as situações de urgência e emergência,
devendo comunicar imediatamente por escrito sua decisão ao Conselho Regional de
Enfermagem.
d) desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteção
individual e coletiva definidos na legislação específica.
e) ser informado sobre as políticas da instituição e do serviço de enfermagem, bem como
participar de sua elaboração.
COMENTÁRIOS:
A questão tem como gabarito a letra D, pois o enfermeiro tem o direto de recusar-se a
desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteção
individual e coletiva definidos na legislação específica.

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30. (HUJM-UFMT/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com a Resolução COFEN


n°. 311/2007, na Seção I - das relações com a pessoa, família e coletividade, constitui direito
do profissional de enfermagem
a) assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos
decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
b) aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da
pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.
c) recusar a execução de atividades que não sejam de sua competência técnica, científica,
ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade.
d) encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de defesa do cidadão, nos termos
da lei.
e) participar da prática multiprofissional e interdisciplinar com responsabilidade, autonomia e
liberdade.
COMENTÁRIOS:
Vejamos qual assertiva descreve um direito do profissional de enfermagem com base
nas relações com a pessoa, família e coletividade:
a) assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos
decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência (responsabilidade/dever).
b) aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da
pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão (responsabilidade/dever).

Cuidado com os arts. 2º e 14 do CEPE.

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Responsabilidade e Dever (art. 14) -


Direito (art. 2º) - relacionado com a
relacionado com a qualidade da
questão profissional
assistência prestada

• aprimorar seus conhecimentos • aprimorar os conhecimentos


técnicos, científicos e culturais que técnicos, científicos, éticos e
dão sustentação a sua prática culturais, em benefício da pessoa,
profissional. família e coletividade e do
desenvolvimento da profissão.

c) recusar a execução de atividades que não sejam de sua competência técnica,


científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e
coletividade (direito).
d) encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de defesa do cidadão, nos
termos da lei (responsabilidade/dever).
e) participar da prática multiprofissional e interdisciplinar com responsabilidade,
autonomia e liberdade (direito). Trata-se de um direito do profissional. No entanto, é
mencionado na SEÇÃO II -DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE
ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTROS DIREITOS.
Veja a pegadinha da questão. Foi solicitado um DIREITO do profissional de
enfermagem referente a Seção I - das relações com a pessoa, família e coletividade.
Portanto, o gabarito é a letra C.

31. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com a Resolução COFEN


311/2007, na Seção III, constitui-se em direito do profissional de enfermagem
a cumprir e fa er os preceitos ticos e le ais da profiss o.
b comunicar ao onsel o e ional de nferma em fatos ue firam preceitos do presente
di o e da le isla õ o do e erc cio profissional.
c) participar da prática multiprofissional e interdisciplinar com responsabilidade, autonomia e
liberdade.
d) recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, na qual não conste a
assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência e
emergência.

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e) requerer, ao Conselho Regional de Enfermagem, medidas cabíveis para obtenção de


desagravo público em decorrência de ofensa sofrida no exercício profissional.
COMENTÁRIOS:
Vejamos cada um dos itens, conforme disposições do CEPE:
a) cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão (responsabilidade/dever da
Seção III – Das Relações com as Organizações da Categoria).
b) comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que firam preceitos do
presente Código e da legislação do exercício profissional (responsabilidade/dever da Seção
III – Das Relações com as Organizações da Categoria).
c) participar da prática multiprofissional e interdisciplinar com responsabilidade,
autonomia e liberdade (direito da Seção II - Das Relações com os Trabalhadores de
Enfermagem, Saúde e Outros).
d) recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, na qual não conste a
assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência e
emergência (direito da Seção II - Das Relações com os Trabalhadores de Enfermagem,
Saúde e Outros).
e) requerer, ao Conselho Regional de Enfermagem, medidas cabíveis para obtenção de
desagravo público em decorrência de ofensa sofrida no exercício profissional (direito da
Seção III - Das Relações com as Organizações da Categoria).
Questão muito decoreba e difícil. O gabarito é a letra E, pois apresentou direito
da Seção III - Das Relações com as Organizações da Categoria, conforme solicitado
no enunciado.

32. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) As infrações que provoquem perigo de vida,


debilidade temporária de membro, sentido ou função de qualquer pessoa são consideradas
a) leves.
b) moderadas.
c) graves.
d) gravíssimas.
e) agravantes.
COMENTÁRIOS:

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De acordo com o art. 121 do CEPE, as infrações serão consideradas leves, graves ou
gravíssimas, segundo a natureza do ato e a circunstância de cada caso.

As infrações que provoquem perigo de vida, debilidade temporária de membro, sentido


ou função de qualquer pessoa são consideradas GRAVES. Dessa forma, o gabarito é a letra C.

33. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O Código de Ética dos Profissionais de


Enfermagem, no caso de uma Infração, considera para a graduação da Penalidade e respectiva
imposição, os critérios citados a seguir, EXCETO
a) a maior ou menor gravidade da infração.
b) as circunstâncias agravantes e atenuantes da infração.
c) o dano causado e suas consequências.
d) o tempo de trabalho e o cargo do profissional infrator.
e) os antecedentes do infrator.
COMENTÁRIOS:
Segundo disposições do art. 120 do CEPE, para a graduação da penalidade e respectiva
imposição consideram-se:
I - A maior ou menor gravidade da infração;
II - As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração;
III - O dano causado e suas consequências;

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IV - Os antecedentes do infrator.
A letra D é a alternativa incorreta, pois o tempo de trabalho e o cargo do profissional
infrator não são fatores considerados para graduação da penalidade.

34. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com a Resolução COFEN


311/2007, as penalidades a serem impostas pelos onsel os ederal e e ional de
nferma em conforme o ue determina o art. da ei n . de de ul o de 3
s o as se uintes
a) advertência verbal, advertência por escrito, censura, suspensão do exercício profissional e
cassação do direito ao exercício profissional.
b) advertência verbal, advertência por escrito, multa, censura, suspensão do exercício
profissional e cassação do direito ao exercício profissional.
c) advertência verbal, multa, suspensão do exercício profissional e cassação do direito ao
exercício profissional.
d) advertência verbal, advertência por escrito, multa, suspensão do exercício profissional e
cassação do direito ao exercício profissional.
e) advertência verbal, multa, censura, suspensão do exercício profissional e cassação do
direito ao exercício profissional.
COMENTÁRIOS:
As penalidades a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem,
conforme o que determina o art. 18, da Lei n° 5.905/73, são as seguintes:

• Advertência verbal;
I

II
• Multa;

III
• Censura;

IV
• Suspensão do Exercício Profissional;

V
• Cassação do direito ao Exercício Profissional.

Nesses termos, o gabarito é a letra C.

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35. (HUSM-UFSM/EBSERH/Instituto AOCP/2014) A pena de cassação do direito ao


exercício profissional é aplicável no caso de qual infração apresentada a seguir?
a) Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao patrimônio ou comprometam a
finalidade para a qual foram instituídas as organizações da categoria.
b) Executar e determinar a execução de atos contrários ao Código de Ética e às demais
normas que regulam o exercício da Enfermagem.
c) Colaborar, direta ou indiretamente, com outros profissionais de saúde, no descumprimento
da legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos, esterilização humana, fecundação
artificial e manipulação genética.
d) Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imóvel, público ou particular de que tenha
posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou de outrem.
e) Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações
sejam assinadas por outro profissional.
COMENTÁRIOS:
Conforme disposições do art.129 do CEPE, a pena de cassação do direito ao exercício
profissional é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 9º; 12; 26;
28; 29; 78 e 79 do referido código.
Art. 9º - Praticar e/ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro
ato, que infrinja postulados éticos e legais.
Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de
danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Art. 26 - Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize
como urgência ou emergência.
Art. 28 - Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação.
Art. 29 - Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do
cliente.
Art. 78 - Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo, para
impor ordens, opiniões, atentar contra o pudor, assediar sexual ou moralmente, inferiorizar
pessoas ou dificultar o exercício profissional.
Art. 79 - Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imóvel, público ou particular
de que tenha posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou de outrem.
A partir do exposto, constatamos que o gabarito é a letra D.

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36. (Intituto INES/AOCP/2012) Com base no Código de Ética dos profissionais de


Enfermagem entre as alternativas a seguir, assinale aquela que representa um Dever do
profissional de enfermagem.
a) Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética
e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade.
b) Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem e aos órgãos competentes, fatos que
infrinjam dispositivos legais que possam prejudicar o exercício profissional.
c) Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e
interesses da categoria e da sociedade.
d) Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de seu
representante legal, exceto em iminente risco de morte.
e) Abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu
exercício profissional a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar cada alternativa para maior compreensão do assunto.
Item A. É direto do profissional de enfermagem recusar-se a executar atividades que
não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança
ao profissional, à pessoa, família e coletividade.
Item B. É dever do profissional de enfermagem comunicar ao Conselho Regional de
Enfermagem e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam dispositivos legais que possam
prejudicar o exercício profissional.
Item C. É direto do profissional de enfermagem apoiar as iniciativas que visem ao
aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade.
Item D. É proibido do profissional de enfermagem executar ou participar da assistência
à saúde sem o consentimento da pessoa ou de seu representante legal, exceto em iminente
risco de morte.
Item E. É direto do profissional de enfermagem abster-se de revelar informações
confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou
entidades que não estejam obrigadas ao sigilo.
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B.

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37. (Prefeitura de Juazeiro-BA/AOCP/2012) Em relação às penalidades impostas pelo


Código de Ética dos profissionais de Enfermagem, assinale a alternativa correta.
a) A cassação é de alçada da Associação Brasileira de Enfermagem e consiste na perda do
direito ao exercício da Enfermagem e será divulgada em jornais de grande circulação.
b) A advertência verbal consiste na admoestação ao infrator, de forma reservada, que será
registrada no Prontuário do mesmo, na presença de quatro testemunhas e divulgada em jornais
de grande circulação.
c) A suspensão consiste na proibição do exercício profissional da Enfermagem por um
período não superior a 09 (nove) dias e serão divulgados nas publicações oficiais dos
Conselhos Federal e Regional de Enfermagem.
d) As penalidades, referentes à advertência verbal, multa, censura e suspensão do exercício
profissional, são da alçada do Conselho Regional de Enfermagem, devendo ser registradas no
prontuário do profissional de Enfermagem.
e) São consideradas infrações leves as que ofendam a integridade física, mental ou moral de
qualquer pessoa, e por serem consideradas leves não estão sujeitas as penalidades do
Conselho Regional de Enfermagem.
COMENTÁRIOS:
Vamos corrigir os itens da questão:
Item A. Incorreto. A penalidade de cassação do direito ao exercício profissional é de
alçada do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Na situação em que o processo
tiver origem no Conselho Federal de Enfermagem, terá como instância superior a Assembleia
dos Delegados Regionais.
Item B. Incorreto. A advertência verbal consiste na admoestação ao infrator, de forma
reservada, que será registrada no Prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas,
mas não divulgada em jornais de grande circulação.
Item C. Incorreto. A suspensão consiste na proibição do exercício profissional da
Enfermagem por um período não superior a 29 (vinte nove) dias e serão divulgados nas
publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, jornais de grande
circulação e comunicada aos órgãos empregadores.

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Item D. Correto. As penalidades, referentes à advertência verbal, multa, censura e


suspensão do exercício profissional, são da alçada do Conselho Regional de Enfermagem,
devendo ser registradas no prontuário do profissional de Enfermagem.
Item E. Incorreto. São consideradas infrações leves as que ofendam a integridade física,
mental ou moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade ou aquelas que venham a
difamar organizações da categoria ou instituições. Essas infrações estão sujeitas as
penalidades do Conselho Regional de Enfermagem.
Dito isto, o gabarito da questão é a letra D.

38. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Deacordocomocódigodeéticadosprofissionais


de enfermagem,as infraçõesserão consideradas leves,
gravesougravíssimas,conformeanatureza doatoeacircunstânciadecadacaso.Sobreas
consideradas circunstânciasatenuantesanaliseas assertivaseassinaleaalternativaqueapontaas
corretas.
I. Cometerinfraçãodolosamente.
II. Realizaratossobcoaçãoe/ou intimidação.
III. Cometerainfraçãocomabusodeautoridade ouviolaçãododever inerente aocargoou função.
IV. Ter o infrator procurado, logo após a infração, porsuaespontâneavontadeecom eficiência,
evitar ou minorar as consequênciasdo seuato.
a) ApenasI,IIe III.
b) ApenasIIe III.
c) I,II,IIIe IV.
d) ApenasI,IIe IV.
e) ApenasIIe IV.
COMENTÁRIOS:
Vamos resolver essa questão, conforme as os arts. 120 a 123 do Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem.
Para a graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se:
I - A maior ou menor gravidade da infração;
II - As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração;
III - O dano causado e suas conseqüências;
IV - Os antecedentes do infrator.

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Na tabela abaixo, vamos descrever as situações atenuantes e agravantes das infrações


dispostas no referido código:
São consideradas circunstânciasatenuantes São consideradas circunstânciasagravantes
I - Ter o infrator procurado, logo após a I - Ser reincidente;
infração, por sua espontânea vontade e com II - Causar danos irreparáveis;
eficiência, evitar ou minorar as consequências III - Cometer infração dolosamente (intencional);
do seu ato; IV - Cometer a infração por motivo fútil ou torpe;
II - Ter bons antecedentes profissionais; V - Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação,
III - Realizar atos sob coação e/ou intimidação; a impunidade ou a vantagem de outra infração;
IV - Realizar ato sob emprego real de força VI - Aproveitar-se da fragilidade da vítima;
física; VII - Cometer a infração com abuso de autoridade
V - Ter confessado espontaneamente a autoria ou violação do dever inerente ao cargo ou função;
da infração. VIII - Ter maus antecedentes profissionais.

A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra E.

39. (Instituto INES/AOCP/2012) Cometendo o profissional de enfermagem uma Infração ao


seu Código de Ética, para a graduação da penalidade e respectiva imposição, considera-se
a) o ato praticado individualmente ou em equipe.
b) o cargo ocupado pelo infrator dentro da instituição.
c) a idade do infrator.
d) a categoria profissional do infrator.
e) o dano causado e suas consequências.
COMENTÁRIOS:
De acordo com os arts. 120 a 123 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem,
para a graduação da penalidade e respectiva imposição, consideram-se:
I - A maior ou menor gravidade da infração;
II - As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração;
III - O dano causado e suas consequências;
IV - Os antecedentes do infrator.

2–Enfermagem em saúde pública. Política Nacional de Imunização. Controle de


doenças transmissíveis e sexualmente transmissíveis.

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Política Nacional de Imunização

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1 - Sala de Vacina
Vejamos abaixo algumas orientações importantes para fins de concurso sobre a Sala de
Vacina:
- Colocar o equipamento distante de fonte de calor, como estufa e autoclave, e fora do
alcance de raios solares;
- Nivelar os equipamentos adequadamente;
- Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm, de modo a permitir a livre
circulação do ar;
- Usar tomada exclusivapara cada equipamento, é proibido o uso de "T";
- Os equipamentos devem permanecer com a temperatura internapreferencialmente de
+5ºC, ponto ideal, mínima de +2º Ce máxima de +8º C.
- Verificar a temperatura 3 vezes ao dia, registrando-a no formulário de Controle de
Temperatura, afixado na porta do equipamento. Algumas fontes pode recomendar a leitura
apenas duas vezes ao dia. Cuidado!
- Usar os equipamentos, única e exclusivamente para conservar imunobiológicos;
- Certificar-se de que a porta está vedando adequadamente. Usando uma tira de papel
com 3 cm de largura aproximadamente coloca-se entre a borracha da porta e o equipamento,
se ao puxar o papel a borracha apresentar resistência, a vedação está adequada. Este teste deve
ser feito em vários pontos da porta, especialmente nos quatro ângulos;
Nãoé recomendada a utili a o de refri erador ‘duple ’ em sala de acina pois este
tipo de equipamento não mantém a temperatura preconizada, uma vez que os dois
compartimentos estão separados e a câmara de estoque de imunobiológicos não possui
evaporador. Logo, a questão está incorreta;
A limpeza do refrigerador é um procedimento importante para manter as condições
ideais de conservação dos imunobiológicos. Deve ser feita a cada15diasouquando a camada
de gelo do congeladoratingir0,5cm.
Após a limpeza do refrigerador, as portas devem ser mantidas fechadas por um período
de uma a três horas (dependendo do tipo de refrigerador).

Mas, cuidado! Antes de recolocar os imunobiológicos na geladeira, deve-se


verificar se a temperatura interna está entre +2 ºC e +8 ºC, sendo ideal +5 ºC.

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Em caso de falta de energia elétricanoprazo superior a quatroou seishoras, os


imunobiológicos devem ser retirados do refrigerador e colocados em uma caixa térmica até o
retorno da energia elétrica. Por conseguinte, a questão está incorreta.
As bandejas com imunobiológicos devem ser colocadas nas prateleiras, da seguinte
maneira:

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Amigo(a), é importante destacar que, na portae na gavetada parte de baixo do


refrigerador, nãose deve colocarimunobiológicos, pois quando a porta é aberta estas áreas
são as primeiras a sofrerem o impacto da temperatura ambiente.
O controle da temperatura dos equipamentos que armazenam imunobiológicos em todas
as instâncias da rede de frio é feito mediante a verificação sistemática dos termômetros.
Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos e volantes, por ocasião das
atividades extramuros em campanhas, intensificações e bloqueios, bem como no transporte,
os imunobiológicos devem ficarentre +2 ºC e +8 ºC (ideal + 5 ºC), que é a temperatura a ser
mantida no interior do refrigerador e de caixas térmicas.
Para verificar e controlar a temperatura, são utilizados os seguintes termômetros:
 Termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (capela);
 Termômetro digital de momento e de máxima e mínima, com cabo extensor;
 Termômetro digital de momento e de máxima e mínima, com cabo extensor e dois visores;
 Termômetro analógico de cabo extensor;
 Termômetros a laser.

!
O termômetro linear fornece apenas a temperatura do momento. Por isso, seu uso não é
aconselhável para o monitoramento da temperatura no interior dos refrigeradores ou de caixas
térmicas.
O termômetro mais recomendado para ser usado nos equipamentos da rede de frio é o
de momento e de máxima e mínima, pois pode-se verificar a temperatura máxima, a
temperatura mínima ocorrida em um espaço de tempo e a temperatura no momento da
verificação.
A título de exemplo, vamos verificar como funciona o termômetro analógico de
momento e de máxima e mínima (capela).
O termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (ver figura abaixo) contém
duas colunas verticais de mercúrio com escalas inversas. É utilizado para verificar as
variações de temperatura, num período de tempo preestabelecido, oferecendo três tipos de
informação:

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 a temperatura mínima (mais fria);


 a temperatura máxima (mais quente); e
 a temperatura do momento.

Figura - Termômetro analógico de momento e de máxima e mínima – capela (Brasil, 2001).

O termômetro de aferição da temperatura máxima e mínima deve permanecer sempre na


posição vertical. Isso é obvio! Por isso, a questão está incorreta.

Vejamos uma questão sobre o tema:


40. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014)Na primeira prateleira da geladeira de
vacinas devem ser armazenados os imunobiológicos que _______ ser submetidos à

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temperatura negativa. As vacinas contra ________ e __________ são exemplos de


imunobiológicos que devem ser armazenados na primeira prateleira. Assinale a alternativa
que completa correta e respectivamente as lacunas.
a) Não podem / Pneumococo / Vacina oral da poliomielite.
b) Não podem / BCG / Febre Amarela.
c) Podem / Dupla Adulto / Hepatite B.
d) Podem / Febre Amarela / SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola).
COMENTÁRIOS:
São exemplos de imunobiológicos que podem ser armazenados na primeira prateleira
da geladeira de estocagem de vacinas: vacina poliomielite; vacina sarampo, caxumba,
rubéola (tríplice viral); vacina sarampo e rubéola (dupla viral) e vacina febreamarela.
Nessa tela, o gabarito é a letra D.

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2 - Imunidade
A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em
contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células
imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por
toda uma vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença
infecciosa e a vacinação.
A imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos
por um animal ou outro ser humano. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente
proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses. A
imunidade passiva natural é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo caracterizada
pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também pelo leite. Essa
transferência de anticorpos ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de modo a conferir uma
boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. A imunidade passiva artificial
pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada,
a imunoglobulina humana hiperimunee o soro heterólogo. A transfusão de sangue é uma outra
forma de se adquirir imunidade passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos
sanguíneos (i.e. sangue total, plasma, concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, etc)
contêm anticorpos.
Imunização
Ativa  Produzida pelo próprio sistema imune do indivíduo;
 Apresenta duração de vários anos, às vezes, de toda uma vida;
 Pode ser adquirida, contraindo uma doença infecciosa e pela vacinação.

Passiva  Obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou


outro ser humano;
 Produz uma rápida e eficiente proteção, mas temporária, durando em média poucas
semanas ou meses.
 A imunidade passiva natural é caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para
o feto através da placenta e também pelo leite.
 A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais:
a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e
os soros (ex.: soro antiofídico e soro antirrábico).

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41. (AVAPE/Consulplan/2013) Sobre os princípios da imunidade e o uso dos


imunobiológicos, marque a alternativa correta.
a) As vacinas conferem ao organismo imunidade passiva artificialmente adquirida.
b) Na imunidade ativa, o organismo produz anticorpos específicos contra determinado
antígeno.
c) Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da mãe, é um exemplo de imunidade
ativa.
d) As imunoglobulinas e os soros são produzidos a partir de antígenos ou pelo produto de
antígenos.
e) A duração da proteção conferida pelos soros é relativamente mais duradoura do que pelas
vacinas.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar os itens da questão:
Item A.Incorreto.As vacinas conferem ao organismo imunidade ativa. Por outro lado,
os soros e imunoglobulinasconferem ao organismo imunidadepassivaartificialmente
adquirida.
Item B. Correto.Na imunidade ativa (doenças infecciosas, a exemplo da varicela, e
vacinas), o organismo produz anticorpos específicos contra determinado antígeno.
Item C.Incorreto.Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da mãe, é um
exemplo de imunidadepassivanatural, e nãoativa.
Item D.Incorreto.As imunoglobulinas e os soros são produzidos pela transferência ao
indivíduo de anticorposproduzidos por um animal ou outro ser humano, e não por antígenos.
Item E. Incorreto.A duração da proteção conferida pelos soros é relativamente
menosduradoura do que pelas vacinas.
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B.

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3 - Vacina BCG
A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guerin) é indicada para prevenir as formas graves
da tuberculose (miliar e meníngea) nos menores de cinco anos, mais frequentemente nos
menores de um ano.
A vacina é administrada nas primeiras12horas de vida, preferencialmente na
maternidade ou na primeira visita do bebê à unidade de saúde, considerando que quanto
menor a idade maior a eficácia da vacina.
Atenção!
Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos 11 meses e
29 dias ainda não vacinadas.
Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz vacinal após
6 meses da administração da vacina, revacinar apenasuma vez.
A vacina BCG é administrada por via intradérmica.O volume de cada dose corresponde
a 0,1 ml, rigorosamente, para evitar complicações.
Em síntese, temos que:

Como deve ser a vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV?

 crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais


precocemente possível até os 18 meses de idade, se assintomáticas e sem sinais
de imunodeficiência;
 crianças com idade entre 18 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias, não vacinadas,
somente podem receber a vacina BCG após sorologia negativa para HIV; para
estes indivíduos, a revacinação é contraindicada;
 a partir dos 5 anos de idade, indivíduos portadores de HIV não devem ser
vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência.
Entretanto, os portadores de HIV que são contatos intradomiciliares de
paciente com hanseníase devem ser avaliados do ponto de vista imunológico

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para a tomada de decisão. Pacientes sintomáticos ou assintomáticos com


contagemde LT CD4+ abaixo de 200/mm3 não devem ser vacinados.
Atenção!A administração da vacina BCG deve ser adiadaquando a
criança apresentar pesoinferior a 2kg, devido à escassez do tecido cutâneo
(panículo adiposo) e quando apresentar lesões lesões graves de pele.

A vacina BCG é utilizada, também, para a pessoa que é comunicante de paciente de


hanseníase (contato intradomiciliar), com o objetivo de propiciar proteção cruzada contra a
doença, adotando esquema diferenciado.
O esquema de vacinação com a BCG corresponde a uma dose, a partir do nascimento.
Fique Ligado!
 Na ausência da cicatriz, é indicada a revacinaçãoseismesesapós a primeiradose
(intervalo mínimo);
 A revacinação, no entanto, só pode ser feitaatéumavez, já que a ausência de cicatriz não
significa necessariamente que a pessoa não está imunizada;
 Os recém-nascidos contatos de indivíduos bacilíferos deverão ser vacinados somente após
o tratamentoda infecção latente da tuberculose ou a quimioprofilaxia.
 Ao administrar dose adicional em contato de paciente de hanseníase, respeite o intervalo
de seismeses da dose anterior. Administre um pouco acima (± 1 cm) da cicatriz existente.
 Em gestante contato de indivíduo portador de hanseníase, a vacinação com BCG deve ser
adiadapara depois do parto.
 A realização do teste tuberculínico é dispensável, antes ou depois da administração da
vacina BCG, inclusive para os contatos de pacientes de hanseníase.
No caso de contato intradomiciliar de paciente com diagnóstico de hanseníase, que
não apresenta sinais e sintomas, independente de ser paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB),
o esquema de vacinação deve considerar a história vacinal do contato, da seguinte forma:

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Menores de 1 ano de idade A partir de 1 ano de idade

• Não vacinados: administrar • Sem cicatriz: administrar uma


uma dose de BCG. dose
• Comprovadamente • Vacinados com uma dose:
vacinados: não administrar administrar outra dose de
outra dose de BCG. BCG, com intervalo mínimo
• Comprovadamente vacinados de seis meses após a dose
que não apresentem cicatriz anterior.
vacinal: administrar uma dose • Vacinados com duas doses:
de BCG seis meses após a não administrar outra dose de
última dose. BCG.

Notas sobre a administração da vacina BCG:


 A administração da vacina é feita na região do músculo deltóide, no nível da inserção
inferior, na face externa superior do braço direito.
 O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em
avaliações da atividade de vacinação.
 O bisel da agulha deve estar voltado para cima;
 A seringa deve formar com o braço um ângulo de 15º;
 A dose da vacina deve ser de 0,1ml, exatamente;
 O procedimento correto na introdução da agulha no local indicado (formando um
ângulo de 15º) e a administração da dose exata (0,1ml) previnem complicações.

Figura - Visualização da pápula após a vacinação com a BCG (SESAB, 2011).

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Notas sobre a administração intradérmica:

 Quando necessário, a limpeza da pele deve ser feita com água e sabão;
 O álcool comum não deve ser utilizado pela sua baixa volatilidade (demora a secar) e
pelo baixo poder antisséptico;
 Na injeção intradérmica, especialmente, o uso do álcool não é indicado para evitar uma
possível interação com o líquido injetável, em face da presença dos poros e pelo fato de o
líquido ser depositado muito próximo da epiderme.
 Em situações excepcionais, quando não houver água e sabão (vacinação na zona rural e
em ambiente hospitalar), utilizar o álcool a 70%;
 Quando for utilizado o álcool a 70% manter a fricção da pele por 30 segundos e, em
seguida, esperar mais 30 segundos para a secagem e, só então, administrar o
imunobiológico.

Agora, vejamos algumas questões sobre o tema:


42. (HU-UFPI/EBESERH/IADES/2012) A vacina BCG (Bacilo Calmette – Guérim) é usada
na prevenção contra tuberculose, e está recomendada no calendário básico da criança da rede
do Sistema Único de Saúde - SUS. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
a) Uma dose de vacina BCG deve ser repetida na ausência de cicatriz em crianças menores de
5 (cinco) anos.
b) Os contatos de portadores intradomiciliares de hanseníase maiores de 1 (um) ano
necessitam de uma segunda dose de BCG.
c) Pode-se administrar a terceira dose de BCG em pessoas em contato intradomiciliar com
portadores de hanseníase, porém, somente quando não apresentar cicatriz.
d) A vacina é contraindicada para crianças portadoras de HIV no nascimento.
e) Podem ser vacinados com BCG os menores de 36 semanas.
COMENTÁRIOS:
Após apresentação dos principais aspectos da vacina BCG, vamos analisar cada
assertiva da questão:
Item A. Correto.Umadose de vacina BCG deve ser repetida na ausência de cicatriz
em criançasmenores de cincoanos (4 anos, 11meses e 29 dias).

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Item B. Incorreto.Vejamos as regras sobre a vacinação de contatos de portadores de


hanseníase:

Menores de 1 ano de idade A partir de 1 ano de idade

• Não vacinados: administrar • Sem cicatriz: administrar uma


uma dose de BCG. dose
• Comprovadamente • Vacinados com uma dose:
vacinados: não administrar administrar outra dose de
outra dose de BCG. BCG, com intervalo mínimo
• Comprovadamente vacinados de seis meses após a dose
que não apresentem cicatriz anterior.
vacinal: administrar uma dose • Vacinados com duas doses:
de BCG seis meses após a não administrar outra dose de
última dose. BCG.

Portanto, os contatos de portadores intradomiciliares de hanseníase maiores de um ano


nãonecessitam obrigatoriamentede uma segunda dose de BCG. Por exemplo, caso o
contato domiciliar tenha duas cicatrizes, não é necessário outra dose da BCG.
Ressaltamos ainda que:
 É necessário manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses da vacina;
 Os contatos com duas doses não administrar nenhuma dose adicional;
 Na incerteza da existência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos íntimos de
portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade.
Item C. Incorreto.A revacinação da BCG só pode ser feitaatéumavez, já que a
ausência de cicatriz não significa necessariamente que a pessoa não está imunizada. Nesse
sentido, não se pode administrar a terceira dose de BCG em pessoas em contato
intradomiciliar com portadores de hanseníase, mesmoquando não apresentar cicatriz.
Item D. Incorreto.A vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV é feita da seguinte
forma:

 criançasfilhas de mãe HIV positiva podemreceber a vacina o mais


precocemente possível atéos 18meses de idade, seassintomáticase
semsinaisde imunodeficiência;

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 crianças com idade entre 18 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, não
vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após sorologia negativa para
HIV; para estes indivíduos, a revacinação é contraindicada;
 a partir dos 5 anos, indivíduos portadores de HIV não devem ser vacinados,
mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência.
Atenção! Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade, mas que
não apresentam alterações imunológicas e não registram sinais ou sintomas clínicos indicativos de
imunodeficiência, podem receber todas as vacinas dos calendários de vacinação e as disponíveis no
Crie o mais precocemente possível.

Portanto, em certos casos, a vacina nãoé contraindicada para crianças portadoras de


HIV no nascimento.
Item E. Incorreto. A vacina BCG deve ser administrada o mais precoce possível,
preferencialmente após o nascimento. Contudo, nos prematuros com menos de

36semanas, é recomendável administrar a vacina apóscompletar ummês de

vida e atingir2Kg.
Verificamos claramente que a alternativa correta é a letra A. Todavia, essa questão
poderia ter sido anulada, pois a letra B foi redigida de forma incompleta e induziu o candidato
ao erro.

43.(HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014)Sobre a vacina BCG, assinale a alternativa


correta.
a) A vacina BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir as formas graves da
meningite.
b) A idade de vacinação recomendada é a partir de 02 meses de vida, ou peso superior a 3,0
kg.
c) A vacina BCG é preparada com vírus vivos, a partir de cepas atenuadas do Mycobacterium
bovis.
d) Na ausência da cicatriz vacinal é indicada a revacinação seis meses após a primeira dose.
e) A realização do teste tuberculínico é indispensável, antes da administração da vacina BCG.
COMENTÁRIOS:
Vamos corrigir cada uma das assertivas:

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Item A. A vacina BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir as formas


graves da tuberculose, e não meningite.
Item B.A idade de vacinação recomendada é a partir do nascimento. Em crinças com
peso inferir a 2,0 kg, deve ser adiada.
Item C.A vacina BCG é preparada com bactériaatenuadado Mycobacterium bovis.
Item D.Na ausência da cicatriz vacinal é indicada a revacinação seis meses após a
primeira dose.
Item E.A realização do teste tuberculínico é recomendada em casosespecíficos,
nãosendo indispensável antes da administração da vacina BCG.
Diante do exposto, a resposta só pode ser a letra D.

44. (Prefeitura de Várzea Alegre – CE/2014/URCA)De acordo com BRASIL (2012), as


orientações importantes para administração da BCGID na criança, são, EXCETO:
a) Para os prematuros com menos de 36 semanas, administre a vacina depois que eles
completarem 1 mês de vida e atingirem 2 Kg.
b) Contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase menores de 1 ano de idade
comprovadamente vacinados não necessitam de outra dose da BCG.
c) Para as crianças HIV positiva, ainda não vacinadas que chegam a unidade de saúde a
vacina está indicada.
d) Para contatos com duas doses, não se deve administrar nenhuma dose adicional.
COMENTÁRIOS:
A vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV é feita da seguinte forma:
 criançasfilhas de mãe HIV positiva podemreceber a vacina o mais
precocemente possível atéos 18meses de idade, seassintomáticase
semsinaisde imunodeficiência;
 crianças com idade entre 18 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, não
vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após sorologia negativa
para HIV; para estes indivíduos, a revacinação é contraindicada;
 a partir dos 5 anos, indivíduos portadores de HIV não devem ser vacinados,
mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência.
A alternativa C é a incorreta. Veja que para as crianças, ainda não vacinadas, que

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chegam a unidade de saúde a vacina está indicada apenas na seguinte situação: quando
criançasfilhas de mãe HIV positiva podemreceber a vacina o mais precocemente possível
atéos 18meses de idade, seassintomáticase semsinaisde imunodeficiência.

45. (HC-UFTM /EBSERH/IADES/2013) Ao nascimento de uma criança no centro


obstétrico, a imunização é um procedimento indispensável para a prevenção de doenças
infantis. A BCG (Bacillus Calmette- Guérin) é administrada para proteção contra tuberculose.
A vacina deve ser administrada na
a) face interna do antebraço esquerdo.
b) porção media do antebraço direito.
c) porção superior do braço direito.
d) inserção inferior do deltoide direito.
e) inserção inferior do deltoide esquerdo.
COMENTÁRIOS:
A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guerin) é indicada para prevenir as formas
graves da tuberculose (miliar e meníngea) nos menores de cinco anos, mais frequentemente
nos menores de um ano.
A vacina é administrada nas primeiras 12 horas de vida, preferencialmente na
maternidade ou na primeira visita do bebê à unidade de saúde, considerando que quanto
menor a idade maior a eficácia da vacina.
A vacina BCG é administrada por via intradérmica.
Notas sobre a administração da vacina BCG:
- A administração da vacina é feita na região do músculo deltóide, no nível da
inserção inferior, na face externa superior do braço direito.
- O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em
avaliações da atividade de vacinação.
- O bisel da agulha deve estar voltado para cima;
- A seringa deve formar com o braço um ângulo de 15º;
- A dose da vacina deve ser de 0,1ml, exatamente;
- O procedimento correto na introdução da agulha no local indicado (formando um
ângulo de 15º) e a administração da dose exata (0,1ml) previnem complicações.

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Nesses termos, o gabarito da questão é a letra D.

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4 - Vacinas Pentavalente, Tríplice Bacteriana (DTP), Difteria e


Tétano (DT)
Desde o 2º semestre de 2012, a nova vacina pentavalenteagregou duas vacinas que
eram administradas separadamente: a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche,
meningite e outras infecções pelo Haemophilus influenza tipo b) e a vacina contra a
hepatiteB.

tetravalente (contra difteria,


Vacina tétano, coqueluche, meningite
vacina contra a hepatite B.
Pentavalente e outras infecções pelo
Haemophilus influenza tipo b);

Além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina tríplice


bacteriana - DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro reforço deverá ser administrado
aos 15 meses e o segundo reforço aos 4 anos de idade. Os recém-nascidos continuam a
receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 24 horas de vida,
preferencialmente nas primeiras 12 horas, para prevenir a transmissão vertical. Ou seja, há
uma dose da vacina hepatite B (monovalente) cujo público alvo são as crianças com até 30
dias de vida, bem como outras crianças que já tinham esquema completo para tetravalente,
mas não tinham para a Hepatite B.
Como era antes?
1 - Tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano, meningite e outras infecções por
Haemophilus influenza b) - vacina injetável em três doses (2, 4 e 6 meses). Reforço da tríplice
bacteriana (incluída na tetravalente) aos 15 meses e aos 4 anos.
Segue o antigo calendário da vacina tetravalente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses -> reforço da
tríplice bacteriana (DTP) aos 15 meses -> reforço da tríplice bacteriana (DTP) aos 4 anos.
2 - Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou na primeira visita à unidade de
saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses.
Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 6 meses.

Meus amigos, como é a regra atual do calendário de vacinação da


pentavente e hepatite B?
1 - Pentavalente (contra hepatite B, difteria, coqueluche, tétano, meningite e outras

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infecções por Haemophilus influenza b) - vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses. Reforço da


tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos.
Segue o calendário da vacina pentavalente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses -> reforço da tríplice
bacteriana (DTP) aos 15 meses -> reforço da tríplice bacteriana (DTP) aos 4 anos.
2 - Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a ser aplicada sozinha apenas na
criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão vertical.
Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de vida da
criança. Outras três doses dessa vacina foram incluídas na pentavalente (2, 4 e 6 meses).
Atenção! Adolescente e adultos que não apresentam o esquema vacinal
completo contra hepatite B (três doses) deverão seguir as regras anteriores, ou
seja, devem receber até três doses.
Em síntese, a pentavalente é composta pela vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis2,
hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae tipo b (conjugada) - DTP/HB/Hib3. É
indicada para imunização ativa de crianças a partir de dois meses de idade.

difteria

Triplice Bacteriana (DTP) tétano

Vacina coqueluche (pertussis)


hepatite B
Pentavalente
Haemophilus influenzae
tipo b (conjugada)

O Ministério da Saúde adquiriu a vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) de dois


laboratórios produtores, Novartis/Berna e Serum Institute of India Ltd.
A vacina combinada é inteiramente líquida na forma de suspensão injetável apresentada
em frasco ou ampola contendo 1 dose de 0,5mL.
A vacinação básica consiste na aplicação de 3 doses, com intervalo de 60 dias (mínimo
de 30 dias), a partir de 2 meses de idade. E indicada para a vacinação de crianças menores de
5 anos de idade como dose do esquema básico.

2
Pertússis, coqueluche ou tosse convulsa é uma doença altamente contagiosa e perigosa para crianças causada
pelas bactérias Gram-negativasBordetella pertussis e Bordetella parapertussis (geralmente com sintomas mais ligeiros), que
causa tosse violenta contínua e dolorosa. A patologia é prevenível por vacinação.
3
Vacina pentavalente (DTP - difteria, tétano e coqueluche + HB - hepatite B + Hib - Haemophilus influenzae tipo b).

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Os dois reforços necessários serão realizados com a vacina DTP (difteria, tétano e
pertussis). O primeiro reforço aos de 15 meses de e o segundo reforço aos 4 anos. A idade
máxima para aplicação da DTP é de 6 anos 11meses e 29 dias.
Ressalta-se também que fará parte deste esquema, para os recém-nascidos, a primeira
dose nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas, com a vacina hepatite
B (recombinante).
A vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) deve ser administrada na dose de 0,5 mL por via
intramuscular, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região
deltóide nas crianças acima de dois anos de idade.
Pode, ainda, ser administrada na região ventro glútea, por estar livre de estruturas
anatômicas importantes (não apresenta vasos sanguíneos ou nervos significativos), sendo
indicada para qualquer faixa etária.
A vacina não deve ser administrada região dorso glútea, devido ao risco de lesão do
nervo ciático e a possibilidade de injetar a vacina em gordura, em vez de músculo.
Atenção!A vacina pentavalente é contraindicada para pessoas com 7 anos de idade ou
mais.
Em suma, temos o seguinte:

A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis, conhecida como tríplice bacteriana


(DTP), é indicada para a administração das duas doses de reforço, quando foi usada a vacina
pentavalente no esquema básico.
O objetivo da vacinação é prevenir contra a difteria, o tétano e a coqueluche (ou
pertussis).
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é uma associação dos toxóides diftérico e
tetânico com a Bordetella pertussis inativada, tendo ohidróxido de alumínio como adjuvante e
o timerosal como preservativo.
A vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis éindicada para o reforço

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do esquema básico, que, de modo geral,corresponde a uma dose com intervalo mínimo de seis
meses depois da vacinação básica (pentavalente). Um segundo reforço é dado entre quatro
anos e seis anos, 11 meses e 29 dias, preferencialmente aos 4 anos.
Atenção! A vacina pentavalente é administrada aos 2, 4 e 6 meses. Em regra,
o reforço da tríplice bacteriana (DTP) é feito aos 15 meses e aos 4 anos.
Ao indicar a vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP),
considerar as doses administradas anteriormente e não reiniciar o esquema.
Vejamos algumas observações sobre a DTP:
 O reforço pode ser administrado em qualquer idade (até os seis anos, onze meses e 29
dias), observando-se um intervalo mínimo de seis meses após a última dose da
vacinação básica (pentavalente);
 Se o esquema básico não for iniciado ou completado até a idade de seis anos, onze
meses e 29 dias, as doses necessárias serão aplicadas com a vacina adsorvida difteria e
tétano adulto (DT) em lugar da vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP);
 Caso a criança esteja com quatro anos ou mais e não tenha recebido o primeiro reforço,
não é necessário administrar dois reforços, mas apenas um na ocasião do atendimento,
seguindo-se o esquema de uma dose da vacina difteria e tétano adulto, a cada 10 anos.
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP) é administrada por
viaintramuscular profunda.
Em regra, a vacina tríplice bacteriana (DTP) deve ser administrada na dose de 0,5 mL
por via intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de dois anos de
idade e na região deltóide nas crianças acima de dois anos de idade.

Vacinas Pentavalente
e Tríplice Bacteriana

Local de
administração

No vasto lateral da coxa, em Na região deltóide, em


crianças menores de 2 anos; crianças acima de 2 anos.

Em resumo:

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A vacina adsorvida difteria e tétano (dT) adulto é constituída pelos toxóides diftérico e tetânico.
É indicada a partir dos sete anos de idade, inclusive para adolescentes e adultos
conforme calendários específicos, com o objetivo de prevenir o tétano e a difteria. A
vacinação de mulheres em idade fértil (12 a 49 anos) e gestantes visa, principalmente, a
prevenção do tétano neonatal.
A vacina adsorvida difteria e tétano adulto é administrada nos maiores de sete anos para
os reforços do esquema básico e para aqueles que não tenham recebido as vacinas
pentavalente etríplice bacteriana (DTP), ou que tenham esquema incompleto dessas vacinas.
O esquema básico da adsorvida difteria e tétanoadulto (dT) corresponde a três doses
com intervalo de 60 dias entre as doses. Esse esquema é feito para as pessoas que não
estiverem com o esquema completo da pentavalente e tríplice bacteriana (DTP).
O reforço da vacina adsorvida difteria e tétano n (dT) adulto é administrado de 10 em
10 anos.
Vejamos agora algumas questões sobre o tema:
46. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014)De acordo com a Portaria MS
1498/2013, faz parte do calendário nacional de vacinação do idoso reforço, a cada 10 anos,
de
a) vacina hepatite B (recombinante).
b acina adsor ida difteria e t tano adulto.
c) vacina adsorvida difteria t tano pertussis epatite recombinante e aemop ilus
influenzae B (conjugada).
d) vacina febre amarela (atenuada).
e acina pneumoc cica -valente (conjugada).
COMENTÁRIOS:
O reforço da vacina adsorvida difteria e tétano (dT) adulto é administrado de 10 em 10
anos. Por isso, o gabarito é a letra B.

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47. (HUPAA-UFAL/EBSERH/IDECAN/2014)De acordo com o Programa Nacional de


Imunização, o 2º reforço da vacina tríplice bacteriana (DTP) em uma criança em dia com o
esquema de vacinação deve ser feita em qual idade?
a) 4 anos.
b) 5 anos.
c) 6 meses.
d) 9 meses.
e) 12 meses.
COMENTÁRIOS:
Vejamos a tabela abaixo:

A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra A.

48. (Prefeitura de Macau-RN/CONPASS/2014)Ainda de acordo com o Calendário


Nacional de Imunizações, disponível no Sistema Único de Saúde, em relação à vacina
pentavalente é correto afirmar:
a) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), na região glútea, em
crianças menores de 4 anos de idade e na região deltóide nas crianças a partir vecide seis
anos de idade.
b) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto lateral da
coxa esquerda, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltóide nas crianças a
partir de dois anos de idade.
c) Deve ser administrada 0,1 ml da vacina por via intradérmica, em crianças menores de 1
ano de idade e na região glútea nas crianças a partir de dois anos de idade.
d) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via subcutânea, em crianças menores de 1 ano
de idade e na região deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade.
e) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto lateral da

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coxa esquerda, em crianças menores de 1 ano de idade e na região glútea nas crianças a
partir de dois anos de idade.
COMENTÁRIOS:
Conforme explicação desta aula, verificamos que a vacina pentavalente deve ser
administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto lateral da coxa esquerda,
em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltóide nas crianças a partir de dois
anos de idade. Dessa forma, o gabarito é a letra B.

49. (Instituto Benjamin Constant/AOCP/2013) A vacina Pentavalente, introduzida


recentemente no calendário de vacinação infantil, é indicada para imunização ativa de
crianças a partir de qual idade, e protege contra quais doenças?
a) 1 ano; protege contra difteria, sarampo; rubéola, rotavírus e doenças causadas por
Meningocócico do tipo c.
b) 3 meses protege contra tétano, meningite, sarampo, hepatite B e formas graves de
tuberculose em menores de 5 anos.
c) 6 meses; protege contra tétano, coqueluche, sarampo, poliomielite e doenças causadas por
Meningocócico tipo c.
d) 2 meses; protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por
Haemophilus influenzae tipo b.
e) 4 meses; protege contra sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite e doenças causadas por
Haemophilus influenzae tipo b.
COMENTÁRIOS4:
Pentavalente (contra hepatite B, difteria, coqueluche, tétano, meningite e outras
infecções por Haemophilus influenza b) - vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses. Reforço da
tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos.
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra D.
50.(Residência Multiprofissional/SES-DF/CESPE/2011) A vacina DPT é composta por
toxoides diftérico e tetânico, além de célula inteira de Bordetella pertussis, enquanto a DTaP
é composta por seus antígenos na vacina acelular. Essa última tem eficácia superior à
primeira e não causa reações adversas.
COMENTÁRIOS:

4
Informe Técnico da Vacina Pentavalente

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As vacinas tríplice bacteriana (DTP) e pentavalente (DTP/HB/Hib) são contraindicadas


a crianças com doença neurológica em atividadeou que tenham apresentado, após a
aplicação de dose anterior, algum dos seguintes eventos:
1. convulsão nas primeiras 72 horas;
2. encefalopatia nos primeiros sete dias;
3. episódio hipotônico-hiporresponsivo, nas primeiras 48 horas;
4. reação anafilática, que ocorre nos primeiros 30 minutos e até duas horas pós-vacinação.
Nostrês primeiros pontos descritos acima, em face da contraindicação para uso
davacina tríplice (DTP), deve-se utilizar a vacina dupla tipo infantil (DT) ou DTP acelular
(DTPa).
O Programa Nacional de Imunização (PNI) ainda não inclui a tríplice bacteriana
acelular (DTPa) no calendário derotina devido os seguintes fatores:
a) na maioria dos estudos, as vacinasacelularesnãosãomaiseficazesdo queas

celularesna prevenção da coqueluche em todas as suas formas clínicas;


b) em geral, as vacinas acelulares, quando combinadas com a vacina Hib, são menos
imunogênicas contra este último antígeno do que as vacinas celulares;
c) a tríplice bacteriana celular (DTP) é produzida no Brasil;
d) o custo das vacinas acelulares é muito maior.
Diante desse cenário, a vacina DTPa está disponível nosCentros de Referência de
Imunobiológicos Especiais (CRIE), para circunstânciasespecíficas.
Verificamos que a vacina a DTPa tem eficácia inferior àDPT, sendo utilizada
apenas em certos casos que haja contraindicação da pentavalente e tríplice bacteriana (DTP).
Logo, a questão apresenta-se incorreta.

51. (HU-UFMS/EBSERH/INSTITUTO AOCP/2014) Sobre a Vacina Pentavalente, é


correto afirmar que sua via de administração é
a) via intratecal.
b) via Intramuscular.
c) via oral.

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d) via intradérmica.
e) via Subcutânea.
COMENTÁRIOS:
A vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) deve ser administrada na dose de 0,5 mL por
via intramuscular, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na
região deltóide nas crianças acima de dois anos de idade.
Pode, ainda, ser administrada na região ventro glútea, por estar livre de estruturas
anatômicas importantes (não apresenta vasos sanguíneos ou nervos significativos), sendo
indicada para qualquer faixa etária.
A vacina não deve ser administrada região dorso glútea, devido ao risco de lesão do
nervo ciático e a possibilidade de injetar a vacina em gordura, em vez de músculo.
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra B.

52.(MCO-UFBA/EBSERH/IADES/2014)A vacina conjugada pentavalente bacteriana


protege a criança contra cinco doenças diferentes. Quanto às doenças incluídas nessa vacina,
assinale a alternativa correta.
a) Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e sarampo.
b) Difteria, tétano, sarampo, hepatite B e Haemophilus influenza tipo b.
c) Difteria, meningite, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenza tipo b.
d) Difteria, pneumonia, coqueluche, hepatite B e poliomielite.
e) Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenza tipo b
COMENTÁRIOS:
Desde o 2º semestre de 2012, a nova vacina pentavalente agregou duas vacinas que
eram administradas separadamente: a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche,
meningite e outras infecções pelo Haemophilus influenza tipo b) e a vacina contra a
hepatiteB.

tetravalente (contra difteria,


Vacina tétano, coqueluche, meningite e
vacina contra a hepatite B.
Pentavalente outras infecções pelo
Haemophilus influenza tipo b);

Nesses termos, o gabarito da questão é a letra E.

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5 - Vacina Hepatite B

A vacina hepatite B (recombinante) sofreu mudanças significativas no Programa


Nacional de Imunização (PNI).
Anteriormente ao 2º semestre de 2012, avacina hepatite B (recombinante) era aplicada
ao nascer (ou na primeira visita à unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6
meses.
Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 6 meses.
Com a inclusão davacina pentavalente no PNI, desde o 2º semestre de 2012, a vacina
hepatite B (recombinante)passa a ser aplicada sozinha na criança ao nascer, de forma
injetável, para evitar a transmissão vertical.
Segue o atual calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de
vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram incorporadas na pentavalente (2, 4 e 6 meses).
Agora, vamos detalhar o calendário básico da vacina contra hepatite B:
• Para recém-nascidos, deve-se administrar uma dose ao nascer, o mais precocemente
possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o
nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o
nascimento. O esquema de vacinação deve ser completado com a administração da
vacina pentavalente, aos 2, 4 e 6 meses.
• Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 mês de idade até 4 anos 11
meses e 29 dias, deve-se administrar três doses da vacina pentavalente, com intervalo
de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
• Para indivíduos de 5 a 49 anos:
 Sem comprovação vacinal: administrar três doses da vacina hepatite B com
intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 meses entre a
primeira e a terceira doses (0, 1 e 6 mês);
 Em caso de esquemavacinalincompleto, não reiniciar o esquema, apenas
completá-lo conforme situação encontrada.
 Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional, deve-se
administrar três doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de
vacinação anterior.
 Para indivíduos integrantes dos grupos vulneráveis, independe da faixa
etária ou comprovação da condição de vulnerabilidade(trabalhadores da

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saúde, bombeiros, policiais, caminhoneiros, carcereiros, coletores de lixo,


agentes funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB;
doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações sexuais com
pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais (LGBT); pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos,
instituições de adolescentes privados de liberdade, forças armadas, entre
outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e
acampamentos; potenciais receptores de transfusões de sangue ou
politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas
injetáveis, inaláveis e pipadas; portadores de DST; e população indígena):
A dose será de 0,5 mL até os 19 anos de idade e 1 mL a partir de 20 anos, via
intramuscular.
Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos, a vacina contra hepatite B
deve ser preferencialmente administrada nas primeiras 12 horas de nascimento.
Ademais, em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, a vacina e a
imunoglobulina humana anti-hepatite B deve ser administrada, preferencialmente nas
primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até 7 dias de vida.

Vejamos questões sobre o tema:


53. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014)Leia as frases abaixo e marque (F) se a
afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a
sequência correta de cima para baixo.
( ) Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, administrar a vacina e a
imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo
a imunoglobulina ser administrada no máximo até sete dias de vida.
( ) A dose recomendada da vacina da Hepatite B é 0,5 mL até os 14 anos e 1 mL a partir de
15 anos, via subcutânea.
( ) Para recém-nascidos deve-se administrar uma dose da vacina ao nascer, o mais
precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas
após o nascimento, ainda na maternidade.
( ) As gestantes somente devem receber a vacina contra Hepatite B durante o terceiro

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trimestre de gestação.
a) V,F,V,F.
b) V,V,V,V.
c) F,V,F,V.
d) F,F,V,F.
COMENTÁRIOS:
Vejamos as assertivas erradas:
Item II. O volume da vacina hepatite B (recombinante) monovalente a ser
administrado é de 0,5 mL até os 19 anos de idade e 1 mL a partir dos 20 anos. Situações
individuais específicas podem exigir a adoção de esquema e dosagem diferenciados.
Ademais, a via de administração é a intramuscular profunda.
Item IV. Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional: administrar 3
(três) doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior.
Nesses termos, o gabarito é a letra A (VFVF).

54. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Portadora da hepatite B, com idade


gestacional de 34 semanas, acaba de dar a luz a recém-nascido do sexo masculino. De
acordo com a Portaria n°. 3.318/2010, é correto afirmar que:
a) a vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada no recém-nascido
preferencialmente após 12 horas do nascimento.
b) o recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de três doses:
0, 1 e 6 meses de vida.
c) o recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de quatro
doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida.
d) o recém-nascido deve receber imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12
horas ou no máximo até 1 mês de vida.
e) a mãe deve receber vacina hepatite B (recombinante) e imunoglobulina humana anti-
hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento.
COMENTÁRIOS¹:
De acordo com a Portaria n° 3.318/2010, na prevenção da transmissão vertical em
recém-nascidos, a vacina contra hepatite B deve ser administrada o mais precocemente

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possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ainda na maternidade.


Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento.
A vacina da hepatite B nos prematuros, menores de 36 semanas de gestaçãoou em
recém-nascidos a termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir esquema de quatro doses:
0, 1, 2 e 6 meses de vida.
Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras
da hepatite Badministrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG),
disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - (CRIE) nas
primeiras 12 horasou no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a HBIG
devem ser administradas em locais anatômicos diferentes.
A Portaria GM/MS nº 1.498/2013 alterou a vacina contra hepatite B, incluindo três
doses na pentavalente.
Veja como era: Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou na primeira visita
à unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses.Segue o antigo calendário
da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 6 meses.
Veja como ficou: Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a ser aplicada sozinha
apenas na criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão vertical.
Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de vida da
criança. Outras três doses dessa vacina foram incluídas na pentavalente (2, 4 e 6 meses).
Isto posto, vamos analisar as alternativas da questão:
Item A. A vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada no recém-nascido
preferencialmente nas 12 horas(e não após)do nascimento, mesmo quea mãe do mesmo
seja portadora do vírus. Como a mãe do recém-nascido é portadora da hepatite B, conforme
enunciado da questão, a criança deve receber não só a vacina contra Heptatite B, mas
também a imunoglobulina humana anti-hepatite B.
Item B. O recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de
(três doses: 0, 1 e 6 meses de vida) quatro doses: 0, 2, 4 e 6 meses de vida.
Item C. O recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de
quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Esse item foi considerado correto inicialmente, mas
verifique que atualmente o recomendado é o seguinte: quatro doses - 0, 2, 4 e 6 meses de
vida. As três doses (2, 4, 6) são feitas dentro da pentavalente.
Item D. O recém-nascido deve receber imunoglobulina humana anti-hepatite B nas

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primeiras 12 horas ou no máximo até (1 mês de vida) sete dias após o nascimento.
Item E. (A mãe) O recém-nascidodeve receber vacina hepatite B (recombinante) e
imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias
após o nascimento.
O gabarito da questão apontado pela banca foi a letra C. Todavia, essa questão foi
anulada, pois descreveu o esquema antigo. O Instituto AOCP cobrou uma questão
praticamente igual na prova do concurso do HU-UFMT também em 2014.
Veja a justificativa da AOCP para anular a questão:
“ re ados andidatos em resposta aos recursos interpostos para esta uest o temos a
esclarecer que a mesma será anulada, tendo em vista que a legislação especificada foi revogada
ortaria MS .4 / 3 . ortanto recurso deferido”.

55. (HU-UFMS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Sobre a Vacina contra Hepatite B, é


correto afirmar que o local padronizado para sua administração em crianças é a
a) região de Glúteo.
b) região de Deltoide.
c) região Femoral.
d) região de Face lateral de coxa.
e) região Radial.
COMENTÁRIOS:
As vacinas contra hepatite B devem ser administradas por via intramuscular, na
região deltóide ou no vasto lateral da coxa em crianças pequenas e no deltóide para
adultos.
Não devem ser aplicadas na região glútea ou por via subcutânea, pois a adoção desse
procedimento se associa à menor imunogenicidade.
Nesses termos, a questão foi anulada, pois as alternativas não apresentam o local
correto da administração em crianças que é no vasto lateral da coxa e não na face lateral da
coxa.

6 - Vacina Rotavírus

A vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - VORH deve ser administrada
preferencialmente aos 2 e 4 meses de idade. A primeira dose pode ser administrada a partir de

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1 mês e 15 diasaté 3 meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a partir de 3
meses e 15 diasaté 7 meses e 29 dias.O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.

1ª dose a partir de 1 mês e 15 dias


(preferencialmente
aos 2 meses) até 3 meses e 15 dias
Calendário da Vacina
Rotavírus
2ª dose a partir de 3 meses e 15 dias
(preferencialmente
aos 4 meses) até 7 meses e 29 dias

A vacina rotavírus é administrada


exclusivamente por via oral, com a dose de 1,5mL,
por meio de uma seringa apropriada.

Figura 10 - Administração da Vacina Rotavírus (SESAB, 2011).

Notas sobre a administração da vacina rotavírus:

• Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose;


• Esta vacina é contraindicada para crianças com imunodepressão severa ou que
tenham histórico de invaginação intestinal ou com malformação congênita não
corrigida do trato gastrointestinal.

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Vejamos algumas questões sobre o tema:

56. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O calendário nacional de vacinação


dos povos indígenas inclui a vacina de rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada), com a
administração da 1ª e 2ª doses, respectivamente, com qual idade?
a) Ao nascer e 3 meses.
b) 2 meses e 4 meses.
c) 2 meses e 6 meses.
d) 6 meses e 1 ano.
e) 9 meses e 15 meses.
COMENTÁRIOS:
Essa questão foi de graça . A vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) -
VORH deve ser administrada preferencialmente aos 2 e 4 meses de idade. Nesses termos, o
gabarito é a letra B.

57.( HC-UFPE /EBSERH/IDECAN/2014)Estão disponíveis, atualmente, duas vacinas


contra o rotavírus, que são a monovalente e a pentavalente. Com base na afirmativa anterior,
marque a alternativa correta.
a) A monovalente deve ser administrada em três doses e a pentavalente em duas doses.
b) A monovalente deve ser administrada em duas doses e a pentavalente em três doses.
c) A primeira dose da vacina monovalente deve ser administrada no primeiro mês de vida.
d) A monovalente deve ter um intervalo mínimo entre as doses de 3 semanas e a
pentavalente de 2 semanas.
e) A primeira dose da vacina pentavalente deve ser administrada até, no máximo, quatro
meses e quinze dias.
COMENTÁRIOS:
Nos últimos anos foram licenciadas duas novas vacinas rotavírus. Uma delas, a
vacinarotavírus do laboratório GSK, é composta por vírus atenuado, oral, monovalente,
cepa RIX4414 do sorotipo G1 P[8] proveniente de humanos. A outra vacina rotavírus, do
laboratório MSD, é composta de vírus atenuado, oral, pentavalente, de rearranjo genético
bovino-humano, sorotipos G1, G2, G3, G4 e sorotipos G que contenham P[8] (como o G9).
O PNI utiliza a vacina rotavírus monovalente, especialmente eficaz na prevenção

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de doença por rotavírus da cepa G1, mas os estudos mostraram que houve proteção cruzada
para gastroenterite grave causada por outras cepas não –G1 (G2, G3, G4, e G9). Está
indicado para crianças menores de 1 ano de idade, devendo ser administrada em duas doses,
a primeira dose aos dois meses (um mês e 15 dias a três meses e 15 dias) e a segunda dose
aos quatro meses (três meses e 15 dias a sete meses e 29 dias).
A vacina rotavírus pentavalente, deve ser administrada em três doses, para bebês
entre seis semanas e 32 semanas, ou seja, um mês e 15 dias, até oito meses de vida, com
intervalo mínimo de quatro semanas entre cada dose.
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra B.

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7 - Vacina Meningocócica C

De acordo com o Programa Nacional de Imunização, a vacina meningocócica


C(conjugada)deve ser administrada preferencialmente aos 3 e 5 meses, com intervalo de 60
dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Uma dose de reforço deve ser administrada entre 12e
15meses, preferencialmente aos 15 meses.
Segue o calendário da vacina meningocócica C:1ª dose aos 3 meses ->2ª dose aos 5
meses -> reforço aos 15 meses.
A vacina meningocócica C é administrada na dose de 0,5mL, pela via intramuscular.

Notas sobre a administração da vacina meningocócica C (conjugada):


• Para crianças que iniciam o esquema básico após 5 meses de idade, deve-se considerar
o intervalo mínimo entre as doses e administrar a dose de reforço com intervalo de 60 dias
após a última dose;
• Paracrianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação vacinal, deve-se
administrar dose única.
Vamos à questão sobre a temática:
58. (Prefeitura de Vila Rica-MT/Consulplan/2012)De acordo com o Calendário Básico
de Vacinação da Criança do Ministério da Saúde, a 1ª e 2ª doses da vacina Meningocócica
C (conjugada) deve ser administrada aos
a) 2 e 4 meses de idade.
b) 3 e 5 meses de idade.
c) 4 e 6 meses de idade.
d) 9 e 12 meses de idade.
e) 12 e 15 meses de idade.
COMENTÁRIOS:
De acordo com o Programa Nacional de Imunização, a vacina meningocócica
C(conjugada)deve ser administrada preferencialmente aos 3 e 5 meses, com intervalo de 60
dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Uma dose de reforço deve ser administrada entre
12e 15meses, preferencialmente aos 15meses.
Segue o calendário da vacina meningocócica C:1ª dose aos 3 meses ->2ª dose aos 5

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meses ->reforço aos 15 meses.


Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B.

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8 - Vacina Pneumocócica:

A vacina pneumocócica 10-valente é constituída por 10 (dez) sorotipos de pneumococos


(1,4,5,6B,7F,9V, 14, 18C, 19F, 23F) e conjugada com a proteína D de Haemophilus
influenzae para oito de seus sorotipos e carreadores de toxóide diftérico (DT) e de toxóide
tetânico (TT ou T) usados por dois sorotipos.
A embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, apresentados em unidose, com 0,5
ml.


Figura - Embalagem da Vacina Peneumocócica (Ministério da Saúde, 2010).

A vacinadeve ser administrada por injeçãointramuscular (IM)de preferência na


área do vastolateral da coxa da criança.
Nenhum dado está disponível sobre a administração subcutânea da vacina
pneumocócica conjugada 10-valente.
Atenção!A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada por
via endovenosa ou intradérmica.
Em regra, a primeira dose iniciará a partir de 2 mesesde idade. O esquema de
vacinaçãoprimária consiste em três doses de 0,5 ml, com intervalo de pelo menos 1 mês entre
asdoses, contudo o Programa Nacional de Imunização (PNI) adotou o intervalo de 2 meses
entreas doses. Desta forma o esquema será de 2, 4 e 6 meses.
Uma dose de reforço é recomendada pelo menos 6 meses após a última dose doesquema
primário, sendo este preferencialmente entre os 12 e 15 meses de idade.
Segue o calendário da vacina pneumocócica 10-valente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses ->
reforço aos 12 meses.

Vejamos uma questão sobre o tema:

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59. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Segundo calendário nacional, uma criança deve


receber a vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) com a idade de:
a) 2, 4 e 6 meses e mais uma dose de reforço aos 12 meses.
b) 3 e 5 meses e mais uma dose de reforço aos 15 meses.
c) 2, 4 e 15 meses.
d) 3 e 7 meses apenas.
COMENTÁRIOS:
De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), aprimeira dose da vacina
pneumocócica 10-valente (conjugada) iniciará a partir de 2 meses de idade. O esquema de
vacinação primária consiste em três doses de 0,5 ml, com intervalo de pelo menos 1 mês
entre as doses, contudo o Programa Nacional de Imunização adotará o intervalo de 2 meses
entre as doses. Desta forma o esquemaserá de 2, 4 e 6 meses.
Uma dose de reforço é recomendada pelo menos 6 meses após a última dose do
esquema primário, sendo este preferencialmente entre os 12 e 15 meses de idade.
Dessa forma, o gabarito é a letra A.

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9 - Vacina Influenza

A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, de interesse para a


saúde pública no Brasil. Apresenta potencial para levar a complicações graves e ao óbito,
especialmente nos grupos de alto risco (crianças menores de dois anos de idade, gestantes, adultos
com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas
especiais).
A principal intervenção preventiva em saúde pública para este agravo é a vacinação. A
campanha anual, realizada entre os meses de abril e maio, contribuiu ao longo dos anos para a
prevenção da gripe nos grupos vacinados, além de apresentar impacto de redução das
internações hospitalares, gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias
e mortes evitáveis.
Vamos conhecer os grupos prioritários a serem vacinados e recomendações:
 Crianças de 6 meses a menores de 5 anos: deverão receber a vacina influenza. Todas
as crianças que receberam uma ou duas doses da vacina da influenza sazonal, devem
receber apenas 1 dose em 2014. Também deve ser considerado o esquema de duas doses
para as crianças menores de 9 anos que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se
agendar a segunda dose para 30 dias após a 1ª dose(no ano passado esse grupo era
formado por crianças de seis meses a dois anos incompletos).
 Gestantes: deverão receber a vacina influenza todas as gestantes em qualquer idade
gestacional. Para este grupo não haverá exigência quanto à comprovação da situação
gestacional, sendo suficiente para a vacinação que a própria mulher afirme o seu estado
de gravidez.

Nota: a vacinação de gestantes contra a influenza é segura em qualquer idade gestacional.


A experiência pós-comercialização com a vacina influenza sazonal inativada e com a
vacina influenza pandêmica (H1N1) 2009 inativada, no Brasil e em outros países, não
identificou qualquer risco associado ao uso da vacina em gestantes.

 Puérperas: mulheres no período de até 45 dias após o parto foram incluídas no grupo
alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar qualquer documento, durante o período
de vacinação (certidão de nascimento da criança, cartão da gestante, documento do
hospital onde ocorreu o parto, entre outros).

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 Trabalhador de Saúde: eleito para vacinação é aquele que exerce atividades de


assistência à saúde, atuando na recepção, no atendimento, bem como na investigação de
casos de infecções respiratórias, nos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis
de complexidade, cuja ausência compromete o funcionamento desses. Assim,
trabalhadores de saúde que exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento
de pessoas com influenza, bem como recepcionistas, pessoal de limpeza, segurança,
motoristas de ambulâncias dessas unidades, equipes de laboratório responsáveis pelo
diagnóstico, profissionais que atuam na vigilância epidemiológica, e os que atuam no
controle sanitário de viajantes nos postos de entrada dos portos, aeroportos e fronteiras
deverão ser vacinados.

 Povos indígenas: a vacinação será indiscriminada (indicada) para a toda população


indígena, a partir dos seis meses de idade. A programação de rotina é articulada entre o
Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Secretaria de Atenção a Saúde Indígena
(SESAI).

 Indivíduos com 60 anos ou mais de idade deverão receber a vacina contra influenza.

 População privada de liberdade: o planejamento e operacionalização da vacinação nos


estabelecimentos penais deverão ser articulados com as Secretarias Estaduais e
Municipais de Saúde e Secretarias Estaduais de Justiça (Secretarias Estaduais de
Segurança Pública ou correlatos), conforme Plano Nacional de Saúde no Sistema
Penitenciário, 2.ª edição/ Brasília–DF 2005 e a NOTA TÉCNICA 121
SISPE/DAPES/SAS – PNI/SVS/MS – DEPEN/MJ, de 1º de agosto de 2011.

 Pessoas portadoras de doenças crônicas (conforme listagem definida pelo Ministério


da Saúde em conjunto com sociedades científicas): a vacinação contra influenza de
indivíduos portadores de doenças crônicas e outras condições especiais foi incluída na
campanha de vacinação de 2013.
Notas:
A vacinação deste grupo passa a ser realizada em todos os postos de vacinação e não apenas
nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). No entanto, mantém-se a
necessidade de prescrição médica, que deverá ser apresentada no ato da vacinação.
Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS, devem se
dirigir aos postos em que estão cadastrados para receber a vacina. Caso no local onde são
atendidos regularmente não haja um posto de vacinação, devem buscar a prescrição médica na
próxima consulta que estiver agendada, visando garantir esse documento com antecedência,
para evitar filas no período da vacinação.

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Pacientes que são atendidos na rede privada, vinculada ou não ao SUS, também devem buscar
a prescrição médica com antecedência, junto ao seu médico assistente, devendo apresentá-la
nos postos de vacinação durante a realização da campanha de 2013.

Agora, veremos o esquema de vacinação e dose da influenza:


A vacinação é anual, devido às mudanças das características dos vírus influenza
decorrentes da adversidade antigênica e genômica a cada ano e da efemeridade da proteção.
Em 2014, foi adotado o seguinte esquema e volume de dose, conforme a situação
vacinal da criança.
Crianças vacinadas pela primeira vez:
Esquema vacinal para influenza por idade, número de doses, volume por dose e intervalo entre as
doses, Brasil, 2013
Idade Número de Volume Intervalo
doses por dose
Crianças de 6 meses a 2 2 doses 0,25 ml Intervalo mínimo de 3 semanas.
anos de idade Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após
receber a 1ª dose

Crianças de 3 a 8 anos de 2 doses 0,5 ml Intervalo mínimo de 3 semanas.


idade Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após
receber a 1ª dose 
Adultos e crianças a partir Dose única 0,5 ml _
de 9 anos
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS

Deve-se adotar a via de administração intramuscular.


Recomenda-se a administração da vacina por via subcutânea em pessoas que
apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizando anticoagulantes orais. Para estas
situações, recomenda-se utilizar a vacina do laboratório Sanofi Pasteur produzida na França.
Via de administração subcutânea.
Vejamos algumas questões recorrentes sobre o tema:

60. A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um problema de


saúde pública no Brasil, sendo a principal intervenção preventiva para este agravo a
vacinação. Para uma criançade de 11 meses de idade, que será vacinada pela primeira vez

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contra Influenza, o número de doses e o volume por dose desta vacina é de


a) 01 dose - 0,5 ml
b) 01 dose - 01 ml
c) 03 doses - 0,2 ml
d) 02 doses – 0,25 ml
COMENTÁRIOS:
Crianças de 6 meses a 2 anos de idade devem receber 2 dosesda vacina contra
influenza, na dosagem de 0,25 ml. O intervalo mínimo entre as doesse é de 3 semanas.
Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após receber a 1ª dose. Assim, o gabarito é a letra D.

61.(HC-UFTM /EBSERH/IADES/2013) A vacina anti-influenza sazonal é administrada nos


idosos em campanhas públicas. Nesse caso, qual deve ser a dose e a periodicidade?
a) Uma dose a cada seis meses.
b) Uma dose anual.
c) Uma dose a cada dois meses.
d) A cada dois anos, uma dose.
e) Em duas doses, com intervalo entre cada uma.
COMENTÁRIOS:
A vacinação contra influenza é anual, devido às mudanças das características dos
vírus influenza decorrentes da adversidade antigênica e genômica a cada ano e da
efemeridade da proteção.
A campanha anual, realizada entre os meses de abril e maio, contribuiu ao longo dos
anos para a prevenção da gripe nos grupos vacinados, além de apresentar impacto de redução
das internações hospitalares, gastos com medicamentos para tratamento de infecções
secundárias e mortes evitáveis.
Em 2014, foi adotado o seguinte esquema e volume de dose, conforme a situação
vacinal da criança.
Crianças vacinadas pela primeira vez:

Esquema vacinal para influenza por idade, número de doses, volume por dose e
intervalo entre as doses, Brasil, 2013

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Idade Número de Volume Intervalo


doses por
dose
Crianças de 6 meses 2 doses 0,25 ml Intervalo mínimo de 3 semanas.
a 2 anos de idade Operacionalmente: 2ª dose 30 dias
após receber a 1ª dose

Crianças de 3 a 8 2 doses 0,5 ml Intervalo mínimo de 3 semanas.


anos de idade Operacionalmente: 2ª dose 30 dias
após receber a 1ª dose
Adultos e crianças a Dose única 0,5 ml _
partir de 9 anos
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS
A pergunta da questão está incoerente com as alternativas, pois o enunciado quer saber
qual deve ser a dose (volume por dose) e as alternativas apresentam o número de doses.
Nesses termos, a questão foi anulada.

10 - Vacina Tríplice Viral

A vacina sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) é uma vacina combinada


quecontém os vírus vivos do sarampo, da caxumba e da rubéola, atenuados emcultivo celular.
Para indivíduos de 12 meses a 19 anos, deve ser administrada duas doses, conforme

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situação vacinal encontrada.


A1ª dose deve ser administrada aos 12 meses com a vacina tríplice viral e a 2ª dose,
preferencialmente, aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola
e varicela), para as crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. A vacina
tetra viral será administrada entre os 15 a 23 meses e 29 dias, caso a criança tenha recebido a
1ª dose da tríplice viral.
Para não esquecerem: a 1ª dose da tríplice viral (sarampo, caxumba erubéola)
continuará a ser administrada preferencialmente aos 12 meses de idade. As crianças que
tiverem tomado a 1ª dose da tríplice viral deverão receber a tetra viral entre os 15 a 23 meses e
29 dias (preferencialmente aos 15 meses).
Para as crianças acima de 24 meses de idade administrar a vacina tríplice viral
observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar vacinada a pessoa que
comprovar duas doses de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola.
Para indivíduos de 20 a 49 anos de idade,deve-se administrar uma dose, conforme
situaçãovacinal encontrada. Considerar vacinada a pessoa que comprovar uma dose de vacina
com componente sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) ou sarampo e rubéola (dupla
viral).

É indicada aos 12 meses (um ano de idade). Uma segunda


criança até os 24 meses
dose da tetraviral deve ser agendada para 15 meses de idade.
Deve-se considerar vacinado aquele que comprovar o
esquema de duas doses.
Vacina contra criança maior de 24
Se apresentar comprovação de apenas uma dose, deve-se
sarampo, caxumba e meses até adodescente administrar a segunda dose.
rubéola de 19 anos
Duas doses da vacina são indicadas para aquele não vacinado
com nenhuma dose, com o intervalo mínimo de 30 dias.
adulto É indicada apenas uma dose em individuos de 20 a 49 que
(20 a 49 anos) não apresentarem comprovação vacinal.

A vacina sarampo, caxumba e rubéola é administrada por via subcutânea. O volume


correspondente a uma dose é de 0,5 ml, podendo variar deacordo com o laboratório produtor.
A vacina em questão está contraindicada nas ocorrências específicas listadas na
sequência:
 Registro de anafilaxia após recebimento de dose da vacina;
 Presença de imunodeficiências congênitas ou adquiridas;

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Atenção! Indivíduos com infecção assintomática pelo HIV podem ser vacinados.
 Uso de corticosteróides em doses imunossupressoras (nessa situação a pessoa deve ser
vacinada, pelo menos, um mês depois da suspensão do uso da droga );
 Vigência de quimioterapia imunossupressora;
 Transplantados de medula óssea;
 Pessoas que fazem uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma, no momento da
vacinação ou que farão uso em futuro próximo;
 Na vigência de gravidez.

Notas sobre a vacina sarampo, caxumba e rubéola (SCR):

 Indivíduos até 19 anos que não tiver comprovação do recebimento de duas doses da
vacina sarampo, caxumba e rubéola devem receber duas doses, com intervalo mínimo
de 30 dias.
 Quando houver comprovação das duas doses não é preciso vacinar.
 A partir dos 20 anos o esquema com a vacina sarampo, caxumba e rubéola é de dose
única e considera vacinação anterior devidamente comprovada, sendo indicada para
pessoas de 20 a 49 anos.
O Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) está
ampliando o Calendário Básico de Vacinação da Criança em 2013, com a introdução da
vacina tetra viral que possibilitará evitar complicações, casos graves e óbitos por varicela no
grupo alvo da vacinação e a prevenção, controle e eliminação das doenças sarampo, caxumba
e rubéola.
A vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) substituirá a vacina tríplice
viral (sarampo, caxumba e rubéola) para as crianças de 15meses de idade. Assim, com
aintrodução da vacina tetra viral, o PNI visa reduzir o número de injeções em um mesmo
momento, bem como buscar uma melhor adesão à vacinação e consequentemente, melhoria
das coberturas vacinais.
Essa vacina, desde setembro de 2013,está sendo disponibilizada para as crianças entre
15 a 23meses e 29 dias de idade (preferencialmente aos 15 meses), que tenham recebido a 1ª
dose da vacina tríplice viral, nas 35 mil salas de vacina da rede pública.
No Brasil, a vacina varicela está disponível desde 2000 nos Centros de Referências para

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Imunobiológicos Especiais (CRIE) para indivíduos susceptíveis em situação de pré-exposição,


para pessoas sem história de varicela e com maior risco de desenvolver doença grave e ou
complicações associadas. Também já é utilizada em situação de pós-exposição, para
imunocompetentes susceptíveis, comunicantes intra-hospitalares de casos de varicela. Esta
vacina está também incluída no Calendário de Vacinação dos Povos Indígenas desde 2002.
Neste contexto, o PNI amplia a oferta de vacinas na rotina de vacinação da criança com
a introdução da vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela - atenuada),
exclusivamente, para as crianças de 15 meses de idade, que já tenham recebido a 1ª dose da
vacina tríplice viral.
Para não esquecer: A vacina tetra viral é indicada para a imunização ativa de crianças
contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela. A introdução da vacina tetra viral no PNI
ocorre com a administração de uma dose aos preferencialmente 15meses de idade (podendo
ser aplicada entre os 15 a 23 meses e 29 dias), para crianças que já receberam uma dose da
vacina tríplice viral.
Após a implantação da vacina tetra viral no calendário de vacinação da criança,
oMinistério da Saúde irá monitorar a situação epidemiológica da varicela, visando à definição
de qual o melhor período para a inclusão da uma segunda dose com a vacina varicela nesse
calendário.
As embalagens tetra viral contêm 10 frascos-ampola mais 10 seringas preenchidas com
diluente (0,5 mL) e 20 agulhas para a reconstituição e administração da vacina.

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Figura - Vacina Tetra Viral (Ministério da Saúde, 2013).

Em síntese, a vacina tetra viral é disponibilizada na rotina dos serviços públicos de


vacinação em substituição à segunda dose da vacina tríplice viral aos 15 meses de idade.
Vejamos uma questão sobre as vacinas referidas:
62. (HUPAA-UFAL/EBSERH/IDECAN/2014)A vacina tríplice viral (SCR) do Programa
Nacional de Imunização deve ser aplicada em pessoas maiores de 20 anos com o seguinte
esquema:
a) Dose única.
b) 2 doses, com intervalo de 30 dias.
c) 2 doses, com intervalo de 60 dias.
d) 3 doses, com intervalos de 30 e 60 dias.
e) 3 doses, com intervalos de 60 dias cada.
COMENTÁRIOS:
A partir dos 20 anos o esquema com a vacina sarampo, caxumba e rubéola é de dose
única e considera vacinação anterior devidamente comprovada, sendo indicada para pessoas
de 20 a 49 anos.Nesses termos, o gabarito é a letra A.

63.(HUCAM-UFES/EBSERH/Instituto AOCP/2014) A vacina tetraviral, incluída

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recentemente no calendário de vacinação infantil, é indicada para prevenção de quais


doenças?
a) Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite.
b) Difteria, Tétano, Rubéola e Varicela.
c) Sarampo, Caxumba, Coqueluche, Meningite.
d) Sarampo, Caxumba, Rubéola e Hepatite A.
e) Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela.
COMENTÁRIOS:
O Ministério da Saúde adquiriu a vacina tetra viraldo laboratório GSK/Fiocruz. As
vacinas adquiridas são compostas pelas cepas Schwarz do sarampo, RIT 4385 derivada de
Jeryl Lynn da caxumba, RA 27/3 do vírus da rubéola e pela cepa OKA da varicela.
A vacina combinada apresenta pó liofilizado para reconstituição com diluente para
administração.
As embalagens contêm 10 frascos-ampola mais 10 seringas preenchidas com
diluente (0,5 mL) e 20 agulhas para a reconstituição e administração da vacina.
É indicada para a imunizaçãoativa de crianças contrasarampo, caxumba, rubéola
e varicela. A introdução da vacina tetraviral no PNI ocorre com a administração de uma
dose aos 15 meses de idade, para crianças que já receberam uma dose da vacina tríplice
viral.
A vacina será disponibilizada na rotina dos serviços públicos de vacinação em
substituição à segunda dose da vacina tríplice viral aos 15 meses de idade.
Nesses termos, o gabarito é a letra E.

64. (HU-UFGD/EBSERH/Instituto AOCP/2014)A Vacina Tetraviral protege contra quais


doenças?
a) Febre Amarela, sarampo, tétano e coqueluche.
b) Tétano, coqueluche, difteria, haemophilus influenzae tipo b.
c) Sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
d) Poliomielite, rotavírus, sarampo e rubéola.
e) Difteria, tétano, coqueluche e rubéola.
COMENTÁRIOS:

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Meus amigos vejam que a questão é exatamente igual a anterior. Portanto, gabarito
letra C.

11 - Vacina Febre Amarela

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A vacina de febre atenuada (FA) está indicada a partir dos 9meses (1ª dose), com
reforço a cada 10anos.
É indicada para residentes ou viajantes para as áreas com recomendação da vacina (pelo
menos 10 dias anteriores da data da viagem):todos os estados das regiões Norte e Centro Oeste;
Minas Gerais e Maranhão; alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul. Indicada também para pessoas que se deslocam para países em
situação epidemiológica de risco. Para consultar as áreas com recomendação para vacinação,
acessar o link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31626&janela=
1.

Figura 13 - Áreas com e sem recomendação para a vacinação contra a febre amarela (Ministério da Saúde).

A vacina contra a febre amarelaatenuada está contraindicada nas situações específicas:


 pessoas com história de reação anafilática após a ingestão de ovo.
 para crianças com menos de seis meses de idade;
 gestante5;

5
A vacina febre amarela não esta indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando, devendo a vacinação ser
adiada ate a criança completar 6 meses de idade. Na impossibilidade de se adiar a vacinação, deve-se avaliar o beneficio

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 indivíduos com doenças autoimunes, doença neurológica ou outros problemas


saúde crônicos;
 no imunodeprimido grave, independente do risco de exposição, a vacina não
deve ser administrada.
Atenção!Em situações excepcionais quando for necessária a
vacinação de gestantes, pessoas com idade acima de 60 anos ou com
doenças autoimunes, ou doença neurológica ou outros problemas saúde
crônicos é importante avaliar o risco benefício individual da administração
da vacina.
Não se esqueçam: o esquema de vacinação com a vacina FA corresponde a uma dose a
partir dos nove meses de idade. Uma dose de reforço é administrada a cada dez anos.O
volume correspondente a uma dose é de 0,5 ml.
Por fim, vamos ver as principais particularidades da vacina contra a febreamarela
atenuada (FA):
• sta acina contraindicada para crian as menores de 6 meses de idade;
• m situa o de surto a dose inicial de e ser antecipada para 6 meses de idade e
considerada como dose válida para rotina;
• m mul eres ue este am amamentando6 e receberam inadvertidamente a vacina, o
aleitamento materno deve ser suspenso, preferencialmente por 28 dias após a vacinação e no
mino mínimo 15 dias;
• N o deve ser administrada simultaneamente com a vacina tríplice viral (sarampo,
caxumba erubéola) e tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), estabelecendo o
intervalomínimo de 30 dias, salvo em situações especiais, que impossibilitem manter o
intervalo indicado.

Vejamos duas questões sobre a vacina em tela:

65.(MEAC e HUWC UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) A febre amarela é uma

pelo risco. Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a vacina, o aleitamento materno deve ser
suspenso preferencialmente por 28 dias apos a vacinação (com um mínimo de 15 dias).
6
Atualmente, a exceção, no caso da mulher que está amamentando, refere-se à vacina febre amarela (atenuada), cuja
administração deve ser adiada até que a criança complete seis meses de idade, pela possibilidade de transmissão do vírus
vacinal pelo leite materno.

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doença característica de algumas regiões como América Central, América do Sul e África.
Típica de locais quentes, que favorecem a proliferação dos mosquitos contaminados pelo
flavivírus. Com relação à vacinação contra febre amarela, é correto afirmar que
a) deve ser administrada aos dez meses de idade e a cada dez anos.
b) deve ser administrada aos nove meses de idade e aos dez anos, sendo periódica.
c) deve ser administrada aos dez meses de idade e aos dez anos.
d) deve ser administrada aos doze meses de idade e a cada dez anos, sendo periódica.
e) deve ser administrada aos seis meses de idade e a cada dez anos.
COMENTÁRIOS:
A vacina contra febre amarela deve ser admintrada aos 9 meses de idade. Durante
surtos, antecipar a idade para 6 (seis) meses. Aos viajantes para as áreas com recomendação,
administrara vacina 10 dias antes da data da viagem. A revacinação deveocorrera cada dez
anosapósadatada última dose.
A vacina é contraindicada para gestantes e deve ser adiada emmulheres que estão
amamentando até o 6º mês de vida da criança. Nos casos de risco de contrair o vírus buscar
orientação médica. A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60anos depende da
avaliação do risco da doença e benefício da vacina.
Por eliminação o único gabarito possível é a letra B. O IAOCP anulou a questão, pois
a pala ra “peri dica” n o especificou ue o refor o de e ser feito a cada anos.

66. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014)O Calendário Nacional de Vacinação estabelece


que os idosos de 60 anos ou mais devem ser imunizados contra a febre amarela. Assinale a
opção que indica o número de doses e o intervalo de tempo recomendado para essa vacina.
a) Uma dose a cada ano.
b) Duas doses a cada 5 anos.
c) Três doses a cada 10 anos.
d) Duas doses a cada 6 anos.
e) Uma dose a cada 10 anos.
COMENTÁRIOS:
A vacina de febre atenuada (FA) está indicada a partir dos 9meses (1ª dose), com
reforço a cada 10anos. Logo, o gabarito é a letra E.

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12 - Vacina Pólio

No Brasil, a vacina que vem sendo utilizada com sucesso desde a década de 60 é a
vacina oral poliomielite (VOP), vacina de vírus atenuados, trivalente, contendo os três tipos
depoliovirus (1, 2 e 3). É epidemiológica e operacionalmentea melhor vacina para gerar
proteção a cada um dos três tipos de vírus da poliomielite e tem sido amplamente utilizada,
viabilizando a erradicação global da doença.
As ações de vacinação desenvolvidas contribuíram para a erradicação da poliomielite no
País, sendo que o último caso ocorreu em 1989.
Conforme definido no plano global de erradicação, uma região precisa estar sem
circulação do vírus da poliomielite por três anos, em vigência de um sistema de vigilância
para paralisias flácidas agudas funcionante, para ser declarada como livre da circulação do
poliovírus.
No entanto, a não ocorrência de pólio no continente americano não é o suficiente, uma
vez que a doença ainda circula em outros países e pode ser reintroduzida na região através de
viajantes infectados em regiões que apresentam bolsões de pessoas não vacinadas, por
exemplo.
A vigilância sensível de paralisias flácidas agudas, através da notificação, investigação e
coleta oportuna de amostras de fezes de todos os casos de paralisias flácidas agudas é
fundamental para a garantia de detecção rápida de um vírus importado e as altas e
homogêneas coberturas vacinais evitam que esses vírus circulem. É por isso que o Brasil e
outros países da região ainda realizam campanhas de vacinação com a vacina oral poliomielite
e priorizam a vigilância de paralisias flácidas agudas.
É inegável o sucesso e a contribuição da utilização da VOP na erradicação
dapoliomielite. A interrupção do seu uso deverá ser cuidadosamente programada e planejada.
Asprincipais estratégias a serem consideradas após a interrupção da VOP, mundialmente, são
uma vigilância ativa e a não interrupção da imunização com a vacina poliomielite inativada
(VIP).
Como países desenvolvidos e em desenvolvimento declararam a intenção de continuar
com a imunização de suas populações, mesmo após a erradicação do poliovírus selvagem, a
VIP deverá ser utilizada nesses países para prevenir a reintrodução do vírus selvagem e o

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ressurgimento da poliomielite.
O Brasil, visando cumprir esta determinação, introduziu, desde agosto de 2012, a vacina
inativada poliomielite (VIP) em esquema sequencial com 2 doses de VIP e 2 doses deVOP.
As doses da VIP visam minimizar o risco, que é raríssimo, de paralisia associada à vacina, e
as da VOP, manter a imunidade populacional (de rebanho) contra o risco potencial de
introdução de poliovírus selvagem através de viajantes oriundos de localidades que ainda
apresentam casos autóctones da poliomielite, por exemplo.
Estudos realizados em todo o mundo permitiram descrever as características da VIP,
como a capacidade para evitar surtos de poliomielite, de modo que muitos países já a
incluíram nos seus calendários de vacinação de forma exclusiva ou com esquema sequencial.
Veja que a tendência é a substituição da vacina oral da poliomielite (VOP) pela vacina
inativada poliomielite (VIP). No Brasil, atualmente as crianças recebem duas doses de cada
(VIP- 1ª dose aos dois meses e 2ª dose aos quatro meses; VOP - 3ª dose aos seis meses e reforço aos
quinze meses), além da vacinação com a VOP anualmente nas campanhas nacionais para
crianças menores de 5 anos.

VIP - 1ª dose aos VOP - 3ª dose aos vacinação com a


Vacinação contra
dois meses e 2ª seis meses e VOP anualmente
poliomielite no
dose aos quatro reforço aos quinze nas campanhas
Brasil
meses meses nacionais.

Neste sentido, o esquema vacinal contra a poliomielite será sequencial (VIP/VOP) de


quatro doses para crianças menores de 1 ano de idade que estiverem iniciando o esquema
vacinal. A VIP deverá ser administrada aos 2 meses (1ª dose) e 4 meses (2ª dose), e a VOP aos
6 meses (3ª dose) e 15 meses (reforço). A preferência para a administração da VIP aos 2 e 4
meses de idade tem a finalidade de evitar o risco, que é raríssimo, de evento adverso pós-
vacinação.

1ª dose - 2 meses (idade mínima –


6 semanas)
VIP
2ª dose - 4 meses (intervalo
Vacinas contra a mínimo – 30 dias)
Poliomielite
3ª dose - 6 meses
VOP
Reforço - 15 meses

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O intervalo entre as doses é de 60 dias, podendo ser de 30 dias, sendo que nos
primeiros6 meses de idade o intervalo mínimo de 30 dias só é recomendado se o indivíduo
estiver sob risco iminente de exposição à circulação viral, como por exemplo, pessoas que se
deslocarão a regiões endêmicas ou em situações de surto da doença.

Notas sobre a vacina inativada poliomielite (VIP):

 A VIP só deve ser administrada em criança de 2 meses a menores de 1 ano de


idade que estiverem iniciando esquema vacinal;
 Se a criança receber VIP aos 2 meses e por algum motivo receber VOP aos 4
meses, o esquema será completado com VOP.
A via de administraçãopreferencial da VIP é a intramuscular, entretanto, a via
subcutânea também pode ser usada, mas em situações especiais (casos de discrasias
sanguíneas).
O local de aplicação preferencial para injeção intramuscular em bebês é o músculo
vasto-lateral da coxa ou região ventroglútea e para crianças maiores o músculo deltóide.
A dose dessa vacina (VIP) é de 0,5mL.
As contraindicaçõesda VIP são as seguintes:
• Qualquer indivíduo portador de alergia grave (anafilaxia) a qualquer componente da
vacina. Como a VIP contém vestígios de estreptomicina, neomicina, e polimixina B,
existe um risco teórico de reações alérgicas em pessoas sensíveis a estes antibióticos;
• Qualquer pessoa que já apresentou quadro de reação alérgica grave a uma vacinação
anterior com VIP;
• Pessoas com quadro clínico de doenças respiratórias superiores leve a moderada, com
ou sem febre, reação local a uma dose prévia da vacina, terapia antimicrobiana atual
e, a fase de convalescença de doença aguda não são contraindicações para a vacinação
com VIP;
• A amamentação não interfere com o sucesso da imunização com a VIP.
A via de administraçãoexclusiva da VOP é a oral, com a dose de duas gotas.

Notas sobre a vacina oral poliomielite (VOP):

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• Indivíduos com cinco anos de idade ou mais:


 Sem comprovação vacinal:administrar 3 doses da VOP, com intervalo de 60 dias entre
elas, mínimo de 30 dias;
 Com esquema incompleto: completar esquema com a VOP;
 Nesta faixa etária não há necessidade de reforço.
• Repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar.
• Esta vacina é contraindicada para crianças imunodeprimidas, contato de pessoa HIV
positivo ou com Aids, bem como que tenham histórico de paralisia flácida associada
à dose anterior da VOP.
A vacina inativada poliomielite (VIP) deverá ser conservada sob refrigeração, à
temperatura de +2°C a +8°C. Não deve ser congelada. Podeser utilizada até 6 horas após
aberta, desde que armazenada entre 2º a 8ºC.
Passemos para resolução de uma questão sobre o tema:
67. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) No que se refere à vacina inativada
poliomielite (VIP) e a vacina oral contra poliomielite (VOP), informe se é verdadeiro (V) ou
falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) A Vacina oral contra poliomielite (VOP) foi retirada do calendário infantil de
imunizações, pois foi substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP).
() Está indicada para a imunização passivacontra a poliomielite causada pelos três sorotipos
(1,2 e 3) a partir dos 4 meses de idade.
( ) O Programa Nacional de Imunizações recomenda que a vacina poliomielite 1, 2 e 3
(inativada) não seja administrada simultaneamente com a vacina de Rotavírus.
( ) A vacina inativada poliomielite não deve ser usada em controle de surtos da doença se a
vacina oral poliomielite estiver disponível.
a) F – F – V – V.
b) V – V – F – F.
c) F – V – F – V.
d) V – V – V – F.
e) F – F – F – V.
COMENTÁRIOS:

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Amigo(a), apesar das inúmeras vantagens, alguns eventos indesejáveis podem ocorrer
associadosao uso da VOP, por conter vírus vivos atenuados, eventos estes raros, como
casos de paralisiaassociada à vacina (VAPP) e o poliovírus derivado da vacina (VPDV).
É por esse motivo que o Ministério da Saúde introduziu, a partir de agosto de 2012, a
vacina inativa poliomielite (VIP) ou (Salk) em esquema sequencial com 2 doses de VIP e 2
doses de VOP.
(VIP- 1ª dose aos dois meses e 2ª dose aos quatro meses; VOP - 3ª dose aos seis meses e
reforço aos quinze meses)
Vejamos agora cada um dos itens da questão:
Item I. A Vacina oral contra poliomielite (VOP) foi retirada do calendário infantil de
imunizações, pois foi substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP). Incorreto.
Houve uma alteração no calendário, mas a VOP foi mantida, conforme explicações acima.
Item II. Está indicada para a imunização passivacontra a poliomielite causada pelos
três sorotipos (1,2 e 3) a partir dos 2meses de idade.
Item III. O Programa Nacional de Imunizações recomenda que a vacina poliomielite
1, 2 e 3 (inativada) não seja administrada simultaneamente com a vacina de Rotavírus.
Falso. A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) pode ser administrada simultaneamente
com qualquer outra vacina recomendada pelo Programa Nacional de Imunizações. Em caso
de administração concomitante, devem ser utilizadas diferentes agulhas e sítios de
administração.
Item IV. A vacina inativada poliomielite (VIP) nãodeve ser usada em controlede
surtosda doença se a vacina oral poliomielite (VOP) estiver disponível. Verdadeiro. O
vírusvacinal (VOP) compete com o vírus selvagem pela ocupação dos sítios de
acoplamento na luz intestinal e assim é eficaz no bloqueio de surtos
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra E.

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13 - Vacina HPV

Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes no câncer de
colo do útero. Essas vacinas, na verdade, previnem contra a infecção por HPV. Mas o real
impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas.
Uma delas é a quadrivalente, ou seja, previne contra quatro tipos de HPV: o 16e 18, presentes
em 70% dos casos de câncer de colo do útero, e o 6 e 11, presentes em 90% dos casos de
verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos de HPV 16 e 18.
O Brasil está disponibilizando a vacina contra o HPV, usada na prevenção de câncer de
colo do útero. A vacina irá proteger meninas de 9 a 13 anos contra quatro variáveis do vírus.
Já em 2014, meninas dos 11 aos 13 anos receberam as duas primeiras doses necessárias à
imunização, a dose inicial e a segunda seis meses depois. A terceira dose deverá ser aplicada
cinco anos após a primeira. Em 2015, será estendida para as adolescentes de 9 a 11 anos. A
vacina será produzida por meio de parceria entre Butantan e Merck
 População-alvo será: meninas de 9 a 13 anos, com esquema vacinal de 3 doses.
 As doses só serão aplicadas com autorização dos pais ou responsáveis.
Atenção! O esquema completo de vacinação é composto de três doses. O
esquema normal da vacina (0, 2 e 6 meses) é 1ª dose, 2ª dose após dois meses e 3ª dose
após seis meses.
No entanto, o Ministério da Saúde está adotando o esquema estendido (0, 6 e 60
meses): 1ª dose, 2ª dose seis meses depois, e 3ª dose após cinco anos da 1ª dose.
Vejam o esquema vacinal proposto pelo Ministério da Saúde:
Esquema vacinal: 3 doses:
1ª dose
2ª dose: 6 meses após a 1ª dose
3ª dose: 60 meses após a 1ª dose
O tipo da vacina é:quadrivalente (subtipos 6, 11, 16 e 18).
Indicações:
 Prevenção contra HPV 16 e 18 (responsável por 70% dos casos de câncer de
colo do útero)
 6 e 11 (verrugas genitais - condiloma acuminado)

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 Confere ainda proteção cruzada contra HPV 31, 33,52 e 58


 Evidências recentes – 56% de redução na prevalência do HPV entre adolescentes
apesar de apenas 35% de cobertura vacinal nos Estados Unidos.
Atenção! Vacina é eficaz em quem ainda não iniciou a vida sexual e, portanto, não teve
contato com o vírus HPV.
A adoção da vacina não substituirá a realização regular do exame de citologia,
Papanicolaou (preventivo). Trata-se de mais uma estratégia possível para o enfrentamento do
problema. Ainda há muitas perguntas sem respostas relativas a essas vacinas.

Vejamos agora duas questões sobre o tema:


68. (MEAC e HUWC UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Em 2014, o Ministério da
Saúde incluiu a vacina contra o HPV no Calendário Nacional de Vacinação e ela será
fornecida gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde. Com relação à vacina do HPV, é
correto afirmar que
a) é de dose única e deve ser administrada em meninos e meninas.
b) são duas doses e deve ser administrada apenas em meninas.
c) é de dose única e deve ser administrada apenas em meninas.
d) são três doses e de devem ser administradas apenas em meninas.
e) são três doses e devem se administradas em meninas e meninos.
COMENTÁRIOS:
O Ministério da Saúde está adotando o esquema estendido (0, 6 e 60 meses): 1ª dose,
2ª dose seis meses depois, e 3ª dose após cinco anos da 1ª dose em meninas.A partir do
exposto, verificamos que o gabarito é a letra D.

69. (HU-UFMS/BSERH/Instituto AOCP/2014)A prevenção do HPV representa potencial


para reduzir a carga de doença cervical e lesões precursoras do câncer de colo de útero. Para
isto, o Ministério da Saúde adotou a vacina
a) pentavalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 16 e 21)
e de alto risco (HPV 56, 28 e 33).
b) quadrivalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 6 e 11)
e de alto risco (HPV 16 e 18).

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c) bivalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 26) e de alto
risco (HPV 33).
d) pentavalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 16 e 18)
e de alto risco (HPV 12, 15 e 23).
e) monovalente que confere proteção contra HPV de alto risco (HPV 16).
COMENTÁRIOS:
O Ministério da Saúde adotou a vacinaquadrivalente contra HPV que confere
proteção contra HPV de baixo risco (HPV 6 e 11) e de alto risco (HPV 16 e 18). Dessa
forma, o gabarito é a letra B.

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14 - Profilaxia contra a Raiva

Aprevenção da Raiva transmitida em áreas urbanas ou rurais, por animais domésticos,


é feita mediante a manutenção de altas coberturas vacinais nesses animais, por meio de
estratégias de rotina e campanhas; controle de foco e bloqueio vacinal; captura e eliminação
de cães de rua; envio de amostras para exame laboratorial, para monitoramento da circulação
viral. A profilaxia da Raivahumana é feita com o uso de vacinas e soro, quando os
indivíduos são expostos ao vírus rábico pela mordedura, lambedura de mucosas ou
arranhadura provocada por animais transmissores da Raiva.
A vacinação antirrábica não tem contraindicação, devendo ser iniciada o mais breve
possível e garantir o completo esquema de vacinação preconizado.

 Manutenção de altas coberturas vacinais nesses animais, por


Prevenção da Raiva meio de estratégias de rotina e campanhas;
transmitida em áreas
 Controle de foco e bloqueio vacinal; captura e eliminação de cães
urbanas ou rurais,
de rua;
por animais
Raiva

domésticos.  Envio de amostras para exame laboratorial, para monitoramento


da circulação viral.
 É feita com o uso de vacinas e soro, quando os indivíduos são
expostos ao vírus rábico pela mordedura, lambedura de mucosas
ou arranhadura provocada por animais transmissores da Raiva.
Profilaxia da Raiva
 A vacina sempre faz parte do esquema de profilaxia;
 A indicação do soro ocorre quando se trata de um acidente de
alto risco para desenvolvimento da doença.

Nobres concurseiros, vejam que os instrumentos disponíveis para prevenção e controle


da raiva humana são a vacina e o soro.
As vacinashumanas(cultivo celular) são maispotentes, seguras e isentas de risco.
São produzidas em cultura de células (diploides humanas, células Vero, células de embrião de
galinha, etc.), com cepas de vírus Pasteur (PV) ou Pittman-Moore (PM) inativados pela
betapropiolactona.
As vias de aplicação são a intramuscular (mais utilizada) e intradérmica (utilizada
em casos específicos).
 Via intramuscular- são apresentadas na dose 0,5ml e 1ml, dependendo do
fabricante (verificar embalagem e/ou lote). A dose indicada pelo fabricante

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NAO DEPENDE da idade ou do peso do paciente. A aplicação intramuscular


deve ser profunda, na região do deltoide ou vasto lateral da coxa. Em crianças
até 2 anos de idade, está indicado o vasto lateral da coxa.
 Via intradérmica -a dose da via intradérmica e de 0,1ml. Deve ser aplicada em
locais de drenagem linfática, geralmente nos braços, na inserção do músculo
deltoide.
Importante! A vacina antirrábica não deve ser aplicada na região glútea.
A vacina contra raivanão tem contraindicação (gravidez, mulheres lactantes, doença
intercorrente ou outros tratamentos), devido à gravidade da doença que apresenta letalidade de
aproximadamente 100%.
As vacinas contra a raivaproduzidas em meios de cultura são seguras. De acordo
com os trabalhos publicados na literatura, causampoucoseventosadversos e, na quase
totalidade dos casos, de pouca gravidade.O soro para uso humano(soro heterólogo) é
uma solução concentrada e purificada de anticorpos, preparada em equídeos imunizados
contra o vírus da raiva.
A dose indicada e de 40UI/kg de peso do paciente. Deve-se infiltrar nas lesões a maior
quantidade possível da dose do soro (vejam que o soro é aplicado diretamente ao redor das lesões
do animal agressor). Quando a lesão for extensa e múltipla, a dose do soro a ser infiltrada, pode
ser diluída, em soro fisiológico, para que todas as lesões sejam infiltradas. Caso a região
anatômica não permita a infiltração de toda a dose, a quantidade restante, a menor possível,
deve ser aplicada por via intramuscular, na região glútea.

No quadro a seguir, encontra-se o esquema para tratamento profilático antirrábico


humano.
Tipo de exposição Condições do animal agressor

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Cão ou gato raivoso


desaparecido ou morto
Cão ou gato sem Cão ou gato clinicamente Animais silvestres5
suspeita de Raiva no suspeito de Raiva no momento (inclusive os domiciliados)
momento da agressão da agressão Animais domésticos de
interesse econômico ou de
produção
• a ar com á ua e sab o; • a ar com á ua e sab o; • a ar com á ua e sab o;
Contato indireto
• N o tratar. • N o tratar; • N o tratar;
Acidentes leves • a ar com á ua e sab o • a ar com á ua e sab o • a ar com á ua e sab o;
• Ferimentossuperficiais, • Observar o • Iniciartratamentoprofilático com • Iniciarimediatamente o
poucoextensos, geralmente animaldurante10 dias após 2doses, uma no dia 0 e outra no dia 3. esquema profilático com
únicos, em tronco e exposição1; • Observar o animal durante 10 dias 5doses de vacina administradas
membros (exceto mãos, • Se o animal permanecer após exposição1; nos dias 0, 3, 7, 14 e 28.
polpas digitais e planta dos sadio no período de • Se a suspeita de Raiva for
pés); podem acontecer em observação, encerrar o caso; descartada após o 10° dia de
decorrência de mordeduras • Se o animalmorrer, observação, suspender o
ou arranhaduras causadas desaparecer ou se tratamentoprofilático e encerrar o
por unha ou dente; tornarraivoso, caso;
• Lambedura de pele com administrar5doses de vacina • Se o animalmorrer, desaparecer
lesõessuperficiais; (dias 0, 3, 7, 14 e 28). ou se tornar raivoso, completar o
esquema até 5doses, aplicar uma
dose entre o 7° e o 10° dias e uma
dose nos dias 14 e 28.
Acidentes graves • a ar com á ua e sab o • a ar com á ua e sab o • a ar com á ua e sab o
• erimentos na cabe a • bser ar o animal durante • niciar o tratamento com soro3 e • niciar imediatamente o
face, pescoço, mão, polpas 10 dias após exposição1,2; doses de vacina nos dias 0, 3, 7, 14 e esquema profilático com soro 3
digitais e/ou planta do pé; • niciar es uema profilático 28; e 5 doses de vacina
• erimentos profundos com 2 doses, uma no dia 0 e • bser ar o animal durante dias administrada nos dias 0, 3, 7, 14
múltiplos ou extensos, em outra no dia 3. após exposição; e 28.
qualquer região do corpo; • Se o animal permanecer • Se a suspeita de ai a for
• ambedura de mucosas; sadio no período de descartada após o 10° dia de
• ambedura de pele onde já observação, encerrar o caso; observação, suspender o esquema
existe lesão grave; • Se o animal morrer profilático e encerrar o caso;
• erimento profundo desaparecer ou se tornar
causado por unha de animal. raivoso, dar continuidade ao
esquema profilático,
administrandoo soro 3,4 e
completando o esquema até 5
doses.
Aplicar uma dose entre o 7° e
o 10° dia e uma dose nos dias
14 e 28.
1 - É necessário orientar o paciente para que ele notifique imediatamente a Unidade de Saúde se o animal morrer, desaparecer
ou se tornar raivoso, uma vez que podem ser necessárias novas intervenções de forma rápida, como a aplicação do soro ou o
prosseguimento do esquema de vacinação.
2 - É preciso avaliar, sempre, os hábitos do cão e gato e os cuidados recebidos. Podem ser dispensados do esquema
profilático as pessoas agredidas pelo cão ou gato que, com certeza, não tem risco de contrair a infecção rábica. Por exemplo,
animais que vivem dentro do domicílio (exclusivamente); não tenham contato com outros animais desconhecidos; que
somente saem à rua acompanhados dos seus donos e que não circulem em área com a presença de morcegos. Em caso de
dúvida, iniciar o esquema de profilaxia indicado. Se o animal for procedente de área de raiva controlada não é necessário
iniciar o esquema profilático. Manter o animal sob observação e só iniciar o esquema profilático indicado (soro+vacina) se o
animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso.
3 - O soro deve ser infiltrado na(s) porta(s) de entrada. Quando não for possível infiltrar toda dose, aplicar o máximo possível
e a quantidade restante, a menor possível, aplicar pela via intramuscular, podendo ser utilizada a região glútea. Sempre
aplicar em local anatômico diferente do que aplicou a vacina. Quando as lesões, forem muito extensas ou múltiplas a dose do
soro a ser infiltrada pode ser diluída, o menos possível, em soro fisiológico para que todas as lesões sejam infiltradas.

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4 - Nos casos em que se conhece só tardiamente a necessidade do uso do soro antirrábico ou quando o mesmo não se
encontra disponível no momento, aplicar a dose de soro recomendada antes da aplicação da 3ª dose da vacina de cultivo
celular. Após esse prazo o soro não é mais necessário.
5 - Nas agressões por morcegosdeve-seindicar a soro-vacinaçãoindependentemente da gravidade da lesão, ou indicar
conduta de reexposição.

Vejamos uma questão sobre o tema:


70. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) A profilaxia pré-exposição deve ser
indicada para pessoas com risco de exposição permanente ao vírus da Raiva, durante
atividades ocupacionais exercidas por profissionais como biólogos e médicos veterinários.
Assim, o esquema pré-exposição e os dias de aplicação nestes casos são:
a) Esquema: 3 doses; Dias de aplicação: 0,7,28.
b) Esquema: 2 doses; Dias de aplicação: 0,3.
c) Esquema: Dose única; Dias de aplicação: 0.
d) Esquema: 5 doses; Dias de aplicação: 0,3,7,14,28.
e) Esquema: 4 doses; Dias de aplicação: 0, 3, 7,14.
COMENTÁRIOS
A questão aborda sobre profilaxia pré-exposição, vamos entendê-la para poder
resolver a questão. Essa profilaxia deve ser indicada para pessoas com risco de exposição
PERMANENTE ao vírus da raiva, durante atividades ocupacionais exercidas por
profissionais como:
 médico veterinário;
 biólogo;
 auxiliares e demais funcionários de laboratório de virologia e anatomopatologia
para raiva;
 estudantes de veterinária, biologia e agrotécnica;
 pessoas que atuam no campo na captura, vacinação, identificação e
classificação de mamíferos passíveis de portarem o vírus, bem como
funcionários de zoológicos;
 pessoas que desenvolvam trabalho no campo (pesquisas, investigações
ecoepidemiológicas) com animais silvestres; e
 espeleólogos, guias ecoturismo, pescadores e outros profissionais que
trabalham em áreas de risco.

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Vejamos como é o esquema pré-exposição para raiva.


Esquema 3 doses
Dias de aplicação 0, 7, 28
Vias de Intramuscular profunda: dose completa. Local: deltoide ou
administração, vasto lateral. NÃO APLICAR NO GLÚTEO.
dose e local de Intradérmica: 0,1 ml, na inserção do músculo deltoide.
aplicação.

Controle A partir do 14º dia após a última dose do esquema.


sorológico Atenção! São considerados satisfatórios os títulos de
anticorpos ≥ U /ml.

O item correto é o A, pois descreve que o esquema pré-exposição é composto por 3


doses, nos dias 0, 7 e 28.

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15 - Introdução da vacina dTpa para gestantes no Calendário


Nacional de Vacinação

Considerando a situação epidemiológica da coqueluche e a necessidade de proteger


contra a doença o binômio mãe-filho, a vacina adsorvida de difteria, tétano e coqueluche
(pertussis acelular) - dTpa, foi introduzida desde de novembro de 2014 no Calendário
Nacional de Vacinação para gestantes e profissionais de saúde que atendam recém-nascidos
nas maternidades e UTIs neonatais, como reforço ou complementação do esquema da vacina
dupla adulto (difteria e tétano).
Esta vacina oferece proteção vacinal indireta nos primeiros meses de vida (passagem de
anticorpos maternos por via transplacentária para o feto) quando a criança ainda não teve a
oportunidade de completar o esquema vacinal.

Indicação da vacina:
A vacina é indicada para gestantes a partir da vigésima sétima semana (27ª) até a
trigésima sexta semana (36ª) de gestação, preferencialmente, podendo ser administrada até 20
dias antes da data provável do parto. A dTpa adulto deve ser administrada a cada gestação
considerando que os anticorpos tem curta duração, portanto, a vacinação na gravidez não
levará a alto nível de anti-corpos protetores em gestações subsequentes. Esta vacina deverá
ser registrada no cartão do pré-natal ou de vacinação do adulto.
Para a proteção do RN, além da indicação da vacina para as gestantes, é de fundamental
importância a vacinação dos profissionais de saúde que atuam em maternidades e em
unidades de internação neonatal (UTI/UCI convencional e UCI Canguru), atendendo recém-
nascidos e crianças menores de um ano.

Especificação técnica:
Caixa com 10 seringas prenchidas monodose de 0,5 mL e 10 agulhas para aplicação
intramuscular.
Esquema recomendado:O esquema recomendado da dTpa adulto é uma dose a cada
gestação;

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A depender da situação vacinal encontrada administrar uma dose da vacina dTpa para
iniciar o esquema, completar ou como dose de reforço.Este esquema deverá ser completada
até 20 dias antes da data provável do parto com a dT.

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15 – Vacina Hepatite A
E indicada para a prevenção da infecção causada pelo vírus da hepatite A. O PNI
recomenda a vacinação de crianças de 12 meses ate menores de 2 anos de idade.
O PNI recomenda uma dose aos 12 meses de idade na rotina de vacinação. Situações
individuaisespecificas podem exigir a adoção de esquema e dosagem diferenciados nos CRIE.
O volume da vacina a ser administrado e de 0,5 mL. A vacina pode ser administrada
simultaneamentecom as demais vacinas dos calendários de vacinação do Ministério da Saúde.
A vacina e administrada por via intramuscular.

Atenção! A vacina contra Hepatite A foi incluída desde o dia


15/07/2014 no Calendário Nacional de Imunização. É indicada para
crianças entre 1 a 2 anos. Dose única, 0,5 ml, IM.

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16 - Disposições Gerais

71. (Instituto Benjamin Constant/AOCP/2013) Assinale a alternativa que apresenta uma


vacina composta por vírus vivos atenuados.
a) BCG.
b) Febre Amarela.
c) DTP.
d) Hepatite B.
e) Haemophilus influenzae do tipo b
COMENTÁRIOS:
As principais vacinas compostas por vírus vivos atenuados7 são as seguintes: tríplice
viral, tetra viral, febre amarela, poliomielite e rotavírus.
Vamos descrever abaixo a composição das principais vacinas do calendário básico do
Programa Nacional de Imunização (PNI).
A vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola (trípliceviral) é uma vacina combinada
que contém os vírusvivos do sarampo, da caxumba e da rubéola, atenuados em cultivo
celular.
A vacina contra o sarampo, caxumba, rubéola e varicela (tetraviral) é uma vacina
combinada que contém os vírusvivos do sarampo, da caxumba, da rubéola e varicela,
atenuados em cultivo celular.
A vacina contra a febreamarela é composta de vírusvivosatenuados da febre amarela,
derivados da linhagem 17 D, cultivados em ovos embrionados de galinha.
A vacinaoralpoliomielite (VOP) contém uma suspensão dos vírus da
poliomieliteatenuados dos tipos I, II e III (cepas Sabin).
A vacinarotavírus G1P1[8] (atenuada) é monovalente, ou seja, a cepa utilizada em sua
composiçãopossui apenas um sorotipo do Rotavirus.

7
As vacinas produzidas contra os vírus podem ser de dois tipos a saber: atenuada ou inativada. A vacina atenuada é aquela
em que o vírus encontra-se vivo, porém sem capacidade de produzir a doença (caxumba, febre amarela, poliomielite,
rubéola, sarampo, tríplice viral, varicela e varíola). Algumas vezes estes vírus podem reverter para a forma selvagem
causando a doença. Estas vacinas são contraindicadas para imunodeprimidos e gestantes. A vacina inativada contém o vírus
inativado por agentes químicos ou físicos, ou subunidades e fragmentos obtidos por engenharia genética. Neste caso nunca
ocorre a reversão para a forma selvagem (gripe, hepatites A e B, poliomielite injetável e raiva). Estas vacinas podem ser
indicadas para os imunodeprimidos.

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A vacinainativadapoliomielite (VIP) é constituída por cepasinativadas (mortas) dos


três tipos (1, 2 e 3) de poliovírus e produz anticorpos contra todos eles.
A vacinaBCG é preparada com bacilosvivos (bactérias), a partir de cepas do
Mycobacterium bovis, atenuadas com glutamato de sódio.
A vacinahepatiteB (recombinante) contem o antígeno recombinante de superfície
(rHBsAg) que é purificado por vários métodos físico-químicos, adsorvido por hidróxido de
alumínio, tendo o timerosal como conservante. A composição varia conforme o laboratório
produtor.
A vacinapentavalente é uma associação dos toxóidesdiftérico e tetânico com a
Bordetellapertussis(bactérias) inativada, oligossacarídeos Hib e antígeno de superfície da
hepatite B.
A vacina adsorvida difteria e tétano adulto (dT) é constituída pelos toxóidesdiftérico e
tetânico, sendo que o componente diftérico apresenta-se em menor concentração que na
vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis e na vacina adsorvida difteria e tétano infantil.
A vacinaconjugadameningococo do grupoC é apresentada sob a forma isolada ou
combinada com o meningococo do grupoA (bactéria). Neste caso, contêm 50mcg do
polissacarídeo capsular purificado correspondente a cada sorogrupo.
Por eliminação, o gabarito da questão é a letra B.

72. (HU-UFMA/EBSERH/IBFC/2013) Mariana tem um filho de 1 ano, 2 meses e 2 dias e


apresenta esquema de vacinação completa até os 9 meses de idade. Hoje ela comparece à
unidade básica de saúde para completar esquema de vacinação. Segundo o calendário
nacional de vacinação, assinale a alternativa que contemple os imunobiológicos indicados
para este caso.
a) Apenas 1ª dose de Sarampo, Caxumba e Rubéola (SRC).
b) Apenas reforço Pneumo 10 e 1ª dose de Sarampo, Caxumba e Rubéola (SRC).
c)Apenas 1º reforço da pentavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenzae,
Hepatite B) e reforço da Vacina inativada poliomielite (VIP).
d) Apenas 1º reforço da DTP (Difteria, Tétano, Coqueluche) e reforço da Vacina Inativada
poliomielite (VIP).
e) Apenas reforço Pneumo 10.
COMENTÁRIOS:

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Para melhor entendimento da questão vejamos, na tabela abaixo, o cronograma do


Calendário Nacional de Imunização.

Vejamos abaixo um resumo esquemático sobre Imunização:


Tabela Resumo - Imunização
VACINA CALENDÁRIO DOSE VIA OBSERVAÇÕES
> 2 kg; > 1 mês p/ prematuros; ausência da cicatriz é
Dose ao nascer até
BCG 0,1 ml ID indicada a revacinação 6 meses após a 1ªdose, podendo
completar 5 anos
ser realizada apenas uma vez;
0,5 mlaté os 19 · Para indivíduos de 5 a 49 anos:
anos e 1mla Sem comprovação vacinal: administrar 3 doses da
partir de 20 vacina hepatite B comintervalo de 30 dias entre a
anos. primeira e a segunda doses e de 6 meses entre
aprimeira e a terceira doses (0, 1 e 6).
Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar
Dose ao nascer o esquema, apenas completá-lo.
Hepatite B IM
· Para gestantes em qualquer faixa etária e idade
gestacional: administrar 3 doses davacina hepatite B,
considerando o histórico de vacinação anterior.
· Para indivíduos integrantes dos grupos vulneráveis,
independe da faixa etária oucomprovação da condição
de vulnerabilidade: administrar 3 doses. Considerar a
história vacinal anterior.
1 dose de 0,5ml. IM, no vasto A vacina combinada é apresentada em frasco ou
lateral da ampola contendo 1 dose de 0,5ml.
Aos2, 4 e 6 meses de
coxa, em Os dois reforços necessários serão realizados com a
Penta Idade administrar aos 2,
crianças < de
4 e 6 meses de idade. vacina DTP (difteria, tétano e pertussis). O primeiro
2 anos e na
região reforço aos de 15 meses de e o segundo reforço aos 4

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Tabela Resumo - Imunização


VACINA CALENDÁRIO DOSE VIA OBSERVAÇÕES
deltóide nas anos.
crianças A idade máxima para aplicação da DTP é de 6 anos
acima de 2 11meses e 29 dias.
anos8.

O reforço pode ser administrado em qualquer idade (até


os seis anos, onze meses e 29 dias), observando-se um
intervalo mínimo de seis meses após a última dose da
DTP Reforço da pentavalente
vacinação básica;
(difteria, aos 15 meses e aos 4 Idem da
0,5mL. Se o esquema básico não for iniciado ou completado até
tétano e anos. pentavalente
pertussis) a completar 7 anos, as doses necessárias serão aplicadas
com a vacina adsorvida difteria e tétano adulto (DT) em
lugar da DTP;

VIP-VOP: administrar 1ª VOP


e 2ª doses com VIP aos 2 ≥ 5 anos
e 4 meses, 3ª dose aos 6 - Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses
da VOP;
meses com a VOP e os
- Com esquema incompleto: completar esquema com a
reforços aos 15 meses e VIP VOP;
04 anos com VOP VIP (IM);
VIP/VOP (0,5 ml); VOP - Nesta faixa etária não há necessidade de reforço.
VOP (VO)
(2 gts) · Repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou
vomitar.
· Esta vacina é contraindicada para crianças
imunodeprimidas, contato de pessoa HIVpositivo ou
com Aids, bem como que tenham histórico de paralisia
flácida associada à dose anterior da VOP.
1,5mL. exclusivame Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a
Rotavírus 2 doses (2 e 4 meses) nte por via vacinação não repetir a dose.
Humano
oral
3 doses aos 2, 4 e 6 Crianças entre 12 e 23 meses de idade sem
Pneumocóci meses de idade. Fazer comprovação vacinal, administrar dose única.
ca 10 um reforço 0,5 ml IM
valente preferencialmente aos 12
meses.
2 doses aos 3 e 5 meses Para crianças entre 12 e 23 meses de idade sem
de idade,. Fazer um comprovação vacinal, deve-se administrar dose única.
Meningocóc IM
reforço 0,5 ml
ica C
preferencialmente aos 15
meses.
Aos viajantes para as áreas com recomendação,
administrar a vacina 10 dias antes da data da viagem.
Aos9 meses de idade. Contraindicada para gestantes e deve ser adiada em
Febre Durante surtos, antecipar mulheres que estão amamentando até o 6º mês de vida
0,5 ml SC
Amarela a idade para 6 meses. da criança.
Reforço a cada10 anos. Para pessoas a partir de 60 anos depende da avaliação
do risco da doença e benefício da vacina.

8
A pentavalente pode, ainda, ser administrada na região ventro-glútea, por estar livre de estruturas anatômicas
importantes (não apresenta vasos sanguíneos ou nervos significativos), sendo indicada para qualquer faixa etária.

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Tabela Resumo - Imunização


VACINA CALENDÁRIO DOSE VIA OBSERVAÇÕES
Crianças entre 1 a 2 Dose única
Hepatite A9 0,5 ml IM
anos.
De 1 a 19 anos todo indivíduo deve ter o esquema de 2
Aos12 meses e a segunda doses. Indivíduos de 20 a 49 anos de idade que não
Tríplice dose aos 15 meses de apresentarem comprovação vacinal administrar 1 dose.
0,5 ml SC
Viral (SCR) idade com a vacina tetra
É contra indicada para gestantes.
viral.

Os vacinados anteriormente com 3 doses das vacinas


DTP, DT, dTpa, penta ou dT, administrar reforço, a
Indivíduo sem vacinação
cada 10 anos.
anteriormente ou sem
Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a
Duplatipo comprovação de três
0,5 ml IM dose de reforço se a última dose foi administrada há
adulto - dT: doses da vacina, seguir o
mais de 5 anos. Nesse caso, deve ser administrada
esquema de três doses (0,
preferencialmente 20 dias antes da data provável do
2 e 4 meses).
parto.

Influenza Revacinação anual.


1 dose nos indivíduos Administrar apenas 1 dose adicional após 5 anos.
com 60 anos e mais que Esta vacina é oferecida por ocasião da Campanha
Pneumocóci vivem em instituições Nacional de Vacinação contra a Influenza.
ca 23 fechadas, tais como 0,5 ml IM ou SC
valente asilos, hospitais, casas de
repouso.

De acordo com o caso hipotético apresentado na questão, o filho da Mariana (com


esquema vacinal completo até os 9 meses) recebeu as seguintes vacinas: BCG (dose única);
Hepetite b (dose ao nascer); pentavalente - Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus
influenzae, Hepatite B (3 doses);VIP e VOP (2 dose da VIP e 1 dose da VOP); pneumo10 (3
doses); Rotavírus (2 doses); Meningo C (2 doses), Febre amarela (dose inicial).
Como o filho de Marina tem 14 meses e 2 dias, necessita dos seguintes
imunobiológicos: pneumo10 (reforço); e tríplice viral -Sarampo, Caxumba e Rubéola(1ª
dose).
A partir do exposto, constatamos que o gabarito é a letra B.

9
O Ministério da Saúde anunciou em 29 de julho, a introdução da vacina contra hepatite A no Calendário Nacional de
Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).As doses são direcionadas às crianças de 12 a 23 meses e já foram distribuídas
para postos de saúde de todo o País. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 95% do público-alvo, cerca de três milhões
de crianças.Com isso, o Brasil passa a oferecer, gratuitamente, 14 vacinas de rotina, garantindo todas as vacinas
recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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73.(MEAC e HUWC UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Uma criança de quatro meses


de idade deve ser vacinada com
a) vacina pentavalente, pneumocócica10, poliomielite e rotavírus.
b) vacina meningocócica, pneumocócica10 e rotavírus.
c) vacina pentavalente, pneumocócica10, poliomielite e meningocócica.
d) vacina pentavalente, meningocócica, poliomielite e rotavírus.
e) vacina meningocócica, pneumocócica10, poliomielite e rotavírus.
COMENTÁRIOS:
Essa questão é clássica em concurso. Vamos visualizar na tabela abaixo o calendário
nacional de imunização atualizado.

A partir da análise do quadro acima, a alternativa que descreve corretamente os


imunobiológicos os quais devem ser administrados aos 4 meses é a letra A. As demais
assertivas estão incorretas por elencarem a Meningocócica C, que é administrada no 3, 5 e 15
mês.
74. (HU-UFPE/EBSERH/IDECAN2014)Fazem parte do calendário básico de vacinação de
pessoas com 60 anos ou mais, de acordo com o Programa Nacionalde Imunização, as
seguintes vacinas, EXCETO:
A) Hepatite B
B) Febre amarela

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C) Pneumocócica.
D) Meningocócica.
E) Influenza sazonal.
COMENTÁRIOS:
A condição vacinal do idoso deve ser verificada e algumas vacinas devem ser realizadas,
a exemplo das vacinas influenza, pneumocócica 23-valente e a difteria e tétano (dT).
A vacina influenza é administrada anualmente durante a Campanha Nacional de
Vacinação contra a Influenza.
A vacina contra difteria e tétano (dT) deve ser administrada a cada 10 anos como
reforço da tetravalente/pentavalente e DTP, quando o esquema dessas vacinas estiver em dia.
Deve ser administrada uma dose da vacinapneumocócica 23-valente (polissacarídica),
durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, nos indivíduos de 60 anos e
mais não vacinados que vivem acamados e ou em instituiçõesfechadas como, casas geriátricas,
hospitais, unidades de acolhimento/asilos, casas de repouso. Ademais, deve ser administrada
uma doseadicional da vacina pneumocócica 23-valente 5 anos após a dose inicial, uma única
vez.
Acerca da questão, notamos que a vacina meningocócica só é administrada em crianças.
Em regra, a vacina contra a Hepatite B é administrada em pessoas até 49 anos. Podendo ser
feita em qualquer idade em grupos vulneráveis.
A questão foi acertadamente anulada, pois apenas as vacinas contra a influenza, difteria
e tétano (dT) e a pneumocócica 23-valente fazem parte do calendário nacional da pessoa
idosa.

75. (HU-UFMS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Sobre o Programa Nacional de


Imunização, é correto afirmar que
a) a vacina DT protege contra o tétano e é indicada para adultos.
b) a vacina BCG protege contra o tétano em crianças.
c) a vacina antipoliomielite não é mais administrada porque a poliomielite foi erradicada do
Brasil.
d) a vacina contra febre amarela é administrada exclusivamente em epidemias.

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e) a vacina pentavalente deve ser administrada ainda na maternidade no momento do


nascimento.
COMENTÁRIOS:
Vejamos cada item da questão:
Item A. Incorreto. A vacina DT protege contra difteria e tétano e é indicada
para adultos.
Item B. Incorreto. A vacina BCG protege contra as formas graves de tuberculoseem
crianças.
Item C. Incorreto. A vacina antipoliomielite é administrada mesmo depois de ter sido
erradicada a poliomielite do Brasil.
Item D. Incorreto. A vacina contra febre amarela não é administrada exclusivamente
em epidemias.
Item E. Incorreto. A vacina pentavalente não deve ser administrada ainda
na maternidade no momento do nascimento.
Meus amigos, a banca havia considerado como gabarito da questão a letra A. No
entanto, após recurso deferido, a questão foi anulada, pois a DT protege contra difteria e
tétano e não apenas contra o tétano como consta na alternativa.

76.(HU-UFGD/EBSERH/Instituto AOCP/2014) NÃO se recomenda a vacinação de


crianças imunodeprimidas (com deficiência imunológica congênita ou adquirida) com qual
das vacinas citadas a seguir?
a) Hepatite B.
b) Tríplice Bacteriana.
c) Meningocócica C.
d) Vacina Oral contra Poliomielite (VOP).
e) Pneumocócica -10 valente.
COMENTÁRIOS:
No Brasil, a vacina que vem sendo utilizada com sucesso desde a década de 60 é a
vacina oral poliomielite (VOP), vacina de vírus atenuados, trivalente, contendo os três tipos de
poliovírus (1, 2 e 3). É epidemiológica e operacionalmente a melhor vacina para gerar
proteção a cada um dos três tipos de vírus da poliomielite e tem sido amplamente utilizada,
viabilizando a erradicação global da doença.

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A via de administraçãoexclusiva da VOP é a oral, com a dose de duas gotas.

Notas sobre a vacina oral poliomielite (VOP):


• Indivíduos com cinco anos de idade ou mais:
 Sem comprovação vacinal: administrar 3 doses da VOP,
com intervalo de 60 dias entre elas, mínimo de 30 dias;
 Com esquema incompleto: completar esquema com a VOP;
 Nesta faixa etária não há necessidade de reforço.
• Repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar.
• Esta vacina é contraindicada para crianças imunodeprimidas, contato de
pessoa HIV positivo ou com Aids, bem como que tenham histórico de paralisia
flácida associada à dose anterior da VOP.
Dessa forma, o gabarito é a letra D.

77.(HU-UFGD/EBSERH/Instituto AOCP/2014)Preencha as lacunas e assinale a


alternativa correta.
“Não se recomenda a aplicação simultânea das vacinas de ________________
e ____________________, exceto em situação de risco epidemiológico”.
a) Rotavírus / Vacina Inativa Poliomielite (VIP)
b) Pentavalente / Vacina Inativa Poliomielite (VIP)
c) Febre Amarela / Tríplice Viral
d) Pneumocócica / Valente e Pentavalente
e) BCG / Hepatite B
COMENTÁRIOS:
A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas em
diferentes locais ou vias de administração. Todas as vacinas dos calendários de vacinação, de
um modo geral, podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na
resposta imunológica. A administração simultânea também não aumenta a possibilidade de
reações adversas locais ou sistêmicas.
Nessas situações, as vacinas devem ser administradas em locais diferentes do corpo da
pessoa a ser vacinada.

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Como exceçãotem-se a administração simultâneadas vacinas da febre amarela e a


tríplice viral, pois, segundo estudos recentes, essa simultaneidade reduz a resposta
imunológica para a tríplice viral.
Portanto, gabarito letra C.

78.(HUPES-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Considerando a Política Nacional de


Imunização, no que se refere à rotina da vacinação de crianças, adolescentes, adultos e idosos,
assinale a alternativa correta.
a) A vacina de BCG deve ser aplicada em três doses, com reforço após 15-18 meses.
b) A primeira dose da hepatite B deve ser aplicada após as primeiras 72 horas de vida.
c) A Influenza (vacina da gripe) deve respeitar a sazonalidade da doença e ser administrada a
partir de seis meses de idade.
d) A febre amarela deve ser aplicada em residentes ou viajantes para áreas com recomendação
da vacina, com reforço a cada cinco anos.
e) No caso da vacinação tríplice bacteriana (sarampo, caxumba e rubéola), a criança é
considerada protegida se tiver tomado duas doses da vacina após um ano de idade.
COMENTÁRIOS:
Vejamos cada item da questão:
Item A. Incorreto. A vacina de BCG deve ser aplicada em uma dose.
O esquema de vacinação com a BCG corresponde a uma dose, a partir do nascimento.

 Na ausência da cicatriz é indicada a revacinaçãoseismesesapós a primeiradose


(intervalo mínimo);
 A revacinação, no entanto, só pode ser feitaatéumavez, já que a ausência de cicatriz
não significa necessariamente que a pessoa não está imunizada;
 A realização do teste tuberculínico é dispensável, antes ou depois da administração da
vacina BCG, inclusive para os contatos de pacientes de hanseníase.
O volume de cada dose corresponde a 0,1 ml, rigorosamente, para evitar complicações.
Item B. Incorreto. A primeira dose da hepatite B deve ser aplicada preferencialmente
nas primeiras 12 horas de vida.

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Item C. Correto. A Influenza (vacina da gripe) deve respeitar a sazonalidade da doença


e ser administrada a partir de seis meses de idade.
Item D. Incorreto. A febre amarela deve ser aplicada em residentes ou viajantes para
áreas com recomendação da vacina, com reforço a cada dez anos.
Item E. Incorreto. No caso da vacinação tríplice viral(sarampo, caxumba e rubéola), a
criança é considerada protegida se tiver tomado duas doses da vacina após um ano de idade.
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra C.

Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST

1 - Sífilis
A Sífilisé uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Podem se
manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período
em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por
isso, dá a falsa impressão de cura da doença.
Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis,
principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto
e/ou morte ao nascer.

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A sífilis pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha
com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o
bebê durante a gestação ou o parto. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o
correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de
prevenir-se contra a sífilis.
Os primeiros sintomasda doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas
virilhas (ínguas), que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém
infectado. Asferidase as ínguasnãodoem, nãocoçam, nãoardeme nãoapresentam pus.
Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz. Mas a pessoa
continua doente e a doença se desenvolve. Ao alcançar um certo estágio, podem surgir
manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos.
Após algum tempo, que varia de pessoa para pessoa, as manchas também desaparecem,
dando a ideia de melhora. A doença pode ficar estacionada por meses ou anos, até o momento
em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas
cardíacos, podendo, inclusive, levar à morte.
O VDRL(Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasm Reagin) são
examesqualitativos e quantitativos, sendo utilizados para o diagnóstico e o
seguimentopós-terapêutico da sífilis.
O VDRLdeve ser solicitado para todas as gestantes no mínimo duas vezes no pré-natal
(na primeira consulta e no terceiro trimestre) e na internação para o parto, abortamento ou
qualquer outra intercorrência durante a gestação. Todos os portadores de DST ou pessoas que
se expuseram a risco de adquirir uma DST e para qualquer pessoa sempre que se suspeitar do
diagnóstico de sífilis, em qualquer uma de suas fases, deve se solicitar o teste.
O VDRL tende a tornar-se reativo a partir da segunda semana do aparecimento do cancro
(sífilis primária), ou em torno de 50 dias do contágio, e sofre uma elevação ao longo do
tempo; via de regra, a titulação está mais elevada na fase secundária da doença.

Passemos para a resolução de algumas questões sobre o tema:

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79. (HUPES-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Quanto às doenças sexualmente transmissíveis, é


correto afirmar que aquela transmitida pelo Treponema pallidum é a(o)
a) gonorreia.
b) HPV.
c) herpes.
d) sífilis.
e) candidíase.
COMENTÁRIOS:
Vejamos abaixo a relação das DST com os micro-organismos:
Item A. Gonorreia transmitida pela Neisseria gonorrhoeae.
Item B. HPV transmitido pelo Papilomavírus humano (HPV).
Item C. Herpes transmitida pelo Herpesvirus hominus tipo 1.
Item D. Sífilis transmitida pelo Treponema pallidum.
Item E. Candidíase transmitida pela Candida albicans.
Dessa forma, o gabarito é a letra D.

80. (HUJM-UFMT/EBSERH/Instituto AOCP/2014)Assinale a alternativa que apresenta uma


Doença Sexualmente Transmissível que pode causar Úlcera genital.
a) Condiloma.
b) Candidíase.
c) Clamídia.
d) Sífilis.
e) Gonorreia.
COMENTÁRIOS:
Vamos fazer uma breve descrição das doenças descritas na questão para melhor
entendimento do tema.
Item A. O Condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de
galo,figueira ou cavalo de crista, é uma DST causada pelo Papilomavírus humano (HPV). A
infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais
comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns
surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões também podem aparecer na

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boca e na garganta. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem
apresentar sintomas.
Item B. A Candidíase é a infecção endógena da vulva e da vagina, causada por um fungo
comensal que habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva. A forma mais comum de candidíase
oral é a pseudomembranosa, caracterizada por placas brancas removíveis na mucosa oral (aftas).
Outra apresentação clínica é a forma atrófica, que se apresenta como placas vermelhas, lisas, sobre
o palato duro ou mole.
Item C. A Clamídia é a doença sexualmente transmissível (DST) de maior prevalência
no mundo. Ela é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que pode infectar homens e
mulheres e ser transmitida da mãe para o feto na passagem pelo canal do parto. A infecção atinge
especialmente a uretra e órgãos genitais, mas pode acometer a região anal, a faringe e ser
responsável por doenças pulmonares. A infecção pode ser assintomática. Quando os sintomas
aparecem, são parecidos nos dois sexos: dor ou ardor ao urinar, aumento do número de micções,
presença de secreção fluida. As mulheres podem apresentar, ainda, perda de sangue nos intervalos
do período menstrual e dor no baixo ventre.
Item D. A Sífilisé uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum.
Podem se manifestar em três estágios:
- Sífilis primária ou cancro duro, classicamente, caracteriza-se pela presença de lesão erosada
ou ulcerada, geralmente única, pouco dolorosa, com base endurecida, fundo liso, brilhante e pouca
secreção serosa.
- Sífilis secundária, geralmente caracteriza-se pela presença de lesões cutâneo-mucosas, de 6 a 8
semanas após o aparecimento do cancro duro.
- Sífilis latente (recente e tardia) é a forma da sífilis adquirida na qual não se observam sinais e
sintomas clínicos e, portanto, tem o seu diagnóstico feito apenas por meio de testes sorológicos.
- Sífilis terciária os sinais e sintomas geralmente aparecem de 3 a 12 anos ou mais após o início
da infecção, principalmente por lesões cutâneo-mucosas (tubérculos ou gomas); neurológicas
(tabes dorsalis, demência, goma cerebral); cardiovasculares (aneurisma aórtico) e osteo-articulares
(gomas, artropatia de Charcot).
Item E. Gonorreia é infecção causada por bactérias que podem atingir os órgãos genitais
masculinos e femininos. Pode infectar o pênis, o colo do útero, o reto (canal anal), a garganta e os
olhos. Quando não tratada, essa doença pode causar infertilidade (dificuldade para ter filhos), dor

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durante as relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros danos à saúde. Nas mulheres, pode
haver dor ao urinar ou no baixo ventre (pé da barriga), aumento de corrimento, sangramento fora
da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual. Entretanto, é muito
comum estar doente e não ter sintoma algum. Por isso, é recomendável procurar um serviço de
saúde periodicamente, em especial se houve sexo sem camisinha. Nos homens, normalmente há
uma sensação de ardor e esquentamento ao urinar, podendo causar corrimento ou pus, além de dor
nos testículos. É possível que não haja sintomas e o homem transmita a doença sem saber.
Por conseguinte, concluímos que o gabarito da questão é a letra D.

81. (HUPAA-UFAL/EBSERH/IDECAN/2014)Os testes antitreponêmicos são aplicados para


efetuar levantamentos epidemiológicos ou diagnósticos contra
A) sífilis.
B) gonorreia.
C) candidíase.
D) donovanose.
E) tricomoníase.
COMENTÁRIOS:

Para o diagnóstico laboratorial da sífilis pode-se utilizar os testes treponêmicos e os não


treponêmicos.
Testes treponêmicos são testes que empregam como antígeno Treponema pallidum, e
detectam anticorpos antitreponêmicos. Esses testes são feitos apenas qualitativamente.
Testes não treponêmicos são testes que detectam anticorpos não treponêmicos,
anteriormente chamados de anticardiolipínicos, reaginícos ou lipoídicos G .
Esses anticorpos não são específicos para Treponema pallidum, porém estão presentes na sífilis.
Os testes não treponêmicos podem ser:
 Qualitativos: rotineiramente são utilizados como testes de triagempara determinar se uma
amostra é reagente ou não.
 Quantitativos: são utilizados para determinar o título dos anticorpospresentes nas amostras
que tiveram resultado reagente no testequalitativo e também para o monitoramento da
resposta aotratamento.

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Nesses termos, concluímos que o gabarito da questão é a letra A.

2 - Herpes
A Herpes genital é uma doença causada por um vírus que, apesar de não ter cura, tem
tratamento. Seus sintomas são geralmente pequenas bolhas agrupadas que se rompem e se
transformam em feridas. Depois que a pessoa teve contato com o vírus, os sintomas podem
reaparecer dependendo de fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, exposição

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ao sol, traumatismo, uso prolongado de antibióticos e menstruação. Em homens e mulheres,


os sintomas geralmente aparecem na região genital (pênis, ânus, vagina, colo do útero).
Essa doença é caracterizada pelo surgimento de pequenas bolhas na região genital, que
se rompem formando feridas e desaparecem espontaneamente. Antes do surgimento das
bolhas, pode haver sintomas como formigamento, ardor e coceira no local, além de febre e
mal-estar. As bolhas se localizam principalmente na parte externa da vagina e na ponta do
pênis. Após algum tempo, porém, o herpes pode reaparecer no mesmo local, com os mesmos
sintomas.
A Herpes Simples é uma virose transmitida, predominantemente, pelo contato sexual
(inclusive oro-genital). A transmissão pode se dar, também, pelo contato direto com lesões ou
objetos contaminados. Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões vesiculosasque, em
poucos dias, transformam-se em pequenas ulceras, precedidas de sintomas de ardência,
prurido e dor.
O vírus do Herpes Simples é comumente associado a lesões de membranas mucosas e
pele, ao redor da cavidade oral (herpes orolabial) e da genitália (herpes anogenital).
Determina quadros variáveis benignos ou graves. Há dois tipos de vírus: o tipo 1, responsável
por infecções na face e tronco, e o tipo 2, relacionado às infecções na genitália e de
transmissão geralmente sexual. Ambos os vírus podem infectar qualquer área da pele ou das
mucosas.
Vejamos uma questão sobre o tema:

82. (HU-UFS/EBSERH/ Instituto AOCP/2014)Herpes é uma doença que, apesar de não ter
cura, tem tratamento. Seus sintomas são geralmente pequenas bolhas agrupadas que se rompem
e se transformam em feridas. Sobre esta doença, é correto afirmar que
a) depois que a pessoa teve contato com esta bactéria, ela está imune à doença, exceto se
reaparecer fatores como estresse e cansaço.
b) o herpes genital é transmitido por meio de contaminação sanguínea durante uma transfusão de
sangue ou uso de drogas injetáveis.
c) por ser muito contagiosa, a primeira orientação dada a quem tem herpes é uma maior atenção
aos cuidados de higiene: lavar bem as mãos, evitar contato direto das bolhas e feridas com outras
pessoas.

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d) em mulheres, durante o parto, o bebê está imune, mesmo que a gestante apresente lesões por
herpes.
e) as bolhas se localizam principalmente na parte externa dos membros inferiores e superiores.
Após algum tempo, a herpes pode reaparecer no mesmo local, com os mesmos sintomas.
COMENTÁRIOS:
Vamos detalhar cada item para melhor entendimento do tema:
Item A. Incorreto. Depois que a pessoa teve contato com o vírus, os sintomaspodem
reaparecerdependendo de fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, exposição ao
sol, traumatismo, uso prolongado de antibióticos e menstruação.
Item B. Incorreto. O herpes genitalnão é transmitido por meio de contaminação sanguínea
durante uma transfusão de sangue ou uso de drogas injetáveis.
Item C. Correto. Por ser muito contagiosa, a primeira orientação dada a quem tem herpes é
uma maior atenção aos cuidados de higiene: lavar bem as mãos, evitar contato direto das bolhas e
feridas com outras pessoas.
Item D. Incorreto. Em mulheres, durante o parto, o bebênão está imune, mesmo que a
gestante apresente lesões por herpes.
Item E. Incorreto. As bolhas se localizam principalmente naregião genital (pênis, ânus,
vagina, colo do útero). Após algum tempo, a herpes pode reaparecer no mesmo local, com os
mesmos sintomas.
Dessa forma, o gabarito é a letra C.

3 - Condiloma Acuminado
O Condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de
galo, figueira ou cavalo de crista, é uma DST causada pelo Papilomavírus humano (HPV).
Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer,
principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito
comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o
Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feita de rotina por
todas as mulheres.

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Não se conhece o tempo em que o HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os
fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por esse motivo, é recomendável
procurar serviços de saúde para consultas periodicamente.
A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem,
é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais
comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões também podem
aparecer na boca e na garganta. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo
vírus sem apresentar sintomas.
A principal forma de transmissão desse vírus é pela via sexual. Para ocorrer o
contágio, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas. Mas, quando a verruga é visível,
o risco de transmissão é muito maior.
O Brasil disponibilizará a vacina contra o HPV, usada na prevenção de câncer de colo
do útero. A vacina irá proteger meninas de 9 a 13 anos contra quatro variáveis do vírus. Já
em 2014, meninas dos 11 aos 13 anos receberão as duas primeiras doses necessárias à
imunização, a dose inicial e a segunda seis meses depois. A terceira dose deverá ser aplicada
cinco anos após a primeira. Em 2015, será estendida para as adolescentes de 9 a 11 anos.

Vejamos uma questão a respeito do conteúdo:

83. (HU-UFS/EBSERH/ Instituto AOCP/2014)O condiloma acuminado, conhecido também


como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma DST causada pelo
Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles
podendo causar
a) câncer, principalmente no colo do útero e do ânus.
b) câncer, principalmente no pulmão e esôfago.
c) câncer, principalmente no intestino e ânus.
d) câncer, principalmente no colo do útero e de mama.
e) câncer, principalmente na pele e ânus.
COMENTÁRIOS:

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O Condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de


galo, figueira ou cavalo de crista, é uma DST causada pelo Papilomavírus humano (HPV).
Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer,
principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito
comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o
Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feita de rotina por
todas as mulheres.
A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra A.

4 - Disposições Gerais

84.(HUCAM-UFES/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Em relação aos níveis de atendimento


para prestar atendimento a portadores de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), temos
3 níveis de complexidade, sendo: (nível 1) – que requer uma equipe mínima composta de: um
médico clínico, um/a enfermeiro/a e um auxiliar de enfermagem e/ou um outro profissional de
nível técnico vinculado à assistência e, pelo menos, um profissional administrativo. O nível
intermediário de atenção (nível 2) inclui o atendimento ginecológico e/ou uma ou mais
especialidades clínicas, além de enfermeiros e/ou psicólogos e/ ou assistentes sociais, sem
acessso imediato a recursos laboratoriais para diagnóstico de DST. Finalmente, os serviços de

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maior complexidade (nível 3), geralmente ambulatórios especializados, devem ser equipados
com recursos laboratoriais e constituir-se na referência técnica do sistema de atenção para
diagnóstico etiológico das DST. Relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência
correta.
Nível 1 – Básico.
Nível 2 – Intermediário.
Nível 3 –Maior complexidade (centro de referência).
( ) Realizar todas as atividades do nível elementar, além do diagnóstico e tratamento clínico-
epidemiológico, dentro da competência das especialidades disponíveis.
( ) Realizar treinamentos em abordagem sindrômica para Unidades de nível intermediário e de
abordagem etiológica para as que tenham recursos laboratoriais próprios.
( ) Notificar os(as) parceiros(as) das pessoas com síndromes genitais para investigação e/ou
tratamento epidemiológico.
( ) Realizar procedimentos cirúrgicos ambulatoriais.
( ) Realizar diagnóstico etiológico das DST, vigilância de resistência microbiana aos fármacos
da abordagem sindrômica.
a) 3 – 2 – 1 – 1 – 2.
b) 2 – 3 – 2 – 1 – 3.
c) 1 – 2 – 3 – 2 – 2.
d) 1 – 3 – 1 – 2 – 3.
e) 1 – 3 – 2 – 2 – 3.

COMENTÁRIOS:
Vejamos as atividades referentes a cada nível de atendimento:
Atividades do Nível 1 - Básico:
- Realizar consulta médica emergencial das úlceras genitais, dos corrimentos genitais
masculinos e femininos e das verrugas ano-genitais externas, utilizando a abordagem
sindrômica, conforme normas estabelecidas pelos fluxogramas propostos do Programa
Nacional e Estadual de DST/AIDS.
- Realizar o aconselhamento incorporado na consulta médica.
- Realizar coleta de sangue e/ou solicitação de exames para Sífilis, Hepatite B e HIV,
nos casos de úlceras, corrimentos e verrugas genitais.
- Realizar tratamento de sífilis.

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- Notificar a síndrome genital, sífilis na gestação, sífilis congênita e HIV na


gestante/criança exposta.
- Notificar os(as) parceiros(as) das pessoas com síndromes genitais para investigação
e/ou tratamento epidemiológico.
- Referir os casos suspeitos de DST com manifestações cutâneas extragenitais para
unidades que disponham de dermatologista.
- Referir os casos de DST complicadas para unidades que disponham de especialistas e
recursos laboratoriais.
- Referir os casos de DST não resolvidos pelo tratamento sindrômico para unidades
que tenham laboratório.
- Referir os casos de dor pélvica com sangramento ou quadros mais graves para
unidades com ginecologista.

Atividades do Nível 2 - Intermediário:


- Realizar todas as atividades do nível elementar, além do diagnóstico e tratamento
clínico-epidemiológico, dentro da competência das especialidades disponíveis.
- Realizar tratamento sindrômico e/ou clínico-epidemiológico dos corrimentos genitais
femininos.
- Realizar coleta de material cérvico-vaginal para exames laboratoriais.
- Realizar o aconselhamento dentro e/ou fora da consulta.
- Realizar colposcopia, se disponível ou encaminhar a paciente para serviços de
referência que disponham de colposcópio e profissional habilitado quando indicado.
- Realizar procedimentos cirúrgicos ambulatoriais.
- Notificar as síndromes genitais, sífilis na gestação, sífilis congênita e HIV na
gestante/criança exposta.
- Notificar os (as) parceiros (as) e tratar.
- Promover treinamentos em abordagem sindrômica para UBS de nível primário.

Atividades do Nível 3 – Maior Complexidade (Centros de Referência):


- Realizar todas as atividades dos níveis elementar e intermediário
- Realizar diagnóstico etiológico das DST, vigilância de resistência microbiana aos
fármacos da abordagem sindrômica.

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- Realizar treinamentos em abordagem sindrômica para Unidades de nível


intermediário e de abordagem etiológica para as que tenham recursos laboratoriais próprios.
Com base nisso, concluímos que a questão foi anulada, pois nenhuma das alternativas
apresenta a sequência correta (2 – 3 – 1 – 2 – 3).

85.(HC-UFPE/EBSERH/IDECAN/2014) São doenças sexualmente transmissíveis,


EXCETO:
a) Gonorreia.
b) Cancro mole.
c) Herpes zoster.
d) Granuloma inguinal.
e) Linfogranuloma venéreo.
COMENTÁRIOS:
Vamos detalhar cada item para melhor compreensão do tema:
Item A.Correto. Gonorreia é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria
Neisseria gonorrhoeae ou gonococo, cuja transmissão se dá, de forma predominante, por
meio de relações sexuais.
Item B. Correto. O Cancro moletambém é chamado de cancro venéreo, mas seu nome
mais popular “ca alo”. Doença transmitida sexualmente, provocada pela
bactéria Haemophilus ducreyi, é mais frequente nas regiões tropicais, como o Brasil.
Item C. Incorreto. OHerpes Zoster, geralmente é decorrente da reativação do vírus da
varicela em latência, ocorrendo em adultos e em paciente imunocomprometidos, como
portadores de doenças crônicas, neoplasias, aids e outras.
Causas diversas podem causar uma reativação do vírus, que, caminhando
centrifugamente pelo nervo periférico, atinge a pele, causando a característica erupção do
herpes zoster. Excepcionalmente, há pacientes que desenvolvem herpes zoster após contato
com doentes de varicela e, até mesmo, com outro doente de zoster, o que indica a
possibilidade de uma reinfecção em paciente já previamente imunizado. É também possível
uma criança adquirir varicela por contato com doente de zoster.
Item D. Correto. Granuloma Inguinal também é chamado de donovanose ou granuloma
venéreo, doença causada pela bactéria Calymmatobacterium granulomatis (Klebsiella

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granulomatis, Donovania granulomatis)transmitida, provavelmente por contato direto com


lesões, durante a atividade sexual. Entretanto, sua transmissão ainda é assunto controvertido.
Item E. Correto. O Linfogranuloma venéreoé uma infecçãocrônica causada pela
bactéria Chlamydia trachomatis, que atinge os genitais e os gânglios da virilha. É uma doença
bacteriana sexualmente transmissível, caracterizada pelo envolvimento do sistema linfático,
tendo como processos básicos a trombolinfangite e perilinfangite.
Nesses termos, o gabarito é a letra C.

86. (MCO-UFBA/EBSERH/IADES/2014)Entre os agentes infecciosos causadores das


doenças sexualmente transmissíveis, encontra-se a Klebsiellagranulomatis. A respeito da
doença causada por esse agente infeccioso, assinale a alternativa correta.
a) Sífilis.
b) Donovanose.
c) Gonorreia.
d) Herpes genital.
e) Hepatite B.
COMENTÁRIOS:
Vejamos abaixo a relação dos micro-organismos com as DST:
Item A. Sífilis causada pelo Treponema pallidum
Item B. Donovanose causada pela Calymmatobacterium granulomatis (Klebsiella
granulomatis, Donovania granulomatis).
Item C. Gonorreia causada pela Neisseria gonorrhoeae.
Item D. Herpes Genital causada pelo Vírus do Herpes Simples Tipo 1 (HSV-1) e Tipo 2
(HSV-2).
Item E. Hepatite B causada pelo vírus da hepatite B (HBV).
Nesses termos, gabarito letra B.

87. (HUSM-UFSM/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Dentre as doenças a seguir, assinale


aquela considerada uma Doença Sexualmente Transmissível (DST).
a) Candidíase.
b) Tricomoníase.
c) Hepatite A.

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d) Vaginose Bacteriana.
e) Cistite.
COMENTÁRIOS:
Vamos fazer uma breve descrição das doenças descritas na questão para melhor
entendimento do tema.
Item A. Candidíase é a infecção endógena da vulva e da vagina, causada por um fungo
comensal que habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva. A transmissão ocorre através de
contato com mucosas, secreções em pele de portadores ou doentes. A transmissão vertical
pode ocorrer durante o parto. Pode ocorrer disseminação exógena.
Item B. A Tricomoníase é uma protozoose causada pelo Trichomonas vaginalis, que
desencadeia uma ampla variedade de manifestações clínicas, podendo estar associada à
transmissão do vírus da imunodeficiência humana, câncer cervical, infertilidade, entre outros.
A via primária de transmissão é pelo contato sexual.
Item C. Hepatite A é uma doença viral aguda, de manifestações clínicas variadas, desde
formas subclínicas, oligossintomáticas e até fulminates (menos que 1% dos casos). O modo
de transmissão é fecal-oral, veiculação hídrica, pessoa a pessoa (contato intrafamiliar e
institucional), alimentos contaminados e objetos inanimados. Transmissão percutânea
(inoculação acidental) e parenteral (transfusão) são muito raras, devido ao curto período de
viremia.
Item D. Vaginose Bacterianaé uma infecção genital causada por bactérias,
principalmente pela Gardnerella Vaginalis. É a causa mais comum do corrimento genital e a
segunda causa da candidíase. Essa infecção desencadeia um desequilíbrio da flora vaginal
fazendo com que a concentração de bactérias aumente. Atualmente, a Vaginose Baceteriana é
considerada uma proliferação maciça de uma flora mista, que inclui Gardnella Vaginallis,
Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis. Não é considerada uma doença sexualmente
transmissível.
Item E. Cístiteé o nome que se dá para doenças inflamatórias e/ou infecciosas da
bexiga. Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino e importante
para a digestão. Em situações especiais, essa bactéria migra contaminando a região perineal
(área onde se localizam os órgãos genitais). Após um período de multiplicação, essa bactéria
pode invadir a uretra e se localizar na bexiga, causando uma cistite infecciosa. Essa situação é
mais fácil de acontecer nas mulheres, devido principalmente, a causas anatômicas.

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O gabarito, portanto, é a letra B.

88. (HUJM-UFMT/EBSERH/Instituto AOCP/2014)NÃO é considerada uma Doença


Sexualmente Transmissível (DST) a
a) Vaginose Bacteriana.
b) Tricomoníase.
c) Gonorreia.
d) Clamídia.
e) Donovanose.
COMENTÁRIOS:
A Vaginose Bacterianaé uma infecção genital causada por bactérias, principalmente
pela Gardnerella Vaginalis. É a causa mais comum do corrimento genital e a segunda causa
da candidíase. Essa infecção desencadeia um desequilíbrio da flora vaginal fazendo com que a
concentração de bactérias aumente. Atualmente, a Vaginose Baceteriana é considerada uma
proliferação maciça de uma flora mista, que inclui Gardnella Vaginallis, Peptoestreptococcus
e Micoplasma hominis. Não é considerada uma doença sexualmente transmissível.
Portanto, gabarito letra A.

=================
Até o próximo encontro!
Rômulo Passos

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REFERÊNCIAS
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1498_19_07_2013.html
http://www.sopape.com.br/data/conteudo/arquivos/informe_tecnico_introducao_vacina_
tetraviral.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2014-05/instrucao-normativa---calendario-
nacional-de-vacinacao.pdf
http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/imunizacao/vacina/multi_2013/Informe_tecnico_da
_campanha_de_multivacinacao_2013.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012-06/informe-tecnico-vacina-
pentavalente.pdf
Manual de Procedimentos para Vacinação da SESAB (2011).
http://www.suvisa.ba.gov.br/sites/default/files/galeria/texto/2012/03/07/Manual%20de...pdf
Instrução Normativa Referente Ao Calendário Nacional De Vacinação
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2014-05/instrucao-normativa---calendario-
nacional-de-vacinacao.pdf

http://www.saude.rs.gov.br/upload/20140730114341instrucao_normativa_imunizacoes.pdf
Acessem aqui todas as publicações do Ministério da Saúde sobre Vigilância em Saúde:
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm?portal=pagina.visualizarTexto&codCo
nteudo=4580&codModuloArea=789

Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde:


DST/HIV - http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad18.pdf
Manuais de Vigilância:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_vigilancia_epidemio_2010_web.pdf
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/doen_infecciosas_guia_bolso_8ed.pdf

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