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ENFERMAGEM P/ CONCURSOS
11 AULAS - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
Objetivos:
Regras gerais:
Conteúdo:
Nº Aulas Datas
1 Código de Ética em Enfermagem. Lei n° 7.498, de 25 de junho de 1986. Decreto n°
ok
94.406, de 08 de junho de 1987. Conduta ética dos profissionais da área de saúde.
2 Enfermagem em saúde pública. Política Nacional de Imunização. Controle de doenças
12/01
transmissíveis, não transmissíveis e sexualmente transmissíveis.
3 Atendimento aos pacientes com hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares,
07/01
obesidade e doença renal crônica.
4 Atendimento aos pacientes com hanseníase, tuberculose, dengue e doenças de
13/01
notificações compulsórias.
5 Enfermagem nas situações de urgência e emergência. Conceitos de emergência e
19/01
urgência. Estrutura e organização do pronto socorro.
6 Atuação do técnico de enfermagem em situações de choque, parada cardio‐respiratória,
politrauma, afogamento, queimadura, intoxicação, envenenamento e picada de animais 25/01
peçonhentos.
7 Enfermagem no centro cirúrgico. Atuação nos períodos pré‐operatório, trans‐operatório
e pós‐operatório. Materiais e equipamentos básicos que compõem as salas de cirurgia e
30/01
recuperação anestésica. Atuação durante os procedimentos cirúrgico‐anestésicos.
Recuperação da anestesia. Rotinas de limpeza da sala de cirurgia.
8 Central de material e esterilização. Manuseio de equipamentos: autoclaves; seladora
térmica e lavadora automática ultrassônica. Uso de material estéril. Noções de controle 04/02
de infecção hospitalar.
9 Procedimentos de enfermagem. Verificação de sinais vitais, oxigenoterapia,
aerossolterapia e curativos. Administração de medicamentos. Coleta de materiais para 09/02
exames.
10 Programa de assistência integrada à saúde da criança, mulher, homem, adolescente e
14/02
idoso.
11 Princípios gerais de segurança no trabalho. Prevenção e causas dos acidentes do
trabalho. Princípios de ergonomia no trabalho. Códigos e símbolos específicos de 25/02
Saúde e Segurança no Trabalho.
A pergunta que não quer calar: como é importante, se os temas são simples e pequenos?
- Por isso mesmo, nobre amigo (a)! Trataremos nesta aula de temas simples, mas
negligenciados pela maioria dos concurseiros.
Pasme! Milhares de candidatos deixaram de ser aprovados por ter cometido o erro de
estudar o referido tema de forma superficial.
Isso não acontecerá com você! Faça a leitura desta aula pelo menos duas vezes. Anote
as dúvidas e refaça várias vezes as questões que, por ventura, errar.
Além disso, resolva as questões sobre os temas no nosso site
www.questoesnasaude.com.br.
Enfim, estude pra valer se realmente quer aparecer na lista dos APROVADOS!
Boa aula!
Enfemeiro
Aux. Tec.
Enfermagem
Enfermagem Enfermagem
Parteira
Planejamento e a
planejamento e
programação das
INCLUEM programação de
instituições e serviços de
enfermagem.
saúde
São Enfermeiros:
Vejamos o que dispõe o Decreto nº 50.387, de 28 de março de 1961, art. 3º, alínea d:
as pessoas registradas como tal no termos dos artigos 2º e 5º do Decreto
20.931, de 11 de janeiro de 1932, e, até, a promulgação da Lei número 775,
de 6 de agôsto de 1949, aquelas a que se refere o art. 33 parágrafo 2º do
Decreto nº 21.141, de 10 de março de 1932.
São Parteiras:
Além das atividades previstas no art. 11, inciso II, da Lei nº 7.498/86, compete ao
Enfermeiro, como integrante da equipe de saúde (Decreto nº 94.406/87. Art. 8º, inciso II):
i) participação nos programas e nas atividades de assistência integral à saúde individual
e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco;
l) execução e assistência obstétrica em situação de emergência e execução do parto sem
distocia;
m) participação em programas e atividades de educação sanitária, visando à melhoria de
saúde do indivíduo, da família e da população em geral;
n) participação nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde,
particularmente nos programas de educação continuada;
o) participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de
acidentes e de doenças profissionais e do trabalho;
p) participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referência e contra-
referência do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde;
q) participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde;
r) participação em bancas examinadoras, em matérias específicas de enfermagem, nos
concursos para provimento de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal técnico e
Auxiliar de Enfermagem.
Ao Enfermeiro Obstetra compete, além das atribuições referidas do Enfermeiro:
1
Esse artigo dispõe sobre a supervisão das atividades do Técnico e Auxiliar de Enfermagem pelo Enfermeiro.
COMENTÁRIOS:
Segundo o art. 8º da Lei nº7498/86, são considerados auxiliares de enfermagem o
titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido até 1964
pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou
por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação, nos termos do
Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de
1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959.
Nessa tela, o gabarito é a letra C.
d) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida com prescrição de
medicações.
e) cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos
científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar cada uma das assertivas, conforme disposições do art. 11, inciso I, da
Lei n° 7.498/1986. Ao enfermeiro incumbe, privativamente:
a) organização e direção dos serviços de enfermagem (e não de higiene) e de suas
atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
b) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem, e não de
bioquímica.
c) prescrição da assistência enfermagem, e não médica.
d) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida (com
prescrição de medicações).
e) cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos
científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas.
Nessa tela, o gabarito é a letra E.
COMENTÁRIOS:
Portanto, a Lei nº 7.498/86 não extingue a profissão de Parteira que era até então
prevista no Art. 1° do Decreto-lei 8.778/46.
Item B. Incorreto. São ações privativas do enfermeiro, dentre outras:
a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e
privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;
b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas
empresas prestadoras desses serviços.
Neste sentido, em nenhuma situação pode ser concedida a direção de órgão de
enfermagem e chefia de serviços e unidade de enfermagem ao Técnico de Enfermagem, pois
essas ações são privativas do Enfermeiro.
Item C. Correto. O Enfermeiro pode realizar prescrição de medicamentos estabelecidos
em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde.
Item D. Incorreto. Ao Enfermeiro cabe, como integrante da equipe de saúde, a
assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera; o acompanhamento da evolução
e do trabalho de parto e a realização de parto sem distócia.
Item E. Incorreto. O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de
natureza repetitiva, envolvendo serviços auxiliares de enfermagem sob supervisão, bem como
a participação em nível de execução simples, em processos de tratamento.
COMENTÁRIOS:
Essa questão é bem tranquila, não é mesmo?
O gabarito é a letra E.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
DIREITOS
Art. 1º – Exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os
pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos.
Art. 2º – Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação
a sua prática profissional.
Art. 3º – Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos
direitos e interesses da categoria e da sociedade.
Art. 4º – Obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por meio do Conselho
Regional de Enfermagem.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 5º – Exercer a profissão com justiça, compromisso, eqüidade, resolutividade, dignidade,
competência, responsabilidade, honestidade e lealdade.
Art. 6º – Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na solidariedade e
na diversidade de opinião e posição ideológica.
Art. 7º – Comunicar ao COREN e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam dispositivos
legais e que possam prejudicar o exercício profissional.
PROIBIÇÕES
Art. 8º – Promover e ser conivente com a injúria, calúnia e difamação de membro da equipe
de enfermagem, equipe de saúde e de trabalhadores de outras áreas, de organizações da
categoria ou instituições.
Art. 9º – Praticar e/ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato,
que infrinja postulados éticos e legais.
A partir do exposto, verificamos que a letra D é o gabarito, pois não há nenhuma
relação com tema.
Vejamos abaixo outra questão para compreendermos como as bancas podem
complicar.
PROIBIÇÕES
Art. 26 - Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como
urgência ou emergência.
Art. 27 - Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de
seu representante legal, exceto em iminente risco de morte.
Art. 28 - Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação.
Parágrafo único - Nos casos previstos em lei, o profissional deverá decidir, de acordo com
a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo.
Art. 29 - Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do
cliente.
Art. 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da
possibilidade de riscos.
Art. 31 - Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na
legislação vigente e em situação de emergência.
Art. 32 - Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança
da pessoa.
Art. 33 - Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso
de emergência.
Art.34 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violência.
Art. 35 - Registrar informações parciais e inverídicas sobre a assistência prestada.
DIREITOS
Art. 36 – Participar da prática multiprofissional e interdisciplinar com responsabilidade,
autonomia e liberdade.
Art. 37 – Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde não
conste a assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência e
emergência.
Parágrafo único – O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar
prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou ilegibilidade.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 38 – Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais,
independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe (letra A).
PROIBIÇÕES
Art. 42 – Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que
suas ações sejam assinadas por outro profissional (letra B).
Art. 43 – Colaborar, direta ou indiretamente com outros profissionais de saúde, no
descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos, esterilização
humana, fecundação artificial e manipulação genética.
A letra B é a incorreta, pois descreve uma proibição, e não uma responsabilidade ou
dever do profissional.
COMENTÁRIOS:
No Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Resolução COFEN nº
311/2007), as disposições referidas no capítulo que trata das relações com as organizações da
categoria são os seguintes:
DIREITOS
Art. 44 – Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de cumprir
o presente Código, a legislação do exercício profissional e as resoluções e decisões emanadas
do Sistema COFEN/COREN.
Art. 45 – Associar-se, exercer cargos e participar de entidades de classe e órgãos de
fiscalização do exercício profissional.
Art. 46 – Requerer em tempo hábil, informações acerca de normas e convocações.
Art. 47 – Requerer, ao Conselho Regional de Enfermagem, medidas cabíveis para
obtenção de desagravo público em decorrência de ofensa sofrida no exercício profissional.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 48 – Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão.
Art. 49 – Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que firam preceitos do
presente Código e da legislação do exercício profissional.
Art. 50 – Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que
envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, motivado pela necessidade do
profissional em cumprir o presente Código e a legislação do exercício profissional.
Art. 51 – Cumprir, no prazo estabelecido, as determinações e convocações do Conselho
Federal e Conselho Regional de Enfermagem.
Art. 52 – Colaborar com a fiscalização de exercício profissional.
Art. 53 – Manter seus dados cadastrais atualizados, e regularizadas as suas obrigações
financeiras com o Conselho Regional de Enfermagem.
Art. 54 – Apor o número e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem
em assinatura, quando no exercício profissional.
Art. 55 – Facilitar e incentivar a participação dos profissionais de enfermagem no
desempenho de atividades nas organizações da categoria.
PROIBIÇÕES
Art. 56 – Executar e determinar a execução de atos contrários ao Código de Ética e às
demais normas que regulam o exercício da Enfermagem.
Art. 57 – Aceitar cargo, função ou emprego vago em decorrência de fatos que
envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego motivado pela necessidade do
profissional em cumprir o presente código e a legislação do exercício profissional.
Art. 58 – Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao patrimônio ou
comprometam a finalidade para a qual foram instituídas as organizações da categoria.
Art. 59 – Negar, omitir informações ou emitir falsas declarações sobre o exercício
profissional quando solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem.
A letra B é a incorreta, pois descreve uma proibição das relações com as organizações
empregadoras (e não com relações com as organizações da categoria), presente no capítulo I,
seção IV do CEPE.
COMENTÁRIOS:
De acordo com a Resolução COFEN n°. 311/2007, na Seção IV – Das relações com as
organizações empregadoras, temos que:
DIREITOS
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 69 – Estimular, promover e criar condições para o aperfeiçoamento técnico, científico e
cultural dos profissionais de Enfermagem sob sua orientação e supervisão.
Art. 70 – Estimular, facilitar e promover o desenvolvimento das atividades de ensino,
pesquisa e extensão, devidamente aprovadas nas instâncias deliberativas da instituição.
Art. 71 – Incentivar e criar condições para registrar as informações inerentes e indispensáveis
ao processo de cuidar.
Art. 72 – Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma
clara, objetiva e completa.
PROIBIÇÕES
Art. 73 – Trabalhar, colaborar ou acumpliciar-se com pessoas físicas ou jurídicas que
desrespeitem princípios e normas que regulam o exercício profissional de enfermagem.
Art. 74 – Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, utilizando-se de
concorrência desleal.
Art. 75 – Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, casa de saúde,
unidade sanitária, clínica, ambulatório, escola, curso, empresa ou estabelecimento congênere
sem nele exercer as funções de enfermagem pressupostas.
Art. 76 – Receber vantagens de instituição, empresa, pessoa, família e coletividade, além do
que lhe é devido, como forma de garantir Assistência de Enfermagem diferenciada ou
benefícios de qualquer natureza para si ou para outrem.
Art. 77 – Usar de qualquer mecanismo de pressão ou suborno com pessoas físicas ou jurídicas
para conseguir qualquer tipo de vantagem.
Art. 78 – Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo, para impor
ordens, opiniões, atentar contra o pudor, assediar sexual ou moralmente, inferiorizar pessoas
ou dificultar o exercício profissional.
Art. 79 – Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imóvel, público ou particular de que
tenha posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou de outrem.
Art. 80 – Delegar suas atividades privativas a outro membro da equipe de enfermagem ou de
saúde, que não seja enfermeiro.
A questão tem como gabarito a letra D, pois o enfermeiro tem o direto de recusar-se a
desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteção
individual e coletiva definidos na legislação específica.
d) Quando se tratar de pesquisa, o Enfermeiro poderá publicar trabalho com elementos que
identifiquem o sujeito participante do estudo sem sua autorização.
COMENTÁRIOS:
Vejamos cada um dos itens:
Item A. Correto. O Enfermeiro tem o direito de abster-se de revelar informações
confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou
entidades que não estejam obrigadas ao sigilo.
Item B. Incorreto. O Enfermeiro tem o dever/responsabilidade de manter segredo
sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional,
exceto em casos previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento escrito da
pessoa envolvida ou de seu representante legal.
Amigo, quando o profissional de enfermagem não poderá manter segredo
sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade
profissional?
Nos casos previstos em lei;
Por ordem judicial; ou
Com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal.
Item C. Incorreto. O Enfermeiro tem o direito de manter o segredo profissional referente
ao menor de idade, mesmo quando a revelação seja solicitada por pais ou responsáveis,
desde que o menor tenha capacidade de discernimento, exceto nos casos em que
possa acarretar danos ou riscos ao mesmo.
Item D. Incorreto. Quando se tratar de pesquisa, o Enfermeiro não poderá publicar
trabalho com elementos que identifiquem o sujeito participante do estudo sem sua
autorização.
Dito isto, o gabarito da questão é a letra A.
DIREITOS
Art. 86 – Realizar e participar de atividades de ensino e pesquisa, respeitadas as normas ético-
legais.
Art. 87 – Ter conhecimento acerca do ensino e da pesquisa a serem desenvolvidos com as
pessoas sob sua responsabilidade profissional ou em seu local de trabalho.
Art. 88 – Ter reconhecida sua autoria ou participação em produção técnico-científica.
PROIBIÇÕES
Art. 94 – Realizar ou participar de atividades de ensino e pesquisa, em que o direito
inalienável da pessoa, família ou coletividade seja desrespeitado ou ofereça qualquer tipo de
risco ou dano aos envolvidos.
Art. 95 – Eximir-se da responsabilidade por atividades executadas por alunos ou estagiários,
na condição de docente, enfermeiro responsável ou supervisor.
Art. 96 – Sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segurança da pessoa, família ou
coletividade.
Art. 97 – Falsificar ou manipular resultados de pesquisa, bem como, usá-los para fins
diferentes dos pré-determinados.
Art. 98 – Publicar trabalho com elementos que identifiquem o sujeito participante do estudo
sem sua autorização.
Art. 99 – Divulgar ou publicar, em seu nome, produção técnico-científica ou instrumento de
organização formal do qual não tenha participado ou omitir nomes de co-autores e
colaboradores.
Art. 100 – Utilizar sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, dados,
informações, ou opiniões ainda não publicados.
Art. 101 – Apropriar-se ou utilizar produções técnico-científicas, das quais tenha participado
como autor ou não, implantadas em serviços ou instituições sem concordância ou concessão
do autor.
Art. 102 – Aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome como autor ou
co-autor em obra técnico-científica.
CAPÍTULO IV - Da Publicidade
25 - (MCO-UFBA/EBSERH/IADES/2014) De acordo com o Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem, assinale a alternativa que apresenta uma das proibições
previstas no capítulo que descreve a publicidade.
a) Divulgar informação verídica a respeito do assunto de sua área profissional.
b) Anunciar a prestação de serviços voluntários ou propor honorários que caracterizem
concorrência desleal.
c) Anunciar título ou qualificação que possa comprovar.
d) Omitir, em proveito de terceiros, referência a pessoas ou instituições.
e) Inserir imagens ou informações que possam identificar pessoas e instituições sem sua
prévia autorização.
COMENTÁRIOS:
Vejamos as disposições do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem em
relação ao Capítulo IV - Da Publicidade.
DIREITOS
Art. 103 – Utilizar-se de veículo de comunicação para conceder entrevistas ou divulgar
eventos e assuntos de sua competência, com finalidade educativa e de interesse social.
Art. 104 – Anunciar a prestação de serviços para os quais está habilitado.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 105 – Resguardar os princípios da honestidade, veracidade e fidedignidade no conteúdo e
na forma publicitária.
Art. 106 – Zelar pelos preceitos éticos e legais da profissão nas diferentes formas de
divulgação.
PROIBIÇÕES
Art. 107 – Divulgar informação INverídica sobre assunto de sua área profissional.
Art. 108 – Inserir imagens ou informações que possam identificar pessoas e instituições sem
sua prévia autorização.
Art. 109 – Anunciar título ou qualificação que não possa comprovar.
Art. 110 – Omitir em proveito próprio, referência a pessoas ou instituições.
Art. 111 – Anunciar a prestação de serviços gratuitos ou propor honorários que caracterizem
concorrência desleal. A partir do exposto, o gabarito é a letra E.
• Advertência verbal;
I
II
• Multa;
III
• Censura;
IV
• Suspensão do Exercício Profissional;
V
• Cassação do direito ao Exercício Profissional.
em que o processo tiver origem no Conselho Federal de Enfermagem, terá como instância
superior a Assembleia dos Delegados Regionais.
O Instituto AOCP não explorou nenhuma questão sobre o tema nas provas anteriores da
EBSERH, mas, por desencargo de consciência, vamos resolver a questão abaixo e relembrar
conceitos clássicos de ética profissional.
administrando a Dopamina para MSC e a transfusão sanguínea para MS. O paciente MS que
recebeu a transfusão sanguínea erroneamente apresentou reação transfusional. Considerando o
código de ética dos profissionais de Enfermagem, o profissional cometeu:
a) imperícia. b) negligência. c) imprudência. d) crime doloso.
COMENTÁRIOS:
Vamos aproveitar essa questão para rememorar os conceitos básicos de imprudência,
negligência e imperícia.
Negligência - é o termo que designa falta de cuidado ou de aplicação numa
determinada situação, tarefa ou ocorrência, falta de atenção, não tomando as devidas
precauções, ausência de reflexão necessária, inação, indolência, inércia e passividade.
Imprudência - é o ato de agir perigosamente, com falta de moderação ou
precaução, consiste na violação das regras ou leis, um comportamento de precipitação
(pressa).
Imperícia - constata em agir com inaptidão, falta qualificação técnica, teórica ou
prática, ou ausência de conhecimentos elementares e básicos da profissão, a incapacidade, a
falta de habilidade específica para a realização de uma atividade técnica ou científica, não
levando o agente em consideração o que sabe ou deveria saber, falta de habilidade ou
conhecimento para realizar a contento determinado ato.
Veja que que o Técnico de enfermagem errou por ter agido com pressa e desatenção.
Por isso, foi imprudente e o gabarito da questão é a letra C.
COMENTÁRIOS:
De acordo com o art. 121 do CEPE, as infrações serão consideradas leves, graves ou
gravíssimas, segundo a natureza do ato e a circunstância de cada caso.
• Advertência verbal;
I
II
• Multa;
III
• Censura;
IV
• Suspensão do Exercício Profissional;
V
• Cassação do direito ao Exercício Profissional.
IV - Os antecedentes do infrator.
Na tabela abaixo, vamos descrever as situações atenuantes e agravantes das infrações
dispostas no referido código:
São consideradas circunstâncias São consideradas circunstâncias agravantes
atenuantes
I - Ter o infrator procurado, logo após a I - Ser reincidente;
infração, por sua espontânea vontade e com II - Causar danos irreparáveis;
eficiência, evitar ou minorar as consequências III - Cometer infração dolosamente (intencional);
do seu ato; IV - Cometer a infração por motivo fútil ou torpe;
II - Ter bons antecedentes profissionais; V - Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação,
III - Realizar atos sob coação e/ou intimidação; a impunidade ou a vantagem de outra infração;
IV - Realizar ato sob emprego real de força VI - Aproveitar-se da fragilidade da vítima;
física; VII - Cometer a infração com abuso de autoridade
V - Ter confessado espontaneamente a autoria ou violação do dever inerente ao cargo ou função;
da infração. VIII - Ter maus antecedentes profissionais.
Grave o rol listado acima, pois muitas questões de concursos e residência são decorebas,
como essa. Não há segredo, temos que resolver muitas provas e revisar sempre os assuntos
para termos um bom desempenho nas provas.
Deste modo, o gabarito da questão é a letra E.
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Amigo (a), chegamos ao final da primeira aula!
Conte com todo nosso apoio durante a sua preparação rumo à APROVAÇÃO!
Como diz o William Douglas, A DOR É TEMPORÁRIA, O CARGO É PARA SEMPRE!
Lista de Questões
GABARITO
1. E 9. C 17. A 25. E 33. D
2. C 10. C 18. B 26. C 34. C
3. A 11. E 19. B 27. C 35. D
4. C 12. C 20. B 28. E 36. B
5. E 13. C 21. D 29. D 37. D
6. A 14. E 22. B 30. C 38. E
7. A 15. E 23. A 31. E 39. E
8. E 16. D 24. E 32. C